“Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém“, diria o poeta. Dito isso, sem pessimismo, mas longe de ufanismo, uma observação sobre os últimos resultados internacionais:
Talvez seja algo que não se discutia, antes do pontapé inicial do Mundial de Clubes: os melhores times brasileiros, com a bola rolando e com elencos montados, eram Flamengo e Palmeiras (e que estão jogando muito bem o torneio).
Mas quando começou…
Na Rodada 1, o “futebol jogado prá valer” foi mostrado pelo Fluminense. Um esquema bem armado por Renato Gaúcho com uma ótima dedicação e motivação dos atletas. O Borussia Dortmund agradeceu o empate.
Na Rodada 2, o atual campeão da Libertadores da América (que não está jogando no Brasileirão 2025 o que mostrou em 2024, e sem alguns atletas da campanha vitoriosa) venceu o atual campeão da UEFA Champions League (que literalmente “amassou” a Internazionale dias atrás, e o Atlético de Madrid no início da competição). Aqui: não vale falar de retranca, condicionamento físico ou qualquer outra coisa. Foi jogo de verdade, onde o Botafogo fez história contra o PSG.
Ainda no feriado, vimos Flaco Lopez, tão criticado, resolvendo a vida do Palmeiras. Enquanto isso, Vitor Roque (tão caro e badalado) atuando mal e se jogando para cavar faltas e/ou pênaltis.
A verdade é: muitos times e atletas são subestimados (e não deveriam ser). Mas tomemos cuidado: a ilusão tem a mesma proporção da imprudência! Flaco não virou Cristiano Ronaldo, nem o Fogão e o Tricolor viraram Real Madrid e Manchester City do dia para a noite – e o futebol sul-americano continua em desvantagem para o europeu (mas, lucidamente, sem o abismo trágico que alguns pregavam, e nem com a soberba como outros já berram).
O Mundial vai até 13 de julho. A ponderação sugere dois grandões europeus na final. Porém, falamos de um esporte único, o futebol…

