– Simulações no Brasileirão: por quê se tolera? Samuel, Gabigol…

Nos anos 90, foi a última vez que vi uma cartilha de uniformização de critérios impressa aos árbitros (para ser preciso: 1997).

Nela, tínhamos os alertas como:

  • se jogou na área e pediu pênalti, não se esqueça: Cartão Amarelo e lembre o atleta que ele não deve fazer isso, usando a sua autoridade como árbitro.
  • simulou ser agredido: idem.

É tão fácil praticar essas recomendações! Qual a dificuldade?

Na Inglaterra, quando um atleta finge ter sido atingido e pede a penalidade máxima, a própria torcida o vaia pela atitude antidesportiva. Aqui no Brasil, o malandro é elogiado como se esse unfair-play fosse uma virtude. Tá tudo errado!

Em toda rodada do Brasileirão, temos jogadores simulando penalidade e inventando agressões sofridas. Contatos físicos normais levam a gritos e escândalos (incluindo por parte dos bancos de reservas). Sem contar a rídicula moda de colocar a mão no rosto como se tivesse levado um tapa.

Samuel Xavier, Gabigol e até Pedro estão entre os simuladores. Aliás, Samuel Xavier simulou contra o Flamengo e de novo contra o Corinthians. É o sentimento de impunidade que encoraja esses caras a repetirem a transgressão?

Não é muita cara-de-pau o jogador fazer isso, e achar que ninguém vai condenar? Depois, quando ocorrer algo de verdade, o juiz ficará na dúvida se apanhou ou se simulou, pelo histórico negativo.

Imagem de master1305 no Freepik, extraído de: https://www.fashionbubbles.com/esporte/cartao-amarelo/

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