Eu sempre afirmei: nos anos 90 / 2000, quando pude trabalhar por algumas temporadas na Série A1 do Paulistão como quarto-árbitro, ficava tentando aprender e entender os grandes treinadores c’os quais eu tinha oportunidade de conviver nos jogos. E dos vários que pude acompanhar “do ladinho” na área técnica (dos mais famosos aos mais jovens), eu sempre me impressionei com o Luxemburgo. Ele se fazia entender com o boleiro, gritava, mudava o jogo, e até para eu que em tese não conhecia nada de tática, entendia o que ele queria pela leitura de jogo que ele mostrava com seu excepcional trabalho.
Claro, quando perdia o jogo, tergiversava e colocava assuntos polêmicos em pauta, para não dar o “braço a torcer” quando outro técnico o superava.
Porém, o Luxa atual (que continuo respeitando, pois todos merecem dignidade no tratamento por sua história) é diferente. Observaram as entrevistas confusas, sem sentido, e até mesmo folclóricas?
Não quero dizer que ele desaprendeu a trabalhar (ele era o cara da vanguarda), mas as frases como “mudou o tamanho do campo”, “ter que escolher entre dois banheiros”, e, especialmente ontem, do “ponto positivo”, me impressionam negativamente. É dele, no auge da carreira, a expressão de alerta:
“O medo de perder tira a vontade de ganhar”.
Ele está fazendo exatamente aquilo que ele alertava para não se fazer!
Os resultados dentro de campo também assustam: em 7 jogos, 0V, 3E e 4D. Ou seja: um pouco mais de 14% de aproveitamento de pontos (dos 21 disputados, conquistou míseros 3).
Será que o Coringão vai cair, mantendo esse ritmo de falta de vitórias?
Imagem extraída de MeuTimão.com