As paixões políticas emburrecem. Digo isso pois os mais radicais adoradores de alguns homens da vida pública não conseguem ver, cegados pelo seu fanatismo, erros de seus ídolos.
Calma: estou falando de extremismo, não do eleitor ponderado, evidentemente.
Exemplo 1: Lula, de novo, falou sobre “Controle da Mídia e Regulação”. Não me venha com a desculpa de que é para evitar a formação de “grandes conglomerados de comunicação” e democratizar a informação. Desde o tempo em que ele foi presidente e Franklin Martins o seu ministro, a ideia foi de “avaliar conteúdos”. E a cada capa da Revista Veja mostrando a corrupção do seu governo, o assunto vinha à tona novamente. Aliás, como é essa “mídia regulada” nas nações que Luís Inácio simpatiza, como Nicarágua, China, Venezuela ou Cuba? A imprensa é independente? Ou melhor: existe imprensa?
Exemplo 2: O deputado Dudu Bolsonaro, o filho “01” do presidente Jair Bolsonaro, postou um vídeo onde se fala em dar oportunidades às mulheres na área de Engenharia, onde alguém diz que prefere a mão-de-obra feminina (referindo-se à empresa que trabalha na Linha 6 do metrô paulistano). Na sequência, disserta sobre o desabamento do túnel dessa obra e o acidente na Marginal Tietê nesta semana, com um discurso de que a meritocracia se fazia necessária, independente do gênero ou raça. Ora, que mensagem horrível! Todos nós defendemos a meritocracia, mas uma ridícula entonação dando a entender que o túnel caiu por conta das mulheres incompetentes, é fora do comum! A ideia da contratação delas é de que, existindo mesma qualificação entre homens e mulheres, que se desse a oportunidade a quem sofre discriminação no trabalho até hoje! Demagogia barata e equivocada de quem quis “lacrar” e se deu mal.
Eu não consigo compreender que amor tão forte as pessoas têm por políticos, esquecendo-se do passado, falseando ou não querendo enxergar os grandes erros cometidos por muitos desses senhores…


[…] – Não se apaixone por político: as loucuras de Lula e Dudu Bolsonaro nesta semana. […]
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