O candidato do Partido Republicano, Donald Trump, foi eleito como o 45o presidente dos Estados Unidos da América. O mundo está assustado…
A imagem que nós temos é de truculência beirando o nazi-fascismo (eu me lembro dele como “Rei das Calcinhas, bilionário do ‘O Aprendiz’ e dono do Cassino falido Taj Mahal”).
Algumas considerações:
– Sempre vi tanto Trump como Hillary ruins opções. A candidata democrata seria a opção “menos ruim”.
– Alguém acredita realmente que o novo presidente expulsará muçulmanos e construirá muros para isolar mexicanos? É claro que não, isso é discurso demagogo de quem quer ganhar o voto do americano nato e descontente com a crise econômica.
– Muita gente se preocupa com a frase de que “voltará a fomentar os empregos nos EUA”. Isso é bom aos cidadãos de lá, se conseguir por em prática. Mas será péssimo para o Exterior, se elevar impostos de importação e criar taxações.
O mundo não acabou (embora o futuro possa ser um pouco mais sombrio). Os americanos vivem em uma democracia plena, e o Congresso não deixará Trump governar sozinho. Existem acordos a serem cumpridos, tratados e compromissos internacionais inegociáveis. Ademais, Donald Trump não seria louco de jogar o país num regime ditatorial de direita.
A real preocupação é: o comportamento temperamental dele. Escondam as maletas com os códigos das bombas atômicas…
O irônico é quem em 1988, Trump declarou que se um dia fosse candidato à presidência, “ganharia fácil, já que os eleitores acreditam em todas as bobagens que lhes são ditas…“ Ô fanfarronice sem fim.
Enfim: para mim foi surpresa a vitória do xenófobo republicano, mas é entendível num mundo onde os refugiados entram em diversos países que não estão preparados econômica e socialmente.






