– O caso de Cincinnati: o Gorila ou a Criança?

Aqui, me impressiona como o politicamente correto extrapola! No último sábado, uma criança de 3 anos caiu na jaula de um gorila no zoológico local. O animal pegou a criança e a arrastou para junto de si. Guardas imediatamente dispararam tranquilizantes, mas que levariam um certo tempo para fazer efeito. Desta forma, abateram o gorila para salvar o menino.

Agora, muita gente nas redes sociais reclama da ação! Dizem que foi uma morte impiedosa do animal, que poderiam evitar o acontecido e outras coisas em defesa do bicho.

Ora, se uma criança está em poder de um gorila, você vai fazer o quê? Vai deixar o risco do garotinho ser morto?

Parabéns às autoridades que salvaram o menino. Uma pena que o desfecho tenha sido a morte do animal, mas vale salvar uma vida humana do que de um animal irracional.

Aqui, se faça uma ressalva: e os pais negligentes? Onde estavam naquela hora?

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– A falta não marcada em São Paulo 1×0 Palmeiras. Dudu está definitivamente marcado?

Creio que não há dúvida em dois lances polêmicos no Choque-Rei do último domingo: a falta não marcada em Dudu no começo da partida (e na sequência sai o gol de Ganso) e a tentativa de pênalti simulado por Rogério no final do jogo.

No primeiro lance, errou o juizão. No segundo, acertou, embora faltou a aplicação do cartão amarelo. Aliás, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro me impressionou fisicamente. Como correu em campo! E foi extremamente criterioso na marcação ou não de faltas: contato em disputa de bola que fosse duvidoso, deixava o jogo seguir sem dar a suposta infração, deixando até de marcar algumas faltinhas de jogo.

Mas o leitor pode perguntar: por quê não foi marcada a falta sobre Dudu?

Simples. Porque Dudu tem histórico ruim com a arbitragem. É jogador que está marcado e “cavou tal condição”. É evidente também que os árbitros não podem entrar predispostos contra ele.

Claro, seria leviano afirmar que a falta não foi marcada de caso pensado. Mas cá entre nós: se você tem um lance supostamente faltoso que envolva Cocito (ex-Corinthians e Atlético Paranaense, que batia bastante e fazia sua própria sombra sair de maca), se o árbitro tem dúvida, vai marcar. Se no mesmo lance fosse o Gamarra (o grande zagueiro paraguaio), vai deixar seguir.

Com Dudu é a mesma coisa: se ele dividir uma bola e pedir falta, existindo dúvida, o árbitro não vai marcar. E o atleta está ciente disso, pois após a partida, declarou sobre o juiz (querendo mudar a sua imagem):

Ele apitou bem o jogo, sem reclamação”.

Nunca vi Romário simular pênalti ou reclamar da arbitragem. Pergunte aos árbitros sobre o Baixinho dentro de campo. Já sobre Djalminha, Edmundo, Marcelinho Carioca (que jogavam muito mais do que Dudu)…

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– O jogador ia ser atingido e pulou. Marca-se falta ou não?

Dias atrás, ouvi em uma rádio um jogador que sofreria uma falta e que resolveu pular dizer:

Se não pulo, me quebrava.

É nesse ponto que devemos ter atenção quanto às marcações das faltas: Quando é que o fato do atleta “Pular” invalida ou não uma infração?

A Regra 12 (Infrações e indisciplinas) diz que todo ato faltoso (dar um pontapé, agredir, cuspir) independe se atingiu ou não o atleta. O jogador que DAR ou TENTAR praticar a infração deve ser punido.

Se na disputa de bola, um zagueiro pratica um carrinho e, na iminência de atingir as pernas do seu adversário, este atacante pula para não se machucar, deve-se considerar falta (a mesma marcação de como se tivesse atingido), por essa condição da regra. A Regra do Jogo permite isso, pois, logicamente, se o atleta permanecesse esperando as travas de uma chuteira, fatalmente se lesionaria gravemente.

Portanto, pular para não ser atingido pode; e ainda ganha a falta ao seu favor.

O que não pode:

– Pular depois de perder uma disputa de bola, simulando a infração, tentando ludibriar a arbitragem/torcedores.

– Pular antes da disputa de bola se efetivar, abdicando da tentativa de domínio, deixando de jogar para tentar cavar uma falta.

A primeira situação, a da simulação, é um problema cultural brasileiro, onde os jogadores preferem enganar a arbitragem do que disputar lealmente o jogo, fato que não ocorre em torneios como a europeia Champions League

A segunda situação, a da abdicação do jogo, é outro problema tupiniquim, o de achar que “tudo é falta”, onde “encostou tem que parar o jogo”. Remete até mesmo a uma certa frouxidão, não obervada em torneios como a sulamericana Libertadores da América.

Portanto, pular para se preservar no momento de ser atingido, pode.

Claro, os jogadores agem aqui no Brasil dessa forma não tão correta (abdicar do jogo), e nas partidas internacionais, mudam de comportamento. É visível. Também os árbitros procedem da mesma forma, diferenciando o comportamento em partidas domésticas e internacionais, infelizmente.

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– Começando a semana com boa disposição!

Semana que começa com o costumeiro cooper. Hoje, teve que ser com mais esforço devido aos excessos do final de semana. Olha a foto-incentivo:

Durante a corrida, vale rezar e aproveitar o tempo. Hoje, na memória de São Fernando, um adorador da Eucaristia e devoto mariano. Veja a foto-meditação:

Por fim, após correr e alongar, curtir o amanhecer deste céu encoberto. Cadê a força do sol? Compartilho a foto-contemplação: 

Ótima segunda-feira a todos.