– E a quadrilha de falsificação de remédios de alto custo? Tinha criminoso atuando em Jundiaí também…

Um dos crimes mais cruéis que considero é o de falsificação de remédios. Em especial, o de medicamentos para o câncer.

Nesta última semana, foi presa uma quadrilha que atuava em diversas cidades da região, inclusive em Jundiaí! Qual a pena que os bandidos deveriam receber?

Abaixo, extraído de: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2016/05/quadrilha-que-desviava-remedios-movimentava-r-400-mil-diz-gaeco.html

QUADRILHA QUE DESVIAVA REMÉDIOS MOVIMENTAVA R$ 400 MIL, DIZ GAECO

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru (SP) estimam que a quadrilha que desviava e comercializava ilegalmente medicamentos de alto custo, presa nesta quinta-feira (19), movimentava cerca de R$ 400 mil por mês e atuava há cerca de dois anos.

O esquema envolvia integrantes de 12 cidades paulistas e de Goiânia (GO). Quinze pessoas foram denunciadas no esquema e 12 foram presas na operação do Gaeco em conjunto com a Polícia Militar e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os detidos são empresários e laranjas que desviavam os medicamentos de alto custo, a maioria usada no tratamento contra o câncer. Só na região de Bauru, foram seis prisões. Entre elas, a do chefe da quadrilha, um empresário de Piratininga. O Gaeco não divulgou os nomes dos envolvidos para não atrapalhar as investigações, que terá novos desdobramentos.

A polícia também cumpriu outros seis mandados de prisão, três em Ribeirão Preto, um em Campinas, um em São Paulo e um em Goiânia (GO). Também foram cumpridos 37 mandados de busca e apreensão em Campinas, Ribeirão Preto, Araraquara, São Paulo, Monte Mor, Osasco, Guarulhos, Jundiaí e Goiânia.

O esquema

Segundo o Gaeco, a quadrilha contava com a ajuda de funcionários de hospitais públicos do interior de São Paulo para desviar os remédios, no entanto, ainda é investigada a origem desses medicamentos. Depois, os remédios eram vendidos para farmácias, hospitais particulares e até mesmo pra rede pública, por meio dos processos de licitação.

O esquema começou a ser investigado há um ano depois que a Anvisa percebeu um desfalque nos estoques de remédios usados para o tratamento de pacientes com câncer.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que não tem detalhes sobre os locais de onde os medicamentos eram desviados, uma vez que a origem dos produtos apreendidos ainda é investigada.

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