– As escalas nonsense da CBF

Duas escalas infelizes da Comissão de Árbitros da CBF. Totalmente evitáveis e que parecem duas coisas: provocativas ou ingênuas.

Os treinadores de futebol pediram que no Campeonato Brasileiro de 2016 os 4os árbitros fossem neutros, ou seja, não sejam do mesmo estado da federação do time mandante (hábito praticado para evitar custos). A CBF atendeu o pedido e passou a escalar esses árbitros de outros estados. A idéia é evitar que 4os árbitros “da casa” tivessem mais intimidade com o time do seu estado do que com o visitante, já que estes convivem com frequência nos regionais.

E não é que a CA escalou bandeiras da casa? No ano passado, tentou-se quebrar o paradigma dizendo que todo mundo é neutro e não existe árbitro paulista ou carioca, mas sim ‘brasileiro’. Depois de muita reclamação, a ideia foi abandonada.

Nesta próxima rodada, teremos 4os árbitros de fora, mas no São Paulo x Internacional teremos o assistente FIFA de SP, Emerson Augusto Carvalho. É excelente bandeira, comprovadamente respeitado e competente, mas sua escala poderia ser evitada. Falta bandeira de outros estados? Certamente, o time gaúcho achará provocação e desejará que se “faça média” no 2o turno, quando jogarem Internacional x São Paulo, escalando um bandeira local também.

Por que não escalar todo mundo de fora? Parece que a CBF quer arranjar um debate desnecessário…

A outra bobeada: para a decisão do Campeonato Brasileiro Feminino (Rio Preto/SP x Flamengo/RJ), foi escalado o árbitro paulista Douglas Marques das Flores! Ué, se pede ajuda às mulheres e se reclama tanta falta de incentivo ao futebol feminino, mas os árbitros e os bandeiras são masculinos? Não tem lógica… Não existem novas árbitros no quadro? Não há renovação?

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– Os dois pênaltis reclamados em Atlético Mineiro 2×1 São Paulo

O Galo de Minas Gerais chiou bastante do árbitro uruguaio Andrés Cunha após a eliminação pela Libertadores. Com ou sem razão?

1) O lance em que o zagueiro Maicon agarra o adversário: sim, pênalti claro e indiscutível, pois ele aproveita que o árbitro não está olhando e impede o prosseguimento da tentativa de avanço do jogador do CAM. O juizão não viu pois acompanhava a jogada que acontecia no lado esquerdo do campo de defesa são-paulino. Se existisse o árbitro de vídeo, quem sabe fosse possível reclamar.

2) O puxão de Leonardo Siva: nem todo puxão de camisa é pênalti! Jogador malandro valoriza e cai, e se o juiz for fraquinho, marca a infração. Mas se o árbitro for bom, sabe que deve existir força suficiente para impedir o prosseguimento da jogada para se marcar falta ou pênalti. E não foi o caso de ontem. Leonardo Silva tentou cavar.

Algumas outras observações:

3) Para mim, os dois goleiros falharam nos gols sofridos.

4) Imaginem a “alegria” do presidente atleticano em por no lápis o custo benefício de Robinho. No jogo mais importante do ano até então, o jogador mais caro do clube não pode jogar.

5) Maicon está fazendo a função que Lugano deveria fazer. Cá entre nós: será que a Seleção Brasileira não precisava de um zagueiro “com cara de mau” na zaga, como ele, ao invés de David Luís?

6) Uma dúvida cuja resposta não encontrei: já tivemos algum campeão da Libertadores da América que conquistou o torneio mesmo com derrota “na baixitude” (ou seja, em casa) por algum time boliviano? Creio que não…

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– Bela e inspiradora 6a feira!

Estou sem tempo para as Redes Sociais e Blogs devido ao acúmulo de compromissos, mas não poderia deixar de clicar esse amanhecer de 6a feira. Inspirador!

Ótimo dia a todos.