Dilma Rousseff foi reeleita presidente com a maior parte dos votos dos eleitores (não com a maioria). Os votos vieram dos brasileiros aptos a votarem.
Dilma fez pedaladas fiscais. Seu partido e seus aliados foram comprovadamente agentes de corrupção de bilhões de reais, entre Mensalão, Petrolão e outros golpes.
Dilma foi deposta por impeachment pelos deputados, um instrumento da lei. Os deputados também foram eleitos pelo povo brasileiro, de maneira democrática.
Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, é também um corrupto. Presidiu a sessão do histórico domingo do Impeachment. Os votos não eram dele, eram dos deputados que representam os eleitores.
Dias depois Cunha caiu, através do STF. Mas não seria o Judiciário, mas sim o Legislativo, quem deveria depô-lo?
Seu substituto é Waldir Maranhão (PP/MA), que declarou no Imposto de Renda ter R$ 12.000,00 apenas, mas doou a si próprio mais de meio milhão de reais para a Campanha Eleitoral. Em dois dias úteis de trabalho, anulou a votação do impeachment com uma canetada, atendendo o pedido da AGU, capitaneada por José Roberto Cardozo, ex-Ministro de Dilma, seguindo orientações do Governador Flávio Dino (PCdoB/MA).
Maranhão é investigado por crimes na Lava Jato. Declarou que era a favor do impeachment. Após se encontrar com Lula no hotel 5 estrelas que está sendo seu Quartel General, mudou de idéia.
Renan Calheiros, que presidirá a votação no Senado, com denúncias de corrupção em todos os governos nos quais atuou nas últimas décadas, ignorou a “anulação retroativa” e vai colocá-lo para votação.
Resumo de tudo: somos, infelizmente, a “República de Bananas” ironizada por muitos. Onde estão os políticos honestos?”








