Outra eliminação. Outro jogo feio. Outra vergonha. Outro pênalti bobo…
Thiago Silva já havia na Champions League (Chelsea x PSG) pulado com o adversário para disputar uma bola que vinha pelo alto e a tocado com a mão, intencionalmente. É o lance de movimento antinatural, de pular com o braço erguido. Não é a chamada imprudência (pois não se marca mão na bola por imprudência) mas sim de intencionalidade subjetiva. Hoje, isso é pênalti.
Na Copa América, jogando contra o Paraguai, o zagueiro da Seleção Brasileira repetiu o mesmo erro, ocasionando o pênalti que gerou o empate para o adversário, levando para a disputa de tiros penais, eliminando o Brasil. Pior de tudo é, após o jogo, dizer que “não se lembrava do lance mas o lance é diferente”, alegando “estar confuso”.
A Seleção jogou como time pequeno, cobrou pessimamente os pênaltis e é novamente eliminada em uma competição. Virará rotina?
Já falamos das mudanças necessárias em outra oportunidade, como a safra fraca de jogadores, das viciadas negociatas das categorias de base, dos treinadores acomodados (4 argentinos treinam as 4 seleções semifinalistas da Copa América) e dos dirigentes corruptos.
A culpa é desse conjunto de fatores. E como mudar?
O choque de gestão começa com grandes, radicais e boas atitudes do presidente da CBF. Mas Marco Polo Del Nero, o CEO esportivo que temos, as fará?
Curiosamente, se ele sair do país pode ser preso por corrupção. Os seus vices são tão malquistos, questionáveis e suspeitos quanto o próprio titular.
E aí, como resolver o problema da péssima qualidade do futebol brasileiro, dentro e fora de campo?
Sinceramente, penso que só voltaremos a ganhar títulos a longuíssimo prazo…
