Escolha, abaixo, a #Hastag que lhe dá sensação de honestidade:
- #FPF
#CBF
#CONMEBOL
#FIFA
#UEFA
#CONCACAF
#PT
#PSDB
#UFC
#FBI
Tá fácil, né?
Muitos se assustaram com a prisão de José Maria Marin e outros dirigentes da Conmebol e da Concacaf. Susto pela prisão (coisa que não acontece no Brasil), mas nenhuma surpresa quanto ao seu envolvimento com corrupção. Aliás, malandro foi o Grondona (da AFA), que morreu antes de ir para a cadeia!
A verdade é: pense em algum nome de cartola do esporte, independente do cargo que ele exerça.
– Pensou?
No senso-comum (a impressão popular), ele pode ser ligado ao termo “corrupto”?
– Para a maioria, qualquer nome, sim!
A verdade é que todos sempre suspeitaram de Marco Polo, Marin, Ricardo Teixeira. Mas e provas e ação popular?
Havelange e Ricardo Teixeira foram pegos na Suíça. Não estão na cadeia pois trocaram as penas pela confissão e pagamento de multa (por isso estão soltos). NÃO NOS ESQUEÇAMOS: CONFESSARAM QUE COMETERAM CRIMES.
O azar de Marin é que ele não foi preso pela Suíça, mas por policiais suíços em colaboração com o FBI. Nos EUA, é cadeia mesmo! Ou delação premiada, como “Jota” Hawilla fez pagando milhões de dólares de devolução por crimes. As acusações envolvem corrupção, propina e outros atos ilegais que passaram pelo território americano, e é por isso que a Polícia Americana entrou na história. Aparece agora a informação de que o dinheiro sujo a ser lavado por Marin passou pelo Banco Itaú de Nova Iorque.
E o cenário “pós esteja preso” é sempre igual: os amigos somem! Me recordo que quando estourou o caso da Máfia do Apito, os amigos do Vale do Paraíba de Edilson Pereira de Carvalho desapareceram (mas estão até hoje no comando do futebol em várias searas…). Idem aos colegas de Paulo Danelon. Tem cara que jurava de pé junto que nunca trabalhou em jogo algum com eles… Vide Marco Polo, dizendo que os acordos eram do tempo de Ricardo Teixeira (sendo que Marin É O VICE ATUAL de Marco Polo), ou Walter Feldman alegando que tudo isso era coisa do passado. E assinam a nota no (pasmem) Edifício José Maria Marin, a nova sede da CBF!
Já a FIFA é cara de pau mesmo. Está suja como pau de galinheiro, mas Blatter alegou que está feliz pois em seu mandato a corrupção começou a ser passada a limpo. Pena que nada sabia para cortar essa navalha tão doida antes…
Você conhece algum chefe de empresa ou de estado que se diz vangloriado da mesma forma e cita os amigos e companheiros de traidores?
Marin é octagenário e rico. Poderia estar curtindo a velhice com os netinhos, em paz, não na cadeia. A ganância o cegou.
Tomara que tudo isso seja só o começo de um novo momento no futebol.
Ah, e quase esqueci – se por uma medalhinha dos garotos da Copa SP Marin se sujou, o que não faria com tanta grana fácil?

Sou bem conservador em certas questões. Uma delas é a exploração artística infantil. E por não viver o meio do funk, levei um susto ao ler sobre a “geração de MCs Mirins”!
Meu Deus! Pais irresponsáveis incentivando inocentes crianças a se sensualizarem precocemente e enchendo suas bocas de palavrões e frases imorais!
Nada contra o funk. Se você gosta, respeito. Mas tudo contra a idiotice de colocar roupa agarrada e ensinar bobagens a meninas e meninos tão pequenos!

Há tempos que estamos falando sobre a iniciativa da CBF em escalar árbitros nascidos em mesmos estados dos times em que estão apitando, mudando o critério de neutralidade de hoje. Por exemplo: em um jogo entre Paulistas x Cariocas, um Gaúcho apita, nos moldes atuais.
Com o intuito de demonstrar a honestidade do árbitro, deixando de considerar os árbitros como regionais, e sim nacionais, Sérgio Correa da Silva resolveu fazer testes: colocou árbitros nascidos em mesmo estado do clube que apita: na Rodada 1, o carioca Marcelo de Lima Henrique apitou São Paulo x Flamengo, sendo que o juiz está trabalhando pela Federação Pernambucana. Heber Roberto Lopes, paranaense, em um jogo do Atlético Paranaense, sendo que ele apita pela Federação Catarinense. Em ambos casos os bandeiras eram do estado do outro time.
Agora, na rodada 4, ampliará a experiência com FIFAS que apitam no mesmo estado: Vuaden e Daronco, ambos da Federação Gaúcha, apitarão respectivamente Internacional x São Paulo e Goiás x Grêmio.
A idéia é mostrar que não existem árbitros de federações, mas todos da confederação. Num mundo ideal, ótimo! Mas é nesse momento de turbulência do futebol brasileiro (vide as reclamações das equipes, prisão de José Maria Marin, reclamações formais do Santos FC à CA-CBF, e tantos outros poréns), que se fará tal teste de credibilidade?
É claro que os árbitros são honestos. Mas há certos complicadores: imagine no Beira-Rio, se aos 49 minutos do 2o tempo o gaúcho Vuaden dá um pênalti duvidoso pró-Inter? Ou se o bandeira paulista Marcelo Van Gassen (que será o assistente 1) anula um gol colorado no fim do jogo? A discussão será grande!
PARA QUÊ POLEMIZAR?
Quando existia a experiência dos AAA (árbitros adicionais assistentes), eles eram do mesmo estado do clube mandante, e foi preciso trocar o critério de escala pois os clubes em unanimidade reclamavam de tal fato e chamavam esse tipo de coisa como “economia burra”, pois gastava-se menos com passagens aéreas.
É incrível que a CBF promova tal coisa em algo tão sério como o Campeonato Brasileiro. Estou imaginando no Itaquerão, com 5 minutos de acréscimo, numa suposta partida entre Corinthians x Flamengo, um árbitro carioca marcar aqueles “pênaltis de queimada” ridículos que vez ou outra ainda vemos. Teremos assunto para uma semana inteira!
Se a proposta de tais escalas como “prova de que o árbitro é honesto”, como relatada em algumas mídias, partiu do presidente Marco Polo Del Nero, deveria ele vir a público esclarecer porque não demonstra apreço maior e profissionaliza o quadro de árbitros!
Detestei tal idéia. E você?
Aliás, leio no Lance.net que Roberto Perassi, instrutor de árbitros da FPF, esteve no Morumbi com o Cel Monção dando palestra sobre Regras aos jogadores do São Paulo FC. Curiosamente, é o próprio Perassi quem será o delegado do jogo entre Internacional x São Paulo.
Boa sorte ao Vuaden e aos bandeiras. Creio na lisura de todos esses citados, mas critico veementemente a falta de preservação e prudência das escalas, ou melhor, do sorteio.
No futebol, quanto menos burburinho e menor desconfiança, melhor para todos! A honestidade começa por aí.

Pois é… durou pouco.
Lembram dos ônibus da Viação Cometa que partiam do Bairro Medeiros para São Paulo, via Eloy Chaves e Aeroporto (texto aqui: http://wp.me/p4RTuC-ccA)?
Agora, eles sairão somente da garagem da empresa (na Vila Arens) e não passarão mais no Medeiros… circularão pelo Eloy Chaves e Aeroporto, e de lá para São Paulo.
A justificativa é a falta de funcionários para se deslocarem da cidade e virem fazer a manutenção dos ônibus, além de não terem fiscais para controlar os horários de saída por aqui.

Juan Carlos Osório, colombiano, é o novo treinador do São Paulo FC. Respeitado por ser um estudioso, costuma ser flagrado anotando e passando informações aos seus jogadores em bilhetinhos do seu caderno de rascunhos.
E aí está algo curioso que os árbitros não poderão questionar: a comunicação escrita de informações advindas internamente ao campo de jogo e área técnica!
Aliás, a questão sobre “como jogador e treinador se comunicam” tem sido discutida há algum tempo: tudo começou com Vanderlei Luxemburgo, então treinador do Corinthians, na final do Campeonato Paulista de 2001: Corinthians x Santos jogaram e descobriu-se que Luxemburgo orientava o meia Ricardinho através de um ponto eletrônico escondido em seu ouvido. Era permitido ou proibido?
Ninguém sabia se podia, pois a Regra nada dizia. Dias depois, em uma reunião da International Board (o Organismo que é “dono” das Regras do Futebol) determinou-se que seria proibida a comunicação eletrônica entre treinador e jogadores durante a partida.
Recentemente, passou a ser fato comum a comunicação via celular entre treinadores e seus assistentes via celular. O próprio Luxemburgo, certa feita, assistia o 1o tempo das partidas nas arquibancadas, conversava com seu assistente via rádio e depois dirigia a equipe no 2o tempo no banco de reservas.
Após os estudos de uma equipe de força-tarefa da FIFA em 2011 (grupo formado por ex-atletas e estudiosos do futebol, que visa trazer sugestões), reforçou-se textualmente com a redação da orientação na Regra 4 (Equipamento dos Jogadores):
“Os árbitros proibirão o uso de radiocomunicação entre jogadores e o corpo técnico”.
Mas aí veio uma nova modificação. Para 2013/2014, houve alteração do mesmo texto:
“Os árbitros proibirão o uso de sistemas eletrônicos de comunicação entre os jogadores e/ou o corpo técnico”.
Aqui a alteração é mais profunda: a comunicação eletrônica por celulares ou rádios era proibida (portanto, a comunicação FALADA), mas nada impedia que a comunicação fosse REDIGIDA através de outro equipamento eletrônico “não sonoro” exceto os citados, como, por exemplo, via tablets ou notebooks. Onde estaria a proibição de que um treinador não poderia se comunicar com os atletas mostrando imagens e informações em um iPad com estatísticas em tempo real? Ou com informações de fora via email?
Agora, a proibição é EXTENSIVA A QUALQUER SISTEMA ELETRÔNICO DE COMUNICAÇÃO e não mais somente entre jogadores e treinadores, mas AMPLIADA ENTRE OS PRÓPRIOS INTEGRANTES DA COMISSÃO TÉCNICA. E um grande exemplo disso: José Mourinho costumava receber informações estatísticas on-line das partidas de seu assistente técnico via tablet, e as repassava através de bilhetinhos escritos a mão para seus jogadores. Isso (informação de fora), agora, não pode! Mas se o treinador quiser passar suas instruções por escrito em uma tecnologia rudimentar, como papel, somente com suas impressões pessoais, PODE!
Na sua última circular antes do início do Paulistão 2014, a FPF reforçou esse lembrete no capítulo 20 das suas orientações:
“É PROIBIDO o uso de sistemas eletrônicos de comunicação entre jogadores e/ou comissão técnica. Exemplo: treinador para assistente fora do campo, conforme alt Regra 4, pg 29 do Livro de Regras.” [Lembro que não é só fora do campo, mas dentro também].
Sendo assim, fique tranquilo, Osório! Se alguém te expulsar por dar um bilhetinho das informações que você colheu das suas próprias observações de jogo (portanto, sem informação externa ou por meio eletrônico falado ou ilustrativo), será abuso de autoridade.
Já imaginaram a Comissão de Árbitros baixar uma norma contra isso? Seria totalmente tupiniquim!!!
Eu, particularmente, acho um retrocesso proibir a comunicação externa. Se o clube tem uma equipe técnica profissional e que se atenta a detalhes do jogo para ajudar o treinador, isso deveria ser uma evolução bem vinda ao futebol. Porém, entendo também o que os legisladores da Regra pretendem: se um árbitro não tem um celular para ligar a alguém com imagens e perguntar se foi pênalti ou não, seria desproporcional que treinadores tivessem essa informação privilegiada.
Resta aos mais espertos utilizarem alternativas. Imaginaram bolinhas de papel voando das arquibancadas com informação ao banco? E nas arenas européias, onde torcedores e comissões técnicas estão próximas: que tal a comunicação boca-a-boca, onde um torcedor assiste o jogo em tempo real via Web em som alto e “sem querer” o treinador escuta?
Alternativas criativas devem surgir! Ou você acha que não?

Ricardo Lewandowisk, ministro do STF, justificando aumento de salários ao pessoal do Judiciário entre 53 a 79%:
“– Quem é que não precisa pagar o supermercado, já que houve um aumento de preços dos produtos?“
Tal aumento consumirá quase R$ 9 bilhões anuais nos gastos públicos.
Por que aos aposentados não se plateia tal índice de reajuste? Eles não vão ao
mercado também, além da farmácia e do médico?
