– Os Executivos “Dois-em-Um”!

A onda na Administração de Empresas agora é essa: executivos com Dupla Responsabilidade no Gerenciamento.

Ser hábil em uma área e “dar conta de outra” é cada vez mais necessário…

Sobre os “Executivos Dois-em-Um”, abaixo,

extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1455826-companhias-agora-buscam-por-executivos-dois-em-um.shtml

COMPANHIAS AGORA BUSCAM POR EXECUTIVOS ‘DOIS-EM-UM’

Empresas reduzem salários e benefícios para pessoal do alto escalão, além de preferir profissionais que liderem mais de uma área.

por Joana Cunha

O desaquecimento do mercado de trabalho e o fraco desempenho da economia brasileira se refletem agora no alto escalão das empresas, que estão reduzindo remunerações e benefícios de executivos e preferindo profissionais que abracem mais de uma área.

É o “dois em um” na busca por “sinergias” e “habilidades para cada momento econômico”, segundo Carla Rebelo, diretora da empresa de recrutamento Hays.

No nível diretivo, dos salários que superam R$ 30 mil, já se verifica queda de até 10% no volume de contratações no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2013, segundo a empresa de recrutamento PageGroup.

“A expressão é reestruturar e deixar a operação mais enxuta para reduzir custo e aumentar a produtividade, ganhar rentabilidade. É um retrato do momento econômico”, afirma Sócrates Melo, diretor de operações da recrutadora Robert Half.

“Estão substituindo profissionais que não estavam ajustados por outros de perfil mais completo. Em algumas áreas de suporte, substituem dois por um”, diz Carla.

A unificação de áreas é mais difícil de ser implementada em companhias de grande porte devido à complexidade dos processos. Mas as pequenas e médias já começaram a subordinar departamentos de recursos humanos e tecnologia a um diretor administrativo-financeiro.

Telma de Mônaco, do laboratório SalomãoZoppi, foi contratada há pouco mais de um ano para tocar apenas o departamento de marketing, mas acabou assumindo neste ano a área de produtos. “A empresa certamente fará mais movimentos como este nos próximos meses.”

Na incorporadora Maxhaus, Luana Rizzi responde pelas áreas de marketing, relacionamento com clientes e recursos humanos.

“Esse movimento de acúmulo de responsabilidades busca perfis mais empreendedores do que técnicos. É uma visão sistêmica e a questão econômica acaba forçando mais esse modelo.”

O pacote de remuneração fixa e variável dos diretores contratados caiu em média 35% desde o período de maior aquecimento dos salários inflacionados, segundo a Michael Page. A maior parte da queda está nos bônus.

“Notamos que uma parcela importante das contratações agora é consequência da necessidade de substituição por performance, ou seja, as empresas estão se cobrando mais por eficiência devido à redução dos fatores de crescimento da economia”, afirma Marcelo de Lucca, diretor-geral da Michael Page no Brasil.

Existem três pilares que motivam trocas de diretores e costumam ser um retrato do momento econômico: criação de novos projetos, mudanças societárias e substituição por performance.

Neste ano, o principal motor de trocas de diretores é a busca por melhor performance, que cresceu de 55% para 65% das contratações realizadas, segundo Lucca. Juntos, os recrutamentos de diretores devido a mudanças societárias ou para investimento em novos projetos somam agora 35%.

Quando se abrangem os cargos de diretoria e gerência há registros de queda de 25% no recrutamento nos últimos três anos. “O volume de oportunidades era muito maior entre 2010 e 2011. Era um período de expansão maior do PIB, em contraponto ao PIB tímido de hoje”, diz Lucca.

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– Deus x Diabo jogaram pela Libertadores?

Corinthians e São Paulo foram eliminados na Copa Libertadores da América. O Timão justifica mal futebol e alguns dizem que a culpa é no atraso do pagamento dos salários. Já o Tricolor não manteve o ritmo do jogo de ida e sucumbiu nos tiros penais.

E quem classificou? Deu mérito a quem?

O Guaraní paraguaio, algoz corinthiano, creditou ao conjunto e desenho tático do seu treinador espanhol. Mas o Cruzeiro…

Em entrevista à Fox Sports, o goleiro Fábio, capitão da equipe mineira, em toda e qualquer pergunta repetia que a vitória foi do Senhor, dizendo incansavelmente “Glória a Deus que me curou a todo o questionamento. Chegou a ser hilário o repórter perguntar derradeiramente o que ele achava da vitória cruzeirense marcar a despedida do seu colega de ofício Rogério Ceni e ele não responder a questão, entoando um discurso religioso e louvores ao Céu.

RESPEITO TODA E QUALQUER RELIGIÃO, mas se você ouvir a fala de Fábio, se assusta com tamanho fanatismo e se questiona: Quer dizer que “quem rezou mais ganhou”? Esqueça os esquemas táticos, treinos físicos ou capacitações: o que valeu foi a fé?

Repito: respeito toda e qualquer religião, mas tal discurso leva-se a entender que Deus é quem marca gols ou defende os chutes no futebol, em demérito ao “maldito, diabólico e inimigo” adversário.

Ora, esse deus é o Deus do amor ou um deus de conveniência?

O discurso proselitista do goleiro Fábio impressiona pelo fanatismo que cega: se Deus faz um time ganhar o jogo, ele menospreza e faz perder seus filhos que rezaram/ oraram a ele do outro time?

O futebol está ficando chato nas entrevistas. Parece que Deus abençoou Fábio e amaldiçoou Lucão, Luís Fabiano e Souza.

Fiz 4 anos de teologia no Centro Catequético da Diocese de Jundiaí. E um dos nossos professores, Padre Lucas, sempre correlacionava os 10 Mandamentos com o Pai Nosso, trazendo o questionamento:

Se eu rezo ‘santificado seja o vosso nome’ e sei que ‘não devo tomar o Santo Nome de Deus em vão’, tenho que tomar cuidado para não se atribuir ou proclamar equivocadamente um falso Deus ou um Senhor manipulável, avacalhando a sagrada fé.”.

Será que com tanta guerra, pobreza, discórdia e intolerância, Deus (tão bondoso e generoso), agirá para que um time de futebol perca em campo? Certamente ele se preocupa muito mais com coisas necessárias do que as fúteis como o futebol.

Talvez, na lógica de Fábio, seja por isso que nenhum clube hinduísta, muçulmano, budista ou até mesmo ateu tenha vencido uma importante competição. E viva Salvador /BA, onde todo BaVi (em tese) termina empatado. Ou não termina?

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