– Árbitros de Corinthians x Guaraní (PAR) e Cruzeiro x São Paulo

Imagine só: se você tem um árbitro muito jovem e outro veterano, sendo o primeiro inexperiente e o outro muito rodado, tendo um clássico e um jogo de grande contra pequeno, em qual jogo você os escalaria?

Pois bem: para Corinthians x Guaraní do Paraguai, no Itaquerão, teremos o experientíssimo chileno Enrique Ósses, de inúmeras decisões internacionais e clássicos da América do Sul. Já para Cruzeiro x São Paulo, no Mineirão, teremos o novatíssimo uruguaio Andrés Cunha, jovem e desconhecido para a maioria.

Cá entre nós: a lógica e o bom senso não mandariam a inversão desses árbitros? No clássico brasileiro, árbitro habituado a tal jogo. No jogo entre grande e pequeno, árbitro mais jovem.

E você, o que acha dessas escalas?

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– Qual “Dia Santo” a Família Castro restaurará?

Causou frisson a visita do ditador Raul Castro ao Vaticano. Em audiência com o Papa Francisco, declarou que:

Eu li todos os discursos do Papa, seus comentários, e, se Francisco continuar desta forma, vou voltar para orar e voltar para a igreja, e eu não estou brincando“.

Mas essa não foi a frase de impacto. A maior afirmação foi:

Eu sou do Partido Comunista de Cuba, que não permite que religiosos cumpram suas missões, mas agora nós estamos permitindo isso. É um passo importante“.

Quando João Paulo II conversou com Fidel Castro, Havana permitiu que os cubanos guardassem o dia 25 de Dezembro como feriado natalino (era um dia normal de trabalho, até então). Na recente conversa com o Papa Bento XVI, a família Castro liberou a 6a feira da Paixão como dia de descanso. Já que o Papa Francisco deve ir à Cuba em breve, pode-se especular: qual benesse aos cristãos cubanos ocorrerá?
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– O assassinato da Série A

Acompanho em gênero, número e grau as idéias do jornalista Heitor Freddo sobre o Brasileirão e a importância que a CBF deu (ou melhor, não deu) a ele.

Segue texto e link para o post e blog de Heitor (abaixo):

Avatar de Heitor FreddoHeitor freddo

Grandes clubes dependem de ídolos. A torcida precisa para se animar e a história exige, para fazer jus ao peso daquela camisa.

Grandes jogadores formam as seleções nacionais. Logo, se o seu time tem um ídolo, nada mais natural do que torcer para que ele dispute os principais torneios entre países.

O problema é que no Brasil isso significa a morte do Campeonato Brasileiro.

Vem aí a Copa América. Ontem foi o último dia para os técnicos entregarem as listas dos convocados. Última chance de dar uma facada no peito do torcedor de grandes clubes brasileiros.

A seleção de Dunga já era conhecida e o torcedor do Santoa já sabe o peso de ter Robinho entre os convocados. P Peixe vai perder seu melhor jogador, o cara que ganhou o Paulistão, por 8 jogos. E veja quais são os adversários: Sport, São Paulo, Ponte Preta, Atlético-MG, Corinthians, Internacional, Fluminense e…

Ver o post original 220 mais palavras

– Times Paulistas Ciganos versus Magnatas Europeus

É sabido que grandes investidores – empreendedores, malucos ou mafiosos – gastam muito dinheiro no futebol da Europa.

O francês PSG se agigantou com os petroeuros de um príncipe catari; o inglês Manchester City cresceu com os dólares de um emir; diga-se o mesmo do seu co-irmão Chelsea (antes, uma “Portuguesa da Inglaterra”) com o bilionário russo Abramovich; e por aí vai.

Aqui o cenário é diferente: empresários compram pequenos times do futebol para fazer negócios. Vide o mineiro Tombense, de Eduardo Uram. Lembram do Iraty de Juan Figger?

Agora, vemos tal fenômeno no Estado de São Paulo: tivemos o Guaratinguetá virando Americana FC, saindo do Ninho da Garça no Vale do Paraíba e pousando na Princesa Tecelã. Depois assistimos o Grêmio Barueri se transformar em Grêmio Prudente e do ABC migrar para o Noroeste Paulista. E, em breve, outra situação inusitada: o Oeste da quente e agrícola Itápolis se tornará mais um time da Região Metropolitana de São Paulo, trocando a terra da laranja e da goiaba por Osasco.

Mário Teixeira, executivo de sucesso do Bradesco e apaixonado por futebol, tentou fazer outrora uma parceria com a Portuguesa de Desportos. Não deu certo. Findado o Paulistão e sem possibilidade de manter ativo o seu clube, o Audax de Osasco (ex-Pão de Açúcar Esporte Clube) por culpa de falta de campeonato (não pense no sacrilégio de acreditar que fosse por falta de dinheiro), resolveu encerrar o vínculo com seus atletas e dissolver sua equipe até o ano que vem. Dessa forma, arrendou o time do Interior para disputar a Série B do Brasileirão, remontando o Oeste, agora em Osasco.

O interessante é que tudo isso é feito, felizmente, de maneira honesta e dentro da lei. Claro, com dinheiro.

Enquanto isso, nenhum magnata, mecenas apaixonado ou árabe afortunado resolve brincar de futebol com outros times… nosso Paulista de Jundiaí que o diga, tentando arranjar fundos e boas idéias para a disputa da Copa Paulista com as forças vivas da cidade.
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