– Dilma e Joaquim: quem vai reclamar de quem?

Em palestra aos ex-alunos da Universidade de Chicago (onde se formou PhD), o ministro da Economia Joaquim Levy fez uma crítica sútil – e ao mesmo tempo dura – à presidente Dilma Rousseff. Disse:

Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil, mas… Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno

Ora, é uma forma elegante de se dizer, em outras palavras, que a presidente Dilma é bem intencionada, mas não sabe como fazer as coisas.

Será que ele vai levar uma bronca dela? Ou pelo fato dela precisar dele, engolirá a crítica pertinente bem quietinha?
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– Mais vale ganhar título do que pagar dívida?

Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, disse ao Estadão nesta 2a feira:

Não vamos vender jogadores para pagar dívidas. Vamos manter o time com elenco forte“.

Interessante. Mas até quando a competência técnica deve sobrepujar a deficiência financeira? O custo de títulos compensará o endividamento? 

Acho totalmente irresponsável o time que está com pendengas gastar ainda mais. Isso não costuma dar certo.

E você, o que pensa com tal declaração?

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– Os perigos da Pílula Anticoncepcional

Se eu que sou homem assustei, ficou imaginando as mulheres!

Veja o que a Época traz sobre novas pesquisas sobre efeitos colaterais das pílulas contraceptivas. Abaixo:

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Quando a pílula anticoncepcional é a pior escolha

Elas descobriram – tarde demais – que jamais deveriam ter tomado anticoncepcional. Como a vasta maioria das brasileiras, nada sabiam sobre 
os gravíssimos riscos dos hormônios

CRISTIANE SEGATTO
27/03/2015 22h58 – Atualizado em 28/03/2015 00h1
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana
Na tarde de uma quinta-feira de fevereiro, a funcionária pública Daniele Medeiros Alvarenga cortava rabiolas para enfeitar o telhado da casa, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Era seu aniversário de 33 anos. Daniele estava feliz. Pela primeira vez em três décadas, queria festejar duas vezes. No sábado, a reunião familiar seria na varanda. Assim que terminasse de preparar os enfeites coloridos naquela quinta-feira, Daniele transportaria uma caixa de cupcakes até o cenário da primeira comemoração: o Hospital Oeste D’Or, no Rio. Ela saíra de lá seis meses antes. “Como dizem os médicos, estou aqui por um milagre.”Por muito pouco, ela não se tornou mais uma vítima fatal do desrespeito às recomendações da Organização Mundial da Saúde, a OMS, para o uso seguro de pílula anticoncepcional
A pedagoga, que antes da licença-médica trabalhava como assessora na Câmara de Vereadores de Mangaratiba, jamais poderia ter tomado um contraceptivo hormonal. Sabia que era portadora de uma condição genética (conhecida como trombofilia) que aumenta em até 30 vezes o risco de formação de coágulos na corrente sanguínea de mulheres que usam hormônios. Os danos provocados por esse tipo de coágulo costumam variar entre graves e irreversíveis: trombose nas veias, embolia pulmonar, trombose nas artérias do cérebro, AVC, paralisia, morte.
O drama de Daniele começou no ano passado. Ela procurou uma ginecologista para tratar cistos ovarianos, que causavam fortes cólicas menstruais. A médica ofereceu duas opções: remover o ovário policístico ou usar uma pílula anticoncepcional para tentar tratá-lo. Daniele optou por não fazer a cirurgia. Preferiu manter o órgão porque pretendia engravidar. “Disse à ginecologista que era portadora de um fator genético que aumenta o risco de trombose”, afirma. “Ela respondeu que, nesse caso, receitaria uma pílula com baixa dosagem hormonal.”
Ao contrário do que a OMS recomenda, Daniele saiu do consultório com uma receita de Yasmin, nome comercial da pílula composta pelos hormônios drospirenona e etinilestradiol, fabricada pela Bayer. Ela tomou o remédio durante três meses. Em seguida, sofreu uma embolia pulmonar. Isso acontece quando um coágulo formado em alguma veia do corpo chega aos pulmões e obstrui a passagem do sangue por uma artéria. As consequências foram gravíssimas: três paradas cardíacas, dois meses de internação, 40 dias em coma.
Quando finalmente acordou, Daniele era outra. Descobriu-se impotente, frágil. Não falava – fora submetida a uma traqueostomia, necessária para permitir a chegada de ar aos pulmões. Nem se movia – perdera muita massa muscular. Tudo, até mesmo a tarefa mais prosaica, tornou-se um obstáculo a superar: comunicar-se, comer, andar. O recomeço foi difícil – segue difícil. Ela ainda caminha com vagar e se cansa facilmente. Não dirige nem sai sozinha, mas já conseguiu se livrar da cadeira de rodas e da cadeira de banho. Os longos cabelos lisos caíram. Estão crescendo diferentes, “encaracolados como os de Reynaldo Gianecchini depois da quimioterapia”.
Restou uma sequela explícita e permanente. Daniele perdeu os dez dedos dos pés. Eles precisaram ser amputados por causa de uma necrose, provocada pelos medicamentos que a mantiveram viva. “Quando vi o empenho das pessoas para me salvar e me deixar com um dano mínimo, não lamentei a perda dos dedos”, diz. A lesão está sempre à mostra. No auge do verão carioca, Daniele comprou um vestido longo e estampado e uma sandália com duas faixas. As fitas que se ajustam sobre o peito dos pés permitem que ela ande sem perder o calçado. “A ausência dos dedos é parte do que sou. É uma lembrança do que superei”, diz. “Agora, vou lutar para que nenhuma outra mulher passe por isso.”
Nos últimos anos, os Estados Unidos e a Europa passaram a debater intensamente os riscos dos anticoncepcionais. É uma discussão que nasceu após surgirem relatos de efeitos adversos graves e de centenas de mortes, principalmente entre consumidoras das pílulas à base de drospirenona – substância sintética semelhante à progesterona, produzida pelo organismo feminino. Com leve ação diurética, ela ajuda na eliminação do sal. Além de evitar a gravidez, o produto, lançado nos Estados Unidos em 2001 e no Brasil em 2003, prometia reduzir a oleosidade da pele, evitar inchaços e atenuar sintomas da tensão pré-menstrual. Foi um sucesso global – até que se acumularam os relatos dos sérios efeitos colaterais. Sobrevieram os processos contra o fabricante. Até o ano passado, a Bayer havia pagado US$ 1,7 bilhão para liquidar 8.200 ações de pacientes e familiares na Justiça americana. Mais casos estão pendentes em tribunais estaduais e federais dos Estados Unidos.

>> Continue lendo esta reportagem em ÉPOCA desta semana
Os riscos da pílula anticoncepcional

Pesquisas mostram que contraceptivos de longo prazo, como o DIU, são mais eficientes na prevenção da gravidez – difícil é implantá-los

MARCELA BUSCATO
Mãe de três crianças, a carioca Elizângela Barbosa, de 32 anos, morreu em setembro num hospital de Niterói, no Rio de Janeiro. A causa da morte: aborto realizado numa clínica clandestina. Elizângela não tinha condições de cuidar de um quarto filho. Precisava voltar a trabalhar. O corpo da auxiliar administrativa Jandira dos Santos, de 27 anos, desaparecida em agosto, foi enterrado dias após a morte de Elizângela. Fora encontrado carbonizado dentro de um carro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Grávida de quatro meses, Jandira fizera o aborto em outra clínica ilegal. Tinha medo de perder o emprego por causa da gravidez, resultado de um relacionamento efêmero. A crueza das mortes chocou o país e reacendeu a polêmica sobre o aborto.
Se o debate se arrasta por décadas e parece longe do fim, uma nova safra de pesquisas, nacionais e internacionais, sugere um caminho para reduzir as chances de que outras mulheres se exponham ao sofrimento – e ao risco de perder a vida – enfrentado por Elizângela, Jandira e outros milhões de brasileiras. Uma pesquisa da Universidade de Brasília estima que 20% das brasileiras fazem aborto durante a vida reprodutiva.
Os novos estudos sugerem que contraceptivos mais seguros do que a pílula,   o método mais popular no Brasil, poderiam diminuir o número de gestações não planejadas. São três tipos de contraceptivos: um implante sob a pele que libera hormônios para impedir a ovulação e dois tipos de dispositivos colocados dentro do útero, mais conhecidos como DIU. Eles contêm cobre ou hormônio.  Tornam o ambiente intrauterino hostil ao encontro do espermatozoide com o óvulo. Considerados de longa duração, podem ficar no corpo entre três e dez anos (leia o quadro). Apesar das vantagens, são pouco usados no Brasil. Apenas 4,5% das mulheres usam DIU, e 0,4% implante. A pílula é o contraceptivo preferido de 71,3% das brasileiras, segundo levantamento realizado a pedido do Ministério da Saúde em 2006. “A oferta de opções contraceptivas não está na quantidade e no alcance necessário, como mostra o número de mulheres que engravidam sem planejar”, diz a epidemiologista Maria do Carmo Leal, da Fundação Oswaldo Cruz. Uma pesquisa coordenada por ela revelou que 55% das gestações no Brasil não são planejadas.
Um estudo publicado em agosto por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que os métodos de longa duração são uma ferramenta importante para evitar abortos. O uso do implante subdérmico, do DIU de cobre e do hormonal poderia ter evitado entre 1.056 e 1.412 abortos, em quase 21 mil mulheres atendidas em dez anos no Hospital da Mulher, da Unicamp. “Esses métodos não dependem de que a mulher se lembre de usá-los, como acontece com a pílula. Por isso, são altamente eficazes”, diz o ginecologista Luis Bahamondes, coordenador do estudo. As mulheres atendidas na Unicamp também usaram uma injeção hormonal a cada três meses. Ela reduz a chance de esquecer de tomar o medicamento, mas não a elimina inteiramente. Estatísticas internacionais sugerem que 6% das mulheres engravidam se há falha no uso. A segurança oferecida pelos DIUs e pelo implante é maior. Entre 0,2% e 0,8% das mulheres engravidam com o DIU nas falhas como o deslocamento do dispositivo. Para o implante subcutâneo, a gravidez é menor: 0,05%. Com a pílula, chega a 9%. Quase uma em cada dez se há erro no uso.
A impopularidade dos métodos de longa duração no Brasil começa pelo fato de apenas um deles – o DIU de cobre – ser distribuído na rede pública. O sistema intrauterino que libera hormônios e o implante subdérmico não fazem parte das opções oferecidas pelo Ministério da Saúde. Estão disponíveis apenas em consultórios particulares. O preço dos dispositivos, somado ao custo da colocação pelo médico, pode chegar a R$ 2 mil. A Agência Nacional de Saúde Suplementar determina que os planos de saúde cubram a colocação do DIU de cobre e do hormonal, mas não há exigência para cobertura do implante na pele. O oferecimento na rede pública aumentaria o acesso aos métodos de longa duração. “Já pedimos uma reunião com o Ministério da Saúde, para solicitar que sejam incluídos na política de planejamento familiar”, diz Marta Franco Finotti, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a inclusão de novos medicamentos na rede pública depende da comprovação da eficácia e do custo-benefício.
>> ONG prevê para 2017 injeção anticoncepcional para homens
A eficácia está estabelecida por dados acumulados desde o lançamento do DIU com hormônio, na década de 1990, e de implantes, nos anos 1980. O custo-benefício foi calculado num estudo divulgado no mês passado por um pesquisador da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, em parceria com uma consultoria de mercado e uma empresa farmacêutica, patrocinadora do estudo e produtora do DIU hormonal e de uma marca de implante. Segundo o estudo, o preço dos métodos de longa duração equivalem a quase três anos do gasto mensal com contraceptivos de curto prazo, como a pílula, nos EUA. Como duram entre três e cinco anos, o custo final é equivalente ou menor.
Mesmo a existência do método de prevenção de longo prazo na rede pública não garante seu uso. É o que acontece com o DIU de cobre. Ele é distribuído pelo Ministério da Saúde, mas muitas mulheres reclamam que é difícil colocá-lo nas unidades básicas de saúde de seus municípios. “Quando procuram por esse método, são incentivadas a usar pílula ou preservativo”, afirma a educadora Simone Ferreira, da organização não governamental S.O.S Corpo, de Pernambuco, que promove ações educativas para formar lideranças femininas no Estado.
>> “Desafiei as estatísticas e tive três filhos depois dos 35”
O problema não acontece só em municípios de Pernambuco. A dona de casa Gleiciane Mota, de 23 anos, tentou colocar o DIU de cobre em postos de saúde de duas cidades diferentes do Estado de São Paulo: na capital e em Campinas, no interior. Não conseguiu. Na primeira vez, em São Paulo, Gleiciane acabara de ter o primeiro filho, Dylan, hoje com 4 anos. A médica disse que não fazia o procedimento e que ela deveria esperar por outro profissional. A fila era tão grande que, com medo de engravidar, Gleiciane aceitou usar as injeções trimestrais de anticoncepcional. Em razão de efeitos colaterais, trocou para a pílula comum. Seis meses depois, estava grávida do segundo filho, Aaron, de 1 ano e meio. “Eu sabia que me esqueceria de tomar, por isso queria o DIU desde o começo”, diz Gleiciane. Após o nascimento de Aaron, ela tentou colocar o DIU de novo, desta vez num posto de Campinas, onde mora atualmente. Também não conseguiu. A médica recomendou que ela pedisse a outra profissional. Ela estava de férias e, depois, saiu de licença. Gleiciane recorreu à Unicamp para colocar o DIU.
A dificuldade enfrentada por mulheres como Gleiciane se deve, muitas vezes, menos à falta do DIU de cobre na unidade de saúde e mais ao despreparo dos profissionais. “Pode acontecer de o médico não se sentir seguro para fazer o procedimento, por falta de experiência ou porque contraria seus valores religiosos. Então, ele encaminha a paciente a outro profissional”, afirma o ginecologista Adalberto Aguemi, médico da prefeitura de São Paulo. A agenda apertada dos médicos nas unidades de saúde também contribui para que optem por prescrever a pílula. É mais rápido do que colocar o DIU. “O ideal é marcar dois horários para fazer o procedimento”, diz a ginecologista Celina Sollero, responsável pela área de saúde da mulher da Secretaria de Saúde da prefeitura de Campinas. “Mas é difícil conseguir esses horários durante o período menstrual da mulher, quando o procedimento deve ser feito. Muitas unidades sofrem com a falta de ginecologistas.”
Outra barreira é a resistência ao uso do DIU. Problemas de saúde causados por um dos primeiros modelos a chegar ao mercado americano, na década de 1970, criaram mitos que duram até hoje nos EUA – e no Brasil. Pacientes americanas sofreram infecções graves, causadas pelo material usado no dispositivo pioneiro, chamado Dalkon Shield. Os casos levaram a empresa à falência e culminaram com o aperfeiçoamento dos modelos novos. O temor persiste. Muitas pacientes se recusam a usar. Ainda há médicos que resistem a prescrever para mulheres que nunca tiveram filhos, com medo de que a colocação seja difícil ou de uma possível infecção que cause infertilidade.
A publicação recente de estudos, que lembra uma campanha não declarada, tenta mudar a percepção pública sobre os métodos de longa duração. No final de setembro, a Sociedade Americana de Pediatria recomendou que os profissionais orientem adolescentes sexualmente ativas a usar o implante subdérmico, o DIU hormonal e o DIU de cobre como contraceptivos de preferência. No início deste mês, um estudo da Universidade de Washington reafirmou a segurança dos métodos para as jovens. Os resultados sugerem que a taxa de gravidez em 1.400 adolescentes que usaram um dos três métodos foi inferior à média nacional. Apenas 3,4% ficaram grávidas, em comparação com 15,9% das adolescentes do país. Menos de 1% fizeram abortos, enquanto a estimativa nacional é de 4%. “Como os métodos de longa duração são eficazes, há menos mulheres que engravidam sem planejar e, consequentemente, não há necessidade de um aborto”, afirma a epidemiologista Gina Secura, autora do estudo.
>> “Não sou uma mãe pior porque meu filho mora com o pai”
A adoção de contraceptivos de alta eficácia não protege contra doenças sexualmente transmissíveis nem é garantia de que gestações não planejadas deixarão de acontecer. Mesmo quando o uso é perfeito, há uma margem de falha do próprio método. Isso significa que o risco de abortos inseguros pode ser reduzido com os métodos de longa duração, mas não extinto. “Só planejamento familiar não resolve o problema do aborto”, diz a antropóloga Debora Diniz, pesquisadora de bioética e gênero da Universidade de Brasília. “Por que continuamos a punir uma mulher que sofreu uma falha do método, que errou ao usá-lo ou que tomou uma decisão equivocada?” O país precisa discutir com seriedade o direito das mulheres à escolha, mas não se pode esquecer que ele começa na possibilidade de acesso ao melhor método de contracepção, diferente de mulher para mulher.

– Fale Agora ou Cale-se para sempre!

Ao Diário Popular, Wagner Ribeiro, famoso empresário de jogadores de futebol, fez gravíssimas acusações quanto às convocações da Seleção Brasileira! Alegou que pessoas interessadas pagam para que determinados atletas sejam escalados, tanto na base quanto na principal:

Já teve até um presidente do Sport (Luciano Bivar) que admitiu ter pago para levar o Leomir [Leomar] e ser chamado pelo Leão. Só não tenho como provar outros casos, mas rola sim. Também existe muito negócio na base, com gerente e treinador levando dinheiro para aprovar jogador”.

Ué. Denuncia desta forma, fala em público, mas ao mesmo tempo refuga na acusação?

Que dê nomes aos bois!
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– O Novo Capitalismo Consciente

Você sabe o que é o termo “Capitalismo Consciente“, que virou moda nos EUA?

Lucrar por si só não é o correto. Veja a proposta dos administradores de lá:

(Extraído da Isto É, ed 2344, 29/10/2014, pg 35-37)

O NOVO CAPITALISMO QUE ESTÁ MUDANDO O MUNDO

Para as empresas conscientes, lucrar é bom, mas não é tudo. É preciso preservar o meio ambiente, promover a felicidade dos empregados, ser transparente nas ações e adotar modelos de negócios que gerem impactos positivos para toda a sociedade

por Fabíola Perez e Mariana Queiroz Barboza

O capitalismo do século 21 chegou a uma encruzilhada. O caminho comum leva ao lucro a qualquer preço, indiferente aos impactos perversos que a busca pelo sucesso financeiro imediato possa acarretar. A outra rota é longa e exige firme disposição dos viajantes. Ao contrário do percurso fácil, ela conduz a um destino mais nobre – um mundo melhor para acionistas, executivos, funcionários, parceiros, fornecedores e consumidores. Ou seja, para todos e qualquer um. No segundo percurso está um grupo de companhias inseridas no movimento “Capitalismo Consciente”, surgido nos Estados Unidos há sete anos e que ganha adeptos na mesma velocidade em que as velhas fórmulas capitalistas perdem força. Ser uma empresa consciente não significa negligenciar a performance econômica. Para uma companhia sintonizada com os novos tempos, lucrar é bom, mas não é tudo. É preciso respeitar e preservar o meio ambiente, promover a felicidade dos empregados, ser transparente nas ações e adotar modelos de negócios que gerem impactos positivos para toda a sociedade.

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ECONÔMICO
Yvon Chouinard, da grife de roupas Patagonia: crítico do consumo
em excesso, pediu mais de uma vez que seus clientes
comprassem apenas o necessário

O novo capitalismo que está transformando o mundo une empresas tão díspares quanto uma fabricante de materiais esportivos, uma rede varejista ou uma gigante do setor de alimentos. Criada pelo alpinista Yvon Chouinard, a grife californiana de roupas Patagonia se tornou um dos ícones máximos do movimento. Antes que a questão da sustentabilidade fosse conhecida, Yvon percebeu nos anos 1980 que o algodão cultivado com pesticidas produzia substâncias tóxicas que provocavam dor de cabeça em seus funcionários. A empresa passou a utilizar materiais orgânicos e reciclados, energia renovável e a defender a redução do consumo, aumentando a durabilidade de seus produtos. Yvon é mesmo um sujeito diferente. Crítico feroz do consumo vazio e em excesso, pediu mais de uma vez que seus clientes comprassem apenas o necessário. Graças à maneira Patagonia de ser, a grife consolidou-se e se tornou uma gigante global presente em 15 países e com faturamento de US$ 600 milhões.

Fundador e copresidente mundial da varejista americana Whole Foods, John Mackey tem visões de mundo parecidas com as de Yvon Chouinard. “Cada empresa tem o acionista que merece” é um dos mantras que definem seu estilo. Dentro de sua estrutura corporativa, a Whole Foods disponibiliza todas as informações financeiras, inclusive sobre salários, para os 80 mil funcionários, e exige que a disparidade salarial da base ao topo não passe de 20 vezes. Ser consciente, portanto, não significa apenas ser sustentável (daí a diferença com o conceito de sustentabilidade), mas buscar, entre outras coisas, a felicidade de todas as pessoas envolvidas com a empresa. No fundo, John procura gerar impactos positivos para toda a sociedade. “A melhor forma de aumentar os lucros é não fazer disso o principal objetivo do negócio”, escreveu o empresário em um manifesto a favor do capitalismo consciente. O indiano Raj Sisodia tem números que comprovam a tese do fundador da Whole Foods. No longo prazo as empresas conscientes obtêm desempenho mais de duas vezes melhor que o das concorrentes.

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POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO
John Mackey, da Whole Foods: ele não permite que a diferença
salarial entre o topo e a base seja superior a 20 vezes

No Brasil, o movimento ganhou força nos últimos cinco anos. De acordo com André Kaufmann, presidente da organização “Capitalismo Consciente no Brasil”, os pilares dessa nova frente podem prosperar não só em mercados maduros, mas também em países emergentes. “Alguns empresários já começaram a perceber que o consumidor jovem tem muito mais critério ao escolher produtos e serviços”, diz Kaufmann. Para o fundador do Pão de Açúcar e presidente do Conselho de Administração da BRF, Abilio Diniz, há algo além do lucro que precisa ser considerado. “O empresário precisa ter orgulho do que faz e consciência do que acontece a sua volta”, diz Abilio.

O movimento ganhará fôlego no País com a chegada da sorveteria Ben&Jerry’s (a primeira loja foi inaugurada em setembro, em São Paulo), famosa pelos sabores estranhos e por seu forte engajamento social. Com uma longa e bem-sucedida trajetória nos Estados Unidos, a empresa, criada em 1978 por Ben Cohen e Jerry Greenfield, apoiou projetos para ajudar a manter famílias de produtores agrícolas em suas terras, uniu-se à Children’s Defense Fund, fundação sem fins lucrativos que luta para dar visibilidade às necessidades básicas de crianças americanas, defende veementemente o casamento gay e posicionou-se contrariamente à exploração de petróleo no Ártico – temas que não têm nenhuma ligação com o seu negócio. Em 2011, quando manifestantes foram às ruas de Nova York para protestar sob o lema “Ocupe Wall Street”, a Ben&Jerry’s declarou apoio às causas, gesto que não foi repetido por nenhuma outra empresa americana. Para os fundadores, é possível lucrar, atrair investidores e ser responsável ao mesmo tempo.

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“A empresa está comprometida com o conceito de prosperidade compartilhada, que procura beneficiar todas as pessoas e comunidades envolvidas em seu processo de produção, da comercialização à venda”, disse à ISTOÉ Sean Greenwood, porta-voz global da companhia. O resultado do DNA consciente? Um faturamento de US$ 500 milhões e 600 lojas em 33 países. Alguém ainda duvida que o capitalismo consciente veio para ficar?

– A FIFA pode suspender Medel por imagens

Tentando (e não conseguindo) assistir ao jogo de Brasil X Chile. Mas vi um lance que me chamou a atenção: Gary Medel, camisa 17 do selecionado chileno, pisou maldosamente na perna de Neymar e ainda esfregou as travas na sua panturrilha.

Árbitro e assistente não viram. E o atleta passou ileso…

Por ser amistoso da FIFA, penso que pode sim ser suspenso posteriormente pelas imagens, já que não é um lance interpretativo, mas sim de omissão da arbitragem por não ter visto.

Um atleta que faz isso em seu adversário não merece ser chamado de esportista.

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– É dos carecas que elas gostam mais!

Perdi meus “longos cachos de cabelo“.

Paciência. Logo eles crescem de novo. Ops: o Motivo?

Autoflagelação? Promessa? Chiclete na peruca? Modismo? Novo Corte?

Fica para a imaginação… mas lembre-se: descarte problema de saúde!

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– Ufa! E vamos até o Reino Encantado!

Depois de muito trabalho neste domingo, chega de serviço. É hora de levar a família para assistir Cinderela!!!

Êba… A filhota vai adorar!!!

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– O Insensato Pagão da FPF!

Quem faz as tabelas dos jogos da FPF deve ser ateu.

Ok, respeito qualquer profissão de fé ou a descrença. Mas não se pode ser INSENSÍVEL.

No Interior do Estado, onde a população é mais religiosa e as festas santas são mais participativas, há jogos marcados durante os eventos. Veja:

  1. Na Quinta-Feira de Lava-pés, jogarão em Sorocaba (às 20h), Atlético x Comercial. Qual será o público?
  2. Na Sexta-Feira Santa, jogarão em Itápolis (à tarde, na hora da tradicional cerimônia do “descimento da cruz”), Oeste x Mirassol. Quem arrisca o número de pagantes?
  3. No Sábado de Aleluia, jogarão em Batatais (à noite, na hora da Vigília Pascal), Batatais x Paulista. Estádio lotado?
  4. No Domingo da Ressurreição, jogarão em Monte Azul Paulista (às 10h, na hora da Missa de Páscoa), Monte Azul x Novorizontino. Mais gente na Igreja do que nas arquibancadas.

Todos esses jogos, somados, não alcançarão a marca de 1000 pessoas!

O cara que programou esses jogos não tem noção… E na 4a feira, ninguém jogará.

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– As apostas de risco no futebol

Balotelli, Ronaldinho Gaúcho, Ricardo Oliveira, Elano, Luís Fabiano… jogadores que, tempos atrás eram indiscutíveis e, hoje, se tornaram apostas de riscos.

Na Inglaterra, Balottelli não tem jogado nada e continua nas páginas de fofocas.

No México, R10 se tornou um mico de custo-benefício altíssimo ao seu time. E a noite continua sendo uma criança para ele…

Ricardo Oliveira estava no mundo árabe, esquecido, e este valeu o risco ao Santos. Aposta certeira, não tanto quanto a de Elano, que estava na Índia.

E Luís Fabiano? Mais machuca do que joga, nada a ver com o Fabuloso de anos atrás.

Na praça tem disponíveis o Adriano Imperador e o , que gostam muito de bebidas! Você apostaria neles?

Eu não perderia nenhum tostão com os dois.

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– Spans dos mais absurdos:

Canso de receber propaganda em minha caixa de email. Boa parte inútil e vinda de parceiros comerciais. Mas o que mais me irrita são os “Aumente seu pênis”, “Shampoo do Fantástico” ou “Golpes de banco com chave de segurança”.

Agora recebi um que é inusitado:

Querido rafaelporcari@terra.com.br, a dança é a linguagem oculta da alma. Você foi selecionado pelo vídeo enviado e receberá via email o passo-a-passo para iniciantes em dança flamenca. Clique aqui para o link e coloque seus dados pessoais e bancários. Não haverá taxas. Se você não for rafaelporcari@terra.com.br, clique nesse outro link”.

E aí você cai nas páginas de golpistas que entram em sua máquina e email.

Sensacional o mundo dos bandidos virtuais, não? Desde quando eu quero dançar ou enviei um vídeo meu dançando? E flamenco???
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– O Último Unicórnio. Ou melhor: Saola

Dá para acreditar que a Ciência ainda descobre mamíferos nunca antes vistos?

Conheça o Saola, um tipo de “Unicórnio” vietnamita (não ache que é um cavalo de apenas 1 chifre…)

Extraído de:

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/03/27/o-ultimo-unicornio-biologos-buscam-uma-das-criaturas-mais-raras-da-terra.htm

O ÚLTIMO UNICÓRNIO: BIÓLOGOS BUSCAM UMA DAS CRIATURAS MAIS RARAS DA TERRA

Em maio de 1992, uma equipe de pesquisa de biólogos decidiu investigar um trecho remoto da selva ao longo da fronteira ocidental do Vietnã. Depois de nove dias na trilha, o grupo estava ficando sem alimentos, então dois membros foram enviados a um povoado vizinho para comprar provisões.

Os dois homens esperavam apenas comprar hortaliças, mas na parede da cabana de um caçador, se depararam com algo espetacular: um par de chifres longos, reluzentes, afiados e retos. Os biólogos nunca haviam visto algo do gênero.

Os chifres pertenciam a um saola, espécie de boi selvagem antes desconhecido pela ciência. “De repente, o mundo científico tinha diante de si a prova de uma nova criatura viva, grande e anteriormente impensável”, escreve William deBuys em seu lírico novo livro, “The Last Unicorn: A Search for One of Earth’s Rarest Creatures” (o último unicórnio: a busca por uma das criaturas mais raras da Terra, em tradução livre).

Era um animal diferente de tudo – não apenas uma espécie nova, mas também um gênero novo, um mamífero sem parentes próximos conhecidos. O saola tem glândulas olfativas estranhas no focinho pontilhado de branco e uma natureza anormalmente calma. Vistos de lado, os dois chifres parecem um só.

“Como aquela outra criatura de um chifre só, ele se aproxima de ser a apoteose do indescritível, da personificação da magia na natureza. Ao contrário do unicórnio, no entanto, o saola tem corpo. Ele vive e pode morrer”, assegura o livro.

Na verdade, o saola corre grave ameaça; seu pequeno habitat, nas Montanhas Anamitas, ao longo da fronteira entre Laos e Vietnã, está sendo continuamente destruído. Traficantes contrabandeiam pau-rosa da floresta e caçadores ilegais perseguem uma gama de animais raros muito cobiçados por cozinheiros e praticantes da medicina tradicional chinesa.

O saola não é a presa mais valiosa, mas as armadilhas de arame não fazem discriminação. “O saola ocasional é um transeunte, que caiu no caos geral”, escreve o autor.

Entretanto, deBuys deixa claro que salvar o saola não será fácil. Nenhum ocidental viu um exemplar na natureza e os cientistas não sabem quantos desses animais esquivos ainda vagueiam pela floresta ou se a espécie descoberta há pouco tempo já está extinta.

Nas palavras de deBuys, “os desafios da conservação do saola beira a epistemologia: como salvar um fantasma quando não se sabe se ele existe?”.

O livro é um relato de aventura e meditação, uma leitura evocativa que deixa claro por que zonas silvestres são importantes e como é difícil salvá-las.

Conservacionista e escritor sobre a natureza, deBuys ouviu falar do saola em 2009, quando um integrante da plateia de uma conferência que ele apresentava sugeriu que escrevesse sobre o animal. Dois anos depois, ele estava no Laos, acompanhando o biólogo Bill Robichaud em uma viagem de três semanas à Área Protegida Nacional de Nakai-Nam Theun, procurando sinais do bicho.

DeBuys registra a expedição em todos os seus detalhes punitivos. O terreno é inclemente e o autor e seus companheiros são forçados a avançar pela floresta densa, riachos escorregadios e montanhas íngremes. Eles lutam contra a fadiga, a desidratação e a doença.

E encontraram provas de como a floresta inteira está sendo pilhada, deparando-se com acampamentos de caçadores ilegais, coletando centenas de armadilhas e descobrindo as carcaças de animais ameaçados que simplesmente botaram o pé no lugar errado. Robichaud tenta lidar com guias pouco cooperativos e conquistar o apoio de moradores temerosos de vilarejos vizinhos, enquanto vasculha a floresta em busca de sinais de um animal raro e misterioso que pode ou não estar extinto.

A tarefa pode ser vista como algo impossível, mas deBuys assinala que existem inúmeros motivos para proteger Nakai-Nam Theun e outras áreas selvagens do planeta. Tais locais podem abrigar espécies raras que oferecem novos vislumbres da biologia e detêm segredos dos próximos remédios milagrosos. E essas regiões desempenham serviços ecológicos vitais, tais como aprisionar dióxido de carbono da atmosfera ou purificar naturalmente a água.

Todavia, o que mantém a fé dos conservacionistas não são essas considerações eminentemente práticas. É a beleza.

“Nós estamos encantados pelas criaturas belas não só porque dão prazer e inspiram reverência, mas porque possuem uma carga feito uma partícula ionizada”, escreve deBuys.

“Ponha um saola, mesmo um saola que não se pode ver, em uma floresta e a floresta, como se tivesse um unicórnio, adquire uma energia que não pode ser descrita. Ela se torna espiritual; ela ganha a força da gravidade, o peso da água, o flutuar da pena.”

Foto tirada em 1993 mostra um dos dois saolas capturados no Vietnã. Ambos morreram no cativeiro meses após serem presos. O animal é um dos mamíferos que mais corre risco de extinção:
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– A Seleção esqueceu ou não o 7×1?

Após o jogo contra a França, Neymar disse que:

“A Seleção Brasileira deu a volta por cima após o 7×1”.

Será que deu? Tal afirmação pode ser duvidosa.

Se pensarmos a Seleção dentro de campo, é inegável que Dunga tem uma importante sequência de vitórias. Mas o respeito se ganhará definitivamente dos adversários, que temem menos o Brasil do que em outros tempos, quando vencer e convencer uma grande competição.

Porém, ESQUECER o 7×1 não esquecerá. Se ainda não esquecemos o Maracanazzo de 50 (onde ficamos inconformados de perdermos para o Uruguai por 2×1 numa final de Copa), ou ainda pelo sentimento inesquecível pelo Sarriá de 82 (onde jogamos o verdadeiro futebol-arte do excepcional escrete de Telê Santana), como esqueceremos o fiasco e o baile que levamos na semifinal de 2014?

Mesmo que a Seleção Brasileira dê realmente a volta por cima, como afirma Neymar, o FUTEBOL BRASILEIRO E SUA ADMINISTRAÇÃO não deram. Vide os campeonatos deficitários, clubes falidos e cartolas eternamente enraizados no poder.

E você, concorda ou discorda de Neymar?
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– A propina da Petrobrás que se disseminou em postos de combustível

Li, assisti e me assustei!

A Revista Época, em seu site, traz um vídeo sobre como a BR Distribuidora (Leia-se “Postos Petrobrás”) cobrava propinas de seus bandeirados. Na cara-de-pau, sem pudor algum, o assessor da estatal era apenas uma das peças de uma grande engrenagem corrupta.

Abaixo, a matéria completa (foto, texto e por fim o vídeo):

 

Vídeo mostra assessor da BR Distribuidora recebendo propina

Imagens obtidas com exclusividade por ÉPOCA revelam que, na Petrobras, a corrupção não envolvia apenas empreiteiras e multinacionais – nem um dono de posto escapou dos achaques na estatal

DIEGO ESCOSTEGUY
27/03/2015 23h13
MÃO ÁGIL O assessor da BR Carlos Oliveira (de preto) e o empresário Cássio Ársego. Pagamento filmado (Foto: reprodução)
MÃO ÁGIL
O assessor da BR Carlos Oliveira (de preto) e o empresário Cássio Ársego. Pagamento filmado (Foto: reprodução)

Em fevereiro de 2004, logo após terminar os estudos em Porto Alegre, o jovem Cássio Ársego conseguiu alugar, com a ajuda da família, um posto de combustível que estava em vias de pedir falência, nos arredores de Dois Lajeados, pequena cidade a 130 quilômetros de Porto Alegre. Era uma ótima oportunidade num ótimo ponto: o posto, gerido sob a bandeira da BR Distribuidora, que pertence à Petrobras, ficava numa rodovia movimentada, a RS-129, atendendo de caminhões aos muitos tratores usados pelos agricultores da região. “Sempre quis ter um posto, uma empresa minha”, lembra Cássio. Em poucos anos, usando os conhecimentos de negócios que adquirira na faculdade e ralando de 6 da manhã às 11 da noite, ele salvou o posto, que passou a dar lucro, e virou dono do lugar. Morava no escritório. Dormia embalado pelo barulho dos caminhões que cruzavam a rodovia de madrugada. À noite, antes de deitar, bolava estratégias para tornar o posto ainda mais lucrativo. Ao lado da mulher, fazia planos para comprar outros postos. Sonhava alto, como exigiam seus 25 anos. Até que, no começo de 2009, um dos principais assessores da BR Distribuidora no Estado, Carlos Roberto Oliveira, visitou seu posto.

Cássio foi apresentado, sem firulas, à corrupção que vicejava numa Petrobras aparelhada de alto a baixo. A BR é a mais rica subsidiária da estatal. Naqueles tempos, e mesmo hoje, o governo do PT reparte os cargos na BR entre indicados do próprio partido, do PTB e do PMDB. Até outro dia, o senador Fernando Collor,  do PTB, acusado no petrolão, assenhoreava-se da cúpula da BR, ao lado de outro investigado, o senador Edison Lobão, do PMDB. Os repartes reproduziam-se nas gerências da BR nos Estados – e o Rio Grande do Sul, terra de Cássio, não era exceção. A gerência da BR no Estado fora entregue ao PTB.

A um funcionário como Carlos Oliveira, cabia percorrer os postos e as distribuidoras do Estado em busca de negócios para a estatal. Ele detinha o poder de fechar e rever contratos com donos de postos. Podia aumentar ou cortar o preço do combustível vendido pela BR aos donos. Podia também estabelecer os termos para que a empresa financiasse reformas nos postos. Ao encontrar Cássio em seu posto, Oliveira foi direto: exigia 20% do lucro mensal do posto dele – ou R$ 3 mil. Para os brasileiros acostumados com as propinas de centenas de milhões de dólares no petrolão, o caso de Cássio pode parecer insignificante. Para ele, contudo, significou tudo: o posto, o casamento, o futuro. Perdeu o que tinha e o que não tinha.

Cássio não cedeu ao achaque. Veio a retaliação. No dia seguinte, foi obrigado a comprar combustível muito mais caro da BR. Indignado, dirigiu-se à sede da empresa em Porto Alegre e informou o episódio a funcionários da Petrobras. Enquanto esperava na recepção para ser recebido por alguém, recebeu uma ligação de Oliveira. “Tu vai esperar sentado”, disse o assessor. Cássio esperou sentado. Percebeu que Oliveira não estava sozinho. Tinha duas opções: ceder ao achaque ou quebrar.

Ele capitulou. Não demorou para que Oliveira aumentasse a propina para R$ 5 mil. “Tenho de passar para mais gente lá dentro (da BR)”, dizia o assessor, segundo Cássio. “O dinheiro também tem de ir para o partido”, afirmou o assessor, sem especificar a que legenda se referia. Cássio, sempre confrontado com a dúvida entre aquiescer ou deixar seu posto quebrar, não via muita escolha. Cedeu mais uma vez. Mas capitular também tinha seu preço. Cada nova investida de Oliveira deixava seu negócio menos rentável, sua consciência mais pesada e sua mulher mais distante. Sua vida ruía lentamente, desfazendo-se a cada bolinho de dinheiro. Para que a BR ajudasse a financiar uma reforma em seu posto, Cássio topou pagar R$ 180 mil em propina ao assessor Oliveira. Antes, fora ameaçado por ele, com uma arma. “Tu sabe do que eu sou capaz”, disse Oliveira.

Cássio decidiu gravar os pagamentos em vídeo. ÉPOCA obteve o material (assista ao vídeo ao lado. Num deles, gravado em 2009 na sala de Cássio em seu posto, Oliveira está bem à vontade, de bermuda, tênis e camiseta polo preta. Senta-se gostosamente na cadeira, espreguiçando-se de boca aberta. Estica as pernas e cruza os braços. Está claramente acostumado a transações dessa natureza – a coletar propina. Fala sobre amenidades, enquanto Cássio, vestindo uma camisa branca com a marca verde da BR e da Petrobras, destranca um
armário e retira de lá um envelope branco, contendo o dinheiro de seu trabalho.

Ele se senta em frente a Oliveira e passa a contar, com as mãos, as notas: 100, 200, 300, 400, 500… Oliveira prossegue falando banalidades. Olha para o teto, para os lados, para baixo – menos para o dinheiro. Ao fim da rápida operação, Cássio segura um bolinho de notas de 100 em sua mão. Falta o lacinho. Cássio recorre a uma liguinha de plástico, dando uma – plá! – volta e agora mais duas – plá! plá! – voltas no bolinho. Assim que os R$ 3 mil trocam de mãos, o capricho de Cássio, o achacado, encontra a vulgaridade de Oliveira, o achacador. Num átimo, o bolinho de dinheiro some e conhece seu destino: as meias de Oliveira, que ainda precisa de alguns segundos para acomodar a propina. Está encerrada a transação. Minutos depois, Oliveira deixa o escritório levando nas canelas bufantes – ele estava de bermuda – grande parte do magro lucro de Cássio.

Em 2011, já quebrado, Cássio levou a denúncia novamente à direção da BR, que abriu uma auditoria. Entrou com uma ação contra a empresa. “Noticiamos os fatos para a autoridade policial. Posteriormente buscamos contato com a empresa e não obtivemos resposta. Agora confiamos no Poder Judiciário para reparar os severos danos morais e materiais causados ao nosso cliente. Será Davi contra Golias, mas não vamos desistir”, diz Marcelo Santagada de Aguiar, advogado de Cássio.

Até agora, a Justiça nada decidiu. A BR informou que demitiu o assessor, mas não investigou a possível participação de outros funcionários no esquema. Oliveira não quis falar com ÉPOCA. Cássio mora de favor, está desempregado e assiste pela TV ao desenrolar do petrolão.

Abaixo o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EFetthPTQmA

– Jardinagem é o hobby que realmente acalma!

Valeu a pena cuidar do jardim neste sábado corrido. Olha só como nossa roseira está bonita! Parece que ela quer nos agradecer pelo carinho dispensado.

Jardinagem: esse é o nosso hobby! Tira o stress e embeleza a casa.

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– A Ética do “Comigo não”!

Com pesar leio que o São Paulo alicia Nathan, jovem de 19 anos do Atlético Paranaense, do mesmo modo que foi aliciado pelo Internacional quando perdeu o jovem Oscar, anos atrás.

Ora, naquela oportunidade o São Paulo reclamou de Ética. E agora, José? Faz a mesma coisa que condenou?

Nathan recebe R$ 6.000,00 no atual contrato com sua equipe. O São Paulo ofereceria R$ 100.000,00, aumentando gradativamente o valor para R$ 250.000,00, sem pagar a multa contratual do jogador que sairia pela Justiça alegando ter um contrato de gaveta.

Fico pensando: por quê gastar tanto dinheiro, se existe a famosa “base de Cotia”?

Sejamos claros: o bem estruturado Centro de Formação de Atletas é uma fábrica de jogadores para posterior venda ao mercado, ou uma divisão de formação de atletas para a equipe profissional?

Qual a sua funcionalidade verdadeira, afinal?

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– Tomando decisões sem sofrer influências!

Já ouviu falar da economista e consultora britânica Noreena Hertz?

Ela leciona na University College London, e foi orientadora de vários governantes em diversos assuntos: questões econômicas, negociações de paz e imbrólhos diplomáticos. E entrevista à Revista Época desta semana (pg 68-71, ed 824 à Marcos Coronato), falou sobre a idolatria a alguns especialistas e aos modelos pré-definidos para tomadas de decisões. Disse ela:

É claro que as opiniões, educação e treinamento com especialistas são importantes e devem ser levados em conta, mas especialistas erram muito (…) Nunca ouça um especialista só, questione as opiniões deles e busque informações”.

Mas gostei mesmo sobre quando ela fala da influência digital! Veja:

Vivemos uma era de distração digital, de e-mails e redes sociais. Mantemo-nos num estado hormonal de estresse constante e podemos ficar viciados. Recomendo que você tire folgas digitais, ao menos uma vez por semana, sem checar e-mail ou entrar nas redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje”.

Concordo e assino embaixo. Precisamos muitas vezes buscar a calmaria para a reflexão e para podermos melhor pensar!

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– Análise Pré-Jogo para a Arbitragem de Mirassol x Paulista

José Carlos Calógero, 37 anos, proprietário de Auto Escola, natural de Marília, apitará o importante jogo entre Mirassol x Paulista neste domingo. Gostei!

É um árbitro com muita vontade de subir para a série A1. Já trabalhou na 1a divisão como AAA (árbitro adicional) e trabalha há um bom tempo na série A2. É o típico caso de juiz que luta para ser promovido, e cada jogo é muito importante para ele.

Seu estilo de arbitragem é de vibrar junto com a partida; corre em cima do lance, não apita faltas forçadas e está sempre atento. Disciplinarmente, não desperdiça cartões. Penso que está na fase de testes em jogos de maior grau de dificuldade.

Maurício Helder Luiz Alexandrino, 15 anos de experiência em jogos profissionais e há 10 nas séries A2 e A3 será o bandeira 1. Segurança garantida.

Samuel Paião, que o ano passado estreou na série A1, será o bandeira 2. Confesso que nunca o vi trabalhando.

Lucenilton Souza Ferreira será o 4o árbitro. Sem problemas.

Espero um bom jogo e um árbitro com a faca entre os dentes.
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– O acidente do Airbus na Europa em dúvida?

Até há pouco tempo não se questionava a segurança dos Airbus A320. Agora, pilotos da Europa ameaçam boicote do modelo.

Parece um exagero, mas para quem tem medo de avião, o sinal amarelo está ligado.

Mais ligado ainda após a divulgação pelo New York Times de que existem informações que o piloto da tragédia da Germanwings estava preso do lado de fora da cabine!

Tudo muito estranho…
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– Análise da Arbitragem de Paulista 2 x 1 Velo Clube. Como foi o juizão?

Atuação boa do árbitro Aurélio Sant’Anna Martins e atuação ruim do bandeira Vitor Carmona Metestaine nesta 4a feira a noite no Jayme Cintra.

Vamos discutir?

Aurélio correu bastante, esteve muito bem nas jogadas, se posicionou bem dentro de campo e aplicou com correção os cartões amarelos. Mostrou na dosagem certa a autoridade necessária para a condução da partida, sendo um único “porém”, de pequena insignificância: a advertência a um jogador reserva da equipe do Velo Clube por reclamação que permaneceu escondido no banco, sem a possível identificação imediata.

Algo curioso observado pelo árbitro: o 2o tempo começou com 10 atletas do Paulista em campo, já que Mayko apareceu na volta do jogo, ao invés da camisa número 5, com a camisa 3 (de Léo Lelis). Precisou sair e trocar o uniforme.

Se o árbitro foi bem, o bandeira Vitor Carmona foi mal. Aos 77 minutos, a bola é lançada para Felipe (17, PAU) que entra na área sozinho com a posse de bola para chutar ao gol. Calixto (6, VEL), longe da jogada mas dando condição de jogo, pede impedimento que não existia. E o bandeira marcou… tamanha foi a irritação que o jogador do Paulista acabou levando o Cartão Amarelo.

Mas aos 85 minutos, a bola foi chutada por Jailson para o gol, Erick Mamadeira está à frente do seu marcador e da linha da bola no instante do chute, e quase em cima da linha de meta a toca para o gol. Claro lance de IMPEDIMENTO ATIVO, e desta feita, o bandeira erra de novo considerando lance legal de não-impedimento.

Há duas semanas, houve um gol idêntico: na partida entre Paulista 2×1 Comercial, Jailson chuta para o gol, a bola vai entrando na meta e Felipe Diadema, em cima da risca, a toca para dentro. Seria o 3o gol, mas foi bem anulado pelo bandeira Wladimir Nunes da Silva.

Portanto, o bandeira errou duas vezes, “evitando” um possível gol legal e “liberando” um gol ilegal, compensando nos equívocos.

Algo que me chamou a atenção: o Velo Clube entrou em campo as 20h24, com 2 minutos de atraso, e nada foi relatado na súmula. Paga-se multa por tal fato…
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– Inovação: para colocá-la em Prática, precisa-se de Grana ou Competência?

Sempre questione a relação Competência Financeira X Competência Intelectual/Administrativa. Nem sempre ter dinheiro significa ter sucesso.

Veja só: o conhecidíssimo Clemente Nóbrega, em seu enésimo excepcional artigo, escreveu a respeito dos investimentos minguados no Brasil em INOVAÇÃO. E desafia: se investirmos mais dinheiro, teremos mais inovação?

Ele duvida. Responde que nem sempre dinheiro se transforma em bons resultados.

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177094-16644,00-O+FATOR+DECISIVO.html

O FATOR DECISIVO

O Brasil investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB. Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido.

por Clemente Nóbrega

Em um artigo publicado em 2007, mostrei a correlação entre incompetência para inovar e instituições fracas – não há inovação sem que na sociedade haja confiança institucionalizada. Pesquisas mostram que não melhoramos nisso, mas temos outros pecados também. Fala-se que o país investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB (países ricos, duas ou três vezes mais). Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido. Eu não aumentaria investimentos, rearranjaria recursos que já estão no sistema. Veja só. No mundo da gestão (de qualquer coisa, privada ou pública), só o que legitima é resultado – output, não input. Sucesso não é medido pelo que entra no sistema, mas pelo que sai dele. Não número de policiais nas ruas, mas redução de crimes. Não campanhas de vacinação, mas diminuição de doenças. Claro que inputs são aproximações – proxys, como dizem, para resultados esperados, mas um gestor que se limita a proxys não é um gestor, é um burocrata.

A Apple – empresa mais inovadora do mundo – investe bem menos em inovação do que a média das empresas de tecnologia, mas obtém muito mais resultado. É mais produtiva em inovar. Numa empresa, os dirigentes estabelecem diretrizes (metas a atingir e meios para que sejam alcançadas). Ex: “Queremos que, dentro de cinco anos, 20% de nossas receitas estejam sendo geradas por produtos que não existem hoje”. Os recursos que vão ser alocados para que a diretriz seja cumprida dependem da meta a alcançar, não é simples? O que as empresas inovadoras têm são processos gerenciados em função de metas de output de inovação. Assim: “Se tudo continuar sendo feito como vem sendo feito, cresceremos ‘x%’ ano que vem. Mas se quisermos inovar, então, em cima de ‘x%’, colocaremos, digamos, mais um ou dois pontos percentuais, que têm de vir de inovações. Ficando no ‘papai &mamãe’, cresceríamos 20%, mas a meta é 22%. Esses 2% além do ‘esperado’ são inovação na veia. O investimento para chegar lá será um percentual desse ‘extra’ que espero obter (um percentual aplicado aos 2%). Os 2% de inovação terão de ser desdobrados por todas as áreas produtivas da empresa. Cada uma dará sua contribuição para o todo. Não sabem como fazer? Treine-os, há método para isso. A unidade bateu sua meta de inovação? Prêmios, bônus, fanfarras. Não bateu? Bem, o que acontece com um vendedor que não vende? Com um financeiro que não planeja o fluxo de caixa? Não há mistério. É gestão pelas diretrizes. Tem meta, prazo, responsabilização e plano de ação. A cada período tudo se repete – um delta além do ‘papai & mamãe’, incorporando os ganhos do período anterior”.

A Apple investe bem menos em inovação do que
 a média, mas obtém muito mais resultado

Órgãos fomentadores de inovação devem parar de se medir pelo dinheiro que injetam no sistema, como se isso garantisse resultado. Sem gestão, não garante. O input que conta é conhecimento, mais que dinheiro. Atenção: o investimento em inovação (como percentual do resultado) tem de diminuir com o tempo, mas riqueza nova tem de ser criada continuamente. Possível, mas só com gestão da inovação.

* Clemente Nobrega é físico, escritor, consultor de empresas e autor do blog Ideias e Inovação no site de Época NEGÓCIOS

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– Entendendo as expulsões de Palmeiras 3 x 0 São Paulo. Corretas ou não?

Dois cartões vermelhos e uma péssima apresentação do São Paulo. Ou, se preferir, uma excelente apresentação do Palmeiras na noite desta 4a feira. Essa foi a marca do 1o Choque-Rei depois da reabertura do novo estádio do Palmeiras.

Mas esse registro na história foi escrito com duas expulsões, sendo uma muito discutida não pela dúvida, mas pelo nascedouro. Vamos a ela?

1) RAFAEL TOLOI: no começo do jogo, Dudu (PAL) está com a posse de bola e Rafael Tolói (SPFC) tenta roubá-la, por trás. Dudu dá uma cotovelada na barriga de Tolói, que sente, afrouxa a marcação por sentir o golpe, permanece em pé mas não consegue evitar que Dudu se desvencilhe da jogada. Neste momento, o árbitro Vinícius Furlan estava próximo da jogada, só enxergando as costas de Tolói, não vendo nem a bola e nem Dudu. Foi um instante de mau posicionamento onde a cotovelada foi num lado cego do juizão. Repare nas imagens que se o árbitro estivesse à esquerda, à direita ou à frente do lance, fatalmente veria a cotovelada e marcaria a falta (só não veria por trás). Deu azar. E esse azar se estendeu do árbitro ao time do São Paulo pois, na continuidade, viu o zagueiro Rafael Tolói irritado com o lance, correr atrás de Dudu e lhe dar um pontapé certeiro nas pernas, à esquerda do árbitro (ao seu lado mesmo), que também nada viu e deixou o jogo seguir.

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, o 4o árbitro, só viu o revide de Tolói e chamou Furlan, que aplicou cartão vermelho ao são-paulino.

Assim, fica claro que: Vinícius Furlan estava mal posicionamento no momento da cotovelada e falhou na expulsão do palmeirense. E fica o alerta: nunca o árbitro deve deixar sua visão encoberta numa disputa de bola, ainda mais com a rispidez natural de um clássico e estando tão próximo das jogadas, permitindo com que as costas de Tolói se tornassem um paredão à ele. Ainda: na sequência do lance, apesar de estar observando a bola cruzada na área, o revide de Tolói foi do seu lado, demonstrando que lhe faltou a tão importante “Visão Periférica”, cobrada insistentemente por parte da FPF aos bandeiras mas que passou batida na noite de ontem.

A questão é:

se o árbitro tivesse marcado a cotovelada de Dudu, Tolói teria prosseguido e revidado? Creio que não, o lance talvez morreria ali, pois não haveria a continuidade da jogada. Dessa forma, o Palmeiras jogaria quase uma partida inteira com 10 e o São Paulo com 11.

2) MICHAEL BASTOS: carrinhos são perigosos no futebol. No meio do campo, perigosos e desnecessários! Se ocorrerem após uma bola perdida: perigosos, desnecessários e apelativos. E como a regra do jogo diz que existe a mesma decisão em um carrinho que não visa a bola, independente de atingir ou não o adversário, o árbitro Vinícius Furlan acertou em aplicar o Cartão Vermelho a Michael Bastos (SPFC). Repare que o são-paulino não vem rasteiro, mas com as duas pernas levantadas e a sola em direção às pernas de Arouca (SEP).

Em suma: Tolói só recebeu o Vermelho pelo erro anterior do árbitro, que deveria ter expulsado Dudu; Michael Bastos recebeu Vermelho por um acerto imediato do juizão. Será que se em número de jogadores fosse 11×11 o resultado seria diferente do de 11×10? E se fosse 10×11?

Independente da má atuação do São Paulo, ficaremos no achismo…
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– Corrupção é cultura que mudará?

Assim como José Genoíno sofreu o perdão do cárcere mesmo sendo um dos cabeças do crime de corrupção do nefasto Mensalão, Jacinto Lamas, tesoureiro do PL, também está fora das grades.

Aí é que nos perguntamos: a lei não é severa, só alguns vão para cadeia e não cumprem a pena em sua totalidade. Vale a pena ser bandido do colarinho branco?

A corrupção se tornou cultura, infelizmente. O bandidismo está impregnado na política, na sociedade e no dia-a-dia.

Triste. Somos um país onde criminosos roubam nossas casas e políticos os nosso impostos. Precisamos mudar isso, e só conseguiremos com Educação.

Mas quem serão os educadores?

A resposta, para mim, é clara: as pessoas esclarecidas indignadas. Como um corrupto ou um cidadão que aceita passivamente esse status atual do Governo pode educar seu filho?

E aqui dou os parabéns às pessoas que participaram das manifestações do dia 15 de março. Diferente daquelas passeatas promovidas por sindicatos e partidos, onde predomina o vermelho e as palavras odiosas (sempre em dias úteis de trabalho e com muita violência) as que me refiro com louvor predominavam as cores da bandeira brasileira, organizadas por iniciativa popular, repletas de famílias (vide o número de crianças e idosos), sem qualquer atrito com a Polícia (PM é inimiga de vagabundo e parceira de gente de bem) e em um domingo, sem atrapalhar a labuta de ninguém.

É assim que começamos a mudar o país. Meu medo é que a maioria da população esteja contaminada pelo maldito vírus do “jeitinho brasileiro”, onde o que importa, para eles, é levar vantagem acima de tudo.

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– Firmino, o Ilustre Desconhecido de R$ 85 mi

Somente aqueles que vivem mais a fundo o futebol e gostam de campeonatos mundo afora, já sabem quem ele é: Roberto Firmino.

O agora titular atacante da Seleção Brasileira é mais um daqueles casos de jogadores que saem cedo demais do país e acabam fazendo carreira no Exterior, longe da visibilidade dos tradicionais times daqui.

Jogando no pequenino Hoffenheim da Alemanha, faz gol em quase toda rodada e, segundo o jornal alemão Bild, o Bayern de Munique já houvera oferecido mais de 25 milhões de dólares e o clube recusado.

Claro que não cresceu aprendendo a malícia e a ginga tupiniquim (que está sumindo aos poucos dos olhos do torcedor), mas se desenvolveu na vencedora escola dos grandes da Europa, na nação atualmente campeã do mundo.

Me recordo que em 1990, especulava-se quem seria chamado por Lazaroni na convocação final da Copa da Itália. E a imprensa destacava 10 jogadores possíveis – os 10 únicos que jogavam lá fora na época.

Hoje, com a globalização, há brasileiros desconhecidos em todo mundo que nos surpreendem, como Diego Costa, Firmino, Gabriel Paulista e Éder (hoje na Seleção Italiana).

No futuro será causa de espanto um jogador que atua no Brasil ser chamado para a Seleção?
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– Inspirando-me na gratuidade da Criação!

Acordar de madrugada, correr e terminar o suor com esse amanhecer, de fato é indiscritível!

Ótima 4a feira a todos!

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– Qual Galo cantará mais alto?

Hoje teremos Paulista x Velo Clube, ou, se preferir, o Galo Jundiaiense x Galo Rioclarense. Quem vai bicar a vitória?

Estaremos juntos na transmissão exclusiva da Difusora JP Sat. Prestigie! 

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– Lobos Solitários do ISIS no Brasil?

Assustei ao ler: autoridades e serviços de inteligência acusam o Estado islâmico (ISIS) de estar recrutando brasileiros para “aderirem à causa” e serem lobos solitários durante os Jogos Olímpicos de 2016.

“Lobo Solitário” é o terrorista isolado, que faz tudo sozinho a fim de se “martirizar e santificar” aos irmãos de loucura…
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– E se o lance de Balotelli X fosse no Brasil?

Na Inglaterra jogaram Liverpool 1 x 2 Manchester United. Eis que, à beira do campo, o atacante Balotelli começou a discutir com o adversário Smalling e quase chega às vias de fato.

QUASE, pois um torcedor o acalmou e evitou uma confusão.

E se fosse no Brasil e o lance tivesse acontecido ao lado de uma das violentas torcidas de futebol? O que teria acontecido?

A foto diz tudo:
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– Swissleaks e Globais?

Xi… agora, a lista suspeita de lavagem de dinheiro daqueles que depositaram no HSBC da Suíça e que deixa políticos corruptos arrepiados, ganha novos elementos. Atores globais foram citados!

Marília Pera, Edson Celulari, Jô Soares, e outras celebridades foram reveladas.

Será que os ricos escondem dinheiro por lá? Desde que me conheço por criança, sempre ouvi que sim. Só agora descobriram?
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– Teodorin, o Magnata Extravagante

Está na Veja SP: Teodoro Nguema Obiang Mangue, famoso “Teodorin”, filho do ditador de Guiné Bissau (aquele mesmo dos 10 milhões de dólares doados ao carnaval carioca), é um excêntrico playboy!

Ele possui um apartamento triplex em nome da Nova Forma Imobiliária (aqui de Jundiaí!!!), que se localiza nos Jardins, em SP, medindo 1320 m2 e com 12 vagas na garagem. Paga R$ 30.000,00/ mensal de condomínio, e só o possui, pasme, para guardar os 9 carros de luxo que ele é dono.

Quando Teodorin vem ao Brasil, ele se hospeda no Fasano. Ele só tem o imóvel para guardar os carros…

Não era melhor alugar um estacionamento?

Tanta gente sem dinheiro, e outros rasgando dólares com uma facilidade…
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– Salários de Professores mundo afora

Coitados dos professores brasileiros… no país chamado pela Presidente Dilma de “Pátria Educadora”, os Mestres são heróis!

Abaixo, o comparativo de salários dos professores no resto do mundo (extraído dos dados da Organização para a Cooperação Desenvolvimento Econômico, na Veja.com):
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– Cinquentão de bicho não é demais?

Leio em uma coluna do Jorge Nicola no Bom Dia/ Diário de São Paulo, em publicação de dias atrás (está em: http://is.gd/X8aAxV) que o Corinthians pagou R$ 50.000,00 de premiação (o popular “bicho”) a cada jogador pela vitória contra o São Paulo no jogo que abriu a fase de grupos da Libertadores (foram 14 jogadores que atuaram)!

Uau…

Deve estar sobrando dinheiro no Parque São Jorge. E se o Coringão ganhar do Tricolor no Morumbi? Quando pagará a cada jogador?
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– A Mentira dos Números da Dengue em Jundiaí!

Que coisa! Ouço na Rádio Cidade nesta manhã que a Prefeitura divulgou os números da Dengue em Jundiaí: 346 casos, sendo que o bairro Medeiros tem 9 casos autóctones.

DUVIDO!

Só na Rua José dos Anjos (como referência, atrás da Capela Nossa Senhora de Fátima) são 10 casos confirmados e outros tantos a confirmar. No Nova Medeiros, em suas duas ruas, é raro achar quem não foi picado e se livrou de pegar a dengue. Eu tenho 4 parentes que moram em outras ruas e sofreram com a doença. No Jardim Sarapiranga e Carolina, muitos outros casos!

Se bobear, só no Medeiros já atingiu-se o “número total da cidade”… Que feio divulgar que aqui só tivemos 9 confirmações.

Eu sei que se pedir para os amigos que aqui moram e contraíram dengue postarem, passarão de 30 casos e faltarão muitos outros pois muitas pessoas não participam de redes sociais e/ou não acessam facilmente a Internet.

Qual é a da Zoonose ou da Prefeitura? Não divulgar os números reais a fim de evitar o pânico?

Deve fazer o contrário: alardear para que as pessoas fiquem atentas!
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– O Pecado de Vencer na Fase 1 do Paulistão

Ironia:

1) A FPF obrigou os clubes a escalarem equipes titulares em seus jogos ao limitar 28 atletas em seus elencos inscritos (sendo que isso impede a utilização do rol de jogadores sub 20 e faz com que os titulares sofram por não poderem descansar, e isso tem sido uma reclamação constante dos treinadores).

2) As rendas têm sido pífias, exceto nos jogos dos estádios do Corinthians e Palmeiras.

3) Os gramados são péssimos no interior do estado devido as chuvas e dificuldades financeiras de manutenção.

4) A 1a fase só serve para jogo-treino; afinal, os 4 primeiros das chaves são times grandes e só aguardam os seus sparrings. Nesta última rodada, novamente nenhum pequeno ganhou de time grande.

5) O regulamento é uma piada: o Capivariano, que luta para fugir da Zona do Rebaixamento (está na metade de baixo da tabela na classificação geral e é o 2o colocado do seu emboladíssimo grupo, com exceção ao Santos) tem apenas 36,3% de aproveitamento e estaria na fase 2. O Audax, com 48%, estaria eliminado do Paulistão, mesmo estando na metade de cima.

Se já não bastasse tudo isso, eis que um grande inconveniente: sendo os 4 grandes confirmados como líderes de suas chaves, jogarão em casa?

A Polícia Militar deixará ocorrer tantos jogos na Capital em um mesmo final de semana?

Caso o Santos FC queira arrecadar mais dinheiro e jogar no Pacaembú, o São Paulo tendo o Morumbi, o Palmeiras o Allianz Parque e o Corinthians sua Arena, alguém terá que abrir mão do seu estádio.

A lógica é que se peça ao Santos FC para jogar na Vila Belmiro. Mas e o trio de ferro paulistano?

Teríamos um jogo no sábado à tarde, outro no domingo às 11h e outro no domingo à noite?

No meio de semana nem pensar: há jogos da Libertadores e da Copa do Brasil.

Ainda: será que alguém será convidado a jogar em outra cidade? Duvido que alguém abra mão. Veja as rendas milionárias de Corinthians e Palmeiras.

Aguardemos o que se fará! Em um mundo utópico e ideal de cidadania, sem violência e bem educado, poderíamos ter jogos nos 4 grandes estádios da Capital sem problemas de brigas de torcida ou efetivo policial. Mas… não é assim a nossa realidade.

Algum dos 4 que foram muito bem no Paulistão pagará o preço da sua competência e terá que jogar no Interior.

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– Quantas horas de sono precisamos dormir?

Desde pequeno acordo antes das 5h00. Não tem como mudar facilmente uma rotina. Os inúmeros compromissos profissionais que prazerosamente assumo me impedem de terminar a jornada de trabalho e curtir muitas horas de sono.

Alguns dizem que o mínimo ideal são 6 horas bem dormidas. Mas um novo estudo mostra a quantidade mínima de sono conforme a idade! Confira abaixo:

(Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/409009_O+QUE+UMA+HORA+A+MAIS+DE+SONO+PODE+FAZER+POR+VOCE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage)

O QUE UMA HORA A MAIS DE SONO PODE FAZER POR VOCÊ

Dormir o tempo adequado para que o corpo se mantenha em bom funcionamento é uma lição aprendida pela medicina. Agora, o que surge com clareza indiscutível é que não precisa muito: apenas sessenta minutos a mais de sono por noite fazem diferença importante. Uma das últimas constatações neste sentido é resultado de pesquisa da Penn State University (EUA). O cientista Fan He registrou os padrões de sono de 342 adolescentes. Descobriu que para cada hora de diferença de sono no padrão de cada um ao longo de uma semana – um dia dormir cinco horas, em outro sete, por exemplo -, eles consumiam 210 calorias a mais por dia. Os que apresentavam ritmos mais caóticos tinham 100% de risco de passar o fim de semana mordiscando petiscos.

Em alguns casos, somente meia hora a mais de sono por dia já é suficiente para interferir na saúde. O tempo aumenta a proteção contra a evolução da diabetes e o ganho de peso, como revelou estudo do médico Shahrad Taheri, da Weill Cornell Medical College (unidade do Catar). Ele acompanhou 522 portadores de diabetes tipo 2 e identificou uma propensão 72% maior à obesidade no grupo que dormia menos. Ao final de doze meses, para cada trinta minutos a menos de sono, o risco crescia mais 17%. E a chance de agravamento da resistência à insulina subia 39%. O fenômeno é uma das características da diabetes tipo 2. Ocorre quando não há a ação correta da insulina, o hormônio que permite a entrada, nas células, da glicose circulante no sangue.

Estuda-se a razão pela qual esses minutos a mais produzem tanto impacto. Uma pesquisa da Universidade de Surrey, na Inglaterra, sugeriu que eles estejam associados a mudanças no funcionamento de cerca de 500 genes, muitos envolvidos em processos inflamatórios. Outra linha de investigação revela o vínculo entre dormir e mecanismos relacionados à fome. “Estudos sugerem que alterações nos padrões de sono estão relacionadas a variações nos níveis de hormônios associados à fome e à saciedade”, diz o neurologista Leonardo Goulart, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Evidências desse gênero levaram a Fundação Americana do Sono a formular uma nova tabela de horas médias necessárias de sono de acordo com a faixa etária (leia quadro abaixo). Em média, houve acréscimo de uma hora. O tempo de sono mínimo para recém-nascidos, por exemplo, subiu de 14 para 17 horas por dia. Para adolescentes entre 14 e 17 anos, foram adicionados trinta minutos ao tempo ideal, agora estabelecido entre oito a dez horas.

É uma media longe de ser atingida entre esse público. Em pesquisa do Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente em parceria com o Instituto Sou+Jovem, 43% dos 1.830 adolescentes ouvidos disseram dormir de três a cinco horas por noite. Um dos vilões que fomentam esse descontrole é o uso de aparelhos eletrônicos na madrugada. Na tentativa de melhorar a qualidade do sono de João Gabriel, de onze anos, a empresária Laura Tidei, de São Paulo, resolveu vigiar o garoto até que ele durma. “Caso contrário ele fica mexendo no celular”, conta.

Foto: Pedro Dias/ Ag. Istoé 

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