– O Brasil da Carestia!

Sobe tudo!

Sobe imposto, sobe a luz, sobe combustível, sobe a água… E descaradamente a presidente Dilma nada declara.

Está difícil para o comerciante honesto trabalhar. Vide a carga de tributos cada vez maior!

Nesse mesmo tempo, os absurdos e exagerados 39 ministérios continuam gastando nosso dinheiro sem otimizar as contas.

Pior: os deputados e senadores terão as passagens aéreas de suas esposas, amantes ou namoradas bancadas pelo dinheiro público.

Onde esse país vai parar?

Sem contar com o “custo-corrupção” do Brasil…

Dê as caras, presidente!

Enquanto isso, o povo…
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– Que feio, Senhores Treinadores!

Um jogão: São Bento x Ituano fizeram um clássico importante na última 6a feira, apitado por Raphael Claus.

O detalhe é que os dois treinadores foram expulsos: Paulo Roberto pelo time de Sorocaba e Tarcísio Pugliese pelo time de Itu.

Já apitei jogos com os dois e estou acompanhando a campanha de ambos. Gostaria de fazer um registro:

Paulo Roberto é experiente, já subiu várias equipes da série A2 para a A1 e entende do riscado. Mas tem um problema: quer se espelhar no Luxemburgo em início de carreira, sendo espalhafatoso e forçando a barra com reclamações. Se mais discreto fosse, estaria se firmando em equipes da Série A1. Não o vejo, com esse perfil de bate-bocas, dirigindo grandes clubes.

Tarcísio Pugliese é jovem, e mesmo assim tem experiência por ter começado muito cedo. Ele tem bom potencial e está tendo a grande chance da sua vida dirigindo o atual Campeão Paulista Ituano. Mas por inexperiência (parece contraditório, não) acaba sendo expulso por bobagens em campo. Assim, também não vai chegar na elite. E elite quer dizer: trabalhar no trio de ferro paulistano!

E desses treinadores de equipes pequenas do futebol paulista, um me chama a atenção: Guto Ferreira, da Ponte Preta! Ele é o “craque” desse bem montado time da Macaca e faz merecer uma oportunidade em time grande. 

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– Despoluição da Baía da Guanabara ficará só na promessa?

Ouvi uma entrevista do Governador Pezão, a respeito da possibilidade real de não cumprimento da despoluição da Baía da Guanabara visando os Jogos Olímpicos de 2016, que me assustou. Disse ele:

“Se a meta de despoluição da Baía da Guanabara não for cumprida, não me importo”

Ué? Os acordos não devem ser cumpridos? Que se lixe o que foi escrito no caderno de encargos olímpicos? E a palavra, a promessa, o respeito? E as modalidades que nela serão disputadas?

É desse Brasil que me envergonho.
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– Bairro Medeiros: Crescer sem Planejamento é Perigoso…

Fiz uma compilação de alguns pensamentos escritos nos debates aos quais participei em redes sociais sobre o crescimento desordenado do bairro onde, juntamente com meus primos, nasci, cresci e vivo até hoje – o Medeiros. Um vilarejo aprazível no qual aqui vive meu pai, viveu meu avô (e seus parentes), desbravou meu bisavô (e seus irmãos), terra onde aportou meu trisavô.

Fiz esse “lenga-lenga” inicial só para dizer que há quase 100 anos minha família aqui se instalou e viu o bairro de sítio crescer e hoje, sem piedade do plano diretor, “explodir no mercado imobiliário”.

Qualquer corretor que se preze quer vender terras no Medeiros. O bairro está sendo preparado para esse “boom”?

Não, É VISÍVEL! A avenida de terra (outrora Estrada de Itupeva e hoje chamada Reynaldo Porcari) onde jogávamos taco e fazíamos trave de chinelo (há apenas 30 anos) hoje anda congestionada no horário de pico por carros, carretas e ônibus (circulares, intermunicipais e fretados).

Não existe RIT (Relatório de impacto de trânsito) para prever isso, quando se aprova um novo empreendimento?

E estudos sobre barulho, sobre carência de escolas, creches e outras coisas mais?

O que dizer da vizinhança de sítios que ficam, de uma hora para outra, com torres de prédios ao seu redor?

QUEREMOS MAIS GENTE,

QUEREMOS AUMENTAR O COMÉRCIO,

QUEREMOS CLIENTES!

MAS QUEREMOS PRESERVAR A QUALIDADE DE VIDA E

ORGANIZAR NOSSO BAIRRO.

Em um certo momento, a tendência é que viraríamos Itaici (um distrito de condomínios em Indaiatuba que se harmonizam com chácaras de veraneio e plantadores de uva). Parece que não…

O bairro tem preparo suficiente para “crescer para cima”?

Eu, por exemplo, não tenho rede de esgotos na frente da minha casa! E isso incomoda…

Outro incômodo: atravesse os 3.200 metros da Avenida Reynaldo Porcari e conte quantos bueiros há nela! Você perceberá a falta deles na primeira chuva.

Todos os moradores mais antigos estão se adaptando com a nova “condição de crescimento do bairro”. Os condomínios horizontais são sempre bem vindos, pois permitem a manutenção do verde e da característica tranquila do bairro. Os condomínios verticais já construídos conseguiram essa simbiose positiva. O problema é: mais do que já foram erguidos, não dá! É loucura imaginar tanto prédio nas ruas de um bairro que até pouco tempo era de sítios agrícolas e propriedades de descanso.

Os diversos loteamentos que surgiram foram positivos para o desenvolvimento e comércio do bairro. Mas essa SANHA (ou ganância) de grupos imobiliários em construir prédios e mais prédios, sem infraestrutura alguma, assusta!

Fico impressionado como se está fazendo vistas grossas ao desmatamento do bairro e ao crescimento desordenado. Não temos avenidas para escoar esse trânsito que virá, nem vagas nas escolas ou creches.

Acho que o debate, e aí o vereador Rafael Purgato, morador no nosso bairro, pode coordenar bem a discussão, é sobre o PLANO DIRETOR do bairro.

Está mudando? Foi mudado? Houve benefício específico a determinados grupos? A população do bairro foi ouvida nesse plano diretor?

Confidencio aqui um bate-papo: quando se estudou derrubar algumas casas no bairro para modificar algumas vias aqui, o Panizza, então diretor responsável por essa área na Prefeitura, disse sobre o plano diretor: ”Primeiramente temos que ouvir os moradores; se eles não querem alguma mudança no bairro, não ocorrerão“.

Sendo assim, fica a questão: os moradores do bairro Medeiros querem mudanças? Quais mudanças? De que forma serão as mudanças?

Creio que a maioria da comunidade quer: creche, escola, saúde, asfalto, segurança e tranquilidade. E não quer um local de intensa especulação imobiliária.

Penso que os novos moradores do bairro, que compraram apartamentos em busca da qualidade de vida, se incomodam ao ver e sentir essa desejada qualidade de vida se perdendo com uma superpopulação iminente.

Sejamos sensatos: não é hora de “travar” esses novos negócios? Se já estão aprovados, que tal EXIGIR primeiramente a contrapartida?

Tudo isso me parece como “estrada a ser pedagiada”: primeiro se faz o pedágio e depois se arruma (e as vezes, nem se arruma) o trecho a ser duplicado/ consertado. Assim, até eu faço rodovia… Igualmente ao nosso bairro: primeiro se dê a infraestrutura e melhoria do bairro com as contrapartidas; depois se permita o empreendimento imobiliário.

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– A Má Gestão de Carreira na Escala de Santos x Linense

O jovem Douglas Marques das Flores é boa gente. Trabalhador, honesto, esforçado, vem lá de Rancharia. Pode vir a ser um grande árbitro, afinal, tem apenas 29 anos de idade. Mas há um sério problema que não é culpa dele: a condução de sua carreira e suas escalas.

Na ânsia de revelar árbitros (coisa que tem sido difícil na atual gestão da Comissão de Árbitros), a CEAF da FPF vem escalando (ou melhor, colocando a sorteio) de maneira equivocada o árbitro.

Vide: pouquíssimos jogos na série A3 apitados (apenas 2), 5 jogos acumulados na série A2 na carreira, e uma escala de A1 em Corinthians 3 x 0 Marília.

Com pouca experiência na 2a e 3a divisão, estréia na A1 em jogo do Coringão no Itaquerão? Haja preparo!

Sobre essa partida, falamos sobre a análise da atuação do árbitro às vésperas da escala que recebeu para Paulista x Santo André na A2. Veja o relato em: http://wp.me/p4RTuC-cfq .

A desconfiança sobre a correta condução de sua carreira em jogo “mais pegado” se confirmou com uma má atuação em um clássico da A2. Sobre as virtudes e defeitos do árbitro, também falamos em nosso relato no Jornal Bom Dia Jundiaí e na Rádio Difusora. Extraído do nosso blog, leia como conduziu o jogo em: http://wp.me/p55Mu0-mE

Agora, Douglas Marques está escalado em Santos x Linense. Claro, o jogo é fácil devido a superioridade do Peixe sobre o Elefante da Noroeste. Mas me preocupa: em apenas duas escalas na A1, dois jogos de times grandes?

Não seria necessário DAR MAIS RODAGEM AO ÁRBITRO NA SÉRIE A3 E NA A2? Parece-me forçar a barra. O árbitro pode vir a ser um grande talento, se subir na carreira alicerçado e paulatinamente. Mas com um planejamento de carreira como este, corre o risco de ser queimado.

Não era melhor o escalar em um jogo entre equipes mais modestas, e aos poucos aumentar a importância das partidas?

Enfim: está tendo a oportunidade dos sonhos de qualquer árbitro.
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