Os estrangeiros, em especial os negros, seriam a culpa do fracasso da Itália (da Seleção e dos Clubes) em competitividade atualmente?
Para Arrigo Sacchi, talvez. O ex treinador da Azurra, do Milan e do Real Madrid, à Gazzetta Dello Sport durante uma premiação, quando questionando sobre o momento do “cálcio”, disse que:
“A Itália agora não tem dignidade ou orgulho, porque nós temos muitos estrangeiros jogando nas ligas sub-20: em nossas categorias menores existem muitos negros“.
Para alguns, isso soou racista, mas o próprio Sacchi tratou de lembrar que treinou muitos negros no Milan e nunca teve problemas.
Para mim, a queixa maior do treinador é: a perda da IDENTIDADE de uma equipe. Se você assistir jogos da Seleção Francesa, verá afrodescendentes e árabes predominando na Seleção. Nos clubes da Inglaterra, veremos jogadores de todas as partes do mundo. O londrino Arsenal já jogou sem nenhum inglês, bem como a Internazionale de Milão sem nenhum italiano.
E aqui no Brasil, corremos algum risco como esse? Deixe seu comentário:

E a Holanda? Nada a ver com racismo, e Sacchi, experiente e vivido como é, não cairia nessa. A interpretação é essa mesma, a mais lógica, de que se vai buscar promessas onde quer que elas existam, e restam somente nos países menos desenvolvidos, e a América do Sul está cada vez oferecendo menos talentos, resta, portanto, a África, num estágio econômico e social atrás da América.
O raciocínio se fecha quando a gente vê cada vez menos campinhos do que via antigamente, provando que se joga cada vez menos futebol e mais videogame e que, por isso mesmo, os talentos intuitivos estão sumindo. Como na Europa é que está o dinheiro, tanto vão buscar em custo suportável para clubes do Velho Continente quanto, esse dinheiro pouco para os clubes ricos, é suficiente para atrair jogadores dos países pobres, é uma lógica perversa mas é assim que é. Mas a maioria vai e volta. Ainda bem que a Zona do Euro permite migrarem para Rússia, senão já teria acabado também esse mercado para essa moçada da África, os negros referidos, e da América, a maioria nossa e argentina.
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