– Os 7 mais relevantes erros da arbitragem de Corinthians 2×1 Botafogo

Marcelo Pietro Alfieri é boa pessoa, filho do ex-árbitro Clóvis Alfieri e tem 17 anos de carreira. Trabalhador esforçado, taxista, pouco conseguiu apitar na série A1 até então.

Tempos atrás, quando teve a oportunidade de apitar pela primeira vez um jogo do Corinthians na 1a divisão, fez uma péssima apresentação na partida Barueri 1 x 1 Corinthians (05/02/2008), desagradando as duas equipes e custando a sua volta da categoria Ouro para Prata. Foram erros por culpa do seu debute em jogos importantes e falta de experiência. Depois de 7 anos, voltou a errar (e bastante).

Vamos às situações mais discutidas? Aqui, ESCOLHI AS 7 MAIS IMPORTANTES:

1) 14m: A bola é lançada para Fábio Santos (COR), que aparece sozinho no ataque pela lateral. O bandeira 1 Alex Alexandrino (que estava mal posicionado) assinala impedimento. ERROU, havia um atleta dando condições ao zagueiro, longe da jogada.

2) 15m: Bruno Henrique (COR) lança para Luciano (COR), que tenta dominar a bola e bate involuntariamente em seu braço. O árbitro SE EQUIVOCA e marca falta de ataque.

3) 17m: Bruno Henrique vai cruzar a bola e ela bate no cotovelo de Halisson (BOT) à queima roupa e dentro da área. ACERTOU o árbitro em nada marcar, segue o jogo, pois o lance foi totalmente sem querer (lembre-se: não existe pênalti por imprudência, só por intenção).

4) 19m: Guerrero (COR) é lançado em impedimento, que não é marcado (ERROU de novo o bandeira 1). O peruano toca para Mendonza (COR) que a devolve para Guerrero (novamente em impedimento), só que agora ACERTADAMENTE (nesta segunda jogada) o bandeira marca o offside.

5) 40m: Fábio Santos (COR) vai dividir uma bola, há contato físico natural com o adversário Rodrigo Andrade (BOT) que na sequência lhe faz a falta. Entretanto, durante a dividida, sem querer a bola bate no braço de Fábio Santos. O bandeira 2 Fernando Gonçalves de Melo, próximo a jogada, entende que foi mão intencional e marca a falta a favor do Botafogo. ERROU, não foi mão do corinthiano e sim falta do botafoguense. Erro do bandeira e do árbitro, onde, como consequência, surgiu o cartão amarelo a Fábio Santos pela ironia e reclamação.

6) 41m: Erro bisonho do árbitro: após uma bola alçada na área, Guerrero (COR) pula juntamente com Dênis (BOT). Nenhum tranco, empurrão ou coisa que o valha. Guerrero cai na área com naturalidade de quem pulou para tentar a bola, não conseguiu e se desequilibrou. ALFIERI ERROU E MARCOU PÊNALTI… Se houvesse um AAA (os adicionais que existiam no ano passado), tenho certeza que este avisaria o árbitro do grande equívoco cometido.

7) 93m: Novo lance duvidoso: a bola é cruzada, Eli Sabiá (BOT) e Guerrero (COR) vão disputá-la. Na hora de pularem, Sabiá segura com a mão direita a camisa de Guerrero (aquele agarrão não tem força de impedir a continuidade da jogada). Mas com a mão esquerda, Sabiá empurra as costas de Guerrero. Se o peruano forçou e valorizou a queda, mérito dele. No campo molhado, em jogada pelo alto, aos 48m do 2o tempo sob a pressão do Itaquerão e na área do Corinthians, Eli Sabiá errou e deu todas as “deixas” para o árbitro marcar o pênalti ao se enroscar com o adversário. ACERTOU O ÁRBITRO EM LANCE DIFÍCIL.

Em especial, entre ERROS E ACERTOS ÀS DUAS EQUIPES, faço a inevitável pergunta: mas e se o atacante fosse do Botafogo e o zagueiro do Corinthians do outro lado do campo?

Marcaria o pênalti?

É parecida com a questão da expulsão de Cássio por cera na semana passada: e se o lance do Allianz Parque tivesse sido no Itaquerão?

Resumindo: TANTO CORINTHIANS QUANTO BOTAFOGO POSSUEM ARGUMENTOS PARA RECLAMAÇÕES.

O peso delas? Aí, é outra história…
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– A incrível auto expulsão de Felipão foi tardia?

Vale se “auto-expulsar”?

Um dito popular de muitos é que o peso dos anos vencidos trazem experiência e maturidade”.

No caso de Luiz Felipe Scolari, esse ditado não vale.

Que vexame ele cometeu no último sábado, não? Qual teria sido a estratégia?

Após estar perdendo na Arena Grêmio para o Veranópolis (lanterna do Gauchão), o treinador gremista simplesmente retirou-se do gramado, abandonando sua equipe.

Justificou posteriormente que:

Me expulsei. Mais vergonha do que isso, impossível passar. A equipe não apresentou nada daquilo que a gente faz no treinamento. Não adianta ficar enganando a torcida. Não tinha mais o que fazer, fui embora para o vestiário.”.

Juro que pensei que a atitude e o desabafo eram de um universo paralelo e se referia ao “Mineiraço de 2014”, no histórico vexame da derrota por 7×1 na Copa do Mundo.

Puxa, se no 0x1 de torneio regional fez isso, o que não faria caso o placar fosse 1×7 em campeonato mundial? Por quê na Copa, pós 7×1, não se demitiu antes do jogo da Holanda?

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– A Trairagem do Radar da Rodovia Hermenegildo Tonoli

Pegadinha?

Havia muitas dúvidas sobre o funcionamento ou não dos radares fixos na Rodovia Hermenegildo Tonoli. A Estrada é perigosa, constantemente congestionada e sem passarelas para que os moradores do Bairro Medeiros e todas as suas vilas (Jardim Sarapiranga, Antonieta, Carolina, Novo Medeiros e outros) ultrapassem aos acessos das empresas do Parque Industrial Fazgran.

Para “melhorar a segurança” da rodovia, o DER reduziu a velocidade máxima para 60 km/h, colocou os avisos de Fiscalização Eletrônica e instalou radares ao longo dos trechos.

Na incerteza, colocaram outras placas avisando:

ATENÇÃO – RADAR FIXO INOPERANTE.

FIXO, entendeu?

Os móveis podem funcionar normalmente. Afinal, há o aviso de que a fiscalização da velocidade máxima de 60km/h é controlada eletronicamente, não importando se a tecnologia é estática, por radar móvel, por drone ou por qualquer coisa que seja!

Parece brincadeira, mas o ponto onde os radares móveis costumam estar escondidos é próximo do Pesqueiro Estiva e entre as muretas de separação da pista.
Portanto, os radares fixos estão inoperantes. Já os móveis, bem atuantes.

Por quê não se constrói logo as passarelas que ligam a Avenida Reynaldo Porcari e a Francisco Nobre às indústrias, ao invés de reduzir a velocidade? É um tal de Estado jogar para o Município e vice-versa que cansa.
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(foto: extraída do facebook de Aline e Erenilton Vilella)

– Análise da Arbitragem de Paulista 2×0 Guaratinguetá

Apenas 575 torcedores testemunharam a 1a vitória do Paulista FC na série A2 (sendo a Renda Bruta de R$ 8.190,00+ e a Renda Líquida de R$ 7.160,00-).

E como foi o árbitro Leomar Oliveira Nunes?

No primeiro tempo, bom. No segundo, razoável/ruim. Confesso que esperava um pouco mais do árbitro.

No 1o tempo, o jogo estava fácil e ele foi muito bem. Afinal, ocorreram poucas faltas e os atletas estavam se comportando adequadamente. No 2o tempo, ao perceberem certa acomodação do árbitro poupando cartões, aumentaram a virilidade das faltas e o Leomar contemporizou algumas punições.

1- FISICAMENTE, ótimo, nada a criticar pois esteve sempre em cima das jogadas.

2- DISCIPLINARMENTE, regular. Aos 50m, Tiago Santos (GUA, camisa 15) faz falta normal de jogo em Sandro Silva (PAU, camisa 5) e recebe cartão amarelo injustamente. Mas se ele excedeu de rigor nesse lance, 2 minutos depois o mesmo Tiago faz falta (mais forte) em Fábio Gomes e aí o árbitro preferiu advertir verbalmente. Aos 65m, Rômulo (PAU) dá entrada fortíssima em Augusto Silva (GUA) e o árbitro marca falta sem nenhum cartão aplicado. Aos 80m, Barão (GUA) abandona a bola e vai no corpo de Brendon (PAU), e nada de dar cartão que era OBRIGATÓRIO naquele lance.

3- TECNICAMENTE, razoável. O árbitro abusou da aplicação de vantagens, algumas acertadas e outras erradas. Em particular, por duas vezes Mamadeira (PAU) sofre a falta de Dinda (GUA) e ele manda seguir sinalizando a vantagem. Porém, Mamaderia perde a bola na sequência. Ora, vantagem nem sempre é posse de bola! Não é porque a bola está nos pés do jogador que a falta não deva ser marcada.

Enfim, nesta 5a partida do Paulista (sendo a 1a vitória), pela 1a vez o Paulista fez mais faltas que seu adversário: 23 x 13, sendo que Sandro Silva fez 7, Fábio Gomes 3 e Leandro Vicentim 3.

Será que o fato do time ser “mais pegador” ajudou na vitória?
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