– Quando um detalhe ofusca um trabalho

Compartilho ótimo artigo do Professor José Renato Sátiro Santiago, em seu “Boletim do Conhecimento”, a respeito de uma interessante analogia entre o mundo da TV e o mundo das Empresas.

Sobre os elogios à beleza da atriz Paolla Oliveira numa série da Globo, onde o detalhe do bonito corpo da moça ofuscou uma brilhante atuação: nas empresas, quantas vezes um detalhe ofusca um grande trabalho?

Já aconteceu com você?

Extraído de: http://www.jrsantiago.com.br/area_de_conhecimento/_Editorial/O_belo_atributo_de_Paola_e_suas_semelhancas_com_o_dia_a_dia

O BELO ATRIBUTO DE PAOLA E SUAS SEMELHANÇAS COM O DIA A DIA

Foram milhões em investimento.

Contou com a participação de profissionais de primeira linha.

Alguns até com reconhecimento mundial.

Segundo os críticos especializados foi inegável a qualidade de tudo que foi feito.

Seria possível comentar muitas outras questões sobre a minissérie “Felizes para Sempre?” que a Rede Globo de Televisão apresentou durante as últimas duas semanas.

No entanto, ao que parece, para o público em geral, um fato foi mais relevante que tudo isso, “a bunda da atriz Paola Oliveira”.

Antes de prosseguir no tema, já antecipo que realmente é digno de elogio o atributo da jovem atriz.

Mas… “apenas” de elogio.

Certamente é desolador para todos os profissionais envolvidos que isso tenha acontecido.

Até mesmo para a própria atriz que acabou tendo o seu desempenho se resumido a uma “bunda”.

Ao ler entrevista com o diretor da minissérie, Fernando Meireles, a princípio, ele também destacou o seu incomodo quanto ao acontecido.

Mais, afirmou que se imaginasse a repercussão de determinada cena que evidenciou o citado atributo de Paola, teria eliminado da edição.

Não o conheço para ter a certeza se isso aconteceria.

Tão pouco duvido que a “bunda” tenha sido apresentada desta forma justamente para ganhar todo este destaque.

Seja o que for, enfatizo a decepção que deve estar presente junto aos profissionais que desempenharam seu papeis e que precisarão colocar nos seus currículos que atuaram na minissérie da “bunda”, sob o risco de ninguém sequer lembrar o nome da mesma (caso tenha esquecida, o nome foi citado no começo do texto).

No entanto, por mais paradoxal que possa parecer, situações similares a esta ocorrem em nosso dia a dia corporativo e pessoal também.

De repente, algo totalmente acessório, com todo o respeito a “bunda” de Paola, torna-se o principal.

A verdade é que os detalhes podem fazer totalmente a diferença e se tornarem a principal questão a ser considerada.

Sabendo disso, da próxima que assistirmos a uma nova minissérie, certamente outra “bunda” poderá ganhar destaque e será alçada de coadjuvante para protagonista.

Assim como sempre acontece em nosso dia a dia e quaiquer projetos dos quais fazemos parte.

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