– Remédios proibidos da EMS, segundo a ANVISA!

Minha mulher estava certa! Ela sempre questionou a qualidade de genéricos da EMS, e, certa feita, me proibiu comprar o antibiótico Amoxicilina da empresa, numa necessidade.

Agora, o remédio oficialmente está proibido!

Extraído de: http://extra.globo.com/noticias/economia/anvisa-proibe-venda-de-amoxicilina-rifamicina-da-marca-ems-15249388.html

ANVISA PROÍBE AMOXICILINA E RIFAMICINA DA EMS

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda e o uso dos antibióticos amoxicilina e rifamicina fabricados pela empresa EMS S/A. As determinações foram causadas por descumprimento de requisitos das normas sanitárias.

Foram proibidas a distribuição, comercialização e uso de todos os lotes da amoxicilina + clavulanato de Potássio 50 Mg/ML + 12,5 Mg/ML Pó Para Suspensão Oral, fabricados a partir de fevereiro de 2013. Além disso, a empresa terá que interromper a fabricação do remédio usado no tratamento contra infecções diversas e recolher os estoques existentes no mercado.

A decisão foi tomada após a constatação de que o medicamento estava sendo fabricado com excipiente — substância presente nos medicamentos para dar características como volume, forma e consistência ao produto — diferente do que foi aprovado pela agência reguladora. Além disso, os testes mostraram o uso de um insumo farmacêutico que estava sendo sintetizado de forma diferente do que consta no registro do remédio.

Segundo a Anvisa, essas mudanças, que não foram autorizadas, podem alterar o resultado final do produto. As medidas foram tomadas depois de uma inspeção realizada pela Anvisa e pelas vigilâncias sanitárias do Estado de São Paulo e do município de Hortolândia.

Já a rifamicina 10 mg/ml teve a fabricação suspensa depois que o laboratório aumentou o tamanho do lote em 10 vezes sem aprovação da Anvisa. O antibiótico é utilizado em diversos casos, como em curativos e no tratamento de ferimentos e queimaduras.

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– Análise Pré-Jogo da Arbitragem de Água Santa x Paulista

Para Água Santa x Paulista (Rodada 3) apitará Flávio Rodrigues Guerra, 35 anos, penapolense, professor de Educação Física, de muita experiência em clássicos na série A1 (e que apitou na última quarta-feira São Paulo 4 x 2 Capivariano no Pacaembu).

Gostei da escala. Árbitro conhecido e de bom porte físico. Não costuma se acovardar em marcações de pênaltis (sempre seus jogos costumam ter penalidades, característica que o marcou em um São Paulo 0 x 3 Palmeiras no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto).

Ao mesmo tempo que é rigoroso dentro da grande área, costuma deixar o jogo correr no meio campo. Faltinha de tranco mais forte? Sem chance dele marcar! E pelo fato do jogo ser na Rua Javari…

O bandeira 1 será o eletricista Marlon Spínola, que há tempos se destaca na A3 e na A2, buscando o seu “acesso à A1” (que deve ocorrer em breve). O bandeira 2 será o vigilante Leandro Almeida dos Santos, que vem batalhando na carreira. O quarto árbitro será Antonio Ferreira Oliveira da Silva, prof de Educação Física.

Se eu pudesse dar um conselho, ele seria: que o time jogue de pé, esteja encorpado pois o árbitro (que é bom) gosta de jogo corrido!
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– “My Way” da Lava Jato promete balançar o país!

Uh!

Cerca de 62 mandatos judiciais serão praticados pela Polícia Federal na Operação “My Way” nesta 5a feira. E entre eles, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Será que ele está honrando seu antecessor no cargo, Delúbio Soares?

A grana que deve ter sido afanada por essa gente deveria resolver alguns dos graves problemas do país, não?
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– Explicando os 2 lances polêmicos de Corinthians 4 x 0 Once Caldas

Jogo típico de Libertadores da América na Arena de Itaquera. E foram dois lances polêmicos: a anulação do gol do Once Caldas e a expulsão de Paolo Guerrero. Vamos a eles?

1- GOL CONTRA DE RALF

A grosso modo, falar que um gol contra foi anulado por impedimento parece heresia. Mas não é bem assim. Entenda:

Na cobrança de uma falta, havia dois jogadores do Once Caldas em posição de impedimento e um terceiro atleta partindo de trás, em boa posição. A bola vai em direção ao primeiro atleta (o atacante Penco), e é interceptada por Ralf antes que o colombiano tocasse na bola, que marca um gol contra.

O gol deveria ser anulado ou não?

– SIM, DEVERIA E FOI ANULADO BEM. Ralf só tenta interceptar a bola pois seu adversário fatalmente iria dominá-la, e o atleta não tem condições de saber se ele está em impedimento ou não. Pelo fato do jogador do Once Caldas participar do lance interferindo contra um adversário (o motivo da participação do corinthiano na jogada foi evitar o domínio iminente dele), lance bem anulado.

Porém, se Ralf estivesse longe dos colombianos, distante do jogador que estava em posição de impedimento e a interceptasse sem ter o propósito de evitar o domínio adversário (imagine que estivesse entre o local da falta e de Penco) e desejasse colocá-la para fora simplesmente para evitar que chegasse à grande área, o gol deveria ser válido pois os adversários estariam em impedimento passivo. E aqui outro detalhe da regra: se nessa hipotética situação a bola batesse na trave e sobrasse para Penco, ele passaria de passivo para ativo por “ganhar vantagem de sua posição” e o gol já não seria mais válido (diferente do que aconteceu, pois o impedimento marcado foi por “interferir contra um adversário”).

2- CARTÃO VERMELHO PARA PAOLO GUERRERO

Patricio Loustau expulsou Guerrero aos 26 minutos do 1o tempo. Para mim, decisão difícil, certeira e corajosa. Camillo Pérez disputou uma bola com Guerrero de maneira viril, forte, típica de Libertadores. O colombiano estava “fungando em seu cangote” e a reação de Guerrero é desproporcional durante o revide. É nítido que ele tenta dar um tapa no rosto do adversário e o acerta. Aqui, é irrelevante se o colombiano fingiu ter sido nocauteado ou não, já que a regra diz que se deve expulsar um atleta por “agredir ou tentar agredir” um adversário. O tapa desferido por Guerrero foi intencional, embora pareça não ter sido tão forte. O azar do atacante peruano é que o árbitro estava muito bem colocado no lance e interpretou com retidão (e insisto: com coragem). Penso que se fosse um árbitro mais fraco expulsaria os dois atletas a fim de fazer a maldita “média”. Ou, se quisesse administrar o jogo, daria dois cartões amarelos. Para mim, correta expulsão por agressão, errou o corinthiano ao perder a cabeça.

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– Análise da Arbitragem de Paulista 1 x 2 Guarani

E infelizmente o Paulista de Jundiaí conheceu sua segunda derrota na A2 em 2015. No jogo desta 4a feira a noite, uma arbitragem fraca que não interferiu no placar, mas que irritou por erros que não podem ser aceitos por alguém que um dia já esteve na série A1 e que tenta voltar à divisão.

Erros técnicos e disciplinares foram vistos logo no começo da partida. Vamos a eles:

Logo aos 4 minutos, na lateral esquerda do Paulista, o atleta de Jundiaí sofreu uma forte entrada de Bruno Pacheco (7 faltas no jogo) e o árbitro Márcio Roberto Soares não a marcou, tendo que parar o jogo depois para atendimento médico e reiniciar com… bola ao chão! Pensei que ele não tinha marcado a falta visando uma vantagem, mas não foi isso. Errou, era para marcar falta sem vacilar.

Aos 13 minutos, após cobrança rápida de escanteio, Erick Mamadeira tenta levantar a bola na área e Bruno Pacheco a intercepta com a mão pouco antes da entrada da grande área. Falta bem marcada, mas não aplicou o necessário cartão amarelo. É inevitável a punição com advertência para quem impede um cruzamento próximo da área penal de forma intencional com a mão. Errou de novo.

Já aos 41 minutos, Bruno Pacheco dá um carrinho limpo na bola, em disputa com Rômulo. Mas o árbitro se equivoca e marca falta, e ainda pune o bugrino com cartão Amarelo. Errou de novo.

No primeiro tempo, tivemos duas paralisações demoradas para o atendimento ao goleiro do Guarani, mas só 2 minutos de acréscimo. Ora, só o 1o atendimento levou tal tempo.

Com 55 minutos, Tiago Carpini acabava de entrar e seu 1o lance foi uma falta dura em Erick Mamadeira. Não deu o cartão amarelo nesse lance, mas deu em outro posteriormente, repetindo a mesma entrada de Carpini em Mamadeira. Se tivesse dado no 1o lance… Carpini seria expulso no 2o! Ou, em outra hipótese, não faria a falta.

Aos 80 minutos, um lance bisonho: o jogador do Paulista foi cobrar o arremesso lateral, o árbitro indicou o local da cobrança e a bola foi recolocada um pouco a frente. A orientação é de que se tolere aproximadamente 2 metros para frente ou para trás, e foi dentro desse limite. Mas o árbitro marcou reversão… Ué, foram inúmeros outros laterais cobrados com muito maior distância e nenhum outro revertido?

Quase no apito final: Sandro Silva aos 90 minutos deu uma entrada fortíssima em Paulo Roberto, que poderia render o cartão vermelho. Nem falta foi marcada, o time do Guarani reclamou muito; imediata e sabiamente o treinador Roberval Davino substituiu o jogador, evitando que ele sofresse um revide.

Alguns acertos:

1- Quando os atletas perceberam certo vacilo do árbitro em marcações, tentaram simular faltas não marcadas. Foi bem o juizão em não cair nesse engodo.

2 – Acertou na não marcação do impedimento num bate-rebate fora da área onde Leandro Vicentim cabeceou para trás e armou o ataque para Watson. Como a bola foi recuada da defesa para o atacante adversário, não existe impedimento. Ali, houve correção do bandeira Sérgio Cardoso dos Santos em deixar seguir a jogada e o zagueiro do Paulista acabou levando Cartão Amarelo por reclamação.

No fiel da balança, os erros foram muito mais numerosos que os acertos. E uma curiosidade que pode dizer muito: no jogo contra o Independente (domingo), o Paulista cometeu 9 faltas e sofreu 29. Contra o Guarani (ontem), cometeu 9 (de novo) e sofreu 27. Para mim, isso mostra que os adversários estão cometendo faltas táticas em excesso (aquelas que matam o jogo e não deixam a partida fluir), além de que o Paulista está no ritmo do total fair play.

Por fim: é impossível não observar o detalhe da arbitragem do 1o gol do Guarani: – Rafael Caldeira, zagueiro campineiro de grande estatura que estava na grande área esperando a cobrança de escanteio a favor do seu time, reclamou com o árbitro que estava sendo agarrado, levantando suas mãos querendo demonstrar que sofria o agarrão mas não estava revidando. O juizão, antes de autorizar a cobrança, chamou a atenção do jogador do Paulista que o marcava. O marcador soltou o adversário, o escanteio foi cobrado e o zagueiro, totalmente livre de marcação, cabeceou para o gol! O árbitro não teve culpa, mas… o jogador jundiaiense o obedeceu ao pé-da-letra!

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