– Loemy Marques e o exemplo do descuido!

Repercute muito a história de Loemy Marques, uma linda modelo que não tendo conseguido o sucesso que queria na carreira, experimentou crack uma 1a vez e nunca mais largou a droga.

Hoje, com 24 anos, é refém das drogas e representa toda indignidade que uma pessoa pode chegar. Triste. Vítima dessas porcarias que são oferecidas e que muitos, seja por qual motivo for, usam uma única vez e depois não param.

E há quem faça apologia das drogas…

VICIADA EM CRACK, EX MODELO VIVE NAS RUAS DE SP

por Eduardo Anizzelli, FSP, 24/11/2014

Loemy Marques, 24, não para quieta. A abstinência está no auge. Observa duas fotos suas na capa da revista “Veja São Paulo”. Na primeira, aparece linda, nos tempos de modelo. Na segunda, a imagem atual, após dois anos de vício em crack e morando na rua.

“Você precisa decidir qual das duas você quer ser”, diz um amigo, tentando impedi-la de voltar ao fluxo -nome dado à aglomeração de viciados que hoje fica na esquina da rua Helvétia com a alameda Cleveland, na cracolândia, região central de São Paulo.

“Estou confusa, quero fumar”, diz ela.

É tarde de sábado (22). Loemy senta-se e levanta-se várias vezes de uma cadeira de plástico na sede do Recomeço, projeto do governo estadual para tratar dependentes, enquanto é disputada por equipes de programas de TV.

A ex-modelo que virou craqueira ficou “famosa” a partir da divulgação de sua história, naquele mesmo dia.

Ela contou à revista que começou a fumar crack em 15 de setembro de 2012, quando teve dois celulares e R$ 800 roubados por dois bandidos.

Foi então que alguém colocou um cachimbo com a droga na boca dela, e veio uma sensação descrita como “uma tomada para carregar”.

Vítima de abusos do padrasto na infância, voltou a sofrer abuso na cracolândia. Para manter o vício, também chegou a se prostituir.

PROPOSTA

“Não viemos explorar a tragédia dela”, diz um produtor de TV. “O que estamos oferecendo é uma proposta de final feliz, ela vai para um hotel, para uma clínica. Mas queremos exclusividade.”

Enquanto isso, o funcionário de outra emissora se oferece para comprar um maço de cigarros para ela. Para irritação do primeiro, ela sai por alguns minutos com o homem. Quando volta, segura um Marlboro vermelho e um chocolate Diamante Negro.

Uma das equipes oferece que Loemy vá para um hotel.

“Não quero. Não consigo ficar sozinha lá”, diz. “Estou acordada há dois dias. Vou ficar acordada até apagar e depois me interno no Cratod [centro estadual de referência de álcool e outras drogas].”

Da última vez que a preparadora de modelos Debora Souza, 36, viu Loemy, já a encontrou na casa de um amigo em “estado deplorável”. “Mas não sabia que ela tinha ido parar na rua”, afirma.

Loemy passou por cursos na Skin Model, onde Debora trabalha. “Foi em meados de 2012. Ela estava crua ainda”, conta. “Mas tinha todo o potencial do mundo, uma beleza estilo anos 80.”

Debora conta que começou a receber queixas de indisciplina. “Ela ficava muito revoltada de não ser aprovada no casting [seleção] e tinha comportamentos súbitos de gritar com as pessoas”, diz. “Outra vez, gostaram dela, mas no meio da prova de roupa ela saiu para fumar e voltou com a roupa cheirando cigarro.”

Longe das passarelas, Loemy chegou a tentar se internar e voltar para o interior de Mato Grosso, onde vive a família. No fim, sempre acabava voltando à cracolândia.

No domingo (23), Loemy continua no fluxo.

Quando não está fumando crack, anda de um lado para o outro e, às vezes, abaixa-se para procurar algo no chão.

Poucos ali a conhecem, mas muitos se identificam com a história dela.

“Eu era engenheiro mecânico até um ano e meio atrás. Saí com uma prostituta, fumei uma pedra e hoje não consigo sair daqui”, diz um homem de 36 anos, ao ser questionado se a conhecia.

Apesar do 1,79 m de altura, Loemy passa despercebida no meio dos demais viciados.

Com o cachimbo na mão, não quer conversa. Enfia-se entre as dezenas de barracas onde os viciados fumam e desaparece de vista.

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– Mascotes das Olimpíadas já caem na Web ironizados

O COB apresentou os dois mascotes que representarão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016: uma espécie de gato representando a fauna e um tipo de arbusto representando a flora.

Os nomes serão escolhidos em votação popular, mas as brincadeiras pipocam na Internet: GATUNO e MOITA, representando os bandidos do colarinho branco que se esconderão após desvios de verbas como suspeita-se que ocorreram na Copa do Mundo…

Criativo o brasileiro, não?

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– Felipão e suas acusações no Corinthians 1 x 0 Grêmio. Foi pênalti ou não?

Um lance aos 25 minutos do 2o tempo despertou a ira de Luís Felipe Scolari: o gremista Ramiro cruza a bola e dentro da grande área ela bate no braço do corinthiano Fábio Santos.

Bateu por acaso ou bateu por quê o jogador propositalmente quis?

Até o ano passado, sem a nova orientação da FIFA sobre movimento antinatural, a resposta era simples: lance legal, não houve intenção, a bola explodiu no braço do atleta e o jogo deveria seguir.

Após a nova orientação, além das questões comuns (intenção ou não, velocidade da bola que não permite um reflexo mais ligeiro, distância da jogada), questiona-se agora se o jogador não tinha uma intenção subjetiva de que a bola batesse na sua mão propositalmente. Ou seja: ele não foi imprudente (já que imprudência não é infração em “uso indevido da bola nas mãos”, somente intencionalidade), mas foi “malandro”, pois disfarçou uma mão intencionalmente para se beneficiar. E aqui a resposta é mais complexa: o lance é totalmente interpretativo.

AVALIE: o salto de Fábio Santos foi “antinatural”? A posição dos seus braços era “incomum” quando estava saltando? O movimento de evitar o contato foi de um “reflexo normal?”

Particularmente, confesso que precisei assistir várias vezes a jogada pela dificuldade do lance e a má posição das câmeras (portanto, não se crucifique o árbitro por qualquer atitude). Para mim, o chute foi forte, o salto e os braços estavam em posição normal e era inevitável que a bola batesse nos braços. Como fazer o braço desaparecer àquela velocidade e distância da bola? Claro, e o principal: sem intenção. Sendo assim, não foi pênalti.

O destaque negativo: de novo Felipão reclamando! E com o mesmo artifício quando da sua última passagem no Palmeiras: lembram-se quando ele disse que havia “uma bomba” que divulgaria e nunca foi dita? Agora, acusa a CBF, seu ex-empregador, de favorecer times para a Libertadores da América pois existiria um suposto critério de que não seria bom 2 mineiros ou 2 gaúchos.

Infelizmente, falou tanta bobagem que soou estranho: se houvesse tais interesses, por quê no ano passado tivemos 2 mineiros, 2 cariocas, o PRÓPRIO Grêmio e um paranaense (detalhe: sem nenhum paulista).

Puro chororô que não cola mais…

E aí, o que você achou do lance reclamado? Deixe seu comentário:

Em tempo: a FoxSports conseguiu uma imagem mais clara, mostrando que a bola bate no rosto do jogador.

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– Faroeste caboclo? Que ruinzinho…

Assisti por acaso um pedaço de “Faroeste Caboclo”: Ô filme ridículo… D-E-T-E-S-T-E-I.

Impossível ficar ligado até o fim. Pura ode à bandidagem, vagabundagem, violência e às drogas.

A letra do Legião Urbana já era de gosto dúbio, embora de ótima melodia. A música com grande tempo de execução era óbvia para um filme, mas não desse jeito.

Para mim, tremendo mau gosto. Mas respeito quem gostou.

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– Cruzeiro vencedor pelos méritos próprios e deméritos alheios

E o Cruzeiro/MG é bicampeão brasileiro de futebol. Nada a questionar, foi merecido. Liderou o torneio por quase todo o ano e jogou o feijão-com-arroz. Quando perdeu pontos, seus adversários também perderam.

Não sei dizer se é um time melhor do que o da temporada passada, mas certamente inferior do que aquele dirigido por Luxemburgo e capitaneado por Alex.

A questão é: o atual Campeão Nacional de 2014 é de antemão um dos favoritos à Libertadores da América 2015?

Na atual mediocridade do futebol sulamericano, talvez. Lembrando que o time campeão de 2013 fez água na Libertadores 2014…

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