– Pulseiras de Elástico Atóxicas ou não?

Virou uma febre: as pulseiras elásticas ou de “liguinhas” fazem sucesso entre a criançada.

Brinquedo simples e de necessária habilidade para formar correntes, desenhos, colares e outros tantos formatos, a idéia surgiu nos EUA e contagiou o mundo.

O problema é: são tóxicas? Muitos elásticos de borracha chineses são acusados de conterem substâncias cancerígenas.

Dando uma vasculhada no mundo virtual, encontrei a marca Rainbow Loom, autorizada pelas entidades de saúde norte americanas. Mas e as demais?

Confesso: fico com um pé atrás daquelas baratinhas encontradas em feiras e em algumas lojas populares.

Excesso de preocupação ou não?

No Brasil, só o “Fábrica de Pulseiras”, da Estrela, é aprovado pelo Inmetro e Anvisa.

Veja que assustador uma matéria sobre o assunto, extraído da ONG “Fundação do Câncer”, seção “Câncer em Foco”:

PULSEIRAS DE ELÁSTICO PODEM CONTER SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA, ALERTA PROTESTE

Segundo o Inmetro, há apenas um produto deste tipo certificado pelo instituto

RIO – A Proteste – Associação de Consumidores enviou, nesta quarta-feira, um ofício ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo que os órgãos fiscalizem e recolham do mercado os elásticos usados para fazer as pulseiras e anéis conhecidos como “loom band charms”.

Os acessórios, feitos de pequenos elásticos coloridos trançados, viraram moda entre crianças e adolescentes. Em lojas e até em bancas de jornais, são vendidos pacotes com elásticos, fechos e um gancho que ajuda a tecer as pulseiras. Em alguns estabelecimentos, o kit é completo, incluindo também uma espécie de tear para produzir as pulseiras.

A associação cita uma reportagem da rede britânica de televisão BBC, que mostrou testes do Birmingham Assay Office revelando haver 40% de ftalato no produto, sendo que o máximo permitido pela União Europeia é de 0,1%. A susbtância, usada para dar mais maleabilidade ao material, pode ser cancerígena. E o risco de contaminação se dá porque as crianças podem colocar o elástico na boca, liberando o ftalato.

A denúncia fez com que a rede de brinquedos The Entertainer removesse o produto das prateleiras. Segundo Marion Wilson, responsável pelo teste, o brinquedo é perigoso pois a substância é comumente ingerida por sucção.

— Obviamente, um elástico pendurado em uma pulseira é um alto risco — disse a especialista à BBC.

NO BRASIL, RESPONSABILIDADE É DO INMETRO

O Inmetro informou que todo produto lúdico que se destina ao uso por crianças de até 14 anos é considerado brinquedo e, por isso, para ser comercializado no Brasil, deve apresentar o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro. O selo é a garantia de que o produto passou por testes e atende aos requisitos mínimos de segurança estabelecido pelo Inmetro e a normas do Mercosul. De acordo com o instituto, há apenas um brinquedo de pulseiras de elástico certificado, o Fábrica de Pulseiras, da Estrela.

A presença de ftalatos em brinquedos é regulada pela portaria Portaria nº 369 de 2007. O texto determina que os ftalatos de di (2-etil-hexila) (DEHP), de dibutila (DBP), e de benzilbutila (BBP) “não devem ser utilizados como substâncias ou componentes de preparações em concentrações superiores a 0,1 % em massa de material plastificado, em todos os tipos de brinquedos de material vinílico”. Os mesmos ftalatos e mais os de di-isononila (DINP), de di-isodecila (DIDP) e de di-noctila (DNOP) “não devem ser utilizados como substâncias ou componentes de preparações em concentrações superiores a 0,1 % em massa de material plastificado, em brinquedos de material vinílico destinados a crianças com idade inferior a 3 anos”.

– Há um risco muito grande quando se compram produtos infantis no chamado comércio ilegal, sobretudo quanto a presença de substância tóxicas em limites acima do permitido. O consumidor só deve adquirir brinquedos que ostentam o selo de identificação da conformidade do Inmetro e que sejam adequados à faixa etária da criança, além de seguir as instruções de uso do produto especificado – disse Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro.

O Inmetro reforçou a recomendação de não se comprar artigos infantis em lojas de comércio informal, uma vez que não há garantia da origem destes itens. O órgão ressaltou ainda que produtos falsificados ou fabricados clandestinamente podem não cumprir as condições mínimas de segurança, principalmente no tocante à toxicidade. O instituto também lembra a importância de adquirir somente brinquedos que tenham o selo de certificação do Inmetro.

Procurada, a Anvisa disse que a agência “não possui normas relacionadas a brinquedos” e que “as regras e regulamentações são do Inmetro”.

NA INGLATERRA, LOJA RECOLHEU PRODUTOS

De acordo com a BBC, uma loja britânica foi forçada a recolher as pulseiras de suas prateleiras depois da divulgação dos testes que revelaram que os produtos poderiam conter um alto teor de ftalatos (bem além do permitido). Ainda de acordo com a reportagem, as embalagens apresentavam o selo que indica que o produto respeita as normas de segurança da União Europeia.

A loja britânica disse à BBC que, “como medida de precaução”, retirou os produtos “enquanto conduzimos uma investigação completa”.

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– Revelar-se homossexual nas empresas traz vantagens? Sobre Tim Cook e sua declaração!

Tim Cook, CEO da Apple e sucessor de Steve Jobs, declarou recentemente que tem “orgulho de ser gay”.

Respeito, mas será que se eu disser que tenho “orgulho de ser heterossexual“, serei policiado/ criticado?

Pois é… Tempos de excessos de patrulha da turma do politicamente correto. E o que isso reflete na Apple?

Aliás, por quê o executivo fez isso?

– Ser homossexual é virtude?

– Estava angustiado com a boataria?

– Jogada de marketing?

Há muitas histórias que tentam explicar por diversos prismas, que vão desde o sujeito que não aguentava mais se “esconder no armário” até aquelas de que “tudo foi armado para ganhar dinheiro”.

Sinceramente, me parece que Tim Cook estava incomodado com a botaria sobre sua sexualidade, ao mesmo tempo que a empresa ganha pontos ao se mostrar aberta e inclusiva.

Gostei do seu discurso, pois sua fala não foi piegas, não fazendo apologia à homossexualidade, fato comum nos últimos tempos de quem se manifesta. Afinal, a preferência sexual não deve ser motivo de discussão, mas de respeito.

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– Quem deveria inaugurar a Arena do Palestra?

O antigo estádio Palestra Itália, localizado no Parque Antártica, dará enfim lugar a nova arena Allianz Parque.

Não a conheço ainda, mas pelas fotos, é espetacular. Lá teremos o megashow de Paul McCartney, mas que não será o evento inaugural. A abertura história será o jogo entre Palmeiras x Sport!

Respeitosamente, mas… que festa chinfrim! O Corinthians perdeu a oportunidade de inaugurar o Itaquerão com um jogo emblemático e acabou derrapando contra o modesto Figueirense. Não serviu de exemplo?

O Palmeiras não poderia trazer um adversário de maior impacto para um amistoso oficial? Se não há datas, que se aguarde até o final do Brasileirão. Afinal, quantas vezes se faz um jogo inaugural?

Fico pensando: e se a comunidade italiana trouxesse a Azurra como adversária, a fim de um jogo festivo?

Para um marcante Palmeiras x Seleção da Itália, quanto não se pagaria para fazer parte daquele momento estando na arquibancada? Esqueça o resultado dentro de campo, o que importa é a festa. Se perder, perdeu para alguém “possível de perder”. Mas se inaugurar perdendo do Sport… aguente a chacota!

Será que ao custo de R$ 100,00 o ingresso, mais a ajuda de patrocinadores (creio que não faltariam para tal evento), não seria possível bancar os custos e ainda ganhar dinheiro? Afinal, para Palmeiras x Audax no Paulistão a entrada custará, no mínimo, R$ 40,00…

Inauguração tem que ser algo marcante, pois as pessoas aceitam um custo maior a fim de estarem vivendo a história. Por isso é que deveria ter-se estudado bem o que fazer.

Há quanto tempo começou-se a construção. Ninguém pensou nisso?

E você, o que acha da inauguração do Allianz Parque com Palmeiras x Sport? Deixe seu comentário:

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– Friboi e as Eleições no Brasil

Muita gente diz (e é duro provar se verdadeiro ou não), que a poderosa Friboi teria como um dos principais donos Luís Inácio Lula da Silva, que se esconderia dela e nela por motivos legais.

Boato ou não, existem coisas interessantes. Como explicar que ela doou mais da metade do seu lucro à políticos do PT?

Veja, abaixo, sobre a Prestação de Contas e Doações da Friboi nas últimas Eleições – Extraído do Blog do Paulinho (blogdopaulinho.wordpress.com)

SOZINHA, FRIBOI DOOU TANTO QUANTO A SOMA DAS MAIORES DOADORAS DE CAMPANHA. POR QUÊ ?

Ninguém doou mais dinheiro para as eleições 2014 do que a FRIBOI, empresa que antes do Governo Lula apresentava balanços com sucessivos e milionários prejuízos, mas que, somente no último período, lucrou R$ 120 milhões.

Para se ter ideia do interesse político do frigorífico, somados, os outros quatro melhores colocados forneceram R$ 3,7 milhões a menos para as campanhas.

A FRIBOI doou, sem contar as eleições presidencial e de governadores, R$ 61,2 milhões que beneficiaram 162 deputados eleitos, número que lhe garante impressionante poder de lobby na Câmara.

Para que se possa entender a gravidade da situação, possui mais parlamentares do que o dobro da bancada eleita pelo PT (quase todos agraciados pela empresa).

Os outros, Bradesco (R$ 20,3 milhões), Vale (R$ 17,7 milhões), Itaú (R$ 6,5 milhões) e OAS ( 13 milhões), somados, contribuíram com R$ 57,5 milhões.

Quais razões levariam uma empresa a “doar” metade de seu lucro a políticos, em ação tão temerária, financeiramente, que seria passível da demissão de todos os executivos envolvidos ?

Oficialmente, dizem “contribuir para a Democracia”.

Fosse o Brasil um país sério e uma devassa fiscal na FRIBOI seria instaurada apenas com a divulgação dos números citados na matéria, absolutamente improváveis de serem atingidos por razões, objetivos e procedimentos ligados a licitude.
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– Banco do Brasil e Petrobrás garantem 2 Felipes na F1

Felipe Nasr, brasiliense, irá correr pela F1 em 2015. Acertou com a equipe Sauber e será bancado pelo Banco do Brasil.

É bom piloto! Mas não venceu o campeonato de GP2 nos anos em que por lá esteve. É atual piloto de testes da Willians e pode se dar bem.

Algo interessante: a boa equipe Sauber não pontuou ainda neste ano e está em processo pré-falimentar. O BB, com seu patrocínio, salvou a equipe. A troco da grana e da vaga do piloto, o carro de Nasr será quase igual o que ele já corre na GP2: Cores e logo da instituição financeira.

Então, para 2015, fica assim: dois Felipes na F1, o Massa dirigindo um carro patrocinado pela estatal Petrobrás e o Nasr com um carro pela estatal Banco do Brasil.

Vale o investimento em marketing dessas empresas públicas na Fórmula 1?

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