– Não comprar frequentemente um terno em Miami é triste?

Dr José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça de SP (e jundiaiense “da gema”), é reconhecidamente uma pessoa honesta, homem íntegro e pessoa de bem.

Porém, causou-me espanto o vídeo que circula na Internet: entrevistado na TV Cultura, defendeu R$ 4.300,00 de Auxílio Moradia aos juízes, criticou que “não dá para ir a Miami todo dia para comprar terno e outras loucuras…

Custa-me crer que ele falou sério. Será que foi irônico e não conseguiu demonstrar a ironia, pois costuma ser uma pessoa correta?

Não consegui link do programa inteiro para ver se sua fala está fora do contexto da entrevista ou da sequência de sua explicação.

Confesso que estou um pouco assustado, ou decepcionado (caso seja realmente o que pensa)…

O link está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AbrQc22CJE0

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– Aumento dos Combustíveis, da Miséria, dos Juros, da Censura…

E o reajuste da Petrobrás aconteceu. Não nos índices desejados, entre 8% a 12%, mas “apenas” 3% para a Gasolina e 5% para o Diesel, lembrando que por tabela sobem o Etanol e o S10.

É o segundo aumento da semana para o pessoal da área de transportes, já que há menos de 7 dias já houvera subido R$ 0,045 em média o Diesel pela sua nova formulação.

Nesta mesma semana, o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgou o aumento da miséria em 3,7%, sendo que agora mais de 10 milhões de brasileiros estão na miserabilidade (abaixo da linha da pobreza).

Também o Copom aumentou a Taxa de Juros para 11,25%, surpreendendo a todos, já que a presidente Dilma, às vésperas da Eleição e no debate da Rede Globo, declarou que “aumentar juros é coisa de tucano”.

E, por último, vale o lembrete da própria presidente após a reeleição, sobre a liberdade de imprensa: “Como qualquer setor econômico, a mídia precisa também de regulação”. Cheira censura nos moldes da Argentina ou Venezuela, ou não?

A pergunta inevitável: POR QUÊ TUDO ISSO NÃO FOI FEITO/ DITO EXATAMENTE HÁ DUAS SEMANAS, ANTES DO PLEITO ELEITORAL?

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– Competência ou Aparência? O troca-troca de Federações!

Cada vez mais os árbitros de futebol estão em busca de reconhecimento, mesmo que esse não seja o respeito pela atuação. O reconhecimento pelo dinheiro, pela fama, pela vaidade ou simplesmente pelo prazer em apitar são algumas formas de retorno buscadas pelos “homens” de preto.

Aliás, correção devido a mudança de termos no século XXI: “homens e mulheres de preto”! E nem sempre de preto: de amarelo, de rosa, de azul…

O fato é: um dia, Oscar Roberto de Godoy recebeu uma boa proposta financeira e foi para o Paraná, levando seu escudo FIFA “paulista” junto. Teoricamente, o escudo é do árbitro, não do estado. Assim, qual o mal do árbitro reforçar seu caixa honestamente?

Posteriormente, quando Dalmo Bozzano se aposentou e o último escudo catarinense deixou de existir, Delfim Peixoto, eterno presidente da FCF (e hoje, um dos vice de Marco Polo Del Nero para 2015), resolveu “importar árbitros”: trouxe o mineiro Márcio Rezende de Freitas e depois o paranaense Heber Roberto Lopes.

Curioso: quando Heber era do Paraná, não poderia apitar Coritiba x Corinthians. Agora que é catarinense, pode?

Digo isso pois Sandro Meira Ricci, que surgiu como FIFA pelo DF, emigrou recentemente para PE. E, pelo que tudo indica, irá para SC em 2015 com bom salário e luvas.

Nada contra a contratação de árbitros, mas… e o quadro local, como fica? Santa Catarina pode alegar que “importando” juízes da FIFA eleva o nível da competição e eles são atrativos para o seu público. Eduardo José Farah fazia quase o mesmo em São Paulo, contratando árbitros (até estrangeiros) por jogo, não por campeonato e nem por mudança de domicílio.

Se os árbitros da FCF recebem palestras de formação e orientações pertinentes, a fim de se capacitarem, ok. Mas há quanto tempo não vemos legítimos árbitros natos catarinenses na FIFA? Isso intimida o surgimento de novos árbitros e fecha a porta para novas oportunidades.

Não pensemos que para Guarani de Palhoça x Metropolitano apitará Sandro Ricci e para Avaí x Figueirense um novato. É natural que portas se fechem, mesmo com os sorteios de arbitragem.

E na chegada de Ricci, temos a saída de Fernanda Colombo, a bela bandeirinha que se destacou pela inegável beleza (mas com atuação desastrosa em São Paulo x CRB pela Copa do Brasil e em Atlético x Cruzeiro pelo Brasileirão, ambos em maio deste ano).

A moça faz o caminho inverso: vai de SC para PE, mesmo tendo trabalhado pouco – e mal – nas oportunidades que teve, sendo uma aposta da Federação Pernanbucana para a FIFA, bem remunerada como Ricci.

Nada contra a beleza ou a mudança de estado dos árbitros, mas tenho saudade do tempo em que o cara era escalado única e exclusivamente pela competência…
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