A Portuguesa está no fundo do poço. Nem o mais fanático e otimista torcedor acredita na salvação do rebaixamento da Série C.
Cresci aprendendo que a Portuguesa era o menor dos grandes clubes paulistas. Mas era grande!
De conquistas memoráveis como a honraria da conquista da Fita Azul, a comunidade Lusa foi se apequenando. Nos últimos tempos, me recordo de conquistas como o Vice-Campeonato Paulista de 85 e o Vice-Campeonato Brasileiro contra o Grêmio em 96. Depois disso, passou a clube médio e, com dor no coração, admitamos: se tornou um clube pequeno hoje.
Se fosse apenas uma fase, vá lá. Mas é uma constância retrógrada! Falida financeiramente, desgraçada na tábua de classificação e um arremedo politicamente.
Não usemos como causa o rebaixamento da Série A para a B. Isso foi consequência dos desmandos e da bagunça que impera no Canindé, não causa dos males.
A verdade é: hoje, a Lusa está no mesmo patamar que o Juventus nos anos 80, ou seja, o segundo time do coração, o simpático que é fraco, que se torce mas que se sabe que não vencerá.
Imaginemos que Palmeiras e Botafogo, em crise também, não estejam (ainda) sofrendo esse mesmo processo. Mas lembremo-nos que na Europa clubes tradicionalíssimos se apequenaram, como o ex-gigante alemão Nuremberg, o bicampeão da Champions League Notthingam Forest, entre outros.




