– O pênalti não marcado em São Paulo x Grêmio

Bola na Mão ou Mão na Bola?

Ô pergunta chata no futebol… e novamente ela apareceu neste domingo, no Morumbi, na partida São Paulo x Grêmio.

Aos 66 minutos, Reinaldo cobrou uma falta a favor do São Paulo, e a bola bateu na mão de Kleber, que estava na barreira.

Bateu acidentalmente ou bateu porque a mão a interceptou por vontade do gremista?

Vamos lá: para marcar uma falta ou pênalti por uso indevido das mãos na bola, o árbitro deverá levar em consideração as seguintes circunstâncias (extraídas da Regra 12):

– o movimento da mão em direção à bola, e não da bola em direção à mão (intenção ou não de usar a mão para pegar ou parar a bola);

– a distância entre a bola e o adversário (dá tempo da mão “desaparecer” da jogada para que ela não bata, ou seja, retirar ela da interceptação?);

– e a bola que chega de forma inesperada (bateu no susto?).

Não esquecendo que há a nova (e recentíssima) orientação para que o árbitro avalie se em determinados lances não houve movimento antinatural dos braços no momento do toque, numa intencionalidade disfarçada de falsa imprudência, ou ainda um risco mal calculado do atleta em que a bola possa bater nos braços, em jogada que se poderia evitar.

Portanto, esqueça alguns ditos de que é necessário verificar a posição das mãos ou braços: a posição da mão não pressupõe necessariamente uma infração (braço colado, braço aberto, mão em punho ou riste… tudo bobagem e folclore!). Esqueça também ditos populares de que a bola ía para o gol, impediu um cruzamento, entre outras crendices (Importante – é a única infração em que você exclusivamente avalia INTENÇÃO, pois não há a possibilidade de avaliar as outras nuânces da regra, que são a imprudência ou uso de força excessiva).

Por fim: o atleta pode usar a mão para defesa do corpo, se vê que a bola irá machucá-lo; por exemplo, se o jogador percebe que a bola acertará o seu rosto violentamente, ele pode colocar as mãos como proteção; idem para as partes íntimas. Isso não é infração.

Avalie: Kleber usou as mãos para a proteção pessoal crendo que se machucaria, ou foi um movimento deliberado para desviar a bola?

Creio que não há dúvidas: foi pênalti, fácil de se marcar, e que o bom Heber Roberto Lopes errou grosseiramente.

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

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– O pênalti não marcado em São Paulo x Grêmio

Bola na Mão ou Mão na Bola?

Ô pergunta chata no futebol… e novamente ela apareceu neste domingo, no Morumbi, na partida São Paulo x Grêmio.

Aos 66 minutos, Reinaldo cobrou uma falta a favor do São Paulo, e a bola bateu na mão de Kleber, que estava na barreira.

Bateu acidentalmente ou bateu porque a mão a interceptou por vontade do gremista?

Vamos lá: para marcar uma falta ou pênalti por uso indevido das mãos na bola, o árbitro deverá levar em consideração as seguintes circunstâncias (extraídas da Regra 12):

– o movimento da mão em direção à bola, e não da bola em direção à mão (intenção ou não de usar a mão para pegar ou parar a bola);

– a distância entre a bola e o adversário (dá tempo da mão “desaparecer” da jogada para que ela não bata, ou seja, retirar ela da interceptação?);

– e a bola que chega de forma inesperada (bateu no susto?).

Não esquecendo que há a nova (e recentíssima) orientação para que o árbitro avalie se em determinados lances não houve movimento antinatural dos braços no momento do toque, numa intencionalidade disfarçada de falsa imprudência, ou ainda um risco mal calculado do atleta em que a bola possa bater nos braços, em jogada que se poderia evitar.

Portanto, esqueça alguns ditos de que é necessário verificar a posição das mãos ou braços: a posição da mão não pressupõe necessariamente uma infração (braço colado, braço aberto, mão em punho ou riste… tudo bobagem e folclore!). Esqueça também ditos populares de que a bola ía para o gol, impediu um cruzamento, entre outras crendices (Importante – é a única infração em que você exclusivamente avalia INTENÇÃO, pois não há a possibilidade de avaliar as outras nuânces da regra, que são a imprudência ou uso de força excessiva).

Por fim: o atleta pode usar a mão para defesa do corpo, se vê que a bola irá machucá-lo; por exemplo, se o jogador percebe que a bola acertará o seu rosto violentamente, ele pode colocar as mãos como proteção; idem para as partes íntimas. Isso não é infração.

Avalie: Kleber usou as mãos para a proteção pessoal crendo que se machucaria, ou foi um movimento deliberado para desviar a bola?

Creio que não há dúvidas: foi pênalti, fácil de se marcar, e que o bom Heber Roberto Lopes errou grosseiramente.

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

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– Prestígio na Corda Bamba?

A Conmebol divulgou os árbitros para as duas próximas rodadas das Eliminatórias Sulamericanas para a Copa do Mundo. Dos 8 jogos, teremos 4 com arbitragem brasileira. Veja:

Equador x Uruguai: Sandro Meira Ricci

Colômbia x Chile: Paulo César de Oliveira

Uruguai x Argentina: Marcelo de Lima Henrique

Chile x Equador: Leandro Pedro Vuaden

Ótimas escolhas. E pensando bem… temos Wilson Seneme, Heber Roberto Lopes, Péricles Bassols, Ricardo Marques Ribeiro, Chicão de Alagoas e Wilton Pereira Sampaio. Teriam eles condições de serem escalados?

Sinceramente, além dos 4 que apitarão, só Seneme e Heber fazem jus ao quadro FIFA. Estamos numa entressafra que perdura muito, e acaba sendo prejudicial ao futebol.

Mas atenção: o que mais me preocupa é- a carência é de árbitros ou de dirigentes do apito? Há quanto tempo os nomes são os mesmos? Como vamos renovar, se não há renovação dos renovadores? E isso vai além da arbitragem, vai do futebol como um todo.

Os nomes do futebol de hoje sempre lá estiveram: Marco Polo, Marin, Ricardo Teixeira, Juvenal… E vai me dizer que renovação é Andrés Sanches (que foi diretor do Dualib e depois da CBF)?

Uma nova geração de dirigentes esportivos parece surgir. Luís Álvaro, do Santos FC, era uma luz que parece ter se ofuscado. Paulo Nobre, do Palmeiras, parece ser alguém a se considerar (até agora). Mas e outros nomes? Não há nenhum candidato a Paulo Machado de Carvalho, mas muito a “Joões Havelanges”.

Um país de futebol forte possui uma arbitragem capacitada; pois quanto mais elevado for o nível do seu campeonato local, maior será a capacitação da sua arbitragem. E nessa ciranda de nomes que não se renovam, o prestígio que nossa arbitragem ganhou lá fora anos atrás parece estar na corda bamba.

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– Dia dos Arcanjos São Gabriel, São Rafael e São Miguel

Hoje é dia de São Gabriel, São Rafael e São Miguel. A Igreja Católica os celebra como “Arcanjos”, titulação dada pela sua importância.

Todo o início de nomes com “EL” se remete a Deus e a alguma ação.

Assim,

  • Gabriel = Deus anuncia (o anúncio a Maria)
  • Rafael = Deus cura (a cura de Tobit, pai de Tobias)
  • Miguel = Deus combate (a luta contra Lúcifer).

Eles estão entre nós, embora não os enxerguemos. São servos de Deus e nossos amigos.

Santos Anjos, roguem por nós!

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