– Marin: o Homem das Gafes?

Depois de afanar uma medalha da Copa SP, o presidente da CBF José Maria Marin deu ‘outra pisada de bola’: cometeu uma gafe preconceituosa contra a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim.

Após anunciar que a mandatária rubro-negra chefiaria a Seleção Feminina nas Olimpíadas, disse: “Conversando com nosso representante lá fora, ele disse que tínhamos de nos preocupar com a cozinha, porque a comida lá é ruim. Tem de levar cozinheiro, para garantir tudo bem. Você (Patrícia) não vai cozinhar lá não, tá?

Devia ficar quieto… o sorriso amarelo de Patrícia foi nítido!

– Instagram vendido para o Facebook por 1 bilhão!

Pois é: a capa da Veja dizia que o aplicativo Instagram estava valendo 500 milhões de dólares. Mas nessa segunda-feira o Facebook o comprou… pelo dobro!

Do UOL: http://is.gd/HdMuhi

FACEBOOK COMPRA REDE SOCIAL INSTAGRAM POR US$ 1 BI

Mark Zuckerberg, diretor-executivo do Facebook, anunciou nesta segunda-feira (9) que a rede adquiriu o Instagram, aplicativo para smartphones que funciona também como uma rede social de imagens. O valor não foi divulgado por Zuckerberg, mas em comunicado oficial a companhia informou que desembolsou US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 1,81 bilhão) na operação (somando dinheiro vivo e ações do Facebook). Recentemente, a Sequoia Capital (fundo de investimento) estimou que o Instagram teria valor de mercado de cerca de US$ 500 milhões

O Instagram é um aplicativo disponível apenas para dispositivos móveis e que aplica efeitos em imagens clicadas pelas câmeras destes aparelhos. Fundado em outubro de 2010, o serviço inicialmente só funcionava em smartphones iPhone. Recentemente, a companhia lançou uma versão para o sistema operacional Android.

Apesar da aquisição, nem Zuckerberg ou mesmo a equipe do Instagram revelaram se haverá mudanças significativas no serviço. A única certeza é que o Instagram continuará integrado com outras redes sociais.

“Nós achamos que o fato de o Instagram conectar-se com outros serviços é uma parte importante da experiência. Nós planejamos manter estes recursos e a habilidade de postar em outras rede sociais e até mesmo de não compartilhar suas imagens no Facebook, se você quiser”, disse Mark Zuckerberg, em anúncio sobre a aquisição em seu perfil no Facebook (clique aqui para ler o pronunciamento de Zuckerberg, em inglês, sobre a aquisição).

O Facebook, ainda no comunicado oficial, informou que a transação deverá ser concluída no final deste trimestre.

Por parte do Instagram, Kevin Systrom, um dos fundadores do serviço ao lado do brasileiro Mike Krieger, disse em post no blog oficial do Instagram (em inglês) que continuará o desenvolvimento de novas funcionalidades e que o serviço não acabará. “Nós iremos trabalhar com o Facebook para desenvolver o Instagram e criar uma rede. Nós continuaremos adicionando novos recursos ao produto e a achando novas maneiras de criar uma melhor experiência em tirar fotos em dispositivos móveis.”

Atualmente, o Instagram conta com mais de 30 milhões de usuário ao redor do mundo e não tem um modelo de negócio definido, ou seja, o aplicativo é disponibilizado gratuitamente e não há, até o momento, formas de monetizar o serviço. Em entrevista ao UOL, o brasileiro Mike Krieger, cofundador do serviço, informou que ainda planejam como fazer do Instagram um negócio lucrativo. “Estamos pensando bastante em como ganhar dinheiro com o Instagram, mas ainda não anunciamos nada”, disse (veja como desenvolvedores faturam com aplicativos gratuitos).

– Atrasos Médicos rendem Dinheiro e Brindes aos Pacientes?

Os americanos estão levantando a bandeira que deverá chegar ao Brasil: o fim dos atrasos em consultas médicas!

Lá, alguns clientes cobram pela hora de espera a que são submetidos. Outros entram na Justiça. Há médico que distribui lanches e vales para suportar as reclamações.

Se a moda pega…

Extraído de: http://istoevip.terra.com.br/reportagens/156863_UM+BASTA+AO+ATRASO+DO+MEDICO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

UM BASTA AO ATRASO MÉDICO

Reação às prolongadas esperas nos consultórios obriga os médicos a adotar medidas de compensação pelo tempo perdido

Por Rachel Costa

É uma cena rotineira encontrar o paciente que chegou pontualmente para uma consulta fo­lhean­do revistas na sala de espera, aguardando o médico às vezes por horas. Até nos especialistas mais caros e em países como os EUA não raro a premissa para ser atendido é esperar. Por lá, porém, o tema tem ganhado destaque com a reação de pacientes que, literalmente, estão mandando a conta da espera para o médico. Um dos casos divulgados foi o da consultora Cherie Kerr, 67 anos. Após 45 minutos aguardando seu oftalmologista, ela não teve dúvida: cobrou-lhe US$ 150, prontamente abatidos da conta. “Muitos profissionais não percebem que o paciente perde dinheiro quando tem de esperar pelo atendimento”, disse à ISTOÉ.

Outros médicos americanos também têm se proposto a pagar ou conceder brindes – um vale-presente em uma cafeteria, por exemplo – a quem é prejudicado pela demora. Nos EUA, a média de atraso para uma consulta é de 24 minutos. E a preocupação com o assunto tem ganhado tanta atenção que já há até um aplicativo, o MedWaitTime, que permite ao paciente conferir, pela internet em tempo real, se o médico está cumprindo com os horários ou não (para isso o especialista deve pagar uma taxa mensal e se cadastrar no serviço).
No Brasil não há dados sobre o tempo de espera, mas a demora é comum. “A situação brasileira e a americana são similares”, fala Hugo Campos, membro da Sociedade de Medicina Participativa, órgão internacional de orientação a pacientes. “É importante exigir que o atendimento seja na hora marcada.”

Da parte dos médicos, é possível pinçar algumas iniciativas no País semelhantes às dos EUA. Um exemplo é o cirurgião plástico Alan Landecker, em São Paulo. Por dia, passam pelo seu consultório de 20 a 30 pacientes. “É difícil não acontecer atraso”, diz. A solução de Landecker foi criar um método para minimizar os aborrecimentos. “Se eu percebo que os pacientes terão que esperar mais de 30 minutos, eles são avisados por telefone e podem remarcar para outra data”, explica. Quem já está no consultório ganha um lanche. Quando o atraso supera uma hora, o valor da consulta não é cobrado.

Do outro lado, o paciente se sente valorizado. O piloto Leonardo Gomide, 34 anos, recebeu com surpresa a notícia de que, após uma hora na sala de espera, não pagaria pelo atendimento. “Era minha primeira consulta com o médico”, conta. “A secretária dele me ligou avisando que ia atrasar, mas não desmarquei porque moro em outra cidade.”

É importante ao paciente saber cobrar por seus direitos. Alertar o médico sobre o inconveniente dos atrasos pode ser um primeiro passo. “E, se a demora for excessiva, uma solução pode ser recorrer às vias administrativa e judicial”, orienta Vinícius de Abreu, consultor jurídico da ong Instituto Saúde Legal. O advogado especializado em direitos do consumidor Horácio Conde Ferreira explica que, na Justiça, há três alegações básicas que podem ser usadas. “Pode-se alegar que houve abuso de poder por parte do médico, falta de razoabilidade profissional, por ter marcado consultas com intervalos muito curtos, ou mesmo falta de boa-fé por ter dito que seria possível atender um paciente e não fazê-lo.”

Ao pensar em solução por meio da Justiça, porém, deve pesar o bom-senso. “São raros os médicos que trabalham em tempo integral em uma instituição”, ressalta o médico Fernando Lucchese, diretor do hospital São Francisco de Cardiologia, de Porto Alegre. “Geralmente eles dependem de vários empregos e por isso se atrasam.” Autor do livro “Comunicação Médico-Paciente: um acordo de cooperação”, ele é contra recompensas materiais. “A melhor compensação que o médico pode dar ao paciente é um ótimo atendimento”, opina. Para ele, do mesmo modo que se pede ao profissional jogo de cintura para resolver eventuais problemas na agenda, ao paciente cabe um pouco de compreensão. “Quando ele procura algum órgão fiscalizador para se queixar do médico, é sinal de que a relação se quebrou”, avalia. 

– Passeando na Coréia do Norte

Toda ditadura é nefasta. Sabemos disso, e quem vive em meio a ela sofre na carne. Pois bem: Cláudia Trevisan, do Estadão, viajou a convite norte-coreano a Tongchnag-Ri, a base espacial daquele país, de onde o paupérrimo país lançará um satélite para fins pacíficos.

É evidente que por trás do convite a jornalistas internacionais está a preocupação em dizer que o país não está trabalhando com fins militares, o que sabidamente está. Mas vale a pena ler o que a profissional do jornal publicou na edição de hoje sobre o que viu por lá (pg A11):

NORTE-COREANOS ANDAM A PÉ POR FALTA DE ENERGIA

Os pés são o principal meio de locomoção em Pyongyang. Multidões ocupam as ruas da cidade todos os dias, caminhando para o trabalho, a escola ou a casa. O sistema de transporte público é precário e a situação é agravada pela escassez de energia. Não há eletricidade para os trólebus nem diesel para os ônibus. As filas nos pontos são intermináveis. Os que conseguem entrar, se espremem como podem. Diante da dificuldade, a maioria prefere caminhar.

Há bicicletas, mas muito menos do que na China. As motocicletas, onipresentes em outros países pobres da Ásia, são raras em Pyongyang, provavelmente pela falta de combustível. A precariedade da infraestrutura é visível em todos os lugares. O trem que levou os jornalistas estrangeiros de Pyongyang ao centro de lançamento de Tongchang-ri demorou cinco horas para percorrer o trajeto de 200 quilômetros, o que dá uma velocidade de 40 km/h.

Da janela, a paisagem era desoladora e monótona. Vilas rurais com casas de alvenaria brancas e janelas azuis se sucediam, em um cenário quase desprovido de áreas verdes. Com o fim do inverno, campos estavam sendo arados para o novo plantio, em uma terra pouco fértil. As mais sofisticadas máquinas dos camponeses são tratores que parecem saídos de um desenho dos anos 50. Mesmo assim, são raros. O trabalho é manual ou realizado com a ajuda de bois – e mesmo os animais não são abundantes.

– Falta de Novidade no Esporte de Domingo

Fim de semana normal no futebol:

– Felipão reclamando da arbitragem;

– Grandes cariocas chiando;

– Adriano e Ronaldinho decepcionando;

– Andrés Sanches polemizando na TV (DIZER QUE O BARCELONA NÃO É NADA DO QUE VEMOS, NÃO DÁ…);

– Estaduais não empolgando;

– Estádios vazios.

Quando teremos outra 4ª feira emocionante, de Libertadores e Champions League, como na semana passada?

– Bolha Imobiliária Brasileira?

Nesta semana, a Gafisa, grande incorporadora, anunciou previsão de prejuízo bilionário. Aí você fica observando: tantos prédios, tantos empreendimentos, tantas casas em construção…

Será que nós não estamos nos aproximando de uma crise imobiliária, como a americana?

Teremos tantos compradores em potencial? Afinal, tem muito imóvel na praça. A terra está cara.

Tomara que a previsão esteja sendo exageradamente pessimista….

– Hering: de Falida a Bilionária

Compartilho bacana matéria sobre o ressurgimento da Hering. Como a tradicional empresa de malhas catarinense quase quebrou e hoje vale 8 bilhões de reais!

Extraído de: http://is.gd/mOzwVW

A FÓRMULA BÁSICA

Por Raquel Landim

Fábio Hering é tímido e não se sente à vontade posando para os cliques do fotógrafo. Mas é só apagar a luz da câmera para ele demonstrar o conhecimento que tem da alma do seu negócio. ‘Olha os jeans que eu te falei’, diz, apontando a vitrine e o preço promocional do produto. Em seguida, pega um cardigã no manequim e admite: ‘É da China.’

A história da fabricante de camisetas que aproveitou a explosão do consumo no Brasil e se transformou em rede de varejo é conhecida dos investidores. Desde julho de 2007, quando a família vendeu boa parte de suas ações no mercado, os papéis subiram 1.200% e o valor da Cia Hering saiu de cerca de R$ 600 milhões para quase R$ 7,9 bilhões.

A empresa poderia cruzar os braços e colher os lucros de um dos casos mais bem sucedidos de renovação do capitalismo brasileiro. O problema é que as regras do livre mercado são implacáveis e a concorrência internacional vai se acirrar em breve com o desembarque da britânica TopShop, que abrirá três lojas no País ainda este ano. A expectativa é que outras redes estrangeiras, como a sueca H&M e a japonesa Uniqlo, sigam o mesmo caminho.

Com cautela para não perder a identidade da marca que se tornou sinônimo de um estilo de vida casual, a Hering, aos 131 anos, quer ser cada vez mais fashion. Só que não no sentido que a palavra é corriqueiramente usada. ‘Ser fashion é ser moderno, contemporâneo. O básico também pode ser fashion’, diz Fábio.

Nos últimos tempos, a empresa vem se esforçando para promover produtos pelos quais não é conhecida: jeans, biquínis e roupas de ginástica. Também quer repetir sua fórmula no mercado infantil com uma nova rede de lojas, a Hering Kids, e desenvolver as marcas PUC e Dzarm, voltadas para produtos mais sofisticados.

Varejo. Quinta geração da família que fundou e quase faliu a tradicional empresa catarinense no início da década de 90, Fábio assumiu a presidência há dez anos e é o responsável pela radical mudança de rumo. ‘Sempre sonhei em ser presidente da Hering, mas nunca gostei de fábrica. Sempre gostei de loja’, conta o empresário, que às vezes segue suas consumidoras para saber que lojas elas frequentam.

Após a abertura da economia promovida pelo governo Collor, ele compreendeu que o principal ativo da empresa não eram as fábricas, mas as marcas e os canais de distribuição. Para reduzir as pesadas dívidas, fechou unidades fabris, desistiu de produzir o fio de algodão e terceirizou 80% da confecção. Também começou a importar. A fatia de produtos importados nas vendas da Hering saiu de 5% para 25% nos últimos cinco anos.

Hoje a Hering possui um modelo híbrido de produção: 30% em fábricas próprias, 45% terceirizados e 25% importados, principalmente da China. A empresa também migrou para regiões no Brasil com mão de obra mais barata. Cerca de 60% das roupas da Hering são feitas em Goiás, em confecções distribuídas por pequenos municípios.

Com esse esquema de produção, a Hering está pronta para atuar em um mercado mais aberto ou mais protegido – essa última opção tem sido a tendência do governo Dilma, que adotou medidas de defesa do setor têxtil. ‘Estamos preparados para surfar a onda como vier, mas pessoalmente não sou favorável a essas medidas. Não é uma política industrial de longo prazo.’

Na outra ponta da cadeia, a empresa entrou pesado no varejo. Criou a rede Hering Store, que hoje soma 432 lojas – a maior parte de franqueados, o que permite crescer sem gastar muito. No ano passado, eram 384 lojas de franquias e apenas 48 próprias.

O varejo multimarcas, que ainda responde por quase metade das vendas, garante uma presença no interior do País que os concorrentes não possuem. A empresa também investe na internet. Está repaginando sua webstore, que vai ter até um provador virtual, e separou um centro de distribuição para esse canal de vendas.

Assim, com produção e distribuição flexíveis e ‘leves’ em ativos próprios, a Cia Hering cresceu vertiginosamente, garantindo margens de lucro de 30% para os acionistas, muito acima dos concorrentes como Marisa, Renner ou Riachuelo.

‘A Hering é o típico caso da indústria que virou loja’, diz Edson D’Aguano, consultor especializado em moda. Ele diz que o segredo da empresa é vender num espaço bacana um produto bom por preço baixo. ‘A sensação do consumidor é que o produto custa o dobro’. Para Luiz Henrique Stocker, consultor de varejo e franquias, ‘a mentalidade da Hering é varejista’.

Desafios. No quarto trimestre do ano passado, o ritmo de crescimento diminuiu. O faturamento aumentou 22,6% no período, mas as vendas nas mesmas lojas avançaram 8,2% – um porcentual acima do mercado, mas inferior aos 30% que a Hering costumava entregar.

Para Renato Prado, analista da Fator Corretora, a acomodação é um processo natural, mas aponta que o modelo dá sinais de esgotamento. ‘Se abrir muitas lojas no interior, a Hering vai roubar mercado das multimarcas que revendem seu produto.’

A empresa admite que existe ‘canibalização’ entre os canais de venda e que é preciso controlá-la, mas acredita que o espaço para crescimento ainda é amplo. Fábio afirma que um estudo encomendado pela companhia dois anos atrás previa que a rede poderia ter 600 lojas, mas já está desatualizado. ‘O Brasil cresceu muito nesse período’, sustenta.

Guilherme Assis, analista da Raymond James, diz que o grande desafio da Hering hoje é exatamente continuar crescendo. Na avaliação dele, uma boa alternativa é a companhia explorar novas categorias de produto e, se fizer isso com sucesso, as ações podem continuar a subir, mas por enquanto o analista prevê estabilidade para os papéis.

A iniciativa da Hering de vender jeans, que estão sendo fabricados no Rio Grande do Norte, vai nesta direção de elevar o valor gasto por cada cliente nas lojas da marca. Hoje o ‘ticket médio’ da Hering está em R$ 85, abaixo de concorrentes como a Renner, que chega a R$ 132.

Outra aposta da companhia para 2012 é o início de uma nova rede de lojas, voltada para o público infantil. Serão 20 lojas com a bandeira Hering Kids este ano. O objetivo é repetir nesse mercado a mesma receita de sucesso: produtos básicos, com um preço acessível, para as crianças brincarem ou irem para a escola, mas com design sofisticado.

Para Francisco Chevez, analista do HSBC, a maior dificuldade da Cia Hering vai ser criar novas marcas que sejam realmente fashion – dessa vez, no sentido glamouroso da palavra. ‘Eles negam, mas vão precisar buscar uma diversificação’, diz o analista. ‘Não investiram muito em fashion até agora, estão começando. Mas vão ter que jogar esse jogo, porque cria excitação e demanda entre os consumidores’.

A marca Hering atinge pessoas de todas as classes sociais no Brasil, mas o grupo possui duas bandeiras voltadas diretamente para os consumidores A e B: PUC (infantil) e Dzarm (jovem). Essas marcas, que muitos consumidores nem sabem que pertencem à Cia Hering, estão focadas em ocasiões festivas – para os mais jovens, são ‘roupas de balada’.

Os planos para as duas marcas, no entanto, ainda não estão claros. A companhia avalia a criação de uma rede de lojas Dzarm e instalou uma unidade piloto no Shopping Anália Franco, em São Paulo, mas ainda não tomou uma decisão. Reforçar a marca como uma grife de ‘roupas para sair’ incrementou as vendas, mas os resultados da loja-piloto têm sido modestos.

Na marca PUC, a rede de distribuição está sendo adaptada. Por isso, foram fechadas duas lojas em 2011, mas o crescimento das vendas ainda foi expressivo. Tanto na PUC quanto na Dzarm, a proposta é vender produtos mais sofisticados, mas sem fugir do DNA da empresa, que são preços mais competitivos que o resto do mercado naquele nicho.

Aos 53 anos, Fábio Hering tem representado esse DNA da empresa. Ele pretende continuar à frente da companhia por bastante tempo, mas admite que o conselho começou a cobrá-lo para preparar sua sucessão. Dessa vez, a solução não será familiar, pois os filhos de Fábio já tomaram outros rumos profissionais. ‘Com certeza será alguém que já trabalha aqui ou que ainda vai trabalhar. Não vamos buscar ninguém de fora’, garante. Apesar de toda a renovação, a centenária companhia faz questão de preservar a alma da Hering.

– Feliz Páscoa!

OBRIGADO SENHOR,

POR NOS DAR VIDA, E VIDA EM ABUNDÂNCIA!

A CRUZ, SINAL DE LOUCURA PARA MUITOS, SE TORNOU PARA NÓS, SINAL DE SALVAÇÃO!

Feliz Páscoa do Nosso Senhor Jesus Cristo a todos nós!

– Pinga de Milho X Pinga de Cana; Obama e Dilma

Nossa presidente está em Washington para uma série de compromissos com Barak Obama. Um deles é curioso: a normatização e uso exclusivo da… pinga!

Brasil e EUA celebrarão um “acordo de denominação de produtos com origem controlada” para a cachaça e o bourbon.

Assim como a cachaça é conhecida como a aguardente de cana e a grappa é a aguardente de uva, o Bourbon é a aguardente de milho. E se baseando nos produtores de Champagne, na França, que conseguiram que somente a bebida daquela região fosse chamada de legítimo “champagne” (e os demais tiveram que se chamar espumante), o acordo prevê que a Aguardente de Cana Brasileira seja a legítima Cachaça, sendo que todas as demais aguardentes de cana produzidas em qualquer lugar do mundo não poderão usar o nome Cachaça. Isso vale para o Bourbon: se feita no Brasil, será pinga de milho; se feita nos EUA, vira Bourbon!

Acordo importante, não? Ao menos para os produtores, sim!

– Um Bom Advogado ganha…

…. 15 milhões de reais!

Esse é o valor dos honorários do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomás Bastos, para ser advogado do mega-contraventor  Carlinhos Cachoeira.

Democracia é isso aí. Ou não é bem democracia?

– Meu Debute com o Instagram

Pela primeira vez usei o Instagram. Pô, sensacional!

 

A tecnologia nos impressiona, não? Até eu consegui ficar menos feio ao lado da minha rainha…

– CBF oficializa Listas com os Árbitros 2012

A CA-CBF divulgou a relação de árbitros para as competições 2012, com os FIFAs, os aspirantes a FIFA, CBF 1 e CBF 2, além dos quadros especial e feminino.

Se restringíssemos aos árbitros de São Paulo, poderíamos dissertar sobre os nomes, como a boa novidade Guilherme Ceretta de Lima entrando no quadro de aspirantes, ou a surpreendente saída da FIFA da assistente Maria Elisa Correa Barbosa. Mas não é esse o propósito desse artigo, e sim de questionar a tal “integração nacional” alardeada.

A CBF entende que deve promover a integração do país. Assim, todos os cantos do Brasil devem estar representados no futebol nacional. Ok, é uma linha de pensamento. Mas não podemos fazer como nos tempos da ditadura: integrar para ter apoio político, sem se ter merecimento para tal. Ou esquecemos dos tempos quando “onde a Arena vai mal, mais um time no Nacional?”

Integrar é manter em contato; mas se deve fazer com PROPORCIONALIDADE adequada. Na lista divulgada (link em: http://is.gd/ARBITROS2012), vemos que estados de pouca representatividade tem um grande percentual na arbitragem. E aqui temos que ser justos – sem demagogia (e que não venham com discursos de discriminação): mas estados mais fortes futebolisticamente, economicamente, estruturalmente, não devem ter maior proporcionalidade do que outros? Alguns estados acabam sendo generosamente alavancados sem ter clubes ou árbitros de boa qualidade (sempre falando em números relativos / proporcionais).

Carece-se urgentemente repensarmos o cenário e critérios da arbitragem nacional. Pesa-me ver que o critério político pode atrapalhar o critério meritocrático. Para isso, deve-se responder: os 10 árbitros FIFA do quadro, são verdadeiramente os 10 melhores do Brasil? Os aspirantes que o seguem, são pela sequência o 11º, 12º, 13º melhores?

 

RENAF MASCULINA 2011/12

CNA ÁRBITROS – FIFA  UF  DT_NASC  OBS

1  HEBER ROBERTO LOPES  PR  13/07/72  

2  PAULO CESAR OLIVEIRA  SP  16/12/73

3  WILSON LUIZ SENEME  SP  28/08/70

4  MARCELO DE LIMA HENRIQUE  RJ  26/08/71

5  SANDRO MEIRA RICCI  PE  19/11/74

6  LEANDRO PEDRO VUADEN  RS  29/06/75

7  EVANDRO ROGERIO ROMAN   PR  03/03/73

8  RICARDO MARQUES RIBEIRO  MG 18/06/79  

9  PERICLES BASSOLS PEGADO CORTEZ  RJ  03/07/75

10  FRANCISCO CARLOS DO NASCIMENTO  AL  09/10/77

 

CNA ÁRBITROS ESPECIAL – 1  UF  DT_NASC  OBS

1  ALICIO PENA JUNIOR  MG 01/02/68  

       

CNA ÁRBITROS ASPIRANTES-FIFA  UF  DT_NASC  OBS

1  WILTON PEREIRA SAMPAIO  GO  21/12/81  

2  LUIZ FLAVIO DE OLIVEIRA  SP  13/06/77

3  WAGNER REWAY  MT  14/05/81

4  CELIO AMORIM  SC  08/02/79

5  MARCIO CHAGAS DA SILVA  RS  05/07/76

6  PABLO DOS SANTOS ALVES  ES  03/06/76

7  CLAUDIO LUCIANO MERCANTE JUNIOR  PE  19/02/76

8  FELIPE GOMES DA SILVA  RJ  16/03/79

9  GUILHERME CERETA DE LIMA  SP  25/11/83

10  CLAUDIO FRANCISCO LIMA E SILVA  SE  26/04/80

       

CNA ÁRBITROS ESPECIAL-2  UF  DT_NASC  OBS

1  ANDRE LUIZ DE FREITAS CASTRO  GO  08/06/74  

2  NIELSON NOGUEIRA DIAS  PE  14/09/74

3  JAILSON MACEDO FREITAS  BA  09/01/71

4  ARILSON BISPO DA ANUNCIAÇAO  BA  08/02/73

5  ELMO ALVES RESENDE CUNHA  GO  18/12/74

6  FRANCISCO DE ASSIS ALMEIDA FILHO  CE  25/05/78

7  JOSE HENRIQUE DE CARVALHO  SP  13/03/74

       

CNA ÁRBITROS CBF-1 (UM TERÇO: 1/3)  UF  DT_NASC  OBS

1  PAULO H DE GODOY BEZERRA  SC  27/01/69  

2  RODRIGO NUNES DE SA  RJ  28/03/79  (*)

3  EDIVALDO ELIAS DA SILVA   PR  30/06/73  

4  FABRICIO NEVES CORREA  RS  08/05/74

5  DEVARLY LIRA DO ROSARIO  ES  28/06/76  (*)

6  MARCOS ANDRE GOMES DA PENHA  ES  10/01/75  

7  MARCOS MATEUS PEREIRA  MS  10/09/79  (*)

8  ANTONIO F DE CARVALHO SCHNEIDER  RJ  28/08/76  (*)

9  RENATO CARDOSO DA CONCEIÇAO  MG 18/09/72  

*  JOSE DE CALDAS SOUZA  DF  01/09/67

10  RODRIGO BRAGHETTO  SP  30/06/75

11  MARCELO APA RIBEIRO DE SOUZA  SP  20/10/72

12  JEAN PIERRE GONÇALVES LIMA  RS  13/07/79  (*)

13  ANTONIO HORA FILHO  SE  23/07/68  

14  ANDERSON DARONCO  RS  05/01/81  (*)

15  JEFFERSON SCHMIDT  SC  07/10/69  

16  EMERSON DE ALMEIDA FERREIRA  MG 25/08/78  (*)

17  ROGERIO LIMA DA ROCHA   SE  05/12/70  

18  ANTONIO DENIVAL DE MORAIS  PR  03/07/70

19  JOAO BATISTA DE ARRUDA  RJ  24/06/74

20  CHARLES H CAVALCANTE FERREIRA  AL  19/07/79  (*)

21  JOAO BOSCO SATIRO NOBREGA  PB  22/08/79  (*) CA-CBF

22  WAGNER DOS SANTOS ROSA  RJ  18/04/69  

23  RAPHAEL CLAUS  SP  06/09/79  (*)

24  EDUARDO TOMAZ VALADAO  GO  22/02/78  (*)

25  CLEISSON VELOSO PEREIRA  MG 13/07/79  (*)

26  MANOEL NUNES LOPO GARRIDO  BA  01/10/69  

27  WLADYERISSON SILVA OLIVEIRA   CE  17/10/76  (*)

28  SUELSON DIOGENES DE FRANÇA MEDEIROS  RN  21/02/78  (*)

29  MARIELSON ALVES SILVA  BA  14/05/82  (*)

30  WAGNER DO NASCIMENTO MAGALHAES  RJ  22/06/79  (*)

31  ANDREY DA SILVA E SILVA  PA  24/06/78  (*)

32  ARNOLDO VASCONCELO FIGARELA  RO  13/07/69  

*  VINICIUS COSTA DA COSTA  RS  19/09/67

33  EDMUNDO ALVES DO NASCIMENTO  SC  19/05/69

34  EMERSON LUIZ SOBRAL  PE  23/06/74

35  RODRIGO MARTINS CINTRA  SD  04/10/76  (*)

36  PATHRICE W CORREIA MAIA  RJ  21/04/84  (*)

37  ADRIANO MILCZVSKI  PR  29/07/75  

38  ANTONIO R BATISTA DO PRADO  SP  04/06/71

39  JANIO PIRES GONÇALVES   TO  16/01/77  (*)

40  RODRIGO G FERREIRA DO AMARAL  SP  25/10/76  (*)

42  GLEIDSON SANTOS OLIVEIRA  BA  19/03/72  

42  ITALO MEDEIROS DE AZEVEDO  RN  19/02/75

43  ALINOR SILVA PAIXAO  MT  31/12/79  (*)

44  JOSE ACACIO DA ROCHA  SC  17/03/72  

45  MAYRON F DOS REIS NOVAES  MA 23/08/77  (*)

46  WELLINGTON BRANQUINHO  GO  23/04/77  (*)

47  ROBSON MARTINS FERREIRA  MA 06/11/72  

48  LUCIO JOSE SILVA ARAUJO   BA  26/04/70

49  NILO NEVES DE SOUZA JUNIOR  PR  18/10/74

50  JOSE R ALBUQUERQUE SOARES  PB  03/10/69

51  JOAO LUPATO  MS  12/04/78  (*)

52  EDMAR CAMPOS ENCARNAÇAO  AM 02/01/74  

53  MARCELO ALVES DOS SANTOS  MT  19/07/75

       

CNA ÁRBITROS CBF-2 (DOIS TERÇOS: 2/3)  UF  DT_NASC  OBS

1  CARLOS RONNE CASAS DE PAIVA  AC  06/03/73  

2  FLAVIO FEIJO DE OMENA  AL  01/09/69

3  DEWSON FERNANDO F. DA SILVA   PA  27/02/81

4  FABRICIO NERY TRINDADE  GO  04/08/77

5  DIEGO POMBO LOPEZ  BA  07/08/86

6  SEBASTIAO RUFINO NETO  PE  02/09/78

7  FLAVIO RODRIGUES GUERRA  SP  30/06/79

8  RODRIGO BATISTA RAPOSO  DF  22/07/79

9  JOAQUIM WEBESTHER F MARTINS  CE  03/01/73

10  JOSE CLEUTON DE SOUZA LIMA  CE  03/12/76

11  LEONARDO GARCIA CAVALEIRO  RJ  28/10/74

12  MARCIO C BRUM CORUJA  RS  05/08/72

13  CLAUDIONOR DOS SANTOS JUNIOR  SE  18/04/75

*  FRANCISCO LEONE DE OLIVEIRA  TO  14/01/67

14  PAULO SERGIO SANTOS MOREIRA   MA 28/01/76  

15  FRANCISCO SANTOS SILVA NETO  RS  01/12/71

16  CARLOS EDUARDO VIEIRA AREAS  SC  16/06/76

17  ELIVALDO CASSIO DOS SANTOS  AP  10/07/75

18  VINICIUS FURLAN  SP  15/12/79

19  LUIZ APARECIDO DA SILVA   MS  10/03/69

20  JOSE ANTONIO DE ALMEIDA PINHEIRO  AC  26/07/72

21  GLEYDSON FERREIRA LEITE  PE  31/07/76

22  COSME IRAN SABINO DE ARAUJO  BA  08/11/72

23  CLAUBER JOSE MIRANDA  PA  26/06/70

24  OSIMAR MOREIRA DA SILVA JR  GO  27/03/81 CA-CBF

25  FABIUS FILIPUS  PR  09/04/80  

26  LEANDRO S DANTAS DE OLIVEIRA  RN  26/03/83

27  ANTONIO N DO REGO COSTA  AC  14/12/76

28  JOSE MARIO DE S DA COSTA  AP  19/07/77

29  FLEDES RODRIGUES SANTOS  RO  16/11/79

30  ROGERIO JOSE BUENO  DF  07/03/76

31  JOSIMAR SOUZA DE ALMEIDA  AC  12/05/70

32  EDUARDO CORDEIRO GUIMARAES  RJ  16/12/81

33  ANTONIO C PEQUENO FRUTUOSO  AM 17/09/80  

34  EVANDRO TIAGO BENDER  SC  05/12/83

35  CLEBER VAZ DA SILVA  GO  05/03/79

36  EDER CAXIAS MENEZES  PB  08/12/81

37  GLEYSTO GONÇALVES DA SILVA  CE  07/11/78

38  WALES MARTINS DE SOUZA  DF  25/03/79

39  ANTONIO J L TRINDADE DE SOUZA  PI  17/02/73

40  JOSE E ARAUJO ALCANTARA  PE  07/07/76

41  CARLOS EDUARDO NUNES BRAGA  RJ  19/02/80

42  RODRIGO CARVALHAES DE MIRANDA  RJ  19/01/80

43  GILBERTO R CASTRO JUNIOR  PE  29/05/80

44  FELIPE DUARTE VAREJAO  ES  11/06/83

45  CLIZALDO L M DI PACE FRANÇA  PB  30/06/83

46  FLAVIO H COUTINHO FERREIRA  MG 25/05/80  

47  LEANDRO BIZZIO MARINHO  SP  26/09/78

48  AVELAR RODRIGO DA SILVA  CE  24/03/74

49  LUIZ CARLOS PEREIRA   SC  20/03/78

50  MARCOS VINICIUS DE SA DOS SANTOS  MG 21/05/79  

51  JOHNN HERBERT ALVES BISPO  BA  23/11/73

52  LUCIANO OLIVEIRA DOS SANTOS  TO  24/03/74

53  GERVALIO TAIGO DE CARVALHO LIRA  RR  18/11/70

54  RENAN ROBERTO DE SOUZA  PB  14/08/86

55  CLAUDINEI FORATI DA SILVA  SP  08/01/82

56  DYORGENES J PADOVANI DE ANDRADE  ES  24/10/79

57  FLAVIO RODRIGUES DE SOUZA  SP  29/07/80

58  ELVIS SIQUEIRA DE ALMEIDA  ES  30/01/80

59  RONAN MARQUES DA ROSA  SC  08/07/85

60  LEANDRO JUNIOR HERMES  PR  30/07/79

61  PABLO RAMON GONÇALVES PINHEIRO  RN  12/11/86

62  PHILIP GEORG BENNETT   RJ  10/02/86

63  PAULO H SCHLEICH VOLKOPF  MS  07/04/85

64  ANTONIO DIB MORAES DE SOUZA  PI  15/08/82

65  JOAO BATISTA CUNHA BRITO  AM 16/07/80  

66  GILBERTO FREIRE DE FARIAS  PE  23/09/78

67  JOSEVALDO BISARRIA DE MELO  AL  20/10/83

68  ANTONIO SANTOS NUNES  PI  17/11/72

69  ENEIAS FERREIRA LEITE OLIVEIRA  PE  02/11/81

70  FRANCISCO PEREIRA DE LIMA JR  PI  26/02/82

71  RAFAEL ODILIO RAMOS DOS SANTOS  MT  16/03/83

72  ANTONIO M BELMONTE VIEIRA  BA  03/06/73

73  ARNILDO PEREIRA OLIVEIRA  RO  10/08/75

74  WASLEY DO COUTO LEON  PA  01/02/84

75  GRAZIANNI MACIEL ROCHA  RJ  17/12/82

76  DANIEL DE SOUSA MACEDO   RJ  04/10/82

77  DANIEL MARTINS DOS SANTOS  MT  08/09/77

78  JOAQUIM RIBEIRO DE SOUZA JR  MT  03/11/85

79  ROBERTO GIOVANNY OLIVEIRA SILVA  GO  05/05/78

80  EMANUEL DINIZ DE ARAUJO  PB  20/01/79

81  ROGER GOULART  RS  03/06/82

82  JOSE CLAUDIO ROCHA FILHO  SP  03/04/78

– O Tamanho e o Poder de Carlinhos Cachoeira

Dias atrás questionamos como Carlinhos Cachoeira, preso em RN, consegue comandar seus negócios criminosos de lá de dentro. E cada vez mais vemos o poderio do Rei da Contravenção: a sua quadrilha fazia arapongagem, interceptando ligações e emails de políticos, policiais e até de jornalistas!

Se durou tanto tempo, é porque muita gente estava no esquema. Ou não?

Demóstenes Torres virou o Judas da semana. Mas será que ele é o único?

– Páscoa, Tempo de Transformações

por Reinaldo Oliveira

No antigo Egito quando o povo judeu se libertou do Faraó, a Páscoa já tinha esse clima festivo. Com os cristãos, passou a ter um significado ainda mais profundo, pois mesmo mantendo a libertação, acrescentou o mistério da ressurreição. É na verdade, um ritual de passagem, de transformação. Como a passagem do inverno para a primavera; quando a nova estação surge, e com ela a esperança de felicidade e dias melhores. Afinal, depois de sofrer com o frio, com a improdutividade, com a escuridão;  se vive novos tempos! O bom é que todo ano tem Páscoa e, todo ano deve-se acreditar num mundo melhor, renovado e que a humanidade possa enfim, encontrar seu caminho feliz! O que chateia na Páscoa atual, é que já não se sabe o que é felicidade. Tudo é associado ao consumismo e ao bem estar individual. A mentalidade nos tempos atuais é ganhar dinheiro, superar o outro e comprar coisas, às vezes, desnecessárias. Se você no fundo, está feliz com esse mundo, boa sorte. Continue competindo, ganhando dinheiro e comprando muito. Mas, se quiser experimentar uma transformação, seguindo os mais variados exemplos, sempre há tempo. Pode começar por extinguir os pecados sociais, que segundo Mahatma Gandhi são estes: 1. Política sem princípios e ideologia; 2. Riqueza sem trabalho; 3. Prazer sem consciência; 4. Conhecimento sem caráter; 5. Comércio sem moralidade; 6. Ciência sem humanidade; 7. Devoção sem sacrifício. É claro que a esta altura da vida, muitos têm sua própria filosofia; porém, não custa divulgar as palavras desse líder indiano. È importante também esperar mudanças para a cidade. Que o povo exerça mais sua cidadania e participe das decisões políticas que tanto afeta sua vida. Que o governo municipal respeite e faça respeitar as leis sobre meio ambiente. Que o atendimento da saúde pública,  seguindo o tema da Campanha da Fraternidade – “Fraternidade e Saúde Pública”, seja mais eficiente no serviço prestado à população. Que o transporte público seja eficiente e menos oneroso ao bolso da população. Que as velhas posturas políticas, que infelizmente permanecem inalteradas, sejam renovadas. Enfim. Que, não só na política, mas no dia a dia, a transformação aconteça. Que todos possam olhar a frente e ter a certeza de um mundo melhor; acreditar e trabalhar para que isso aconteça. Olhar para cima e acreditar num Ser superior, que como Pai, estará sempre disposto a ajudar. Olhar para trás e se orgulhar de suas ações ficando bem com sua consciência, através do perdão. Olhar para baixo e saber reverenciar a Mãe Terra, colaborando com o meio ambiente e compreendendo essa intensa relação com ela e com outros seres. Olhar para os lados e ver no próximo, a nossa única condição de ser feliz; primeiro o próximo, depois nós mesmos; e não pararmos enquanto um só de nossos semelhantes sofrer algum tipo de injustiça. À todos, desejos sinceros de uma Páscoa de Luz, Paz e Amor no Cristo Ressuscitado. É isso!

(texto original publicado no jornal Primeirafeira)

– Atlético/PR 1 X 1 Criciúma: o Gol da Posse de Bola Perdida?

O lance pastelão protagonizado na Copa do Brasil no meio dessa semana, na partida entre Atlético X Criciúma, nos mostra que até os árbitros têm dificuldade em interpretar “Posse de Bola” dos goleiros.

No jogo, o goleiro está quicando a bola e o atacante a rouba, de cabeça, fazendo o gol. O bandeira avisa o árbitro do ocorrido, mas este entende que o gol é legal e valida. Para quem não viu o lance, clique no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=Al4ZKa3gZC8&feature=relmfu

Qual é a irregularidade da jogada?

O erro é: quando o goleiro tem a posse de bola com as mãos, ele tem 6 segundos para a repor em jogo. Entende-se, pela Regra do Jogo, que essa posse compreende também o ato de quicar a bola para lançá-la. Sendo assim, estando o goleiro com a posse de bola com as mãos (com o pé é diferente), ela não pode ser disputada até ser efetivamente colocada em jogo.

Portanto, é infração o fato do atacante cabecear a bola durante o quicar da mesma, já que ela estava na posse do goleiro.

Se o goleiro a colocasse no chão, aí a bola estaria em condição de disputa. Ele estaria com a posse de bola (e não tem mais a preocupação dos seis segundos, pois já a repôs ao jogo), sendo que nada haveria de irregular em roubá-la (o goleiro não poderia mais segurá-la com as mãos a partir desse momento). Um exemplo de tal lance: a famosa roubada de bola de Ronaldo (Cruzeiro) em cima de Rodolfo Rodriguez (Bahia), em 1994.

Errou o árbitro, acertou o bandeira, que acabou sido desprezado.

– Atlético/PR 1 X 1 Criciúma: o Gol da Posse de Bola Perdida?

O lance pastelão protagonizado na Copa do Brasil no meio dessa semana, na partida entre Atlético X Criciúma, nos mostra que até os árbitros têm dificuldade em interpretar “Posse de Bola” dos goleiros.

No jogo, o goleiro está quicando a bola e o atacante a rouba, de cabeça, fazendo o gol. O bandeira avisa o árbitro do ocorrido, mas este entende que o gol é legal e valida. Para quem não viu o lance, clique no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=Al4ZKa3gZC8&feature=relmfu

Qual é a irregularidade da jogada?

O erro é: quando o goleiro tem a posse de bola com as mãos, ele tem 6 segundos para a repor em jogo. Entende-se, pela Regra do Jogo, que essa posse compreende também o ato de quicar a bola para lançá-la. Sendo assim, estando o goleiro com a posse de bola com as mãos (com o pé é diferente), ela não pode ser disputada até ser efetivamente colocada em jogo.

Portanto, é infração o fato do atacante cabecear a bola durante o quicar da mesma, já que ela estava na posse do goleiro.

Se o goleiro a colocasse no chão, aí a bola estaria em condição de disputa. Ele estaria com a posse de bola (e não tem mais a preocupação dos seis segundos, pois já a repôs ao jogo), sendo que nada haveria de irregular em roubá-la (o goleiro não poderia mais segurá-la com as mãos a partir desse momento). Um exemplo de tal lance: a famosa roubada de bola de Ronaldo (Cruzeiro) em cima de Rodolfo Rodriguez (Bahia), em 1994.

Errou o árbitro, acertou o bandeira, que acabou sido desprezado.

– Como Salvar seu Casamento

O assunto foi publicado há meses, mas o tema é muito atual: como vencer as dificuldades do casamento e torná-lo um ato consumado de amor, felicidade e sucesso?

Extraído da Revista Época, ed 622, 19/04/2010, por Ivan Martins e Kátia Melo.

COMO SALVAR SEU CASAMENTO

O casamento. A boda. O matrimônio. O que essas palavras evocam são imagens tocantes e cenas de festa. Uma noiva sorrindo à beira de um lago, radiante em seu vestido branco de cetim que, embora ela não saiba, foi usado pela primeira vez pela rainha Vitória, da Inglaterra, em seu casamento com o príncipe Albert, em 1840. De lá para cá, as noivas no Ocidente vestem branco. E são rainhas por um dia.

Mas o casamento, a boda, o matrimônio – e mesmo a forma laica e informal de compromisso, a coabitação –, não se resume a uma festa. Depois da noite de núpcias, começa, para todos os casais, aquilo que o psiquiatra Alfredo Simonetti, ligado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, descreve como “o sofrimento de viver a dois”: uma luta diária contra a natureza humana, que, ao mesmo tempo que atrai as pessoas para a vida conjugal, faz com que elas, rapidamente, se desapontem com as dificuldades do cotidiano a dois.

As estatísticas brasileiras são eloquentes a respeito tanto do fascínio quanto das agruras do casamento. Cerca de 1 milhão de pessoas se casam todos os anos no Brasil – e pouco mais de 250 mil se separam no mesmo período. Logo, de cada quatro casamentos, um termina em separação. Embora a estatística seja adversa, o risco não é suficiente para fazer as pessoas deixar de casar. Os números do IBGE mostram que a quantidade de uniões por 100 mil brasileiros aumenta um bocadinho a cada ano. Entre 1998 e 2008, o número de casamentos cresceu 34,8%, superando em 13 pontos porcentuais o crescimento vegetativo da população nessa faixa etária. Os divórcios e as separações, no mesmo período de dez anos, cresceram menos, 33%. A diferença é pouca, mínima na verdade, mas sugere que o sonho de casar está mais em alta que a vontade de se separar.

Há várias maneiras de olhar para essas estatísticas de casamento e separação. Uma delas é com otimismo: as pessoas se separam por que estão infelizes, e é bom que a lei facilite o afastamento. Antes de 2002, a separação judicial no Brasil, quando não era consensual, estava condicionada à comprovação de “culpa objetiva e específica” de uma das partes. Hoje em dia, qualquer motivo, mesmo fútil, é suficiente para que o juiz aceite a “impossibilidade de vida comum”. Os juízes entendem que, se uma das partes não quer, basta. Qualquer que seja a razão.

Outra forma de olhar para a mesma estatística é com alarme. Afinal, a cada casamento fracassado corresponde uma dose imensa de sofrimento humano. O divórcio, diz um estudo americano, só perde em termos de estresse para a morte de um cônjuge. É das piores experiências que as pessoas podem ter na vida. Para os filhos, a separação também é dolorosa. Cria períodos de terrível ansiedade. Quando se olha para além da família, a onda de separações tem como consequência social o empobrecimento das pessoas. Mães pobres que criam sozinhas seus filhos, como mostram pesquisas recentes, estão entre os poucos grupos sociais que não conseguiram se beneficiar da elevação geral da renda brasileira dos últimos anos. Parecem estar abaixo da possibilidade de ascensão.

As pesquisas sugerem que o sonho da maioria continua
sendo um único casamento, que dure a vida inteira

Tudo isso seria mais ou menos irrelevante se homens e mulheres estivessem perfeitamente confortáveis com a ideia de casamentos seriais. Eles seriam intercalados por períodos miseráveis de separação e pelo êxtase da descoberta de uma nova parceira ou parceiro. Não é isso que a pessoas querem. Mesmo nos Estados Unidos, país que tem uma longa tradição de convívio com o divórcio, onde metade das uniões termina em separação (o dobro da taxa brasileira!), as pesquisas sugerem que o sonho da maioria continua sendo um único casamento longo e feliz, que abarque a existência, produza filhos e dê à vida de cada um dos cônjuges uma riqueza de sentido que ela não teria sozinha. As pessoas não se separam por ter superado essa aspiração romântica. Ao contrário, elas se afastam amarguradas por não conseguir atingir esse ideal. Em geral, quem faz isso é a mulher. Nos Estados Unidos, elas são responsáveis por dois terços dos pedidos de separação. No Brasil, essa proporção é ainda maior, 72%. Ao que tudo indica, para essas mulheres o sonho de felicidade no casamento não mudou. A realidade é que tem se revelado mesquinha.

Ninguém tem escrito com mais propriedade e mais aceitação sobre os dilemas do casamento do que a americana Elizabeth Gilbert, de 40 anos, autora do superbest-seller Comer, rezar, amar. Nesse livro de 2006, que vendeu 7,5 milhões de cópias e foi traduzido em 30 idiomas, ela conta como rompeu um casamento juvenil desastroso, passou por um divórcio nauseante, mergulhou em depressão, viajou o mundo para tentar juntar seus próprios pedaços e, ao final dessa jornada quase épica, tendo jurado nunca mais se casar, se apaixonou em Bali, na Indonésia, por um charmoso expatriado brasileiro, 17 anos mais velho que ela, apresentado no livro como Felipe – e que, segundo o jornal The New York Times, chama-se, na verdade, José Nunes. As memórias de Gilbert venderam 300 mil cópias no Brasil. O filme com o mesmo título, que será lançado em setembro no país, tem elenco para ser outro sucesso. Gilbert será interpretada por Julia Roberts e Felipe-Nunes pelo espanhol Javier Bardem, o romântico cafajeste de Vicky Cristina Barcelona.

Em janeiro deste ano, pondo fim a uma monumental expectativa editorial, Gilbert lançou Committed, a skeptic makes peace with marriage. Na tradução brasileira, a ser lançada em agosto pela Objetiva, o título será Comprometida – Uma história de amor. A história autobiográfica começa onde a outra termina, apenas 18 meses depois. Ela e o namorado brasileiro, comerciante de pedras preciosas, chegam aos Estados Unidos de mais uma viagem ao Oriente, e ele é detido pela imigração. Motivo: excesso de entrada e saída no país sem a cidadania americana. Os dois, que já viviam juntos na cidade de Filadélfia, são informados de que ele não mais poderá entrar no país, a não ser que os dois se casem – o que só poderá acontecer, graças às complicações das leis americanas para imigrantes, depois de meses de espera e milhares de dólares gastos com advogados. Felipe é deportado para a Austrália (seu país oficial de residência) e começa, para o casal, um longo exílio fora dos Estados Unidos, durante o qual Gilbert hesita, pesquisa e pondera sobre as possibilidades de que esse novo casamento, ao contrário do primeiro, funcione. Committed é o resultado desse período de incerteza e investigação. Ele encerra um vigoroso “sim” para o casamento (apesar da incerteza inerente a ele). “Talvez a única diferença entre o primeiro casamento e o segundo é que, da segunda vez, você sabe que está apostando”, diz Gilbert.

Além do entretenimento de uma boa leitura, há no livro informações e ideias úteis para quem deseja iniciar ou preservar um casamento. A primeira coisa que ele atira pela janela é o romantismo. Casamento não é uma questão de paixão, afirma Gilbert. Bons casamentos não se ancoram numa erupção hormonal que desliga o senso crítico e faz do cérebro apaixonado algo parecido com o cérebro de um dependente químico (como está demonstrado por estudos de imagens de ressonância magnética!). Estatísticas americanas mostram que, quanto mais jovens as pessoas se casam, maior a chance de separação – e isso parece estar ligado à urgência e à instabilidade das paixões juvenis. Só depois dos 25 anos as estatísticas começam a ficar menos dramáticas. Tendo casado pela primeira vez aos 24 anos, depois de uma sequência de paixões avassaladoras, Gilbert parece saber do que está falando. Ela está separada desde 2002, mas ainda paga pensão mensal ao ex-marido, embora ele tenha se casado novamente, seja pai e vá lançar, em setembro, seu próprio livro de memórias, do qual se esperam grandes doses de veneno contra a ex-mulher e mantenedora. Ninguém com esse fardo biográfico é capaz de olhar para o casamento sem justificada má vontade.

Outra ilusão que o livro se empenha em destruir é a completude. Não há um homem ou mulher, diz ela, que seja capaz de preencher a vida de cada um de nós. A pessoa que porá nosso mundo no lugar ou fará com que ele permaneça à deriva somos nós mesmos. O outro é um companheiro de viagem, não um pedaço de nosso corpo ou uma fração de nossa alma. Muito menos um guia. “Eu me recuso a sobrecarregar Felipe com a tremenda responsabilidade de me completar”, ela escreve. “Já lidei o suficiente com minhas falhas para saber que elas pertencem apenas a mim. Mas foi preciso mais de três décadas e meia para chegar a isso.”

Embora não sejam realmente revolucionárias, e em alguns momentos até cortejem o lugar-comum, as conclusões de Gilbert estão afinadas com as ideias mais recentes dos especialistas em casamentos. O psiquiatra Simonetti, autor do livro O nó e o laço – Desafios de um relacionamento amoroso, é um deles. Ele acredita que o fator isoladamente mais importante para evitar a separação dos casais é, justamente, aprender a ser sozinho. “Se a pessoa aprende que ela sobrevive sozinha, o outro passa a ser um companheiro de jornada, e não uma necessidade absoluta”, diz ele. “Caso contrário, ela vai tentar prender o outro. É um paradoxo.” Outra estudiosa do assunto, a americana Michele Weiner-Davis, autora de livros sobre casamento que faz palestras no mundo inteiro, também diz que o romantismo é um problema, não uma solução. “Fomos educados a acreditar que o casamento é romântico, mas ele não é”, afirma. “O casamento é uma relação de conexão com o parceiro, é educar filhos e cuidar um do outro, é ser fiel.” O mesmo diz a antropóloga brasileira Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “A fantasia romântica destrói qualquer possibilidade de casamento”, ela afirma. “É preciso ter uma visão crítica daquilo que se vê nos filmes e se lê nos romances. A vida real não sustenta essas fantasias.”

Se o casamento é menos uma questão de sentimentos exaltados e mais a expressão de cuidados e atitudes cotidianos, talvez se possa aprender alguma coisa com a experiência de casais bem-sucedidos. A atriz Alexandra Plubins, de 46 anos, está casada há 15 com o engenheiro Mauro Rodrigues, de 51. Eles têm três filhos (os gêmeos Pablo e Diego, de 17 anos, e a caçula Laura, de 13) e vivem em Teresópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Alexandra deu à luz aos 29 anos, seguiu morando com a mãe e casou-se com Mauro apenas dois anos depois. Eles têm vivido juntos desde então. “Mauro é supercompanheiro. Lava, passa, limpa a casa e, se eu preciso trabalhar, fica com as crianças”, diz. Esse tipo de comportamento prático e atencioso, que pode ser entendido como feminista, parece ser imensamente importante do ponto de vista da preservação do afeto das mulheres. Em seu livro, Gilbert conta que seu namorado brasileiro faz jantar todos os dias: ele fica no fogão, ela toma vinho, e os dois conversam. A escritora diz que em cinco anos de relacionamento nunca precisou ir ao supermercado comprar comida. E que isso não tem preço.

Além da divisão das tarefas da casa, parece haver mais coisas a ser aprendidas com os casamentos sólidos – como a decisão de criar espaços exclusivos para o casal, que não incluam os filhos. Todos os especialistas dizem que isso é essencial para manter a chama do desejo e reforçar a sintonia. O comerciante Alexandre Cavalcante, de 36 anos, e a mulher Andréa Cristina, dona de casa, fazem assim: tiram duas semanas de férias por ano, sem as crianças. Eles têm Vanessa, de 16 anos, e Mateus, de 10. Vivem em Natal, no Rio Grande do Norte. “Em janeiro passado, nós dois fizemos um cruzeiro”, diz ele. O sucesso desse casamento é um desafio às estatísticas. A união começou com a gravidez de Andréa aos 18 anos e tinha tudo para acabar rápido. “Todos apostavam que não duraria seis meses”, diz Alexandre. Já dura 16 anos. Andréa, que agora tem 35, atribui isso ao fato de os dois conversarem muito. Ele acha que o essencial é a consciência de estar casado. “Casar é saber que não é só você”, afirma.

Coincidentemente, esses dois casais defendem, no campo do sexo, uma atitude que a americana Michele Weiner-Davis chama de filosofia Nike: just do it. Em português, Faça logo. “Mesmo que você não esteja com muita vontade, comece. E se permita ser estimulado fisicamente”, diz ela. “Essa é a melhor forma de vencer o tédio sexual.” Para Andréa e Alexandre, o casal de Natal, esse truque tem funcionado há anos. “Mesmo que a gente não esteja com vontade, faz um esforço”, diz ela. A atriz Alexandra conta algo semelhante. “Se eu me acomodo, não vou mais sentir desejo. Não quero que Mauro seja meu ‘amiguinho’. Preciso me sentir cortejada.”

Os homens casados costumam olhar com ironia para essas “fantasias românticas” de suas mulheres, mas talvez não devessem. Mirian Goldenberg diz que sentir-se desejada é um imperativo da cultura feminina brasileira. “As mulheres se separam por isso e traem por isso”, afirma a professora. “Têm de provar que são desejadas, sensuais, bonitas. Assim se sentem valorizadas.” A antropóloga diz que em outros países as mulheres enfatizam aspectos diferentes da relação, como amizade e companheirismo. Mas aqui o sexo ocupa um papel preponderante. E pode determinar o fim do casamento.

Outra obsessão feminina à qual os maridos não costumam dar atenção é a intimidade. Para os homens, essa palavra tem uma conotação quase puramente física, enquanto no universo feminino intimidade significa um milhão de outras coisas. “Um nível profundo e psicológico de comunicação e reciprocidade”, por exemplo. Ou “um jeito de falar sobre si e de ser escutada pelo outro”. Ou, ainda, “um tipo de conversa especial, de entrega singular, de quem fala e de quem escuta”. Essa intimidade de atributos quase metafísicos, diz Mirian, está por trás de inúmeros pedidos de separação no Brasil. “A mulher casada há vários anos diz que não consegue mais ter intimidade com o marido”, afirma ela.

No livro de Elizabeth Gilbert, uma passagem sugere que a intimidade não é uma questão apenas das mulheres brasileiras. Ela relata um estudo americano sobre adultério no qual se mostra que, antes de trair, a mulher constrói, muitas vezes de forma inocente, um espaço de intimidade com outro homem. Em geral é um amigo ou colega de trabalho que, aos poucos, toma o lugar de confidente que o marido deixou de ocupar. Essa inversão cria cumplicidade, reforça a exclusão do marido e abre a porta para o sexo extraconjugal, que tem potencial para destruir até o casamento mais sólido. “No momento em que você se descobre partilhando com um novo amigo segredos que deveriam pertencer a seu marido, é hora de voltar para casa e falar abertamente sobre isso”, diz Gilbert.

A lista dos desafios que cercam o casamento moderno ilustra o óbvio: a instituição está em crise. Desde o final do século passado, quando as leis começaram a permitir a dissolução dos casamentos, as separações têm aumentado ano a ano. Gilbert enfatiza em seu livro que a multiplicação dolorosa das separações tem sido a outra face de uma das conquistas mais caras à humanidade: o casamento por amor. “Talvez o divórcio seja uma taxa que nós todos pagamos coletivamente, como cultura, por nos atrevermos a acreditar no amor – ou, pelo menos, por vincularmos o amor a um contrato social tão vital como é o casamento”, ela escreve. Tão logo as pessoas conquistam o direito de casar por amor, passam a exigir o direito de se separar quando o amor acaba. E conseguem. Isso está acontecendo na Índia e em outras culturas tradicionais neste preciso instante. Não há muito o que se possa fazer. A seta da cultura global avança na direção da liberdade de escolha, e a nós, como pessoas e como sociedade, resta conviver com a dor de nossos desejos realizados.

Tão logo as pessoas conquistam o direito de casar por amor,
passam a exigir o direito de se separar quando ele acaba

Lúcia Razera e Rubens Crispim Jr. sabem como é isso. Eles vivem juntos há 11 anos, desde que ela tinha 22 e ele 26. Casaram-se oficialmente em 2003 e, recentemente, tiveram duas separações. Breves. Agora estão juntos novamente, em São Paulo, com os filhos Vitor, de 10 anos, e Clara, de 6. “Eu sentia falta de ficar apaixonada, não tinha mais borboletas no estômago”, diz Lúcia. Rubens tinha outra queixa: “Para mim, separar era ter liberdade. Eu gosto de ficar sozinho”. A distância não resolveu as insatisfações e criou outras. Eles voltaram, depois de demoradas negociações, com algumas mudanças. Decidiram que vão falar sem tabus sobre seus desejos. Acertaram também que cada um deles vai fazer mais coisas sem o outro – sair, ver amigos, estar. Rubens, diretor de cinema publicitário, tem passado mais tempo em casa depois da volta. E Lúcia, que é administradora, passou a trabalhar com o marido. “A gente não tem necessidade, mas tem vontade de ficar casado e dividir as coisas”, diz ela.

Gilbert, a escritora que fez fama e fortuna demolindo a instituição do casamento em Comer, rezar, amar, também descobriu, em seu novo livro, que ainda é importante dividir a vida com quem se ama. Mesmo que a ameaça de dor e rompimento paire no horizonte. As garantias acabaram, mas o desejo humano de partilhar não terminou. É dele que vem o alento sempre renovado dos casamentos. “Quando comecei a estudar esse assunto, eu via o casamento como algo opressivo e anacrônico, terrivelmente destrutivo”, diz ela. “Ao terminar, concluí que é algo complexo e duradouro, que deve estar aqui por alguma razão, talvez porque está sempre evoluindo.” Como tantos apaixonados antes dela, a cética foi vencida pela esperança.

– Infeliz Intolerância em Plena Época de Paz

Há certas coisas que são indevidas. Por exemplo: em plena época da Páscoa Judaica, o escritor Gunter Grass, Prêmio Nobel de Literatura, escreveu um poema criticando Israel na questão nuclear do Irã. Em versos, condenou o país e defendeu Teerã.

Ora, sabemos que se qualquer alemão falar mal de judeu será problemático; defendendo o Irã, piorou. Em tempo de celebração do Êxodo Judaico?

Deveria ter ficado quieto…

– Prefeitura de Itupeva Comete Crime Ambiental

por Reinaldo Oliveira

A prefeitura de Itupeva cometeu crime ambiental através da deposição de entulho de construção na área de preservação permanente (APP) existente entre os bairros Vila Independência, Portal Santa Fé e Jardim Ana Luiza. A ação ocorreu nesta semana, quando do serviço de remoção de entulho do muro de proteção da APAE, localizada próximo da APP, que caiu por conta de fortes chuvas ocorridas na quinzena passada. O procedimento correto seria a retirada deste material através de caminhões. Não foi isso que aconteceu. Como a área verde está ali inerte e indefesa, foi o local certo para mais uma ação de crime contra o meio ambiente. Porém, tudo que começa errado pode piorar ainda mais; ao longo de mais de mil metros na viela sanitária que margeia a APP, tanto abaixo quanto acima deste local, várias outras irregularidades foram cometidas, no mesmo dia, com o entulho dos mais diversos tipos de material sendo depositado na área da APP. Não é a primeira vez que isto acontece; e nem será a última. Não há um fiscal que oriente o funcionário, não há orientação e nem acompanhamento do setor de meio ambiente da prefeitura, quando da execução destes trabalhos, e nem dos voluntários do CONDEMA. Resta apenas o registro fotográfico a denunciar mais esta ferida aberta na área de preservação permanente (APP), pois também parte da vegetação foi suprimida, inclusive árvores.

– Criançada se Diverte Facilmente…

Deveríamos sempre ter espírito infantil! Como criança se diverte fácil.

Ontem a noite, após trabalhar de manhã e cumprir os ritos religiosos da Paixão de Cristo a tarde, sugerimos à nossa filhota ir ao Cinema assistir “O Lorax” (ótimo filme, com boa mensagem social e preocupação ecológica – bem colorido e engraçado). Demais!

Cinema? Criança adora!

Pipoca? Com manteiga então? Hum…

E se o filme for 3 D? Uau… Eu detesto filmes 3D, me ataca a labirintite. Mas criança se preocupa com isso?

Dá uma olhada nessa carinha e veja se não valeu a pena?

 

Quando somos jovens demais, não temos noção como é bom ser pai…

– 6a Feira Santa e a Reflexão Necessária!

Neste dia de recolhimento e reflexão, somos convidados a pensar e a repensar nossas ações. Compartilho um texto-reflexão belíssimo, dos irmãos de uma comunidade católica de jovens, intitulado “Buscai as Coisas do Alto”, a respeito desse dia:

Extraído de: http://busqueoalto.blog.terra.com.br/2009/04/10/sexta-feira-santa/

Sofrimento. Esta palavra assusta algumas pessoas, na verdade, é possivel que assuste a quase todo mundo. É compreensivel que no mundo atual problemas ocorram e muitas vezes o sofrimento é inevitável. Uma coisa é certa: todo sofrimento traz uma lição, desde que não seja sofrer sem razão, como muitas vezes fazemos ao nos martirizar por algo que não vale a pena.

Quando a gente diz que sofre, geralmente achamos que nosso sofrimento é o mais pesado do mundo. O ser humano acaba sendo egoista por muitas vezes achar que seu problema é o maior de todos, sem notar que muitos outro seres humanos sofrem mais e por motivos mais sérios que aquele pelo qual ele esta sofrendo.

E o que dizer do sofrimento que Jesus passou ? Estamos na Sexta Feira da Paixão. Jesus foi açoitado, humilhado, derramou sangue por nós, teve mãos e pés apregados e morreu numa cruz. As cenas do filme a Paixão de Cristo ilustram com sinceridade todo o sofrimento de Jesus. Alguns ficam chocados diante das cenas. Ali esta a maior prova de amor da história. E todo aquele sofrimento, que parece transpor o limite humano, foi vivido por um homem santo, Deus que se fez humano e que era inocente.

Ele sofreu por amor a você, a mim e carregou pecados que Ele jamais cometeu. Tudo por amor.

Nós as vezes resmungamos, achamos que nossa vida vai mal e diante do sofrimento não temos a menor força. Interessante: 99% dos nossos sofrimentos, de alguma forma somos nós que provocamos. Deus jamais faz seus filhos sofrerem, mas permite o sofrimento para que tenhamos força.

Sera que algum de nós passaria pelo que Jesus passou, sendo inocente por amor aos verdadeiros culpados ? Mas o amor de Deus é tamanho que Cristo enfrentou a tudo pois Ele sabia que tinha sido enviado para morrer e que venceria a morte como fez.

Jesus teve medo, Jesus pediu ao Pai que afastasse dele aquele sofrimento. Mas Jesus não desistiu. Cristo entregou-se a vontade do Pai. Cada golpe que Jesus levou era sofrido por Ele com imensa dor, mas com um amor ainda maior que essa dor.

Portanto ao olharmos para a cruz devemos enxergar tudo isso. Veja o sofrimento de Jesus e compare com o seu. Veja que Jesus sofreu e venceu, ressucitou. Quem perserverar, após o sofrimento ressucitará. O Salmo nos diz: “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Quando não fores mais capaz de suportar seu sofrimento, Deus lhe levara para junto dele. Quem sofre com Deus sofre diferente e ao fim do sofrimento encontra uma vida nova, um tempo novo, a vida eterna.

A lição de amor e a lição de enfrentar o sofrimento, perseverando em Deus, que a cruz nos dá é a nossa certeza de que Jesus nos ama e passou por tudo pois precisava salvar a cada uma de nós. Quando olhar para a cruz, sinta-se amado por Jesus e se estiveres sofrendo tenha certeza: assim como Ele sofreu (e talvez tenha sofrido mais do que estamos sofrendo agora), Ele venceu.

Se tiver que sofrer, sofra junto de Deus, não solte das mãos de Deus nunca. Jesus fez a vontade do Pai para salvar a humanidade. Faça a vontade de Deus na sua vida, pois Ele nunca dará uma cruz mais pesada do que você pode carregar.

O melhor jeito de compreender o amor e o sofrimento e de o quanto Deus ama o mundo é olhando para a Cruz !

São João da Cruz
“Quando tiveres algum aborrecimento e desgosto, lembra-te de Cristo crucificado e cala.”I São Pedro 4,13
“Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória.”

Romanos 8,18
“Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.”

– Lenovo quer adquirir a CCE

Um grande negócio a vista: A chinesa Lenovo (que é dona da americana IBM), quer comprar a CCE do Brasil e reposicionar a marca. O negócio é especulado em 1 bilhão de reais, e seria mais um canal de entrada da marca no Brasil, já que ela tentou comprar a paranaense Positivo e não conseguiu.

A meta não é popularizar a Lenovo, mas melhorar a CCE para incomodar os líderes de notebooks: HP e Positivo.

Vingará a proposta? Os chineses desta empresa costumam ser agressivos nas negociações.

– Sinais dos Novos Tempos… Globalização do Futebol

Chelsea e Benfica jogaram pelas Quartas-de-Final da Liga dos Campeões da Europa, nesta semana. Deu Chelsea (que, na minha opinião, ficará no caminho, pois a tão sonhada final entre Madrid X Barcelona deverá acontecer).

Mas o fato curioso: o lisboeta Benfica não jogou com nenhum atleta português! No ano passado, o londrino Arsenal disputou uma partida sem nenhum atleta inglês, e no retrasado, o milanês Internazionale jogou sem italianos.

Ok, vivemos período de intensa globalização. Mas não é curioso que o dito time mais forte do mundo, o espanhol Barcelona, conte com jogadores revelados na catalã La Masia?

Quem está certo: o que contrata os melhores de fora ou quem cria cultura interna e os prestigia?

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– O Pepinaço de Abílio Diniz

Já pensou em montar uma rede de varejo gigantesca, ser reconhecidamente um bilionário empresário de sucesso e ter que abdicar a força de sua administração?

É o que está na iminência de acontecer a Abílio Diniz, o homem forte do Grupo Pão de Açúcar.

Abílio fez uma parceria com o grupo francês Casino, arquirrival do Carrefour na Europa. Em miúdos: vendeu a rede há tempos, e agora tem até 22 de junho para entregar a administração.

Claro que ele não é vítima de nada, a não ser de um ótimo negócio com vantagens financeiras. A questão aqui é sentimental e até mesmo, aparentemente, de arrependimento.

A questão que fica: até dia 22 de junho, Abílio Diniz conseguirá alguma reversão no negócio? Lembremo-nos que ele tentou comprar o Carrefour Brasil, criar uma nova empresa e assim, num “golpe estratégico”, montar uma nova empresa que controlaria o Pão de Açúcar. Manobra de gênio, mas que não deu certo e enfureceu Jean-Charles Naouri, o homem forte do Casino.

– Hikikomori: Triste Fenômeno Japonês

O Japão é um país onde a qualidade de vida é boa e a população consegue ultrapassar os 100 anos. Porém, prevê-se que com a baixa natalidade, daqui há 30 anos teremos o mesmo número de pessoas centenárias com o de nascimentos.

Assustador, pois lá não existe incentivo ao aumento de taxa de natalidade e, evidentemente, o Serviço Social não terá fundos para bancar muitos idosos com pouco jovens.

Soma-se a isso o fato do crescente número de hikikomori: adolescentes com comportamento depressivo que se trancam nos quartos e podem ficar dias sem sair de lá!

Até países que não tem problemas econômicos enfrentam graves outros males… De tão boa qualidade de vida atual, não seria loucura dizer que “a falta de problemas” leva à falta de desafios e provoca o desânimo…

– A Coca-Cola de Edir Macedo

Certos negócios parecem não ter escrúpulos ou limites. Quer um exemplo? Um empresário ligado a Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu fazer com que seu negócio fosse atrelado a fé e seu produto oferecido nos cultos: a bebida “Judá Cola”.

Extraído da Exame, Ed 04/04/2012, pg 34, por Marcelo Onaga

A BEBIDA DO REINO DE DEUS

A Igreja Universal do Reino de Deus continua a expandir sua atuação. Além da presença na área da comunicação, com a Rede Record, e napolítica, com a eleição de deputados e senadores e a nomeação de ministros, a igreja do bispo Edir Macedo se lançou no ramo de bebidas, alimentos e no varejo. Em sociedade com o empresário e fiel Moisés Magalhães, a Universal é dona da marca Leão de Judá, que já produz refrigerantes, sucos e biscoitos. A principal estratégia da marca é formar uma rede de varejo com 7 000 distribuidores que venderiam apenas produtos Leão de Judá. De acordo com os planos dos líderes da Universal, cada distribuidor comprará 360 000 reais por mês da marca, divulgada em cultos da igreja. A meta de Magalhães, presidente da empresa, é faturar improváveis 30 bilhões de reais por ano até 2020. Os distribuidores estão sendo recrutados na Igreja.

– Concurso Público faz prova com Questões da Novela das 8 e Zorra Total?

Parece incrível, mas aconteceu: a Prefeitura de Cambé realizou concurso público para a contratação de garis, e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná teve a responsabilidade em formular as questões. E no quesito “cultura”, perguntou sobre a novela Fina Estampa e o humorístico Zorra Total!

Então, por lógica, somos obrigados a concluir que para a instituição, assistir novela é mais importante do que ir para a escola?

É dessas coisas que me revolto…

– Sacolinhas da Discórdia

Desde ontem os supermercadistas não estão dando mais sacolinhas descartáveis, por questões ambientais!

Se de fato se preocupam com a natureza, por que eles não assumem a conta? O consumidor é quem deve pagar?

Claramente, a atual lei é redução de custos. Mas uma ressalva: aqui em Jundiaí, onde a experiência começou há muito mais tempo, tínhamos a opção da compra de sacolas compostáveis a R$ 0,19. Agora, as sacolas ofertadas mudaram, custam (no mínimo) R$ 0,59 e com uma curiosidade: segundo a Folha de São Paulo nesta quinta-feira, 88% delas trazem microorganismos, sendo que 59% possuem bolor e 3% coliformes fecais!

Quem foi ao mercado ontem, ficou furioso! Levar as compras em caixas de papelão não dá. Aliás, as caixas não são lixo reciclável?

Os supermercadistas não estão impedidos de distribuir a sacolinha antiga. Aqueles que as derem, eu vou!

É revoltante ver que o vendedor não deve se importar com a embalagem, mas sim o comprador. Já imaginou ir a uma lanchonete e ter que levar o guardanapo?

– Recall de Ovo de Páscoa?

A Arcor anunciou “recall de ovos de Páscoa”.

Em pleno término da Quaresma, quer data pior?

É o tipo de situação que preocupa os pais consumidores: os 550 mil Ovos da Rapunzel tiveram recall. Motivo- o brinde que vem dentro (deve ser a própria Rapunzel) exala um odor que contamina o próprio chocolate!

Mesmo com recall, como pai, eu evitaria a compra do ovo. E você?

Por mais cuidado que a empresa tenha, esta é uma situação dramática para os executivos: recuperar a confiabilidade!

– Protesto sem nada a Protestar?

Dúvida do dia: Paulo Skaff, da Fiesp, junto a pessoas da CUT e Força Sindical no evento que paralisou o Ibirapuera ontem, protestando contra o pacote econômico/fiscal de Dilma Roussef, apresentado na terça-feira, o fazia de coração?

Li entrevistas de sindicalistas que criticaram o pacote. Mas o único que elogiou foi o próprio Skaff!

Ué, protestava contra que, junto com os protestantes?

Confesso não ter entendido…

– Análise da Arbitragem de Internacional X Santos, Libertadores 2012

Antes do jogo, uma consideração importante: muito se questionou sobre a escala de Sandro Meira Ricci para esta partida, que hoje atua como FIFA-PE. Ótimo árbitro, bom caráter e que um dia processou na Justiça (e venceu) Neymar por ofensas pós-jogo contra sua pessoa, via Twitter. Num país democrático e civilizado, tudo bem. Seria normal, mas… falamos do futebol, um mundo a parte, onde se apela de todas as formas. Assim, o Santos chiou, através de Muricy Ramalho, por um “desafeto de Neymar” em ser escalado. Já o Internacional devolveu a crítica também reclamando através do seu diretor Fernandão, pois o árbitro escalado era um “sujeito pressionado pelo Santos”.

Ora, a Sulamericana poderia ter evitado tal escala, sabedora que a cultura do futebol utiliza tais fatos para pressionar a arbitragem.

Cabeça de árbitro: se errar a favor do Santos, dirão que a pressão funcionou; se errar contra, foi revanchismo. E aí?

Como a desculpa oficial é de que não temos tantos árbitros disponíveis, fica a questão: tirando os FIFAs de SP e RS (que não podem apitar tal confronto), não há ninguém competente para um confronto doméstico? Então, que estes árbitros devolvam o escudo, já que a razão de ser de um árbitro FIFA é apitar qualquer jogo internacional mundo afora.

Vamos ao jogo!

Com 30 segundos, já vimos que o Internacional estava ligado. Num escanteio a favor do Inter, o gandula (que sempre é funcionário do time da casa) colocou a bola na marca do tiro de canto imediatamente a saída da bola pela linha de meta. Incrível, a bola saiu e 2 segundos após ela estava posicionada pelo gandula e com 5 segundos foi rapidamente cobrada (não precisa esperar o apito do árbitro). Por curiosidade: o primeiro escanteio a favor do Santos, por volta dos 10 minutos, teve a bola posicionada em 12 segundos e cobrada com 26s após sua saída (tal artimanha foi copiada do jogo Once Caldas X Internacional, pela Pré-Libertadores, onde os gaúchos sofreram tal estratégia na Colômbia)

Logo aos 3 minutos, houve a primeira advertência verbal, que não foi a um jogador, mas ao treinador colorado Dorival Júnior. Jogo pegado e pesado, o árbitro quer manter o controle da partida e mostrar que ele está atento na primeira oportunidade. Foi nítida a imagem do treinador dizendo ao quarto-árbitro Péricles Bassols que não reclamara com o árbitro, mas com Tinga, seu atleta. Desculpa esfarrapada e comum pós-bronca…

O primeiro erro de Sandro Ricci ocorreu aos 5 minutos, numa falta clara sobre Leandro Damião, que avançava ao ataque. O erro só aconteceu pois o árbitro estava encoberto exatamente pelos dois jogadores santistas que estavam no lance da falta. Certamente, pelo seu posicionamento, viu a queda mas não o ato faltoso. Errou.

Como atletas experientes sabem explorar possíveis fragilidades de um árbitro (e a pressão pré-jogo era o problema na partida), aos 7 minutos Dagoberto avança no ataque e Durval o para obstruindo (sendo a falta que originou o gol). Nada de violência, nem de dizer que matou o contra-ataque. Falta normal, sem cartão. Porém, Dagoberto dá uma cambalhota forçada na queda e já se vira pedindo cartão amarelo ao zagueiro santista. Não era para tal, acertou o árbitro. Neste momento, 5 jogadores rodeiam o árbitro com o típico sinal de “pedir cartão”. Que coisa! Parecia ensaiado.

Aos 20 minutos, grande acerto técnico do árbitro e exemplo de falta de fair play: Juan levanta demais a perna em disputa de bola com Leandro Damião (portanto, tiro livre indireto). Damião não é atingido mas cai simulando ter sido acertado no rosto. Ricci nem deu bola. Porém, se houve acerto técnico, houve erro disciplinar: teria que dar cartão amarelo para Leandro Damião pela descarada simulação de agressão, já que tentou iludir o árbitro e consequentemente jogar um estádio todo contra ele.

A sequência de faltas/cartões perfeita de Ricci: aos 23m, Sandro Silva faz falta e leva advertência verbal, e exatamente 1 minuto depois, repete a mesma falta, agora em Ganso. Cartão amarelo bem aplicado. Aos 25m, Nei apela e “desce o sarrafo” em Neymar. Amarelo clássico, sem contestação. Isso é clara intimidação pela violência. Aos 29m, no meio de campo, Neymar dá um carrinho desnecessário em Sandro Silva e recebe amarelo. Acertou o árbitro novamente, e fica a observação: Neymar já não é experiente o suficiente para saber que atacante não pode cometer tal infração desnecessariamente, pois corre o risco de receber cartão?

Erro do bandeira goiano Fabrício Vilarinho: Após cobrança-relâmpago de escanteio pelo Internacional, bate e rebate onde Damião recebe a bola em posição legal e o assistente, num erro grosseiro, impugna a jogada.

Dos 30 minutos até o final do primeiro tempo, os atletas se comportaram melhor (ou seja, afrouxaram a marcação e reduziram as faltinhas anti-jogo) e visivelmente o jogo fluiu melhor. O árbitro, consequentemente, soltou mais o jogo (que no linguajar da arbitragem é: deixou correr um pouco mais).

Sem pecados capitais, a primeira etapa se encerrou tranquilamente para a arbitragem.

Após o intervalo…

Como no primeiro tempo, o segundo começou também pegado, com muito contato físico e Sandro Ricci voltando a apitar tudo (estratégia correta nos momentos iniciais). Elton, logo no início, fez falta forte em Neymar e levou correto cartão amarelo.

Por 15 minutos, o jogo ficou fácil para a arbitragem, com jogadores se respeitando e nenhuma jogada ríspida, embora 2 ou 3 lances de lesões por lances involuntários, sem reclamações ao árbitro.

Porém, aos 65 minutos, após o gol do Santos, o Internacional respondeu com pressão no ataque. Nos minutos 66 e 67, em dois ataques, jogadores colorados caem na área penal. No primeiro, queda por força da jogada; no segundo, o atacante gaúcho fica no chão tentando cavar.

Neste ínterim, um lance onde a bola supostamente bate na mão do zagueiro Edu Dracena, dentro da área. Se pegou ou não, nem importa, pois o lance é totalmente involuntário. Jogador está no chão, sem intenção de tocá-la. Portanto, irrelevante.

O lance mais polêmico ocorreu aos 84 minutos: lance para cartão vermelho, onde o colorado Rodrigo dá um carrinho com o pé erguido em Neymar, que pula. Na frente do banco santista, muita reclamação, pois o jogador do Internacional recebe apenas o Amarelo. Importante: é regra – carrinho não precisa atingir o atleta, é dar ou tentar  – e a punição deve ser feita com expulsão do atleta.

Aos 87 minutos, o mesmo Rodrigo Moledo atinge Neymar com um pontapé nas pernas, em disputa de bola. Novo amarelo, e consequentemente Vermelho.

Em suma: excelente arbitragem de Sandro Meira Ricci em jogo que entrou muito pressionado. Foi competente em campo, equilibrado emocionalmente, e nos poucos erros que cometeu, nada que comprometesse, contando até mesmo com a sorte para corrigir equívocos. A única queixa: o jogo parou muito no segundo tempo; e os acréscimos (que foram poucos: 2 minutos) duraram apenas 1m27s…

Ricci segurou a pressão por 90 minutos, mas como existe um ditado no futebol que ‘acréscimo não consagra árbitro…’ fazer o quê!

– O Novo Marcos Valério do DEM? Do PPS, e de outros também…

Demóstenes Torres está bem enrolado com as denúncias que envolvem seus negócios com Carlinhos Cachoeira, o homem da jogatina mais influente do Brasil e que tem financiado políticos importantes. Derrubou até a chefe do gabinete do governador de Goiás!

Mas sabe o que é mais admirável?

Cachoeira está preso em Mossoró, onde fica 22h enclausurado, a sós, e só tem 2h para se relacionar com outros presos. Sendo assim, como ele se relaciona com outros?

– Bacalhau não é Peixe!

Pois é: nessa época em que muitos se esquecem das orações e consomem bacalhau ao invés de carne (claro, não é uma incoerência jejuar carne e trocá-la por uma iguaria como o bacalhau?), tem muito aproveitador ganhando dinheiro vendendo gato por lebre; ops: digo, peixe por bacalhau!

O que tem de peixe alternativo sendo repassado como bacalhau… dos mais baratos aos mais caros!

Bacalhau legítimo tem que ser da Noruega ou do Porto. O resto, é similar…

– Um Pacote Fiscal que Funcionará?

O Governo Federal anunciou medidas para aumentar os investimentos no país e acelerar a economia. Porém, a questão é: vai dar certo?

A dita mais impactante é a renúncia fiscal de 3,1 bilhões de reais para estimular os negócios. Ou seja, a União vai deixar de cobrar mais de 3 bilhões de impostos.

Parece muito, né?

Mas não é. Equivale a 1 dia de arrecadação nacional da fonte dos 15 setores envolvidos, proporcionais do que se abrirá mão!

Querem estimular a economia, mas cortar na própria carne, não.

– O Sumiço dos Camisas 10, segundo Sílvio Luiz

Sílvio Luiz, folclórico e consagrado narrador esportivo, esteve na última segunda-feira no programa Roda Viva, da TV Cultura. E dentre muitas questões realizadas pelos entrevistados, uma me chamou atenção: quando indagado sobre quem era o melhor do mundo de todos os tempos, se recusou a comparar atletas de épocas diferentes e preferiu se reportar à atualidade. Disse que:

Não temos mais camisas 10. Sumiram. Temos na Espanha um jogador objetivo, trabalhador, perfeito, que faz tudo certinho e que não se discute [Messi] e outro aqui no Brasil, irreverente e exibicionista [Neymar]. Ambos são os 10 que seus times devem jogar a bola para resolver o jogo. O futebol mundial não tem mais camisas 10 de boa qualidade.”

E aí? Para ele, dentro das características de cada um, Messi e Neymar reinam com a mítica “posição de camisa 10”, na essência do seu simbolismo (nos anos 50, o craque era o 5; em outros períodos, o craque simbolizava a camisa 8 – Pelé transformou o numeral “mágico” para 10). O que você acha disso: Não temos mais craques no. 10, sendo que Sílvio Luiz exagerou, ou ele tem razão? Deixe seu comentário: