– Corinthians 2 x 3 Ponte Preta: o lance de Douglas X Cajá

Uma jogada importante, curiosa e discutível precedeu o primeiro gol do Corinthians neste domingo a tarde: um lance de vantagem à Ponte Preta que acabou virando desvantagem!

O Corinthians estava no ataque, a defesa pontepretana tenta tirar a bola do seu campo, e Douglas divide com Renato Cajá, mas acaba cometendo infração contra seu adversário, cometendo uma carga com força desproporcional, atingindo as costas do jogador da Ponte Preta, derrubando-o. Na sequência, a bola sobra para o time campineiro. Rodrigo Braguetto observa muito bem a vantagem, não marca a falta e deixa o jogo seguir. A Ponte Preta arma um contra ataque e acaba perdendo a posse de bola, próximo da linha de fundo corinthiana.

Nesse ínterim, Renato Cajá ainda está caído no seu campo de defesa. O time do Corinthians retoma o toque de bola, avança, arma uma jogada de ataque, e o jogador permanece no chão. Eis que sai o gol e o time da Ponte Preta reclama da arbitragem.

Com razão ou sem razão?

Para responder, vamos entender “o que é” e “quando devemos” dar vantagem:

A Regra diz que você deve avaliar as seguintes condições para deixar de marcar uma falta e deixar o jogo seguir:

– O local da falta (se a bola está na defesa, o zagueiro sofre uma falta e seu companheiro, rodeado por muitos atacantes fica com a posse de bola, não deve dar vantagem, pois, afinal, nem sempre ter posse de bola é ter vantagem).

– O local onde se encontrava a bola no momento da falta (nem sempre a bola está na jogada em que ocorre a falta. Por exemplo: a bola está pingando na pequena área, não tem goleiro, ela está pedindo para ser chutada e um jogador da equipe que ataca sofre falta no bico da grande área. Entretanto, havia um atacante próximo da bola com chance de chutá-la. Tem que dar a vantagem!)

– A intensidade da falta (A bola sobrou livre para o companheiro do jogador que sofreu a falta, mas ele levou um chute tão forte que precisa de atendimento médico urgente; não é prudente parar o lance?)

– O clima do jogo no momento da falta (está todo mundo batendo em todo mundo? Cuidado ao não marcar faltas…)

Portanto, Rodrigo Braguetto acertou ao dar a vantagem no lance. Mas valem algumas considerações:

1.Na hora em que o jogador está caído por ter sofrido a falta, os atletas não tem a noção da gravidade ou não da lesão. É o árbitro quem deverá decidir se paralisa ou não a partida para um atendimento emergencial. Se considera grave, não deve dar a vantagem e marcar de imediato a falta.

2.Deixando a partida seguir, o árbitro tem duas possibilidades:

   2.1- Rever sua decisão anterior, pois entende que o jogador lesionou-se num grau maior do que julgava anteriormente (lembrando que o árbitro não é médico) e paralisar a partida o quanto antes (a fim de evitar situações como um contra ataque que passe pelo atleta que esteja caído).

   2.2- Aplicar o cartão amarelo ao jogador que caiu após a conclusão da jogada, pois entende que este simula uma contusão mais grave do que é, e comete atitude antidesportiva, mantendo-se no chão, ludibriando árbitro, adversários e torcedores, sendo que poderia ter levantado e continuado no jogo.

Nesta tarde, entendo que, após a bola atravessar quase 100 metros, num lance onde a infração de fato existiu, e permitir que o adversário retome a bola, reatravesse o campo por mais 100 metros, com o jogador caído, foi uma falha da equipe da arbitragem. Os atletas não têm obrigação pela Regra do Jogo de colocar a bola para fora, caberia ao árbitro paralisar a partida para a retirada do atleta lesionado. E para isso, o árbitro adicional mais próximo poderia ter informado ao árbitro central que o atleta permanecia deitado no chão após ter recebido a falta.

A Regra da Vantagem foi cumprida corretamente. Porém, faltou a experiência (que Braguetto tem) para tomar a decisão correta na sequência do lance: ou seja, na retomada de bola, após cessar a vantagem pontepretana, paralisar o lance.

O mais incrível de tudo isso para a Ponte Preta: a vantagem da possibilidade de um ataque originada com a falta, se transformou em uma desvantagem (afinal, defendeu com um atleta a menos) e resultou num gol contra si própria.

Coisas do futebol…

Em tempo: não assisti Guarani X Palmeiras, mas vejo uma confusão no final da partida. Por dois anos seguidos, o Palmeiras é eliminado nas semifinais do Paulistão, e jogadores mais Comissão Técnica creditam a desclassificação à arbitragem?

Este e outros post podem ser acessados no Portal Bom Dia / Diário de São Paulo, em: http://www.redebomdia.com.br/blog/lista/109

– Corinthians 2 x 3 Ponte Preta: o lance de Douglas X Cajá

Uma jogada importante, curiosa e discutível precedeu o primeiro gol do Corinthians neste domingo a tarde: um lance de vantagem à Ponte Preta que acabou virando desvantagem!

 

O Corinthians estava no ataque, a defesa pontepretana tenta tirar a bola do seu campo, e Douglas divide com Renato Cajá, mas acaba cometendo infração contra seu adversário, cometendo uma carga com força desproporcional, atingindo as costas do jogador da Ponte Preta, derrubando-o. Na sequência, a bola sobra para o time campineiro. Rodrigo Braguetto observa muito bem a vantagem, não marca a falta e deixa o jogo seguir. A Ponte Preta arma um contra ataque e acaba perdendo a posse de bola, próximo da linha de fundo corinthiana.

 

Nesse ínterim, Renato Cajá ainda está caído no seu campo de defesa. O time do Corinthians retoma o toque de bola, avança, arma uma jogada de ataque, e o jogador permanece no chão. Eis que sai o gol e o time da Ponte Preta reclama da arbitragem.

 

Com razão ou sem razão?

 

Para responder, vamos entender “o que é” e “quando devemos” dar vantagem:

 

A Regra diz que você deve avaliar as seguintes condições para deixar de marcar uma falta e deixar o jogo seguir:

 

– O local da falta (se a bola está na defesa, o zagueiro sofre uma falta e seu companheiro, rodeado por muitos atacantes fica com a posse de bola, não deve dar vantagem, pois, afinal, nem sempre ter posse de bola é ter vantagem).

– O local onde se encontrava a bola no momento da falta (nem sempre a bola está na jogada em que ocorre a falta. Por exemplo: a bola está pingando na pequena área, não tem goleiro, ela está pedindo para ser chutada e um jogador da equipe que ataca sofre falta no bico da grande área. Entretanto, havia um atacante próximo da bola com chance de chutá-la. Tem que dar a vantagem!)

– A intensidade da falta (A bola sobrou livre para o companheiro do jogador que sofreu a falta, mas ele levou um chute tão forte que precisa de atendimento médico urgente; não é prudente parar o lance?)

– O clima do jogo no momento da falta (está todo mundo batendo em todo mundo? Cuidado ao não marcar faltas…)

 

Portanto, Rodrigo Braguetto acertou ao dar a vantagem no lance. Mas valem algumas considerações:

 

1.Na hora em que o jogador está caído por ter sofrido a falta, os atletas não tem a noção da gravidade ou não da lesão. É o árbitro quem deverá decidir se paralisa ou não a partida para um atendimento emergencial. Se considera grave, não deve dar a vantagem e marcar de imediato a falta.

 

2.Deixando a partida seguir, o árbitro tem duas possibilidades:

   2.1- Rever sua decisão anterior, pois entende que o jogador lesionou-se num grau maior do que julgava anteriormente (lembrando que o árbitro não é médico) e paralisar a partida o quanto antes (a fim de evitar situações como um contra ataque que passe pelo atleta que esteja caído).

   2.2- Aplicar o cartão amarelo ao jogador que caiu após a conclusão da jogada, pois entende que este simula uma contusão mais grave do que é, e comete atitude antidesportiva, mantendo-se no chão, ludibriando árbitro, adversários e torcedores, sendo que poderia ter levantado e continuado no jogo.

 

Nesta tarde, entendo que, após a bola atravessar quase 100 metros, num lance onde a infração de fato existiu, e permitir que o adversário retome a bola, reatravesse o campo por mais 100 metros, com o jogador caído, foi uma falha da equipe da arbitragem. Os atletas não têm obrigação pela Regra do Jogo de colocar a bola para fora, caberia ao árbitro paralisar a partida para a retirada do atleta lesionado. E para isso, o árbitro adicional mais próximo poderia ter informado ao árbitro central que o atleta permanecia deitado no chão após ter recebido a falta.

 

A Regra da Vantagem foi cumprida corretamente. Porém, faltou a experiência (que Braguetto tem) para tomar a decisão correta na sequência do lance: ou seja, na retomada de bola, após cessar a vantagem pontepretana, paralisar o lance.

 

O mais incrível de tudo isso para a Ponte Preta: a vantagem da possibilidade de um ataque originada com a falta, se transformou em uma desvantagem (afinal, defendeu com um atleta a menos) e resultou num gol contra si própria.

Coisas do futebol…

 

Em tempo: não assisti Guarani X Palmeiras, mas vejo uma confusão no final da partida. Por dois anos seguidos, o Palmeiras é eliminado nas semifinais do Paulistão, e jogadores mais Comissão Técnica creditam a desclassificação à arbitragem?

– Barcelona é um Time Terráqueo

Chelsea 1 X 0 Barcelona na quarta-feira. Ontem, Barcelona 1 X 2 Real Madrid. Duas derrotas na semana mostraram que o Barcelona é vencível. Claro, somente de vez em quando.

Perder para o belo time do Chelsea na Inglaterra é normal, mesmo sendo Barcelona na excepcional fase. Perder do arquirrival Real Madrid no Nou Camp idem.

A verdade é que o Barcelona, melhor equipe do planeta, concorre apenas com o Real Madrid no Espanhol. Na Champions League, mostra que é favorito, mas não invencível. Ou alguém quer me convencer que o Milan de Robinho é um timaço? Somente agora os catalães estão encontrando adversários de verdade.

Diga-se de passagem: Messi é excepcional, mas ontem foi muito bem marcado. Num determinado momento de vacilo do Real, vazou a marcação e foi perseguido por 4 madrilenhos! Mas nem sempre ter o melhor em campo é sinônimo de vitória garantida.

O certo é que: nada disso desabona o time catalão. Continuo achando que num hipotético Barcelona X Seleção Brasileira, ou Argentina, Alemã, Espanhola, o Barça é favorito.

E você?

– Emaús!

No Evangelho de hoje, recordamos os discípulos encontrando Jesus Ressuscitado em Emaús. E só o reconheceram pelos seus atos!

Fica a reflexão: reconhecemos o Cristo na figura do próximo? Do irmão mais necessitado?

É dia de Alegria, pois celebramos o 3º domingo do Tempo Pascal. Uma sugestão de bela canção-reflexão (desculpem-me por não saber o nome), onde lembramos: a Vida triunfou! Abaixo:

Por sua morte, a morte viu o fim/ do sangue derramado a vida renascer./ Seu pé ferido nova entrada abriu,/ e neste homem o homem enfim se descobriu./ :Meu coração me diz: “o Amor me amou/ e se entregou, por mim!/ Jesus ressuscitou!/ Passou a escuridão,/ o sol nasceu;/ A vida triunfou!/ Jesus ressuscitou!”:/“Jesus me amou e se entregou por mim”/ Os homens todos podem o mesmo repetir./ Não temeremos mais a morte e a dor,/ o coração humano em Cristo descansou!/ :Meu coração me diz: “o Amor me amou/ e se entregou, por mim!/ Jesus ressuscitou!/ Passou a escuridão,/ o sol nasceu;/ A vida triunfou!/ Jesus ressuscitou!”

Se preferir, vale uma busca na Internet pela belíssima canção italiana “Emmaus”, do Padre Luca Zacchetto.

– Sintomas de Velhice: Kid Abelha e Leoni

Hoje, ouvindo algumas músicas e correndo um trotezinho, escutei a chamada para “Fixação”, do Kid Abelha, de 78.

Levei um susto! A música ainda toca hoje (boa música não cansa), mas pensei: 1978??? Estamos envelhecendo…

E se parar para pensar, parece que foi ontem mesmo que o Leoni deixou a banda e montou os “Heróis da Resistência” (no meio da década de 80).

Acho que a banda nem existe mais… kkk Certamente não, pois o Leoni tem carreira solo.

A idade chega. É por isso que precisamos viver a vida intensamente, já que ela passa rápido e nem percebemos.