– Ah… se o Juizão Pudesse Falar…

Fizemos a análise da arbitragem de São Paulo X Santos (para quem não leu, click aqui no link do BOM DIA/ DIÁRIO DE SP ou no PERGUNTE AO ÁRBITRO). Nela, a dúvida permaneceu sobre a suposta falta de ataque de Edu Dracena sobre Paulo Miranda, que anulou o gol santista.

Eu não daria aquela infração e confirmaria o gol. Mas como as imagens de TV não ajudam, valeria a palavra do árbitro, a fim de elucidar a marcação. Porém, sabemos que no Brasil o árbitro é marginalizado e não pode falar, pois é proibido pelos seus superiores.

Assim, compartilho a sugestão de matéria publicada dias atrás aqui no Blog: “A Proposta de Beretta” (link AQUI), na qual consiste em que o árbitro explique duas ou três marcações polêmicas após a partida.

Eu gosto da ideia, e você?

Esse e outros temas podem ser visitados no Blog do Bom Dia / Diário de SP, em: http://www.redebomdia.com.br/blog/detalhe/7217/preview

– Febre das Amostras Grátis Chega ao Brasil

No Japão, lojas que dão amostras grátis de seus produtos se tornaram um modismo. E esse mesmo modismo está chegando no Brasil, com algumas redes abrindo suas filiais aqui.

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/67674_PODE+VIR+QUE+E+DE+GRACA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

PODE VIR QUE É DE GRAÇA

por João Loes

Chegam ao Brasil as lojas de amostras grátis, de onde é possível levar, sem pagar, produtos de até R$ 100

Imagine entrar em uma loja com os últimos lançamentos de marcas consagradas de todos os setores, escolher o equivalente a R$ 500 em compras e sair sem pagar nada – nem ser preso por roubo. Isso será possível no mês que vem, com a inauguração da primeira loja de amostras grátis do País, na cidade de São Paulo. Nela, consumidores associados poderão escolher até cinco produtos para levar para casa, com a condição de que respondam a um questionário virtual de avaliação. E para se associar basta desembolsar uma anuidade simbólica que não passa dos R$ 15. Este modelo de negócios, batizado de tryvertising – uma fusão das palavras try (experimentar) e advertising (propaganda) –, desembarca no Brasil depois de quatro anos de sucesso no Japão, na Espanha e nos Estados Unidos. “Corri para me cadastrar”, conta a socióloga paulistana Cristiane Donini, 40 anos. “Como posso levar sem pagar, acho que vou me sentir mais livre para experimentar produtos que eu não levaria se tivesse que pagar.”

Dar diferentes opções de amostras grátis para o consumidor é a novidade dessas lojas. Embora sejam usadas pela indústria da propaganda, as amostras, de maneira geral, chegam ao comprador em potencial sem muito critério, como um sachê de xampu em uma revista, bebidas em um bar ou produtos em supermercados. O produto pode até acabar nas mãos de quem interessa, mas o risco de que a amostra seja esquecida ou descartada é enorme. No tryvertising um importante filtro entra em ação logo de início: o da escolha do comprador, pois ele quer o produto. “Com isso, a avaliação que recebemos é mais relevante”, explica João Pedro Borges Badue, publicitário e sócio da Sample Central!, uma rede internacional de lojas de amostras grátis que abre sua filial brasileira em junho, também em São Paulo. “Culturalmente, o brasileiro é curioso e aberto ao que é novo”, lembra Badue, que investiu R$ 4 milhões na empreitada com sócios como a agência Bullet e a empresa de pesquisas Ibope. No primeiro ano, eles esperam recuperar o investimento faturando R$ 7 milhões.

A pioneira no Brasil será o Clube Amostra Grátis, que abre as portas em 11 de maio num espaço de 400 m2. “Como não temos vínculos fortes com agências de publicidade, podemos aumentar a variedade de amostras grátis em nossas gôndolas”, diz Luis Gaetta, publicitário e fundador do clube. Ter uma carteira variada de clientes expondo é fundamental, pois parte do faturamento das lojas decorre da venda dos espaços nas gôndolas às empresas que querem exibir seus produtos. Somadas, as expectativas de cadastro de clientes no primeiro ano das duas lojas chega a 60 mil pessoas. Parece que dar opinião finalmente virou um negócio lucrativo para todos.

– Pete Best X Ringo Star: Uma Boa História sobre Oportunidade e Competência

Admiro um bom texto, e claro, os bons escritores. O jornalista Davi Coimbra, em seu blog (citação abaixo), escreveu sobre pessoas que tem estrelas, e usou como pano de fundo Pete Best X Ringo Star.

Pete era esclarecido, ousado, íntimo de John Lennon, Paul McCartney e George Harison. Mas ficou de fora da banda na hora da fama. Ringo era doente, analfabeto funcional e a sorte lhe sorriu! Tanto, que entrou para a história e a formação de sucesso consta seu nome.

Quantos competentes que de fato não são. Ou que não tem oportunidade! Há alguns que nascem para Pete Best, outros, para Ringo Star…

Extraído de: http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/02/03/o-beatle-que-nao-foi-beatle/?topo=77,1,1

O BEATLE QUE NÃO FOI BEATLE

Vi uma entrevista com o Pete Best, dias atrás. Sou fascinado por sua história, cada vez que ele aparece na TV fico mesmerizado.

Pete Best é o Beatle demitido. Foi um dos Beatles pioneiros, estava na formação originalíssima da banda, com os gênios George, Paul e John. Os quatro se reuniam na casa da mãe de Pete para ensaiar. Tocaram juntos durante dois anos, juntos viajaram para Hamburgo, numa temporada que marcou o amadurecimento público do grupo. Eram tão amigos, que, numa noite hamburguesa, estando eles sem dinheiro, Pete e John assaltaram um marinheiro e lhe tomaram a carteira estufada de marcos. Ou acharam que a haviam tomado: quando voltaram ao hotel, um perguntou ao outro se estava com a carteira, e nenhum estava.

Apesar de toda essa intimidade, George, Paul e John achavam que Pete não era bom o bastante. Além disso, havia a mãe de Pete. Mona, esse o nome dela. Era uma mulher de uns 30 e tantos anos, muito bonita e de forte personalidade. Arrogou a si própria a função de conselheira e mentora da banda. Os Beatles iam ensaiar na casa dela e ela ficava dando palpite. Metida. Tão metida que se meteu com um rapaz que funcionava como uma espécie de produtor do grupo e teve um filho com ele. O pai de Pete, bonzinho, assumiu a criança e lhe acoplou o sobrenome. Mais um Best no Reino Unido.

George, Paul e John, personalistas e até algo chauvinistas, não apreciavam as intervenções não solicitadas da mãe de Pete. Mas como dizer isso ao filho dela? É provável que, se Pete fosse um baterista um pouco mais carismático, eles o teriam mantido no grupo. Mas, aparentemente, não era. Ou pelo menos não era tão concentrado e tão brilhante quanto seus amigos.

E havia Ringo logo ali.

A história de Ringo é sen-sa-cio-nal. Ringo era de família pobre. Quando tinha três anos, o pai dele embarcou num dos navios que aportavam em Liverpool e foi-se mar afora, para nunca mais retornar. Ringo virava-se como podia na periferia da cidade, até que, aos sete anos, foi acometido de uma doença grave. Passou um ano no hospital, meio morto. Quando voltou ao colégio, sentiu o atraso. Os colegas o humilhavam, ele não conseguia aprender. Começou a matar aula. Aos 12 anos, era quase analfabeto. Uma prima decidiu ensiná-lo em casa, Ringo se entusiasmou, progrediu, mas, aos 13 anos, contraiu tuberculose. Mais um ano no hospital.

Alguém poderia dizer que foi muita falta de sorte. Ao contrário. Como Ringo já estava habituado ao ambiente hospitalar, comportava-se com desenvoltura entre doentes, médicos e enfermeiras. Em pouco tempo, organizou uma bandinha com os pacientes, improvisou umas baquetas e arvorou-se como baterista. Ao sair do hospital, o padrasto, que era um bom homem, presenteou-o com uma bateria usada.

Foi assim que Ringo aprendeu a tocar.

Foi a partir daí que se tornou um Beatle e entrou para a História.

Quer dizer: se não tivesse ficado doente da primeira vez, provavelmente não se sentiria à vontade para fazer a banda na segunda vez que ficou doente. Logo, as duas doenças foram fundamentais na construção do destino estrelado de Ringo Star.

Já Pete Best, comunicado de que o tinham excluído da banda, e excluído- justamente às vésperas da assinatura do primeiro contrato que os elevaria ao firmamento do rock, Pete Best literalmente recolheu-se à insignificância. Trabalhou como funcionário público, tentou o suicídio abrindo o gás do banheiro, foi salvo pela mãe e retornou à sua vida comum. Está casado há 45 anos com a mesma mulher, ainda mora em Liverpool e montou sua própria banda, a Pete Best Band, com a qual excursiona pelo mundo, ganhando algum dinheirinho, afinal. Na entrevista que assisti, falava com voz grave e melodiosa. Trata-se de um senhor grisalho, com o bigode frondoso dominando o rosto risonho e melancólico. Diz não saber por que foi demitido da maior banda pop de todos os tempos, diz que o importante é ter saúde, diz que é feliz.

Não deve ser.

Imagino que nenhum dia da sua vida termina sem que ele pense que poderia ter sido um Beatle. Pior: que ele FOI um Beatle, e agora não é mais. O único Beatle fracassado da banda mais bem-sucedida da História.

Essa é a diferença entre os vencedores e os perdedores. Essa a atual diferença entre as direções do Grêmio e do Inter. Alguns nascem para ser Ringo Star. Outros sempre serão Pete Best.

– Fundo Cristão Criado por Empresas. Cristãs ou Politicamente Corretas?

Na Europa, foi criado nesta semana um fundo de investimentos com cunho moral chamado de “Fundo Cristão”, supervisionado até mesmo pelo Vaticano.

Para participar, a empresa não deve produzir / investir em tabaco, pornografia, armas e jogatina, entre outras coisas. Participam a Shell, Vodafone e Nestlé entre outras.

Mas uma ressalva é importante: o fundo parece ser mais um fundo moral do que cristão. Afinal, produzir corretamente não é dever de todos? Se os recursos fossem destinados para a solidariedade, talvez o termo cristão caísse bem. Mas nessas condições, acho impróprio o uso. Ser cristão exacerba tais atos.

Extraído de: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gaj50GH_NkFN9pC2iRVTh1vre8aA

PRIMEIRO “FUNDO CRISTÃO” DA BOLSA COMEÇA A OPERAR NA EUROPA

Londres, 27 abr (EFE).- O primeiro índice de bolsa cristão da Europa, que responde à crescente demanda dos investidores por ações “éticas” por causa da crise financeira global, começou nesta segunda-feira sua caminhada.

Do chamado Índice Cristiano Europeu Stoxx fazem parte 533 empresas do Velho Continente que dizem obter suas receitas exclusivamente de fontes compatíveis com os “valores e princípios da religião cristã”, explica o jornal “Financial Times”.

Entre as companhias que integram o índice figuram as petrolíferas BP e Royal Dutch Shell, a farmacêutica GlaxoSmithKline, o multinacional do setor alimentício Nestlé, o banco HSBC e a Vodafone, do setor telefônico.

Apenas grupos que não lucram com pornografia, armas, tabaco, controle de natalidade e jogo podem fazer parte do índice.

Um comitê, no qual, segundo a Stoxx, está representado o Vaticano, coordena as ações, que saem do índice Stoxx Europa 600.

Alguns dos maiores fundos de investimentos do mundo, como Aviva Investors, AXA Investment Managers e Hendrson Global Investor, criaram nos últimos anos fundos éticos em resposta à demanda dos investidores.

Esse tipo de fundos tem objetivos similares aos dos “fundos cristãos” embora não discriminem as empresas que fazem negócios ligados ao controle de natalidade e estão mais centrados em evitar os investimentos em empresas que danificam o meio ambiente.

© EFE 2010. Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de los servicios de Efe, sin previo y expreso consentimiento de la Agencia EFE S.A.

– Saudade do Toninho Porcari…

Não posso deixar passar batido. Faz 16 anos que nosso saudoso vô Tóni alegra as festas lá no Céu.

 

Apesar da minha pose (tinha 5 anos!), da sanfona nada aprendi; mas da simpatia e do carisma dele sempre me espelhei.

– Sindicato dos Trabalhadores devem fazer Eventos Gigantescos?

Amanhã, dia 01 de maio, é Dia do Trabalho. Vejo que as grandes centrais sindicais farão megashows, com sorteios e outros agrados.

Seria essa a função de um Sindicato?

O sindicato não deveria ser, na essência, a entidade de defesa dos interesses do trabalhador?

Imagino o quanto deve custar tais eventos. As taxas sindicais devem ser baixas mesmo…

Sou a favor de clubes de trabalhadores, atividades de pequeno porte ou eventos menores, mas não tais shows/espetáculos que onerem o bolso dos trabalhadores que eles justamente defendem.

– O Árbitro de Futebol e o Melão Tentador

Uma crônica precisa sobre quem é o árbitro de futebol e sua sina, nesse texto bem elaborado de Roberto Pompeu de Toledo. Abaixo:

O MELÃO TENTADOR E OUTRAS HISTÓRIAS

por Roberto Pompeu de Toledo, Revista Veja (http://veja.abril.com.br/051005/pompeu.html).

Variações em torno desse singular exemplar do gênero humano que é o juiz de futebol

Antes, eles só se vestiam de preto. Já no uniforme se denunciavam como figuras cavernosas, urubus azarentos, anjos maus do luto e do agouro. Depois, assim como os padres, foram liberados do traje funéreo. E os juízes de futebol passaram a se apresentar com camisas e calções de outras cores. Numa outra e mais revolucionária mudança, e ao contrário do que acontece entre os padres, mulheres passaram a ser admitidas em seu meio. Uma coisa, porém, não mudou por mais que as camisas sejam azuis ou amarelas, em vez de pretas, e as coxas sejam roliças e suaves, em vez de ásperas e peludas. O juiz é um salafrário. Todo juiz é culpado até prova em contrário. Pensando bem, é culpado mesmo com prova em contrário.

Já quando ele entra no gramado, é recebido com vaia. Não há caso similar, em nenhuma outra atividade humana. É a “vaia preventiva”, como bem chamou o colunista Luiz Zanin, no Estado de S. Paulo . Os minutos que antecedem o jogo são festivos. Ninguém ainda tem motivo para queixa. As torcidas cantam. Paira no ar aquela eletricidade em parte feita de alegria, em parte de tensa expectativa. Então desponta em campo “sua senhoria”, como era chamado, ou talvez ainda seja, pela crônica esportiva, e desaba sobre ela, bem como sobre os bandeirinhas, que a escoltam, uma vaia estrondosa, avassaladora, acachapante. É o único momento em que o estádio todo se une. Durante o jogo o juiz será vaiado por uma ou outra torcida, mas agora são as duas juntas, e mesmo os eventuais neutros, e talvez até os estrangeiros presentes sem outro propósito senão fazer turismo, que se irmanam num desmoralizante uníssono. Trata-se de um dos mais antigos e mais sagrados rituais do futebol. Ele não fez nada ainda, nem de certo nem de errado. Por isso mesmo, merece vaia.

A quadrilha dos gramados denunciada na última edição desta revista pôs em evidência essa extraordinária variante do gênero humano que é o juiz de futebol. Que culpas, que necessidade de expiações colossais leva alguém a abraçar tal profissão? Um comercial de televisão de pouco tempo atrás mostrava Ronaldinho Gaúcho, ainda menino, metido num uniforme de juiz e de apito na boca. “Eu não queria ser jogador, queria ser juiz”, dizia ele. Até que um dia chutou uma lata de refrigerante e descobriu sua verdadeira vocação. O comercial provocava pasmo e hilaridade, menos pelo paradoxo de um craque, e um craque do calibre de Ronaldinho Gaúcho, estar a apregoar que queria mesmo era ser juiz, mas, mais ainda, pelo fato de um garoto dizer que queria ser juiz. Não há isso. Juiz de futebol é profissão com a qual não se sonha na infância.

Um juiz pode ser honestíssimo, a grande maioria deles sem dúvida é honesta, mas o protótipo da classe, irremediavelmente, é o juiz ladrão. Sobre esse personagem correm, desde os primórdios do futebol, lendas espantosas. Há a história do juiz tão ladrão, mas tão ladrão, que se vendeu para os dois lados, e passou o jogo todo roubando descaradamente, ora para um time, ora para o outro. Aparentada a essa é a do juiz tão ladrão, mas tão ladrão, que os times costumavam juntar-se e pagar-lhe um contra-suborno, para que não roubasse.

No atual escândalo, dignos de entrar no repertório são os casos em que o juiz Edilson Pereira de Carvalho confessa que não conseguiu roubar como queria. No jogo Juventude x Figueirense, ele devia fazer o Juventude ganhar, mas ganhou o Figueirense – 4 a 1. “O Edmundo jogou demais”, desculpou-se. No jogo Santos x Corinthians, o serviço devia ser feito para o Corinthians, mas ganhou o Santos – 4 a 2. As escutas telefônicas revelam um Edilson abatido com o fracasso e ansioso por se recuperar no jogo seguinte. Estava em jogo sua reputação. Ele não podia suportar o vexame da inépcia na prática da ladroagem.

O juiz desonesto, nos tempos heróicos do futebol, era chamado pelo romântico qualificativo de “gaveteiro”. No futebol de São Paulo, fama de gaveteiro por excelência coube durante muitos anos a um personagem célebre em seu tempo, João Etzel Filho. É atribuída a ele uma história aproveitada no filme Boleiros, de Ugo Giorgetti, aquela em que o juiz cansa de mandar repetir um pênalti, batido por um jogador inepto, e decide, ele próprio, impedir aquele jogador de tentar de novo. Que o time arrumasse outro cobrador. Etzel não chegou a admitir que roubava, mas se vangloriava de saber apitar “politicamente”. Seja lá isso o que for, não deve ser boa coisa.

Uma vez, durante um jogo Palmeiras x Portuguesa, um torcedor junto do alambrado insistia em chamar a atenção de Etzel para um melão que tinha na mão. O juiz olhava para o torcedor e este lhe apontava o melão. Olhava, e lá vinha o melão. Terminado o jogo, Etzel foi perguntar ao homem que diabos significava aquilo. O torcedor explicou: dentro do melão estava escondido um dinheiro para sua senhoria. Etzel, ao contar essa história, dizia que reagiu indignado e denunciou o caso à federação, mas sabe-se como é – melão, assim como mensalão, só se oferece a quem se sabe de antemão que tende a apreciá-los.

– Little Princess

Como Deus é generoso… De um bicho feio como eu, faz brotar uma princesinha como essa. Méritos da mamãe!

Detalhe para o rosto pintado. Uma artistinha precoce. Esse sorriso alegra ou não o dia?

– Análise da Arbitragem de São Paulo X Santos, 29/04/2012, Morumbi

Jogo chato para a equipe de arbitragem nesta tarde, e os motivos são muitos: campo escorregadio, muitos jogadores rápidos, alguns boleiros experientes, treinadores marotos…

Vamos lá: Paulo César de Oliveira, fisicamente, correu muito na partida, sempre próximo aos lances e bem posicionado em campo. Perfeito na diagonal, saiu dela quando necessário e se mostrou onipresente em campo. Tecnicamente, cometeu alguns erros acima do que um árbitro de sua categoria faz (deixou de marcar algumas faltas ocorridas e marcou outras inexistentes); entretanto, tais erros não foram numerosos (vale lembrar que o pênalti pró-Santos foi marcado com correção, sem qualquer contestação). Disciplinarmente, aplicou corretamente os cartões, tanto os motivados por indisciplina (reclamação e retardamento), quanto por jogadas mais fortes. Mas faltou uma advertência: Cícero, por simulação, no começo do jogo. Claramente o atacante sãopaulino se joga, acreditando numa “compensação” pelo pênalti do início da partida.

Dois lances de erros mais relevantes:

1- O gol anulado do Santos: Edu Dracena e Paulo Miranda vão disputar uma bola alçada na área. O santista e o são paulino ameaçam se agarrar, durante o lance chegam a ter contato físico, mas ninguém faz falta. Porém, Paulo Miranda cai na frente do adicional. Paulo César de Oliveira marca convictamente falta de ataque. Pelas imagens da TV, Edu Dracena não puxa com força suficiente seu adversário, sendo que o gol é legal e a anulação incorreta. Por estar a frente do árbitro adicional e pela convicção do árbitro central, ou viram algo fora das imagens televisivas ou erraram juntos…

2- O gol confirmado do São Paulo: Willian José recebe a bola estando a frente do penúltimo adversário, o que é impedimento. Emerson Luís Augusto, excepcional assistente, falha nesse lance rápido e difícil. Gol irregular num jogada de erro aceitável pela rapidez e posicionamento.

Outras Observações:

Como a partida transcorreu debaixo de chuva, é natural que as quedas ocorram em maior número. Também aumenta proporcionalmente o número de carrinhos. Nesse quesito, os atletas colaboraram para que não ocorresse violência.

Destaque para dois atletas: um que se cuidou para evitar a expulsão, outro que abusou da experiência: respectivamente Paulo Miranda e Léo.

-Paulo Miranda se preocupou em se manter em campo: após receber corretamente o cartão amarelo pelo pênalti em Alan Kardec (1o tempo), no segundo gol santista ameaçou segurar Neymar e recolheu o braço. Trocou a falta e a lógica expulsão pelo 2º Cartão Amarelo pela continuidade em campo. E a troca custou caro: na sequência da jogada, Neymar fez o gol do Santos. Em outro lance, no segundo tempo, situação idêntica, em lance de ataque na lateral direita sãopaulina.

-Léo, nas divididas mais fortes, soube cair. Cavou duas ou três faltas. Na experiência, ganhou lances duvidosos preciosos. No último, reclamou de uma queda após uma dividida legal (pé-de-ferro) com Lucas, não marcada acertadamente por Paulo César.

Por fim: chega a ser covardia o árbitro não poder usar os meios tecnológicos para tirar suas dúvidas e os clubes poderem usá-los para reclamar. A TV Globo comprovou o impedimento de William José no lance do gol do São Paulo, e em questões de segundos Muricy Ramalho se virou ao bandeira para reclamar, sabedor da informação. Ora, a arbitragem não tem esse expediente para utilizar; por que os times podem então?

Sem esquecer dele: Neymar! Comportou-se bem, não cavou faltas mas as buscou nos momentos corretos. Visivelmente é um jogador mais maduro e melhor orientado. Claro que o criticarão pelo excesso de firulas em alguns lances (como os 4 dribles seguidos em Piris). Mas… se ele não foi objetivo/produtivo na jogada, ao menos não pendurou Piris, que foi substituído para evitar expulsão? Sinceramente, não dá para criticar quanto ao comportamento disciplinar nessa tarde. Tecnicamente, o que dizer, se fez 3 gols?

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Aos que se interessarem, abaixo vai o comentário lance-a-lance via twitter (@rafaelporcari)

PC, Emerson Carvalho e Vicente Romano são bons nomes para o comando efetivo da partida. Boa sorte a eles.

Falta a 1 minuto em Willian José, bem marcada.

Paulo Miranda atinge Alan Kardec. Carrinho em campo molhado… PC bobeou, mas o atento Vinícius Furlan (AAA) avisa. Pênalti bem marcado. Parabéns!

5m: falta de ataque de Elano. Se não segurasse o adversário, poderia ter dominado a bola mesmo assim. Bobeou…

7m: Zagueiro do Santos tira a bola limpamente, embora Willian José tenha pedido falta. Não foi nada.

PC tem preparo físico profissional, possui Personal Training, etc. Mas hoje está correndo acima da média. Tomara que o erro inicial não o atrapalhe.

9m: jogador do SP se joga em lance de ataque. Claramente simulação, jogando a torcida contra o árbitro. Acertou em não marcar nada, mas errou ao não dar amarelo.

CORREÇÃO: DISSE QUE V FURLAN AVISOU PC PELO COMENTÁRIO DO GACIBA (GLOBO),MAS NA IMAGEM NÃO DÁ PARA AFIRMAR. PORTANTO, ESQUEÇAM “bobeada”.

13m: falta de Maranhão matando o contra ataque sãopaulino. PC estava em cima da jogada! Cartão bem aplicado.

Ainda sobre o pênalti: pela TV, não vejo V Furlan informando; acho que foi o PC quem marcou. Irrelevante… O AAA avisaria, caso PC não marcasse.

Goleiro Rafael está caído. Curiosidade: pode ser atendido no campo sem reclamação dos adversários. Lógico! Sem goleiro não tem jogo. Dãããã.

Leão queria que o carrinho da maca retirasse o goeliro para atendimento? KKK que          “miguezão”… É pura pressão.

Maranhão tromba com Cortês. Não foi nada, mas em qualquer lance haverá pressão para o segundo amarelo e consequente expulsão.

22m: Léo comete tranco legal em Lucas, que cai. Lance normal. Mesmo se fosse falta, ficou com a vantagem.

23m: Elano rebate a bola no peito e voluntariamente toca com o braço; isso é falta. Errou PC. Leão, que não gosta do PC, vai chiar…

25m: Casemiro tromba com Rafael, falta no goleiro, que fica com a vantagem. Acertou PC.

26m: tranco de Willian José em Léo. Esse tranco julgo normal, não marcaria falta; Léo estava correndo em campo desequilibrado e aproveitou… (…) Eu não marcaria, mas respeito a interpretação do PC.

27m: Neymar dá uma solada em Piris, foi falta, não marcada.

Muitos lances de contato físico c/ interpretação no jogo, não? Campo molhado, grande, e com equipes rápidas, dá nisso. Mas nada de desleal.

30m: Cícero divide com Elano no ataque, cai, mas reclama sem razão. Santista foi na bola.

Detalhe do 2º gol do Santos: P Miranda abre o braço e resiste à vontade de parar Neymar c/ falta. Se o faz, 2oAmarelo e Vermelho.

Ao pé da letra, Paulo Miranda trocou receber um gol contra sua equipe para o time ficar com 11 atletas. Foi opção. Gol ou expulsão.

Kkk Gaciba repetiu meu comentário, mas escrevi bem antes dele observar isso. Foi engraçado! Valeu por observar @antlopes

Neymar X Piris: falta com cartão bem marcado. Piris apelou depois de ter tomado um baile. Mas pergunto: eram necessárias tantas firulas?

Defendo o craque: mas driblar pelo futebol-arte e em busca do jogo bonito é uma coisa; fazê-lo por graça é complicado. É pedir p/ apanhar.

38m: 3ª falta de ataque do Neymar, perceberam? Percebam também que Neymar vai jogar todas em Piris, p/ cavar Vermelho.

39m: Falta em Lucas, bem marcada. PC vai ter trabalho. Tem que segurar o jogo e não querer dar vantagem, senão descamba!

46m: falta em Léo. O lateral santista é experiente, sabe receber a falta no momento certo.

48m: Cícero abdica de tentar continuar no ataque e procura cavar a falta. Não foi, acertou PC.

Fim de 1º tempo: jogo corrido, difícil para a arbitragem. PC não teve nenhuma influência no jogo. Poucos e irrelevantes erros (citados ao longo dos tuites).

Neymar é craque, não há dúvida. Amadureceu demais. Mas me preocupa algo: de vez em quando, erra no momento de fazer graça (…)

(…) Foi bonito ver 4 fintas seguidas no Piris; mas isso é produtivo ao time? Dizem que Garrincha humilhava o adversário desse jeito (…)

(…) claro que pela minha idade só vi Mané Garrincha por vídeos; mas em 90 minutos, ele fazia esse tipo de firula? (…)

(…) só sei que Neymar, se bem orientado (e está), só tende a evoluir. Corrigindo esses errinhos, será o melhor do mundo.

Começa segundo tempo. Boa sorte a todos!

46m: jogador do Santos ficou com medo de dividir c/ adversário. Será que pensa que o PC vai “compensar” c/ pênalti? Compensar o quê??? Pára c/ isso…

49m: falta em Lucas, marcada com certo atraso. Faltinha boba, mas foi.

50m: com todo respeito, mas até árbitro torceu pelo 3º gol do Neymar… que pecado! De novo Paulo Miranda ameaça fazer falta e não faz.

51m: Rodrigo Caio faz falta normal, mas a bola bate no gogó do Neymar. Lá é complicado… Bater no pomo-de-Adão é perigoso! Fica sem ar na hora!

56m: falta de Fernandinho. Na sequência, sai o gol santista.

57m: Gol anulado do Santos. Não vi irregularidade.

59m: Lucas divide com Léo, que cai e pede falta. Nada, foi pé-de-ferro.

60m: falta em Casemiro, não marcada. Errou PC.

Puxa… a Globo sempre faz ótimas transmissões, mas não há replay do gol anulado do Santos. O que aconteceu?

Bela jogada de Fernandinho com belo gol de Willian José. ENTRETANTO, o ótimo bandeira Emerson Carvalho errou. Pouca coisa impedido…

65m: falta de Arouca em Casemiro, bem marcado.

Globo marca o replay do gol anulado do Santos. Para mim, não há falta de ninguém. Parece que errou. Gostaria de rever p/ tentar achar algo.

67m: Fernandinho corre mais do que pode, tropeça e cai. Não foi falta/pênalti. Acertou a arbitragem.

Nessas horas, sou a favor da coletiva dos árbitros. Até agora não entendi o gol anulado do Santos. Depois do jogo, árbitro poderia esclarecer.

Comentário de observador: esse Fernandinho é típico jogador de 2º tempo. Incendeia quando é reserva. Se titular, nada.

Revendo o gol anulado do Santos: Paulo César marcou uma infração convictamente, em lance em que não vejo falta. Gol legal, anulado.

Covardia: aos 73m, Globo mostra que o gol do Willian José estava impedido. Instantaneamente Muricy se vira e reclama ao bandeira.

Sobre o gol anulado do Santos: não considero falta de ataque de Dracena em Paulo Miranda. Se foi por aquele lance, errou.

77m: Cortês faz falta em Elano, bem marcada.

Caramba. Neymar fez o 3º dele. Gol legal. Quem não achou legal foi o Dênis…

83m: Cícero toma segundo amarelo por falta em Neymar. Correto. Como tomou amarelo infantil no 1º tempo, foi expulso.

87m: falta em Fernandinho, corretamente marcada.

89m: Rodrigo Caio faz falta em Neymar. Uma “encoxada” mais forte. Amarelo aplicado corretamente.

92m: Aranha cava um amarelo por cera…

Fim de jogo. PC não teve influência num jogo difícil de apitar, apesar de alguns erros. Também: c/ 3 X 1… Se os erros fossem corrigíveis e lineares: 4X0 .

– Causas de Demissões no Mundo Organizacional

Pense rápido: qual seria o maior motivo para se demitir nas empresas? Incompetência do funcionário, redução de custos, ou alguma outra coisa?

Pois bem: a consultora Waleska Farias, segundo Ancelmo Gois em sua coluna no jornal Diário de São Paulo (26/04, pg 09), detectou em grandes empresas como Pão de Açúcar, Globosat, Habib’s, Contax, que os dois maiores motivos de demissão são:

– FOFOCAS NO TRABALHO;

– JEITO DO FUNCIONÁRIO SE VESTIR.

Depois desses motivos, aí sim vem a questão da capacitação. Até certo ponto, dado surpreendente! Isso quer dizer que a boa conduta no ambiente de trabalho é cada vez mais necessária, não bastando apenas a competência. Independente do ramo de atividade ou tipo de trabalho, o comportamento adequado é uma vantagem competitiva cada vez maior.

Uma interessante reflexão: e em sua atividade profissional, qual tem sido sua vantagem competitiva ou sua conduta? Faz jus à sua permanência nela?

– Erro de Árbitro muda Acesso para a 1ª Divisão no Paulistão

Em São Paulo, Audax X Ferroviária jogavam simultaneamente a Atlético Sorocaba X União Barbarense. Para subir, o time paulistano precisava vencer seu jogo e torcer para que não houvesse empate na partida de Sorocaba, pois com tal placar, tanto o Atlético e União subiriam.

Entretanto…

O Audax venceu o time de Araraquara por 3X1. Mas quando acabou a partida, o jogo em Sorocaba ainda estava em andamento, com o placar apontando Atlético 1 X 2 União. Nos acréscimos, a equipe do União Barbarense perdeu 2 jogadores por expulsão e sofreu um pênalti marcado erroneamente pelo árbitro (aos 52 minutos do 2º tempo!). Conclusão: gol do Atlético Sorocaba.

Para quem não viu o pênalti, veja o lance em: http://is.gd/VO6T6E

É esse o erro decisivo que pode mudar um campeonato. O árbitro Luciano Alves de Lima se equivoca totalmente e marca mão intencional na bola em um lance onde claramente a bola bate no peito do atleta. Mesmo se batesse na mão, ali seria lance involuntário.

Aqueles que não assistiram a partida poderão entender que houve uma arbitragem ruim. Nada disso, a arbitragem foi normal/aceitável até os 97 minutos (acréscimos necessários devido as paralisações), mas com um erro absurdo e relevante no final. Para quem acha que a equipe de Santa Bárbara do Oeste entregou o jogo, vai se enganar também, pois é nítido que os lances de cartões e expulsões foram nitidamente por desequilíbrio emocional e merecidamente aplicados. Assim, resta crer que o árbitro sentiu o peso de uma decisão. O Atlético Sorocaba foi completamente ofensivo nos minutos finais, pressionou o adversário e se aproveitou do momento derradeiro com o pênalti inexistente. Como não tem nada a ver com o erro dos outros, cumpriu o seu papel!

Placar bom para os times do Atlético Sorocaba e União Barbarense, mas péssimo para o Audax, que não subiu para a 1ª divisão devido a um erro de arbitragem num jogo que nem era dele!

Por fim: erro da Federação Paulista ao escalar um árbitro sem tanta experiência para tal jogo importante (reveja que o árbitro pouco apitou na série A2); ponto positivo para o bandeira João Boungaber, que nos momentos de pressão e tumulto entre atletas não se omitiu e informou ao árbitro de agressões e invasão do campo.

Toda reclamação do Audax será bem fundamentada, disso não resta dúvida. Perder o acesso em jogo alheio com gol aos 54 minutos do segundo tempo, em pênalti mal marcado, deve doer!

– O Doce, Indevido mas Justo Cartão de Fábio Simplício

Ele nem se importou em receber um cartão amarelo, pois afinal, resultou de um beijo!

Fábio Simplício, sábado, aos 43 minutos do segundo tempo, empatou a partida para a sua equipe, a Roma, que perdia para o Napoli. Até aí, nada demais, além da emoção do gol decisivo no empate no último lance. Mas na sequência o jogador abandona o campo, adentra à arquibancada e beija a esposa e o filhinho, sobre calorosos aplausos dos torcedores que ali se encontravam.

Por tudo isso, o atleta recebeu cartão amarelo… pela emoção, seria indevido. Mas pela regra, ele é justo (retardar o reinício da partida, comemorando um gol com excesso de perda de tempo).

Não deveríamos mudar as Regras do Jogo? Se ele desse um pontapé no adversário, levaria a mesma pena. Não é desproporcional?

Certamente, Fábio Simplício fez um bom negócio: trocou um cartão pelo romântico episódio. Para quem não viu a bacana comemoração, acesse o seguinte vídeo: http://is.gd/SIMPLICIO

Abaixo, a foto (Reuters):

Reuters

– Metade dos Celulares Brasileiros são Irregulares

Se você comprar um tênis falsificado para corrida, acreditando que é legítimo e que seu amortecedor irá protegê-lo durante os exercícios, fatalmente terá uma desagradável lesão nos joelhos. Mas e se o produto for um celular?

Veja, abaixo, os problemas que eles podem trazer, juntamente com o número alarmante: metade dos aparelhos celulares tem a origem em contrabando da China e do Paraguai, não pagando impostos e ainda sendo falsificados!

Se você tem um “ching-ling”, cuidado…

Extraído de: http://is.gd/tx17h4

HABLA MUCHO

Metade dos celulares usados no país está fora do padrão tecnológico legal. Contrabandeados ou montados em fundos de quintal, eles entram em operação sem pagar os devidos tributos. A Agência Nacional de Telecomunicações afirma que eles quebram, prejudicam as redes e podem emitir radiação nociva à saúde. Os usuários não estão nem aí.

– Casais no Ambiente de Trabalho

E aí: casal que trabalha na mesma empresa é um problema às organizações ou não?

Para algumas, sim. Muitas vezes encontramos corporações que proíbem que marido e mulher trabalhem juntos, a fim de evitar complicações da vida pessoal com a profissional.

Recentemente, uma pesquisa (perdoem-me a não citação – perdida por mim – do instituto de pesquisa e de outros dados) com mais de 600 casais e empresas, constatou que realmente é problemático o fato de casais trabalharem juntos nas empresas, e o principal motivo é a falta de disciplina emocional dos cônjuges.

A pesquisa ainda constatou que, diferentemente do que se acreditava, ao invés das discussões da vida pessoal serem levadas ao ambiente de trabalho, o maior número de contratempos se dá pelos problemas profissionais levados para casa!

E você, concorda com essa constatação? Deixe seu comentário:

– Propaganda da VW é para rir ou para chorar?

A VW está veiculando na TV uma promoção que leva o comprador de um automóvel da marca a concorrer a “uma viagem para a Europa, para assistir a Seleção Brasileira de perto!”.

Se fosse em época de Copa do Mundo e esta fosse por lá, tudo bem. Mas não é nada disso! Simplesmente, a Seleção de Futebol do Brasil não joga mais no Brasil! Se alguém quiser ver o time nacional, terá que fazer uma viagem internacional… e nem importa quem seja o adversário, o certo é que o jogo não será aqui!

Durma-se com um barulho destes…

– Beijo na Testa não Pode em Novela

Calma, é no Oriente Médio.

Você sabia que o maior sucesso das TVs da Arábia Saudita, Omã e Kuwait é “Entre o Amor e o Passado”, uma novela escrita pelo brasileiro Daniel Ortiz, por encomenda da Rede de TV Árabe MBC, que a transmite para 22 países, além dos citados?

Uma curiosidade: lá, pelos costumes locais, certas coisas devem ser bem analisadas antes de ir ao ar. Por exemplo: foi cortada a cena em que um irmão consola a irmã com um beijo na testa. Motivo: os árabes não admitem tal intimidade fraternal…

Imaginem se as novelas brasileiras fossem transmitidas na íntegra por lá? Em especial, recordam-se de “Tieta do Agreste”?

– Comparações de Professor Universitário Brasileiro com Canadense

Compartilho interessante matéria da Folha de São Paulo deste domingo (Cotidiano, pg C5, por Sabrine Righetti), sobre os salários e a carreira de professor universitário no Brasil e no Canadá.

Além da maior estabilidade para o docente, ele ganha o dobro!

SALÁRIO DE DOCENTE NO CANADÁ PAGA 2 NO BRASIL

Professor universitário brasileiro vive ‘sem conforto’, segundo estudo internacional que fez pesquisa em 28 países. Levantamento compara salários de instituições dos cinco continentes; no Brasil, instituições públicas pagam melhor.

Ser professor universitário no Brasil pode não ser mais tão vantajoso. Um estudo inédito que compara o salário de docentes de 28 países mostra que as universidades por aqui têm bons benefícios, mas deixam a desejar nos holerites.

Em média, um professor universitário no Brasil ganha U$S 4.550 mensais (cerca de R$ 8.500) quando atinge o topo da sua carreira.

Isso corresponde a cerca de metade do que receberia em instituições do Reino Unido ou do Canadá

Considerando o custo de vida local, um docente brasileiro não consegue viver “com conforto”, afirma o trabalho.

A compilação está no livro “Paying the Professoriate” (Pagando os Professores, Ed. Routledge), lançado neste mês. O trabalho foi coordenado pelo Centro Internacional de Ensino Superior da Boston College (EUA) e pela Universidade Nacional de Pesquisa de Moscou (Rússia).

No Brasil, os maiores salários estão nas universidades públicas, que concentram 91,6 mil dos 132,4 mil professores com dedicação integral.

Apesar de receberem mais, os docentes dessas instituições têm o pagamento padronizado conforme cargo e formação. Ou seja: professores titulares de universidades estaduais paulistas, por exemplo, terão o mesmo holerite.

“Os salários fixos são um problema quando se quer trazer pessoas excepcionais para o ensino superior nacional”, analisa o sociólogo e cientista político Simon Schwartzman, autor do capítulo brasileiro do estudo.

Universidades públicas de países como China e EUA, por exemplo, podem fazer propostas e contratar docentes conforme desejarem -inclusive estrangeiros.

Isso cria um ambiente de competitividade que, dizem especialistas, pode ser benéfico para as universidades.

Os salários analisados no trabalho, porém, não consideram alguns benefícios. Docentes com cargos administrativos, como chefia de departamento, recebem extras.

BOLSA E APOSENTADORIA

Se a produtividade científica for alta, o complemento vem do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento), que paga uma bolsa mensal de R$ 1.300,00.

“Em geral, as condições de trabalho na universidade brasileira são boas e atrativas”, analisa Schwartzman.

Além disso, vantagens como a estabilidade de emprego e a aposentadoria integral também atraem os docentes às instituições públicas.

A pesquisa destaca ainda que o “engessamento” de salários evita desníveis entre regiões do país, áreas do conhecimento ou gênero.

É o que ocorre, por exemplo, no Canadá. Lá, uma professora ganha 20% menos do que um colega homem.

NO PAÍS, ENSINO SUPERIOR PRIVADO FICA PARA TRÁS

Apesar de os maiores salários estarem nas universidades públicas, a maioria dos alunos do país (75%) está nas instituições privadas.

Nessas, a prevalência é de docentes com dedicação parcial (81%). Ou seja: eles têm mais de um emprego.

A capacitação também é melhor nas públicas -48% dos professores têm doutorado. Nas privadas, são 8%.

Para o sociólogo Simon Schwartzman, autor da parte brasileira do estudo, nas privadas a ordem é o ensino ser barato. “Significa pagar pouco a docentes e investir pouco na infraestrutura.”

– A Defesa da Namorada do Contraventor

A bela namorada de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, defendeu ao amado, disse que:

O Carlinhos que eu conheço faz caridade

Ué! Só se for caridade para políticos em defesa dos interesses próprios… Ou a moça está muito por fora, ou é muito cara de pau!

– A Vantagem do Patrocínio ao Retardatário

Ontem, na TV Bandeirantes, houve a transmissão dos treinos classificatórios para a corrida de Fórmula Indy, em SP. E repararam quem teve a logomarca mais exposta? A Ipiranga, com a piloto Bia Figueiredo.

A moça correrá apenas em São Paulo e em Indianápolis. Entretanto, como é uma das retardatárias, foi mais filmada por ser mais ultrapassada. E como entrou antes para treinar, e permaneceu sozinha na pista, teve a exposição da logo da Ipiranga por muito mais tempo do que a dos favoritos.

Bola dentro da Ipiranga!

– Prefeitura de Itupeva tem as Contas Rejeitadas

Por Reinaldo Oliveira

Na sessão extraordinária realizada no dia 27 de abril, e que contou com a presença do prefeito Ocimar Polli, diretores da prefeitura municipal e munícipes, os vereadores de Itupeva mantiveram o parecer desfavorável apontado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre a prestação de contas realizada pela Prefeitura de Itupeva, relativas ao ano de 2007. As irregularidades apontadas pelo TCE falam do não cumprimento do Artigo 212 da Constituição Federal (sobre aplicação de verbas públicas na educação), onde em 2007 foram aplicadas apenas 23,09 % no ensino de Itupeva. Também apontou o pagamento insuficiente de precatórios e o não recolhimento previdenciário. Com a rejeição das contas, o prefeito Ocimar Polli, que está no segundo mandato à frente do Executivo, e não concorre ao cargo eletivo na próxima eleição, torna-se inelegível.

PROJETOS REJEITADOS. Na mesma sessão os vereadores rejeitaram três projetos de lei, de origem do Executivo. São eles: o PLC nº 353 que previa a criação de funções e empregos públicos e os PLs de números 1506 e 1507, que solicitava autorização

– FIFA explica o GLT

A FIFA, ontem, permitiu a continuidade da experiência da tecnologia para a confirmação ou não de gols duvidosos. E para isso, mostrou em vídeo publicado em seu site sobre como funcionará o GLT (Goal Line Technology), com detalhes dos equipamentos e como será a nova etapa.

Veja a matéria no link original, em: http://is.gd/fifaGLT

– A Quem Nós Iremos, senão ao Sol que nos Ilumina?

Hoje, o Evangelho nos lembra a declaração de São Pedro a Jesus:

A quem iremos, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna!

Pois é… muitas vezes ficamos inquietos, perdidos no mundo, assustados com a escuridão. Mergulhados em problemas, buscamos fugas em lugares inadequados. E nessas horas devemos nos lembrar das sábias palavras daquele que se tornou pedra da Igreja, segundo o próprio Cristo.

Em momentos assim, precisamos ter intimidade com Deus, para que nosso coração esteja aberto a entender sua vontade e suportar as dificuldades. Mas as tribulações mundanas nos permite tal introspecção com o Altíssimo?

Para compartilhar tão importante meditação, uma canção que fala sobre “Deus que nos Ilumina e a Confiança de que ele não falha”:

O SOL DE DEUS (Padre Antonio Maria)

É tão lindo poder acordar 

De manhã com o sol a brilhar 
E ouvir toda a natureza alegre cantando 
É assim todo amanhecer 
Nos sentimos também renascer 
Vendo a vida em cores sorrindo e se renovando 
Até hoje o sol não falhou 
Nem sequer uma vez se atrasou 
Como sempre na hora marcada faz nascer o dia 
E assim também é o nosso Deus 
Nunca falha com os filhos seus 
Vamos lá, tenha fé meu irmão 
Se levanta e sorria! 
Pode sossegar seu coração 
Porque Deus ouviu sua oração 
Pode confiar, a sua sorte está mudando! 
Mesmo se o céu escurecer 
Mesmo que você não possa ver 
Por cima das nuvens o sol de Deus 
Está brilhando. 

 

– Messi Black? Nããããããooooo

Toda vez que alguém diz que um jogador ‘Fulano de Tal’ é o novo Pelé, não vinga. A cobrança de qualquer jogador na comparação com um craque incontestável é covarde, pois o mesmo sentirá a pressão.

E quando o próprio jogador se intitula ser como o craque incomparável?

Mazinho, jogador do Oeste de Itápolis e que foi contratado pelo Palmeiras, se auto-rotulou o Messi Negro, se chamando de “Messi Black”!

Aí não dá…

Na primeira canelada os gozadores lembrarão disso!

– Beto Richa é contra PM Inteligente?

Coisas Ininteligíveis: o Governador do Paraná, Beto Richa, disse que o Policial Militar que estuda muito pode causar insubordinação, pois quando está na faculdade, tende a questionar as ordens do seu superior na instituição.

Então devemos todos torcer para os soldados sejam iletrados, correto?

O político deveria ficar quieto…

– Cresce a Venda de Remédios “Pirateados” no Brasil:

Além de crime contra a economia, a venda de remédios pirateados deveria ser considerada homicídio. É covardia o doente crer no medicamento, pagar caro por ele, e ainda ser enganado. No Brasil, a venda de remédios piratas cresce cada vez mais, com anuência das pequenas farmácias, sendo encontrados até em camelôs!

Extraído de: http://www.jt.com.br/editorias/2009/09/08/ger-1.94.4.20090908.1.1.xml

VENDA DE REMÉDIO PIRATA CRESCE E CHEGA À FARMÁCIA

Polícia Federal e Anvisa apreenderam 316 toneladas de medicamentos ilegais no primeiro semestre, um recorde. Conselho de Farmácia abre processos éticos contra profissionais da área. Crimes ocorrem em pequenos comércios

ELVIS PEREIRA, elvis.pereira@grupoestado.com.br

Os remédios piratas, encontrados em camelôs, feiras e na internet, chegaram às prateleiras das pequenas farmácias, fato que ajudou o Brasil a quebrar, no primeiro semestre, o recorde de apreensões de medicamentos falsos. De janeiro a junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal recolheram 316 toneladas de medicamentos piratas, maior número já registrado no País. No mesmo período de 2008, foram 45,5 t.

Além do aumento ser atribuído ao reforço na fiscalização, com o crescimento de ações na fronteira e contra laboratórios ilegais, a Anvisa e o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, ligado ao Ministério da Justiça, confirmam que o comércio de medicamentos piratas ganhou corpo ampliando a abrangência para farmácias, principalmente as pequenas.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto, algumas drogarias passaram a oferecê-los em resposta à forte competição dos ilegais.

Para o chefe de Inteligência da Anvisa, Adilson Bezerra, com essa mudança nos pontos de venda dos medicamentos piratas, tornou-se mais difícil ainda eliminar o comércio desses produtos.

O Conselho Regional de Farmácia do Estado (CRF-SP), que participou de blitze da Polícia Federal neste ano, afirma que já abriu processos éticos contra farmacêuticos flagrados vendendo remédios piratas. “Percebemos que são estabelecimentos pequenos, alguns até sem alvará de funcionamento. O consumidor tem de procurar comprar sempre em estabelecimentos idôneos”, diz Marcelo Polacow, vice-presidente do CRF.

Antes de chegarem às farmácias, os piratas eram – e ainda são – muito encontrados nas mãos de camelôs ou feirantes e também na internet, o que dificulta a ação policial. “Quando a gente vai ver, o site está hospedado em Miami, no Paraguai, na Bolívia. E não tem como punir esses responsáveis”, explica Luiz Paulo Barreto.

Além de representar um problema de saúde pública, o comércio ilegal tornou-se uma questão de segurança. “Em cada dez apreensões de armas e drogas, duas têm medicamentos falsificados”, afirma Adilson Bezerra.

Passamos a ter quadrilhas que começaram a ver neste tipo de crime uma possibilidade de lucro excessivo.”

Os remédios piratas – definição que engloba os produzidos sem permissão da vigilância sanitária, os contrabandeados e os falsificados – garantem altos ganhos em decorrência do baixo custo de produção, transporte e distribuição.

Para fabricá-los, geralmente basta farinha, uma prensa e embalagens. Prontos, eles são transportados pelos mesmos canais nos quais circulam outros artigos de origem ilícita, como CDs e DVDs.

Ao chegarem aos grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio, são armazenados em depósitos. Mais tarde, vão parar nas mãos de quem quiser vendê-los.

Os medicamentos trazidos do exterior entram principalmente pela fronteira com o Paraguai. “As pessoas fazem o transbordo utilizando pequenas embarcações no Lago Itaipu (divisa com o Paraná) e descarregam no lado brasileiro”, diz o delegado federal José Moura. “Dali, os remédios são levados a outro local para a montagem das caixas e, depois, são despachados para o resto do País.”

O delegado considera a região da tríplice fronteira a mais preocupante. Outro ponto que necessita reforço é nos portos e aeroportos.

A esperança do setor para vencer os ilegais é a adoção de um sistema de rastreabilidade, que está em fases de teste. O projeto, resultado de uma parceria da Anvisa com a indústria farmacêutica, consiste na impressão de um código especial na embalagem do medicamento. Um mesmo código trará o nome do laboratório, para qual distribuidora ele vendeu seu produto e para qual farmácia a distribuidora o repassou.

“O consumidor poderá em casa ou na própria farmácia, num leitor semelhante àquele dos supermercados, saber a fábrica e os pontos de distribuição e de venda”, afirma Luiz Paulo Barreto.

O gerente de assuntos econômicos da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Marcelo Liebhardt, acrescentou que a medida permitirá ainda combater o desvio de carga. “Estamos esperando ansiosamente a regulamentação da Anvisa.”

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 10% dos remédios consumidos no mundo não sejam originais. Até 2010, o mercado pirata deverá movimentar US$ 75 bilhões por ano. Colaborou Fábio Mazzitelli

10 a 15 ANOS de cadeia é a pena para quem comercializa remédio pirata no País, crime hediondo

10 por cento dos medicamentos consumidos no mundo não são originais, segundo a OMS

– A Imbecil Brincadeira com Pó de Giz nas Escolas!

Numa pequena cidade gaúcha, os pais têm-se queixado de uma brincadeira perigosa: crianças de 10 anos brincam de “cheirar cocaína” na escola, usando o giz moído para tal travessura.

O teor da brincadeira é assustador. Tremo, só de pensar num filho ousando brincar assim. E com a notícia, outras crianças se encorajaram a imitar os gauchinhos pelo Brasil afora.

Isso é perigoso? Como professor e pai, digo sem titubear: CLARO QUE É!

Mas talvez os pais atentos pensem assim e sejam rotulados de caretas e chatos por muitos! Me estarreceu a ponderação de Rubem Alves, na Folha de São Paulo da última terça-feira, pg 02:

Brincadeira com pó de giz não é um prenúncio de crime

por Rubem Alves

Pais, professores e autoridades ficaram apavorados com uma brincadeira nova: as crianças fazem de conta que pó de giz é cocaína.

O barulho que os adultos estão fazendo é mais nocivo que o pó de giz. Digo isso a partir da minha experiência de menino que brincava com revólver que dava estalo. Mas minha arma de brinquedo não era a profecia de um futuro criminoso.

Argumento a lamentar. Respeito-o, mas discordo. Uma brincadeira desse tipo, por parte de uma criança de 10 anos, é preocupante demais!

– Árbitros da Final do Paulistão: Façam Suas Apostas

Dos quase 40 árbitros categoria 1, não sendo todos eles liberados para apitar as finais do Paulistão, já que a FPF entende que somente os “Especiais” poderão atuar nessa reta final, e descartando a repetição de nomes que já trabalharam com clubes nessa fase, teremos para os dois jogos derradeiros, “5 nomes e meio” para sorteio. Serão eles: Ceretta, Luiz Flávio, Marcelo Aparecido Ribeiro, Raphael Claus, Braguetto e Wilson Luís Seneme (Seneme somente no caso do São Paulo FC não esteja na final).

Questões a se debater:

– Por que Leandro Bizzio Marinho, Leonardo Ferreira Lima e Marcelo Rogério, ambos Especiais, não foram ao sorteio até agora?

– Luiz Flávio apita hoje São Paulo X Ponte Preta. Seria escalado normalmente se na sequência estivesse sorteado para o jogo São Paulo X Santos? (pelo critério de repetição…)

– Por que o sorteio não sai da sede da FPF, e como promoção e demonstração de lisura, vai às rádios, tvs ou em algum lugar público?

Palpite: Dos 5 ½ nomes, aposto em Ceretta, Luiz Flávio e Claus como árbitros das 2 finais. E você?

– Uso Abusivo de Agrotóxicos na Agricultura

por Reinaldo Oliveira e José Carlos Pascoal

A Paróquia Cristo Rei, da cidade de Salto/SP – Diocese de Jundiaí, sediou no dia 25 de abril, o quinto encontro do projeto “Ecoando Fraternidade”, promovido pelas pastorais Fé e Política, da Saúde e da Ecologia, com debates sobre o tema da Campanha da Fraternidade de 2012 “Fraternidade e Saúde Pública”. Iniciando o encontro, o pároco – padre Juverci Pontes, acolheu a todos e conduziu a oração inicial apresentando um histórico das Campanhas da Fraternidade. A seguir o Claudio Nascimento, coordenador diocesano da Pastoral Fé e Política, fez rápida explicação sobre os objetivos dos encontros, passando para o palestrante – o estudante de Assistência Social Josuel Rodrigues de Lima, com especialização na saúde do trabalhador rural, defesa da terra e do meio ambiente, que disse que: “é preciso conhecer os perigos que rondam nossas mesas e prejudicam nossa saúde. O uso de agrotóxicos proibidos em outros países e também no Brasil, apesar da fiscalização da ANVISA, é abusivo por parte dos grandes produtores, que visam o lucro e não se preocupam com a saúde dos trabalhadores e da população que consome estes alimentos”. Em seguida, apresentou o documentário “O veneno está  na mesa”, produzido pelo cineasta Silvio Tender, mostrando o descaso das empresas produtoras de adubos, fertilizantes e venenos, para com a saúde pública e priorizando apenas o lucro. Após a apresentação foi aberto à contribuição do público, onde o agricultor Laércio Gianotto, deu testemunho sobre as dificuldades de conseguir produzir utilizando meios éticos na produção de alimentos. “Há muita coisa errada que vemos e não conseguimos combater, porque não temos nem ao menos um agrônomo para nos acompanhar e para corrigir os desmandos dos grandes produtores quanto ao uso dos agrotóxicos”, disse. Outras pessoas fizeram uso da palavra sobre o assunto, e foi colocado pelo agente Reinaldo Oliveira, da Pastoral Fé e Política de Jundiaí, sobre modificações que estão ocorrendo na lei municipal – 417/2004 de Jundiaí, sobre a preservação da Serra do Japi, que pode trazer sérios e graves problemas ambientais aos municípios circunvizinhos. No encerramento do encontro o padre Juverci, que é assessor diocesano da Campanha da Fraternidade agradeceu as equipes pela organização dos encontros e, após a oração da Campanha da Fraternidade e do canto da CF 2012, abençoou a todos, encerrando os encontros do projeto “Ecoando Fraternidade” de 2012. O vídeo do documentário “O veneno está na mesa”, está disponibilizado na rede Youtube.

– Fraterna Corrupção Política com Deputados Plagiadores?

Amigos, o que podemos esperar de situações inusitadas como essa : irmãos parlamentares COPIAVAM projetos antigos de outros deputados e procuravam o ineditismo à eles. Pior: para dizer que trabalhavam, foram recordistas de clonagem / plágio de trabalhos alheios.

Esses são nossos honestos e honrados representantes…

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/129095_A+FAMILIA+QUE+COPIAVA

A FAMÍLIA QUE COPIAVA

Os irmãos Prado tornaram-se os recordistas de projetos apresentando cópias fiéis de propostas já formuladas por seus colegas parlamentares

por Sérgio Pardelas

Os irmãos do PT mineiro Weliton Prado e Elismar Prado, o primeiro deputado federal e o segundo estadual, haviam conseguido, aparentemente, um feito digno de louvor. Estreantes em suas respectivas Casas Legislativas, ambos foram considerados recordistas em apresentação de projetos de lei no início de ano. Na Câmara Federal, Weliton protocolou 114 propostas. Elismar superou o irmão. Formulou nada menos do que 243 projetos de lei, o que representa até agora 45% do total apresentado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Em razão disso, concederam inúmeras entrevistas e ocuparam o centro dos holofotes. Mas o que, à primeira vista, parecia uma demonstração de criatividade e uma preocupação demasiada em tomar iniciativas em benefício de seus eleitores, agora se revela uma fraude. Cerca de 80% das proposições dos irmãos Prado não são originais, embora anunciadas pelos seus autores como se fossem. Foram plagiadas e representam cópias perfeitas de projetos de outros parlamentares. Muitas propostas clonadas pertencem a deputados reeleitos e com os quais os irmãos Prado dividem o mesmo plenário. “Eu nunca tinha visto coisa parecida”, surpreende-se Mozart Vianna, que foi secretário-geral da Mesa da Câmara por 20 anos e hoje trabalha no gabinete do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No dia 3 de fevereiro, Weliton apresentou proposta que determina a fixação da bandeira brasileira na fachada dos edifícios públicos. Ocorre que esse projeto, que alcançou grande repercussão na mídia no ano passado, é da lavra do deputado reeleito e colega de Weliton na bancada governista Sandro Mabel (PP-GO). O petista mineiro também não se constrangeu em clonar projetos do deputado Aelton Freitas (PR-MG), entre eles o que concede isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a veículos adquiridos por prefeituras. Procurado por ISTOÉ, Weliton alegou que ocorreu um problema no sistema de autenticação de matérias de seu gabinete. “Os equívocos já estão sendo corrigidos”, garantiu. O curioso é que, apesar de trabalharem em gabinetes separados por pelo menos 700 quilômetros, e certamente utilizarem computadores e sistemas diferentes, Weliton e Elismar adotam o mesmo modus operandi. Fazendo jus ao DNA do irmão, Elismar, em Minas Gerais, apresentou projetos idênticos aos dos deputados Domingos Sávio (PSDB) e Padre João (PT). Uma das propostas clonadas por Elismar foi considerada inconstitucional em legislaturas passadas: a que obriga as seguradoras a comunicar ao Departamento de Trânsito todos os sinistros de veículos registrados quando houver perda total.

A clonagem de propostas e a reapresentação de projetos já reprovados pelas comissões contribuem para manchar ainda mais a imagem do Legislativo. Além de denotar o despreparo e a esperteza de alguns parlamentares, o procedimento entulha o Legislativo de matérias e acaba atrapalhando a tramitação de outros textos. “O cara só está pensando na quantidade, não na qualidade”, reclama o deputado Arnaldo Faria de Sá, que apresentou uma “questão de ordem” sobre o assunto. “A Mesa da Câmara precisa tomar providências”, disse à ISTOÉ. “No Brasil, não precisamos de mais leis. Precisamos de homens públicos que observem as leis existentes. Tem que se observar o conteúdo e não a forma”, prega o ministro do STF, Marco Aurélio Mello. Mas, pelo visto, a moda pegou. Embora sejam os campeões de propostas, e plágios, os irmãos Prado não foram os únicos a lançar mão desse expediente na atual legislatura. Os deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Roberto de Lucena (PV-SP) fizeram o mesmo. “Nem sei o que falar. É uma pena. Vai ver que ele foi mal assessorado”, disse a deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que teve um projeto plagiado por Lucena. Desde o início da nova legislatura no Congresso, já foram apresentados pelos parlamentares 777 projetos de lei. Graças à iniciativa dos copiões, a quantidade clonada já representa quase metade dos projetos.

– Champions League, Barça X Chelsea, Tecnologia e Arbitragem

Ontem a tarde vimos porque o futebol é um esporte fascinante. O favorito, encantador e melhor do mundo Barcelona sucumbiu ao pragmático, rico e eficaz Chelsea.

Ora, poucos esportes permitem que “o teoricamente mais competente” fracasse. E o futebol é um deles. Não pelo fato do Chelsea ser um time fraco e a classificação uma surpresa, ao contrário: o combate se resumia num Barcelona Fortíssimo e Favoritíssimo X Chelsea Forte; mas pelo momento dos catalães. Enfim: jogo de alto nível e fim de conversa.

Sobre a arbitragem de ontem, dois lances que 20 anos atrás não seriam percebidos: a agressão de Terry e a infração de Drogba.

John Terry atingiu com uma joelhada as costas de seu adversário Alexis Sanches, fora do lance. O árbitro flagrou e o expulsou. Correto. Mas será que em outros tempos (principalmente na Libertadores da América) tais lances não seriam “esquecidos”? Com poucas câmeras, fora do lance, os árbitros costumavam não se comprometer. Como justificar uma expulsão em lance que só ele viu? As mesmas câmeras que dificultam a vida dos árbitros, por serem numerosas e flagrarem além do campo de visão dos árbitros, acabam por ajudá-los, em lances específicos como esses. Basta coragem de aplicar a regra. No Camp Nou, com o mundo vendo, foi fácil. Mas sem TV, no interiorzão…

Drogba tentou um carrinho na bola e atingiu Fábregas. Reparem que o jogador do time londrino atinge o adversário no pé direito, estando do lado direito de ataque da equipe catalã. O que isso significa? Que o corpo do atleta costamarfinense, durante o lance, provavelmente encobriu o toque ocorrido. E observando a posição do árbitro naquele momento, não tenho dúvida de que não viu a infração. É um lado cego, sem possibilidade do árbitro tomar a decisão correta. Ali, só um adicional ou bandeira poderiam ter visto (e foi o que aconteceu).

Assim, fica a reflexão: num jogo de alto nível, de tamanha importância e audiência mundial, por quê não incrementar ainda mais o uso da tecnologia no futebol?

Àqueles que reclamam do conservadorismo do futebol, vale lembrar: a inovação sempre aconteceu no futebol; lenta, mas perene. A introdução dos árbitros, do apito, dos cartões, dos 6 segundos, do impedimento com 2 atletas, das substituições… tudo isso é evolução! Aceitar a tecnologia e maior número de árbitros também é. As Regras do Jogo não são (e nem devem ser) imutáveis; mas devem se inovar como os esquemas táticos, materiais de jogo, equipamentos, e outras tantas coisas. É só comparar as regras e sistemas de jogo de 100 anos e os de hoje, para vermos o quão serão diferentes.

Ficaremos no dilema: se a tecnologia diminuir as injustiças, diminuiriam-se as polêmicas? Talvez. Embora a essência do futebol possa ser a discussão (e os erros dos árbitros são fundamentais para gerar debates), teremos que escolher: jogos mais justos ou jogos mais polêmicos? O que é melhor para os clubes, para os torcedores e para os demais envolvidos (imprensa, patrocinadores, federações)? Junte isso a questão: qual será a dosagem ideal da tecnologia no futebol (como, em que momento, em quais jogos…)?

Por fim: um pitaco sobre a paixão do torcedor – Messi, em Londres, perdeu bisonhamente uma bola no meio de campo e desse lance veio o lançamento a Ramires e a conclusão de Drogba. Em Barcelona, Messi perdeu um pênalti decisivo. Dois jogos e duas falhas… Jogos em que um craque teve momentos de cabeça de bagre. Mas meu funcionário, após o jogo, disse: “sempre falei que esse argentino era um jogador muito bom, mas que nunca dava para compará-lo com Maradona, muito menos com Pelé.”

Lionel Messi cai de número 1 do mundo para o inferno em dois jogos. Como o torcedor não perdoa mesmo…

– Se Deus é Pai, Quem Não é Nosso Irmão?

Leio que no Bahrein, sunitas e xiitas brigam pelo poder. E todos são árabes…

Aliás, infelizmente, vemos diversas lutas que buscam sobrepujanças de uma religião sobre outra, e estas nunca são promovidas pelas religiões, mas por fanáticos em si. O Cristianismo, o Islamismo ou o Judaísmo buscam a paz, e todas num único Deus, chamando-o de vários nomes: Pai, Criador, Senhor, Alá, Jeová, Iavé…

Se todos somos filhos de um mesmo Deus, como ainda não conseguimos enxergar no próximo a figura do irmão?

– Graças Foster Caveirão? Que Deselegante!

O que uma mulher deve fazer quando é elogiada de “Caveirão”?

A Revista Time listou as 100 pessoas mais influentes do mundo, e entre elas, 3 brasileiros: Dilma Rousseff, a presidente da República; Eike Batista, o megaempreendedor bilionário, e Maria das Graças Foster, presidente da Petrobrás.

Sobre Graças Foster, olha o relato da revista:

Seus hábitos de trabalho incansáveis lhe renderam o apelido de Caveirão, em alusão aos blindados que a polícia brasileira usa para entrar nas favelas.”

Deselegante… quiseram elogiar a presidente da Petrobrás, mas não usaram os adjetivos adequados!

– Ranking de Árbitros a 3 domingos do Fim?

Coisas incríveis do futebol: para os torneios que serão disputados em 2012, a Federação Paulista de Futebol divulgou o ranking de árbitros, que deverá nortear o sorteio para o Paulistão.

Legal. Se já não estivéssemos na rodada 21…

Por que divulga quando acaba? Insensatez total e desrespeito aos árbitros, equipes e torcedores.

Para quem gosta, está em:

http://www.futebolpaulista.com.br/arquivos/Ranking_Arb2012.pdf

– CPI do Cachoeira onde Águas Poluídas não Rolarão…

Ora, ora… E não é que o relator da CPI do Carlinhos Cachoeira será o deputado mineiro Odair Cunha, do PT?

Como ele relatará contra os interesses do Planalto?

Aliás, para ser bem sincero, sabem quem poderia ser o relator? Só Jesus Cristo, visto o número de políticos de diversas legendas que estão envolvidos.

– Felipão, o treinador Zen!

Palavras de Maurício Ramos, zagueiro do Palmeiras:

Felipão é um cara muito calmo, amigo, tranquilo”.

Caramba! Os árbitros e jornalistas podem observar e sentir essa tranquilidade…