– Gol de Vento Vale?

E aí, o que o goleiro vai justificar?

Em pré-temporada, o Dínamo de Kiev jogou amistosamente em Israel contra o Maccabi Haifa. O goleiro do Maccabi vai repor a bola, chuta a frente… e aquilo que todo árbitro diz que nunca vai acontecer, enfim acontece: o vento é tão forte que faz a bola retornar e entrar no próprio gol.

Gol contra de goleiro válido, pois a bola estava em jogo. Se fosse de tiro de meta – atenção – não valeria!

A prova do lance está em: http://mais.uol.com.br/view/dkjtur21ntam/goleiro-repoe-a-bola-vento-ajuda-e-faz-gol-contra-espirita-04028D9B3766D4A92326?types=A&

Obs: Se uma bola entrar direto no próprio gol a partir de um tiro de meta, marca-se escanteio para o adversário; se ela bater num companheiro do goleiro (e ele estiver dentro da área), repete-se a cobrança de tiro de meta; se ela bater no companheiro do goleiro fora da área, valida o gol.

– Gol de Vento Vale?

E aí, o que o goleiro vai justificar?

Em pré-temporada, o Dínamo de Kiev jogou amistosamente em Israel contra o Maccabi Haifa. O goleiro do Maccabi vai repor a bola, chuta a frente… e aquilo que todo árbitro diz que nunca vai acontecer, enfim acontece: o vento é tão forte que faz a bola retornar e entrar no próprio gol.

Gol contra de goleiro válido, pois a bola estava em jogo. Se fosse de tiro de meta – atenção – não valeria!

A prova do lance está em: http://mais.uol.com.br/view/dkjtur21ntam/goleiro-repoe-a-bola-vento-ajuda-e-faz-gol-contra-espirita-04028D9B3766D4A92326?types=A&

Obs: Se uma bola entrar direto no próprio gol a partir de um tiro de meta, marca-se escanteio para o adversário; se ela bater num companheiro do goleiro (e ele estiver dentro da área), repete-se a cobrança de tiro de meta; se ela bater no companheiro do goleiro fora da área, valida o gol.

– Pitacos de Brasil X Bósnia e Herzegovina

Dá para comemorar vitória de 2×1 sobre a Bósnia e Herzegovina com futebol feio e gol decisivo contra?

Coisas que fazem não me ufanar: Neymar leva uma falta e Galvão esbraveja; depois Neymar pisa na bola, ele pede falta, vê que o árbitro dá lateral e não corrige o chamado “migué”! E azucrina os telespectadores dizendo que Neymar é caçado. Naquele lance, só se foi caçado pela própria bola! Menos Galvão…

Detalhes de povo subdesenvolvido: Laser verde no rosto dos atletas; isqueiro arremessado; sinalizadores em campo. Uma verdadeira várzea suíça… Lá também existem idiotas!

E o estádio pequeno, para 17.500 expectadores? É estádio para a “toda poderosa” Seleção?

Após assistir o jogo, não restou dúvida: Ronaldinho Gaúcho vive do nome, com lampejos de acrobata; mas não dá para acreditar que ele recupere o futebol que um dia encantou o mundo, tampouco que daqui há 2 anos ele estará em alto nível. Se se cuidasse, poderia fazer parte do elenco de veteranos como Marcos Assunção, Mauro Galvão, Rogério Ceni, entre outros, que estendem e estenderam a carreira por responsabilidade.

Respeitosamente, mas Fernandinho com a Amarelinha??? Será que no Brasil não tem ninguém melhor que o esforçado jogador do Shaktar Donesk no meio de campo?

E aí a minha dúvida: Galvão insistia em exaltar a Bósnia como suposta ex-Iugoslávia. Mas os principais jogadores iuguslavos não eram sérvios e croatas? Aliás, o país grafado corretamente na transmissão de Bósnia e Herzegovina é composto de duas regiões unidas geopoliticamente, a Bósnia e a Herzegovina. Não seria correto conjugar os verbos no plural? Exemplo: “O Brasil vai à Copa”/ “Os EUA irão à Copa” / “A Bósnia e Herzegovina irão à Copa”.

Pode ser antipatia minha, mas a Seleção não tem carisma algum; não encanta e não empolga, além de que os jogos da Canarinho são chatos, chatos…

Quase me esqueci: e a superstição da Nike? Dentro das camisas há uma carranca que lembra as divindades e lendas do Alto São Francisco, que, reza o dito ribeirinho, protegem de maus fluídos; além da representação do Cruzeiro do Sul. Caramba, que Samba-do-criolo doido! Meteram o esoterismo de mãos dadas com Deus e o Diabo. Respeito todas as crenças, mas tal mistura se torna irônica…

Quer uma comparação? No único confronto entre Brasil X Bósnia e Herzegovina, realizado em Manaus, no tempo em que o Brasil ainda jogava no… Brasil (?), veja a escalação:

Brasil: Zetti, Cafu, Gonçalves, André Cruz e Zé Roberto (Júnior); Leandro Ávila, Flávio Conceição (Ricardinho), Djalminha (Rodrigo Fabri) e Giovanni (Oséas); Ronaldo e Denílson. Técnico: Zagallo.

Placar: 1 X 0, gol de Ronaldo.

O time de Mano hoje é melhor que o time de Zagalo, 16 anos atrás? Deixe seu comentário:

– Tiririca para Prefeito de SP?

Tiririca pode ser indicado para ser pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PR, ou ainda compor a chapa com o PT e ser vice-prefeito.

Qual projeto significativo o nobre deputado Tiririca apresentou até hoje?

É evidente que Tiririca se elegeu pelo chamado “voto Cacareco”, de pessoas descontentes com a política atual e que votam num candidato em forma de protesto / gozação. Mas para o Legislativo, Tiririca é apenas mais um entre quase 600 deputados federais. Entretanto, para o Executivo, a coisa é diferente: não há outros pares! Eleito prefeito, é ele o CEO da cidade.

Já pensaram se ele se elege? “Pior que tá não fica”, diria Tiririca…

– FIFA consegue passar por cima da Constituição Brasileira

Pois é… e a Fifa está conseguindo, aos poucos, impor sua vontade inclusive sobre pontos constitucionais da legislação brasileira!

Nos vendemos de verdade a eles, não? Inclusive nosso respeito! Doce ilusão de uma Copa do Mundo… A Lei Geral da Copa, que está sendo aprovada em Brasília, é uma das grandes vergonhas do nosso país dos últimos tempos! Jogamos fora nossa própria soberania.

– Venezuela ajudará… Síria!

Parece gozação mas não é!

Hugo Chávez, parceiro-irmão do Irã, confirma que está ajudando a Síria, incluindo a venda de petróleo a preço baixo.

Como ditadores se entendem, não? Enquanto o mundo pede o fim da guerra civil que vive aquela ditadura, onde inocentes morrem, Chávez insiste em fazer seu povo crer que é mais uma nação amiga. Ou seriam dirigentes-unidos, e o elo que os ligam é a ditadura?

– Conselhos do Bispo em Tempo Quaresmal

Por minha vida, diz o Senhor: ‘não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva’!

Que, durante a Quaresma, possamos crescer em boas obras. Qual será a “boa obra” deste dia? Em tudo, amar e servir a Deus e ao próximo.Dom Odilo Scherer, via Twitter.

– Franquias em Busca da Globalização: a Yogoberry no Irã!

Eu, particularmente, detesto esses “sorvetes de iogurte”. Mas há quem goste e muito! E um desses apreciadores, um iraniano em visita ao Brasil, a partir de seu gosto e de seu espírito empreendedor, decidiu expandir a marca como franqueado. E agora leva a brasileira Yogoberry para o Oriente Médio!

Extraído de: OESP, caderno Negócios, 27/02/2011, pg N3

IOGURTE BRASILEIRO NA TERRA DOS AITOLÁS

por Roberto Simon

A saga do empreendedor iraniano que driblou sanções internacionais e levou para Teerã franquia da carioca Yogoberry

Três amores brasileiros adoçaram a vida do empresário iraniano Kian Khaleghian, de 37 anos. O primeiro, o Rio de Janeiro, onde passou férias, em 2008. Na visita, ele caiu nos encantos da mulher com quem viria a se casar, a carioca Renata Rique. E, no calor da cidade e da nova amada, Khaleghian descobriu a terceira paixão: o iogurte gelado.

A relação entre o empresário, que deixou o Irã logo após a Revolução Islâmica, em 1979, e os copinhos de iogurte gelado começou sem compromisso, coisa de férias no Rio. Mas, quando se deu conta, viu que o amor era para valer.

Passados três anos da primeira visita ao Rio, Khaleghian deixou seu emprego no mercado financeiro londrino – ele cresceu na Grã-Bretanha – e, ao lado da esposa brasileira, abriu a primeira loja da marca carioca Yogoberry fora do Brasil. O endereço: Teerã. Os negócios vão bem e Khaleghian já pensa em inaugurar pelo menos mais uma na capital iraniana, ainda em 2012. “Quando viajava ao Brasil para encontrar a Renata, fosse por uma semana ou por um mês, o iogurte gelado era um programa diário”, relembra.

Da rotina, veio o conhecimento do métier. Ele entendeu as diferenças de gosto, textura e opções de cobertura entre as marcas. Elegeu a cadeia Yogoberry sua predileta.

Em uma das expedições por iogurte com Renata, começou a bater papo com o dono de uma franquia da marca em Copacabana. “Disse para ele: “Há duas razões pelas quais venho ao Brasil. A primeira é esta mulher ao meu lado. A segunda é você.”” Caíram na gargalhada os três.

O proprietário deu os contatos da empresa e, em pouco tempo, Khaleghian estava trocando e-mails com a Yogoberry, fundada por Un Ae, Jong Ae e Marcelo Bae. Com o fuso horário entre os dois países, as mensagens via internet eram a forma mais eficiente para trocar informações.

Três semanas depois, o iraniano e a empresa chegaram a um acordo: Khaleghian teria exclusividade da marca em quase todo o Golfo Pérsico – Irã, Emirados Árabes, Kuwait, Catar, Bahrein, Omã e Arábia Saudita.

O empresário começou então a fazer as contas para descobrir qual seria o mercado mais promissor. O Irã tem 75 milhões de habitantes, enquanto as seis monarquias árabes, somadas, não passam de 40 milhões. Outro fator que pesou na decisão foi a ausência de concorrentes no Irã. Nos últimos anos, outras cadeias de iogurte gelado começaram a operar nos países árabes, mas não se arriscaram no inóspito mercado iraniano.

Decidido o país, Teerã era a escolha inevitável por ser a maior cidade e ter uma classe média vibrante – e com padrões de consumo ocidentais.

Sanções internacionais. Fazer negócios em um país alvo de dezenas de sanções internacionais e ameaças diárias de bombardeio não é simples. Khaleghian, por exemplo, não pôde comprar as máquinas Taylor, usadas nas lojas brasileiras para preparar a pasta do iogurte. A marca é dos Estados Unidos, arqui-inimigo dos aiatolás, e obviamente não tem representação no Irã. Não haveria, portanto, como cuidar da manutenção.

O caminho foi optar pela italiana Gelmatic, que tem uma representação em Teerã. Os demais insumos, da colher de plástico às coberturas, são “made in Iran”.

Embora estraguem o ambiente de negócios no Irã, as sanções impostas por EUA e União Europeia não prejudicam Khaleghian, uma vez que existe uma espécie de trégua para o setor médico e o de alimentos.

Mas há consequências indiretas, como a forte desvalorização da moeda iraniana, o rial – fenômeno agravado com o aumento da tensão no Estreito de Ormuz, por onde passa aproximadamente 30% dos suprimentos mundiais de petróleo.

Um dia após o anúncio do embargo europeu ao petróleo iraniano, no mês passado, Teerã aumentou numa tacada só em 50% sua taxa de juros para segurar o câmbio.

Relação. Por ironia, o iogurte gelado apareceu em Teerã em meio a um notável esfriamento da relação entre Brasil e Irã. Em seu primeiro ano, o governo Dilma Rousseff se afastou da república islâmica e chegou a adotar posições duras contra os iranianos no Conselho de Direitos Humanos da ONU – algo impensável na era Lula. O Irã continua a ser o segundo destino da carne brasileira, mas exportadores de frango reclamam da crescente demora na concessão de licenças. Em 2011, Teerã passou do 65.º para o 80.º lugar na lista de fornecedores do Brasil.

A entrada da Yogoberry no Irã agradou ao Itamaraty. Quem cortou a fita na inauguração da loja foi o embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado. Ao seu lado, sorridentes, estavam Khaleghian e Renata.