– Domingo 21:00 e…

… ainda temos futebol rolando nos gramados!

Não me importa se na Espanha há jogos no Domingo à noite. O costume brasileiro é futebol aos domingos à tarde. Uma partida na noite dominical que comece as 19:30h precisa ser muito boa para atrair público. Nem na TV a audiência deve ser satisfatória…

– Análise da Arbitragem de Corinthians X São Paulo, Paulistão 2012

Ótima atuação do árbitro Raphael Claus no Majestoso desta tarde. Em um jogo que começou com os atletas se excedendo em número de faltas, sendo todas as mais fortes marcadas com aplicação correta de cartão amarelo, o árbitro conseguiu conter os ânimos e conduzir com correção a partida. Esteve bem posicionado, correu bastante mesmo com o campo pesado devido as chuvas, e, sua principal virtude hoje: vibrou com a partida. Acertou em todos os cartões e na penalidade ao São Paulo.

A grande dificuldade do jogo é o cuidado redobrado em Jorge Henrique. O atleta costuma exagerar nas faltas recebidas (que são muitas), fazendo caras e bocas de dor desproporcional às infrações. Em outros lances, simula faltas e agressões. Nesta tarde, em lances específicos de Jorge Henrique, o São Paulo recebeu diversos amarelos, além do cartão vermelho. Sobre este, correto, pois foi um nítido pontapé após o jogador ter tocado a bola. Não se entende tal lance como “Jogo Brusco Grave”, pois se classifica nas Regras do Jogo como “Conduta Violenta, punível com Expulsão”(quando não tem como o atleta se defender em lance sem bola).

Parabéns ao árbitro Raphael Claus. No ano passado, fez a melhor arbitragem do campeonato de 2011, na semifinal do Paulistão entre São Paulo x Santos no Morumbi. Agora em 2012, até a rodada atual, pegou um jogo difícil e fez a melhor arbitragem desse início de campeonato.

Curioso: por que ele não foi aproveitado pela CBF no último ano? Enquanto que algumas péssimas arbitragens até credenciaram árbitro para a FIFA, Claus ficou a ver navios. O que será que aconteceu? Desculpas de que nunca apitou grandes jogos, certamente, não pode ser.

Para quem quiser, aqui vai a análise em tempo real via Twitter durante a partida. Confira:

LANCE A LANCE VIA WWW.TWITTER.COM/RAFAELPORCARI

Começa o jogo! Boa sorte ao sexteto de arbitragem.

Aos 5m, cartão bem aplicado ao Wellington. Mas no lance da falta, não deveria ter dado vantagem, pois o jogo estava pegado e nem sempre ter posse de bola é vantagem. Atenção, é no Jorge Henrique… lembram-se quantos cartões Jorge Henrique conseguiu para os adversários no último Palmeiras X Corinthians?

7m: o árbitro Raphael Claus ignora falta de Cortês sobre Alessandro, sendo avisado pelo bandeira Vicente Romano Neto.

8m: na cobrança de falta pró-Corinthians, o AAA Leandro Bizzio Marinho mostrou boa participação: atento, chamava a atenção preventivamente do agarra-agarra na área.

9m: Cícero temerariamente dá um carrinho em… JH de novo! Cartão Amarelo bem aplicado. E a chuva aumenta!

14m: Paulinho faz falta em Willian José. Claus acertadamente pára o jogo. Jogadores extremamente imprudentes.

16m: falta de ataque do Corinthians bem marcada.

19m: carrinho imprudente do jogador do Corinthians. Torcida sãopaulina pede cartão, mas não é para tanto.

21m: Gol do Corinthians, de Danilo. Tudo limpo.

23m: 1º carrinho de Casemiro legal, e o 2º foi falta. Claus está muitíssimo seguro na partida neste momento.

26m: marcada falta do atleta corinthiano por mão na bola. Errou, foi involuntário.

28m: depois dos ânimos exaltados, parece que os atletas colocaram a cabeça no lugar.

29m: na marcação de uma falta boba, jogadores se estranham e o árbitro se impõe.

30m: falta da Fábio Santos, bem marcada.

31m: falta de Alessandro em cima do Lucas. Obstrução com contato físico. Tranqüilo, sem cartão.

34m: Willian José reclama de cama-de-gato. Não foi. Na sequência, Corinthians arma o contraataque e Paulo Miranda faz falta.

38m: falta bem marcada para o SPFC. O sexteto de arbitragem domina o jogo. Muito bom!

40m: atacante corinthiano escorrega no campo molhado e pede falta. Nada, acertou juizão.

A TV mostra uma imagem recuperada de Paulo Miranda segurando “braço-a-braço” o adversário. Ou falta dupla ou nada. Foi nada, acertou.

42m: Fabio Santos faz falta sobre Lucas que estava no ataque, agarrando. Falta bem marcada com aplicação de Amarelo.

43m: Pênalti bem marcado de Alessandro em Cortês. Bem posicionado e convicto marcou o árbitro.

45m: Casemiro domina a bola com a mão. Bem marcado pelo árbitro, não necessitava de cartão Amarelo. Acertou.

46m: Fim de 1º tempo: MELHOR EM CAMPO: ÁRBITRO RAPHAEL CLAUS. Foi senhor da partida até agora. Parabéns.

Começa o segundo tempo. Vamos juntos!

45m07s : Casemiro caiu e Claus entrou. Não foi falta. Mas Claus está com crédito.

46m: falta de ataque em Júlio César . Correto.

47m: Elton se enrola com Paulo Miranda. Também não foi nada. Cavou Paulo Miranda – 2 minutos, duas falta sinexistentes cavadas por sãopaulinos.

48m: Cícero tenta cavar a 3ª, não consegue e árbitro manda seguir. Acertou.

49m: falta em Willian José. 4 faltas pró-SPFC em 4 minutos. Treinador inteligente orientou a busca de faltas, evidente.

53m: apesar da imagem pressionar, Rodolpho pratica carrinho legal. A queda é conseqüência da jogada. Tudo tranqüilo.

55m: Jorge Henrique cai sozinho, simula que recebe falta mas ele é quem faz a falta agarrando Paulo Miranda. Marcação correta do árbitro.

58m: João Felipe atinge com um pontapé por trás Jorge Henrique, depois do atleta ter tocado a boal para seu adversário. Expulsão correta…

… Não se classifica tal expulsão como “jogo brusco grave”, pois tal lance é com disputa de bola. A bola já não estava em disputa. Portanto, é agressão.

O problema é um só: JH é odiado por adversários. E, qdo podem, descem o sarrafo nele. Motivo: em faltas bobas, ele simula demais!

Lembrem-se que tuitamos no começo do jogo: será que JH conseguirá cartões para o adversário em grande número como em PAL X COR no ano passado?

65m: Leão reclama do gandula, é contido pelo 4º árbitro Robério Pereira Pires. Treinador tem razão, gandula da casa tem que acabar. Tão caro que é o futebol, e deixar o mandante responsável por gandulas é bobagem. Sou a favor de que estagiários da Escola de Árbitros sejam gandulas. É importante para sentirem grandes jogos e na sua formação.

68m: Corinthiano avança no ataque e a bola corre pela linha lateral. SPFC pede saída de bola. Tem que sair inteira. Ali está o FIFA Emerson Augusto. O que ele der, eu acompanho.

72m: outra falta em jogador do Corinthians. Em quem? SIMMM… Jorge Henrique. Foi falta, mas a cara é de atropelamento. Quem é árbitro sabe o que quero dizer.

77m: no contra ataque do Ralph, uma imagem desapercebida me chamou a atenção: Raphael Claus, na imagem aberta, é quem mais corre no lance. Está bem.

79m: Chicão faz falta em Cortês. Clássico cartão amarelo.

84m: Osvaldo fez uma falta imprudente no adversário, que reclama, mas Claus acerta na vantagem.

85m: Alessandro pede falta. Nada, segue o jogo.

89m: Falta de ataque de Elton em Cortê,s marcada pelo bandeira Emerson. Acertou. Na sequencia, falta de Lucas: acertou de novo.

91m: falta de Gilsinho no ataque, acertou o árbitro, que marca tudo no finalzinho. Correto.

92m: Cortês disputa bola com Jorge Henrique que cai. Não foi nada, mas JH conseguiu cvar e o árbitro marcou. Depois não quer que peguemos no pé dele…

Fim de jogo! Daqui a pouco preparo e coloco o relatório da arbitragem. Parabéns ao sexteto.

– Análise da Arbitragem de Corinthians X São Paulo, Paulistão 2012

Ótima atuação do árbitro Raphael Claus no Majestoso desta tarde. Em um jogo que começou com os atletas se excedendo em número de faltas, sendo todas as mais fortes marcadas com aplicação correta de cartão amarelo, o árbitro conseguiu conter os ânimos e conduzir com correção a partida. Esteve bem posicionado, correu bastante mesmo com o campo pesado devido as chuvas, e, sua principal virtude hoje: vibrou com a partida. Acertou em todos os cartões e na penalidade ao São Paulo.

A grande dificuldade do jogo é o cuidado redobrado em Jorge Henrique. O atleta costuma exagerar nas faltas recebidas (que são muitas), fazendo caras e bocas de dor desproporcional às infrações. Em outros lances, simula faltas e agressões. Nesta tarde, em lances específicos de Jorge Henrique, o São Paulo recebeu diversos amarelos, além do cartão vermelho. Sobre este, correto, pois foi um nítido pontapé após o jogador ter tocado a bola. Não se entende tal lance como “Jogo Brusco Grave”, pois se classifica nas Regras do Jogo como “Conduta Violenta, punível com Expulsão” (quando não tem como o atleta se defender em lance sem bola).

Parabéns ao árbitro Raphael Claus. No ano passado, fez a melhor arbitragem do campeonato de 2011, na semifinal do Paulistão entre São Paulo x Santos no Morumbi. Agora em 2012, até a rodada atual, pegou um jogo difícil e fez a melhor arbitragem desse início de campeonato.

Curioso: por que ele não foi aproveitado pela CBF no último ano? Enquanto que algumas péssimas arbitragens até credenciaram árbitro para a FIFA, Claus ficou a ver navios. O que será que aconteceu? Desculpas de que nunca apitou grandes jogos, certamente, não pode ser.

Para quem quiser, aqui vai a análise em tempo real via Twitter durante a partida. Confira:

LANCE A LANCE VIA WWW.TWITTER.COM/RAFAELPORCARI

Começa o jogo! Boa sorte ao sexteto de arbitragem.

Aos 5m, cartão bem aplicado ao Wellington. Mas no lance da falta, não deveria ter dado vantagem, pois o jogo estava pegado e nem sempre ter posse de bola é vantagem. Atenção, é no Jorge Henrique… lembram-se quantos cartões Jorge Henrique conseguiu para os adversários no último Palmeiras X Corinthians?

7m: o árbitro Raphael Claus ignora falta de Cortês sobre Alessandro, sendo avisado pelo bandeira Vicente Romano Neto.

8m: na cobrança de falta pró-Corinthians, o AAA Leandro Bizzio Marinho mostrou boa participação: atento, chamava a atenção preventivamente do agarra-agarra na área.

9m: Cícero temerariamente dá um carrinho em… JH de novo! Cartão Amarelo bem aplicado. E a chuva aumenta!

14m: Paulinho faz falta em Willian José. Claus acertadamente pára o jogo. Jogadores extremamente imprudentes.

16m: falta de ataque do Corinthians bem marcada.

19m: carrinho imprudente do jogador do Corinthians. Torcida sãopaulina pede cartão, mas não é para tanto.

21m: Gol do Corinthians, de Danilo. Tudo limpo.

23m: 1º carrinho de Casemiro legal, e o 2º foi falta. Claus está muitíssimo seguro na partida neste momento.

26m: marcada falta do atleta corinthiano por mão na bola. Errou, foi involuntário.

28m: depois dos ânimos exaltados, parece que os atletas colocaram a cabeça no lugar.

29m: na marcação de uma falta boba, jogadores se estranham e o árbitro se impõe.

30m: falta da Fábio Santos, bem marcada.

31m: falta de Alessandro em cima do Lucas. Obstrução com contato físico. Tranqüilo, sem cartão.

34m: Willian José reclama de cama-de-gato. Não foi. Na sequência, Corinthians arma o contraataque e Paulo Miranda faz falta.

38m: falta bem marcada para o SPFC. O sexteto de arbitragem domina o jogo. Muito bom!

40m: atacante corinthiano escorrega no campo molhado e pede falta. Nada, acertou juizão.

A TV mostra uma imagem recuperada de Paulo Miranda segurando “braço-a-braço” o adversário. Ou falta dupla ou nada. Foi nada, acertou.

42m: Fabio Santos faz falta sobre Lucas que estava no ataque, agarrando. Falta bem marcada com aplicação de Amarelo.

43m: Pênalti bem marcado de Alessandro em Cortês. Bem posicionado e convicto marcou o árbitro.

45m: Casemiro domina a bola com a mão. Bem marcado pelo árbitro, não necessitava de cartão Amarelo. Acertou.

46m: Fim de 1º tempo: MELHOR EM CAMPO: ÁRBITRO RAPHAEL CLAUS. Foi senhor da partida até agora. Parabéns.

Começa o segundo tempo. Vamos juntos!

45m07s : Casemiro caiu e Claus entrou. Não foi falta. Mas Claus está com crédito.

46m: falta de ataque em Júlio César . Correto.

47m: Elton se enrola com Paulo Miranda. Também não foi nada. Cavou Paulo Miranda – 2 minutos, duas falta sinexistentes cavadas por sãopaulinos.

48m: Cícero tenta cavar a 3ª, não consegue e árbitro manda seguir. Acertou.

49m: falta em Willian José. 4 faltas pró-SPFC em 4 minutos. Treinador inteligente orientou a busca de faltas, evidente.

53m: apesar da imagem pressionar, Rodolpho pratica carrinho legal. A queda é conseqüência da jogada. Tudo tranqüilo.

55m: Jorge Henrique cai sozinho, simula que recebe falta mas ele é quem faz a falta agarrando Paulo Miranda. Marcação correta do árbitro.

58m: João Felipe atinge com um pontapé por trás Jorge Henrique, depois do atleta ter tocado a boal para seu adversário. Expulsão correta…

… Não se classifica tal expulsão como “jogo brusco grave”, pois tal lance é com disputa de bola. A bola já não estava em disputa. Portanto, é agressão.

O problema é um só: JH é odiado por adversários. E, qdo podem, descem o sarrafo nele. Motivo: em faltas bobas, ele simula demais!

Lembrem-se que tuitamos no começo do jogo: será que JH conseguirá cartões para o adversário em grande número como em PAL X COR no ano passado?

65m: Leão reclama do gandula, é contido pelo 4º árbitro Robério Pereira Pires. Treinador tem razão, gandula da casa tem que acabar. Tão caro que é o futebol, e deixar o mandante responsável por gandulas é bobagem. Sou a favor de que estagiários da Escola de Árbitros sejam gandulas. É importante para sentirem grandes jogos e na sua formação.

68m: Corinthiano avança no ataque e a bola corre pela linha lateral. SPFC pede saída de bola. Tem que sair inteira. Ali está o FIFA Emerson Augusto. O que ele der, eu acompanho.

72m: outra falta em jogador do Corinthians. Em quem? SIMMM… Jorge Henrique. Foi falta, mas a cara é de atropelamento. Quem é árbitro sabe o que quero dizer.

77m: no contra ataque do Ralph, uma imagem desapercebida me chamou a atenção: Raphael Claus, na imagem aberta, é quem mais corre no lance. Está bem.

79m: Chicão faz falta em Cortês. Clássico cartão amarelo.

84m: Osvaldo fez uma falta imprudente no adversário, que reclama, mas Claus acerta na vantagem.

85m: Alessandro pede falta. Nada, segue o jogo.

89m: Falta de ataque de Elton em Cortê,s marcada pelo bandeira Emerson. Acertou. Na sequencia, falta de Lucas: acertou de novo.

91m: falta de Gilsinho no ataque, acertou o árbitro, que marca tudo no finalzinho. Correto.

92m: Cortês disputa bola com Jorge Henrique que cai. Não foi nada, mas JH conseguiu cvar e o árbitro marcou. Depois não quer que peguemos no pé dele…

Fim de jogo! Daqui a pouco preparo e coloco o relatório da arbitragem. Parabéns ao sexteto.

– Inovar é Preciso. Mas e o Aceite da Inovação e a Paciência para Testá-la?

Na última sexta-feira, nosso companheiro de Bom Dia / Diário de SP, Jorge Nicola, reproduziu uma conversa com o Cel Marcos Marinho, presidente da CEAF-SP (FPF), onde ele diz que pediu à FIFA o fim da experiência com os árbitros adicionais (AAA), pois ela, segundo o dirigente, não deu certo.

Dias atrás, emiti minhas sugestões sobre o uso dos AAA (leia o texto em: http://is.gd/v6EcMu). Em suma, me referi a necessidade de que estes sejam árbitros mais experientes, que já estouraram a idade-limite para apitar e que poderiam contribuir muito com o árbitro central, não só com o know-how de uma carreira inteira, mas também com decisões seguras e corretas.

Me surpreende tal opinião da CEAF-SP. Há quanto tempo os AAA estão sendo testados por aqui? Sou a favor do uso da tecnologia no futebol, seja ela eletrônica, áudio-visual ou humana. E, claro, para que elas dêem certo, devem ser usadas, testadas e criticadas após os resultados ao longo de um certo período. Aqui no Paulistão, temos apenas 3 meses de teste do ano passado (duração do Campeonato) + as rodadas de 2012. Não seria precipitado?

No Rio de Janeiro, a CEAF-RJ foi pioneira no uso dos adicionais com a adoção dos mesmos na gestão de Jorge Rabello, há um tempo maior do que SP, num mesmo período aproximado da UEFA com o trabalho da Liga Europa. E no Cariocão, vemos que não está se utilizando os AAA na fase 2 do teste, onde muda-se o lado deles atrás da meta (agora, mais próximo dos gols).

Tal persistência não mostraria que algum resultado positivo esteja ocorrendo?

Me recordo que assisti algumas partidas da experiência com os árbitros adicionais na fase 1 envolvendo equipes europeias. E por lá, os resultados foram excepcionais! Por que aqui não são satisfatórios, em particular, para a Federação Paulista?

Talvez não seja a fórmula dos AAA, mas sim a qualidade dos AAA escalados, ou ainda o treinamento deles! E aqui um assunto importante: não temos árbitros que foram adicionais que treinem adicionais nas comissões de árbitros. Como a função é nova, são professores ex-árbitros e bandeiras que dividem seus conhecimentos. Também para eles isso é novidade!

Para você lecionar arbitragem, tem que ter passado pela experiência dela. Diferente de um comentarista de futebol, que aprende e conhece do esporte sem nunca ter jogado profissionalmente (e ainda assim pode se arriscar nos gramados como treinador, por exemplo), na arbitragem você precisa que os especialistas que estão ensinando e regrando os árbitros tenham estado lá dentro do campo de jogo. Você pode comentar a atuação de um árbitro, sem ter estado lá; mas formar árbitros é diferente. Precisa-se de especialistas! Se já é difícil treinar os AAA tendo sido árbitros, imagine não sendo…

Mas já que ao assunto é inovação, e a figura do AAA é uma delas, por que tanta resistência em inovar no futebol?

Perto dos seus 150 anos de idade, o futebol do século XXI é muito diferente do final do século XIX, dos uniformes, passando pelos esquemas táticos às Regras do Jogo. É uma tolice afirmar que o futebol não mudou ao longo da história! É claro que mudou, e muito! Mas parece existir um conservadorismo ímpar atualmente. Não tínhamos nem árbitro em campo, por muitos e muitos anos de profissionalismo. E hoje, com tantos recursos disponíveis, por que não usá-los?

Parabéns aos que têm coragem de inovar, que aceitam e têm disposição em experimentar ou tentar possíveis benefícios aos futebol.

Um adentro: apesar de todos os defeitos, Eduardo José Farah, ex-presidente da FPF, foi o que mais ousou em inovar: dois árbitros em campo, tempo técnico, spray para a marcação das faltas, cartão azul e limite de faltas em campeonato de aspirantes…

Custa tentar?

– A Sedução das Drogas leva Whitney Houston

Uma pena. O elenco e repertório de artistas que estão em outro plano, vitimados por drogas, aumentou. Depois de tantos outros cantores nacionais e internacionais, Whitney Houston se soma a esta lista.

Na década de 90, a trilha sonora de “O Guarda Costa”, com Kevin Costern, foi um sucesso absoluto. Mas a maldita sedução das drogas é traiçoeira, e parece que a classe das celebridades, por motivos peculiares, é cada vez mais vitimada. Whitney é apenas mais uma.

Com tudo isso, ainda há idiotas que fazem alusão ao uso de entorpecentes. Triste e imbecil, não?

– Liturgia de quem quer Recomeçar!

A Liturgia de hoje traz belíssimas mensagens cristãs, que falam sobre reinserção das pessoas!

Na Primeira Leitura, se mostra a dificuldade daqueles que estão à margem, usando da imagem dos hansenianos. Os portadores de lepra eram considerados pessoas amaldiçoadas, até pela dificuldade de tratar de tal doença há mais de 2000 anos. E se afastavam do convívio social. No livro do Levítico, mostra-se a figura do leproso procurando o sacerdote em busca da sua volta, como um pecador que procura o sacramento da confissão para estar de volta à Igreja.

Na sequência, o Salmo mostra como é bom a volta, a reconciliação / reinserção. Canta o salmista: “Sois, Senhor, para mim: alegria e refúgio! Eu confessei meu pecado e minha falta conheceis, e me perdoaste. Regozijai-vos, ó justos, em Deus!”

Na Segunda Leitura, São Paulo lembra que tudo o que fazemos, temos que fazê-lo de maneira cristã, para a glória de Deus: “Quer comais, quer bebais, quer qualquer coisa façais, fazei tudo para a glória do Senhor” (Lembra o pedido de São José Maria Escrivá: sermos operários de Deus, e tudo no que trabalharmos, que seja à luz do Evangelho. Se advogado, que sejamos advogados de Cristo; se comerciante, idem. E por aí vai).

Por fim, no Evangelho é o próprio Cristo que atende o apelo do leproso: Se queres, cura-me Senhor”, que prontamente diz: “Eu quero”, e cura o enfermo, que se alegra e segue a sua vida.

Assim, vemos que toda a liturgia está centrada em: procurarmos a cura do corpo e da alma, voltarmos à uma vida correta, em Cristo, e que tudo seja pelos princípios do Evangelho?

Fica a reflexão: como o leproso, devemos pedir sempre a Deus. Mas o que temos pedido? Paz, saúde, disposição, ardor missionário; ou futilidades e bens materiais?

Obs: ao falarmos do leproso do Antigo Testamento, em contextos maiores nas demais leituras, vemos que o doente era condenado e excluído. Cristo, com o Novo Testamento, traz de volta à vida. Assim, devemos tomar cuidado numa leitura bíblica fundamentalista, ou seja, ao pé da letra, sem entendermos costumes sociais da comunidade judaica. A Bíblia é referência ao Cristo, que aperfeiçoa e atualiza a lei de Moisés com sua Mensagem Evangelística.

– Empresas Familiares e a Sucessão: A Preparação na Escola!

Sucessão nas empresas familiares: Herdeiro se faz na escola!

Extraído de: Revista Istoé Dinheiro, pg 62-65, edição 675, 15/09/2010

DIPLOMA DE SUCESSOR

Num ambiente corporativo ainda dominado por empresas familiares, há uma oferta crescente de cursos para formação de herdeiros – e companhias de todos os portes estão aderindo a essa tendência. – Por Letícia Moreli

Em tempos de globalização econômica, competição acirrada e megafusões, o ditado “nascido em berço de ouro” já não garante a ascensão do herdeiro de uma grande empresa ao trono da presidência.

É preciso polir e lapidar bem esse berço até que, após muito ser embalado, o rebento ande com suas próprias pernas. O conhecimento passado a esses herdeiros tem sido cada vez mais valorizado para que ocorra uma transferência de poder tranquila e sadia dentro das empresas.

E o que não falta no mundo corporativo são negócios com essa característica familiar de comando. Nos Estados Unidos, 40% das 500 maiores companhias são controladas por famílias. No mundo, a média chega a 80%. Uma realidade da qual o Brasil não se distancia. Em estudo realizado em 2005, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apontou que 90% das empresas registradas no País são tradicionalmente familiares.

Assim, formar corretamente os futuros presidentes e diretores, mesmo que herdeiros naturais do negócio, matriculando-os em cursos específicos ou contratando consultores que funcionem como treinadores/tutores desses futuros executivos, pode ser decisivo para determinar a longevidade de uma empresa. Poucas vezes, as empresas brasileiras se depararam com esse tipo de desafio de forma tão dramática. 

Isso porque grandes grupos estão assumindo um papel global, justamente no momento de passar o bastão de uma geração para outra.  Ao longo da última década, pipocaram escritórios e escolas para sucessores no mundo – com cursos que variam de R$ 3 mil a US$ 35 mil. 

Em países como Suíça, França, Estados Unidos e Itália, especialistas trabalham na formação dos herdeiros e  renomadas escolas de economia e administração abrem suas portas para cursos de gestão de empresas familiares (observe quadro abaixo). 

Um dos principais nomes desta tendência é John Davis, professor de Harvard que virou referência para altos executivos brasileiros de empresas familiares e abriu, no Brasil, o primeiro escritório da Cambridge Business Advisors fora dos EUA, em maio. 

Davis participou do plano de sucessão de Jorge Gerdau Johannpeter, na presidência do grupo Gerdau, e orientou a mudança do comando no Pão de Açúcar, em 2003. 

O trabalho de escritórios como o de Davis é fazer com que as empresas se deparem com uma questão básica: “temos alguém na família preparado para assumir o comando?” Uma questão que muitos não sabem como responder . 

“Atendemos famílias que não sabem como estabelecer um acordo de acionistas e definir o futuro. Se os filhos vão atuar ou não e como prepará-los”, diz Claudinei Santos, consultor de empresas há 37 anos e diretor da área de projetos de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo. 

Foi com o auxílio de uma dessas instituições brasileiras, a Fundação Dom Cabral – notória na formação de todo tipo de executivos, herdeiros ou não –, que o grupo mineiro Asamar concretizou a sucessão da segunda para a terceira geração, preparou os sucessores e desenvolveu o processo de abertura para participação de acionistas não familiares. 

O principal negócio da família se resumia à fábrica Cimentos Montes Claros. “Com o aquecimento da economia e a globalização percebemos que não conseguiríamos construir negócios grandes só com os recursos da família e optamos pela parceria com investidores”, explica Sérgio Cavalieri, 57 anos, do conselho administrativo e um dos seis herdeiros da empresa. Ele fez o curso da fundação. 

“Além do curso em si, a consultoria feita pela Dom Cabral no estabelecimento das regras do processo de transição nos ensinou muito. Agora, outro aprendizado vem com o dia a dia da empresa, já que, com o alinhamento entre acionistas e gestores, temos metas para entregar resultados”, garante Cavalieri. 

Hoje, o grupo Asamar desenvolve negócios nas áreas de distribuição de combustíveis líquidos – entre eles a marca Ale –, incorporação e construção imobiliária, operação de imóveis e hotelaria, produtos e serviços financeiros, construção em aço, reflorestamento e produtos florestais, biocombustíveis e tecnologia da informação. A receita total da holding é de R$ 8,5 bilhões.

A importância dos consultores também ganhou holofotes na sucessão familiar. A Riccó, fabricante de móveis domésticos e para escritório, é um exemplo de como esse tipo de profissional, fora da esfera familiar, pode ajudar. 

Fábio José Riccó, 31 anos, diretor-executivo da empresa há quatro anos, representa a quinta geração de um negócio que começou como uma marcenaria em 1857 e que vem crescendo 40% por ano. Antes de assumir a empresa, Fábio resolveu montar um outro negócio, fora do da família. 

“Foi importante ter sucesso sozinho, para sentir que funcionaria na empresa da família e que herdar o comando não era algo dado de graça”, diz o empresário, filho de Fábio Paulo Riccó, ex-presidente da Riccó. Para segurar os embates, ele e o pai contaram com a ajuda de um empresário amigo da família, que até hoje atua como um consultor informal. “Tive que aprender a me controlar,  falar menos e escutar mais”, admite Fábio. 

Mas qual o segredo para dar continuidade aos negócios geração após geração? Para os especialistas, a palavra-chave é competência. Ocorre que nem sempre é possível encontrar pessoas capazes de herdar o talento e o espírito empreendedor dos fundadores. “Por vezes, a solução é afastar os integrantes da família, colocando-os no conselho administrativo e substituindo-os por profissionais experientes”, diz Santos. 

Nas escolas de sucessores, os cursos servem para corroborar ou não se o DNA do herdeiro tem consistência empresarial. Se o boletim vier cheio de notas vermelhas, o pretenso sucessor familiar é reprovado. “Em geral, a empresa familiar resiste em abrir mão do controle. 

Mas o mercado é impiedoso e é preciso sabedoria para reconhecer quando é hora de mudar”, orienta Teresa Roscoe, gerente coordenadora da parceria para desenvolvimento de acionistas da Fundação Dom Cabral.

– Endorfina Pura!

Se repouso demais, meu joelho com o menisco rompido dói. Parece que a perna fica atrofiada.

Se corro, aí eu judio mais ainda dele.

Se dou um trotezinho leve, assim que eu estou bem aquecido, a danada da Endorfina está a flor da pele e fica na orelha: “já sarou, acelera, tá bom demais”…

Doce ilusão. Como é bom correr, mas com lesão no Menisco, apesar do tratamento americano RICE (tradução do acróstico original em inglês para: repouso, elevação, compressão, fortalecimento), não dá. Estou quase desistindo disso e partindo para a cirurgia…

Haja paciência!