– A Ilusão do Regulamento Paulista da Arbitragem de Futebol divulgado nesta semana!

A FPF divulgou nesta semana o Regulamento da Arbitragem 2012. E, novamente, desagrada.

Quando você quer complicar algo, você normatiza em excesso, engessa, burocratiza e cria inúmeros artigos e parágrafos cheios de detalhes e escapes. Claro, feitos para que qualquer tipo de ação seja justificada por algum ponto ali citado no emaranhado de detalhes. E esse novo regulamento (como gostam de alterar regulamentos!) justamente parece isso: um composto de pontos de discussão que não leva ao árbitro mais otimista a ter crédito no cumprimento dele.

Desde que surgiu o Ranking da Arbitragem, com categoria Ouro, Prata e Bronze, a descrença sobre o ideal funcionamento dele foi ano a ano aumentando, até se tornar motivo de chacota entre os próprios árbitros. Agora, surgem as novas subcategorias: Especial, 1,2,3,4 e 5. E todas com subjetividade: a Especial terá de “10 a 20 árbitros”. Ué, por quê não determinar a quantidade exata? Assim, virará coração de mãe: sempre vai dar para encaixar mais um na lista quando precisar…

A categoria 1 será a de árbitros da primeira divisão, mas que não apitará clássicos e jogos de maior apelo (estes, só para os Especiais). São os árbitros de times pequenos?

Como ex-árbitro e apreciador do assunto, não tenho dúvidas em emitir a minha opinião democrática e respeitosa: não gostei do novo regulamento, e entendo que mais uma vez toda a patavina dita pelos dirigentes dos árbitros é demagógica, pois, no fundo, nem os próprios árbitros acreditam na subjetividade travestida de objetividade do conjunto de normas. E, se tudo fosse claro, porquê não divulgar a pontuação semanal dos árbitros no ranking, já que esses pontos existem e nunca ninguém sabe e ninguém viu?

Se transparente fosse, teríamos as categorias e posicionamento do ranking divulgados antes do início do Paulistão. Ora, estamos em fevereiro, o regulamento foi divulgado dia 06 e POR MAIS INCRÍVEL QUE POSSA SER, não tem ranking 2012, apenas regulamento com validade retroativa!

Bagunça total…

Para o sorteio de logo mais a tarde, para o clássico entre São Paulo X Corinthians, escolha-se um dos 10 ou 20 árbitros especiais cujos nomes não foram divulgados (quer mais subjetivo que isso? Quantos árbitros estão habilitados, hoje, como especiais? Oficialmente, de 10 a 20, não revelados). O problema é que os árbitros categoria 1, da A1, não poderão ir para o sorteio. Então, como antes se dizia que “nem todo Ouro é Ouro”, nem todo “categoria 1 é categoria 1…”

Onde está Sindicato ou Cooperativa dos Árbitros para defendê-los? Só falta manifestarem-se a favor de tal regulamento!

– A Ilusão dos Donos de Carros a Álcool Brasileiros

Terra de Oportunidades? Cinturão da Economia Verde? Fonte Inesgotável de Bioenergia e de Combustíveis Alternativos?

Tudo isso é verdade quando referido ao nosso país em relação à produção de Combustíveis ecologicamente corretos, e, em especial, a do Álcool Etílico Hidratado (etanol). Mas uma outra verdade não dita: não conseguiremos atender nem o Consumo Interno de Etanol, nem as exportações do produto! Motivo? Produtividade!

Extraído de Época Negócios, fevereiro/2012, pg 30.

TEM, MAS ACABOU

Justo agora que os EUA finalmente se abriram ao Etanol Brasileiro, a produção não dá conta nem do mercado doméstico. Aguenta aí, tio Sam!

No fim de 2011, os Estados Unidos acabaram com o incentivo à produção de etanol. Por 30 anos, o subsídio e a sobretaxa impediram o acesso dos usineiros brasileiros ao mercado americano. Mas justamente quando o caminho ficou mais fácil, falta produto – até para o mercado interno. Pela primeira vez em uma década, a safra brasileira de cana-de-açúcar terá uma quebra de 10%, por causa dos escassos investimentos, da baixa produtividade dos canaviais e de problemas climáticos. Na colheita de 2011/12, a produção de etanol chegará a 21 bilhões de litros (o potencial de mercado é de 35 bilhões). As usinas vão deixar de faturar mais de R$ 15 bilhões.

Sem excedentes, o Brasil deve permanecer um exportador apenas pontual. Os próprios Estados Unidos exportam mais que nós, hoje (gráfico ao lado). “A demanda potencial no Brasil será, nos próximos três a cinco anos, maior que a oferta real”, diz José Carlos Grubisich, presidente da ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht. Segundo um levantamento do setor, o Brasil precisará investir US$ 67 bilhões para construir 172 usinas que moam 516 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. É como dobrar a capacidade atual. Para complicar, um canavial leva cinco anos para estar no ponto de corte.

As empresas não estão paradas. O etanolduto, com investimentos de R$ 6,5 bilhões para reduzir os custos de transporte do combustível do Centro-Oeste para São Paulo, deve ficar pronto em 2015. Um terminal no porto de Itaqui (MA), da Raízen, deve ficar pronto em 2018, ao custo de R$ 600 milhões, diz Luiz Eduardo Osorio, vice-presidente da empresa. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), 114 usinas, de 40 grupos, estão certificadas pela agência ambiental dos Estados Unidos. “Mais que o subsídio, a boa notícia é que o etanol brasileiro foi considerado pelos americanos um combustível limpo”, diz Antonio de Pádua Rodrigues, diretor da Unica. “A questão ambiental ainda pesa.”

– O que os Estudantes preferem e quais seus Hábitos

Uma interessante matéria na Veja SP (citação abaixo), traz uma combinação de pesquisas realizadas pela Abril Mídia, IBGE e Ibope com estudantes entre 12 e 17 anos das redes público e privada de ensino, sobre comportamento dos estudantes. E nela, resultados interessantes: mais da metade dos alunos nunca seria professor; a minoria gosta de Química; quase 10% já usaram drogas ilícitas e 9% se apaixonaram por seus mestres.

Outros números sobre a realidade de ensino nessa faixa etária, abaixo:

Extraído de Revista Veja SP, Ed 0/02/2011, pg 31

AS PREFERÊNCIAS E HÁBITOS EM NÚMEROS

54% dos alunos não seriam professores;

23% experimentaram cigarro;

9% experimentaram drogas;

85% já colaram em provas;

18% consomem bebida alcoólica regularmente;

42% possuem smartphones;

9% se apaixonam pelos professores;

22% perderam a virgindade antes dos 15 anos;

55% praticam esportes;

29% foram vítimas de assalto;

40% sofreram com bullying;

21% causaram bullying;

9% preferem química, 12% português, 13% história; 16% idiomas, 17% matemática e 33% outras disciplinas;

38% seguirão carreira em Humanas, 18% exatas, 10% biológicas, 17% outras e 17% não sabem.

– A Ilusão dos Estaduais que nada valem como parâmetro aos grandes

O Vasco da Gama tem 100% de aproveitamento no Campeonato Carioca. Mas na primeira partida da Libertadores da América, perdeu em casa para o Nacional do Uruguai.

Os grandes paulistas São Paulo, Palmeiras e Corinthians se revezam na ponta do Estadual, definitiva ou provisoriamente. Doce ilusão?

Cada vez mais, vemos que os regionais não servem para parâmetro. A cada ano, o Brasileirão fica mais empolgante e os Campeonatos Estaduais servem apenas para os times pequenos. É inegável que a fórmula de disputa de 3 meses é ruim para clubes de grande torcida, que poderiam se dedicar a excursões ou campeonatos continentais, e péssima para os clubes menores, pois, para alguns, o ano só tem a disputa do Regional.

Profissionalismo?

A quem interessa realizar uma partida profissional as 17h em plena quinta-feira? Paulista X São Caetano jogarão hoje no Jayme Cintra nesse inusitado horário e dia, a R$ 30,00 o ingresso mais barato, num estádio de difícil acesso para quem conhece o trânsito da cidade de Jundiaí no horário de pico. Chegar ao Jardim Pacaembu nesse horário é uma aventura!

Por quê insistirmos em método deficitário de campeonato?

– Travestis cobrando Caloteiros do Fisco!

Sabemos que a sonegação fiscal é um problema mundial. Mas uma resolução inusitada veio do Paquistão. Lá, as autoridades resolveram provocar constrangimento aos devedores colocando travestis para cobrá-los!

Como se sabe, eles são islâmicos e o homossexualismo é algo que refutam muito. Veja o que aconteceu abaixo…

Extraído de: http://super.abril.com.br/cotidiano/travestis-combatem-sonegacao-impostos-598669.shtml

TRAVESTIS COMBATEM A SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS

Paquistão pede ajuda de transexuais para elevar a arrecadação

por Juliana Cunha

Algumas usam jeans e camiseta, outras preferem vestido e lencinho na cabeça. Todas bem arrumadas, com maquiagem e cabelos impecáveis, elas saem prontas para arrasar… a evasão fiscal. O Paquistão, um dos países campeões mundiais em sonegação de impostos (apenas 2% da população declara imposto de renda), decidiu tomar uma medida inédita. A prefeitura de Karachi, maior cidade do país, recrutou grupos de travestis que saem às ruas para coletar impostos atrasados. Os transexuais vão até lojas e residências, de porta em porta, batendo palmas e gritando – a proposta é chamar bastante a atenção e, aproveitando o machismo do país, constranger os devedores a pagar suas dívidas.

A inspiração veio de uma iniciativa parecida: em 2006, a Índia empregou eunucos para cobrar impostos atrasados (que ficavam cantando na porta dos inadimplentes até que eles se convencessem a pagar). E não agrada a todos. “Os impostos são o calcanhar de aquiles da política paquistanesa”, diz o parlamentar Jahangir Tareen. “Enquanto o governo não tomar providências sérias para acabar com a sonegação, haverá esse tipo de medida desesperada e inócua.” Apesar das críticas, os defensores da ação alegam que ela também é uma forma de incluir os transe-xuais na sociedade. Para a maioria deles, o trabalho de arrecadar impostos é o primeiro emprego fixo e registrado. Os “travestis do governo”, como são chamados pela população, já estão trabalhando há 9 meses e arrecadaram US$ 100 mil em tributos atrasados. Mas a cidade de Karachi ainda tem cerca de US$ 5 milhões em impostos a receber. Ainda será preciso brilhar muito mais.