– Por que o árbitro tem que ser Mudo?

Aqui em São Paulo, nos dois últimos jogos envolvendo o Corinthians, dois lances polêmicos, onde os árbitros foram espancados moralmente num primeiro momento à exaustão e tiveram que se calar por força das autoridades da arbitragem! Mas os árbitros estavam corretos, e ainda assim são impedidos de falar.

A CBF e as Federações Estaduais orientam por suas comissões que seus árbitros não falem sobre lances técnicos. Marcelo Rogério apitou Corinthians X Linense, anulando um gol do visitante em lance preciso e detalhado, quase invisível aos olhos da TV mas certeiro à vista do árbitro (em: http://is.gd/qP2lWd). Leonardo Ferreira Lima apitou Corinthians X Bragantino, com o assistente Fábio Luiz Freire, e confirmaram um gol da equipe visitante de dificílima mas correta interpretação de impedimento passivo (em: http://is.gd/pS8h7J ).

Ambos acertaram seus lances.

Ambos lances eram de difícil interpretação das regras pelo torcedor comum e por alguns jornalistas.

Ambos foram taxados de desonestos.

Ambos tiveram que se calar.

Não deveríamos ter a permissão para que o árbitro, CASO QUEIRA, vir a público explicar a sua marcação? O silêncio imposto aos árbitros leva ao mais desavisado a crer que o apitador seja arrogante e antipático. E nada disso é verdade! O coitado do árbitro, até quando está certo e prima pela virtude de cumprir a obrigação em lance difícil, ao invés do elogio, acaba sendo crucificado. Tudo por culpa do medo das Comissões de Árbitros de que os homens de preto falem coisas que elas não queiram.

está na hora de mudarmos esse conceito. De pensarmos numa mini-coletiva, ou pronunciamento para explicações técnicas pós-jogos, caso o árbitro tenha desejo de fazê-lo. Isso se chama Transparência e Direito de Resposta, valores imprescindíveis à democracia.

Pena que os dirigentes do apito não comunguem de tal idéia. Mas os árbitros estão se manifestando a favor dela?

Vale a reflexão!

– Greve da PM na Bahia retrata a triste realidade de um Povo Desonesto

Em alguns casos, tenho a impressão de que as pessoas de bem são minoria no mundo. Com a greve da Polícia Militar na Bahia, fico com mais certeza disso. Vejam só: com os policiais parados, a onda de saques, roubos, furtos e de toda espécie de crime aumentou absurdamente. Comerciantes fecham as portas, escolas não abrem… Tudo porque os bandidos estão aproveitando a ausência da PM nas ruas.

Quer dizer que se não há trabalho da Polícia, há a permissão para roubar?

Ser honesto é obrigação do cidadão. Se as pessoas tivessem boa índole, num utópico mundo não necessitaríamos de esquadrões policiais. Gente de mau caráter, que não costuma roubar, se aproveita do saqueamento e pratica crimes também! Tem cabimento? O que não é seu, não deve ser mexido. É educação, honestidade, valores morais, respeito.

Triste realidade…

E aqui acrescento: um policial ganhar R$ 2.000,00 para trocar tiros com bandidos também é covardia. O governador petista Jacques Wagner deveria tomar providências urgentes!

– Leilão dos Aeroportos foi Sucesso Total!

E o leilão dos aeroportos? Até 673% de ágio na oferta pública!

O de Brasília, arrematado por R$ 4,50 bi. O de Viracopos, R$ 3,821 bi. E o de Cumbica, R$ 16,2 bilhões!

Mas, para a Copa do Mundo e Olimpíadas, foi tarde demais. Há muita coisa pra fazer e o tempo é curto, deveriam ter feito antes.

Agora, ficou pensando… por 20 anos, tal alto valor ofertado, é sinônimo de que os lucros que virão deverão ser altamente compensadores. Ou alguém pensa que tal cifra será gasta para não ter uma compensação financeira significativa?

– Ótima Área para Condomínio

Que tal 20.000 m2 no bairro Medeiros (Jundiaí/SP), em frente ao Posto de Saúde, do lado da Igreja, com saída próxima à rodovia, perto de uma base da PM? Empreendedores que procuram loteamentos / área residencial de boa qualidade na região do Jardim Carolina, Sarapiranga ou Medeiros, não percam a oportunidade. Interessados: contato pelo email: rsporc@zaz.com.br com  Rafael.

 

– Recorde no Lucro do Itau Unibanco

Nos últimos 3 meses, o Itau Unibanco teve lucro líquido (lembre-se: lucro líquido é o lucro de verdade, limpinho, descontado tudo!) de… R$ 3,68 bilhões de reais!

Sabe qual foi o lucro líquido no último ano?

Quase R$ 15 bilhões! O maior lucro da história dos bancos no Brasil!

Seu principal concorrente, o Bradesco, lucrou R$ 11 bilhões.

Uma coisa é certa: parte desse lucro vem dos juros altíssimos de seus empréstimos realizados. Banco paga 0,65% de juros na poupança, e cobra quase 10% de cheque especial.

– Ser Gentil Vale a Pena!

Estudos mostram que gentileza traz felicidade a quem a pratica. Projetos se dedicam a multiplicar esta virtude

Custa muito ter boa educação? Realizar favores é bom para o coração e para a alma?

Olha que legal esse tema: a Gentileza ! (citação clicando no título):

POR QUE SER GENTIL VALE A PENA?

Quem tem tempo hoje em dia para segurar uma porta aberta para alguém, dar passagem a outros carros num trânsito cada vez mais maluco, ou cumprimentar as dezenas de pessoas que se chega a encontrar num dia? É difícil ser gentil, mas mais difícil ainda é conviver com a falta de gentileza dos outros. Principalmente ao dar com uma porta fechada na cara, ter a lataria do carro amassada por um apressadinho ou passar pela sensação de ser invisível. A ideia de que ser gentil vale a pena e traz benefícios tem sido comprovada por diversos estudos.

Além disso, vários projetos têm se dedicado a multiplicar essa virtude.

Esses pequenos atos fazem parte da rotina do empresário Ricardo Christe, 36 anos. Quando chega a um restaurante ou precisa ser atendido em um balcão, a primeira coisa que faz é procurar o nome do atendente num crachá, para cumprimentá-lo. “Eu acredito em melhorar como ser humano”, diz. “A forma mais difícil de se transformar é no cotidiano.” Para ele, que olha com desconfiança a sociedade cada vez mais ensimesmada, ouvir mais e se interessar por quem está ao seu redor é o componente básico da gentileza. “As pessoas estão tão ilhadas nos próprios problemas que não conseguem olhar em volta. Todo o resto fica irrelevante”, afirma Christe.

O professor de psicologia da Universidade do Estado da Califórnia Robert Levine fez uma experiência que comprovou que o cotidiano das grangrandes cidades não faz nada bem à cortesia. Levine observou a relação entre pressa e gentileza em 36 cidades americanas, avaliando a frequência de gestos como devolver uma caneta que caiu “acidentalmente”, ajudar uma pessoa cega a atravessar a rua ou colocar na caixa de correio uma carta “perdida”. Nova York, terceira cidade mais rápida no estudo, foi considerada a menos gentil. RoRochester, no mesmo Estado, com um ritmo de vida bem mais lento, foi a mais prestativa. A experiência está relatada no livro “A Geografia do Tempo”, de Levine.

Mas, afinal, vale a pena ser gentil? Para a ciência, a resposta é sim. Em um estudo da Universidade da Califórnia, a psicóloga Sonja Lyubomirsky pediu aos participantes que praticassem ações gentis durante dez semanas. Todos registraram aumento na felicidade durante o estudo. Os que praticaram ações variadas, como se oferecer para ajudar a lavar a louça, fazer elogios ou segurar a porta aberta para um estranho passar, registraram níveis mais altos e prolongados de felicidade, em comparação com quem repetiu sempre a mesma atitude com diferentes pessoas. “Gentileza e boa vontade estão relacionadas à felicidade e as pessoas que tentam ser mais gentis no dia a dia tendem a experimentar mais emoções positivas e se tornaram mais alegres”, afirma Sonja. O mecanismo que explica essa relação foi mais esclarecido por um estudo da Universidade Hebraica, em Israel, de 2005. A gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar.

Para algumas pessoas, ser gentil não é uma escolha, mas um ofício. É o caso de Carlos de Sá Barbosa, 35 anos, funcionário da Pel Consultoria, responsável pela segurança do Hospital Copa d’Or, no Rio de Janeiro. “Trabalhamos com um público estressado. Ninguém vai a um hospital a passeio”, diz. Na rotina do supervisor de segurança, sorrisos e ouvidos dispostos a escutar são fundamentais. “Você está aqui para resolver o conflito, e não aumentá-lo”, diz. Existem técnicas para não estressar mais a pessoa, como nunca abordar um cliente nervoso pedindo calma, sempre olhar nos olhos do interlocutor e dar uma atenção especial a quem está mais exaltado. “Eu trabalho na área da supervisão – lido com 55 funcionários sob minha responsabilidade, além do público externo. Se não gostar de pessoas, não dá certo”, afirma Barbosa. Marcos Simões, da RH Fácil, empresa que treinou a equipe do Copa d’Or, dá esse tipo de treinamento há 20 anos. “As técnicas existem, mas é importante ter um interesse real no cliente e saber ouvir com atenção”, afirma. A gentileza profissional pode ter um roteiro, mas sem envolvimento sincero não convence.

O professor de filosofia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Jorge Luiz Rodriguez Gutierrez prefere pensar na gentileza não como um comportamento, mas como uma virtude. “Não só a gentileza parece menos cultivada, mas em geral hoje não se fala muito das virtudes. Parecem esquecidas”, diz Gutierrez. Ele ressalta que ela só tem valor positivo quando associada a conceitos como generosidade ou misericórdia. “Em filmes, geralmente os nazistas que dirigem campos de concentração são gentis. Por si só, a gentileza é neutra”, diz.

Para que essa virtude faça diferença, na escola Projeto Vida, em São Paulo, ela é ensinada junto com valores éticos e faz parte das atividades do dia a dia.

Cecília Fonseca, 5 anos, está aprendendo a compartilhar e a ser gentil.

“Quero que a Cecília saiba ouvir, que possa falar, que saiba respeitar e conviver com os amigos”, diz Edilene Fonseca, 41 anos, mãe da menina. Todo dia, os pequenos podem levar frutas de casa para oferecer aos colegas, em uma bandeja comunitária.

“As crianças pequenas são muito egocentradas, é uma característica da faixa etária. O grande desafio é fazê-las enxergar o outro”, explica Mônica Padroni, coordenadora da escola. “Damos um sentido maior à gentileza. A polidez é ligada à convenção social, não ao respeito, à generosidade e à justiça, virtudes que valorizamos.”

Pesquisas sobre o valor da gentileza, das boas maneiras e da educação na sociedade contemporânea e a promoção desses valores é o principal objetivo da Iniciativa pela Gentileza, da Universidade Johns Hopkins. “Podemos escolher a gentileza porque temos livre-arbítrio. O problema é que você pode ter sido educado em condições que não conduzem a isso”, diz Pier Massimo Forni, coordenador do projeto. “Por isso, a orientação e o exemplo dos pais são tão importantes.” O segundo livro do autor sobre o assunto, “The Civility Solution: What to Do When People Are Rude” (A solução da gentileza: o que fazer quando as pessoas são rudes, em tradução livre), está em processo de tradução para o português. Para Forni, a gentileza é lançar um olhar benevolente aos outros.

Nos anos 80, José Datrino, de túnica branca e longa barba e conhecido como Profeta Gentileza, espalhava pelo Rio de Janeiro inscrições como “Não usem problemas, não usem pobreza. Usem amorrr e gentileza” (sic).

O pesquisador em filosofia e arte Leonardo Guelman é autor de “Univvverrsso Gentileza”, no qual analisa as inscrições e conta a história de Gentileza. “Ele foi alguém que apontou uma crise atual nas relações humanas, e propôs como alternativa a gentileza”, afirma Guelman. A mensagem está virando um projeto voltado para jovens, em escolas públicas. “Criamos um material pedagógico para ser trabalhado nos colégios, para gerar uma cultura da gentileza, sobre a obra dele. A cidade tem que se humanizar”, afirma Guelman. Como dizia o Profeta, em sua frase mais famosa, “gentileza gera gentileza”.