– Gol de Vento Vale?

E aí, o que o goleiro vai justificar?

Em pré-temporada, o Dínamo de Kiev jogou amistosamente em Israel contra o Maccabi Haifa. O goleiro do Maccabi vai repor a bola, chuta a frente… e aquilo que todo árbitro diz que nunca vai acontecer, enfim acontece: o vento é tão forte que faz a bola retornar e entrar no próprio gol.

Gol contra de goleiro válido, pois a bola estava em jogo. Se fosse de tiro de meta – atenção – não valeria!

A prova do lance está em: http://mais.uol.com.br/view/dkjtur21ntam/goleiro-repoe-a-bola-vento-ajuda-e-faz-gol-contra-espirita-04028D9B3766D4A92326?types=A&

Obs: Se uma bola entrar direto no próprio gol a partir de um tiro de meta, marca-se escanteio para o adversário; se ela bater num companheiro do goleiro (e ele estiver dentro da área), repete-se a cobrança de tiro de meta; se ela bater no companheiro do goleiro fora da área, valida o gol.

– Gol de Vento Vale?

E aí, o que o goleiro vai justificar?

Em pré-temporada, o Dínamo de Kiev jogou amistosamente em Israel contra o Maccabi Haifa. O goleiro do Maccabi vai repor a bola, chuta a frente… e aquilo que todo árbitro diz que nunca vai acontecer, enfim acontece: o vento é tão forte que faz a bola retornar e entrar no próprio gol.

Gol contra de goleiro válido, pois a bola estava em jogo. Se fosse de tiro de meta – atenção – não valeria!

A prova do lance está em: http://mais.uol.com.br/view/dkjtur21ntam/goleiro-repoe-a-bola-vento-ajuda-e-faz-gol-contra-espirita-04028D9B3766D4A92326?types=A&

Obs: Se uma bola entrar direto no próprio gol a partir de um tiro de meta, marca-se escanteio para o adversário; se ela bater num companheiro do goleiro (e ele estiver dentro da área), repete-se a cobrança de tiro de meta; se ela bater no companheiro do goleiro fora da área, valida o gol.

– Pitacos de Brasil X Bósnia e Herzegovina

Dá para comemorar vitória de 2×1 sobre a Bósnia e Herzegovina com futebol feio e gol decisivo contra?

Coisas que fazem não me ufanar: Neymar leva uma falta e Galvão esbraveja; depois Neymar pisa na bola, ele pede falta, vê que o árbitro dá lateral e não corrige o chamado “migué”! E azucrina os telespectadores dizendo que Neymar é caçado. Naquele lance, só se foi caçado pela própria bola! Menos Galvão…

Detalhes de povo subdesenvolvido: Laser verde no rosto dos atletas; isqueiro arremessado; sinalizadores em campo. Uma verdadeira várzea suíça… Lá também existem idiotas!

E o estádio pequeno, para 17.500 expectadores? É estádio para a “toda poderosa” Seleção?

Após assistir o jogo, não restou dúvida: Ronaldinho Gaúcho vive do nome, com lampejos de acrobata; mas não dá para acreditar que ele recupere o futebol que um dia encantou o mundo, tampouco que daqui há 2 anos ele estará em alto nível. Se se cuidasse, poderia fazer parte do elenco de veteranos como Marcos Assunção, Mauro Galvão, Rogério Ceni, entre outros, que estendem e estenderam a carreira por responsabilidade.

Respeitosamente, mas Fernandinho com a Amarelinha??? Será que no Brasil não tem ninguém melhor que o esforçado jogador do Shaktar Donesk no meio de campo?

E aí a minha dúvida: Galvão insistia em exaltar a Bósnia como suposta ex-Iugoslávia. Mas os principais jogadores iuguslavos não eram sérvios e croatas? Aliás, o país grafado corretamente na transmissão de Bósnia e Herzegovina é composto de duas regiões unidas geopoliticamente, a Bósnia e a Herzegovina. Não seria correto conjugar os verbos no plural? Exemplo: “O Brasil vai à Copa”/ “Os EUA irão à Copa” / “A Bósnia e Herzegovina irão à Copa”.

Pode ser antipatia minha, mas a Seleção não tem carisma algum; não encanta e não empolga, além de que os jogos da Canarinho são chatos, chatos…

Quase me esqueci: e a superstição da Nike? Dentro das camisas há uma carranca que lembra as divindades e lendas do Alto São Francisco, que, reza o dito ribeirinho, protegem de maus fluídos; além da representação do Cruzeiro do Sul. Caramba, que Samba-do-criolo doido! Meteram o esoterismo de mãos dadas com Deus e o Diabo. Respeito todas as crenças, mas tal mistura se torna irônica…

Quer uma comparação? No único confronto entre Brasil X Bósnia e Herzegovina, realizado em Manaus, no tempo em que o Brasil ainda jogava no… Brasil (?), veja a escalação:

Brasil: Zetti, Cafu, Gonçalves, André Cruz e Zé Roberto (Júnior); Leandro Ávila, Flávio Conceição (Ricardinho), Djalminha (Rodrigo Fabri) e Giovanni (Oséas); Ronaldo e Denílson. Técnico: Zagallo.

Placar: 1 X 0, gol de Ronaldo.

O time de Mano hoje é melhor que o time de Zagalo, 16 anos atrás? Deixe seu comentário:

– Tiririca para Prefeito de SP?

Tiririca pode ser indicado para ser pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PR, ou ainda compor a chapa com o PT e ser vice-prefeito.

Qual projeto significativo o nobre deputado Tiririca apresentou até hoje?

É evidente que Tiririca se elegeu pelo chamado “voto Cacareco”, de pessoas descontentes com a política atual e que votam num candidato em forma de protesto / gozação. Mas para o Legislativo, Tiririca é apenas mais um entre quase 600 deputados federais. Entretanto, para o Executivo, a coisa é diferente: não há outros pares! Eleito prefeito, é ele o CEO da cidade.

Já pensaram se ele se elege? “Pior que tá não fica”, diria Tiririca…

– FIFA consegue passar por cima da Constituição Brasileira

Pois é… e a Fifa está conseguindo, aos poucos, impor sua vontade inclusive sobre pontos constitucionais da legislação brasileira!

Nos vendemos de verdade a eles, não? Inclusive nosso respeito! Doce ilusão de uma Copa do Mundo… A Lei Geral da Copa, que está sendo aprovada em Brasília, é uma das grandes vergonhas do nosso país dos últimos tempos! Jogamos fora nossa própria soberania.

– Venezuela ajudará… Síria!

Parece gozação mas não é!

Hugo Chávez, parceiro-irmão do Irã, confirma que está ajudando a Síria, incluindo a venda de petróleo a preço baixo.

Como ditadores se entendem, não? Enquanto o mundo pede o fim da guerra civil que vive aquela ditadura, onde inocentes morrem, Chávez insiste em fazer seu povo crer que é mais uma nação amiga. Ou seriam dirigentes-unidos, e o elo que os ligam é a ditadura?

– Conselhos do Bispo em Tempo Quaresmal

Por minha vida, diz o Senhor: ‘não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva’!

Que, durante a Quaresma, possamos crescer em boas obras. Qual será a “boa obra” deste dia? Em tudo, amar e servir a Deus e ao próximo.Dom Odilo Scherer, via Twitter.

– Franquias em Busca da Globalização: a Yogoberry no Irã!

Eu, particularmente, detesto esses “sorvetes de iogurte”. Mas há quem goste e muito! E um desses apreciadores, um iraniano em visita ao Brasil, a partir de seu gosto e de seu espírito empreendedor, decidiu expandir a marca como franqueado. E agora leva a brasileira Yogoberry para o Oriente Médio!

Extraído de: OESP, caderno Negócios, 27/02/2011, pg N3

IOGURTE BRASILEIRO NA TERRA DOS AITOLÁS

por Roberto Simon

A saga do empreendedor iraniano que driblou sanções internacionais e levou para Teerã franquia da carioca Yogoberry

Três amores brasileiros adoçaram a vida do empresário iraniano Kian Khaleghian, de 37 anos. O primeiro, o Rio de Janeiro, onde passou férias, em 2008. Na visita, ele caiu nos encantos da mulher com quem viria a se casar, a carioca Renata Rique. E, no calor da cidade e da nova amada, Khaleghian descobriu a terceira paixão: o iogurte gelado.

A relação entre o empresário, que deixou o Irã logo após a Revolução Islâmica, em 1979, e os copinhos de iogurte gelado começou sem compromisso, coisa de férias no Rio. Mas, quando se deu conta, viu que o amor era para valer.

Passados três anos da primeira visita ao Rio, Khaleghian deixou seu emprego no mercado financeiro londrino – ele cresceu na Grã-Bretanha – e, ao lado da esposa brasileira, abriu a primeira loja da marca carioca Yogoberry fora do Brasil. O endereço: Teerã. Os negócios vão bem e Khaleghian já pensa em inaugurar pelo menos mais uma na capital iraniana, ainda em 2012. “Quando viajava ao Brasil para encontrar a Renata, fosse por uma semana ou por um mês, o iogurte gelado era um programa diário”, relembra.

Da rotina, veio o conhecimento do métier. Ele entendeu as diferenças de gosto, textura e opções de cobertura entre as marcas. Elegeu a cadeia Yogoberry sua predileta.

Em uma das expedições por iogurte com Renata, começou a bater papo com o dono de uma franquia da marca em Copacabana. “Disse para ele: “Há duas razões pelas quais venho ao Brasil. A primeira é esta mulher ao meu lado. A segunda é você.”” Caíram na gargalhada os três.

O proprietário deu os contatos da empresa e, em pouco tempo, Khaleghian estava trocando e-mails com a Yogoberry, fundada por Un Ae, Jong Ae e Marcelo Bae. Com o fuso horário entre os dois países, as mensagens via internet eram a forma mais eficiente para trocar informações.

Três semanas depois, o iraniano e a empresa chegaram a um acordo: Khaleghian teria exclusividade da marca em quase todo o Golfo Pérsico – Irã, Emirados Árabes, Kuwait, Catar, Bahrein, Omã e Arábia Saudita.

O empresário começou então a fazer as contas para descobrir qual seria o mercado mais promissor. O Irã tem 75 milhões de habitantes, enquanto as seis monarquias árabes, somadas, não passam de 40 milhões. Outro fator que pesou na decisão foi a ausência de concorrentes no Irã. Nos últimos anos, outras cadeias de iogurte gelado começaram a operar nos países árabes, mas não se arriscaram no inóspito mercado iraniano.

Decidido o país, Teerã era a escolha inevitável por ser a maior cidade e ter uma classe média vibrante – e com padrões de consumo ocidentais.

Sanções internacionais. Fazer negócios em um país alvo de dezenas de sanções internacionais e ameaças diárias de bombardeio não é simples. Khaleghian, por exemplo, não pôde comprar as máquinas Taylor, usadas nas lojas brasileiras para preparar a pasta do iogurte. A marca é dos Estados Unidos, arqui-inimigo dos aiatolás, e obviamente não tem representação no Irã. Não haveria, portanto, como cuidar da manutenção.

O caminho foi optar pela italiana Gelmatic, que tem uma representação em Teerã. Os demais insumos, da colher de plástico às coberturas, são “made in Iran”.

Embora estraguem o ambiente de negócios no Irã, as sanções impostas por EUA e União Europeia não prejudicam Khaleghian, uma vez que existe uma espécie de trégua para o setor médico e o de alimentos.

Mas há consequências indiretas, como a forte desvalorização da moeda iraniana, o rial – fenômeno agravado com o aumento da tensão no Estreito de Ormuz, por onde passa aproximadamente 30% dos suprimentos mundiais de petróleo.

Um dia após o anúncio do embargo europeu ao petróleo iraniano, no mês passado, Teerã aumentou numa tacada só em 50% sua taxa de juros para segurar o câmbio.

Relação. Por ironia, o iogurte gelado apareceu em Teerã em meio a um notável esfriamento da relação entre Brasil e Irã. Em seu primeiro ano, o governo Dilma Rousseff se afastou da república islâmica e chegou a adotar posições duras contra os iranianos no Conselho de Direitos Humanos da ONU – algo impensável na era Lula. O Irã continua a ser o segundo destino da carne brasileira, mas exportadores de frango reclamam da crescente demora na concessão de licenças. Em 2011, Teerã passou do 65.º para o 80.º lugar na lista de fornecedores do Brasil.

A entrada da Yogoberry no Irã agradou ao Itamaraty. Quem cortou a fita na inauguração da loja foi o embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado. Ao seu lado, sorridentes, estavam Khaleghian e Renata.

– Hipnólogo ajudará o Paulista de Jundiaí

As comissões técnicas das equipe de futebol possuem os mais diversos profissionais: fisiologistas, estatísticos, psicólogos, entre outros. Mas o Paulista de Jundiaí resolveu inovar: contratou um hipnólogo!

Após um início de campeonato com vitórias seguidas, o clube amargurou derrotas consecutivas. A diretoria resolveu prestigiar o treinador Sérgio Baresi, estuda a dispensa de diversos jogadores e reforçou a comissão técnica com Olimar Tesser, profissional de Hipnose.

Segundo Olimar, seu objetivo junto aos atletas é:

Não vou ensiná-los a jogar bola, mas vou mudar o comportamento deles”.

Em 2010, com a equipe correndo risco de rebaixamento, Olimar Tesser foi contratado para as últimas rodadas, e adaptou a hipnose ao futebol envolvendo o trabalho técnico, físico e emocional. Resultado: conseguiu uma arrancada fundamental nas últimas rodadas, escapando da degola à A2.

Agora, o hipnólogo volta ao clube não mais como um profissional a parte, mas integrante fixo da Comissão Técnica.

E você, o que pensa sobre isso? A hipnose é válida na busca de bons resultados no futebol? Deixe seu comentário:

– Virtudes de um Pai na Educação dos Filhos

Há algo mais verdadeiro na relação entre pais e filhos?

Duas coisas que os filhos devem obter de seus pais: Raízes e Asas” 

(Goethe)

Algo a contestar? Perfeito!

– Incêndio no Gelo

No último sábado, um grande incêndio aconteceu na base brasileira na Antártica. Cerca de 40% das pesquisas científicas foram perdidas, além de 70% das construções. Mas isso é o de menos: o grande valor irrecuperável é a vida dos 2 militares mortos por lá. Isso, realmente não há o que fazer…

– Análise da Arbitragem: Palmeiras X São Paulo – como foi o jogo?

Antes do Choque-Rei de hoje, muita coisa extra-campo: por exemplo, as reclamações do São Paulo de que a viagem de avião para Presidente Prudente houvera custado R$ 75.000,00, despesas de R$ 25.000,00 com hotel e outros custos que totalizaram R$ 120.000,00. O Palmeiras não teve esse custo, já que foi bancado pela Prefeitura Local. De fato, a questão de ‘venda de mando’ é complicada. O time da capital paulista mandar seu jogo a quase 600 km não está errado? Sua sede não é Prudente!

 

Imagine as dificuldades do árbitro Wilson Luís Seneme, que passou dias na Granja Comary realizando uma série de treinamentos da FIFA, e desgastado após tal encontro, ter que viajar de Teresópolis, na Serra Fluminense, para quase a divisa do estado de SP?

Sugestão: já que a Federação Paulista de Futebol permite tais situações, por que não otimizar a logística e promover um só voo, com as duas equipes, arbitragem e fiscais da Federação? Economia e inteligência para todos.

 

Outra questão: uma lista de “erros de arbitragem contra o Palmeiras” divulgada pela equipe alviverde, contendo pênaltis contra e a favor, foi divulgada na véspera. Irrelevante se considerarmos que foi feita pelos estudos de Luís Felipe Scolari, que, evidentemente, não falaria sobre números contra sua equipe. Além, claro, do fato do próprio Felipão colocar sua equipe no vestiário de visitante, mesmo estando na condição de mandante, nitidamente para efeito motivacional.

Vamos ao jogo dentro de campo:

 

– 4 minutos, falta que originou o gol do Palmeiras: Força desproporcional no tranco de Casemiro no João Vitor; aquilo é o tranco que não pode, pois, na regra, tranco tem que ser uma disputa de força leal. Se o atleta que tem a posse não poder disputá-la para a continuidade do domínio, vira infração.

 

– Lance aos 16m entre Willian José e Henrique dentro da área: não foi nada, jogador sãopaulino se desequilibra e cai.

 

– Aos 33minutos, um ato coletivo de desinteligência, que passou desapercebido por muitos. Seneme estava durante a partida sinalizando o local correto de todas as saídas de bola para a correta cobrança de lateral. O jogador palmeirense cobrou o arremesso lateral num local incorreto, antes do ponto que a bola saiu (mais na sua defesa). Não importa se ele cobra mais a frente ou mais atrás, o erro é cobrar no local errado. Seneme parou o jogo e deu reversão. Mas como jogador não conhece detalhes da regra, novamente o palmeirense pega a bola e aí cobra no local correto – o que está errado, pois a bola passa a ser do São Paulo. Na “re-cobrança”, Seneme novamente pára o jogo, dá uma bronca e manda o São Paulo cobrar a falta. E o lateral do São Paulo, sem entender direito, vai cobrar o lateral e fica vacilando. Não é que o adversário, vendo a bobeada, pega a bola das mãos dele e cobra o lance? Situação de várzea, que levou quase 1 minuto do jogo, e que Seneme, cansado da incompreensão dos atletas, relevou.

 

– Gol do São Paulo: Legal, embora um ou outro conteste a posição de Willian José na hora do cruzamento: ele está na linha da bola (esqueça linha de zagueiro ou qualquer outra bobagem), portanto, não está em posição de impedimento. E mesmo se estivesse, estaria como passivo, pois, afinal, seu companheiro Cícero veio de trás.

 

– No minuto 39, Daniel Carvalho se projeta tentando a área, e quando vai entrar, Piris tenta parar o adversário obstruindo-o. O jogador poderia manter o equilíbrio, mas visivelmente ele aproveita o contato e cai. É essa a chamada falta infantil do marcador. Quase não faz a falta; quase ela não tem força suficiente para derrubar; quase o adversário pode continuar a jogada. Mas com inteligência, o atacante prefere a queda ao sentir o toque do que continuar a jogada. Claro, sua equipe tem bons cobradores de falta.

 

– Segundo tempo: Infantilíssimo pênalti de Cicinho sobre Cortês. O atleta do São Paulo tenta driblar com um chapéu seu adversário, e por força da jogada, o sãopaulino esbarraria em Cicinho (afinal, não dá para um corpo transpor fisicamente outro). O lance seguiria normalmente, sem infração. Mas Cicinho não permite que Cortês avance, e barra o adversário com um empurrão no peito! E empurrar o adversário é infração; sendo na área, naquelas condições, pênalti sem aplicação de cartão. Acertou Seneme, e uma ressalva: o palmeirense Cicinho certamente, ao assistir o lance, se autointitulará: BURRRROOOO.

 

– 61m: Lucas avança para ao ataque, dribla dois e João Vitor vai com o corpo contra o sãopaulino. A falta poderia ser acompanhada de cartão amarelo, não pela violência da jogada, mas pela posição do lance, momento da partida e intenção do atleta. Como PODERIA não é DEVERIA, tudo bem, já que Seneme deve ter levado em conta o ambiente tranquilo do jogo até aquele momento.

 

– 66m: Marcos Assunção atinge Lucas, falta para Cartão Amarelo por ação temerária, bem aplicada pelo árbitro. A imagem de Lucas com a mão na perna, se lamentando de dor, é forte, mas o lance nem tanto.

 

– Falta de Rodrigo Caio em Barcos: bem marcada, atleta deixa a perna para que o adversário se atrapalhe. Sem contestação alguma.

 

– 71m: Cartão Amarelo ao Paulo Miranda por agarrar Barcos: bem aplicado, pelo agarrão e pela quantidade de faltas no argentino seguidamente realizadas (rodízio de faltas). Na sequência, o lance é cobrado e Barcos, sozinho na área, faz o gol. Leandro Amaro e Rodolpho se enrolam no lance, mas nenhuma infração.

 

– 77m: Leandro Amaro calça Fernandinho, que estava no ataque e após ter driblado dois adversários. Deveria ter recebido cartão amarelo. Errou o árbitro (Leandro Amaro acabara de fazer falta em Lucas poucos minutos antes).

 

– 79m: Falta pró-Palmeiras com mesma intensidade, e que Seneme usou o mesmo critério. Deveria também dar amarelo. Errou de novo.

 

– 81 m: Fernandinho tenta passar sobre Cicinho, que estabanado, não alcança a bola, nem o atleta. Mas Fernandinho não sofre falta e cai, por força da própria velocidade/disputa de bola. Seneme marca falta erroneamente. Três erros seguidos da arbitragem, não relevantes pelo que aconteceu na conclusão das jogadas.

 

– Aos 82m, Paulo Miranda faz falta em Henrique, acertou o árbitro.

 

– Henrique obstrui Fernandinho no ataque, que pela jogada em velocidade, merece amarelo, bem aplicado pelo árbitro, aos 85 minutos.

 

– 90 minutos: atacante palmeirense cai num bololô, e Rodrigo Caio leva um amarelo. Não foi nada, errou o árbitro, que deu a falta e ainda o cartão. Imaginem se Marcos Assunção marca, o que faríamos?

 

EM SUMA:

Primeiro tempo de calmaria para a arbitragem; segundo tempo mais movimentado, com Seneme se colocando muito bem em campo, mostrando autoridade e cometendo alguns poucos erros técnicos aceitáveis, com questionável distribuição de cartões no final da partida. Razoável arbitragem no contexto da partida (pela capacidade dele, poderia ter errado menos).

 

Detalhes negativos:

 

1) A REDE das metas não existe obrigatoriamente no futebol. Se o gol estiver sem redes, tem que fazer o jogo. Mas se elas existirem (como existem em 100% dos jogos profissionais), não podem ter publicidade ou qualquer outra coisa apoiada nelas (é por esse motivo que há insistência para que toalhas de goleiros não sejam penduradas nelas). Infelizmente, se faz vista grossa no Brasil a algumas situações, e muitas vezes a emissora que transmite o jogo tem a permissão de fixar microcâmeras nelas (mesmo sendo irregulares). Mas nesse domingo, a coisa foi absurda! Houve nítida propaganda nas redes, totalmente irregular.

 

2) Parada para hidratação é diferente de parada técnica. Os treinadores não podem passar instrução, nem os atletas saírem de campo. E foi uma bagunça, principalmente no primeiro tempo! Membros da comissão técnica do Palmeiras estavam dentro de campo, Leão e Felipão passaram orientação a vontade nesse momento, o que não é permitido.

 

A parada é para os atletas irem à beira do campo e se hidratarem, sem receber instrução ou qualquer outra intervenção.

 

Na prática, durante a partida, eles podem receber copos d’água durante o jogo, desde que se aproximem da lateral e os copos sejam colocados à margem externa da linha lateral. Assim, eles podem se hidratar normalmente, sem sair de campo. O problema é que o goleiro ou os atletas que jogam do outro lado do campo não conseguem ir à lateral dos seus bancos (embora os copos possam ser distribuídos perto das linhas lateral / meta que atuam).

– Análise de Arbitragem: Palmeiras X São Paulo, 26/02/2012. Como foi a Arbitragem?

Antes do Choque-Rei de hoje, muita coisa extra-campo: por exemplo, as reclamações do São Paulo de que a viagem de avião para Presidente Prudente houvera custado R$ 75.000,00, despesas de R$ 25.000,00 com hotel e outros custos que totalizaram R$ 120.000,00. O Palmeiras não teve esse custo, já que foi bancado pela Prefeitura Local. De fato, a questão de ‘venda de mando’ é complicada. O time da capital paulista mandar seu jogo a quase 600 km não está errado? Sua sede não é Prudente!

Imagine as dificuldades do árbitro Wilson Luís Seneme, que passou dias na Granja Comary realizando uma série de treinamentos da FIFA, e desgastado após tal encontro, ter que viajar de Teresópolis, na Serra Fluminense, para quase a divisa do estado de SP?

Sugestão: já que a Federação Paulista de Futebol permite tais situações, por que não otimizar a logística e promover um só voo, com as duas equipes, arbitragem e fiscais da Federação? Economia e inteligência para todos.

Outra questão: uma lista de “erros de arbitragem contra o Palmeiras” divulgada pela equipe alviverde, contendo pênaltis contra e a favor, foi divulgada na véspera. Irrelevante se considerarmos que foi feita pelos estudos de Luís Felipe Scolari, que, evidentemente, não falaria sobre números contra sua equipe. Além, claro, do fato do próprio Felipão colocar sua equipe no vestiário de visitante, mesmo estando na condição de mandante, nitidamente para efeito motivacional.

Vamos ao jogo dentro de campo:

– 4 minutos, falta que originou o gol do Palmeiras: Força desproporcional no tranco de Casemiro no João Vitor; aquilo é o tranco que não pode, pois, na regra, tranco tem que ser uma disputa de força leal. Se o atleta que tem a posse não poder disputá-la para a continuidade do domínio, vira infração.

– Lance aos 16m entre Willian José e Henrique dentro da área: não foi nada, jogador sãopaulino se desequilibra e cai.

– Aos 33minutos, um ato coletivo de desinteligência, que passou desapercebido por muitos. Seneme estava durante a partida sinalizando o local correto de todas as saídas de bola para a correta cobrança de lateral. O jogador palmeirense cobrou o arremesso lateral num local incorreto, antes do ponto que a bola saiu (mais na sua defesa). Não importa se ele cobra mais a frente ou mais atrás, o erro é cobrar no local errado. Seneme parou o jogo e deu reversão. Mas como jogador não conhece detalhes da regra, novamente o palmeirense pega a bola e aí cobra no local correto – o que está errado, pois a bola passa a ser do São Paulo. Na “re-cobrança”, Seneme novamente pára o jogo, dá uma bronca e manda o São Paulo cobrar a falta. E o lateral do São Paulo, sem entender direito, vai cobrar o lateral e fica vacilando. Não é que o adversário, vendo a bobeada, pega a bola das mãos dele e cobra o lance? Situação de várzea, que levou quase 1 minuto do jogo, e que Seneme, cansado da incompreensão dos atletas, relevou.

– Gol do São Paulo: Legal, embora um ou outro conteste a posição de Willian José na hora do cruzamento: ele está na linha da bola (esqueça linha de zagueiro ou qualquer outra bobagem), portanto, não está em posição de impedimento. E mesmo se estivesse, estaria como passivo, pois, afinal, seu companheiro Cícero veio de trás.

– No minuto 39, Daniel Carvalho se projeta tentando a área, e quando vai entrar, Piris tenta parar o adversário obstruindo-o. O jogador poderia manter o equilíbrio, mas visivelmente ele aproveita o contato e cai. É essa a chamada falta infantil do marcador. Quase não faz a falta; quase ela não tem força suficiente para derrubar; quase o adversário pode continuar a jogada. Mas com inteligência, o atacante prefere a queda ao sentir o toque do que continuar a jogada. Claro, sua equipe tem bons cobradores de falta.

– Segundo tempo: Infantilíssimo pênalti de Cicinho sobre Cortês. O atleta do São Paulo tenta driblar com um chapéu seu adversário, e por força da jogada, o sãopaulino esbarraria em Cicinho (afinal, não dá para um corpo transpor fisicamente outro). O lance seguiria normalmente, sem infração. Mas Cicinho não permite que Cortês avance, e barra o adversário com um empurrão no peito! E empurrar o adversário é infração; sendo na área, naquelas condições, pênalti sem aplicação de cartão. Acertou Seneme, e uma ressalva: o palmeirense Cicinho certamente, ao assistir o lance, se autointitulará: BURRRROOOO.

– 61m: Lucas avança para ao ataque, dribla dois e João Vitor vai com o corpo contra o sãopaulino. A falta poderia ser acompanhada de cartão amarelo, não pela violência da jogada, mas pela posição do lance, momento da partida e intenção do atleta. Como PODERIA não é DEVERIA, tudo bem, já que Seneme deve ter levado em conta o ambiente tranquilo do jogo até aquele momento.

– 66m: Marcos Assunção atinge Lucas, falta para Cartão Amarelo por ação temerária, bem aplicada pelo árbitro. A imagem de Lucas com a mão na perna, se lamentando de dor, é forte, mas o lance nem tanto.

– Falta de Rodrigo Caio em Barcos: bem marcada, atleta deixa a perna para que o adversário se atrapalhe. Sem contestação alguma.

– 71m: Cartão Amarelo ao Paulo Miranda por agarrar Barcos: bem aplicado, pelo agarrão e pela quantidade de faltas no argentino seguidamente realizadas (rodízio de faltas). Na sequência, o lance é cobrado e Barcos, sozinho na área, faz o gol. Leandro Amaro e Rodolpho se enrolam no lance, mas nenhuma infração.

– 77m: Leandro Amaro calça Fernandinho, que estava no ataque e após ter driblado dois adversários. Deveria ter recebido cartão amarelo. Errou o árbitro (Leandro Amaro acabara de fazer falta em Lucas poucos minutos antes).

– 79m: Falta pró-Palmeiras com mesma intensidade, e que Seneme usou o mesmo critério. Deveria também dar amarelo. Errou de novo.

– 81 m: Fernandinho tenta passar sobre Cicinho, que estabanado, não alcança a bola, nem o atleta. Mas Fernandinho não sofre falta e cai, por força da própria velocidade/disputa de bola. Seneme marca falta erroneamente. Três erros seguidos da arbitragem, não relevantes pelo que aconteceu na conclusão das jogadas.

– Aos 82m, Paulo Miranda faz falta em Henrique, acertou o árbitro.

– Henrique obstrui Fernandinho no ataque, que pela jogada em velocidade, merece amarelo, bem aplicado pelo árbitro, aos 85 minutos.

– 90 minutos: atacante palmeirense cai num bololô, e Rodrigo Caio leva um amarelo. Não foi nada, errou o árbitro, que deu a falta e ainda o cartão. Imaginem se Marcos Assunção marca, o que faríamos?

EM SUMA:

Primeiro tempo de calmaria para a arbitragem; segundo tempo mais movimentado, com Seneme se colocando muito bem em campo, mostrando autoridade e cometendo alguns poucos erros técnicos aceitáveis, com questionável distribuição de cartões no final da partida. Razoável arbitragem no contexto da partida (pela capacidade dele, poderia ter errado menos).

Detalhes negativos:

1) A REDE das metas não existe obrigatoriamente no futebol. Se o gol estiver sem redes, tem que fazer o jogo. Mas se elas existirem (como existem em 100% dos jogos profissionais), não podem ter publicidade ou qualquer outra coisa apoiada nelas (é por esse motivo que há insistência para que toalhas de goleiros não sejam penduradas nelas). Infelizmente, se faz vista grossa no Brasil a algumas situações, e muitas vezes a emissora que transmite o jogo tem a permissão de fixar microcâmeras nelas (mesmo sendo irregulares). Mas nesse domingo, a coisa foi absurda! Houve nítida propaganda nas redes, totalmente irregular.

2) Parada para hidratação é diferente de parada técnica. Os treinadores não podem passar instrução, nem os atletas saírem de campo. E foi uma bagunça, principalmente no primeiro tempo! Membros da comissão técnica do Palmeiras estavam dentro de campo, Leão e Felipão passaram orientação a vontade nesse momento, o que não é permitido.

A parada é para os atletas irem à beira do campo e se hidratarem, sem receber instrução ou qualquer outra intervenção.

Na prática, durante a partida, eles podem receber copos d’água durante o jogo, desde que se aproximem da lateral e os copos sejam colocados à margem externa da linha lateral. Assim, eles podem se hidratar normalmente, sem sair de campo. O problema é que o goleiro ou os atletas que jogam do outro lado do campo não conseguem ir à lateral dos seus bancos (embora os copos possam ser distribuídos perto das linhas lateral / meta que atuam).

– Lucas e Dedé: a Confusão da CBF!

Essa foi demais: Dedé e Lucas foram convocados para jogar pela Seleção Brasileira contra a Bósnia na próxima semana. Porém, a CBF liberou Dedé para jogar o clássico carioca de domingo; mas não liberou Lucas para o clássico paulista! André Sanches, novo diretor da Seleção, disse que não liberaria de jeito nenhum!

Aí o treinador sãopaulino Leão rugiu… falou alhos e bugalhos, e irritou a todos. Disse até que a CBF mandou Lucas forçar um amarelo para evitar confusão!

Conclusão: CBF liberou Lucas e disse que processará Leão, por calúnia!

Fica a pergunta: por quê não liberou antes? Dois pesos e duas medidas? Precisou de chiadeira pública?

– Ônibus Intermunicipal: Um Cartel Rodoviário?

Há quanto tempo somente a Viação Cometa faz a linha rodoviária Jundiaí – São Paulo, sem concorrência? Ela é permissionária exclusiva desta e de várias linhas.

Mas não é a única a gozar desse privilégio. A Revista Época desta semana  (27/02/2012, pg 38-40, por Leopoldo Mateus) traz uma matéria interessante sobre o preço alto das viagens de ônibus no Brasil, custando quase o dobro do que o mesmo percurso se comparado nos EUA. Abaixo:

VÁ DE ÔNIBUS E PAGUE CARO

As viagens no Brasil custam muito na comparação com o exterior – e a agência reguladora descumpre ordem de fazer licitações para linhas interestaduais

O passageiro que quiser ir de ônibus do Rio de Janeiro para São Paulo, ou vice-versa, e chegar à Rodoviária Novo Rio ou à do Tietê, em São Paulo, pode optar entre os serviços de quatro empresas: Expresso do Sul, Expresso Brasileiro, Autoviação 1001 e Itapemirim. Em tese, essa concorrência deveria resultar em variações de preço para o consumidor. Mas não é isso que ocorre. Os preços cobrados para uma passagem num ônibus convencional são os mesmos em todas as empresas – e todas seguem o teto fixado para a tarifa pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o órgão criado em 2001 para regular e fiscalizar o setor de transportes. A prática de preços idênticos em todas as empresas também acontece em outras linhas de ônibus interestaduais lucrativas do país, como São Paulo-Belo Horizonte ou Rio de Janeiro-Belo Horizonte. Na comparação com os Estados Unidos, um país de dimensões continentais semelhantes às do Brasil, o passageiro paga aqui até 150% a mais por quilômetro(leia a tabela abaixo).

As principais linhas interestaduais de ônibus no Brasil são divididas por grandes empresas, como a Itapemirim (faturamento de R$ 680 milhões em 2010) e o Grupo JCA, que reúne a Autoviação 1001, a Expresso do Sul, a Viação Cometa e a Autoviação Catarinense (faturamento de R$ 1,2 bilhão, em 2011). Das empresas procuradas por ÉPOCA, apenas a Itapemirim comentou a coincidência de preços. A empresa disse que, na alta temporada, cobra as tarifas mais altas permitidas, mas já fez várias promoções em períodos de baixa. No entanto, se um passageiro tenta comprar hoje uma passagem para junho (um mês de baixa temporada), o preço é exatamente o mesmo. Será que existe no mercado brasileiro de viagens interestaduais de ônibus um cartel, a prática de as empresas dividirem o mercado entre si de modo a limitar a concorrência e definir os preços? Para o professor Bruno Lewicki, coordenador do curso de Direito do IBMEC-Rio, os preços uniformes em todas as empresas são um forte indício de que sim. “Na extensão que foi verificada, esse paralelismo merece uma atenção maior das autoridades de defesa da concorrência. Justifica uma investigação”, diz Lewicki.

Na ANTT, existe uma Gerência de Defesa do Usuário e da Concorrência para fiscalizar as empresas e inibir os comportamentos oligopolistas. Mas, 11 anos depois de sua criação, é a própria ANTT que parece necessitar de uma fiscalização. Desde 2008, a agência descumpriu uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), inúmeras recomendações do Ministério Público Federal (MPF) e várias decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) para fazer algo que poderia abrir o mercado das viagens de ônibus para mais concorrência: lançar o edital de licitação das linhas interestaduais. 98,5% das concessões das linhas interestaduais nunca foram licitadas. Várias são da década de 1950. Três empresas que fazem a linha Rio-São Paulo têm as mesmas concessões desde 1951, sem nunca ter participado de um processo licitatório. A linha Belo Horizonte-Rio de Janeiro está com a Viação Cometa e a Útil desde 1956.

Em 1998, o então presidente Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto com o objetivo de dar fim a essas licenças infinitas. O decreto determinou que as concessões teriam um prazo improrrogável de 15 anos, contados a partir de 1993, e que as licitações teriam obrigatoriamente de ser realizadas em 2008. Antes mesmo de o prazo expirar, o então presidente do STF, Gilmar Mendes, numa decisão de setembro de 2008, deixou claro: “Se a União e a ANTT não adotarem as providências necessárias para a abertura do procedimento licitatório até a data de 6 de outubro, ocorrerá, de fato, lesão à ordem pública”. Apesar disso, a ANTT vem protelando as licitações, não atende às exigências dos órgãos fiscalizadores e lança cronogramas com prazos para os editais, nunca cumpridos.

Num primeiro momento, a desculpa para tal procrastinação era a necessidade de um levantamento minucioso do mercado. Em novembro de 2009, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) foi contratada e realizou uma enorme pesquisa encerrada em abril de 2010. Naquele mesmo ano, a ANTT enviou ao MPF um programa em que garantia que os editais de licitação sairiam até novembro de 2010. Não saíram. Por pressão do MPF, a ANTT lançou outro cronograma, no qual se comprometia a publicá-los até julho de 2011. Nada aconteceu. Uma nova promessa para janeiro de 2012. Idem. Agora, a ANTT diz que lançará a concorrência em abril. “Depois de tantas promessas descumpridas, só vamos acreditar depois dos editais lançados. Para o MP o tempo está esgotado”, diz o procurador da República Thiago Lacerda, do Grupo de Transportes do MPF.

Esse ceticismo tem uma razão: a ANTT vem recorrendo a artifícios para prorrogar as concessões das empresas, sem fazer as licitações. Desde 2008, elas operam via Autorizações Especiais. É uma forma de dar continuidade ao transporte, enquanto as licitações não são feitas. Para os órgãos fiscalizadores, as autorizações e suas renovações consecutivas apenas denunciam o desinteresse da ANTT em abrir o mercado. Em 2009, um acórdão do TCU proibiu a ANTT de prorrogar as autorizações para além de dezembro de 2011. No ano passado, porém, a ANTT autorizou seis empresas a operar suas linhas sem licitação até dezembro de 2012. Num caso específico, foi concedido à empresa Planalto Transporte o direito de explorar uma linha entre Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e Palmas, no Tocantins, até dezembro de 2013.

O homem com a atribuição de promover as licitações, Bernardo Figueiredo, diretor-geral da ANTT desde 2008, está à espera apenas de uma chancela do Senado para ser reconduzido a mais um mandato à frente da agência. Até agora, o único obstáculo à recondução de Figueiredo é o senador Roberto Requião (PMDB-PR). Ele acusa Figueiredo de envolvimento numa tentativa de superfaturamento de R$ 320 milhões numa obra da América Latina Logística (ALL), empresa que detém 40% da malha ferroviária nacional. Figueiredo passou pela sabatina da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado – e a votação deve acontecer em plenário nesta semana. Se Figueiredo for reconduzido pelos senadores (e ao que tudo indica isso ocorrerá), ele terá mais dois anos para entregar o que até agora não foi capaz de fazer.

– Foxconn acha o Brasil um Péssimo Negócio? Por que veio?

E o fanfarrão presidente da FoxConn?

O bilionário Terry Gou, em um programa de TV, ironizou o país. Disse que no Brasil:

(…) o Brasil apenas me oferece o mercado local (…) [Os brasileiros] não trabalham tanto, pois estão num paraíso”.

Pois é…  se não é atrativo, por quê veio? De certo, a mão de obra escrava chinesa utilizada por lá é mais barata… Disso, não tenho dúvida!

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1052729-brasil-so-oferece-mercado-local-diz-foxconn.shtml

BRASIL SÓ OFERECE MERCADO LOCAL

Brasil só oferece mercado local, diz Foxconn

O presidente da Foxconn, o taiwanês Terry Gou, afirmou que o Brasil é uma “terra cheia de potencial”, mas ressalvou que o país oferece “apenas” o mercado local e ainda exige transferência de tecnologia, informa reportagem de Fabiano Maisonnave publicada na edição desta sexta-feira da Folha.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

“Temos três fábricas no continente chinês, e cada uma ocupa 5 km²”, disse Gou na terça-feira, durante programa de TV em que interagia com jovens de Taiwan.

“Tem gente que diz que é preciso dispersar os negócios. Também quero dispersar, mas o Brasil apenas me oferece o mercado local, de 190 milhões, e ainda é preciso transferir tecnologia.”

Apesar da crítica, Gou, que vestia jeans, camisa polo e jaqueta de couro, mostrou-se otimista com o Brasil. Ao falar que é um país com “potencial”, perguntou aos estudantes: “Quem daqui quer ir ao Brasil? Vocês podem se registrar comigo, sério. Vou lhes dar o meu e-mail”.

O presidente da Foxconn afirmou ainda que os brasileiros “não trabalham tanto, pois estão num paraíso”. E o país, em comparação com Taiwan, “não conta com tecnologia avançada”: “Estou treinando os brasileiros, dando as tecnologias para eles”.

– Jornada Mundial da Juventude 2013 divulga logomarca

Dias atrás foi lançada a logomarca da Jornada Mundial da Juventude a ser realizada aqui no Brasil, em 2013 (Rio de Janeiro). Cheia de simbolismo (como explicado abaixo), é mais uma das iniciativas em se promover tal importante evento de fé.

Extraído de: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/203/logomarca-da-jmj-rio2013-e-fruto-da-fe-e-da-oracao-de-um-jovem

LOGOMARCA DA JMJ RIO2013 É FRUTO DA FÉ E DA ORAÇÃO DE UM JOVEM

“Foi uma atitude de fé participar desse concurso”, afirmou o jovem Gustavo Huguenin, 25 anos, criador da logomarca vencedora da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. A partir de hoje, seu trabalho estará espalhado nos quatro cantos do mundo.

À primeira vista uma pessoa tímida e aparentando um misto de ansiedade e expectativa. Assim chegou Gustavo ao Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013. Quando recebera o telefonema, ele foi informado apenas de que deveria ir ao Rio em função do concurso, mas sem saber que era o vencedor.

“Vinha carregando uma certa esperança de ficar entre os finalistas.  Quase não consegui participar. Enviei meu trabalho no último dia, mas pra mim havia sido tão forte aquela criação que fiz de tudo, parei, corri o que foi possível para não perder essa oportunidade e acabei surpreendido com a notícia de que havia vencido. Fui escolhido com a graça de Deus”, afirmou Gustavo.

Natural do município de Cantagalo, região serrana do estado do Rio de Janeiro, o jovem frequenta a paróquia Santíssimo Sacramento, da diocese de Nova Friburgo. Formado em Design Gráfico pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), ele trabalha como designer gráfico e webdesigner em um escritório próprio.

“Para mim é alegria imensa saber que o meu trabalho vai ser usado no maior evento católico do mundo, ainda mais com Santo Padre, e que essa imagem estará associada ao encontro pessoal que os jovens do mundo inteiro terão com Jesus Cristo na JMJ Rio2013”, destacou o designer.

De formação católica desde a infância, ele participa de grupo de oração da Renovação Carismática Católica (RCC) desde os 19 anos. É Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão e faz parte do setor de Comunicação da RCC nacional. “Fui conhecendo e podendo amar mais a Igreja através da Renovação. Posso servir ao Senhor através deste movimento e das equipes pastorais da Igreja”, ressaltou.

A logomarca

Gustavo, que nunca participou de uma Jornada, disse que acompanhou a JMJ em Madrid, ao vivo através da internet. “Tinha um desejo muito grande de estar envolvido nisso como jovem católico. Quando foi anunciado que a Jornada seria no Rio, comecei a pensar que poderia haver um concurso que pudesse participar, e poucos dias depois ele abriu. Já estava com essa esperança. Acompanhei os meios oficiais, através do site da JMJ, e trouxe em meu coração esse desejo do que eu poderia fazer algo”, lembrou.

Para Gustavo, era como um sonho: “Da forma como costumo fazer o trabalho com o uso de imagem para a Igreja, foi a maneira como construí o desenho. Na Igreja temos que colocar espiritualidade nas imagens que apresentamos. O modo como o mundo mostra alguma coisa, aquilo tem que ser apenas belo, mas na nossa maneira tem que ter conteúdo, carregar o significado da nossa fé”.

Gustavo recordou que, antes de começar a desenhar, leu o capítulo todo do Evangelho de Mateus, de onde foi tirado o lema da JMJ Rio2013 “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19) e meditou para, a partir daquela palavra, buscar inspirações para a imagem.

“Nessa passagem vemos que Jesus foi se encontrar com os discípulos numa montanha. Então, já de início, não saía da minha cabeça a ideia do Cristo Redentor – Jesus que está numa montanha. Além de ser o símbolo universal do Rio de Janeiro, tem tudo haver com o tema. Primeiro, no processo de criação, coloco o conceito que deve ser transmitido. Deveria ter a figura de Jesus, a figura do discípulo e talvez alguma referência às nações. Essas três palavras, se pudessem ser transmitidas graficamente, seriam essenciais. O Cristo consegui passar através do cristo redentor, o discípulo está representado através do coração, pois o discípulo é aquele que carrega Jesus no coração, e as nações representadas através das formas que lembram o Rio de Janeiro, que naquele momento será o coração do mundo para os jovens,  acolhendo-os  na referência da montanha e do mar”, concluiu.

– Moradores de Rua de Jundiaí

É impressão minha, ou aumentou sensivelmente os moradores de rua na cidade de Jundiaí?

No centro, próximo a Catedral, muitas pessoas dormindo na rua e que não são “habituais” da região. Hoje cedo, a quantidade de miseráveis impressionava. Uma pena.

Triste realidade brasileira. E, por mais incrível que possa ser, muitos não querem mudar de vida! Acostumaram-se à rua e aos vícios.

– Lixo Espacial caindo no Brasil!

Já imaginaram um pedaço de foguete de 30 Kg caindo do espaço na sua cabeça?

Aconteceu no interior do Maranhão nessa semana algo parecido!

Um objeto caiu do céu em um buritizal. Mas e se caísse sobre alguém?

Extraído de: http://is.gd/leGHqD

AERONÁUTICA RECOLHE OBJETO QUE CAIU DO CÉU

Militares da Aeronáutica recolheram, na noite desta sexta-feira (24), o objeto que caiu do céu na manhã da última quarta-feira (22), em Anapurus (MA), a 275 km de São Luis. A bola metálica –de aproximadamente 30 quilos e 1 metro de diâmetro– caiu no povoado Riacho dos Poços, a 15 km do centro do município. A peça estava guardada no quartel da Polícia Militar no município de Chapadinha, a 30 km de Anapurus.

Segundo a análise inicial feita pelos técnicos da Aeronáutica não há risco haver radioatividade no objeto, que deve ser uma peça do foguete francês Ariane 4. A confirmação só virá após uma análise mais detalhada.

Segundo a assessoria de comunicação da Aeronáutica, o objeto foi recolhido por militares do Centro de Lançamento de Alcântara, localizada a oeste de São Luís, para onde a peça foi levada e será analisada. “O objetivo da investigação que faremos é saber de onde ela veio e de que se trata o objeto. Sobre o risco de radioatividade, é zero”, informou a Aeronáutica ao UOL, na manhã deste sábado (25).

Ainda segundo a Aeronáutica, o material será analisado no próprio centro, em Alcântara, mas, caso seja necessário, poderá ser enviado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos (SP).

De acordo com policiais militares da 4ª Companhia Independente de Chapadinha, a bola metálica foi recolhida do povoado onde caiu pelos policiais na tarde da quinta (23). A medida foi tomada por conta da repercussão do caso e do temor de haver radioatividade.

Segundo o sargento Cardeal, cinco técnicos da Aeronáutica realizaram os testes ainda no quartel da polícia e descartaram a possibilidade de radioatividade e de contaminação de quem teve contato com a bola metálica. “Eles pediram para informar à população que não fique com medo, pois não há riscos”, disse.

Apesar do temor dos moradores da região com possíveis novos acontecimentos, cientistas afirmam que não há nenhum motivo para pânico, pois novos objetos não devem cair na região. “No momento não há previsão de reentrada de nenhum objeto em órbita. Esses eventos não são previsíveis com longa antecedência. Mesmo quando se sabe que o objeto vai cair, o máximo que se consegue prever é uma faixa de latitude onde o ele pode cair. As pessoas não devem ficar preocupadas com esse tipo de incidente”, afirmou o astrofísico da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Gustavo Rojas, que está acompanhando o caso de perto.

Rojas afirmou aos mais assustados que não há registros de mortes por conta de queda de lixo espacial, e que a possibilidade de uma pessoa ser atingida por uma peça do espaço “é muito menor que a de sofrer qualquer outro tipo de acidente cotidiano.” “O medo é infundado. Estima-se que a chance de isso acontecer seja de 1 em 1 trilhão, enquanto por exemplo a de ser atingido por um raio é de 1 em 1 milhão. Em 50 anos de exploração espacial mais de 5.000 toneladas de lixo espacial voltaram ao solo, sem nenhum relato de vítimas”, assegurou.

Foguete francês

Nesta sexta-feira, o cientista já havia informado ao UOL que o objeto que caiu no Maranhão deve ser um pedaço do foguete francês Ariane 4. A reentrada em órbita de objetos já era prevista pela entidade americana Center For Orbital and Reentry Debris Studies. Segundo o site do órgão, a previsão era de que um objeto do foguete caísse na Terra às 7h22 do dia 22, com a diferença de três horas a mais ou a menos –ou seja, pouco mais de uma hora antes do relato dos moradores. O mapa dos cientistas aponta o Estado do Maranhão como um dos locais por onde o resto do foguete poderia cair.

Segundo testemunhas, com a queda, o objeto atingiu um buritizeiro e um cajueiro, que tiveram galhos arrancados. Os moradores do povoado afirmaram que foram quatro “estrondos” causados com a queda da bola espacial, que abriu um buraco de cerca de um metro no chão próximo a casa de José Valdir Mendes, 46, proprietário do sítio onde a esfera caiu.

Segundo Gustavo Rojas, apenas uma análise pode determinar o que é a peça que caiu no Maranhão. Porém, como um objeto similar do foguete Ariane 4 já caiu em Uganda, em 2002, é provável que as investigações confirmem a origem da peça. “Uma identificação definitiva só pode ser feita após a análise do objeto. Contudo, é muito provável que seja o reservatório de Hélio do terceiro estágio de um foguete Ariane 4, lançado em 1997”, explicou.

Relatos

Por conta do alvoroço causado pelo objeto, a Polícia Militar esteve no local, na tarde de quinta, em busca do objeto. Segundo os moradores, muitas pessoas ficaram com medo de ocorrer outra queda de lixo espacial.

“O barulho foi tão grande que os moradores do povoado acharam que era um avião que tinha caído”, afirmou Zacarias Santos, que reside em Chapadinha e foi ver de perto a bola metálica.

Apesar de a queda da esfera ter ocorrido na zona rural, onde existem poucas casas, os moradores das cidades próximas a Anapurus, como Chapadinha (a 29 km) e Mata Roma (a 7 km) estão assustados. O objeto atraiu centenas de pessoas que foram até o povoado Riacho dos Poços ver de perto o objeto que caiu do céu. “Estamos todos assustados porque imagina se isso cai em cima de uma casa. A força da gravidade com o peso pode causar um acidente fatal”, disse Santos.

Segundo moradores que mexeram na esfera, o objeto é oco e possui fragmentos soltos dentro do globo. O objeto tem cerca de 1 metro de diâmetro, pesa cerca de 30k e tem em uma das partes uma espécie de válvula.

– Serra, Haddad e Chalita na briga!

José Serra confirmou que será candidato a prefeito de São Paulo. Mas que não venha com a história de registrar em cartório que ficará no cargo e depois sair para se candidatar à presidência, ok?

Briga de cachorro grande: Fernando Haddad, Gabriel Chalita e José Serra.

E o Kassab que quís namorar com todo mundo, fará o quê?

– Pessoa Errada na Hora Errada!

E o corinthiano Cauê, que estava envolvido na confusão que acabou com a apuração do Carnaval?

Ele deu uma entrevista ao Portal G1, e disse que saiu da cadeia pois a fiança de R$ 12.500,00 foi paga pelos amigos da Gaviões da Fiel que fizeram uma vaquinha.

Até aí, entendemos. Mas o curioso é a justificativa: disse que estava querendo subir para a arquibancada e acabou sem querer entrando no local da confusão!

Coitado, distraído o rapaz, não?

Portanto, as imagens da TV foram editadas e todos nós acreditamos, ok?

Em: http://is.gd/22QPNz

– Veio pelos Marginalizados

Disse Jesus:

Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores

Lucas 5, 30-32

A analogia de Cristo é perfeita sobre essa palavra, que é o Evangelho de Sábado! Ele diz nessa passagem que os doentes precisam mais do médico do que os que se mantém saudáveis. Alguma dúvida?

– A Foto de Chávez é Constrangedora!

E o Hugo Chávez, indo ao Aeroporto de Caracas para embarcar a Cuba?

Na Folha de São Paulo de hoje, há uma foto de um cortejo de flores e papel picado, onde uma imagem de Jesus está junto dele. Chávez aparece na imagem como um Messias! Impressionante o que faz a demagogia…

– 8 Tópicos para uma Feliz Evangelização

O jornal “O Verbo” da Diocese de Jundiaí, em editorial, na sua última edição, trouxe uma interessante matéria chamada: “Receita Prática para Evangelizar

Baseados na vida de Madre Teresa de Calcutá, a empreendedora hindu Ruma Bose e o executivo americano Lou Faust sintetizaram 8 tópicos para uma evangelização bem sucedida. Veja:

1) Sonhe simples, fale com força

2) Para chegar aos anjos, lide com o demônio

3) Espere! E então eleja seu momento

4) Acolha o poder da dúvida

5) Descubra a alegria da disciplina

6) Comunique-se em uma língua que as pessoas entendam

7) Preste atenção no faxineiro

8) Use o poder do silêncio

Alguém duvida que tal caminho ajuda a fazer o mundo um lugar melhor?

– A Administração do Tempo e suas Características

Renato Berhoeft, consultor e especialista em Administração do Tempo, deu uma entrevista deliciosa à Rádio CBN, no Programa “Mundo Corporativo”, de Heródoto Barbeiro. De maneira didática, falou sobre a importância em administrar o tempo, e fez relações com a vida pessoal e profissional. Interessante e valioso, o tema me chamou a atenção para uma fala do entrevistado, sobre o que é prioritário na vida: “Prioridade é aquilo que é importante e urgente, pois há coisas importantes e não urgentes.

Abaixo, trecho extraído do Blog do Barbeiro (clique acima para citação)

COMO ADMINISTRAR MELHOR O TEMPO E TER SUCESSO NOS NEGÓCIOS

O tempo é o recurso mais escasso e o mais valioso que existe. Agora já passou e não tem dinheiro no mundo que possa comprar este minuto de volta. A pressa se tornou o mal maior da sociedade moderna, causando os mais diversos problemas psicológicos e até econômicos. Portanto, aprender a administrar o tempo é uma das ações mais importantes que qualquer pessoa pode fazer para melhorar suas chances de sucesso nos negócios e na vida. Sobre mais esse desafio do Mundo Corporativo, Heródoto Barbeiro conversa hoje com o consultor Renato Bernhoeft….continua,  Clique aqui para o acesso ao PodCast da Entrevista

– Concorrência dessa forma não existe!

O Governo Federal quer comprar Tablets. Na licitação, copiou as especificações do iPad2 e fez a concorrência. Ou seja, nenhum concorrente pode concorrer!

Coisas do Brasil… É ou não favorecimento descarado à Apple?

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1052202-licitacoes-de-orgaos-do-governo-favorecem-produto-da-apple.shtml

LICITAÇÕES DE ÓRGÃOS DO GOVERNO FAVORECE IPAD

Órgãos do governo federal têm montado editais de licitação para a compra de tablets copiando do site oficial da Apple especificações técnicas exclusivas do iPad 2, produzido pela empresa, informa reportagem de Breno Costa, publicada na Folha desta quarta-feira (a íntegra está disponívelassinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A atitude, cuja legalidade é questionada por especialistas, acarreta na exclusão automática de tablets produzidos por outros fabricantes. Hoje existem mais de dez fabricantes dos aparelhos com atuação no Brasil.

O exemplo mais claro de favorecimento vem do Planalto. Numa licitação realizada em outubro para a compra de 42 tablets para serem distribuídos entre autoridades e assessores palacianos, a Presidência fez praticamente um “copiar e colar” do site da Apple.

OUTRO LADO

A Presidência da República nega irregularidades e afirma que as especificações representam a sua necessidade.

Argumenta ainda que, apesar de apontar para um fabricante específico, o edital não elimina a competição, já que há vários fornecedores de um mesmo produto.

– De Ateu a Cristão

O filósofo Luiz Felipe Pondé falou sobre como se convertou de ateu a cristão. Interessante um filósofo tão cético entender Deus através do cetismo, e relatar tão belamente:

Comecei achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese do Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecera. Percebo uma beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzi-la dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres.

(Extraído de Revista Veja, Páginas Amarelas, 13 de julho de 2011, pg 18-21)

– O Falecimento de Eliana Tranchesi

Há certas coisas que não escolhem idade, sexo ou renda. Eliana Tranchesi, a empresária e socialyte conhecida como “dona da Daslu”, famosa boutique de luxo e envolvida em recente episódio polêmico culminando em prisão por importações ilegais, faleceu vítima de câncer de pulmão. Ela estava internada há tempos no Hospital Albert Einstein (um dos melhores do Brasil), e era paciente do Dr Sérgio Daniel Simon (o melhor na área).

Por mais recursos financeiros que se possa ter, a cura do câncer é um grande desafio. Prevenção e hábitos saudáveis são as melhores práticas. O dinheiro e a boa disposição podem prolongar a vida do paciente (vide José Alencar), mas ainda assim não são suficientes muitos casos.

Extraído de: http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201202240616_TRR_80898251

MORRE EM SÃO PAULO ELIANA TRANCHESI

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital Albert Einstein, morreu no início da madrugada desta sexta-feira, em São Paulo, Eliana Piva de Albuquerque Tranchesi, 55 anos, herdeira da butique de luxo Villa Daslu. Ela lutava contra um câncer de pulmão desde 2006.

Segundo as primeiras informações, o velório acontecerá no hospital até às 12h desta sexta e o enterro está marcado para às 15h, no cemitério do Morumbi.

A empresária esteve no comando da Villa Daslu por vários anos. Fundada por Lucia Piva, mãe de Eliana, a butique multimarcas foi uma das pioneiras no mercado de luxo brasileiro. Responsável por trazer para o País lojas do porte de Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Louis Vuitton, Christian Dior, Prada, Chanel, Burberry, Salvatore Ferragamo, Gucci, Fendi, Chloé, Cacharel, Yves Saint Laurent, Goyard, Tom Ford e Tods.

Eliana Tranchesi foi presa pela Polícia Federal em 26 de março de 2009 após a condenação a 94 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando e falsificação de documentos, descobertos na Operação Narciso, deflagrada em 2005. No entanto, a empresária deixou a Penitenciária Feminina de São Paulo um dia após sua prisão graças a um habeas-corpus concedido pela Justiça Federal.

– Empresa pode Consultar Justiça, Polícia e SPC para Contratar!

A Justiça decide: empregador fazer consultas ao Serasa e a Polícia sobre a situação do candidato à vaga de emprego não é discriminação, mas sim, critério de seleção pessoal!

Tal polêmica se deu em SE, onde uma rede de lojas contratava funcionários que possuíssem “nada consta cível e criminal”, além de “certidão de negativação do SPC e Serasa”. Contra ela, foi movida uma ação de dano moral e discriminação, sendo a empresa absolvida.

Extraído de: http://is.gd/6yBWBa

JUSTIÇA DIZ QUE EMPRESA PODE CONSULTAR SPC ANTES DE CONTRATAR

Fazer consultas a serviços de proteção ao crédito, órgãos policiais e ao Poder Judiciário não é fator de discriminação, e sim critério de seleção de pessoal que leva em conta a conduta individual.

Com esse argumento, uma rede de lojas de Aracaju (SE) conseguiu evitar, na Justiça do Trabalho, uma condenação por prática discriminatória e dano moral coletivo. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), ao negar recurso do Ministério Público contra o processo seletivo realizado pela rede de lojas –que se utilizava de dados públicos para analisar previamente os candidatos a emprego–, mostrou que há possibilidade, sim, dessa consulta se tornar válida em todos os processos de seleção para empregos.

“Se a administração pública, em praticamente todos os processos seletivos que realiza, exige dos candidatos, além do conhecimento técnico de cada área, inúmeros comprovantes de boa conduta e reputação, não há como vedar ao empregador o acesso a cadastros públicos como mais um mecanismo de melhor selecionar candidatos às suas vagas de emprego”, disse o relator do recurso de revista, ministro Renato de Lacerda Paiva.

Ao examinar o caso, Paiva frisou que os cadastros de pesquisas analisados pela rede de lojas “são públicos, de acesso irrestrito, e não há como admitir que a conduta tenha violado a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”.

Destacou também que, se não há proibição legal à existência de serviços de proteção ao crédito, de registros policiais e judiciais, menos ainda à possibilidade de algum interessado pesquisar esses dados.

Para o especialista em direito do trabalho Eduardo Pragmácio Filho, sócio do Furtado, Pragmácio Filho & Advogados Associados, o TST agiu acertadamente.

“O tema é bastante delicado e gera opiniões diversas. A situação gira em torno do poder diretivo do empregador, para saber se o exercício desse direito é abusivo ao se consultar o cadastro de inadimplentes de um candidato. Ao meu ver não há abuso. O TST agiu acertadamente. É bom lembrar que o contrato de trabalho é fiduciário e se baseia na confiança mútua”, afirma.

– Menos Formandos e Chances Desproporcionais nas Universidades

Depois de um tempo de crescimento desmedido, as universidades vivem um drama: a desaceleração do número de alunos. E alguns dados curiosos:

– Em 2010, menos estudantes se formaram do que em 2007;

– Em 1995, 37% dos alunos que se formavam eram de universidades públicas; hoje, apenas 22%;

– A chance de um aluno de SP entrar em faculdade federal: 0,7%. Média Brasil: 10%. Aluno do Acre: 70% (devido a falta de instituições privadas por lá);

– Pós Graduação: o número de concluintes é 0,5% menor do que há 10 anos.

Com tanta pujança econômica que o país vive, porque não acompanhamos o desenvolvimento das finanças com o educacional?

Veja o artigo do prof dr Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor da FAPESP e ex-reitor da UNICAMP na Folha de São Paulo de hoje, pg A3, sobre tal assunto:

A PARADA NO CRESCIMENTO DO ENSINO SUPERIOR

A velocidade do crescimento do ensino superior brasileiro diminuiu fortemente a partir de 2005, revelam os últimos números do Inep. A tendência preocupa, pois é um momento em que a economia brasileira cresce, aumentando a demanda por pessoal qualificado.

Em 2010, as instituições de ensino superior públicas formaram 178.407 estudantes, 24 mil a menos do que os 202.262 de 2004.

Nesses seis anos, a queda no número de concluintes foi de 1,8% ao ano. O freio é generalizado e atinge menos intensamente as instituições privadas. Nestas, o crescimento desde 2005 tem sido de 4,5% ao ano, contra uma taxa três vezes mais alta, de 13% ao ano, entre 1995 e 2005.

A queda na taxa de crescimento é mais intensa justamente nas instituições de ensino superior classificadas como universidades, onde se espera aliar ensino e pesquisa para formar melhor os estudantes.

De 1995 a 2005, a taxa média de crescimento foi de 11% por ano. A partir de 2005, o crescimento tem sido pífio, de somente 0,2% ao ano. Resultado: em 2010, menos estudantes se graduaram em universidades do que em 2007.

Os efeitos do freio no crescimento graduados se propagam para a pós-graduação, uma das joias da coroa do ensino superior brasileiro.

De 1995 a 2004, o número de doutores formados cresceu ao ritmo de 15% por ano. De 2005 a 2010, o ritmo de crescimento caiu para um terço, 5% por ano. Em 2010, titularam-se menos doutores do que em 2009.

Com o fim do crescimento no sistema público, a privatização do ensino superior após 2003 avançou como nunca antes. Em 1995, 37% dos concluintes no ensino superior completaram seus estudos em instituições públicas. Em 2003, foram 32%; e em 2010, o percentual despencou para apenas 22%.

Dois fatores ajudam a entender as razões da parada generalizada.

Primeiro, a política recente do MEC privilegia a expansão do número de instituições do ensino superior federal sem levar em conta a distribuição no território nacional do número de estudantes que concluem o ensino médio.

Um dos resultados dessa política é que, no Estado de São Paulo, o jovem que conclui o ensino médio tem 0,7% de chance de frequentar uma universidade federal, enquanto na Bahia (por exemplo), o segundo estado mais desassistido pela União em ensino superior, essa chance é de 7,3%. No Acre, a chance é de 70%. A média geral do Brasil é 10%.

O investimento em ensino superior precisa levar em conta, em alguma medida, o número de jovens que concluem o ensino médio em cada região, buscando a equidade entre as regiões do país.

O outro fator é o fraco desempenho do ensino médio no país. A universalização do acesso ao ensino fundamental, nos anos 1990, trouxe a expectativa de um aumento forte no ensino médio, mas em 2010 houve menos concluintes do que em 2003, com um decréscimo anual de 0,5% ao ano.

Em 2010, 2,5 milhões de alunos concluíram o ensino fundamental. Como os concluintes no ensino superior são 829 mil, anualmente o Brasil deixa de qualificar 1,7 milhões de brasileiros. Contando com eles, o país iria muito mais longe.

– Em Brasília, não se trabalha mais?

Hoje, em Brasília, dos quase 600 deputados federais, apenas 35 trabalharam. Motivo: emendaram o Carnaval!
Vai ser descontado do salário, além dos proporcionais do 13o, do 14o e do 15o que recebem?

– O Escudo da Discórdia: O caso Ricci

E a confusão ‘em tempo de retardo’ envolvendo o árbitro FIFA do DF, Sandro Meira Ricci?

O site especializado em arbitragem Voz do Apito divulgou uma matéria contendo documentos mostrando que, em 2006, Ricci entrou para a CBF de maneira irregular, não atendendo a solicitação de número de partidas e tempo de atuação em jogos profissionais de sua federação para tal indicação (vide documentos e matéria no original, em: http://is.gd/RICCI). Na prática, foi como se um jovem árbitro amador fosse galgado repentinamente para o quadro nacional.

Agora, estamos em 2012, e Sandro Meira Ricci pertence ao quadro internacional e é considerado um dos melhores do país!

O que fazer?

Punir com efeito retroativo? Desconsiderar a burla anterior e fazer vista grossa? Multá-lo ou multar os dirigentes? Cassar a insígnia FIFA?

Curiosamente, nessa mesma semana, o jornalista Juca Kfouri divulgou documentos sobre uma combinação de placares de 1968, onde o Palmeiras aceitava ceder atletas para o Guarani de Campinas, desde que o Bugre jogasse com o time reserva e garantisse o não-rebaixamento do time alviverde para a segunda divisão do Paulistão. Pior que a picaretagem, foi o fato de registrarem em cartório tal falcatrua, com assinatura com firma reconhecida! Veja em: http://is.gd/SEPeGFC

O que Palmeiras, Guarani e Sandro Meira Ricci têm em comum?

Ambos estão atuando na elite dos campeonatos que atuam. Retirar hoje o escudo FIFA do árbitro teria o mesmo peso de rebaixar o Palmeiras e o Guarani nesse atual Paulistão.

O árbitro é o menos culpado de tudo isso. Culpa sim tem os dirigentes que o indicaram / aceitaram seu nome, por culpa de terem desobedecido as normas da época.

Entretanto… cada regra esdrúxula temos para indicar árbitros para postos mais altos! Sandro Ricci foi o melhor árbitro do Brasileirão anos atrás, mas ficou de fora da FIFA pois Péricles Bassols houvera sido indicado. Como explicar a meritocracia nesse caso?

Nesse ano, Wilton Sampaio foi de excepcional regularidade, mas o instável Chicão de Alagoas, de tantos erros cometidos, alcançou a FIFA! De que forma se justifica tal indicação? Com qual regra?

Creio que o excesso de regras e normas obscuras, levando a incríveis subjetividades, faz com que tudo isso aconteça. A ascensão de Sandro, ocorrida através da maneira exposta pela matéria acima citada, é de fato irregular. Quiseram os deuses do apito que por vias tortas tivéssemos um grande árbitro se destacando (é inegável a qualidade de Ricci). Mas não podemos nos esquecer: a dúvida é- consertar o erro de que jeito, se é que o erro deva ser reparado hoje?

Lembro-me de 1998: na época, um árbitro estagiário estava se destacando na arbitragem de SP! Antes da própria formatura, já mostrava qualidades APITANDO NA A1. Hoje, ele, Seneme, é um dos nomes para a Copa do Mundo de 2014, por sua imensa competência. E não precisou de critérios de CBF ou Ranking da FPF para aparecer… Necessitou sim das suas próprias qualidades e do olhar clínico do Prof Gustavo Caetano Rogério, que o lançou.

Perceberam como os grandes árbitros de hoje surgem à margem de rankings burocráticos e engessados, que trazem mais dúvidas e desconfianças do que credibilidade? Aí ficamos com a reflexão: as regras criadas promovem o sucesso dos bons árbitros, ou a falta de dirigentes com feeling para novos talentos atravanca a revelação de outros Riccis e Senemes?

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– Os Membros da Sociedade da Intimidação: a Iraquiana e o Sambista!

Cada vez mais a intolerância, a força bruta e a intimidação extravazam nas festas populares. Dois patrimônios culturais do nosso país, o Futebol e o Carnaval, sofrem com esse modelo odioso de violência e assédio moral.

Se muitas famílias abandonaram os gramados por culpa das torcidas organizadas e seus embates entre si, o que dizer da próxima fronteira: o samba?

Lamentável que os mesmos violentos torcedores organizados de futebol tenham se infiltrado nas agremiações de samba a fim de se travestirem de carnavalescos. Juntaram-se a outras tropas organizadas, as dos pseudos-sambistas profissionais, que se usam das Escolas de Samba para desfrutarem do poder – correlacionando com bicheiros, traficantes e máfias diversas (no Rio de Janeiro, 11 escolas estão sendo investigadas por associação com entidades criminosas).

O que dizer de um dirigente de escola invadir a apuração e rasgar as notas, promovendo que outros fizessem arruaça e incitando atos de vandalismo? Sua ficha criminal era extensa, e o criminoso estava a solta!

Cenas de pessoas que nem de longe demonstravam espírito de folião, nem representavam o congraçamento da corte do Carnaval foram vistas na Marginal Tietê! Bandidos (não há outro termo) chutavam grades, quebravam instalações públicas e ateavam fogo em carro alegórico, além, claro, de assustar a população.

Imagine o motorista que não gosta de Carnaval ao se deparar com esses elementos na saída do Sambódromo, o susto que não levou com sua família?

Escrevo isso após ler a entrevista de Chris Kyle à jornalista Mariana Barbosa, na Revista Isto É dessa semana. Kyle é considerado “A Lenda” pelos Seal’s (a elite das forças armadas americana). Recentemente, escreveu sua biografia contando sobre as 255 pessoas que matou e que se tornou best-seller nos EUA, alegando que nunca teve remorso pois matou aqueles que matariam um número maior de inocentes.

O que isso tem a ver com o Carnaval?

Tal frase, abaixo, se fizermos uma analogia:

[Os que matei] chamo de selvagens terroristas e insurgentes, e alguns deles são iraquianos. A 1ª pessoa que matei foi uma mulher, em março de 2003, em Nasiriya. Ela carregava uma criança na mão e uma granada em outra, e andava na direção de um pelotão da Marinha. Ela estava tão cega pelo demônio que só queria matar americanos, não se importava se a explosão da granada mataria seu filho ou outras crianças que estavam por ali. Não acho que isso seja civilizado, é coisa de selvagem”.

Qual a diferença de um sambista que joga uma cerca no meio da Marginal contra os carros que estão na via e da iraquiana citada? Talvez apenas a geopolítica. São terroristas urbanos que tiram a paz do cidadão de bem, sem pensar nas consequências.

Nada contra carnavalescos ou torcedores de futebol, mas tudo contra os “alguns iraquianos” de SP, para parafrasear Kyle. E provavelmente muitos estarão hoje a noite no Pacaembu, contando com alegria seus feitos na tarde de ontem…

– Significado da Quarta Feira de Cinzas

Hoje começa a Quaresma, tempo forte, de conversão, destinado a práticas de jejum, caridade e oração. E esse novo tempo litúrgico temos como início a Celebração das Cinzas.

Veja que interessante sentido tem tal costume (extraído de: http://is.gd/BdBBKX )

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Na Bíblia, encontramos relatos no Antigo Testamento, e também na época de Jesus,  de pecadores públicos se que vestiam com panos de saco e colocavam cinzas na cabeça e no corpo como sinal de arrependimento. Era um sinal visível de mudança de vida. O pecador reconhecia suas ofensas a Deus e passava a fazer jejum e penitência.

Lá pelo século X, tornou-se costume na Igreja, que todos os fiéis recebessem cinzas em suas frontes. Isso acontecia no primeiro dia da Quaresma. Surgia ai a Quarta-feira de Cinzas. Desde aquela época até os dias atuais, esse costume é mantido. Abre-se o tempo da Quaresma com a recepção das cinzas, sinal exterior de que a Igreja, Povo de Deus, manifesta claramente a disposição em submeter-se à penitencia. Como Povo de Deus, todos nós damos sinal ao mundo de que somos pecadores e a penitência é o remédio eficaz no combate ao pecado em busca da conversão.

Somos peregrinos neste mundo em busca da Casa do Pai. Somos caminheiros rumo ao Reino definitivo. Nesta caminhada tropeçamos, erramos, pecamos e, a Igreja, Mãe e Mestra, nos indica a Quaresma como tempo apropriado para a penitência. Mas o que é penitência? Temos consciência do que essa palavra significa?  A tendência comum é de nivelarmos a penitência às práticas do jejum e abstinência. Sem dúvida essas duas práticas são realmente manifestações de penitência. São salutares e devem ser exercidas não apenas nos quarenta dias que antecedem a Páscoa, mas no decorrer de nossa vida. Procuremos então, aprofundar um pouco mais no significado cristão de penitência.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, penitência é sinônimo de conversão, de mudança do coração, de mudança de mentalidade, de correção de rumo, de volta para Deus por meio de Cristo, nosso Salvador. Fazer penitência implica mudança interior, exige oposição ao pecado, abandono de tudo o que era empecilho em nossas vidas e que nos afastava de Deus. Exercer a penitência é mergulhar  no mais profundo de cada um de nós, é atingir a essência do nosso ser e reorientar nossa vida para Cristo, nosso Senhor.

Na Quarta-feira de Cinzas, no momento em que recebemos as cinzas em nossas frontes, ouviremos o seguinte apelo da Igreja: “Convertei-vos e crede no Evangelho!” Esse apelo deve atingir o âmago de cada cristão para que ocorra a mudança do coração. É Deus quem nos chama à conversão. Abstinência, jejum e oração pela graça da conversão são instrumentos para esse fim.

Na maioria das vezes, a conversão é lenta e vai acontecendo aos poucos em nossa vida. O Senhor está sempre nos chamando, não cessa de nos convidar a mudar de vida. Por isso, a conversão é um processo gradativo, desde que nosso sim a esse chamado seja uma constante em nosso peregrinar.

Porque somos pecadores, necessitamos da graça de Deus para que a penitência ou conversão seja eficaz. Necessitamos dela o tempo todo, não apenas na Quaresma. A conversão nunca é total, sempre fica em nós uma resistência ao Evangelho e à graça: a dificuldade de oferecer o perdão a quem nos ofendeu profundamente, colocar em prática o amar ao próximo como a nós mesmos, as vezes o indiferentismo diante do sofrimento de tantos marginalizados. Enfim, resistências à graça de Deus que nos afastam do Senhor e nos tornamos necessitados de sua misericórdia. Por Cristo, o Pai está sempre disposto a nos conceder misericórdia e a graça da conversão. Mas é preciso responder à essa graça sem demora. O convite de Deus ao arrependimento é constante e insistente. Por isso a partir da Quarta-feira de Cinzas e em toda a época da Quaresma, o Povo de Deus é chamado à penitência e conversão.

Ouçamos a voz de Deus e façamos o nosso mergulho no mais íntimo do nosso ser para a conversão do coração, pois: “No tempo favorável, eu te ouvi; e no dia da salvação, vim em teu auxílio. Eis agora o tempo favorável, o dia da salvação.” (2 Cor 6, 2).

– Cheiraram muita Clorofila…?

Escrevo esse texto sem saber o desfecho da confusão ocorrida no Carnaval Paulistano.

Hoje cedo, escrevi sobre as brigas e confusões do carnaval de rua jundiaiense (em: http://is.gd/PkYaqU ). E em São Paulo… vergonha pura!

Um troglodita fanático por confusão invade a apuração, rasga as notas e incentiva outro idiota a fazer o mesmo. E o ato irresponsável desencadeia uma confusão geral. Aí, sobrou para todos! Imagens mostraram integrantes da Gaviões da Fiel aproveitando o tumulto e fazendo arruaça.

Incendiar carro, quebrar cerca, agredir… A troco de quê?

Uns alegam que o fato motivador foi a troca de jurados (que estava prevista em regulamento). Outros, que as notas não eram justas…

Não importa. Nada justifica tal vandalismo.

Aqueles caras que depredaram tudo, incendiaram carro alegórico, partiram para a cima da PM, são pessoas trabalhadoras, senhores responsáveis e marcados pela boa educação e índole incontestável?

Não importa se são de organizadas ou não: as imagens da TV mostraram que são vagabundos, bandidos e aproveitadores da desordem. Com tanta imagem, não dá para enquadrá-los?

Por fim: você já viu jogo de futebol com 3 equipes? Não, né… Mas no Sambódromo tivemos a oportunidade de vê-las juntos (suas torcidas), incluindo as organizadas do Samba.

Imaginaram se a PM fizesse um pente fino hoje durante a apuração do Carnaval?

A frase intelectualizada de um diretor de escola hoje retrata bem isso: como numa premonição, em entrevista para a Globo, um dirigente do samba disse:

O atraso da apuração aconteceu porque a gente sentiu um cheiro de clorofila”.

CLOROFILA???

É ou não a turma do samba-do-crioulo-doido? Dentro e fora das quadras!