– Bullying no Trabalho: A Atenção Devida é Dada?

Dias atrás falamos sobre um sério problema nas escolas: o Bullying (ato de ironizar alguém e constrangê-la com apelidos pejorativos, por exemplo). Falamos também sobre alguns tratamentos para esse problema e sobre o fato de muitas famílias ignorá-lo. Se quiser ler o texto, clique acima do link: BULLYING NAS ESCOLAS

Agora, o tema é outro: o bullying no trabalho.

Extraído de: http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI4329630-EI1377,00-Bullying+no+trabalho+e+comum+mas+vitima+nem+sempre%20+percebe.html

BULLYING NO TRABALHO É COMUM, MAS VÍTIMA NEM PERCEBE

por Michelle Achkar

Pedir projetos ou relatórios em prazos impossíveis, remarcar reuniões em cima da hora e não avisar funcionário com papel fundamental nela, pedir tarefas triviais para pessoas que ocupam cargos de responsabilidade, deixar de pedir tarefas, espalhar fofocas, excluir pessoas do grupo, não dividir informações, pedir trabalhos que obriguem funcionário a aumentar em muitas horas sua jornada de trabalho, fazer críticas constantes, não reconhecer esforços e desmerecer resultados.

Situações comuns em muitas empresas atribuídas ao mercado de trabalho competitivo, ao estresse da vida cotidiana e a questões de personalidade ou problemas psicológicos, como distúrbio bipolar, caracterizam na verdade cenas do nebuloso terreno do assédio moral no trabalho, também chamado de bullying ou mobbing. 

Nebuloso, pois as próprias vítimas muitas vezes não reconhecem a agressão e encaram as cenas como desafios a serem superados na busca da manutenção de sua empregabilidade no mercado e das metas de produtividade das empresas.

O tema começou a ganhar mais espaço com os estudos da psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen, uma das primeiras a se preocupar com o assédio moral no trabalho, assunto de livros como Mal-Estar no Trabalho, de 2002. Mas ainda está longe de ser reconhecido como problema pelas empresas e as discussões não encontram melhores cenários em todo o mundo. 

A filial do Japão da grife italiana Prada, por exemplo, foi acusada recentemente de demitir 15 funcionários por serem “gordos”, “feios” e “velhos”. Rina Bovrisse, funcionária da grife, deu entrada ao processo há duas semanas. Segundo ela, as ordens foram para remover para outlets ou lojas não tão bem localizadas cerca de 30 pessoas, a maioria mulheres na faixa dos 40 anos. Ela ainda conta que o gerente de RH da marca pediu que ela emagrecesse e mudasse a cor do cabelo. Em comunicado, a empresa afirmou que “o tribunal competente japonês rejeitou todas as acusações do empregado e determinou que a rescisão de seu contrato de trabalho era perfeitamente legítimo”. 

Nas Filipinas, uma ex-comissária de bordo, que foi demitida por estar acima do peso, perdeu uma ação que durou duas décadas de processos numa sentença que considerou que o peso dos funcionários era questão de segurança aérea. 

Produção
Idade é o primeiro fator de discriminação que leva ao bullying, segundo a ginecologista e médica do trabalho, Margarida Barreto, uma das coordenadoras do site assediomoral.org.br e pesquisadora do tema há 15 anos. Entre seus trabalhos está a dissertação de mestrado “Uma Jornada de Humilhações”, feita a partir de 2.072 entrevistas de homens e mulheres de 97 empresas industriais paulistas, e a tese de doutorado Assédio Moral no Trabalho. A violência sutil, baseada em mais de 10 mil questionários respondidos por trabalhadores de todo Brasil. “Está inserido nas relações de trabalho, na forma da organização e na cultura que banaliza certos comportamentos. E 90% das empresas não encaram o problema e fazem de conta que é algo banal. Normalmente só tomam atitude quando há prejuízo na produção”, disse. 

As mulheres são as principais vítimas com estatísticas em todo o mundo apontando para 70% dos casos. E a maioria deles envolve a questão da gravidez. “Para maior parte das empresas ainda isso é problema”, afirmou Margarida. O repertório de frases de humilhação relatado por vítimas é extenso, como “Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!” (veja mais exemplos de agressões no link acima). 

ASSÉDIO sexual
Doze por cento dos casos derivam de situações de assédio sexual. Como foi o caso de Elisabeth Pittman, 51, costureira que viveu sob ameaças de uma chefe durante dois anos. Depois de assediá-la sexualmente, passou a humilhá-la desfazendo todo o trabalho de um dia, obrigando-a a longuíssimas jornadas de trabalho para refazer costuras de mochilas. Ela então procurou entidade de apoio a vítimas de assédio moral e o caso chegou ao Ministério Público do Trabalho. 

Mas a trajetória não foi fácil. Elisabeth ficou seis anos afastada e encarou um quadro de depressão profunda e duas tentativas de suicídio, uma delas que a deixou internada durante 20 dias numa unidade de tratamento intensivo (UTI). Reintegrada à empresa, foi acompanhada por um diretor e conseguiu mudar o status de vítima de assédio à presidente da CIPA e líder respeitada. A ex-chefe foi demitida. 

Segundo Margarida, casos como o de Elisabeth ainda são exceção e a dificuldade começa pelo próprio empregado reconhecer que foi vítima de abuso. O principal desafio na opinião da estudiosa ainda é a visibilidade. “É preciso ter a convicção de que não pode ser banalizado, não está previsto no contrato de trabalho que se pode ser humilhado de nenhum jeito”, afirmou. “Se foi um aborrecimento pontual, falo que aquilo me incomodou e espero que a pessoa reconheça, se desculpe e procure não repetir o ato. Mas se é repetido ao longo da jornada é porque não foi causado por um destempero”, disse. 

SARCASMO
“A maior dificuldade é saber quando acontece de fato e quando não é algo que decorre do trabalho. É a sutileza que torna o assédio moral ainda mais perverso. Pois o trabalhador não é assediado de forma clara, na frente de outros, mas muitas vezes na forma de brincadeiras cheias de sarcasmo”, afirmou Paulo Eduardo Vieira De Oliveira, juiz do trabalho em São Paulo e professor da Universidade de São Paulo. 

Margarida afirma que a principal queixa dos funcionários não é a pressão em si, mas como ela é feita, “de maneira a desqualificar, humilhar, com atos que parecem sutis, mas não são como brincadeiras e fofocas.” 

Segundo Oliveira, do ponto de vista jurídico, o tema é novo e chegou aos tribunais de forma recente. “Há cinco anos não existiam casos e hoje já há alguns nos quais se pleiteiam indenizações. Mas não existem grandes cases no direito brasileiro”, disse. Entre os casos estudados pelo juiz está o de vendedores que, obrigados a bater metas, solicitam empréstimos bancários para comprar os produtos que vendem. 

“Há várias decisões em primeira instância, algumas com somas bastante altas”, afirmou, lembrando do caso da funcionária de uma farmácia que era obrigada a arrumar diversas vezes as prateleiras de produtos, após seu gerente jogar tudo no chão, o que resultou numa indenização alta.

A imprensa internacional noticiou recentemente que a advogada inglesa Gillian Switalski, 53, aceitou acordo de indenização fora dos tribunais da empresa que ela processava com acusações de perseguição por ser mulher, intimidação e discriminação durante 18 meses, o que a deixou mentalmente abalada e incapaz para o trabalho. 

Entre os fatos alegados por Gillian está que à colega de trabalho que tinha filho deficiente foi permitido a trabalhar de casa, enquanto ela cujo um dos filhos também sofre de paralisia cerebral precisava se justificar sobre ausências e tinha seus horários de trabalho controlados. 

Em 2006, quando sua mãe morreu, a empresa chegou a exigir receber uma cópia do atestado de óbito para aceitar que não ela cancelasse uma viagem a trabalho. Segundo Oliveira, a prova usada nesses casos é sempre a testemunhal. 

DEMISSÃO
O objetivo do agressor é forçar o funcionário a desistir do emprego, coro que a pessoa logo encontra na família, parceiro e amigos caso decida contar pelo que vem passando durante a jornada de trabalho. Mas o conselho de deixar o trabalho, além de não ser motivado pelas condições gerais do mercado, ainda encontra uma barreira mais resistente, a psicológica. “A pessoa fica o tempo todo querendo provar que ela não é aquilo que falam ou pensam dela”, disse Margarida.

– Pepe, o Caçador de Messi, fracassa novamente.

Quem vai ganhar do Barcelona?

Ontem, pela enésima vez, o time catalão venceu os merengues do Real Madrid. Podem jogar na Catalunha ou no Santiago Bernabeu. O Barça vence em qualquer lugar. Impressionante. José Mourinho deve estar sem dormir.

Mas para quem assistiu o jogo ontem… o zagueiro luso-brasileiro Pepe desceu o sarrafo, sentou o reio, deu enxadadas, agrediu, bateu, esbofeteou e pisou em Messi. E não é que o argentino se deu melhor?

Sou contra anti-jogo. E o Real Madrid jogou como time pequeno, recuado, acovardado. Tudo para parar o Barcelona. Além, claro, da criminosa atuação de Pepe. Não gosto de jogador que bate. Se ele quebra aperna de alguém, como fica?

– Como você administra seus Dons e Talentos? As qualidades que Deus lhe deu em Uso e Desuso

Compartilho esse belíssimo texto sobre a má administração das qualidades pessoais. Deus nos dá tantos talentos, é tão bom conosco e… muitas vezes transformamos os dons que ele nos dá em inspiração para o mau uso. Uma pena.

Mas que tal refletir sobre isso? Veja que belo texto:

A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ PEDIDO

A má administração das qualidades gera os defeitos

por Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho, extraído de CançãoNova.com

Nem sempre se reflete bastante sobre a advertência de Jesus: “A quem muito foi dado, muito será pedido” (Lc 12,48). O ser humano vive inundado nos dons divinos: a existência, a família, os amigos, as qualidades físicas, intelectuais e morais, os bens materiais, a conservação da vida, as numerosíssimas graças espirituais, o perdão diuturno, enfim, um oceano de dádivas. Não se deve desperdiçar impunemente tudo que se recebe do Criador. O notável psicólogo francês René Le Senne, com muita razão, afirmou que todos possuem qualidades inestimáveis.

A má administração dessas qualidades gera os defeitos por não se procurar o equilíbrio psicossomático. Célebre o dito de Sócrates, filósofo grego: “Conhece-te a ti mesmo”. Cada um tem um perfil caracterológico bem determinado e precisa colocar seus dotes a serviço próprio e dos outros. Um dos mais lamentáveis erros é o da baixa autoestima, fruto da depreciação das próprias habilidades, o que concebe a inveja. Disso resulta, outrossim, a ingratidão para com Deus, não Lhe agradecendo os bens recebidos. Lembra São Tiago: “Toda dádiva perfeita vem do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1,16). Eis por que diz o Livro do Eclesiastes: “Que alguém coma e beba e goze do seu trabalho é dom de Deus” […] E quem recebeu de Deus riquezas e bens e a possibilidade de gozar deles, desfrutar-lhes a sua parte e alegrar-se entre os seus cuidados, também isso é dom de Deus! (Ec 3,13. 5,18).

O Espírito Santo comunica carismas especiais aos seguidores de Cristo, como São Paulo enumera em suas várias cartas. O dom da profecia, que é a capacidade peculiar de denunciar os erros, o dom do serviço, do ensinamento, da coragem, da generosidade, da misericórdia, do discernimento dos espíritos. As diversas pastorais oferecem oportunidade para o exercício e desenvolvimento dessas capacidades colocadas para o bem do próximo. Cada um, além disso, tem uma vocação específica e nas diversas profissões pode e deve trabalhar para si e para os outros. Como diz o ditado, é preciso sempre “o homem certo no lugar certo”.

As capacidades humanas, porém, se desenvolvem como Deus previu para cada um, quando se confia inteiramente n’Ele, pedindo-Lhe força para bem executar as tarefas cotidianas. Cumpre fazer bem, com todo o empenho, a ocupação de cada instante e, aliás, sábia a diretriz “Age quod agis”, do poeta grego Xenofanes. Não se mede nem se avalia uma existência pelo número de anos, nem pelo período histórico, mas, sim, pela vivência plena e intensa, repleta de ações que perenemente repercutirão. Bem afirmou Vieira:

“Nem todos os anos que passam se vivem: uma coisa é contar os anos, outra é vivê-los”.

As ações são, em verdade, os dias e é por elas que têm valor os anos, sempre cada um se lembrando de que “a quem muito foi dado, muito será pedido”. O viver em plenitude cada instante é o segredo da verdadeira vida. O importante é viver bem, cultivando os dons recebidos de Deus. Eis porque Horácio, poeta latino, lançou esta sentença:

“Carpe diem, quam minimum credula postero” – aproveita o dia presente e não queiras confiar no de amanhã.

Escrivá dá este conselho:

“Que a tua vida não seja estéril. Sê útil. Deixa rasto”.

Goethe dá o motivo: “Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira”. Ideia já expressa por Apuleio: “tempus aevi imaginem” – o tempo é a imagem da eternidade.

Virgílio advertiu que não se pode dissipar o tempo: “Fugit irreparabile tempus” – foge o irreparável tempo. Razão teve Riminaldo ao escrever: “Há quatro coisas que não voltam atrás: a pedra, depois de solta mão; a palavra, depois de proferida; a ocasião, depois de perdida; e o tempo, depois de passado”. Tudo isso merece uma reflexão profunda, pois cada um de nós dará um dia contas a Deus do tempo e das dádivas d’Ele recebidos e Jesus alertou “a quem muito foi dado, muito será pedido”.

– Eleições Americanas: Bagunça Total!

Nos EUA, maior democracia do mundo (como gostam de dizer), existe o sistema de colégios eleitorais proporcionais, onde os estados tem peso diferente.

Mitt Romney havia vencido numa das primeiras prévias do PR. Porém, o mesmo Partido Republicano anuncia, 2 semanas depois, que Rick Santorum, e não Mitt Romney, venceu em Iowa.

Que bagunça!

Prato cheio para quem não quer voto distrital no Brasil…

– Prostitutas Versus Travestis em Jundiaí

Em ótima matéria de Teresa Orrú no Jornal de Jundiaí dessa quinta-feira, uma constatação medonha: a prostituição em Jundiaí nas ruas continua alarmante. Mas um fato incrível: a prostituição feminina na cidade perde espaço para os travestis! Hoje, quem manda na zona central são os homens travestidos de mulher!

Novos tempos…

Não deveríamos ter nem de mulher, nem de homem. Passe as 21:00h em alguma esquina do Centro com seu filho(a) e sinta o constrangimento!

– As 3as Camisas da Nike: Santos de Azul e Boca Jrs de “Corinthians”

A Nike quer ser patrocinadora de pelo menos uma equipe em cada cidade-sede da Copa do Mundo do Brasil (fico pensando como fará no Mato Grosso e no Amazonas…) E também já anunciou que lançará 3as camisas de cores diferentes para Coritiba, Internacional e Bahia, seus novos patrocinados.

Santos, seu novo time, terá o Azul Turquesa. Lá na Argentina, o Boca Jrs jogará com uma preto-e-branca listrada!

E aí, o que você acha das 3as camisas dos clubes? Devem manter o predomínio das cores tradicionais, ou radicalizarem? Deixe seu comentário:

(Goste ou não, elas vendem muito bem…)

– Disney com facilidade para brasileiros e chineses

Boa notícia: Barack Obama, num dos parques da Disney, disse que a partir de 2013 aumentará em até 80% o visto de entrada a chineses e brasileiros para trabalho, além de diminuir a burocracia para turistas, em especial àqueles, por exemplo, que vão para a Disneylândia.

Só me falta dinheiro para passear por lá agora… Cinderella, um dia aí estarei! Ei Pateta, te visitarei também.

– Comandante Italiano e sua Desculpa Esfarrapada

Lembra do João Alves, aquele deputado que na cara-lavada disse que não havia enriquecido por corrupção, mas pela coincidência de ter acertado ‘trocentas vezes a Loteria Esportiva? Pois é: o Comandante italiano do Cruzeiro que afundou na Itália agiu igual. Disse que não abandonou o barco, tampouco fugiu para se salvar. Mas que por uma incrível coincidência escorregou e caiu dentro do bote salva-vidas que o levou até a praia, num lugar seguro.

Você acreditou?

– Luiza no Canadá (e agora no Brasil…)

Virou febre na Internet a propaganda paraibana de um Conjunto Residencial. Nela, um colunista social da região faz a divulgação do imóvel e apresenta a família, que ficou empolgada com o apartamento. Mas, quando ele mostra todos, lembra que a sua filha Luiza está no Canadá.

Para quem não viu: http://www.youtube.com/watch?v=BVxcWbh9HWE

Bobinho. E talvez de tão bobo tenha se tornado engraçado e virado sucesso na redes sociais. Muitos começaram a perguntar sobre a Luiza, e respondiam que estava no Canadá. Mais bobo ainda, e mais pegajoso e ainda mais engraçado… Loucura, né?

Tão louco que a Claro, Magazine Luiza, e outras tantas empresas aproveitaram o bordão. No Twitter, celebridades brincavam sobre a Luiza. E até o Willian Bonner aproveitou para brincar com ela!

E, de tanta fama instantânea, Luiza resolveu voltar ao Brasil… e justo na Globo! Não é que a mocinha voltou do Canadá e caiu direto no Projac?

Suspeito, não?

Mas, mesmo assim, a garota conseguiu ser a estrela de um comercial. Olha aqui a história da Luiza virando mais um capítulo: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/luiza-que-estava-no-canada-estreia-comercial-hoje

– Samu no Medeiros

A sede do “Socorro Médico”, o SAMU de Jundiaí, é no bairro da Ponte São João. Se você estiver em qualquer ponto da cidade e ligar para o Serviço, sairá uma viatura de lá, próximo do Multi Modas Center.

A boa notícia é que teremos SAMU no Bairro Medeiros. A “filial” será próximo ao batalhão da PM, na Avenida Reynaldo Porcari, 2597.

Enfim uma boa notícia aos moradores do Medeiros, Sarapiranga, Jardim Carolina, Ermida, Eloy Chaves…