– Ranking de Árbitros da FPF

Por quê a Federação Paulista de Futebol mantém os dizeres enganosos (já há alguns anos) de que “o Ranking de Árbitros da entidade é divulgado em Dezembro”, se nunca ele é? Estamos no dia 05 de janeiro, e ele se mantém inalterado.

No site, claramente é dito isso. Em: http://www.futebolpaulista.com.br/arbitragem/ranking (se não estiver, é porque tiraram depois da queixa).

Todo ano a mesma agonia. Gente treinando antes das provas finais como Categoria Ouro (mesmo ainda não sendo), alguns se iludindo com a suposta aprovação, e quando a imprensa pega no pé, a entidade diz que o treino independe do ranking e os nomes podem ser outros (e quase nunca são).

 Pra quê iludir? Acabe logo com o Ranking. A Entidade é de Direito Privado, não precisa dar satisfação à sociedade. Ou não é bem assim?

Aí o ranking é divulgado a posterior (e se justificará que o “Regulamento” sofreu alterações ou qualquer outra baboseira para se ajustar a situação constrangedora) e tudo fica pelo dito / não dito.

Assunto que cansa, não?

E você, o que acha do Ranking da FPF? Ela expressa a realidade da competência dos árbitros? Deixe seu comentário:

– Executivas que Sofrem Pela sua Vaidade

Há alguns percalços interessantes na carreira de Administrador. Para as mulheres, alguns outros limites e paradigmas a serem quebrados.

Costumeiramente, elas se questionavam: Carreira ou Família?

Hoje, segundo a historiadora Mary Del Priore, as mulheres fracassam no mundo da Administração por um outro motivo: a Vaidade!

Certamente, se fosse uma declaração dada por homem, seria rotulada de machista. Mas uma própria mulher falando sobre a preocupação das executivas em relação a beleza, é algo a se levar em conta.

Mais: justo nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, ela diz que: “as brasileiras são apáticas, machistas e escravas da ditadura da beleza“.

Extraído de: ISTO É (clique acima para citação)

O ESPELHO É A NOVA SUBMISSÃO FEMININA

por Cláudia Jordão

(…) uma grande parcela da população feminina foi absorvida pelo mercado de trabalho, conquistou liberdade sexual e hoje, cada vez mais, se destaca na iniciativa privada, na política e nas artes – mesmo que a total igualdade de direitos entre os sexos ainda seja um sonho distante. Mas, para a historiadora Mary Del Priore, uma das maiores especialistas em questões femininas, apesar de todas as inegáveis conquistas, as mulheres não se saíram vitoriosas. Autora de 25 livros, inclusive “História das Mulheres no Brasil”. Mary, 57 anos, diz que a revolução feminista do século XX também trouxe armadilhas.

Istoé – Neste 8 de março, há motivos para festejar?

Mary Del Priore – Não tenho nenhuma vontade. O diagnóstico das revoluções femininas do século XX é ambíguo. Ele aponta para conquistas, mas também para armadilhas. No campo da aparência, da sexualidade, do trabalho e da família houve benefícios, mas também frustrações. A tirania da perfeição física empurrou a mulher não para a busca de uma identidade, mas de uma identificação. Ela precisa se identificar com o que vê na mídia. A revolução sexual eclipsou-se diante dos riscos da Aids. A profissionalização, se trouxe independência, também acarretou stress, fadiga e exaustão. A desestruturação familiar onerou os dependentes mais indefesos, os filhos.

Istoé- Por que é tão difícil sobreviver a essas conquistas?

Mary Del Priore – Ocupando cada vez mais postos de trabalho, a mulher se vê na obrigação de buscar o equilíbrio entre o público e o privado. A tarefa não é fácil. O modelo que lhe foi oferecido era o masculino. Mas a executiva de saias não deu certo. São inúmeros os sacrifícios e as dificuldades da mulher quando ela concilia seus papéis familiares e profissionais. Ela é obrigada a utilizar estratégias complicadas para dar conta do que os sociólogos chamam de “dobradinha infernal”. A carga mental, o trabalho doméstico e a educação dos filhos são mais pesados para ela do que para ele. Ao investir na carreira, ela hipoteca sua vida familiar ou sacrifica seu tempo livre para o prazer. Depressão e isolamento se combinam num coquetel regado a botox.

Istoé – A mulher também gasta muita energia em cuidados com a aparência. Por que tanta neurose?Mary Del Priore – No decorrer deste século, a brasileira se despiu. O nu, na tevê, nas revistas e nas praias incentivou o corpo a se desvelar em público. A solução foi cobri-lo de creme, colágeno e silicone. O corpo se tornou fonte inesgotável de ansiedade e frustração. Diferentemente de nossas avós, não nos preocupamos mais em salvar nossas almas, mas em salvar nossos corpos da rejeição social. Nosso tormento não é o fogo do inferno, mas a balança e o espelho. É uma nova forma de submissão feminina. Não em relação aos pais, irmãos, maridos ou chefes, mas à mídia. Não vemos mulheres liberadas se submeterem a regimes drásticos para caber no tamanho 38? Não as vemos se desfigurar com as sucessivas cirurgias plásticas, se negando a envelhecer com serenidade? Se as mulheres orientais ficam trancadas em haréns, as ocidentais têm outra prisão: a imagem.
Istoé – Na Inglaterra, mulheres se engajam em movimentos que condenam a ditadura do rosa em roupas e brinquedos de meninas. Por que isso não ocorre aqui?Mary Del Priore – Sem dúvida, elas estão à frente de nós. Esse tipo de preocupação está enraizado na cultura inglesa. Mas aproveito o mote para falar mal da Barbie. Trata-se de impor um estilo de vida cor-de-rosa a uma geração de meninas. Seus saltos altos martelam a necessidade de opulência, de despesas desnecessárias, sugerindo a exclusão feminina do trabalho produtivo e a dependência financeira do homem. Falo mal da Barbie para lembrar mães, educadoras e psicólogas que somos responsáveis pela construção da subjetividade de nossas meninas.
Istoé – O que a sra. pensa das brasileiras na política?Mary Del Priore – Elas roubam igual, gastam cartão corporativo igual, mentem igual, fingem igual. Enfim, são tão cínicas quanto nossos políticos. Mensalões, mensalinhos, dossiês de todo tipo, falcatruas de todos os tamanhos, elas estão em todos!
Istoé – Temos duas candidatas à Presidência. A sra. acredita que, se eleitas, ajudarão na melhoria das questões relativas à mulher no Brasil?Mary Del Priore – Pois é, este ano teremos Marina Silva e Dilma Rousseff. Seria a realização do sonho das feministas dos anos 70 e 80. Porém, passados 30 anos, Brasília se transformou num imenso esgoto. Por isso, se uma delas for eleita, saberemos menos sobre “o que é ter uma mulher na Presidência” e mais sobre “como se fazem presidentes”: com aparelhamento e uso da máquina do Estado, acordos e propinas.
Istoé – Pesquisa Datafolha divulgada no dia 28 de fevereiro apontou que a ministra Dilma é mais aceita pelos homens (32%) do que pelas mulheres (24%). Qual sua avaliação?Mary Del Priore – Estamos vivendo um ciclo virtuoso para a economia brasileira. Milhares saíram da pobreza, a classe média se robusteceu, o comércio está aquecido e o consumo de bens e serviços cresce. Sabe-se que esse processo teve início no governo FHC. Para desespero dos radicais, o governo Lula persistiu numa agenda liberal de sucesso. Os eleitores do sexo masculino não estarão votando numa mulher, numa feminista ou numa plataforma em que os valores femininos estejam em alta, mas na permanência de um programa econômico. Neste jogo, ser ou não ser Dilma dá no mesmo. No Brasil, o voto não tem razões ideológicas, mas práticas.
Istoé – Ou seja, o sexo do candidato não faz a menor diferença?Mary Del Priore – O governo criou um ministério das mulheres (a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) que não disse a que veio. A primeira-dama (Marisa Letícia), hábil em fazer malas e sorrir para o marido e para as câmaras, se limita a guardar as portas do escritório do presidente, sem estimular nenhum exemplo. O papel de primeira-dama é mais importante do que parece. É bom lembrar que, embora elas não tenham status particular, representam um país. Daí poderem desenvolver um papel à altura de seus projetos pessoais e sua personalidade. A francesa Danielle Mitterrand, que apoiou movimentos de esquerda em todo o mundo e nunca escondeu suas opiniões políticas, ou Hillary Clinton, pioneira em ter uma sala na Casa Branca, comportando-se como embaixatriz dos EUA, são exemplos de mulheres que foram além da “cara de paisagem”.
Istoé – Por que as políticas brasileiras não têm agenda voltada para as mulheres?Mary Del Priore – Acho que tem a ver com a falta de educação da mulher brasileira de gerações atrás e isso se reflete até hoje. Tem um pouco a ver com o fato de o feminismo também não ter pego no Brasil.
Istoé – Por que o feminismo não pegou no Brasil?Mary Del Priore – Apesar das conquistas na vida pública e privada, as mulheres continuam marcadas por formas arcaicas de pensar. E é em casa que elas alimentam o machismo, quando as mães protegem os filhos que agridem mulheres e não os deixam lavar a louça ou arrumar o quarto. Há mulheres, ainda, que cultivam o mito da virilidade. Gostam de se mostrar frágeis e serem chamadas de chuchuzinho ou gostosona, tudo o que seja convite a comer. Há uma desvalorização grosseira das conquistas das mulheres, por elas mesmas. Esse comportamento contribui para um grande fosso entre os sexos, mostrando que o machismo está enraizado. E que é provavelmente em casa que jovens como os alunos da Uniban aprenderam a “jogar a primeira pedra” (na aluna Geisy Arruda).
Istoé – O que nos torna tão desconectadas?Mary Del Priore – As mulheres brasileiras estão adormecidas. Falta-lhes uma agenda que as arranque da apatia. O problema é que a vida está cada vez mais difícil. Trabalha-se muito, ganha-se pouco, peleja-se contra os cabelos brancos e as rugas, enfrentam-se problemas com filhos ou com netos. Esgrima-se contra a solidão, a depressão, as dores físicas e espirituais. A guerreira de outrora hoje vive uma luta miúda e cansativa: a da sobrevivência. Vai longe o tempo em que as mulheres desciam às ruas. Hoje, chega a doer imaginar que a maior parte de nós passa o tempo lutando contra a balança, nas academias.
Istoé – Há saída para a condição da mulher de hoje?
Mary Del Priore – Em países onde tais questões foram discutidas, a resposta veio como proposta para o século XXI: uma nova ética para a mulher, baseada em valores absolutamente femininos. De Mary Wollstonecraft, no século XVIII, a Simone de Beau­voir, nos anos 50, o objetivo do feminismo foi provar que as mulheres são como homens e devem se beneficiar de direitos iguais. Todavia, no final deste milênio, inúmeras vozes se levantaram para denunciar o conteúdo abstrato e falso dessas ideias, que nunca levaram em conta as diferenças concretas entre os sexos. Para lutar contra a subordinação feminina, essa nova ética considera que não se devem adotar os valores masculinos para se parecer com os homens. Mas que, ao contrário, deve-se repensar e valorizar os interesses e as virtudes feminina s. Equilibrar o público e o privado, a liberdade individual, controlar o hedonismo e os desejos, contornar o vazio da pós-modernidade, evitar o cinismo e a ironia diante da vida política. Enfim, as mulheres têm uma agenda complexa. Mas, se não for cumprida, seguiremos apenas modernas. Sem, de fato, entrar na modernidade.
Istoé – O que as mulheres do século XXI devem almejar?

Mary Del Priore – O de sempre: a felicidade. Só com educação e consciência seremos capazes de nos compreender e de definir nossa identidade.

– Cracolândia: Anjos Rebentos das Ruas são as maiores vítimas

Há uma canção da banda católica “Cantores de Deus” (não me recordo o nome) que fala sobre moradores de rua, chamados de “anjos maltrapilhos”. Na letra, há a preocupação em alertar as pessoas sobre as crianças que nascem no meio do nada, lembradas como “anjos rebentos das ruas”.

E aí vem o tema: como uma criança pode crescer em meio aos viciados em crack? Digo isso, pois vejo as ofensivas da Prefeitura de São Paulo naquela região degradada da capital paulista. Para quem já passou por lá, é assustador, triste e revoltante: pessoas andando como zumbis, totalmente drogadas, alienadas do mundo e mostrando a que ponto a dignidade humana desaba. Horrível!

Imagine as mães viciadas, que dormem em albergueres ou embaixo das pontes, inalando essa maldita droga ao lado dos seus filhos. Pior: isso acontece com frequência!

Gente, o que fazer?

E a droga rola solta por lá, os drogados usam a luz do dia sem serem incomodados e as autoridades (e nós, sociedade) nada fazem! Não nos mexemos! Não gritamos por isso!

E tem gente que defende a liberação de drogas… Pergunte ali se os usuários de crack não começaram pela maconha!

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Copa SP de Futebol Jr: um engodo dos tempos atuais…

Com pesar, escrevo esse post. Mas sejamos realistas: o que vale a Copa SP hoje?

No campo futebolístico, não revela mais ninguém. No campo da arbitragem, idem. E olha que apitei diversas partidas em diversas temporadas da Copinha.

A Copa SP é deliciosa para se apitar: estádios cheios, gente empolgada, jogadores com os olhos brilhando em busca dos sonhos, mas… Vejo as escalas de árbitros, e colegas que há anos apitam a Copinha. E nos jogos decisivos, árbitros da série A1 acabam sendo escalados. Aí não vale…

Os destaques “sem-nome” devem ter oportunidade de ir até a final. Na verdade, indevidamente a competição é usada para treinar árbitros de mais nome, ao invés de revelar. Discordo desses critérios utilizados, mas respeito-os.

Em relação aos jogadores, muitos ficam devendo futebol. Alguém disse que Neymar foi revelado na Copinha. Lêdo engano, ele era reserva e não jogou quase nada quando entrou em campo. Djalminha e Zico foram revelados nela? Mas será que se a Copinha não existisse, eles também não existiriam?

Pura ilusão.

Ontem, o Corinthians goleou por 9 X 0 o Santos da Paraíba, e o São Paulo enfiou 10 X 0 no Palmas de Tocantins. Isso só ocorre por culpa dos clubes de empresários e times de aluguel. E essa exposição leva o próprio atleta, teoricamente em formação, se expondo ao ridículo.

Respeitosamente, mas… precisava ter “Sociedade Unida da Rondônia”, ou outros times montados sem estrutura nenhuma e com perenidade duvidosa? Lembram-se de algum nome do glorioso Roma, que um dia ganhou a Copinha? Qual jogador de lá vingou?

Reduza-se drasticamente os times, deixando os tradicionais e mantendo as sedes de cidades que tem representatividade histórica no futebol. Acabem com os convites indevidos, antes que esses mesmos clubes acabem com a Copinha.

E, de coração, torcendo para o segundo título do Paulista de Jundiaí na competição!

– Decide ou não Decide?

 Quem decide pode errar, quem não decide já errou!

De um Filósofo Desconhecido que deveria falar sobre Administração de Empresas…

– Sensação de Trouxa ao pagar o IPVA

Acabei de pagar os IPVAs deste ano.

Sabe a sensação que me inflama? A de trouxa, bobo, enganado por um valor irrecuperável…

Pra quê pagar IPVA? Não pagamos uma quantidade absurda de impostos quando compramos um veículo? Ele se desvaloriza e continuo pagando imposto? Além de seguro e pedágio?

É uma sede arrecadatória incansável.

– E o Marcão se foi!

Um “sangue-bom” do futebol encerra a carreira. Nada a falar do ótimo goleiro Marcos, pois todas as mídias esportivas já falaram. Então direi uma curiosidade sobre ele: apitei o último jogo dele em Lençóis Paulista, antes dele se transferir para o Palmeiras. E me recordo bem, pois na ocasião ocorria a Festa da Cachaça (Lençóis Paulista é a terra da aguardente), e muitos eventos festivos antecederam a partida. E nela, mais duas curiosidades: ganhamos cestas de chocolate da cidade, entregues pela “Rainha da Festa da Cachaça”; a outra: meu bandeira rolou morro abaixo na lateral do campo durante o jogo (havia um barranco próximo a linha lateral e ele tropeçou!).

Marcos era um ilustre desconhecido lá, e de Oriente via Lençóis Paulista ganhou o Brasil e uma Copa do Mundo, além de um sem-número de simpatizantes. Sem dúvida, ele é (ou foi) um atleta que valorizou a camisa do clube que jogou, respeitou as regras do jogo e soube ter fair play com o adversário. Um tipo que está em extinção.

Marcos talvez seja um dos poucos atletas que consiga ter simpatia até mesmo dos adversários mais ferrenhos. Pergunte a um corinthiano, por exemplo, o que pensa sobre Rogério Ceni e sobre Marcos…

– Nuggets para ser Veloz?

E o mega campeão do atletismo, o velocista Usain Bolt?

Em recente entrevista, diz que nunca come alimentos que podem fazer mal antes de uma prova. Nada que o estômago não esteja acostumado. E conta seu segredo: se está na Índia, China ou EUA, sua refeição será sempre… NUGGETS.

Seria esse seu segredo? rsrsrs

– O Jantar de Rooney que custou R$ 655.000,00! Motivo? Desempenho no treino!

E o jogador Wayne Rooney, do Manchester United, se deu mal. Por falta de profissionalismo em treino, foi multado com o equivalente a uma semana de salário (225 mil libras ou 655 mil reais).

Mas o que realmente aconteceu?

Dia 26, após a vitória do seu time por 5 X 0 contra o Wigan, o jogador saiu para jantar com sua mulher e amigos (fato noticiado pela imprensa). Porém, no dia seguinte, o atleta tinha treino marcado, e segundo o treinador Alex Fergunson, Rooney não teve o desempenho esperado. Assim, levou a multa e foi sacado no jogo do último sábado.

E aí fica a questão: já imaginaram se tal medida fosse no Brasil? Treinou mal, desconta no salário?

Infelizmente, nossa noção de profissionalismo é outra…

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário: