– Músicos, alegrai-vos! Hoje é dia de Santa Cecília

À todos os músicos (assim como eu), hoje é um dia de alegria. É dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos!

 

A seguir, a belísisma história da nossa intercessora:

http://www.ordemdesantacecilia.org/historia_de_santa_cecilia_2.html

 

Ops: Acho que exagerei quando disse que era músico. Esposo de instrumentista também entra na categoria? Sou afinadinho…

 

Abaixo, o hino de Santa Cecília:

http://www.ordemdesantacecilia.org/hino_de_santa_cecilia.html

 

Ops2: Tudo bem, até minha filhinha toca melhor do que eu. Não sei nem bater palmas…

 

Agora, a Oração de Santa Cecília:

http://www.ordemdesantacecilia.org/oracao_a_santa_cecilia.html

 

Ops3: Músico ou não, o que vale é a fé em Santa Cecília!

– O Problema é: Interpretar ou Cumprir?

 

A subjetividade das interpretações das Regras do Jogo faz com que o futebol seja um esporte polêmico, não há dúvidas. Mas muitas vezes nós nos deparamos com o não-cumprimento da Regra versus interpretação pessoal. E aí vamos cair na seguinte questão: a universalidade de critérios dos árbitros.

 

Vou dar 3 exemplos simples onde pode existir descumprimento da regra ao invés de má interpretação: Ontem, na partida entre Vitória/BA X Corinthians/SP, Carlos Eugênio Simon viveu as seguintes polêmicas situações:

 

1) Bola na área do Corinthians e Ralf a toca com a mão. Houve a intenção de dominá-la e ele marcou pênalti. Marcado o tiro penal, não houve aplicação da advertência com o cartão amarelo. Nem todo pênalti e nem toda a mão na bola resulta em amarelo, correto. Mas todo toque de mão que impeça seu adversário de ter a posse da bola é cartão amarelo, segundo o IFAB. Simon interpretou que não haveria domínio do Vitória ou simplesmente descumpriu a regra ao não punir o corinthiano?

 

2) Ataque do Vitória/BA, Junior recebe a bola e prossegue a jogada até que demoradamente é marcado o impedimento. Os corinthianos não abandonam o lance, pois não havia sido ainda confirmado o impedimento (muitas vezes, o “gol” sai por força dos adversários verem o assistente com a bandeira levantada e abandonam o prosseguimento do lance, possibilitando que o atacante conclua sem dificuldades; não é este o caso, pois todos permaneceram em disputa). Há 20 anos, a ação era de que “apareceu sozinho na área e o bandeira, de imediato, levantava seu instrumento”. Hoje, se existir dúvida de mesma linha ou não, o ataque deve prosseguir. O árbitro assistente interpretou que o impedimento era claríssimo ou descumpriu a regra ao não deixar a jogada ser confirmada como gol?

 

3) Júlio César, goleiro corinthiano, disputa uma bola com o seu adversário, excede e comete falta, sendo que dentro da área é pênalti. Lance idêntico da semana passada, entre o cruzeirense Gil e o corinthiano Ronaldo. Simon interpretou que o lance foi de disputa legal pelo domínio da bola ou descumpriu a regra ao entender que o atacante baiano “caiu de maduro”? (a propósito, Sandro Meira Ricci foi crucificado por lance similar; um deles – Simon ou Ricci – erraram; ou seria critério diferente?)

 

O grande problema nas decisões dos árbitros é esse: INTERPRETAR EQUIVOCADAMENTE (onde há muita subjetividade) ou NÃO CUMPRIR (onde há omissão).

 

E você, o que achou do jogo de ontem? Deixe seu comentário:

– Domingo

 

Ufa, um dia para descansar depois de muitos e muitos e muitos e muitos e muitos de trabalho….

– A Quem Pedir?

 

Já que postei abaixo sobre ter começado bem o dia e ter ido à Missa no sábado cedo, vale uma passagem do Evangelho de hoje:

 

“Deus não é Deus dos mortos, mas Deus dos vivos” , disse Jesus aos Saduceus.

 

Bonito, importante e inspirador.

– Como é bom Madrugar!

 

Rotina boa para ter saúde: madrugar!

 

Já há algum tempo tenho sido um madrugador. Levanto no meio do escuro, vou correr, escrever, meditar ou me preparar para o trabalho. Hoje, sábado, fui fazer um Cooper às 4h30m. Também fui num mercado 24h, à Missa, ao computador, e quando a esposa e a filhinha levantaram, já estava ao inteiro dispor delas!

 

Conciliar tudo isso ao trabalho é muito bom. Sobra tempo para viver, por mais corrida que seja a vida. Afinal, muitos passam quase a metade dela dormindo…

– Dia da Consciência Negra

Para uns, uma data festiva. Para outros uma data discriminatória.

Sou bem sincero: Não existe raça branca, negra ou amarela; existe apenas a raça humana!

Bom feriado a todos.

– Dia da Bandeira?

 

Hoje é dia da Bandeira. Mas e a repercussão? Parece até que a data não existe…

 

Falta civismo demais no país. Sem querer ser moralista, mas existe aula de Educação Moral e Cívica nas escolas?

 

Um pouco de patriotismo não faz mal a ninguém…

– A Alguém Querido (a)

 

Neste dia de turbulências, vale uma palavra cristã:

 

“Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia”.

JO, 15,18-21

 

 

Assim,

 

“O Senhor é minha Luz e minha Salvação”.

SALMO 26(27)

 

 

Se preferir num português bem popular…

 

“Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.

 

 

Tenha paciência, tudo o que está sentindo hoje é passageiro. Força!

– Quando Eu Estou Aqui… ou melhor, lá no Show do meu, do seu, do nosso amigo Roberto Carlos!

 

Xi, estou com mania dos anos 70? Só falta eu dizer que “boy que é boy não toma mel, masca abelha!”

 

O que falar do Show do Roberto Carlos? Estive lá ontem, e é emocionante, empolgante, romântico… como sempre!

 

Me faz ser um amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores. Me dá vontade de cavalgar por toda noite e dizer à minha querida Andréia: “Como é grande, o meu amor, por.. você!”

– Como se Livrar das Culpas

Em maio de 2010, a Revista Isto É trouxe uma brilhante matéria sobre como vivem e como devem viver pessoas que sentem culpadas por tudo na vida e no mundo!

O assunto foi muito bem abordado, e trata de uma forma sutil daquilo que muitos de nós sentimos: culpa por não sermos perfeitos, por deixar de ajudar alguém, por não sermos ecologicamente corretos, e outras tantas coisas que muitas vezes são cobranças necessárias e outras vezes demasiadas.

Cobramo-nos demais ou somos mesmo culpados por imperfeição?

O acesso à brilhante reportagem encontra-se clicando acima: COMO SE LIVRAR DAS CULPAS

– Provas, Provas, Provas

– Provas, Provas, Provas

 

Alunos, nossas provas já estão prontas! E com alegria esperarei boas notas na próxima semana.

 

Não me desapontem!

 

Obs: as substitutivas ocorrerão entre os dias 07 e 13 de dezembro, não percam as datas!

 

 

– Em qual Instituição você confia?

 

A Escola de Direito da Getúlio Vargas divulgou uma interessante pesquisa: em quais instituições a população confia.

 

O resultado, pela ordem, foi:

 

1) Forças Armadas – 66%

2) Igreja Católica – 54%

3) Emissoras de TV – 44%

4) Grandes Empresas – 44%

5) Imprensa Escrita – 41%

6) Governo Federal – 41%

7) Judiciário – 33%

8) Polícia – 33%

9) Congresso Nacional – 20%

10) Partidos Políticos – 8%

 

E você, em qual instituição tem confiança? Deixe seu comentário:

– A Palavra do *… sobre a Escala da Rodada!

Tenho um danado amigo que entende pra caramba de arbitragem e bastidores. O pior que sei o seu pseudônimo (acho que é pseudônimo) mas não sei quem é. Não importa, me parece isento.

 

Sobre as escalas da próxima rodada do Brasileirão, não teve como conter a fina ironia que lhe é peculiar. Por isso, reproduzo aqui um email enviado por ele, de certo, por mala direta:

 

DE: ****

Para: Und Recpt.

 

“Um torcedor vascaíno na platéia tirou as bolinhas que presentearam os árbitros para as escalas da CBF nesta rodada do Brasileirão.

 

Em uma ata de sorteio repleta de Jornalistas, me chama a atenção tal fato: só um torcedor no sorteio (nunca vão torcedores) e curiosamente do Vasco (que, cá entre nós, cumpre tabela e não reclama de erros de arbitragem).

 

Outra curiosidade: Simon era um dos nomes pedidos pelo Cruzeiro para o jogo contra o Corinthians. E, por ironia do destino, não é que o Simon foi sorteado para o jogo do Coringão? Vai lá para o Barradão, no quarto jogo do Corinthians neste campeonato (se ele não tivesse se ausentado tanto tempo do Campeonato Brasileiro pelos treinamentos no exterior pela FIFA para a Copa do Mundo, quantos jogos ele teria apitado do Corinthians? (os jogos: FLU 1 X 2 COR, SAN 2 X COR 3, SPO 0 X 2 COR – para quem é supersticioso, é “gato no saco” – mais 3 pontos!) Imagino a cara do Perrella quando viu que Simon foi sorteado com 1 semana de atraso (atraso para o Cruzeiro, claro).

 

Mais uma: Botafogo X Internacional e Prudente X Ceará serão os únicos jogos cujos quartos árbitros serão locais. Nos outros, os quarto-árbitros serão neutros e os quinto-árbitros da casa. Por que não se uniformizar? No jogo do Palmeiras, por exemplo, árbitro gaúcho e quarto-árbitro do DF !

 

Quer outra? Wilton Sampaio, o rei do resultado caseiro (nada de caso pensado, é a coincidência de jogos que fez isso, desde o ano passado) estará no jogo do Flamengo X Guarani. Hummmm……..(me perdoem o hummm, não resisti)!

 

Pra terminar: Vuaden no jogo do Cruzeiro. Ué, o Perrella não alardeou que houvera pedido Paulo César (mesmo sendo paulista), Simon e Marcelo de Lima Henrique no jogo do Corinthians? Como nossa Comissão é séria, pediu, tá fora! Vuaden era o único não pedido pelo Cruzeiro. Claro, afinal, é sorteio!”

– Usuários do transporte público são Desrespeitados no trecho Jundiaí / Itupeva

 

Por Reinaldo Oliveira

 

USUÁRIOS DO TRANSPORTE PÚBLICO SÃO DESRESPEITADOS

 

Usuários dos transportes urbano de Jundiaí, e intermunicipal de Itupeva, são desrespeitados em seu direito do consumidor, pois ao longo da rodovia Hermenegildo Tonolli, não há sinalização de parada, não há cobertura e nem bancos para quem espera os ônibus. Dia 17 de novembro, 9h40, rodovia Hermenegildo Tonolli, sentido Itupeva/Jundiaí, usuários aguardam ônibus no ponto (?), próximo de um posto de gasolina, em frente ao trevo do condomínio Bracauvas. O tempo chuvoso expõe a realidade que o usuário tem que enfrentar para utilizar o transporte público. No local não há sinalização de parada de ônibus, não há cobertura, não há bancos para descanso e de acordo com usuários ali presente, devido as chuvas, ocorre a formação de enormes poças d’agua e, os ônibus ao chegarem em alta velocidade, muitos são atingidos pela água suja e lama ali acumulados. Nos dias quentes, sofrem com o sol abrasador. Porém, ao longo da rodovia, perímetro urbano de Jundiaí, não é só neste local que impera o desrespeito ao usuário. Seguindo mais alguns metros no sentido Itupeva/Jundiaí, há outra situação que também afeta o usuário. Num outro ponto (?), existente (com os mesmos problemas – não há sinalização de parada, não há cobertura, não há bancos, etc.) e que atende usuários moradores do Jardim Carolina, a realidade continua mostrando o desrespeito. No sentido contrário – Jundiaí/Itupeva, fica claro que tudo que é ruim, pode piorar ainda mais. Após saída da rodovia Dom Gabriel e adentrando á rodovia Hermengildo, no trecho que compreende até os distritos industriais, não existe sinalização de parada e outros benefícios em toda a extensão da rodovia. Em frente ao trevo do condomínio Bracauvas, parada para usuários das empresas do primeiro distrito industrial, a situação é ainda pior. O acostamento é estreito, há um volume enorme de trafego (principalmente enormes carretas que carregam/descarregam nas empresas), e por conta disto a parada dos ônibus urbanos é sempre um problema a mais. O usuário fica espremido entre a cerca da empresa e a lataria do ônibus. Também foi sugerido pelos usuários presente no local, a necessidade da construção de uma passarela para a travessia de pedestres. Alguns afirmaram já terem testemunhado casos de atropelamentos e até mortes, devido o grande movimento de pessoas e a precariedade do local. E a tarifa do transporte público local é uma das mais caras no Estado de São Paulo.

COMENTÁRIO.  Seguindo o que preconiza a Lei dos Direitos do Consumidor, e o serviço não está sendo prestado na sua totalidade, deveria haver também o seguinte critério: se o ônibus não tem cobrador, se não há sinal de parada, cobertura e bancos para descanso, logo a não existência destes benefícios deveriam ser descontados na tarifa, ou seja: serviço incompleto, tarifa menor.   

– Um Belo Programa Musical: RC

Hoje estaremos com toda a família no show do Roberto Carlos, abertura da turnê paulistana.

Já sabemos as músicas que serão cantadas; o figurino será o de sempre; haverá rosas para a plateia no final; nada muda… e isso que é legal!

Quando o cara é bom, vale a pena. É a enésima vez que eu vou e sempre é uma satisfação.

Encerro as atividades por hoje, voltamos amanhã!

– Uma Copa para se Invejar! Ou não?

O Catar quer sediar a Copa de 2022, e para isso, gastará fábulas bilionárias para ser uma exuberante sede.

 

É de invejar para quem gosta da idéia de ser sede. É para odiar para quem acha gasto excessivo. Afinal, quantos bilhões poderão ser consumidos?

 

Veja a loucura do projeto abaixo, extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/27952_UMA+COPA+DAS+ARABIAS

 

UMA COPA DAS ARÁBIAS

 

O Catar, que tem um dos maiores PIBs per capita do mundo, promete um torneio dos sonhos – e seus estádios estão além da imaginação

 

Por Yan Boechat e Rodrigo Cardoso

 

O emirado árabe do Catar é tão pequeno que é difícil até de encontrá-lo no mapa. Encravado no Golfo Pérsico, entre o Bahrein e a Arábia Saudita, esse país um pouco maior que a área metropolitana de São Paulo, tem menos de 1 milhão de habitantes e muito, muito petróleo e gás.

Dono do segundo maior PIB per capita do mundo – US$ 121 mil anuais –, o Catar quer agora entrar em definitivo no mapa mundial. O país é um dos 11 concorrentes para sediar a Copa do Mundo de 2022. Recheado de dinheiro e com problemas sociais e econômicos quase inexistentes, o país que atrai uma leva cada vez maior de jogadores brasileiros apresentou uma das propostas mais ousadas para ter o direito de receber o Mundial de futebol.

Com temperaturas que no verão ultrapassam com facilidade os 45 graus, o país prometeu à Fifa construir estádios com um sistema de refrigeração inovador, sem poluir o ambiente. Por meio de painéis solares na cobertura das arenas, o Catar promete gerar eletricidade suficiente para refrigerar não só as salas vip dos estádios, mas todos os assentos e mesmo os jogadores. De acordo com a proposta do país à Fifa, a temperatura nunca excederá os 27 graus, mesmo nos dias mais quentes, em qualquer lugar dos estádios.

Outra novidade prometida pelo país é construir um sistema de metrô interligando as 12 arenas prometidas. De acordo com o país, todos os estádios ficarão a menos de uma hora de distância pelo moderno sistema de transporte que promete ser implantado. O Catar promete também ter 110 mil vagas de hotéis prontos até 2022, além de construir um novo aeroporto internacional.

Até o momento, o Catar já apresentou o projeto de cinco estádios que serão construídos ou ampliados se o país se tornar a sede da Copa, como quer. Cada um deles terá capacidade média de 45 mil lugares e contará com um design avançado e original.

O país não declarou quanto pretende investir nas obras de infraestrutura para o evento, mas, levando-se em conta os cerca de US$ 5 bilhões que o governo sul-africano teve que desembolsar para um projeto bem mais modesto, os custos devem ser altos.

O país também está investindo pesado em sua candidatura. Contratou grandes astros do futebol mundial para serem embaixadores do Catar na disputa, que ocorre no final do ano, quando a Fifa escolherá os países-sedes das Copas de 2018 e de 2022. Estão fazendo campanha para o emirado árabe o lendário treinador do Barcelona Joseph Guardiola, o argentino Gabriel Batistuta, o ex-jogador camaronês Roger Milla e o técnico sérvio Bora Milutinovic. “O projeto é inovador. Espero que eles vençam. Seria uma Copa completamente diferente de todas as outras”, disse Milutinovic à ISTOÉ.

O Catar vai disputar o direito de sediar a Copa com outros dez países. Quase todos eles – com exceção da Coreia do Sul – são candidatos tanto para o Mundial de 2018 quanto ao de 2022. Os outros concorrentes são: Japão, México, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Espanha, Portugal, Bélgica e Holanda. Mas nenhum tem tanto dinheiro para queimar como o pequeno país árabe.

– Curiosidades dos Direitos Autorais

Quando as músicas dos Beatles caem no domínio público? E personagens como o Mickey? Olha só cada interessante detalhe sobre Direitos Autorais, extraído de: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87227-8489-221,00-LIBEROU+GERAL.html

LIBEROU GERAL?

Popeye, Drácula e Elvis estão caindo em domínio público. Mas, antes de sair mexendo com as obras envolvendo os caras, saiba o que pode e o que não pode.

por Guilherme Rosa

Acuado num canto pelo vilão Brutus, Popeye recorre ao seu segredo para obter uma força descomunal: uma fatia de queijo brie acompanhada de uma taça de Châteauneuf du Pape. Se um animador francês quiser dar vida a esse roteiro, está liberado. É que, a partir deste ano, as aventuras do marujo e sua turma caíram em domínio público. Mas, por enquanto, só na Europa. Nos EUA, o personagem ainda está condenado ao espinafre até, pelo menos, 2034.

“O direito autoral vem em camadas. Sempre temos que perguntar o que exatamente caiu em domínio público e onde”, diz Ronaldo Lemos, advogado e diretor do Criative Commons Brasil. Na Inglaterra, por exemplo, o direito sobre gravações musicais termina 50 anos depois de seu lançamento. Ou seja, em 2012 as primeiras canções dos Beatles cairão em domínio público. Mas as composições continuarão tendo dono. O que vai estar liberado é o comércio e a edição das faixas gravadas pelo quarteto. Quem resolver fazer uma versão cover de “Love Me Do” continuará tendo que pagar.

No Brasil e nos EUA, os direitos sobre uma obra duram até 70 anos depois da morte do autor. Mas, diferentemente do Brasil, personagens controlados por empresas americanas são tratados de outra forma: a contagem é feita a partir de sua criação. É o caso do Mickey, que deveria ter caído em domínio público em 2003, não fosse um lobby ferrenho da Disney. Em 1998, o Congresso aumentou o prazo de direito autoral de uma empresa de 75 para 95 anos. Ou seja, Mickey só em 2023.

– Estabilidade (enfim) nos preços do Etanol em Jundiaí

 

Depois de muitos aumentos no preço do álcool combustível (etílico hidratado, ou, simplesmente, etanol), parece que os preços irão dar uma estabilizada.

 

Na cidade de Jundiaí, em meados de Novembro, o preço tem girado entre R$ 1,649 a R$ 1,699. Mas um levantamento mostra a disparidade do final de outubro: postos que vendiam no estado de São Paulo entre R$ 1,24 e 1,59 (variar R$ 0,35 é muita coisa).

 

Hoje, o etanol mais caro do Brasil está no Acre: R$ 2,37 em média (claro, devido as dificuldades de logística).

 

E você, tem utilizado o etanol ou o a gasolina em seu tanque? Deixe seu comentário:

 

Abaixo, extraído da Revista Posto Hoje, edição virtual de 15/11/2010

 

PREÇO DO ETANOL DEVE FICAR ESTÁVEL EM NOVEMBRO

 

O preço médio do etanol hidratado ficou praticamente estável na primeira semana de novembro no varejo brasileiro. Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do etanol ficou em R$ 1,734 por litro entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, alta de 0,23% na comparação com o valor registrado entre os dias 24 e 30 de outubro. No período comparativo anterior, os preços médios do biocombustível haviam subido 0,8%. Na última semana, o Acre se manteve como o estado onde o etanol é mais caro no país: em média, R$ 2,373 por litro. Lá também foi registrado o preço máximo para o etanol no país, a R$ 2,790 por litro. Por outro lado, o estado de São Paulo, maior produtor, apresentou o etanol mais barato, com o litro custando R$ 1,578, em média, e também o preço mínimo no país, a R$ 1,249 por litro. Em relação à semana anterior, houve queda de 1%.

– O Estilo Jabuticaba de Apitar

 

Gostei demais da coluna de Luiz Zanin, no Estadão de hoje (15/11/2010, pg E2), intitulada “O Estilo Jabuticaba de Apitar”, referente ao pênalti de Corinthians X Cruzeiro e a polêmica.

 

É bem próximo do que eu penso. Recomendo a leitura! Nos posts desses últimos dias, escrevi sobre como interpretar o lance e as nuances da regra. Vale procurar na internet ou ir à banca para ter em mãos a matéria do ótimo jornalista na sua coluna “Boleiros”.

 

Sobre o link do meu post, está em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2010/11/15/entendo-o-lance-de-ronaldo-e-gil/

– Minha Inspiraçãozinha

Esse sorriso tem preço?

Claro que não…

Nossa Marininha está cada vez mais sapeca!

– Entendo o lance de Ronaldo e Gil

 

Confesso que há tempos não vejo um lance tão polemizado por imprensa, árbitros, torcedores e dirigentes quanto ao de sábado, no jogo entre Corinthians X Cruzeiro. Fiz minhas considerações em: ANÁLISE DE COR x CRU.

 

Porém, vamos pensar à luz da regra do jogo sem o fator “calor da partida”?

 

Agora, você é o árbitro que acaba de visualizar o lance entre o zagueiro cruzeirense Gil e o atacante corinthiano Ronaldo e tem a fração de segundos para decidir o que marcar.

 

Avalie os seguintes fatores: CASUALIDADE, IMPRUDÊNCIA, AÇÃO TEMERÁRIA ou FORÇA EXCESSIVA:

 

1) CASUALIDADE: quando, por acaso sem ser descuido mas inevitavelmente o adversário derruba um jogador (por força da jogada, esbarrão, desequilíbrio, ou, enfim, literalmente casualidade) – independe de estar em disputa ou não de bola, em domínio do adversário ou não. Neste caso, NÃO É FALTA.

 

2) IMPRUDÊNCIA: quando, que por descuido mas sem intenção deliberada, o jogador derruba ou impede seu adversário de jogar a bola, em lance que poderia ser evitado. Não queria fazer a falta, mas, por exemplo, perdeu o tempo da bola e o atingiu. É FALTA, SEM APLICAÇÃO DE CARTÃO.

 

3) AÇÃO TEMERÁRIA: quando o adversário impede o adversário de jogar intencionalmente, como, por exemplo, indo de vontade própria contra o corpo do adversário. É FALTA COM CARTÃO AMARELO.

 

4) FORÇA EXCESSSIVA: quando um atleta excede na força física e torna o lance violento, podendo levar o atleta a lesão. FALTA COM CARTÃO VERMELHO.

 

Lembre-se que para marcar uma infração ou não, você tem que saber a regra 12 (infrações e indisciplinas), que diz textualmente:

 

“Será concedido um tiro livre direto para a equipe adversária se um jogador cometer uma das seguintes sete infrações, de maneira que o árbitro considere imprudente, temerária ou com o uso de força excessiva [dentro da área, será um tiro penal]:

a) Dar ou tentar dar um pontapé (chute) em um adversário.
b) Passar ou tentar passar uma rasteira em um adversário.
c) Saltar sobre um adversário.
d) Dar um tranco em um adversário.
e) Agredir ou tentar agredir um adversário.
f) Empurrar um adversário.
g) Dar uma entrada (carrinho) contra um adversário.

 

Não esqueça: todos estes itens devem ser avaliados como IMPRUDENTE, TEMERÁRIO OU FORÇA EXCESSIVA. Se eles aconteceram por CASUALIDADE, então não é falta.

 

E aí, internauta-árbitro? Na sua fração de segundos dentro do campo, o que você decidiu? Deixe seu comentário:

– Os maiores doadores de campanhas. Desprovidos de interesses?

 

E os gastos e doações das campanhas eleitorais? O Estadão de hoje, pg A12 e A13, em matérias de Alfredo Junqueira e Daniel Bramatti, trazem alguns números que impressionam.

 

Os maiores doadores de dinheiro para as campanhas eleitorais são as empreiteiras. Juntas, doaram R$ 240.558.487,00 reais! É muita grana… Só a Camargo Correia doou mais de 91 milhões de reais.

 

A pergunta é inevitável: Desinteressadamente? Claro; até que se prove o contrário, sim. A lei permite.

 

O Partido dos Trabalhadores foi o maior receptor: R$ 70.556.000,00. Aloísio Mercadante, o candidato que mais recebeu: R$ 5,5 mi.

 

Os bancos vêm em segundo lugar como maiores doadores: R$ 109 milhões.

 

Cá entre nós: é muito dinheiro que rola no processo eleitoral e é muito difícil fiscalizar tudo isso.

– Síndrome de Down: o grande desafio!

 

Amigos, compartilho uma belíssima matéria do Jornal de Jundiaí, por Teresa Orrú, sobre o desafio que é tratar crianças com Síndrome de Down e o belo trabalho da associação Bem-Te-Vi.

 

Àqueles que são solidários, é impossível não aplaudir tal iniciativa. O conteúdo está disponível em: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&Int_ID=131060

– Ética e Esportividade

 

Daqui a pouco teremos o último GP de fórmula 1 de 2010, em Abu Dabi. A equipe Red Bull pode perder o título por não fazer jogo de equipe e permitir que seus pilotos decidam única e exclusivamente no braço quem pode ser campeão. Numa briga entre os dois pilotos da escuderia austríaca, Fernando Alonso, da Ferrari, que fez jogo de equipe, pode levar a taça, pois ambos se alijariam da disputa.

 

Os prejuízos financeiros podem ser instantâneos. Mas os negócios da Red Bull são concentrados na Fórmula 1 ou no comércio de seus produtos? A imagem institucional traria benefícios de visibilidade ética muito grande.

 

Para o bem do esporte, torço para que a Red Bull se dê bem. É claro que Fórmula 1 não é esporte, é negócio. Na visão mercadológica da F1, tem que existir jogo de equipe. Para aqueles que colocam a ética acima da competitividade, que usam o termo “esportividade” ao pé da letra, o que vale é participar com dignidade.

 

Aguardemos logo mais o que vai dar.

– Análise de Corinthians X Cruzeiro

 

O que podemos falar sobre o jogo Corinthians X Cruzeiro?

 

Sandro Meira Ricci teve trabalho com o comportamento dos atletas. Muito falatório, jogador simulando e falta de cooperação dos jogadoes. Mas nada que justifique críticas ao trabalho do árbitro até aos 85 minutos de jogo. Mas como a partida tem 90 minutos…

 

Aliás, começou muito bem o jogo! Thiago Ribeiro, logo aos 15 minutos, entra na área, adianta um pouco a bola, e na saída do goleiro Julio Cesar vai se jogando. Realmente há um toque entre o Julio Cesar e Thiago Ribeiro (detalhe: não disse DO Julio César NO Thiago Ribeiro – disse ENTRE), mas toque depois da simulação efetiva. Já em queda por ter se jogado, a perna do atacante bate na do goleiro. (há uma imagem lateral da TV que mostra isso com clareza). Acertou Ricci em aplicar o cartão amarelo por simulação.

 

Aos 16 minutos, Dentinho divide uma bola e cai. Adivinha se não ficou reclamando de falta? Não foi nada! Na sequência, num tranco legal, reclamou de novo. Mas aos 22 minutos, depois de uma firula, sofreu uma falta (ombro do adversário no peito; por baixo, não foi nada) e cai. Sandro não marca (dessa vez errou). Mas cabeça de árbitro: Dentinho caiu e reclamou duas vezes de “falta que não foi”, e nessa “falta que foi” ele põe a mão na canela reclamando de dor? Ora, a falta foi por cima… O árbitro errou por ter visto o excesso de caras e bocas que Dentinho faz. Encostou nele, grita como se tivesse quebrado a perna. Amadureça, Dentinho!

 

O mau comportamento dos atletas pode ser visto com o Bruno César: ele fez uma falta clara para cartão amarelo aos 20 minutos. Reclamou da falta, recebeu o cartão amarelo e ficou enchendo o saco do árbitro assim mesmo. Se pega um Godói ou um Dulcídio, iria ser expulso por ser chato.

 

No segundo tempo, Dentinho fez uma falta forte nos primeiros segundos e levou o amarelo. Acertou Sandro M Ricci. Mas já pensou se ele tivesse tomado amarelo no começo do jogo pelas simulações e reclamações? Jogador tem que ser mais esperto…

 

Aos 13 minutos da etapa final, Wellington Paulista sofreu uma falta clara na entrada da área. O árbitro (que sempre estava próximo do lance, mas não neste) bobeou e não marcou. Era falta e para amarelo. Errou e Cuca ficou louco! Vale lembrar que Cleber Abade, 4o. árbitro da partida (onde chegamos… Abade virou quarto-árbitro pra valer!) foi embora com a orelha quente, de tanto ouvir o Cuca reclamar.

 

Montillo fez jus ao nervosismo dos atletas. Perdeu uma bola fácil em disputa e ficou reclamando de pênalti. Aliás, reclamando, reclamando…

 

Aos 38 minutos, Thiago Ribeiro divide na área, cai e reclama de novo (mas com menos veemência, afinal, sabia que poderia ser expulso).

 

Aí vem a cáca: 40 minutos. O zagueiro cruzeirense Gil vem em direção a bola, pelo alto, para cabeceá-la. O atacante corinthiano Ronaldo vem também, de costas à ele. É claro que no encontrão o Ronaldo vai cair, pois estará com o corpo mais frouxo e ambos estão pulando (é uma lei da física, não dá para contestar). Não é pênalti, é dividida, mas Sandro interpreta como força excessiva e dá tiro penal. Ali saiu cartão amarelo para dois ou três cruzeirenses e um vermelho, pois formou-se um bololô! A Sportv não identificou-os, infelizmente. Mas uma coisa ficou nítida: Fabrício, no. 5, dá um empurrão por trás no Sandro, e depois uma nova peitada. Sandro se vira e dá amarelo. Era vermelho!

 

Pênalti cobrado aos 43m…. (3 minutos de confusão…)

 

No gol, o banco todo do Cruzeiro se levanta e aplaude ironicamente o árbitro. Não daria para expulsar o banco e a comissão técnica toda, e como o Cuca já tinha enchido bem a paciência, sobrou pra ele. Expulso “simbolicamente” por todos os outros.

 

Fabrício, na sequência, abandona o campo e uma substituição é modificada (sairia o Thiago Ribeiro, mas como o zagueiro abandonou o jogo…, alterou-se a substituição – curiosidade: abandonar o campo como ele fez é passível de cartão amarelo; como o atleta já saiu, mostra-se o cartão amarelo ao capitão como simbolismo).

 

Infelizmente, o árbitro ficou nitidamente nervoso depois do lance e acabou o jogo aos 50m (para ele, esses minutos foram uma eternidade…).

 

Um detalhe do jogo foi o número de lances de impedimentos de muita dificuldade para os bandeiras. Erraram a maioria, mas em pouquíssimos centímetros (erros aceitáveis); um ou outro impedimento fácil que foi marcado errado (erro condenável, mas que não comprometeu).

 

Sandro tirava 8,5 até aos 40m do segundo tempo. Uma pena.

 

ACRÉSCIMO POSTADO EM 15/11/2011

 

Com menos convicção de que o lance não foi pênalti, compartilho um post que escrevi nesta segunda-feira. Sinceramente, após muitas análises, cheguei até a mudar de opinião (devido a complexidade do lance). Mas… a não-marcação do pênalti não seria absurda e fico com essa impressão. Aceito o argumento de que o atleta foi imprudente. Digamos que minha convicção está entre 51% não-pênalti e 49% pênalti (no sábado era 60-40 e na madrugada 40-60). Percebam como essa jogada é complicada para o árbitro! Abaixo:

 

Confesso que há tempos não vejo um lance tão polemizado por imprensa, árbitros, torcedores e dirigentes quanto ao de sábado, no jogo entre Corinthians X Cruzeiro. Fiz minhas considerações em: ANÁLISE DE COR x CRU.

 

Porém, vamos pensar à luz da regra do jogo sem o fator “calor da partida”?

 

Agora, você é o árbitro que acaba de visualizar o lance entre o zagueiro cruzeirense Gil e o atacante corinthiano Ronaldo e tem a fração de segundos para decidir o que marcar.

 

Avalie os seguintes fatores: CAUSALIDADE, IMPRUDÊNCIA, AÇÃO TEMERÁRIA ou FORÇA EXCESSIVA:

 

1) CASUALIDADE: quando, por acaso sem ser descuido mas inevitavelmente o adversário derruba um jogador (por força da jogada, esbarrão, desequilíbrio, ou, enfim, literalmente casualidade) – independe de estar em disputa ou não de bola, em domínio do adversário ou não. Neste caso, NÃO É FALTA.

 

2) IMPRUDÊNCIA: quando, que por descuido mas sem intenção deliberada, o jogador derruba ou impede seu adversário de jogar a bola, em lance que poderia ser evitado. Não queria fazer a falta, mas, por exemplo, perdeu o tempo da bola e o atingiu. É FALTA, SEM APLICAÇÃO DE CARTÃO.

 

3) AÇÃO TEMERÁRIA: quando o adversário impede o adversário de jogar intencionalmente, como, por exemplo, indo de vontade própria contra o corpo do adversário. É FALTA COM CARTÃO AMARELO.

 

4) FORÇA EXCESSSIVA: quando um atleta excede na força física e torna o lance violento, podendo levar o atleta a lesão. FALTA COM CARTÃO VERMELHO.

 

Lembre-se que para marcar uma infração ou não, você tem que saber a regra 12 (infrações e indisciplinas), que diz textualmente:

 

“Será concedido um tiro livre direto para a equipe adversária se um jogador cometer uma das seguintes sete infrações, de maneira que o árbitro considere imprudente, temerária ou com o uso de força excessiva [dentro da área, será um tiro penal]:

a) Dar ou tentar dar um pontapé (chute) em um adversário.
b) Passar ou tentar passar uma rasteira em um adversário.
c) Saltar sobre um adversário.
d) Dar um tranco em um adversário.
e) Agredir ou tentar agredir um adversário.
f) Empurrar um adversário.
g) Dar uma entrada (carrinho) contra um adversário.

 

Não esqueça: todos estes itens devem ser avaliados como IMPRUDENTE, TEMERÁRIO OU FORÇA EXCESSIVA. Se eles aconteceram por CASUALIDADE, então não é falta.

– Uma Renovada Tradição do Guaraná Jesus

O Guaraná Jesus, tradicional refrigerante cor-de-rosa consumido no Maranhão, recentemente ganhou prêmios pela sua renovação da embalagem. Após sua aquisição pela Coca-Cola, os consumidores temiam mudanças radicais, o que não ocorreu.

Compartilho o case bem-sucedido, extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI155469-15259,00.html

 

MUDANÇA BENFEITA

 

Como uma pequena marca brasileira de refrigerante levou o maior prêmio mundial de design

 

POR Thiago Cid

 

Uma anedota maranhense afirma que, no Estado, o primeiro significado da palavra Jesus é um refrigerante. A brincadeira reflete um fenômeno que começou local, tornou-se famoso no Brasil e agora se apresenta ao mundo: o guaraná Jesus, segundo refrigerante mais consumido no Maranhão (atrás apenas da líder global Coca-Cola). A folclórica bebida cor-de-rosa ganhou a medalha de ouro de melhor estratégia de marketing no Prêmio Internacional de Excelência em Design, o Idea, a maior premiação mundial de design. A campanha vencedora ocorreu no fim de 2008 para renovar o visual da lata. A tarefa não era simples, já que a bebida angariou, ao longo de décadas, fãs entusiasmados.

O guaraná Jesus, criado em 1920, enraizou-se no gosto maranhense. Com pouquíssima propaganda, tornou-se quase um símbolo cultural do Estado. Ele deu origem a um subsegmento, o guaraná rosado, comum também no Piauí e Pará. Nos últimos anos, seu nome engraçado e sua cor fascinante ganharam simpatia Brasil afora. Há centenas de comunidades bem-humoradas a seu respeito no Facebook e no Orkut. Vídeos no YouTube brincam com o refrigerante em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Curitiba e outras cidades espalhadas pelo país – o tipo de tratamento espontâneo e alegre que empresas gastam milhões para conseguir. Há muito mais gente que fala sobre a bebida do que gente que já experimentou mesmo seu sabor muito doce, com traços de cravo e canela (a fórmula exata tem uma aura de mistério), mas os apreciadores reais não só existem, como se organizam para “importar” as latinhas do Maranhão. Por isso, renovar a lata sem incomodar os fãs seria um trabalho delicado. “Em marcas que são ícones, como o Jesus é no Maranhão, o desafio é manter a ligação emocional com os consumidores”, diz Leonardo Lanzetta, diretor executivo da agência de publicidade Dia, que montou a estratégia de marketing premiada. Em outras palavras: uma mudança desastrada faria com que o bebedor de Jesus não reconhecesse mais o produto que lembra sua infância, adolescência e tempos felizes.

Os publicitários fizeram uma campanha estadual com três propostas de novos desenhos para a lata e pediram votos dos fãs. Usaram a internet e mensagens por celular. Três pessoas fantasiadas de latinha – uma de cada opção – passearam por São Luís, brincaram com os passantes, visitaram colégios e entraram em casamentos, sempre recebidas com festa. O modelo vencedor lembra outro símbolo do Estado, os azulejos coloniais portugueses de São Luís. A Coca-Cola, que havia comprado a marca em 2001, esperou para fazer mudanças sem quebrar a ligação nostálgica dos bebedores com Jesus. “Foi um grande mérito da campanha. Os consumidores sentiram que a marca pertence a eles, e não à Coca-Cola”, afirma Júlio Moreira, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing e especialista em marcas. Desde a campanha, as vendas do refrigerante cresceram 17%, segundo a consultoria Nielsen.

O resultado certamente teria agradado ao criador da bebida, o farmacêutico Jesus Norberto Gomes – que era ateu, foi excomungado e morreu em 1963. O guaraná resultou de uma tentativa frustrada de fabricar um remédio. Deu errado, mas os netos do farmacêutico adoraram o xarope. Nascia um produto vitorioso.

– Hoje é dia de Romaria!

 

Lembrando aos amigos, hoje é dia da nossa tradicional romaria. Abaixo:

 

“PEREGRINAR É CAMINHAR PARA CRISTO”

Sobre este lema, será realizada a 27ª Romaria de Homens e Mulheres do Bairro Medeiros de Jundiaí ao Santuário do Bom Jesus de Pirapora.

 

Tradicional caminhada, a Romaria exclusivamente a pé é um evento que convida as pessoas a abandonarem o homem velho para traz em busca do homem novo. E esta busca se dá através da reflexão no longínquo trecho a ser percorrido até o Santuário do Bom Jesus.

 

A concentração partirá hoje, dia 12 de novembro, às 21:00h, em frente a Capela Nossa Senhora de Fátima (inicialmente, os romeiros irão do Bairro Medeiros de ônibus até a Igreja da Varginha, a fim de começar a caminhada por aquele acesso). A chegada é prevista no sábado, 13, às 07:00h. Culminando com a Peregrinação, haverá a celebração da Santa Missa às 9:00h, pelo pároco da comunidade, Pe João Batista de Carvalho (a volta se dará motorizada às 11:00h do mesmo sábado).

 

Todos são convidados a este ato de fé.

 

Informações adicionais podem ser obtidas com Osvaldo Segre, da Comissão organizadora, nos telefones 4525.0290 e 9914.0548.

– Tiririca provou que é alfabetizado! E daí?

 

Tiririca é alfabetizado… mas é preparado?

 

Quem disse que ser “alfabetizado” é o mesmo do que ser “ bem preparado” para um cargo como o de deputado?

 

Preparação, despojamento e honestidade. Estas são características de um bom parlamentar.

 

Xiiiii… Sobrarão quantos em Brasília?

 

Quanto a prova, Tiririca teve que ler 2 frases de um exemplar do Jornal da Tarde: “Procon manda fechar loja que vende produto vencido” e “O tributo final a Senna” (somente esses títulos, não as matérias).

 

Além da leitura, escreveu a seguinte frase aleatória do livro Justiça Eleitoral (por ditado): “A promulgação do Código Eleitoral, em fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral”.

 

Mediante isso, a alfabetização foi comprovada, segundo o TRE-SP.

E você, acha que o fato da alfabetização de Tiririca ter sido comprovada garante um bom parlamentar? Deixe seu comentário:

– O Novo Magnata do Petróleo

 

Você conhece Márcio Rocha Mello?

 

Pois bem: o dono da HRT, concorrente direto da EBX de Eike Batista, é um bilionário de sucesso. Com um detalhe: é o mais novo magnata do petróleo, sem ter explorado uma gota!

 

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/39230_O+NOVO+MAGNATA+DO+PETROLEO

 

O NOVO MAGNATA DO PETRÓLEO

 

Por Carlos Sambrana

 

Conheça o empresário Márcio Rocha Mello, dono da HRT, empresa de petróleo que nasce com valor de mercado de R$ 5,1 bilhões e chega para brigar com a OGC

 

As festas do empresário carioca Márcio Rocha Mello, 57 anos, são famosas no setor do petróleo por uma característica, no mínimo, peculiar. Em todo congresso de óleo e gás que acontece no Rio de Janeiro, Mello, o homem que comanda a empresa HRT Participações em Petróleo, prepara um rega-bofe com show de escola de samba e mulatas devidamente trajadas em microfios-dentais. 

 

Na segunda-feira 25, ele fez jus à fama no lançamento de ações da HRT Participações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Depois dos discursos de abertura e de tocar a famosa campainha de abertura do pregão, músicos e voluptuosas passistas invadiram o salão da Bovespa. 

 

Mello, fã incondicional de samba, caiu na folia numa cena atípica para quem está acostumado a ver sisudos executivos de terno e gravata. Mas ele tinha motivos de sobra para festejar: sua empresa captou R$ 2,6 bilhões com a abertura de capital. O que chama a atenção nesse caso é que a HRT, com pouco mais de um ano de vida, ainda não extraiu uma gota sequer de petróleo – modelo semelhante ao da OGX, companhia do bilionário Eike Batista.

“O Brasil tem a segunda maior empresa de petróleo do mundo (a Petrobras) e a terceira maior bolsa. Hoje, começa a ter a maior empresa independente de óleo e gás do mundo”, disse Mello na Bovespa. Se depender de sua modéstia e de seus planos, essa é primeira de suas várias aparições como o novo magnata do petróleo.

 

O empresário foi forjado na Petrobras, onde trabalhou por 24 anos e ficou conhecido como um dos mais talentosos geólogos de petróleo do mundo. Aliás, entre 1990 e 2000, foi responsável por estudos de sistemas petrolíferos na grande maioria das bacias sedimentares do Brasil, África e América Latina. Ou seja, tem na cabeça o mapa das riquezas que estão debaixo da terra. 

 

“O Márcio Mello, em si, é o grande ativo da companhia”, diz Mauro Kahn, diretor do Clube do Petróleo e gerente da pós-graduação da Coppe UFRJ. “Ele, certamente, deve saber o que está comprando”, diz, referindo-se às áreas de exploração da HRT. É no que os investidores têm apostado. 

 

Desde que deixou a Petrobras, em 2000, Mello criou vários negócios ligados à área de petróleo, mas a HRT é, de longe, a sua grande tacada. Fundada em julho de 2009, a HRT iniciou as operações com a compra de 51% de 21 blocos de exploração na Bacia de Solimões, na Amazônia. Três meses depois, recebia um aporte de US$ 275 milhões de fundos de investimentos, como o MSD Capital, do bilionário americano Michael Dell.

Em junho deste ano, adquiriu mais cinco blocos na Namíbia e recebeu a certificação da empresa DeGolyer & MacNaughton atestando que as reservas da HRT chegam a 2,1 bilhões de barris de petróleo. Era a senha que faltava para convencer os investidores do potencial da empresa, que também conta com blocos nas bacias do Recôncavo, do Espírito Santo e Rio do Peixe. 

 

Em seu primeiro pregão, a ação foi lançada a R$ 1.205 e fechou cotada a R$ 1.167. Na quarta-feira 27, encerrou o pregão em R$ 1.135. Apesar da ligeira queda, o preço está entre R$ 1.005 e R$ 1.350, patamar vislumbrado pelos bancos Credit Suisse, Goldman Sachs e Citigroup, que coordenaram a operação. 

 

A aposta foi alta porque a HRT tem outra característica que se assemelha à OGX de Eike Batista. Seus principais funcionários têm vastas experiências no setor. Ocupam altos cargos na companhia executivos como John Forman, ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e Eduardo de Freitas Teixeira, ex-presidente da Petrobras nos anos 90. Eles trabalham na sede da HRT, que ocupa três andares de um prédio na avenida Atlântica, em Copacabana. 

 

O escritório, com vista para o mar, revela um outro lado do executivo, notório por seu conhecimento técnico. É que todo visitante que chega na HRT é recebido com um par de pantufas e encontra o comandante da companhia descalço. A primeira explicação para isso é que o carpete é branco e, como em um laboratório, tem que ser mantido limpo. A outra explicação, frequentemente fornecida por Mello, é que os pés descalços sentem a energia do ambiente.  

 

Hoje, a HRT tem um valor de mercado de R$ 5,1 bilhões. Mello, ao estilo Eike Batista, acha pouco. Em uma entrevista concedida à revista Brasil Energia, antes do período de silêncio imposto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ele disse que a companhia tem potencial para chegar em US$ 10 bilhões. “Tudo em que botei o meu dedo virou ouro. Me chamam até de golden boy.” Será mais um dizendo que vai ser o homem mais rico do mundo?

– O BOPE como motivador para clubes de Futebol!

 

O Atlético Mineiro, eliminado na Copa Sulamericana ontem, teve como seu motivador um oficial do Batalhão de Operações Especiais da PM-RJ (BOPE). Cuca, treinador do rival Cruzeiro, em seus tempos de Botafogo, chamou um padre para uma palestra motivacional!

 

O que um renomado psicólogo esportivo pensa sobre o assunto?

 

Compartilho texto do brilhante professor João Ricardo Cosac, do CEPPE:

 

ATLÉTICO MINEIRO APELA PARA BOPE MOTIVAR A EQUIPE

 

Amigos, achei que já tivesse visto de tudo em termos de trabalho
motivacional no esporte. Depois que o Cuca chamou um padre para motivar
o Botafogo na época em que dirigia o time carioca, tive a certeza que a
banalização dos aspectos motivacionais estava irremediável e
irreversivelmente concretizada.


Como nesta vida, não há nada de ruim que não possa piorar e o modismo
sempre fala mais alto, o Atlético Mineiro, dirigido pelo treinador
Dorival Junior – à beira do rebaixamento e eliminado da Copa Sul
Americana – convocou um comandante do BOPE (Batalhão de Operações
Policiais Especiais) para ministrar algumas palestras aos atletas.
Prefiro não comentar o resultado desta super operação, uma vez que
palestras motivacionais isoladas e organizadas por outros profissionais
que não sejam formados em Psicologia do Esporte costumam ser desastrosas.


Confesso que fico impressionado com a criatividade ímpar de boa parte
dos dirigentes de futebol. Quando escutei o Samuel Rosa do grupo Skank
comentando o fato, achei que se tratava de uma piada. Até porque, Samuel
é torcedor fanático do Cruzeiro e não perderia a chance de tirar uma
casquinha do rival.


Depois de assistir a entrevista do cantor, fui verificar a notícia e
fiquei perplexo ao constatar que realmente o Galo mineiro está apelando
para este tipo de ação. Para os amigos que estão com a lista em dia –
segue alguns novos profissionais que se valem da crise das equipes para
promover trabalhos isolados, sem base científica e totalmente
desvinculado da Psicologia Esportiva: padres, engenheiros, comandantes
de polícia, animadores culturais, motivadores de plantão, programadores
mentais, pais de santo, ex-atletas de sucesso e vou parando a lista por
aqui para não rasgar o meu diploma.


O Atlético Mineiro – com o futebol que tem demonstrado – pode até
escapar da zona da degola. E se isso ocorrer (anotem), será muito mais
pela ineficiência do Guarani, Avaí e Vitória e menos por conta dos
trabalhos motivacionais apelativos que vem realizando.


A Psicologia do Esporte aplicada ao futebol ainda está muito presa aos
livros. Enquanto não mudar a mentalidade de muita gente por aí, podem
preparar novas listas de motivadores e animadores de auditório. Enquanto
isso, os ares da segunda divisão ficam ouriçados com a possibilidade da
(nova) visita de um grande clube do cenário brasileiro.


O que a torcida do Galo tem a ver com isso?


Nada. Rigorosamente nada.


Psicologia do Esporte: acesse http://www.ceppe.com.br

– Sucesso da Novela

 

Segundo a Revista Isto É Dinheiro, ed  682, pg 104, o sucesso da novela Passione se reflete nos produtos da Globo Marcas, empresa da emissora de TV que vende produtos usados em cena.

 

Um dos casos é “a cadeira da Diana”, item mais procurado pelos consumidores. A personagem de Carolina Dieckmann costuma chegar no seu apartamento e chorar as mágoas à sua amiga Cris, sentada em uma cadeira branca felpuda.

 

Valor da cadeira?

 

“Apenas” R$ 3.362,00 é o custo da cadeira Nara, de estilo retro, coberta de tiras de malha pés-palito.

 

Quantas você vai querer?

– FIFA Autorizará ou Não o ‘Tira-Teima’ do Gol?

 

Está em estudos deste o final de outubro, e até o ano que vem sairá uma resposta oficial (dependendo da tecnologia que as empresas oferecerão), se os árbitros poderão ter o auxílio de sensores de linha para confirmar ou não possíveis gols em lances duvidosos.

 

É um primeiro passo para o aceite de ferramentas da computação nos jogos de futebol. Mas algumas coisas chamam a atenção: como definir TECNOLOGIA NO FUTEBOL.

 

Tecnologia quer dizer “Estudo das técnicas”. Portanto, existem várias técnicas (avançada ou de ponta; simples ou rudimentar).

 

Se você observar um árbitro assistente com a bandeira levantada marcando um impedimento, perceberá que é uma técnica manual; se você ouvir o sinal de bip da bandeira  no braço do árbitro marcando outro impedimento, perceberá que é uma técnica eletrônica. Ambas técnicas, timidamente, convivem com o futebol. A simplória tecnologia dos sprays demarcatórios da distância para se cobrar tiros livres e a comunicação por técnica eletrônica entre os árbitros via rádio durantes os jogos, também coexistem pacificamente. Se é utilizada na 1ª ou na 5ª divisão, o certo que a estas tecnologias a FIFA nem se manifestou (exceto a uma: a comunicação com ponto eletrônico entre técnicos e jogadores, que, confesso, eu autorizaria – parto do princípio que, se os treinadores podem se comunicar para fora do estádio com celulares, por que não dentro do estádio, com seus comandados?)

 

A FIFA não sabe ainda como será a tecnologia a ser oferecida, mas pede uma condição: a de que as empresas que desenvolverem o equipamento projetem algo que comunique a informação ao árbitro em 1 segundo! Motivo: claro que é para o jogo não parar, para não se correr o risco de árbitro e jogadores ficarem na frente da TV, para a não-perda de autoridade da equipe da arbitragem como um todo, etc…

 

Sou a favor de certas evoluções no futebol. Tardiamente chegará avanços mais profundos na tecnologia em campo. “Como elas serão” é o grande dilema. Não gosto de mudanças radicais, apesar de ser a favor de inovação. E claro, deve-se ter o cuidado de se definir quando e onde a tecnologia será usada. Gosto da idéia de que, por exemplo, o capitão da equipe possa pedir a reconsideração de um árbitro sobre uma decisão polêmica após a conferência por imagem do lance duvidoso (uma possibilidade em cada tempo). Mas aí cairemos na universalização da regra: todos os campeonatos devem ter a mesma regra e mesmas possibilidades…

 

Ué, aí contradigo a própria FIFA: Nos jogos do Campeonato Brasileiro da série A (nosso principal torneio), temos TODOS os quartetos de arbitragem equipados com bandeira eletrônica e rádios-comunicadores? Não. E como fica a regra?…

 

E você, o que pensa disso: o que você acha da tecnologia no futebol? Deixe seu comentário:

– O Tolo Preconceito aos Nordestinos no Twitter

 

Lembram-se que na noite da apuração dos votos à Presidência, começaram a pipocar no Twitter frases racistas contra nordestinos, devido a votação maciça de Dilma naquela região?

 

Pois é: uma estudante de direito foi quem começou tudo isso e a febre, infelizmente, pegou. A moça foi demitida do seu emprego.

 

Independente da escolha do candidato,é uma tremenda burrice, desrespeito, crime e soberba discriminar nossos irmãos do Nordeste. Abaixo, postei um artigo sobre o tolo preconceito contra Monteiro Lobato. Agora, outro tolo preconceito.

 

Que raio de sociedade estamos nos tornando?

 

Abaixo, a origem dos tweets preconceituosos:

 

Em: http://blogs.estadao.com.br/pedro-doria/tag/eleicoes/, por Pedro Dória

 

#orgulhodesernordestino: Twitter, racismo e estupidez

 

Os computadores do TSE ainda estavam quentes de tanto processar voto na segunda-feira passada, quando a estudante de Direito paulistana Mayara Petruso achou por bem navegar pela rede social. “Nordestino não é gente”, escreveu no Twitter. “Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!” Não satisfeita, de lá pulou para o Facebook – “Deem direito de voto pros nordestinos e afundem o País de quem trabalha para sustentar os vagabundos que fazem filho para ganhar o bolsa 171.”

Estupidez pura.

Mayara não foi a única a atacar nordestinos naquela segunda-feira. Uma parcela de eleitores insatisfeitos com o resultado do pleito tomou o caminho do preconceito. É como se dissessem: quem vota contra minha opção algum defeito há de ter. Há um equívoco essencial aí: Dilma não venceu apenas no Nordeste. Também teve maioria em Estados do Sudeste, como Rio e Minas. Mas não importa. Aos preconceituosos, qualquer estereótipo é irresistível.

Mayara não é um caso isolado embora talvez tenha sido a mais agressiva. Também não dá para dizer que a reação racista ao resultado do pleito tenha sido generalizada. Foi pontual.

Mais impressionante do que a estupidez dos comentários, no entanto, foi o tamanho da repercussão na rede. Na terça-feira, a hashtag que dominou o Twitter foi #orgulhodesernordestino. Era gente contando histórias pessoais, prestando solidariedade, desabafando. Perante o ódio, a internet serviu a um levante contra o preconceito.

E a uma surra sem precedentes na moça. Ela apagou seu perfil no Twitter, no Facebook, desapareceu. Terminou demitida do escritório de advocacia onde fazia estágio e tem uma ameaça de processo por crime de racismo movida pela OAB de Pernambuco. Há quem peça sua prisão. Advogados, como jornalistas, têm a obrigação de medir o que escrevem. Que lhe sirva de lição.

Na forte reação aos comentários de Mayara, é importante entender que lições ficam para nós. A principal está na resposta para uma pergunta fundamenta: São Paulo é tão preconceituosa quanto a moça fez parecer?

A resposta pode estar escondida no Google Insights for Search, a ferramenta do serviço que nos permite compreender que padrão uma busca específica segue. Buscas pelo nome “Mayara Petruso” começaram a pipocar no dia primeiro, tiveram queda ligeira no feriado de Finados e deram um salto ainda maior no dia 3. Tudo faz sentido: a notícia de que a internet tinha uma nova vilã corria e teve gente indo ao Google procurando detalhes da história.

O mais interessante, no entanto, é saber quem estava buscando por Mayara. E não eram nordestinos. Eram, principalmente, paulistas.

Buscas pela palavra “nordestino” também cresceram nos três primeiros dias de novembro. E, novamente, foram buscas realizadas de dentro de São Paulo, não no resto do País. “Preconceito” e “racismo” foram outras palavras cuja frequência de buscas aumentou. Nestes casos, a Bahia dividiu com São Paulo o interesse.

Segundo o TrendsMap.com, ferramenta que acumula a história dos assuntos mais populares do Twitter e os divide geograficamente, gente de São Paulo se engajou ativamente na campanha #orgulhodesernordestino. Mais do que gente do Rio Grande do Norte e no mínimo tanto quanto baianos, cearenses e pernambucanos.

Há racismo em São Paulo, mas São Paulo não é racista. Os números do Google mostram que nenhum lugar do Brasil se mobilizou mais por conta das declarações de Mayara do que São Paulo. E a ampla população paulista no Twitter se entregou de alma no movimento de resposta, encampando o mote do orgulho geográfico.

Estereótipos não são tentadores apenas para os preconceituosos. Estão aí para que qualquer um lance mão deles quando busca um argumento fácil. As declarações de Mayara Petruso não circularam apenas no Brasil. Ela apareceu na imprensa britânica, na americana, na espanhola.

A notícia que circulou pouco foi a notícia melhor. Perante uma estupidez, o Brasil inteiro, independentemente de geografia, se incomodou e respondeu. Somos todos muito melhores do que isso. Ainda bem.

– A perseguição descabida a Monteiro Lobato

 

Desde semana passada estão perseguindo Monteiro Lobato, acusando-o de racista devido a termos utilizados no livro “Caçadas de Pedrinho”. Se você ler o livro, verá que em nenhum momento o autor se refere negativamente a raças dos personagens; entretanto, àqueles que gostam de confusão, dizem que os termos em que ele se refere a personagens negros são pejorativos por racismo.

E nos livros em que Monteiro Lobato defendeu a igualdade de raças? A “tia Nastácia” foi uma homenagem dele ao carinho de sua empregada negra.

Muitos querem ser tão politicamente corretos e ao mesmo tempo são ignorantes quanto a historicidade política de Monteiro Lobato…

 

Para quem não conhece a Tia Nastácia, eis a foto original da inspiradora negra de Monteiro Lobato, no link da Revista Época (além dos trechos polêmicos).

Em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI185574-15220,00.html

– Em Moça Bonita, nos tempos do Bangu!

Me lembro, bem moleque,  dos plantões esportivos que alardeavam: “Em Moça Bonita, gol do Bangu…”.

Hoje, leio que o estádio de Moça Bonita estará nas Olimpíadas Rio-2016! Mas, calma, não é para o Futebol. É para o Rúgbi.

Charmoso, não?