– 16º Encontro Regional de Comunicação

POR Reinaldo Oliveira

 

Realizado o 16º Encontro Regional de Comunicação

 

A cidade de Sorocaba/SP, sediou de 5 a 7 de novembro, o 16º Encontro Regional de Comunicação. Com o tema: “Comunicadores no mundo digital: motivações e desafios”, mais de 100 comunicadores participaram do Encontro, que teve como palestrante o professor e antropólogo Luis de Marins Almeida Filho, estudioso dos processos de comunicação. Na chegada os participantes foram recepcionados por uma equipe de boas-vindas, da Casa São José – local do Encontro. Promovido pela Regional Sul 1 da CNBB, a mesa de abertura dos trabalhos contou com a presença de dom Eduardo Benes Sales Rodrigues – arcebispo de Sorocaba, de dom Vilson Dias – da Pascom Regional Sul 1, da Irmã Maria Alba – comunicadoraa das Edições Paulinas e do padre André Luis Garcia – coordenador geral do Encontro, que desejaram as boas-vindas aos participantes. Foram três dias de muito trabalho (após a palestra os participantes eram divididos em grupos para discussão/avaliação do tema e apresentação de propostas), que serviram para melhor conhecimento e interação dos participantes que vieram de várias regiões do Estado, e um grande número deles participavam pela primeira vez deste tipo de evento. No encerramento do 16º Encontro, a Irmã Maria Alba destacou a importância de dar continuidade ao trabalho de comunicação, confirmando uma frase da mensagem final do professor Marins, que disse: “A verdade de ontem e de hoje, é que sem união, nada sobrevive, não pode haver sucesso. Façam uma reflexão sobre o valor da união para a vida pessoal e profissional”.  Todos foram convidados para o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, cujo tema será “Comunicação e Vida: Diversidades e Mobilidade”, que será realizado de 17 a 22 de junho de 2011, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

– Como definir “Time Grande” no Futebol

 

Cada vez mais vemos subjetividade em algumas definições. Uma delas diz respeito a “quem é time grande no futebol”. E aí fico perguntando: quais fatores podem determinar a grandeza ou não de um clube?

 

Surgiram vários elementos, e mesmo assim não consigo juntá-los numa fórmula e conceituar com objetividade. Mas mesmo assim vamos lá:

 

Time grande seria aquele que…

 

… Conquista muitos títulos? Se sim, descarte o Corinthians no histórico jejum de 20 e tantos anos. Ele já era grande, mas não ganhava nada e ao invés de apequenar-se, agigantou-se!

 

… Tem títulos relevantes? Aproveito o mesmo exemplo: até 90, o Corinthians não tinha conquistado o Brasileirão, apenas Campeonatos Paulistas e torneios menos importantes, embora numerosos.

 

… Teria muita tradição? Ponte Preta (Campinas), Paulista (Jundiaí) e Noroeste (Bauru) são clubes tradicionais, centenários, possuem estádio próprio e são identificados pela sua perene participação no cenário futebolístico. A grandeza deles tem outros significados.

 

… Possui grande torcida? O Santa Cruz também possui.

 

… Permanece vitaliciamente na elite? Gremistas, atleticanos, palmeirenses, corinthianos, milanistas, e outros mais se irritariam com tal item.

 

… Tem grande patrimônio, como estádio e instalações, ou recursos financeiros respeitados? Xi, se fosse assim, sobrariam pouquíssimas agremiações.

 

Em suma, parte dos fatores acima combinados com outros intangíveis, como historicidade dos jogos, disputas épicas em campo, paixão e outros mais, determinam quem é grande ou não. Mas penso principalmente que o senso comum pode definir melhor o conceito.

 

Quem são, atualmente, os grandes clubes (por senso comum – que quer dizer sentimento unânime de maior parte de uma população) aos torcedores?

 

Na Espanha, hoje, Barcelona e Real Madrid. A equipe madrilenha do Atlético um dia já o fora. O Valência, mesmo ganhando campeonatos, não é (pelo senso comum).

 

Na Itália, hoje, Juventus, Milan, Inter, Roma. Mas e a Lazio e a Fiorentina, segundo o mesmo critério?

 

Na Alemanha, sobrou o Bayern de Munich. Mas os grandes clubes seriam o Schalke 04 e o Nuremberg (maior vencedor local).

 

Não entraremos no mérito inglês. Vide o número de clubes que já foram campeões e os que realmente disputam títulos hoje.

 

E no Brasil? Quem são os grandes de verdade?

 

Já foi o tempo em que conquistar Campeonato Estadual tornava o time grande.  O sem-número de competições em nosso país vulgarizou e minimizou tais competições. Enquanto que lá fora os clubes europeus disputam 2 torneios que realmente valem (o campeonato nacional e o europeu), aqui se disputa o Regional, a Copa do Brasil, o Nacional, a Libertadores, a Sulamericana, e, se bobear, se contabiliza até a Copa SP de Júniors.

 

Vale tudo para satisfazer o ego do torcedor. Hoje, ganhar o Campeonato Regional é um dos grandes malefícios para muitos clubes, que se iludem com um pseudo-poderio e acabam se preparando mal para o Campeonato Brasileiro. É um falso festejo.

 

E você, o que pensa disso: como classificar um clube grande no futebol brasileiro? Deixe seu comentário: