– Joaquim Barbosa e a Discriminação no Itamaraty

Deu na coluna Radar, do Lauro Jardim na Revista Veja dessa semana: o ministro do STJ Joaquim Barbosa alegou dias atrás que existe racismo no Itamaraty e que foi barrado para a carreira diplomática em uma prova na década de 80.

Pois bem: as anotações sobre o candidato a diplomata, feitas por um avaliador não revelado, diziam:

[Joaquim Barbosa] tem autoimagem negativa, que pode parcialmente ter origem na sua condição colored (…) com atitudes demasiadas agudas.”

É lógico que o “colored” é uma forma disfarçada de chamá-lo de negro. Ainda bem que virou advogado, e posteriormente membro maior do Judiciário.

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– Lápis e caneta contra Ditadores!

Malala Yousafzai é a menina paquistanesa que lutou contra o Talebã pois queria… estudar! Ela se destacou pelo engajamento da educação das mulheres árabes frente ao fanatismo religioso. E disse:

Os extremistas tem medo do lápis e da caneta”.

Pra mim, não só os extremistas. Os governantes também!

Olha só que bacana sua história, extraída de: http://is.gd/mp0V4m

MALALA: EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

Malala Yousafzai mora em Mingora, Paquistão. Em 2012, na época com 14 anos, a garota levou um tiro na cabeça dentro de um ônibus durante um atentado do Talibã. O caso e a menina ganharam a atenção do mundo.

Depois de várias intervenções cirúrgicas e de um longo período de recuperação, no último dia 12, Malala falou em público pela primeira vez, diante de uma audiência mundial, no plenário da ONU, em Nova York. O discurso é uma preciosidade sobre a importância da Educação.

Era o dia do seu 16º aniversário. O dia 12 de Julho passou a ser chamado de Dia da Malala. Segundo os institutos de ajuda humanitária, o Paquistão ainda é um dos países com o número mais baixo de alfabetização e matrícula de meninas.

Agora, Malala está divulgando uma petição global pedindo ação urgente para garantir às crianças o direito de frequentar a escola em segurança. A petição foi lançada com o apoio do enviado especial das Nações Unidas para Educação, Gordon Brown. Qualquer pessoa pode assinar o documento, disponível na internet.

Ontem, um dos comandantes do Talibã, Adnan Rashid, divulgou uma carta aberta onde demonstra arrependimento pelo ataque que quase tirou a vida de Malala. No entanto, ele não pede descupas nem parece ter mudado um milímetro em suas convicções. Aconselhou a menina, que hoje vive na Inglaterra, a voltar para o Paquistão, matricular-se numa escola de cultura islâmica e se dedicar a divulgar o islamismo.

Pelo jeito, Rashid e o Talibã não souberam ouvir o precioso discurso de Malala. Vale a pena.

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– A Lista de Schindler Original está a venda!

Um dos mais belos e comoventes filmes que assisti é: “A Lista de Schindler“, que conta a história de um piedoso alemão que tentou salvar milhares de vidas do genocídio do Holocausto.

Pois bem: a Lista Original, datilografada em meio a Segunda Guerra Mundial pelo próprio Schindler, está a venda pelo eBay!

Lance inicial: 7 milhões de dólares.

Curioso? Veja ela abaixo:

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– Vagões Seletivos para Mulheres no Metrô Paulistano?

O Metrô de SP estuda colocar vagões exclusivos a mulheres. No Rio de Janeiro, isso já existe nos horários de pico. Em algumas cidades do mundo, idem. A idéia é evitar o assédio sexual.

Caramba… precisamos de uma providência dessas? Que selvageria! Separar homens e mulheres no transporte público é típico de gente má educada, de vândalos e animais, que agem por instinto e não sabem se comportar. Me envergonho de uma sociedade que precisa fazer isso.

Revoltante!

O que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

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– Cura Gay e Reversão Hetero: a Polêmica em Brasília!

E passou por mais uma etapa um delicado projeto do contestado Pastor Feliciano, presidente da Comissão dos Direitos Humanos das Minorias. Ele, que é alvo dos grupos homossexuais por ser considerado homofóbico, conseguiu levar a frente um polêmico trabalho visando que pessoas com comportamento homossexual tenham ajuda gratuita para “reverterem o comportamento para heterossexualidade”.

Evidentemente, a medida desagradou os grupos gays, tanto que o projeto tem sido chamado ironicamente de “Cura Gay”.

Mas aqui uma consideração: se a pessoa outrora dita heterossexual tem direito a tratamento psicológico gratuito caso descubra sua homossexualidade e queria assumir (e até operação pelo SUS para mudança de sexo lhe é oferecida), por quê a situação contrária não é permitida? A pessoa pode ter ajuda do Governo para se assumir homossexual, mas o inverso não?

O pecado do projeto, ao meu ver, será se o homossexual for tratado como doente, o que é diferente da ajuda terapêutica. Caso contrário, tudo em ordem.

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– A Excessiva Patrulha do Politicamente Correto a Neymar

Nos últimos dias, um comercial protagonizado por Neymar está dando o que falar. O jogador é garoto-propaganda da Lupo, e na peça publicitária, garotas vão à busca de cuecas para vê-lo vestindo uma. Porém, quando um rapaz forte pede para ver uma cueca, Neymar “foge de fininho”.

Normal, sem menção alguma a homofobia. Porém, alguns ativistas alegam que é um anúncio preconceito.

Veja o filme e diga: há alguma mensagem homofóbica? Pra mim, nada a criticar.

Em: http://www.youtube.com/watch?v=par3DHnwRhE

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Será que ser heterossexual tornou-se crime? Neymar deveria mudar sua opção para bissexual a fim de agradar a todos?

Deixe sua opnião:

– Parada Gay tem o Propósito Cumprido?

Neste final de semana, haverá a Parada Gay em SP, e são esperadas 3 milhões de pessoas, sendo que a Prefeitura Municipal distribuirá 1 milhão de preservativos (o que sugere que 1/3 poderão fazer sexo seguro). Mas esta não é a questão levantada. A questão é o respeito a dignidade, que parece ser esquecido.

Há quase 1 ano, neste espaço, fiz uma observação que permanece atual. Vou repeti-la:

PARADA HOMO E PARADA HETERO

Fico pensando sobre toda essa manifestação dos grupos GLTB durante a Parada Gay. E chego a conclusão de que tal evento nada mais é do que um carnaval homossexual, sem atender aos propósitos da causa defendida.

O lema pregou o fim da Homofobia e respeito aos direitos dos homossexuais. Mas como levar a sério, se os manifestantes estão sambando a um volume inaudível, com fantasias diversas e outros praticamente nús?

Ligo a TV e vejo um moreno, em cima de um trio elétrico, apenas de mini-saia. Onde está a defesa da manifestação? Onde estão as faixas defendendo os direitos gays?

No sábado anterior, houve uma caminhada lésbica na Av Paulista, com aproximadamente 200 pessoas, em defesa do direito das homossexuais. Sinceramente, este protesto tem muito mais respeito e dignidade do que os 3 milhões da Avenida Paulista. Elas protestaram, os outros festejaram.

Respeito o homossexual, mas não faço defesa da prática. A opção sexual de cada um deve ser discreta, respeitosa, para que não se torne vulgaridade ou promiscuidade. A Parada Gay se tornou uma festa de apologia, libertinagem e pornografia, aceita pela mídia e pelos grupos empresariais que querem negociar com este público consumidor.

Já imaginaram a repercussão de uma parada de 3 milhões de heteros, fazendo apologia a heterossexualidade? Seria condenada por muitos.

A causa que poderia ser cidadã parece se tornar libertina. Infelizmente.

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– A Empresa que Não Gosta de Gordos e Feios

Vejam só: grife famosa mundialmente – a Abercrombie (que ainda não chegou ao Brasil) faz barulho ao desenvolver produtos para pessoas que não sejam gordas, além de discriminar funcionários: eles devem ser atraentes sexualmente!

Feios e obesos não trabalham por lá! E isso está dando confusão…

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/299394_A+GRIFE+QUE+NAO+GOSTA+DE+GORDOS+E+FEIOS?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

A GRIFE QUE NÃO GOSTA DE GORDOS E FEIOS

Como declarações preconceituosas do presidente da rede americana Abercrombie afetam a imagem e os negócios de uma gigante que faturou mais de R$ 4 bilhões em 2012

Por Fabíola Perez

Em pouco mais de uma década, a grife de roupas Abercrombie & Ficht deixou de ser uma marca de relativo sucesso apenas nos Estados Unidos para se tornar um fenômeno global. Nesse período, seu faturamento cresceu mais de dez vezes, até chegar aos US$ 4,2 bilhões em 2012, e sua reputação de marca bacana, jovial e descolada conquistou adolescentes do mundo inteiro. Parte significativa desse sucesso deve ser creditada a Mike Jeffries, um executivo com fama de maluco que assumiu a presidência da empresa em 1996 e que logo viria a colocar em prática ideias que pareciam esquisitas, mas que se revelaram acertadas. Em vez de vendedores convencionais, a rede contratou modelos para atender os clientes. Jeffries queria mais. As lojas passaram a simular um lugar de baladas, enfeitadas com luzes piscantes que brilhavam no ritmo do som altíssimo. De novo, o executivo não se conteve e foi então que ele teve a sacada que transformou de vez a Abercrombie. Os modelos masculinos, jovens sempre sarados, passaram a atender a clientela sem camisa e as meninas adolescentes tornaram os endereços da rede verdadeiras atrações turísticas. Basta dar uma volta na Quinta Avenida, em Nova York, para observar levas de garotas tirando fotos com a turma de corpo definido. Mas o império construído com a criatividade de Jeffries agora está ameaçado – e por culpa dele mesmo. Motivo: o presidente da grife falou bobagem. E das grandes. “Quero apenas gente magra e bonita”, disse, sobre quem seria seu público ideal. A declaração, como era de se imaginar, provocou uma enxurrada de protestos mundo afora.

Na semana passada, um movimento iniciado na internet sugeriu que roupas da grife fossem queimadas em praça pública (até a quinta-feira 16, a data da destruição não havia sido marcada) e as redes sociais destrataram Jeffries (que, aliás, não parece ser tão bonito assim). No Brasil, a campanha “Abercrombie Popular”, criada pelo designer paulistano Isaias Zatz, 21 anos, pede que as peças da grife sejam doadas a moradores de ruas. “A Abercrombie sempre foi elitista”, diz Zatz. “Então, pensei que as roupas poderiam cair melhor em pessoas de verdade, sem sorrisos forçados.” Nos Estados Unidos, uma iniciativa semelhante também ganhou força. O internauta Greg Karber postou um vídeo na internet convocando americanos para o movimento “Fitch the Homeless”, cuja proposta é vestir os sem-teto com camisetas, casacos e bermudas da Abercrombie. Nos últimos dias, a revolta ganharia força à medida que surgiram novas afirmações estranhas de Jeffries, que se tornaram públicas depois da divulgação de um documento interno da empresa. “Sinceramente, preferimos os garotos mais atraentes”, é uma das frases atribuídas ao executivo, que assumiu recentemente ser homossexual. “Muita gente não cabe em nossas roupas e não é para caber. Se somos exclusivistas? Totalmente.” Não se trata de um discurso da boca para fora. Há alguns dias, a rede anunciou que deixará de fabricar roupas dos tamanhos G e GG.

Até que ponto a sinceridade visceral de um executivo, algo que o mercado não está acostumado a ver, afeta os negócios de uma corporação global como a Abercrombie? Para especialistas, a grife terá dias ruins pela frente.“As frases preconceituosas podem afastar investidores e atrapalhar parcerias no futuro”, diz Berenice Ring, coordenadora do curso de gestão de marcas da Fundação Getulio Vargas. “As declarações restritivas do presidente da Abercrombie estão na contramão do novo comportamento que as companhias querem alcançar no mundo corporativo”, afirma Daniella Bianchi, diretora da Interbrand Brasil. Para ela, a luz amarela acendeu para a marca americana. “Grande parte da população americana usa tamanhos grandes e, ao extinguir essas roupas, Jeffries elimina uma fatia do mercado consumidor.” A empresa, assegura, deve sofrer um impacto nas vendas e não vai demorar para que os acionistas reclamem das declarações de Jeffries. Outros fatores indicam que o modelo de Jeffries dá sinais de esgotamento. A combinação de vendedores musculosos, lojas badaladas e preços altos era uma boa estratégia nos tempos em que os consumidores americanos e europeus, os principais alvos da marca, podiam gastar horrores sem se preocupar com os efeitos da crise. Agora, é diferente: se em 2012 o faturamento cresceu 23,5%, a previsão para 2013 é de 7,14%. É hora, portanto, de Jeffries ficar de bico bem calado.

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– Padre Beto e a Excomunhão Polêmica

O Bispo Caetano Ferrari, da Diocese de Bauru, excomungou um sacerdote. Faz tempo que não houvia falar de excomunhão.

O problema foi o seguinte: Padre Beto, vigário de uma paróquia local, disse que Jesus não tinha preconceitos, e achava possível o amor entre duas pessoas do mesmo sexo. O Bispo não gostou, entendeu como apologia ao homossexualismo, e ordenou a retirada da declaração, feita em vídeo. Pela recusa, a ordem foi de excomungá-lo e proibição de que o clero de Bauru comentasse o assunto.

Lembrei-me imediatamente: deteste o pecado e ame o pecador. E que Jesus perdoou a prostituta, sem condená-la…

Achei exagero a decisão do Bispo. Justamente na semana em que a CNBB divulgou um importante documento convidando as Paróquias a se modernizarem – entre os pontos defendidos: homilias mais curtas, realistas e objetivas; atendimento de padres a noite; formação de pequenas comunidades e horários alternativos de celebrações – tudo a fim de se adaptar aos novos tempos e compromissos do século XXI.

A minha tristeza é ver que outros bispos (como nos EUA), ao invés de excomungar os pedófilos, acobertaram-os. Como bem disse o Papa Emérito Bento XVI, isso é uma “Enorme Ferida na Igreja“.

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– Feliciano até quando? Sobrou para o Mamonas?

Caramba… o tal de deputado Feliciano realmente “capricha” nas suas invencionices… Depois de declarações contra os homossexuais, contra os negros, e de outras coisas inadequadas, agarrou-se na condição de pastor para dizer que é vítima de perseguição religiosa!

Nada a ver… Será que ele não tem fiéis negros (ou tinha) que se sentiram ofendidos por ele?

Agora, teve o descalabro em dizer que “Deus fulminou o Mamonas Assassinas por ensinar palavrões às crianças!”.

Que deus malvado é esse que o Feliciano diz existir, que mata sem piedade?

Vejo nas Redes Sociais que até membros de sua Igreja já estão cansados e desaprovando o infeliz deputado. Mas lembro-nos que, mesmo que caia da presidência da Comissão de Direitos Humanos, continuará a exercer seu mandato de deputado.

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– Empresas Americanas tiram Proveito da Causa Gay

Nos EUA, o assunto sobre a legalização do casamento homossexual está em pauta. E muitas organizações aproveitam o assunto e se ligam à causa para ganhar clientes e a imagem de “politicamente correta”. Veja:

Extraído de Época, ed 13 de abril, pg 52-54

A NOVA SUSTENTABILIDADE?

Empresas americanas aderem à causa do casamento gay depois que ela se tornou majoritária nos Estados Unidos

Por Margarida Telles

O casamento gay é a nova sustentabilidade? Ou seja, uma causa tão majoritária que os departamentos de marketing das empresas abraçam entusiasticamente? Há indícios de que tal processo possa estar em curso nos Estados Unidos. Lá, marcas como Absolut, Nike, Microsoft e Apple manifestaram apoio à equiparação dos direitos entre os casais homossexuais e heterossexuais. Quando o movimento ganhou como logomarca o símbolo matemático de igualdade, marcas como Budweiser e Smirnoff publicaram as imagens em suas contas no Facebook e Twitter, gerando uma avalanche de curtidas e compartilhamentos. Claro que não dá ainda para comparar o apoio ao casamento gay, que envolve riscos, com a sustentabilidade, que é praticamente uma unanimidade. A rede de cafeterias Starbucks perdeu clientes dos setores conservadores ao defender os direitos dos homossexuais.

O publicitário Hiran Castelo Branco, vice-presidente de operações da ESPM, afirma ser improvável o mesmo tipo de boicote no Brasil. “Aqui, mesmo que a pessoa não seja adepta de uma determinada situação, ela não costuma ser radicalmente contra”, diz. Mesmo assim, marcas ainda relutam em assumir a causa gay. A Bonafont publicou em sua conta no Facebook o símbolo da igualdade, feito com duas garrafas de água. Procurada, limitou-se a dizer: “A Bonafont é uma marca reconhecida por respeitar e valorizar cada um de seus consumidores”. Já o site Decolar, cuja garota-propaganda é Daniela Mercury, assumiu um posicionamento neutro perante a questão. “A Decolar.com considera que assuntos particulares de nossos contratados só dizem respeito a eles próprios. Gostamos de todos e respeitamos suas decisões”, disse a empresa, num comunicado oficial, depois que a cantora assumiu seu relacionamento gay.

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– Curriculum Invejável do Deputado Polêmico

Depois de tudo o que foi dito sobre o deputado pastor Marco Feliciano (sobre homofobia, racismo e outras coisas), agora ele vai ter que responder sobre os golpes de estelionato que supostamente praticou.

O mais incrível: ele não cai do seu cargo na Comissão de Direitos Humanos. Que força política ele tem!

Extraído de: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/04/05/feliciano-depoe-no-stf.htm

FELICIANO DEPÕE NO STF POR ESTELIONATO

Por Camila Campanerute

O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, depõe nesta sexta-feira (5) no STF (Supremo Tribunal Federal) . A sessão está marcada para as 14h30 e ocorrerá a portas fechadas, sendo proibida a entrada da imprensa.

Ele é acusado de estelionato, cujas penas podem ir de um a cinco anos de prisão, além de multa. Na ação penal a que responde no STF por ter foro privilegiado, Feliciano é acusado de estelionato por ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul, mas não ter comparecido aos eventos.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em 2008, Feliciano e um assessor firmaram um contrato para os shows religiosos, forneceram uma conta para o depósito da produtora, mas não compareceram.

Nesta semana, os advogados de Feliciano tentaram adiar o depoimento, mas o pedido foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo.

Segundo o advogado do deputado, Rafael Novaes da Silva, o valor pago ao pastor para participar do evento ficou em torno de R$ 8.000 – que ele afirma ter restituído à produtora do evento, em agosto de 2011, com juros e correção monetária, em cerca de R$ 13 mil, após várias tentativas de acordo.

“Ele ficou até surpreso [com o caso ir ao STF] porque não teria motivo lógico para isso tudo. Foi um desacordo comercial. Não foi estelionato. A audiência é de praxe somente e ele vai apresentar oficialmente as declarações dele que já vem sido trazido ao processo por meio de testemunhas e documentos”, afirmou ao UOL o advogado Rafael Novaes da Silva.

A audiência amanhã será fechada ao público, apesar de o caso não correr em segredo de justiça. O STF não soube informar se o pedido foi feito pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, ou se pelo juiz federal que tomará o depoimento. A justificativa da assessoria do STF era de que a decisão seria para garantir a tranquilidade do depoimento.  As aparições públicas de Feliciano têm causado tumultos nos últimos dias.

Feliciano irá depor a um juiz federal designado por Lewandowski na companhia de seus advogados, Rafael Novaes da Silva e Fabiana Carlos. Um procurador do Ministério Público, responsável pelas investigações, também acompanhará o depoimento,

A reportagem tentou contato com o deputado que disse por meio de sua assessoria de imprensa que “não está falando com os jornalistas e que a resposta dele será pura e simplesmente o trabalho dele”.

Ainda de acordo com sua assessoria, o deputado está “tranquilo” em relação ao assunto e viajou para Salvador (BA) na quinta-feira (4) para participar de um ato religioso, mas que estará de volta à Brasília nesta sexta-feira para prestar esclarecimentos à Justiça.

Além da ação penal por estelionato, Feliciano foi denunciado pelo procurador da República Roberto Gurgel sobre suas declarações tidas como homofóbicas e racistas. Ele vem enfrentando pressões para renunciar à presidência da comissão.

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– Qual é a do Feliciano?

O pastor Marco Feliciano, de tantas declarações polêmicas e atitudes suspeitas, está cada vez mais sem clima na Comissão dos Direitos Humanos das Minorias. As “ditas minorias” que teria que defender não o apoiam. E agora, resolveu fechar as sessões de trabalho para que o público não o incomode.

Vejo alguns (poucos) manifestantes a favor dele, alegando que ele é a favor da família. Ora ser a favor da família não é ofender os negros e dizer que são “uma raça amaldiçoada por Noé (como Feliciano declarou). Não é praticar a discriminação de raças, pois só existe uma raça: a humana. Eu sou a favor da família, e isso não me dá o direito de atacar os gays; afinal, todo brasileiro é igual perante a Constituição.

Diante de tudo isso, por que o tal Feliciano se acha acima do bem e do mal e preside uma entidade cujos princípios são diferentes da sua conduta? E por que insiste em permanecer no cargo?

Agora, ele irá para a Bolívia negociar a soltura dos corinthianos lá presos. Demagogia ou não?

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– Tolerância pela Intolerância?

Os deputados Jean Wyllys e Marcos Feliciano estão cansando. Ora, não são políticos eleitos para defender o povo? Agora, ambos se provocam e discursam única e exclusivamente para “as bandeiras que defendem”: os homossexuais e os evangélicos.

Nada contra eles, mas fico indignado com o fato de que parece que o Brasil se resume a essas duas causas!

Faz tempo que os dois deputados ficam brigando por esses interesses, e em muitos momentos, com discursos radicais. Será que eles pensam que a população é alienada nesse nível baixo o suficiente para ser toda manipulada?

Puxa, o salário deles é composto de impostos de TODOS os brasileiros… então, chega de discurso demagógico e fundamentalista. Trabalhem para o país, não a um grupo específico. Afinal, a Constituição Brasileira não discrimina ninguém por Credo, Raça ou Preferência Sexual.

No fundo, ele estão mais preocupados para a campanha da reeleição deles do que na nação.

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– Pastor Marco Feliciano nas Páginas Amarelas de Veja

Li atentamente a última entrevista do polêmico Feliciano, o pastor que deu declarações racistas e homofóbicas e que, ironicamente, assumiu a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos das Minorias, em Brasília.

Posso estar sendo chato, mas… o repórter da estimada Veja não fez uma pergunta sequer sobre as acusações de estelionato e corrupção sobre ele?

Será que o jornalista bobeou ou o deputado só quis dar a entrevista excluindo essas questões?

Fiquei na dúvida.

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– Pastor Feliciano resistirá?

Já falamos sobre a estúpida indicação do PSC para a Comissão dos Direitos Humanos para as Minorias – o homofóbico e racista Pastor Feliciano, que disse para seus fiéis que a Raça Negra era amaldiçoada desde Noé!

E agora, o movimento pelas redes sociais quer a cabeça dele. De quem foi a ideia de tal indicação?

Eu acho que ele não resistirá… e você? Aliás, vejam o slogan dele quando eleito: “Marco Feliciano, sonhe e ouse sonhar!

Parece que negros e homossexuais têm pesadelos com esse cara…

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– Irã Imoral com excesso de Moralidade

E os absurdos de um país de ditadores?

Quer exemplo?

Na festa da transmissão do Oscar, Michelle Obama (a primeira dama dos EUA) apareceu com os ombros à mostra. Mas na TV do Irã, ela estava com uma roupa bem mais comportada!!!

Ô gente antidemocrática… Veja:

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– O Defensor dos Direitos Humanos

E o pastor Marcos Feliciano (PSC) que será o presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal?!?

Não importa qual seja sua religião, mas, cá entre nós, como vai defender o Direito de alguém se ele ataca negros e homossexuais com esses dizeres em sua pregação virtual via Twitter:

A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas! (…) A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição.”

Ora, se você não é gay, deve aceitá-lo como cidadão, mesmo que não concorde com tal opção sexual. Vivemos numa democracia, e respeitar não quer dizer que você faz apologia. Agora, sobre o preconceito aos negros, dizer o quê?

Como a política é suja, imoral e um grande jogo de interesses políticos. Dizer o quê?

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– Contra o Racismo, mas tem que ser pra Valer!

Louvável a iniciativa de Joseph Blatter, presidente da FIFA, em querer criar uma força-tarefa para combater o racismo.  Disse ele:

“Precisamos chutar o racismo para fora”.

Legal. Mas, desde criança ouço a mesma lenga-lenga. Diz que combaterá o preconceito, mas quando teremos ações eficazes para valer?

Só existe uma raça: a raça humana. Sendo assim, o que podemos pensar de um sujeito que chama seu irmão de “macaco” por culpa da cor da pele?

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– A Infelicidade do Propósito da Legalização da Prostituição

Fiquei estarrecido com a proposta do Deputado Jean Willys (PSOL-RJ), sobre questões que envolvem a venda de sexo.

O nobre parlamentar quer legalizar a prostituição, e usou até um argumento condenável: disse que 60% do Congresso Nacional utiliza-se das profissionais do sexo.

Ora, não é muito melhor (e mais correto) combater a exploração sexual, prender os cafetões, e lutar pela dignidade da mulher?

Cada vez mais vejo que ao invés de resolvermos os problemas da sociedade brasileira, queremos contorná-los dando soluções que nada ajudam!

Turismo sexual é crime. Agora passa a ser legalizado?

Devemos lutar pelas oportunidades de trabalho e fim da escravização absurda pela sexualidade. Não é uma questão puritana, religiosa ou conservadora, mas social!

Fico imaginando como o pessoal voluntário da Casa Maria de Magdala, entidade jundiaiense que luta pela dignidade da mulher e realiza muitas e meritórias ações, deve estar recebendo tal indecente proposta…

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– Bi, Poli, Sei Lá! A Sem-Importância da Fofoca que tira a Relevância do Fato

José de Abreu e sua sexualidade. Deu o que falar nesta semana, não?

Quanta bobagem… O veterano ator da Globo revelou que era bissexual, depois disse que era polissexual, e por aí vai!

E daí?

Vai subir o dólar, vai mudar o mundo, vai revolucionar sua vida e a economia da nação?

Que pé no saco essa história. Está na Folha, no Estadão, nas revistas semanais e nos portais da Internet. Ele que faça o que quiser. Para que dar importância a isso?

De todo esse noticiário de fofoca, a única coisa que vale é a própria declaração do ator:

Pobre país onde uma declaração óbvia sobre sexualidade tem maior repercussão que uma denúncia de compra de acusações de Valério contra Lula

Nisso, concordamos! A repercussão de que José de Abreu gosta de homem ou de mulher abafou e fez sumir toda a preocupação com o noticiário que importa: os rumos do país, da nossa economia, e a punição daqueles que desfalcam os cofres públicos, embolsando o dinheiro das escolas e hospitais.

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– Butão: Felicidade e Machismo?

Tempos atrás, começou-se a falar muito sobre o Índice de Felicidade dos Países (fazendo analogia ao PIB, criaram o FIB – índice de felicidade nacional bruta). O Butão foi eleito o país mais feliz do mundo!

Entretanto, tal índice é relativo. Lá no Butão, 70 % das mulheres acham razoável apanhar do marido caso o jantar saia queimado.

O que dizer? Talvez o índice ideal seja o de Felicidade Nacional Líquida… Ou cada um é feliz do seu jeito. Vai entender…

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– Intolerância Religiosa que Persiste!

A Intolerância religiosa, independente de qual profissão de fé, é condenável. Em alguns lugares, em pleno século XXI, se torna assustadoramente normal. Olha essa do Irã:

(Aliás, não só a questão do preconceito religioso, mas a de qualquer forma de discriminação é horríenda..)

Extraído de: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/09/29/pastor-sera-executado-no-ira-por-se-recusar-a-mudar-de-religiao.jhtm

PASTOR CRISTÃO É CONDENADO A PENA DE MORTE POR NÃO MUDAR DE RELIGIÃO

Um pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado à pena de morte no Irã por recusar voltar à sua antiga religião. As informações são do jornal britânico “Daily Mail”.
Youcef Nadarkhani, 34, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht.
O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youcef começou a questionar a supremacia dos muçulmanos para doutrinar as crianças, e acabou acusado de tentar “evangelizar” muçulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar à pena de morte no país.
Sua primeira condenação aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência, nesta quinta-feira.
No tribunal, o pastor disse que não tinha intenção de voltar ao islamismo, chamando sua crença anterior de “blasfêmia”.
Agora, a defesa de Youcef tentará novamente recorre à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado de Youcef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a sentença. No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos próximos dias.
O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Irã cancele a sentença. “Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa”.
O último cristão executado por questões religiosas no Irã foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos.

– Pessoas mais Bonitas são mais Inteligentes?

Sabem aqueles estudos que beiram o preconceito? Este é um deles.

As universidades de Barcelona, Madri e Edinburgo resolveram pesquisar a relação Beleza x Comportamento, e chegaram a conclusão que pessoas atraentes cooperam com o próximo em 45,7%; já os menos atraentes cooperam em 67,3%.

Conceito de beleza: simetria facial!

Cá entre nós: que grande bobagem, não? Como os reitores deixam o dinheiro dessas instituições escoarem pelo ralo…. além do conceito de “belo” ser subjetivo, o que deve valer é a beleza interior!

(informações extraídas da Revista Superinteressante, out/2011, pg 18,por Fernando Badô)

E aí, você tem a mesma impressão ou não? Deixe seu comentário:

– Precisamos de um dia de Consciência Negra?

Sou contra certas datas festivas: Todo dia é dia das mães; dos pais; das mulheres; dos homens ou dos negros.

Muitas vezes, temos datas comerciais: o dia dos namorados, por exemplo. Ou outras demagógicas: não seria a de hoje um exemplo disso?

Detesto rotulações: raça branca, negra, amarela… Ora, somos todos uma única raça, a RAÇA HUMANA! Não importa a cor da pele, a preferência sexual ou a religião: todos somos iguais em direitos e deveres.

Perceberam que o “dia de reflexão” virou descanso para uns e aproveitamento político para outros? Pior: o fato das cidades determinarem feriado municipal ou não acaba desacreditando no dia como feriado em si. Ou é para todos os municípios, nacionalizando a data, ou não.

Mais grave do que isso é tratar o dia como se fossem os negros gente inferior que precisassem de piedade. Nada disso. A história de cotas ou privilégios não pode ser uma caridade de gente subestimada, pois para ser inteligente ou competente não há cor (diferente das cotas sociais – por pobreza – as quais defendo).

Que o Dia da Consciência Negra sirva para refletir a igualdade, não aumentar discussões discriminatórias ou comparações de raças; coisas que são bobagens abomináveis nos dias atuais.

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– Mês Rosa do Câncer de Mama e a Insensibilidade de Alguns

No mundo, o mês de Outubro é dedicado à campanha de conscientização e prevenção do Câncer de Mama, chamada de Outubro Rosa. Para isso, campanhas utilizando o cor-de-rosa são feitas. A linhas Aéreas Azul pintou algumas aeronaves dessa cor, para lembrar a data. O Google, em determinado dia, deixou sua página rosa também.

Mas ainda há idiotas machistas que buscam atrapalhar as pessoas bem-intencionadas. Vejam só: na Venezuela, o Deportivo Tachira jogaria contra o Atlético Venezuela, pelo campeonato venezuelano de futebol. Para incentivar a campanha, o Tachira entrou de rosa. Revoltados, os torcedores invadiram o gramado e impediram a realização da partida por achar a camisa muito feminina…

Santa ignorância!

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– Sinceridade que Incomoda?

Leio numa edição antiga de Época (Ed 692, pg 58-62, por Eliseu Barreira Júnior), a entrevista do líder da Igreja Assembléia de Deus, Silas Malafaia.

Independente da religião de cada leitor do blog, vale a pena dar uma atenção às palavras dele. Sem se importar em ser politicamente correto, mas fiel às suas crenças, ele fala sobre suas convicções sobre aborto e homossexualismo, cobrando os políticos que demagogicamente procuram religiosos de diversos credos e na hora de governar mudam a sua opinião.

Uma das suas respostas de efeito foi sobre se tivesse um filho gay e qual seria sua reação. Disse ele:

Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial-killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.”

Profundo. Quer comentar? Deixe seu comentário:

– Sexo entre Deficientes Intelectuais: Difícil Tema!

Amigos, assunto de difícil trato: o sexo entre deficientes intelectuais.

Com um pouco mais de autonomia e liberdade para fazer as próprias escolhas, os deficientes intelectuais colocam uma nova questão para o país: a quem cabe decidir se eles podem fazer sexo e ter filhos? – por Solange Azevedo.

Compartilho interessante matéria publicada pela Revista Época dias atrás:

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI96551-15228,00-A+SEXUALIDADE+DOS+DEFICIENTES+INTELECTUAIS.html

SEXO SEM PRECONCEITO

Deitada no leito do consultório médico, Cíntia Carvalho Bento tira os óculos para enxugar as lágrimas. Era 6 de março. Ela acabara de ouvir, pela primeira vez, os batimentos cardíacos de seu bebê. “Graças a Deus, tem um neném na minha barriga.” Cíntia, de 38 anos, traz no rosto os sinais da síndrome de Down: olhos pequenos e amendoados, boca em forma de arco, bochechas proeminentes. E, na alma, desejos semelhantes aos das mulheres comuns: trabalhar, namorar, casar, ser mãe. Todos realizados. Cíntia nasceu numa família que aprendeu a dialogar e a respeitar, quando possível, suas escolhas. E que não encarou sua deficiência intelectual – característica dos Downs – como um obstáculo incontornável.

“Aceitamos bem os namoros e o casamento da Cíntia. Meu marido e eu sempre achamos que nossa filha deveria levar uma vida próxima do normal”, afirma Jane Carvalho. “A gravidez é que foi um susto. Tivemos medo de que a criança viesse com problemas de saúde. Mas logo descobrimos que não.” Augusto está com 3 meses. “Estou muito feliz. Pego ele no colo, mudo (as fraldas), dou banho”, diz Cíntia. A gestação não foi planejada. Mas Cíntia sempre quis ter um filho. Ela conheceu o marido, Miguel Egídio Bento, na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Florianópolis. Cíntia era aluna. Miguel, hoje com 42 anos, funcionário. A amizade virou namoro bem depois, numa colônia de férias. O casamento, em junho de 2006, foi como nos sonhos dela: vestido de noiva, igreja, festa e lua de mel.

A vida de Cíntia é uma exceção. As relações afetivas e sexuais são o tema mais controverso e cercado de preconceitos no universo da deficiência intelectual – um assunto que mexe com valores morais e culturais. “É necessário derrubar o mito de que as pessoas com deficiência intelectual são assexuadas ou têm a sexualidade exacerbada”, afirma Fernanda Sodelli, diretora do Núcleo de Estudos e Temas em Psicologia. “Elas não são anjos nem feras que precisam ser domadas. E têm o direito de viver a sexualidade.” Isso quer dizer não apenas o direito de transar, mas o de conhecer o próprio corpo e aprender como se comportar na intimidade: saber se cuidar, estabelecer relações, lidar com as emoções, construir a própria identidade.

Entre os deficientes intelectuais é comum querer namorar apenas para ter o prazer de beijar na boca. Ou de andar de mãos dadas. Manifestações normais da sexualidade ainda hoje são interpretadas como problema. Foi o que a psicóloga Fernanda viu no consultório quando um pai a procurou preocupado com o filho de 18 anos, que se masturbava pela casa. O pai contou que tentara explicar que aquele comportamento seria aceitável apenas quando o filho estivesse sozinho. “Pai, o que é sozinho?”, perguntou o rapaz. Ninguém lhe ensinara a diferença entre o público e o privado, e o que é adequado ou inadequado em cada um desses espaços. Na infância, o garoto era obrigado a usar o banheiro de porta aberta. O quarto nem porta tinha. Ele cresceu sendo espionado o tempo todo, sem noção de privacidade.

No caso de Cíntia, seus pais se deram conta de que era hora de o relacionamento com Miguel evoluir para o casamento quando ela pediu permissão para o namorado dormir na casa da família. No final da adolescência, Cíntia já sentia vontade de namorar. Abraçava árvores e fingia beijá-las como se fossem um príncipe. Viveu o primeiro romance no início da década de 1990, aos 21 anos, numa época em que os direitos sexuais e reprodutivos dos deficientes intelectuais nem sequer eram cogitados. A discussão é recente no país. O movimento de inclusão deu visibilidade aos deficientes e abriu frestas nas portas das escolas e do trabalho.

Pela lei brasileira, os direitos sexuais e reprodutivos dos deficientes intelectuais são os mesmos de qualquer outro cidadão. A garantia desses direitos, no entanto, vai além da capacidade do Estado. Depende do bom senso e da disposição das famílias – a maioria marginalizada durante toda a existência e sem o conhecimento necessário para lidar com a complexidade da questão. A principal dificuldade dos deficientes intelectuais é o pensamento abstrato. Como ensiná-los que atos idênticos podem ter intenções e significados diferentes? E que, por isso, alguns seriam permitidos e outros não? Se o namorado bota a mão no seio da garota, é carinho; quando a mão é do tio ou do vizinho, é abuso sexual. Se a mão é do ginecologista, trata-se de um exame de rotina.

Na dúvida, grande parte das famílias encara a superproteção e a repressão da sexualidade como o único caminho para afastar os filhos dos riscos. Deixar de pensar e decidir por eles é uma tarefa custosa e que exige desprendimento. E, se algo der errado, conseguirei conviver com a culpa? Qual é a medida certa da autonomia? A dependência, às vezes mútua, prejudica o desenvolvimento do deficiente. “Os pais precisam ser trabalhados para enxergar primeiro o filho e depois a deficiência”, diz a assistente social Mina Regen, coautora do livro Sexualidade e deficiência: rompendo o silêncio. “É fundamental que as pessoas com deficiência intelectual sejam ouvidas e aprendam a fazer escolhas desde a infância, por mais simples que sejam.” Isso inclui da roupa a vestir até o que comer.

Segundo especialistas, entre todas as deficiências, a intelectual é a mais temida pelas famílias e a mais discriminada pela sociedade. “Somos educados para acreditar que existe uma hierarquia entre condições humanas”, diz Claudia Werneck, superintendente da Escola de Gente, uma ONG baseada no Rio de Janeiro que desenvolve projetos de inclusão social. “No colégio, as boas notas fazem a alegria dos pais. A felicidade do filho fica em segundo plano.” A Escola de Gente mediu os níveis de intolerância aos deficientes intelectuais em mais de 300 oficinas feitas em dez países. Num determinado momento da exposição, uma pergunta é feita à plateia: “Quem daqui é gente?”. O palestrante segue fazendo questionamentos que provocam o público. “Pelo menos 90% dos presentes dizem que é humano quem tem o intelecto funcionando bem”, afirma Claudia.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, há 3 milhões de deficientes intelectuais. São pessoas com “dificuldades ou limitações associadas a duas ou mais áreas, como aprendizagem, comunicação, cuidados pessoais, com a saúde e a segurança”. Não há um ranking das causas da deficiência no país. Mas há diversos fatores de risco: síndromes genéticas (como de Down e de Williams, que afeta as áreas cognitiva, comportamental e motora), doenças infecciosas como rubéola e sífilis, abuso de álcool ou drogas na gestação, desnutrição (da mãe ou da criança) e falta de oxigenação no cérebro.

“Crianças com deficiência criadas em ambientes que favorecem o desenvolvimento e a autonomia podem ser capazes de namorar e constituir família”, afirma Mina Regen. “Cada caso deve ser analisado de acordo com suas singularidades.” Cíntia, de Florianópolis, mora com o marido e o filho na casa dos pais. Em Socorro, São Paulo, cidade de 33 mil habitantes, o arranjo mais conveniente para um casal de deficientes e suas famílias foi diferente. Maria Gabriela Andrade Demate e Fábio Marcheti de Moraes, ambos de 29 anos, vivem com a mãe dele. A filha do casal, Valentina, mora com a avó materna. Todas as manhãs, Gabriela pula da cama e corre para ajudar a cuidar da menina. “Mamãe”, diz a falante Valentina, de 1 ano e meio, ao escutar o barulho da porta.

Quando Gabriela deu à luz, sua história repercutiu pelo Brasil. Na Associação Carpe Diem, na Zona Sul de São Paulo, uma das raras instituições para deficientes intelectuais que lidam com a sexualidade e os direitos reprodutivos, o assunto reacendeu discussões diversas: gravidez, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis. “Tenho vontade de transar um dia. Mas tenho de estar preparada”, diz Mariana Amato, de 30 anos. “Eu queria engravidar. Gostaria de ser mãe.”

A abordagem da Carpe Diem é a do Projeto Pipa: Prevenção Especial, criado pelas psicólogas Lilian Galvão e Fernanda Sodelli. Conceitos sobre a manifestação da sexualidade são transmitidos, principalmente, em rodas de conversa. Os “jovens Pipa” aprendem, por exemplo, a identificar abuso sexual com o uso de bonecos. A pedagogia ajuda a transformar abstrações em ideias concretas. “Antes do Projeto Pipa, eu tinha um medo danado e ficava confusa”, afirma Ana Beatriz Pierre Paiva, de 32 anos. “O que é sexualidade? O que é namorar? O que é gostar de alguém?” Bia revela que descobriu o próprio corpo, que tem desejos e que os atos de uma pessoa têm consequências – algumas agradáveis, outras não. Também conseguiu se aproximar dos pais e dizer o que pensa. “A vontade de ter um compromisso sério é grande. Mas meus pais acham que sou nova.” A mãe de Bia, Ana Maria Pierre Paiva, reconhece que é “superprotetora” e que teria dificuldades de aceitar um relacionamento da filha.

Bia é de uma geração de deficientes intelectuais brasileiros que começou agora a se engajar num movimento de autodefesa. Junto com Mariana Amato e Thiago Rodrigues, de 22 anos, ela dá palestras sobre direitos sexuais e reprodutivos pelo país. Em agosto, os três estiveram num evento em João Pessoa, Paraíba. “Tem gente que olha para a nossa cara e pensa: ‘Esses garotos não sabem de nada, não crescem’”, diz Thiago. “Geralmente, a gente não pode viver a sexualidade por causa da falta de compreensão das pessoas.”

Certa vez, Mariana e o namorado foram ao cinema e tiveram de trocar de sala porque um casal se sentiu incomodado e chamou o segurança. “O segurança me disse que os dois estavam apenas se beijando”, afirma Glória Moreira Salles, mãe de Mariana. Agora, Mariana e o namorado só se comunicam por internet e telefone. Ela se mudou temporariamente para Lucena, na Paraíba. Durante seis meses, vai morar com a amiga Lilian Galvão, uma das criadoras do Projeto Pipa, e trabalhar numa ONG. “Chegou a minha hora. Vou conviver no mundo lá fora e seguir o meu projeto de vida”, diz Mariana. A mãe, Glória, afirma que, com o decorrer do tempo, passou a enxergar a filha de maneira diferente. “Aprendi que quem põe os limites é ela.”

O sucesso do Pipa é possível porque envolve as famílias. “Se o Pipa tivesse chegado antes, não teria levado minha filha para fazer laqueadura”, afirma uma mãe. A cirurgia seria evitada se a jovem já conhecesse os métodos contraceptivos e soubesse como se proteger de abusos. Ainda há famílias que recorrem à esterilização. “Não é crime. Mas é uma violação de direitos proibida pela convenção da ONU, ratificada pelo Brasil em 2008”, diz Izabel Maior, chefe da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

“A gente tem condições de aprender a se proteger”, diz Mariana, “e, com o suporte da família, a gente pode ter autonomia.” Mariana demonstra ser uma mulher determinada. Bia é doce, fala sorrindo com os olhos. Suas palavras, pronunciadas de maneira calma e fluida, não são menos assertivas que as da amiga Mariana: “Somos seres humanos e nos sentimos como seres humanos, como todos vocês”.

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– A Injusta Queixa sobre Hulk

O atacante brasileiro Hulk, recentemente contratado pelo racista Zenit, tem sofrido por lá. O time é xenófobo (falamos sobre isso em: http://is.gd/Mmvhxr) e os próprios companheiros de clube andaram reclamando publicamente da sua contratação e de seu salário. No mínimo, deselegante.

Só que o desprestigiado atleta está marcando um gol por jogo. Na sua estréia, passou em branco. Nos dois jogos seguintes, dois gols. Na Liga dos Campeões, contra o Milan, outro gol.

O que os companheiros dele devem estar falando agora? Aliás: não imagino e nem quero imaginar como é jogar num lugar onde sua cor de pele é contestada e o faz ser inferiorizado (perante eles, e só na cabeça deles).

– Intolerância Motivada pela Burrice

O Sabath é o dia de guarda aos judeus; o Domingo aos cristãos; e hoje, Sexta-feira, é o do mundo islâmico. E protestos acontecerão por todo Oriente Médio contra o infeliz filme “Inocência dos muçulmanos” (já abordado no blog) e também em relação às caricaturas irônicas de Maomé por parte de uma revista francesa.

É sabido que os árabes não gostam de retratar em gravuras o seu profeta. Fazê-lo de forma jocosa, e ainda inventar um filme insinuando-o como pedófilo e homossexual, não é “mexer num vespeiro?

Por culpa dos idiotas que fizeram o filme as gravuras, os governos dos EUA e França estão tendo trabalho mundo afora. Polêmicas claramente evitáveis…

 

– Cotas Femininas (Ao Contrário) no Irã

Se aqui no Brasil se discute as cotas raciais, no Irã a discussão é outra: o Governo de Ahmadinejad quer barrar o excesso de mulheres em cursos universitários!

O regime teocrático islâmico iraniano entende que, em 77 cursos de ensino superior (Administração de Empresas, Ciências da Computação, Engenharia Elétrica e Engenharia Física em destaque), deve-se “equilibrar” o curso com mais vagas destinadas a homens. Assim, buscam inverter o atual quadro de 60% Mulheres contra 40% Homens nas faculdades do Irã.

Várias universidades, a fim de agradar o Governo, simplesmente FECHARAM vagas para as mulheres.

E aí: o que você acha dessa atitude radical? Logo, as autoridades iranianas deverão dizer que lugar de mulher é no fogão ou passando sua burca…

Lamentável.

– Itália Obriga Estatais a contratarem mais “Chefas”

A Itália aprovou uma lei polêmica: para incentivar a contratação da mão-de-obra feminina em diretorias executivas, resolveu determinar que até 2015 as estatais contratem 1/3 de mulheres em cargos de direção. Hoje, apenas 6% dos executivos são mulheres.

Aí fica a dúvida: a medida é inclusiva (procura reparar alguma forma de discriminação) ou privilegista (deixa pessoas mais competentes com menos oportunidades, por culpa do sexo)?

E você, o que acha de uma lei assim?

– Furgão Anti-Drogas e Anti-Estrangeiros

Os americanos são mesmo inovadores! Criaram um veiculo a paisana para procurar drogas escondidas e encontrar imigrantes em situação ilegal no país.

Olha que loucura (extraído de: Revista Superinteressante, Janeiro/2011, pg 11)

VAN ESPIÃ TIRA RAIO X NO TRÂNSITO

Furgão do governo dos EUA encontra drogas e imigrantes ilegais.

O veículo, que custa US$ 800 mil, tem um canhão de raios X que é apontado para os outros carros – e revela o que está dentro deles. Já são 100 vans espiãs rodando pelas ruas dos EUA. Segundo as autoridades, a quantidade de radiação emitida é pequena e não apresenta riscos à saúde.

FUNCIONAMENTO– Os raios X emitidos pela van atravessam o veículo que será escaneado e se perdem. Mas, ao bater em materiais orgânicos (como corpos ou drogas), parte deles é refletida – e volta para a van, onde é lida por um sensor).

– Enfermeiras contra a Erotização da Imagem

Ora essa! As enfermeiras estão em pé de guerra com qualquer tipo de alusão pejorativa à atividade delas. Já conseguiram que os programas de TV não utilizem mulheres com fetiche de enfermeiras, além de programas de humor que utilizam de tal expediente. Agora, até o Google terá que retirar páginas pejorativas. Estão em defesa da imagem da sua atividade…

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI76111-15220,00-ENFERMEIRA+NAO+PODE+SER+EROTIZADA.html

ENFERMEIRAS CONTRA EROTIZAÇÃO DA IMAGEM

Os conselhos de enfermagem processam artistas e televisões que perpetuam o imaginário erótico em torno da enfermeira

por Nelito Fernandes

Se existe uma coisa que deixa as enfermeiras doentes é personagem de televisão mostrando enfermeira sexy. Aí não há remédio: é processo na certa. Pelo menos 15 ações movidas por associações profissionais da categoria já tiraram do ar figuras que reforçam o fetiche. A última vítima da fúria das profissionais foi Luciana Gimenez. Uma liminar impediu o Superpop de exibir qualquer reportagem mostrando strippers fantasiadas de enfermeira. Agora, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) estuda uma ação contra o Google. Quer que o buscador pare de exibir imagens de enfermeiras sensuais e não indexe mais sites que façam referência a elas com conotação sexual. Mas isso não deixa a liberdade de expressão dodói?

“Qualquer proibição é uma forma de cerceamento da manifestação artística e cultural, garantidas pela Constituição”, diz o superintendente da Rede TV!, Dennis Munhoz. A presidente do Coren-RJ, Rejane de Almeida, diz que a exibição desse tipo de personagem reforça o fetiche. “As enfermeiras acabam sofrendo assédio sexual por causa disso. Principalmente no caso em que o doente não está debilitado, como pacientes de ortopedia. Há vários casos em que a enfermeira vai fazer a higiene e o paciente fica excitado”, diz ela.

É complicado, mas o fetiche vem mesmo da televisão. Para o psicólogo social Bernardo Jablonski, o desejo nada tem a ver com as personagens que aparecem. “A enfermeira cuida, pega e toca no paciente. Existe também uma tendência de desejo a profissionais que servem, como o pedreiro, o encanador. Quando você está doente, quem fica na beira da cama, cuidando? Sua mãe. Em última análise, é uma reaproximação edípica”, diz Jablonski, que também é autor do humorístico Zorra total. Como redator, ele considera a proibição absurda. “Há um cerceamento. Hoje na TV os vilões só podem ser empresários, senão alguma classe reclama. Isso é um exagero, uma radicalização”, diz. Presidente do Coren de São Paulo, Cláudio Porto discorda. “Entendemos o direito à liberdade de expressão, mas não podemos ser coniventes quando esse direito induz a sociedade a pensar de uma forma distorcida sobre uma profissão”, diz.

A Justiça, que é cega, não quer mesmo ver enfermeiras eróticas: até agora as associações não perderam sequer um processo. Na lista dos proibidos estão Alexandre Frota (não, ele não se fantasiava de enfermeira, ainda bem, mas criou uma personagem feminina), Flávia Alessandra, Tom Cavalcante e muitos outros (leia abaixo). E não é preciso nem mesmo ser enfermeira para ser vetado. Tom Cavalcante teve de abandonar o bordão “Chama a enfermeira”. A personagem de Flávia Alessandra que fingia ser enfermeira, mas era stripper, teve de inventar outra desculpa para o marido e deixou de sair de casa vestida de uniforme branco. Frota matou sua Enfermeira do Funk, que estava prestes a sair na Playboy fantasiada. Já Scheila Carvalho, que mostrava o tchan vestida de enfermeira na música “Turma do batente”, também teve de parar. A canção falava sobre várias profissões e Scheila disse que escolheu vestir a roupa para homenagear amigas e parentes que são enfermeiras. A letra da música dizia o seguinte: Ela pega na cabeça e o dodói passa/e o dodói passa e o dodói passa/e ela pega na cintura e o dodói passa.

O dodói pode até passar, mas a ira das enfermeiras não. As associações também ficam fulas com DVDs pornôs. O filme Hipertensão sexual, cheio de cenas eróticas com enfermeiras, teve de ser recolhido e a produtora Sex Sites Editorial se comprometeu a não fazer mais nada com o tema. Três sites de venda de produtos eróticos também foram obrigados a tirar do ar fantasias de enfermeirinhas. Um deles foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização por desrespeitar a ordem judicial. O dinheiro, segundo a associação, foi usado em cursos para enfermeiras. Frota teria de desembolsar R$ 1 milhão se desobedecesse. É dinheiro suficiente para deixar qualquer um doente.

– Racismo da Saltadora Grega em plena Olimpíada

Loiríssima, bela e de olhos azuis estonteantes: ela é a saltadora olímpica da Grécia, Paraskevi Papachristou.

Pois bem, a atleta contrastou sua lindeza externa por uma feiura interior. Declarou no seu twitter que:

Com muitos africanos na Grécia, ao menos os mosquitos do Nilo Ocidental vão comer comida caseira”.

Mesmo pedindo desculpas, ela foi cortada pelo Comitê Olímpico Grego, pelo claro racismo.

Sinceramente, não consigo entender como as pessoas conseguem ser preconceituosas a tal ponto de se cegarem nas declarações. Absurdo!