– Afinal, é boa ou é ruim a SAF para o Paulista Futebol Clube?

Nenhuma SAF no Brasil completou o seu contrato até agora. Portanto, não se pode afirmar que sejam boas ou ruins, pois elas “ainda estão acontecendo”.

O Cruzeiro trocou de dono no meio do caminho. A do Vasco, faliu. A do Botafogo, ganhou títulos mas não deu lucro. A do Gama, foi devolvida pela Justiça. A do Atlético, é dona do estádio e virou proprietária do shopping. E por aí vai.

Eu sou defensor de time-empresa, multigroup, SAF, ltda, ou qualquer equivalente mas desde que se tenha competência na gestão e transparência.

É necessário lembrar: S.A.F é como uma S/A qualquer, mas de Futebol. Assim, existem as boas e as ruins; as de busca pelo lucro e as de malandragem. As de negócios honestos e as de lavagem de dinheiro. As que farão os clubes crescerem ou as que farão os clubes sumirem. E, talvez o mais importante: as que, depois do término do contrato, terão valido a pena e as que terão complicado ainda mais o time. Por isso, é FUNDAMENTAL pensar: como estará o clube, as contas e o seu patrimônio, ao longo prazo?

Vamos para a EXA Capital e o Paulista FC. Eu, particularmente, sou a favor de uma SAF que seja séria, parceira e que busque o lucro de uma maneira ética. E aí fica a questão: a interessada pela compra do Paulista, é assim?

Pedro Mesquita, seu proprietário, é um negociador rico e inteligente, que busca lucro. Será o dono, e ele poderá fazer o que quiser. Vide Textor no Botafogo ou Pedrinho BH no Cruzeiro. O torcedor não terá poder algum, afinal, é uma empresa, e nem os cartolas da associação esportiva, como o presidente ou o vice. (Vide a relação Mancha Verde e Leila Pereira, que embora não seja SAF, tem gestão profissional). Mas não estou dizendo que isso é ruim ou bom.

Enfim: eu sou a favor de uma SAF, mas ainda não posso dizer que defendo ou repudio essa SAF proposta pela EXA por um simples motivo: não conheço (como a maioria das pessoas) o que ela oferecerá e o que ela pedirá!

Como dizer SIM ou NÃO, se não sabemos quanto pagará, o que trará, como administrará, quem contratará para a gestão, como se dará, e por aí vai? E o lado contrário: o que exigirá, qual a contrapartida, o que levará ou o que deixará?

Tendo tudo isso esclarecido, será possível se posicionar. Por ora, não é hora de palpitar, a não ser, um único pitaco: se o Paulista colocar o Estádio Jayme Cintra como propriedade da SAF, ao invés de assinar um acordo de comodato ou cessão temporária, aí eu não concordo. Depois de encerrado o acordo, o cara fica com o estádio e o Paulista jogaria no Dal Santo ou no Aramis Poli?

Aliás, não vale argumentar que “o estádio vai ser tombado e o investidor nada poderá fazer, a não ser ceder ao Galo”. Isso é bobagem, estando em posse dele, a lei poderia mudar. Aliás, as leis não são perpétuas no Brasil. E outra: vai querer ser mais esperto do que ele, tentando dar esse “passa-moleque” de tombamento?

Se perder o Jayme Cintra, dificilmente o Paulista FC vai construir um estádio a curto prazo, sejamos realistas.

É hora de aguardar.

– Afinal, é boa ou é ruim a SAF para o Paulista Futebol Clube?

Nenhuma SAF no Brasil completou o seu contrato até agora. Portanto, não se pode afirmar que sejam boas ou ruins, pois elas “ainda estão acontecendo”.

O Cruzeiro trocou de dono no meio do caminho. A do Vasco, faliu. A do Botafogo, ganhou títulos mas não deu lucro. A do Gama, foi devolvida pela Justiça. A do Atlético, é dona do estádio e virou proprietária do shopping. E por aí vai.

Eu sou defensor de time-empresa, multigroup, SAF, ltda, ou qualquer equivalente mas desde que se tenha competência na gestão e transparência.

É necessário lembrar: S.A.F é como uma S/A qualquer, mas de Futebol. Assim, existem as boas e as ruins; as de busca pelo lucro e as de malandragem. As de negócios honestos e as de lavagem de dinheiro. As que farão os clubes crescerem ou as que farão os clubes sumirem. E, talvez o mais importante: as que, depois do término do contrato, terão valido a pena e as que terão complicado ainda mais o time. Por isso, é FUNDAMENTAL pensar: como estará o clube, as contas e o seu patrimônio, ao longo prazo?

Vamos para a EXA Capital e o Paulista FC. Eu, particularmente, sou a favor de uma SAF que seja séria, parceira e que busque o lucro de uma maneira ética. E aí fica a questão: a interessada pela compra do Paulista, é assim?

Pedro Mesquita, seu proprietário, é um negociador rico e inteligente, que busca lucro. Será o dono, e ele poderá fazer o que quiser. Vide Textor no Botafogo ou Pedrinho BH no Cruzeiro. O torcedor não terá poder algum, afinal, é uma empresa, e nem os cartolas da associação esportiva, como o presidente ou o vice. (Vide a relação Mancha Verde e Leila Pereira, que embora não seja SAF, tem gestão profissional). Mas não estou dizendo que isso é ruim ou bom.

Enfim: eu sou a favor de uma SAF, mas ainda não posso dizer que defendo ou repudio essa SAF proposta pela EXA por um simples motivo: não conheço (como a maioria das pessoas) o que ela oferecerá e o que ela pedirá!

Como dizer SIM ou NÃO, se não sabemos quanto pagará, o que trará, como administrará, quem contratará para a gestão, como se dará, e por aí vai? E o lado contrário: o que exigirá, qual a contrapartida, o que levará ou o que deixará?

Tendo tudo isso esclarecido, será possível se posicionar. Por ora, não é hora de palpitar, a não ser, um único pitaco: se o Paulista colocar o Estádio Jayme Cintra como propriedade da SAF, ao invés de assinar um acordo de comodato ou cessão temporária, aí eu não concordo. Depois de encerrado o acordo, o cara fica com o estádio e o Paulista jogaria no Dal Santo ou no Aramis Poli?

Aliás, não vale argumentar que “o estádio vai ser tombado e o investidor nada poderá fazer, a não ser ceder ao Galo”. Isso é bobagem, estando em posse dele, a lei poderia mudar. Aliás, as leis não são perpétuas no Brasil. E outra: vai querer ser mais esperto do que ele, tentando dar esse “passa-moleque” de tombamento?

Se perder o Jayme Cintra, dificilmente o Paulista FC vai construir um estádio a curto prazo, sejamos realistas.

É hora de aguardar.

– 42 anos que a Haspa se foi…

Quando garotinho, meu pai abriu uma Caderneta de Poupança da Haspa, que era do então Ministro da Fazenda Delfim Neto. Lembram da propaganda e dos cofrinhos? Poupe que o Delfim garante…”

Pois é: Há 42 anos ela quebrou! Ainda bem que os meus trocadinhos de criança foram para o já falecido Banco Real…

Eu gostava de ir lá só por causa da Turma da Mônica…

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para créditos.

– Valores Corporativos.

Em minhas aulas, sempre abordamos as questões de Clima Organizacional e Cultura da Empresa. Sem os valores dela explicitados, fica difícil explaná-los.

Na blogosfera, achei esse interessante e muito bem elaborado artigo sobre valores empresariais. Abaixo:

Extraído de: https://diogoaraujodantas.com/2022/02/04/a-importancia-dos-valores-numa-empresa/

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NUMA EMPRESA

por Diego Araújo Dantas

Os valores são o conjunto de princípios éticos de uma empresa, pública ou privada, que formam o seu código de conduta nas relações laborais e sociais endógenas ou exógenas. Deveria ser a filosofia que conduz a relação entre trabalhadores, na estrutura hierárquica empresarial e com clientes ou fornecedores. Para além disso, seriam as máximas seguidas por cada elemento da empresa, no seu esforço produtivo diário. Deveriam definir a responsabilidade perante a sociedade, a forma de tratar os clientes, o comportamento dos funcionários, as crenças e convicções éticas e a forma de atuação empresarial. Mas será que isso é mesmo importante?

Lealdade
Algo que deveria existir reciprocamente entre empregador e empregado. Lealdade é pagar o devido a tempo e horas, mas também é não assinar petições para aumentos de salário no meio de uma pandemia. Lealdade é ser empenhado, focado e profissional, mas também proporcionar o melhor ambiente de trabalho ao trabalhador. A lealdade é um valor fundamental, mas não sobrevive numa empresa sem outros valores básicos.

Trabalho em Equipa
Resulta mal sempre que as motivações pessoais suplantam as do grupo, mas também quando a falta de valores individuais conduz a tentativas de sobressair pela intriga e o pedantismo. Conheci um empresário que sempre que descobria uma pessoa tóxica numa equipa, despedia toda a gente – isto acarretava ficar sem bons empregados e enormes perdas com custos de substituição; mas segundo ele a toxicidade é como uma doença infecciosa que contamina rapidamente e os custos de a manter serão fatais para a empresa a médio-prazo. É por isto que a tarefa de recrutamento, mais do que gerir cunhas ou instintos primários, deve atentar em todo o valor acrescentado que o trabalhador será capaz de adicionar, individualmente e em equipa.

Formação

A aprendizagem que temos desde crianças é a mais importante, a que reflete o trabalhador na sua plenitude e não se ensina nas escolas. Mas não é novidade que a aposta na formação profissional é essencial numa empresa de futuro. E também é um facto que um curso técnico ou superior não fazem um trabalhador. Por isso mesmo, é da responsabilidade das empresas, caso queiram um serviço de excelência, investir cada vez mais na formação interna de qualidade. Infelizmente, não há nem uma nem outra de forma continuada e consistente, o que faz com que o trabalhador opte muitas vezes pelo improviso, pelos conselhos de colegas cheios de vícios e pela falta de bom senso. Nesta situação, havendo a disponibilidade de uma infinidade de bons cursos sobre tudo e mais qualquer coisa, deve ser dever do funcionário fazer tudo para melhorar as suas aptidões profissionais. A questão é se queremos investir em nos tornarmos melhores profissionais.

Honestidade

Se os valores são os pilares e filosofia de uma empresa, a honestidade não poder ser apenas uma imagem de marketing. Se fazer o que está certo é uma opção, esta deve ser tão importante quanto os resultados mensais. Porque também a nível profissional, a lei do retorno é infalível: o que fazemos hoje, terá consequências inevitáveis no amanhã. O trilho do crescimento sustentado numa empresa de sucesso, nunca poderá ser conseguido com bases de corrupção e nepotismo. Quem não compreender esta premissa simples, é um amador condenado ao fracasso.

Há uma infinidade de outros valores, que não cabem nesta pequena reflexão. Deixo apenas a frase tantas vezes repetida, sobre a nova geração ser “a mais bem preparada de sempre” – pelo recurso da informação infinita ao seu dispor e pelo grau educacional (são a primeira, no máximo segunda linha geracional a obter uma licenciatura). A minha opinião pessoal é muito diferente e relativamente ao assunto deste texto, é onde as novas gerações mais falham em Portugal: onde há muita confusão, pedantismo e superficialidade, faltam obrigatoriamente valores. E sem valores, o ser humano é um autómato submisso, que até pode ser empenhado e resiliente – mas onde falta o caráter, a personalidade e a visão para chegar mais longe, falha tudo o que realmente interessa para sustentar qualquer organização nos momentos difíceis e nos desafios futuros.

Imagem extraída da Web.

– Campeonatos Jabuticabas: os Estaduais brasileiros!

Texto escrito há 7 anos, mas válido para hoje. Lembrando: dos Regionais, sabidamente o Campeonato Paulista paga disparadamente as melhores cotas, por isso é lucrativo às equipes e não se contesta a existência dele por esse prisma. Mas quando se fala em calendário… Abaixo:

Começam os Campeonatos Regionais, que assim como os “Pés de Jabuticabas”, só existem nos Brasil (e em um ou outro país vizinho). Tirando os de São Paulo e Rio de Janeiro, os demais não dão chances aos pequenos. E esses mesmos pequenos paulistas e cariocas, todos sabemos, estão falidos, salvo algumas exceções.

Os pequenos precisam das verbas desses torneios para sobreviverem, e elas existem não por eles, mas pelos grandes.

É sabido que as potências não querem jogar os Campeonatos Estaduais (mas o fazem pelo dinheiro). Mas também não se movem para evitá-los (com exceção, o Atlético Paranaense que tem disputado em seu estado com o Sub 23).

Será que esses torneios não poderiam ser melhor espaçados no calendário? Ou que fossem divisões locais de acesso às nacionais?

Na Inglaterra, existe a Northern Premier League, que congrega times regionais das 7a e 8a divisões e que permitem aos clubes (se tiverem condições financeiras e técnicas) a chegarem à badaladíssima Premiere League (1a divisão). Por quê não podemos ter série E, F, G representando os Regionais? Cravo que um jogo entre Paulista de Jundiaí x XV de Jaú valendo acesso da 6a divisão para a 5a Nacional levaria mais público do que valendo a queda da 1a divisão para a 2a do Estadual.

Para mim, a resposta para que “não se discuta pra valer” o fim dos regionais (os quais, confesso, sou apaixonado mas entendo a dificuldade financeira do modelo) é clara: a perda de Poder das Federações Estaduais!

No ano retrasado, Rogério Ceni questionou:

O que vale ganhar o Campeonato Paulista?”

Vencer o Paulistão só vale o status (e o dinheiro, lógico). Mas se perder… o time grande sofre com a pressão!

Algo tem que ser feito. Não dá para abrir um Morumbi para o São Paulo jogar com público de 5.000 pagantes contra o Audax, enquanto o clube gostaria de estar excursionando pela Ásia ganhando dinheiro e treinando. Ao mesmo tempo, não dá também para XV de Jaú, São Caetano, América de Rio Preto e tantos outros times tradicionais montarem times para apenas 3 meses nas divisões que disputam e fecharem as portas.

Quem aceitará ceder? Os times grandes continuando com o assistencialismo, clubes pequenos fechando as portas de vez ou as federações estaduais abrindo mão do poder?

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Imagem: Internet, de autoria desconhecida.

– Prestar atenção na Concorrência ou no Cliente?

Vai discutir com Jeff Bezos?

O ótimo conselho, abaixo:

– O ótimo questionamento de Nilson César a Reinaldo Carneiro e o discurso raso sobre SAF.

Ontem, na “Rádio De Pai Para Filho” (link abaixo), uma importante entrevista do presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, a Nilson César, Fausto Favara e demais membros da equipe. Ele falou sobre a situação política da CBF (espera o desenrolar da liminar que mantém Ednaldo Rodrigues na Presidência da entidade para se posicionar se concorrerá a uma eleição futura e disse que Ronaldo Nazário precisa viabilizar um projeto, deixando no ar que será adversário político do grupo dele); defendeu os Estaduais (disse, em analogia, que não é porque algumas filiais dão prejuízo, que você fecha a matriz, que dá lucro – exemplificando que se alguns Regionais não vem bem, o da FPF dá lucro e paga valores consideráveis aos clubes); e, por fim, falou dos clubes pequenos do Interior.

A partir do tempo 2:01:00 (abaixo, o “A Resenha com Nilson César”), ele é questionado se a FPF empresta dinheiro aos times, como trabalha a fiscalização dos estádios e outras nuances. Reinaldo fala da importância da Copa Paulista, que a infraestrutura de todos os clubes está sempre em observação e que não é banco, apenas adianta cotas quando os clubes solicitam. Mas me chamou a atenção o seguinte:

  • Em 2:04:54, oportunamente o Nilson César falou das dificuldades dos clubes pequenos, questionando clubes históricos que estão em processo quase falimentar (ele não citou nomes), e exaltou outros que fazem um trabalho magnífico, sem ser SAF. E aplaudiu Mirassol e Novorizontino, pedindo que o presidente Reinaldo desse a sua visão. E ele diz que: “Há muitos times tradicionais com enormes dívidas e passivo trabalhista muito alto, e que precisam virar SAF. Para isso, essas agremiações precisam de paz política e apoio da comunidade“.

Aqui, confesso, entendi como um discurso simplório (ou demagogo). Reinaldo sabe que as SAFs não são necessariamente a “salvação da lavoura”, e que existem as boas e as ruins.

Há tempos venho discutindo o modelo (antes de qualquer crítica: sou defensor de clube-empresa, time-privado, holdings de futebol e SAF – mas desde que sejam geridas com competência, transaprência e honestidade). Uma Sociedade Anônima de Futebol é uma empresa qualquer (mas que o foco do empreendimento é o futebol). Sendo assim, há as boas e as ruins, há as capitalizadas e as descapitalizadas, e as honestas e as desonestas.

Como presidente da FPF, Reinaldo tem ciência de tudo isso. Vide o que acontece agora com o Botafogo (sem técnico, com atrasos nos pagamentos e elenco se desmanchando, 1 mês depois das conquistas) ou com o Vasco (a 777 quebrou e quem comprou o que sobrou do fundo, quer se desfazer da SAF vascaína e não consegue). O torcedor comum, passional, que não se importa com balanço, contas ou patrimônio do clube, imagina que SAF seja sinônimo de um endinheirado que monta um mecenato e despeja dinheiro nos cofres do clube. Lêdo engano, isso é a exceção! Mas os cartolas insistem em criar essa fantasia de que uma SAF resolve todos os problemas, paga contas, ganha títulos e o faz isso como se fosse por prazer. Pura demagogia…

Reafirmo: gosto do modelo de SAF, mas tenho a preocupação dos negócios de SAF: quem é o dono, qual o propósito dela, como foram feitos os acordos, etc (ou seja: SAF tem que ser bom para quem investe e para o clube investido).

O futebol está cada vez mais parecido com a política: um grande teatro de promessas… Fico pasmo ao ouvir que um clube não pode ter oposição e que a SAF tem que ter apoio irrestrito da comunidade (mesmo não se sabendo muitas vezes o que se oferecerá).

Imaginem quando um gigante (Flamengo, Corinthians, Palmeiras) tiver alguma discussão sobre venda de SAF. Nessa hipótese, o debate seria nacional para se entender a viabilidade da empreita, se seria um bom ou mal negócio, e a discussão por meses sobre cláusulas sugeridas. No Interior do Brasil, há quem queira mascarar uma negociação de clube pequeno e esconder os detalhes, muitas vezes por interesses escusos.

O link em: https://www.youtube.com/live/TEs5F4dvhaM?si=WHyOjRky_xfftJvU

 

– Vale a pena as Pré-Temporadas no Exterior?

Flamengo, Cruzeiro, São Paulo e outros clubes estão fazendo pré-temporada fora do país. E isso me instiga: vale a pena (técnica e financeiramente falando)?

Os valores pagos a essas agremiações para saírem do Brasil não são tão altos. A mensuração da internacionalização da imagem é questionável. Sendo assim, penso: quanto arrecadaria em Belém, ou em Manaus, um jogo preparatório entre Mengão x SPFC?

Claro, essa conta é muito simplista. Mas se colocarmos na ponta do lápis, o custo-benefício é viável?

– Não são muitas reuniões?

Será que precisamos de tantas reuniões assim em nossas empresas?

Pense: produtividade, periodicidade e necessidade delas…

Não sei (respeitosamente) se concordo com essa sugestão, abaixo:

Screenshot

– O genial empreendedor da batata frita (Batatas Pringles)!

A história de sucesso da Batata Pringles (as batatas chips em canudo de alumínio) que completam 52 anos nos mercados mas que quase foi um fiasco!

Curiosidade: o seu idealizador, quando faleceu, deixou como desejo ser cremado e enterrado dentro de uma dessas embalagens!

Compartilho, extraído de: https://super.abril.com.br/cultura/o-revolucionario-da-batatinha/?

O REVOLUCIONÁRIO DA BATATINHA?

Fredric J. Baur era tão orgulhoso de ter criado a lata de Pringles que quis ser enterrado dentro dela

por Cecília Selbach

Em 1966, a empresa americana Procter & Gamble inventou um novo tipo de batata chips. Diferentemente das outras disponíveis no mercado, ela não era apenas fatiada, frita e salgada. Era uma espécie de purê temperado e moldado, batizado de Pringles – o nome, escolhido pela sonoridade, saiu de uma lista telefônica do estado de Ohio.

O formato também era único, do tipo parabolóide hiperbólico. Traduzindo: uma batata irregular e côncava, sem nenhuma linha reta em sua superfície. Esse design inovador causava um problema: como embalar o produto sem que ele se quebrasse inteiro no transporte?

Essa era uma missão para Fredric J. Baur, químico orgânico da Universidade de Ohio que trabalhava na Procter & Gamble como técnico em armazenamento de alimentos. Inspirado nas latas de alumínio usadas para refrigerantes, Baur criou um tubo de alumínio revestido com uma folha de papelão – desde o início vermelha, com tampa plástica e um bigodudo no rótulo. Ali, as Pringles seriam bem conservadas e bem empilhadas.

Foi algo totalmente inédito nas prateleiras dos supermercados. Tanto que, no início, a lata de Pringles não pegou. As pessoas achavam esquisito que todas as batatas fossem iguais, do mesmo tamanho, e armazenadas em uma lata que mais parecia uma embalagem de bolas de tênis. A batata era ridicularizada pelas concorrentes em anúncios e o The Potato Chip Institute International, representante dos produtores tradicionais, quis proibir a veiculação do salgado como batata chip.

Com tanta resistência, só na metade da década de 1970 a marca começou a ser vendida em todos os EUA, tornando-se um ícone tão forte quanto o a garrafa de Coca-Cola.

Fredric se aposentou em 1980, mas continuou trabalhando, dando palestras, editando livros, escrevendo artigos, sem nunca deixar de mencionar sua lata. Sua filha Linda disse a um jornal de Cincinnati, cidade natal do inventor, que a embalagem “era a sua maior realização”.

O orgulho que tinha de sua criação era tão grande que ele pediu para ser enterrado dentro de uma daquelas latas. Quando morreu, em maio deste ano, aos 89 anos, vítima de Alzheimer, seus filhos não tiveram dúvida: no caminho para o funeral, pararam em uma farmácia para comprar uma Pringles. Optaram pela clássica lata do sabor original. Parte de suas cinzas foi colocada na lata e enterrada junto à urna funerária.

Assim, Fred Baur inventou uma nova maneira de usar a lata, que já era utilizada por muita gente como cofrinho, casa para pássaros, instrumento de percussão e até antena para captar melhor sinal de internet.

Grandes momentos
• Além da lata de Pringles, Fredric Baur criou outros produtos para a Procter & Gamble, como óleos para fritura e uma mistura para sorvete. Fred tinha muito orgulho dessa mistura, mas ela não foi bem recebida e foi tirada de circulação.
• Em 2003 a concorrência pôs suas batatinhas em um tubo vertical vermelho, mas de plástico. Apesar dos processos da Pringles, que acusou a empresa de plágio, a batata ainda está em circulação.
• Pringles é um dos itens mais comuns nos pacotes que as famílias dos soldados no Iraque costumam mandar para que eles possam matar saudades dos EUA.

Kit Batatas Pringles importadas Estados Unidos - 11 Sabores

Imagem extraída da Web

– Os empresários acabarão por “tomar” o Corinthians?

Novamente os empresários cobram o Corinthians. Agora, é Giuliano Bertolucci cobrando 78 milhões de reais do Timão.

Dias atrás, foi André Cury que declarou ter 70 milhões a receber, incluindo dinheiro emprestado para comprar atletas que ele próprio representa! Idem Betto Rappa, agente de Romero e que praticou a mesma modalidade (emprestar dinheiro para comprar seu atleta). Daqui a pouco, entrega-se o clube a esses empresários a troco das dívidas.

Fico pensando: como pode o time de 2ª maior torcida do Brasil ter tantos problemas? Quando a vitória vinha, esquecia-se dessa realidade, devido a passionalidade de muitos. Sem futebol, volta-se às questões (seríssimas) de gestão.

Alguém poderá dizer que não é culpa do atual presidente, mas dos demais. Será que a direção do clube está muito diferente do que as anteriores? Salários em dia, folha de pagamento equilibrada, reestruturação em andamento

Pobre Corinthians.

– Cruzeiro pagará mesmo 10X mais do que vendeu?

E o Cruzeiro não está economizando no mercado. Está trazendo Fabrício Bruno de volta ao clube (por 10 vezes mais do que vendeu).

A pergunta é: A SAF terá lucro a partir de quando? Ou não é para ter?

Falamos anteriormente em: https://professorrafaelporcari.com/2025/01/08/e-o-fabricio-bruno-2/

– O modelo SAF não é sinônimo de excelência em gestão (principalmente no Brasil).

Responda rápido: qual SAF deu certo no Brasil (ganhando títulos e gerando lucros)?

Eu leciono na área de Administração (Gestão e Empreendedorismo). E me assusto quando vejo que os modelos não estão frutificando para ninguém…

Ouça até o fim sobre Grandes e Pequenas SAFs no Futebol Brasileiro, em: https://youtu.be/6zWSslAxWnY?si=07To65sel22UrVNS

– E o Fabrício Bruno?

Coisas que não entenderei: o Cruzeiro vendeu Fabrício Bruno ao Red Bull Bragantino por 4 milhões de reais. O Flamengo o tirou do clube de Bragança Paulista pagando a multa rescisória de 15 milhões em 2022. Agora, leio que o clube mineiro quer o recontratar, oferecendo acima de 40 milhões de reais!

Uma recompra por 10 vezes do que vendeu?

Algo não está certo no futebol brasileiro… é muito dinheiro!

Aliás, a SAF do Cruzeiro, aparentemente, não tem a finalidade de ter lucro, mas de tentar títulos. Seria isso?

E como se bancará para se auto sustentar? Ou viverá de mecenato do seu proprietário?

Cada SAF tem o seu propósito… no mundo ideal, dariam lucro e viveriam com as próprias pernas, sem tais recursos… Utopia?

– Mascarando problemas profissionais com a Empatia!

Compartilho ótimo artigo do professor José Renato Sátiro Santiago a respeito dos delicados cuidados com a EMPATIA no mundo organizacional. Vale a pena dar uma conferida! Abaixo:

Extraído de: http://fb.me/2CISbo93z

EMPATIA, TOME CUIDADO! ELA TAMBÉM PODE ESCONDER SÉRIOS PROBLEMAS E DEFEITOS

Quantas vezes – creio que muitas – usamos a palavra empatia para qualificar pessoas que demonstram de uma forma natural algo bom, positivo e até amigo. Pois bem, não há duvida que a empatia é algo positivo.

Muitas vezes, quando não achamos palavras para qualificar alguém, costumamos falar: “Fulano tem uma empatia… fora do comum.”. Algo que, às vezes, procuramos ter também principalmente em nossas primeiras impressões, quer sejam com amigos ou, até mesmo, desconhecidos.

Costumamos gostar, facilmente, de pessoas que têm empatia, mostrar certa proximidade ou até certa dose de alinhamento com as nossas crenças. E normalmente isto ocorre de forma rápida, quase imediata, uma vez que a empatia é algo que “ou o sicrano tem ou não tem…”, isto é, acredita-se que seja algo difícil de desenvolver como se fosse alguma coisa que já viesse naturalmente com a pessoa.

Pois bem, infelizmente esta empatia, muitas vezes, por não ser algo construído sob os fortes alicerces da confiança e dos valores pode esconder sérios problemas, muitos defeitos, até mesmo destrutivos.

Gostamos de pessoas que tem empatia. No entanto, precisamos fundamentar esta empatia em fatos e ações que estas pessoas costumam tomar, em seus valores, nas suas atitudes, nas suas formas de agir.

Ter um pé atrás talvez não seja o termo mais adequado, mas sim, estabelecermos motivos e razões que possam transformar esta empatia em algo muito mais importante: confiança. Esta sim, coisa de grande valor em que podemos suportar e mais, algo com que realmente podemos qualificar uma pessoa. E que ela, certamente, irá apreciar muita mais ser confiável a ter empatia, simplesmente.

5 passos fundamentais para desenvolver empatia em vendas

Imagem extraída de: https://crono.news/Y:2021/M:03/D:25/h:11/m:00/s:03/be-kind-la-rivoluzione-del-xxi-secolo-e-interessarsi-alla-vita-degli-altri/

– Sempre é possível começar de novo.

Muitas vezes desanimamos no fracasso e desistimos. Mas… quem disse que os erros derradeiros são sempre as últimas oportunidades?

Podemos recomeçar sempre! Basta querer. E, cá entre nós, o recado desta imagem, abaixo, diz tudo:

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– E o Fabrício Bruno?

Coisas que não entenderei: o Cruzeiro vendeu Fabrício Bruno ao Red Bull Bragantino por 4 milhões de reais. O Flamengo o tirou do clube de Bragança Paulista pagando a multa rescisória de 15 milhões em 2022. Agora, leio que o clube mineiro quer o recontratar, oferecendo acima de 40 milhões de reais!

Uma recompra por 10 vezes do que vendeu?

Algo não está certo no futebol brasileiro… é muito dinheiro!

Aliás, a SAF do Cruzeiro, aparentemente, não tem a finalidade de ter lucro, mas de tentar títulos. Seria isso?

E como se bancará para se auto sustentar? Ou viverá de mecenato do seu proprietário?

Cada SAF tem o seu propósito… no mundo ideal, dariam lucro e viveriam com as próprias pernas, sem tais recursos… Utopia?

– A Copinha serve para…

Com o início da Copa SP de Futebol Jr 2025, observa-se que:

  • Para os clubes grandes, ela não revela mais jogador. Quem vai “estourar”, já aparece na equipe profissional (Vide Ronaldo, Kaká, Neymar ou Estevão). 
  • Para os clubes médios e pequenos, é a hora de ganhar dinheiro! São “pé-de-obra” que estão expostos na ótima vitrine.

Trabalhamos esse conceito em: https://youtu.be/VMoh_LqP5XU?si=UFe_Orn4pV76etzT

– E se Honda e Nissan se fundirem?

Já imaginou que conglomerado teremos, caso as gigantes japonesas se unam?

Abaixo, extraído de: https://www.infomoney.com.br/business/honda-e-nissan-buscam-fusao-ate-2026-em-movimento-historico/

HONDA E NISSAN BUSCAM FUSÃO ATÉ 2026

A integração criaria o terceiro maior grupo automotivo do mundo em vendas de veículos, depois da Toyota e da Volkswagen

TÓQUIO (Reuters) – Honda e Nissan anunciaram nesta segunda-feira (23) que iniciaram conversações para uma possível fusão, em um movimento histórico para a indústria automobilística do Japão que destaca a ameaça que os fabricantes chineses de veículos elétricos representam agora para alguns dos fabricantes de automóveis mais conhecidos do mundo.

A integração criaria o terceiro maior grupo automotivo do mundo em vendas de veículos, depois da Toyota e da Volkswagen. Também daria escala às duas empresas e uma chance de compartilhar recursos diante da intensa concorrência da Tesla e de rivais chineses mais ágeis, como a BYD.

A fusão das duas marcas japonesas famosas – a Honda é a segunda maior montadora do Japão e a Nissan, a terceira – marcaria a maior reformulação no setor automotivo global desde que a Fiat Chrysler Automobiles e a PSA se fundiram em 2021 para criar a Stellantis em um acordo de 52 bilhões de dólares.

A Mitsubishi Motors, da qual a Nissan é acionista majoritária, também estava considerando a possibilidade de participar, disseram as empresas. Os executivos-chefes das três empresas realizaram uma entrevista coletiva conjunta em Tóquio.

“A ascensão das montadoras chinesas e de novos participantes mudou bastante a indústria automobilística”, disse o presidente-executivo da Honda, Toshihiro Mibe, na coletiva de imprensa.

“Temos que desenvolver capacidades para lutar com eles até 2030, caso contrário, seremos derrotados”, afirmou ele.

As duas empresas almejariam vendas combinadas de 30 trilhões de ienes (191 bilhões de dólares) e lucro operacional de mais de 3 trilhões de ienes por meio da possível fusão, disseram.

Eles pretendem concluir as negociações por volta de junho de 2025 e, então, estabelecer uma holding até agosto de 2026, quando as ações de ambas as empresas seriam retiradas da lista.

A combinação com a Mitsubishi Motors elevaria as vendas globais do grupo japonês para mais de 8 milhões de carros. O atual terceiro grupo é a Hyundai e a Kia da Coreia do Sul.

– Oxxo no Brasil: Lições de Mercado e Cultura.

Nesse mundo em constante evolução, a arte de criar conexões reais continua atemporal. Seja com colegas, clientes ou parcerias, estabelecer relações …

Continua em: Oxxo no Brasil: Lições de Mercado e Cultura

– O que você faz durante crises econômicas?

Sensacional uma declaração do mega-empreendedor Abílio Diniz:

Na crise, existem aqueles que se abatem, sentam no chão e choram; e existem aqueles que fabricam e vendem lenços. Nós somos fabricantes de lenços”.

Pois é. Um misto de vocação, conhecimento e anos de experiência para estar afiado entre os momentos ideais ou não.

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– Site de Acompanhantes quer bancar Pogba no Corinthians. Vai dar Match?

O francês Paul Pogba tem vivido de tudo nos últimos anos: das boas e incontestáveis atuações, ao mau momento, suspensão por dopping e contusão grave. Há tempos não joga (e por conta de todo esse relato, não pode jogar por muito tempo ainda).

Acontece que, depois do garoto “Luva de Pedreiro” ter dado uma entrevista ao programa The Noite e ligado ao Pogba durante a sua participação, e o apresentador Danilo Gentili ter brincado que ele precisava vir jogar no Corinthians (o atleta respondeu de maneira simpática que seria “uma boa” jogar com Depay), alguém tratou o assunto como coisa séria e, ao que tudo indica, virou uma ideia válida pelos lados do parque São Jorge.

A impressão que dá é que Pogba, já desvalorizado no mercado europeu, está se oferecendo a jogar. E o Corinthians, querendo surfar na onda “Depay”, deseja mais um nome internacional. Mas esportivamente, Pogba pode contribuir?

Mais do que isso: como viabilizar financeiramente tal contratação?

Eis que o site de acompanhantes Fatal Model se ofereceu para bancá-lo (e por um dinheiro altíssimo). Abaixo, da CNN: (https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/pogba-no-corinthians-site-de-acompanhantes-quer-pagar-salarios-do-frances/)

POGBA NO CORINTHIANS

Fatal Model enviou proposta ao Alvinegro com valores a serem investidos na contratação do campeão mundial de 2018

por Edison Filho

O Corinthians pode ter um aliado na negociação do francês Paul Pogba. Trata-se da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, que demonstrou interesse em investir no clube para a contratação do meia.

De acordo com informações do “Portal Léo Dias”, confirmadas pela reportagem da CNN Brasil, um e-mail foi enviado pela startup ao Alvinegro. A proposta é de R$ 3 a 4 milhões mensais, valor que seria usado para viabilizar a chegada do astro francês.

Na última semana, Pogba, em entrevista ao influenciador digital, Luva de Pedreiro, disse que gostaria de jogar no Corinthians ao lado do holandês, Memphis Depay.
Depois, o francês publicou em suas redes sociais uma foto com a camisa do Brasil, o que ocasionou milhares de comentários de torcedores do Corinthians pedindo para que ele venha jogar no Timão.

Com passagens por Manchester United e Juventus, Pogba está suspenso do futebol desde agosto de 2023, quando testou positivo para testosterona, após jogo contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano.

No Brasil, a Fatal Model patrocina Paysandu, Ponte Preta, Vitória, Amazonas e Vila Nova.

A diretoria da plataforma de acompanhantes, que já esteve reunida anteriormente com a cúpula dos paulistas, entrou em contato com o clube para sugerir o início das negociações. A empresa faturou mais de R$ 100 milhões em 2024, possui hoje cerca de 400 colaboradores e já iniciou sua internacionalização em Londres.

“Gostaríamos de manifestar nosso interesse em contribuir ativamente para viabilizar essa operação, que certamente se mostra como uma oportunidade única para todos os envolvidos”, afirma a diretora da Fatal Model, Nina Sag.

“A Fatal Model sempre apoiou o esporte. Dessa vez enxergamos uma oportunidade de fortalecer os laços com um clube que já estava na nossa lista de interesses.”, completou Nina.

Campeão da Copa do Mundo de 2018 com a França, Pogba rescindiu contrato com a Juventus em novembro e está sem clube desde então.

– Site de Acompanhantes quer bancar Pogba no Corinthians. Vai dar Match?

O francês Paul Pogba tem vivido de tudo nos últimos anos: das boas e incontestáveis atuações, ao mau momento, suspensão por dopping e contusão grave. Há tempos não joga (e por conta de todo esse relato, não pode jogar por muito tempo ainda).

Acontece que, depois do garoto “Luva de Pedreiro” ter dado uma entrevista ao programa The Noite e ligado ao Pogba durante a sua participação, e o apresentador Danilo Gentili ter brincado que ele precisava vir jogar no Corinthians (o atleta respondeu de maneira simpática que seria “uma boa” jogar com Depay), alguém tratou o assunto como coisa séria e, ao que tudo indica, virou uma ideia válida pelos lados do parque São Jorge.

A impressão que dá é que Pogba, já desvalorizado no mercado europeu, está se oferecendo a jogar. E o Corinthians, querendo surfar na onda “Depay”, deseja mais um nome internacional. Mas esportivamente, Pogba pode contribuir?

Mais do que isso: como viabilizar financeiramente tal contratação?

Eis que o site de acompanhantes Fatal Model se ofereceu para bancá-lo (e por um dinheiro altíssimo). Abaixo, da CNN: (https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/pogba-no-corinthians-site-de-acompanhantes-quer-pagar-salarios-do-frances/)

POGBA NO CORINTHIANS

Fatal Model enviou proposta ao Alvinegro com valores a serem investidos na contratação do campeão mundial de 2018

por Edison Filho

O Corinthians pode ter um aliado na negociação do francês Paul Pogba. Trata-se da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, que demonstrou interesse em investir no clube para a contratação do meia.

De acordo com informações do “Portal Léo Dias”, confirmadas pela reportagem da CNN Brasil, um e-mail foi enviado pela startup ao Alvinegro. A proposta é de R$ 3 a 4 milhões mensais, valor que seria usado para viabilizar a chegada do astro francês.

Na última semana, Pogba, em entrevista ao influenciador digital, Luva de Pedreiro, disse que gostaria de jogar no Corinthians ao lado do holandês, Memphis Depay.
Depois, o francês publicou em suas redes sociais uma foto com a camisa do Brasil, o que ocasionou milhares de comentários de torcedores do Corinthians pedindo para que ele venha jogar no Timão.

Com passagens por Manchester United e Juventus, Pogba está suspenso do futebol desde agosto de 2023, quando testou positivo para testosterona, após jogo contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano.

No Brasil, a Fatal Model patrocina Paysandu, Ponte Preta, Vitória, Amazonas e Vila Nova.

A diretoria da plataforma de acompanhantes, que já esteve reunida anteriormente com a cúpula dos paulistas, entrou em contato com o clube para sugerir o início das negociações. A empresa faturou mais de R$ 100 milhões em 2024, possui hoje cerca de 400 colaboradores e já iniciou sua internacionalização em Londres.

“Gostaríamos de manifestar nosso interesse em contribuir ativamente para viabilizar essa operação, que certamente se mostra como uma oportunidade única para todos os envolvidos”, afirma a diretora da Fatal Model, Nina Sag.

“A Fatal Model sempre apoiou o esporte. Dessa vez enxergamos uma oportunidade de fortalecer os laços com um clube que já estava na nossa lista de interesses.”, completou Nina.

Campeão da Copa do Mundo de 2018 com a França, Pogba rescindiu contrato com a Juventus em novembro e está sem clube desde então.

– É viável tal SAF?

É público que a EXA Capital quer comprar a SAF do Paulista de Jundiaí, que está na 4ª divisão regional e sem divisão no nacional.

As informações são de que o investidor ofertou 87 milhões de reais (o valor da dívida do Galo) por 10 anos, mas quer o Estádio Jayme Cintra no negócio.

Entendo que: pra quem compra, é caro; pra quem recebe, é pouco.

Mas tal negócio é viável?

De fonte do mercado SEGURA: desde agosto foi criado um fundo para arrecadar recursos (a EXA não vai por dinheiro do bolso, mas captar de investidores) e ele está hoje (13 de dezembro, 16h04) em R$ 14,12 milhões.

A EXA quer assumir em Maio /2025 (assim não se comprometeria de um possível insucesso na série A4). Fica a questão: terá o dinheiro suficiente até lá?

São novos modelos de negócio…

Você investiria seu dinheiro nesse investimento?

Penso: qual o “pulo do gato” para tal montante dar retorno em um time sem categorias de base e sem calendário nacional, por tal valor?

– Sobre clientes e pessoas…

Taí uma mensagem bem objetiva, que não há como discordar: o ser humano, seja cliente ou colaborador, sempre será fundamental para qualquer empresa / negócio / empreitada…

Abaixo:

– REPOST: Neymar compraria o Santos FC? Sobre o desespero financeiro dos clubes.

Do ano passado, mas atual – 

Cauly teve um valor de venda absurdo (R$ 269 mi) pedido pelo Bahia (agora pertencente ao City Group) para o Palmeiras.

O Red Bull Bragantino, por sua vez, não quer vender Léo Ortiz com “desconto” ao Flamengo. Fez isso com Arthur recentemente.

A questão é: quando na pindaíba, os clubes pequenos “liquidavam” os atletas, pois precisavam de dinheiro. Torciam para que o telefone tocasse e pudessem vender. Hoje, alguns desses clubes conseguiram se reestruturar e/ou foram vendidos, e podem dispensar propostas de vendas, mantendo seus jogadores no elenco (desde que exista concordância do atleta).

O problema passou a ser que muitos times grandes passaram a ter essa situação de desespero: precisam vender seus ativos para pagarem as contas. As exceções são claras: Palmeiras e Flamengo.

Ontem, segundo Benjamim Back em vídeo na CNN, Neymar tem interesse em comprar a SAF do Santos FC, caso ela seja criada.

A pergunta é: se isso se concretizar (dinheiro Neymar tem para comprar o Peixe), quem seriam os gestores? Lembrando que ter competência financeira não significa, necessariamente, ter competência administrativa.

Neymar e pai podem comprar SAF do Santos, afirma jornalista

Foto: Reprodução do Instagram do atleta, extraída de: https://www.nsctotal.com.br/noticias/neymar-e-pai-podem-comprar-saf-do-santos-afirma-jornalista

– A SAF do Paulista e o Protesto do Torcedor Comum.

1. A Informação Desde algum tempo, a EXA Capital de Pedro Mesquita (Ex-XP Investimentos), que um dia foi negociar com o Guarani de Campinas e se intermediou que o negócio se direcionasse ao Paulista de Jundiaí, mantém as tratativas para comprar a SAF do clube.

Mesquita, que intermediou as transações de Botafogo e Cruzeiro (mas nunca foi gestor de time de futebol, o Galo Jundiaiense seria a primeira empreita), pediu mais prazo para auditar as contas do clube. Dado o prazo, a Diretoria Executiva do Paulista FC reuniu o Conselho para “pedir autorização para continuar a negociar a SAF”. Entretanto, ninguém sabe o que foi oferecido, valores, condições ou outras situações – a não ser os pares bem próximos do presidente e vice do clube, que estão à frente da negociação.

2. A situação incômoda – A auditoria de Mesquita mostrou dívidas de R$ 87 milhões. Alguns conselheiros questionaram valores, cópia do contrato e, especialmente, o envolvimento do Estádio Jayme Cintra no negócio. Coincidentemente, um Suplente do Conselho pediu a expulsão dos conselheiros que mais faltaram às sessões e foi atendido. E eram justamente os que questionaram…

3. A consequência – No ano passado, sócios e conselheiros que protestaram contra a administração do atual presidente, foram suspensos por longo prazo. Estes, se somaram aos atuais opositores descontentes e expulsos,  protestando na última 3ª feira (ontem), de maneira pacífica, pela falta de transparência e envolvimento do patrimônio do clube, o Estádio, nas tratativas pela SAF.

4. A minha opinião particularTudo o que não é transparente, não é legal. Qual o valor oferecido por Pedro Mesquita? Quais os prazos? Quem assumirá a gestão? De onde virão os recursos? Por quê a insistência pelo Estádio? Ninguém sabe.

Nenhuma SAF brasileira envolveu estádio no negócio, mas apenas a cessão dele para o time jogar. No modelo que se propõe, o Estádio Jayme Cintra vai para o investidor (e isso seria um péssimo negócio). Quando o investidor “se cansar da brincadeira”, o Paulista Futebol Clube jogará em que lugar, já que Jundiaí não tem estádio municipal e o Jayme Cintra, orgulho dos torcedores, estará nas mãos de outro dono? E, portanto, se confirmaria o que tanto se teme com a especulação imobiliária galopante em nossa cidade: derrubá-lo para fazer condomínios?

Entendo ser um péssimo negócio, financeiramente falando (ainda mais se confirmado que o investimento será a troco das dívidas). E me questiono: por quê alguém investiria num time de 4ª divisão regional, sem divisão nacional, por 10 anos, esperando retorno no caixa? Mas me admiro que ninguém questiona isso (ou explica a matemática!).

Eu sou a favor de SAF (como Botafogo, Coritiba), clube-empresa (como Red Bull Bragantino) ou com gestores internacionais (como o City Group no Bahia). Mas desde que seja bom negócio para ambos (e se saiba como são esses negócios). E também ressalvo: SAF não quer dizer excelência na gestão, há as boas ou ruins (e por isso a importância da comunidade jundiaiense discutir o modelo e as condições). Vejam Flamengo ou Palmeiras, que bem geridos administrativamente, dispensam tal modelo.

Me espanta o fato de que, “de uma hora para a outra”, o Estatuto foi aplicado e ter expulsado os opositores! Mas os conselheiros da situação, todos (sem exceção), além dos demais remanescentes, estiveram cumprindo todos os requisitos? Que não seja uma estratégia para “limpar” quem pensa contra, ou quem quer transparência (afinal, nomes históricos que colaboraram com o Paulista financeira ou politicamente foram alijados). Toda “canetada”, “censura” ou “imposição” não pode existir na democracia.

Por fim: por quê ninguém sabe as condições do negócio – exceto que Pedro Mesquita quer o Jayme Cintra – e outras nuances? Seria medo de se criticar o negócio financeiramente?

Repito e insisto: sou entusiasta de modelos SAFs no futebol, desde que sejam vantajosos. Para “perder o estádio”, aí não vale.

Fica apenas uma observação: há muito espertalhão que imagina tirar vantagem de uma SAF. Fica a pergunta para responder sem vacilar: o Botafogo (cuja SAF é de John Textor) é presidido por...

Lembrou?

O cartola do clube vira um mero desconhecido

Por enquanto, não dá para ser contra ou a favor a SAF do Paulista nas mãos de Pedro Mesquita, pois não se tem nada no papel publicamente. Mas se o estádio for vendido, aí “é fria”. Lembremos: Paschoal Grassioto*, dono da Lousano, quase conseguiu fazer com que o Galo perdesse o estádio para seus rolos particulares, e só não o fez graças a duas pessoas: Adilson Freddo e o saudoso Cláudio Levada. Se o Paulista ainda o tem, deve a essas duas pessoas (e a história é pública).

Nada de radicalismo “para vender” ou “para não vender” a SAF. Que todos possam avaliar a viabilidade do negócio, sem interesses particulares, mas sim da comunidade do Tricolor Jundiaiense.

Sobre Paschoal Grassioto, ex-presidente do Lousano Paulista, uma nota antiga e interessante: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/12/30/ex-dono-da-lousano-e-preso-ao-tentar-embarcar-para-os-eua.htm

– SAF é certeza de sucesso? Nem sempre…

César Grafietti é um dos maiores especialistas em “Economia e Finanças no Futebol” do Brasil. Analista de risco e consultor, ele escreveu sobre as SAFs e os investidores endinheirados “Faria Laimers” que entram no Futebol como Negócio, além de fazer uma excelente observação: há SAFs boas e há SAFs ruins, sendo que “ser SAF” não quer dizer que você é competente.
Desde meu Mestrado, quando escrevi sobre Gestão Profissional no Futebol, digo: “ter competência financeira não significa necessariamente ter competência administrativa”. Trocando em miúdos: ter dinheiro não quer dizer que você sabe gerir o futebol.
Há torcedores que não se importam com os balanços dos seus times. A eles, mais aficcionados, “eu quero título e as contas que se explodam!”. Pobres ingênuos… não sabem que é justamente isso que mata os clubes e impede a sua sobrevivência campeonato a campeonato.
Vale a pena ler o texto do Grafietti, extraído de seu LinkedIn: 
.
ENTRE A FARIA LIMA E OS ESTÁDIOS: A RELAÇÃO ENTRE FUTEBOL E MERCADO FINANCEIRO.

Há algum tempo venho falando que sempre que o mercado de capitais se aproxima de algum setor é sinal de que a organização está se aproximando. Há uns 5 anos eram poucos na Faria Lima que estavam dispostos a sujar os sapatos com terra explorar o mundo agro. Desde então o que vimos foi evoluções importantes em termos de organização, transparência, capacitação por parte dos produtores, e capacidade de compreensão dos riscos e oportunidades do setor por parte de quem fica atrás das planilhas.

Desde a lei das SAFs – Sociedades Anônimas do Futebol – temos visto mudança relevante na visão que o mercado financeiro tem em relação ao futebol. Setor ainda de difícil compreensão – ainda que tenhamos 200 milhões de treinadores no país – mas em fase de ruptura com o modelo amador de controle e gestão.

Já estamos no 3º ano de SAFs, e vimos alguns clubes ganharem donos – tem até quem já trocou de dono ou está em fase de trocar – bons projetos, projetos ruins. Começamos a entender que o futebol, que só entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro movimenta mais de R$ 8 bilhões em receitas e tem dívidas de mais de R$ 11 bilhões, pode apresentar ativos interessantes sob o ponto de vista de retorno e oportunidades de negócios.

Se é verdade que no caso do Vasco da Gama o primeiro controlador da SAF (777 Partners) fez água, no Cruzeiro o Ronaldo Fenômeno já lucrou após reestruturar um ativo que estava prestes a cair no ostracismo esportivo, mesmo com uma história rica em conquistas. A Treecorp apresenta bons resultados nas ações fora de campo, mas ainda sofre na gestão esportiva do Coritiba – fazer futebol fora de campo é mais fácil do que conseguir construir uma estrutura vencedora dentro dele – enquanto John Textor criou um modelo de negócios arriscado, mas que tem apresentado resultados esportivos positivos.

O futebol na era das SAFs tem de tudo um pouco. Até bilionários que se comportam como mecenas, e associações que se comportam como corporações, cuidadosas nos investimentos e controle da condição econômico-financeira. Tudo fruto de uma mudança de mindset, através da qual a sustentabilidade dos clubes no longo prazo é função de gestões eficientes, e não do abnegado perdulário.

Por isso o mercado de capitais passou a olhar o futebol de maneira mais atenta. Não só com as SAFs, mas através de operações antes inimagináveis. O FUDC do São Paulo FC capitaneado pela Galapagos e Outfield, as debêntures-fut do Atlético-MG, a investida de fundos sobre a Portuguesa, com um olhar esportivo, mas essencialmente de exploração dos ativos imobiliários.

Alternativas que só um mercado atento é capaz de encontrar, mesmo que o futebol siga sendo uma indústria que sofre de preconceitos. Não é fácil depender de casas de aposta para fechar as contas, nem ver o nome “futebol” envolvido em ações da Polícia Federal. Processos de amadurecimento costumam doer e demandam esforço para ultrapassar barreiras. O mercado de capitais precisa entender a dinâmica do futebol, e encontrar o trigo no meio do joio, mas cabe ao futebol romper com um passado pouco transparente e de comportamentos nada republicanos se quiser realmente deixar a várzea – no sentido amador do termo – e se transformar num negócio de mais bilhões de reais.

O caminho está sendo pavimentado. Há interesse de todos os lados. Basta que as partes se adaptem e, quem sabe, ao lado dos festivais sertanejos teremos na Faria Lima telões acompanhando os nossos times do coração.

Meu acréscimo: investir em Flamengo, Palmeiras e outros grandes clubes com potencial de mercado e torcida nacional, há retorno, se os gastos forem inteligentes. Investir em quem não tem potencial de retorno coerente com o que se vai investir, aí é incompreensível…

Meu acréscimo, parte 2: John Textor ganha títulos, investindo como um Mecenas. Mas quando ele terá retorno financeiro do que já gastou?

– SAF é certeza de sucesso? Nem sempre…

César Grafietti é um dos maiores especialistas em “Economia e Finanças no Futebol” do Brasil. Analista de risco e consultor, ele escreveu sobre as SAFs e os investidores endinheirados “Faria Laimers” que entram no Futebol como Negócio, além de fazer uma excelente observação: há SAFs boas e há SAFs ruins, sendo que “ser SAF” não quer dizer que você é competente.
Desde meu Mestrado, quando escrevi sobre Gestão Profissional no Futebol, digo: “ter competência financeira não significa necessariamente ter competência administrativa”. Trocando em miúdos: ter dinheiro não quer dizer que você sabe gerir o futebol.
Há torcedores que não se importam com os balanços dos seus times. A eles, mais aficcionados, “eu quero título e as contas que se explodam!”. Pobres ingênuos… não sabem que é justamente isso que mata os clubes e impede a sua sobrevivência campeonato a campeonato.
Vale a pena ler o texto do Grafietti, extraído de seu LinkedIn:
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ENTRE A FARIA LIMA E OS ESTÁDIOS: A RELAÇÃO ENTRE FUTEBOL E MERCADO FINANCEIRO.

Há algum tempo venho falando que sempre que o mercado de capitais se aproxima de algum setor é sinal de que a organização está se aproximando. Há uns 5 anos eram poucos na Faria Lima que estavam dispostos a sujar os sapatos com terra explorar o mundo agro. Desde então o que vimos foi evoluções importantes em termos de organização, transparência, capacitação por parte dos produtores, e capacidade de compreensão dos riscos e oportunidades do setor por parte de quem fica atrás das planilhas.

Desde a lei das SAFs – Sociedades Anônimas do Futebol – temos visto mudança relevante na visão que o mercado financeiro tem em relação ao futebol. Setor ainda de difícil compreensão – ainda que tenhamos 200 milhões de treinadores no país – mas em fase de ruptura com o modelo amador de controle e gestão.

Já estamos no 3º ano de SAFs, e vimos alguns clubes ganharem donos – tem até quem já trocou de dono ou está em fase de trocar – bons projetos, projetos ruins. Começamos a entender que o futebol, que só entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro movimenta mais de R$ 8 bilhões em receitas e tem dívidas de mais de R$ 11 bilhões, pode apresentar ativos interessantes sob o ponto de vista de retorno e oportunidades de negócios.

Se é verdade que no caso do Vasco da Gama o primeiro controlador da SAF (777 Partners) fez água, no Cruzeiro o Ronaldo Fenômeno já lucrou após reestruturar um ativo que estava prestes a cair no ostracismo esportivo, mesmo com uma história rica em conquistas. A Treecorp apresenta bons resultados nas ações fora de campo, mas ainda sofre na gestão esportiva do Coritiba – fazer futebol fora de campo é mais fácil do que conseguir construir uma estrutura vencedora dentro dele – enquanto John Textor criou um modelo de negócios arriscado, mas que tem apresentado resultados esportivos positivos.

O futebol na era das SAFs tem de tudo um pouco. Até bilionários que se comportam como mecenas, e associações que se comportam como corporações, cuidadosas nos investimentos e controle da condição econômico-financeira. Tudo fruto de uma mudança de mindset, através da qual a sustentabilidade dos clubes no longo prazo é função de gestões eficientes, e não do abnegado perdulário.

Por isso o mercado de capitais passou a olhar o futebol de maneira mais atenta. Não só com as SAFs, mas através de operações antes inimagináveis. O FUDC do São Paulo FC capitaneado pela Galapagos e Outfield, as debêntures-fut do Atlético-MG, a investida de fundos sobre a Portuguesa, com um olhar esportivo, mas essencialmente de exploração dos ativos imobiliários.

Alternativas que só um mercado atento é capaz de encontrar, mesmo que o futebol siga sendo uma indústria que sofre de preconceitos. Não é fácil depender de casas de aposta para fechar as contas, nem ver o nome “futebol” envolvido em ações da Polícia Federal. Processos de amadurecimento costumam doer e demandam esforço para ultrapassar barreiras. O mercado de capitais precisa entender a dinâmica do futebol, e encontrar o trigo no meio do joio, mas cabe ao futebol romper com um passado pouco transparente e de comportamentos nada republicanos se quiser realmente deixar a várzea – no sentido amador do termo – e se transformar num negócio de mais bilhões de reais.

O caminho está sendo pavimentado. Há interesse de todos os lados. Basta que as partes se adaptem e, quem sabe, ao lado dos festivais sertanejos teremos na Faria Lima telões acompanhando os nossos times do coração.

Meu acréscimo: investir em Flamengo, Palmeiras e outros grandes clubes com potencial de mercado e torcida nacional, há retorno, se os gastos forem inteligentes. Investir em quem não tem potencial de retorno coerente com o que se vai investir, aí é incompreensível…

Meu acréscimo, parte 2: John Textor ganha títulos, investindo como um Mecenas. Mas quando ele terá retorno financeiro do que já gastou?

– Em qual Era da Administração de Empresas Viveremos?

Rita King, futuróloga da Nasa, certa vez resolveu falar de tecnologias do futuro e entrou na área da Administração de Empresas. Segundo ela:

Tivemos a Era Industrial e vivemos hoje na Era da Informação. Muitos futurólogos consideram a próxima era como a Era da Inteligência, mas ela só chegará quando as máquinas pensarem melhor do que nós. Até lá, aguardaremos um momento intermediário, que eu chamo de Era da Imaginação, onde as pessoas, os relacionamentos, a educação e os empregos devem se reformular!

Será que nosso atual momento no mundo dos negócios (e na sociedade também) não é de reinvenção diária?

A Era da Imaginação já chegou…

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Neymar ganhava para bater palmas aos torcedores do PSG? Não sei, não…

Um negócio possível, duvidoso ou certamente irreal?

Vejam só o que o ex-jogador de futebol Lewis Bryon (contexto e link abaixo) contou: que no contrato de Neymar com o PSG, ele possui uma cláusula para ser mais simpático com os torcedores, e a cada vez que se dirigia à torcida para bater palmas, recebia 200 mil euros de bonificação por jogo.

Sinceramente, eu não sei se acredito… mas também não duvido.

Extraído de: “O Globo“, em: https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2024/11/27/ex-jogador-revela-que-neymar-tinha-clausula-milionaria-no-psg-para-bater-palmas-para-os-torcedores-entenda.ghtml

EX-JOGADOR REVELA QUE NEYMAR GANHAVA PARA BATER PALMAS AOS TORCEDORES

Lewis Bryon, de 23 anos, compartilhou informação passada por membro da equipe durante curso de treinador

O ex-jogador de futebol Lewis Bryon, de 23 anos, revelou durante uma entrevista ao podcast Ball Talk uma cláusula para lá de curiosa do contrato de Neymar quando ainda era jogador do PSG. A informação foi passada para ele por um membro do clube, que não teve a identidade revelada, enquanto fazia um curso de treinador.

— Ele disse que o Neymar tem uma cláusula em seu contrato que toda vez que ele ia e batia palmas para os torcedores após uma partida, ele recebia um bônus de € 200.000. […] Ele disse que isso acontecia porque Neymar tinha uma fama de não se envolver com o clube contou em entrevista há cerca de um mês.

A cada vez que saudava os torcedores com palmas, o brasileiro desembolsaria cerca de R$ 1.220 milhão. Ele desembarcou na França em 2017, em uma transação de 222 milhões de euros (aproximadamente R$ 821 milhões na época). Neymar deixou oficialmente o Paris Saint-Germain em agosto de 2023 após seis anos no clube francês, para assinar com o Al-Hilal, da Arábia Saudita.

Bryon atuou pelo Crystal Palace entre os 8 e 23 anos. Ele precisou encerrar sua carreira devido a lesões recorrentes, que o mantiveram afastado dos gramados por longos períodos, incluindo dois intervalos de mais de três anos cada. Atualmente, trabalha como treinador de academias de futebol.

Neymar agora tem contrato com o Paris Saint-Germain até meados de 2027 — Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

– Pais Melosos e Profissionais Comprometidos.

Leio uma matéria sensacional, que particularmente me identifiquei (e de maneira alegre) sobre homens que querem ser pais em tempo significativo, em conflito até mesmo com sua carreira profissional!

Abaixo, a ótima reportagem de Rodrigo Turrer, ed 654, pg 86-90 (leiam, papais!)

A DUPLA JORNADA DOS NOVOS PAIS

Equilibrar carreira e vida doméstica deixou de ser um desafio só para as mães que trabalham. Agora são os pais que, para ter sucesso, têm de lidar com as cobranças em casa e no escritório. Só que os homens sofrem mais para atender às duas demandas. É o que diz o estudo O novo pai – Explorando a paternidade no contexto da carreira, publicado pelo Boston College, uma universidade do Estado americano de Massachusetts. A pesquisa concluiu que os pais de hoje, mais que nas gerações anteriores, têm dificuldade para se desenvolver como profissionais quando precisam conciliar os deveres do emprego com as responsabilidades familiares. “Os homens estão lidando com um problema muito similar ao que as mulheres enfrentaram nas décadas de 1960 e 1970”, diz Brad Harrington, diretor do Centro de Estudos do Trabalho e Família do Boston College e coordenador da pesquisa. Incapazes de ocupar melhores posições na carreira, os pais dedicados estão se frustrando. A conclusão é que buscar uma vida familiar plena pode estar tornando os pais infelizes. Principalmente se comparados às mães que trabalham.

Na tentativa de fugir desse tipo de pressão, o fotógrafo Ricardo Toscani, de 30 anos, escolheu ser o “dono de casa”. A decisão foi tomada quando sua mulher, Lúcia Toscani, uma designer requisitada, ficou grávida, há dois anos. “Lá em casa ela é a formiga, e eu sou a cigarra”, diz Toscani. Com uma carga de trabalho que pode chegar a até 12 horas por dia, Lúcia não poderia dedicar à filha Alice o mesmo tempo que Ricardo tinha à disposição. “Abri mão da estabilidade no emprego para me dedicar a Alice. E minha agenda se adaptou.” Ele diz fazer um ou dois trabalhos semanais, que tomam apenas de duas a três horas de seu dia. “Minha profissão hoje é ser pai, e quero me dedicar totalmente a isso. Nada paga o prazer de acompanhar o crescimento de minha filha, ver a menina aprender uma palavra. É fascinante.”

No último meio século, mudanças culturais e o movimento feminista mudaram o papel da mulher e do homem no mercado de trabalho. “O papel profissional é parte da vida da mulher. Está estabelecido. O homem teve de internalizar isso”, afirma Ellen Galinski, presidente do Families and Work Institute (FWI), uma organização sem fins lucrativos de pesquisa sobre a natureza do trabalho e sua relação com a vida familiar.

Nos Estados Unidos, elas já ocupam quase 55% dos postos de trabalho. Nas maiores cidades americanas, seus salários também são mais altos: mulheres jovens, solteiras e sem filhos chegam a ganhar 8% a mais que seus colegas do sexo masculino em igual posição. No Brasil, as mulheres somam 41,4% da mão de obra empregada. Elas têm em média mais anos de estudo e ocupam mais empregos que exigem alto nível de instrução. Ainda assim, os salários das mulheres brasileiras são em média 21,5% menores que os dos homens.

O equilíbrio de forças no emprego obrigou os pais a participar mais ativamente das tarefas domésticas. “Os homens hoje estão mais envolvidos com a família, trocam mais carinhos com os filhos, com a mulher, querem exercer seu papel de modo integral”, diz Luiz Cuschnir, psiquiatra e psicoterapeuta, supervisor do serviço de Psicoterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. E o homem gostou desse papel, afirma Cuschnir. “Podemos dizer que o ‘masculismo’ – a atitude do homem moderno, sensível, aberto ao afeto – venceu o machismo. E a sociedade valoriza mais esse homem do que antes.”

Estar mais tempo ao lado da família passou a ser uma ambição pessoal. Mas essa conquista tem um preço, na forma de um novo conflito interno.

“À medida que a mulher também se torna uma âncora da vida doméstica em termos econômicos, a exigência tradicional de ser o vencedor para sustentar a família acaba minada”, afirma Rosa Macedo, professora de psicologia e pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde coordena o Núcleo de Família e Comunidade. Ser pai e querer cuidar do filho parece menos legítimo do que ser mãe e desempenhar essa tarefa. “Toda a legitimidade que o homem tem no trabalho falta nos afazeres domésticos”, diz Brad Harrington, do Boston College. “O modo como as mulheres percebem o esforço do pai em casa é simplista. Em geral, ele é tratado como inepto.”

Estudos comprovam que, nos Estados Unidos, a mulher gasta em média 28 horas por semana em trabalhos domésticos, enquanto o homem gasta 16 horas, ainda que os dois estejam empregados. No Brasil, as mulheres gastam com o trabalho doméstico cerca de duas a três vezes mais tempo que os homens. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008 as mulheres dedicaram 27 horas semanais às tarefas do lar, enquanto os homens passaram dez horas. E, mesmo quando o novo e dedicado pai faz menos atividades em casa do que a mulher, ele se sente mais sobrecarregado. Talvez seja a falta de prática. Ou uma incapacidade de lidar com múltiplas tarefas. Na pesquisa do FWI, no quesito “limpar a casa” e “lavar a louça”, 50% dos homens dizem fazer pelo menos metade do trabalho, enquanto 70% das mulheres garantem fazer tudo sozinhas. A conta não fecha.

Há atividades masculinas em casa que costumam ser ignoradas pelas mães. As horas gastas por um pai consertando a bicicleta do filho ou jogando videogame com ele raramente são computadas como parte da divisão de tarefas. “As mulheres subestimam a contribuição do marido, afirma Ellen Galinski, do FWI. É como se o homem fosse naturalmente menos capaz de dar um banho na criança, dar mamadeira ou levar ao médico. “A mulher tinha e tem mais poder sobre as crianças do que o homem, um poder conquistado ao longo do tempo, e elas não querem perder esse poder”, diz a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Há regrinhas para determinar que certos cuidados pertencem apenas às mulheres, fundamentadas em uma falsa biologia, em uma suposta natureza feminina que não é verdadeira.” A divisão de espaço entre homens e mulheres não deveria, portanto, estar restrita aos meios profissionais. Assim como cabe a homens e mulheres aceitar a ascensão feminina aos postos de comando – inclusive à Presidência –, a sociedade precisa aprender a conviver com mais homens no ambiente doméstico.

O vendedor Carlos Eduardo Valério, de 50 anos, sentiu essa dificuldade. Casado, com uma filha de 12 anos, ele trabalha à tarde, e a mulher, Virginia, de manhã. Quando a filha Carolina nasceu, ele teve de se desdobrar para equacionar os horários em casa. Ajuda a limpar a casa, cuida do quintal, faz a comida. “Isso para mim foi tranquilo, porque estava acostumado, tenho seis irmãos e dividíamos as tarefas em casa. Mas cuidar de criança é mais complicado, as mulheres parecem ter mais facilidade, mais capricho”, afirma. Até pegar o jeito, Carlos Eduardo precisou ouvir várias queixas de que estava fazendo tudo errado. Hoje, diz ter se acostumado com as tarefas domésticas e manter uma agenda diária bem definida. A filha vai e volta da escola de van. Ele faz o almoço, os dois fazem a lição juntos antes de ele ir trabalhar. Às vezes leva e busca a filha nas festas e baladas nos fins de semana. “É importante para mim estar com ela, é um valor que eu faço questão de passar.”

Quem primeiro apontou a maternidade como um mito cultural foi a filósofa francesa Elisabeth Badinter, ainda na década de 1980. Para escrever o livro Um amor conquistado – O mito do amor materno, ela pesquisou como as mães lidavam com a gestação e o aleitamento de crianças antes do século XIX. Descobriu que a maioria dos bebês era negligenciada, entregue a amas de leite. Muitas crianças morriam antes de completar 4 anos de idade. Para as mulheres da alta burguesia, era um desprestígio ocupar-se da prole. Para as operárias, pela jornada de trabalho, era tarefa impossível. Badinter diz que a formação do mito do amor materno surgiu no fim do século XVIII, com a nascente preocupação com a educação e a sociabilidade de crianças e adolescentes. Até então a criança era considerada quase como um “animal” a ser adestrado, um adulto em miniatura. Para Badinter, a maternidade não é algo instintivo. O afeto entre mãe e filho se formaria da convivência, seria algo conquistado. O mesmo que ocorre com a paternidade.

“As mulheres subestimam a contribuição do marido dentro de casa”,
diz a especialista americana Ellen Galinski

O fim da divisão nítida de papéis entre homens e mulheres pode causar confusão, mas também pode ser benéfica. “Nossa cultura mudou: antes dos anos 1960 não havia uma exigência cultural nem social para que o pai demonstrasse afeto ou tivesse carinho com as crianças”, diz Mirian Goldenberg. “Hoje os pais reivindicam o direito de exercer plenamente esse afeto. Tanto que muitos homens separados querem a guarda compartilhada ou querem ficar em tempo integral com o filho, por causa dessa vontade de estar mais com ele.”

O engenheiro Fernando José Alves da Silva, de 46 anos, não abriu mão de estar com os filhos mesmo depois do fim de seu primeiro casamento, há nove anos. “Não há o que pague a alegria de encontrar meus filhos sorrindo, de curtir alguns momentos com eles”, diz Fernando. Pai de Andrezza, de 13 anos, e de Lucas, de 9, ele detém a guarda compartilhada das crianças e fica com elas semana sim, semana não. Fernando casou-se novamente há três anos e teve seu terceiro filho, Guilherme, hoje com 1 ano. Funcionário de uma refinaria em Duque de Caxias, ele mora na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Trabalha dez horas por dia, mas reserva o fim da tarde e a noite para estar com os filhos. “Quando dá, tento pegar na escola, faço lição de casa junto, levo o filho no futebol, tento brincar com eles, me desdobro ao máximo”, diz Fernando. Como sua rotina é muito pesada, nem sempre ele consegue. Já perdeu eventos na escola dos filhos por causa do trabalho. “Não posso parar de trabalhar, preciso pagar o colégio, as contas, o apartamento, manter o padrão de vida. Então preciso arranjar um jeito de equilibrar as coisas”, afirma Fernando. “É muito difícil combinar trabalho e família. Ficar tranquilo é o mais importante para conseguir conciliar.”

A solução que Fernando encontrou é a melhor saída para fugir de mais uma fonte de estresse. “A carga de cobrança em cima dos pais e da forma que eles cuidam dos filhos é uma barreira. Cada vez mais os pais estão perdidos com tantas recomendações e cobranças”, diz Rosa Macedo, da PUC-SP. “O caminho mais rápido para o descontrole é culpar-se e idealizar a forma de criar os filhos.”

Renan Yoshima, de 36 anos, achou que ultrapassaria seu limite se continuasse no promissor emprego de publicitário em uma agência na Zona Oeste de São Paulo quando sua mulher, a arquiteta Camila França Yoshima, engravidou, em 2005. “Eu não tinha horário para entrar nem para sair e costumava varar madrugadas no trabalho”, diz Renan. Ele largou a publicidade e se tornou designer. Encontrou um emprego com horário fixo e um salário menor que o de publicitário para poder cuidar da primeira filha, Laura. “Achei que, como publicitário, seria difícil aproveitar minha família. Achei melhor estar com ela”, afirma. “Não abro mão de estar com minhas filhas, emprego eu encontro em qualquer lugar.”

Renan e Camila têm duas filhas: Isabela, de 2 anos, e Laura, de 5. Como a mulher tem um escritório de arquitetura e não tem horário fixo, costuma trabalhar à noite. Quando volta do trabalho, às 19 horas, Renan assume a casa: “Troco fralda, faço comida, penteio o cabelo, brinco. A hora do banho é uma bagunça, porque eu dou banho nas duas”. Renan acredita que a principal dificuldade que enfrentou foi encontrar um ponto de equilíbrio entre suas responsabilidades. “A cobrança é muito grande, e é complicado escolher entre ser o pai que vai sustentar a casa e o pai presente. Às vezes a pessoa tem medo de perder o emprego e prioriza o trabalho, até por uma proteção aos filhos. Desempregado, como ele vai sustentar?”, diz. “O ambiente profissional é cruel em relação à família, e eu sei que estou na contracorrente, mas priorizo meu relacionamento com minhas filhas.”

O estudo do Boston College mostra que as empresas americanas têm dificuldade em lidar com esses pais que se desdobram. Quando as mulheres que têm filhos estão no local de trabalho e precisam sair mais cedo, as empresas já se acostumaram a lidar com a situação. Mas isso não é tão comum quando quem pede para sair do escritório por causa dos filhos é o pai. “A ideia mais comum é que quando um casal tem filhos a mulher naturalmente vai se dedicar menos ao trabalho, e as empresas têm de ser compreensíveis. Já os homens vão mergulhar no trabalho para sustentar a família. Então as empresas tendem a ser menos plácidas quando eles têm necessidades familiares”, afirma Brad Harrington, do Boston College. “Fala-se muito do novo pai, da cobrança para que ele esteja presente, mas nenhum chefe entende quando o executivo falta para ir à reunião da escola ou para levar o filho ao pediatra.”

A diferença de tempo entre a licença-paternidade e a licença-maternidade deixa explícito esse tipo de pensamento. Grandes empresas americanas já dão licença-paternidade remunerada de até três semanas para seus funcionários. Na maior parte dos Estados Unidos, a licença não ultrapassa 15 dias. No Brasil, há dez projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional discutindo a ampliação da licença-paternidade. Há propostas que aumentam o direito para até 30 dias, mas o projeto mais avançado e com maior consenso prevê licença remunerada de 15 dias após o nascimento do filho.

A licença-paternidade avança no mundo.
Na Suécia, pai e mãe dividem os 390 dias

Na Suécia, os pais podem dividir 390 dias de licença paga da forma como bem entenderem, e 80% dos homens suecos tiram quatro meses de folga quando nascem seus filhos. Na Alemanha, uma lei semelhante à da Suécia aumentou em sete vezes o número de pais que tiravam licença para cuidar dos filhos. “Hoje há um monopólio feminino dos prazeres, encargos e sacrifícios com os filhos”, diz Mirian Goldenberg. Para ela, a diferença de cinco dias de licença-paternidade para seis meses de licença-maternidade revela uma enorme desigualdade de gênero. “Ampliar a licença-paternidade não é invadir um espaço exclusivo da mãe.”

A impressão de que esse novo tipo de pai ocuparia os domínios maternos é falsa. Para os especialistas, é importante não confundir os papéis de cada um. A falsa impressão é provocada pelo estereótipo paternal criado ao longo de décadas: a autoridade, a lei, a força, o provedor distante. Esse modelo transformou o homem atual num indivíduo que parece ser um remendo ao tentar se desdobrar para trabalhar e querer cuidar dos filhos e da casa. Uma imagem que precisa ser desfeita. “O homem que cuida do filho não é um homem maternal e não pode exercer o papel de mãe, que não serve para ele”, diz Cuschnir, da USP. “O que parece um remendo na verdade é uma ampliação. O homem fica maior quando tem de cuidar do filho. Ele aproveita a relação dele com o filho para resolver sua própria relação com o mundo. Isso dá serenidade ao homem.”

10 características comuns de pais de filhos de sucesso

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito.

– Black Friday pra Valer ou não?

Hoje temos mais um ano da versão brasileira do dia do “Black Friday” como dos EUA. A data é de liquidações gerais com descontos altíssimos.

Lá, o país para. Aqui ainda não (apesar das inúmeras e insistentes propagandas).

Algumas observações: existem realmente produtos com preço atrativos, mas há também os golpes de espertalhões, como, por exemplo, aumentar os preços e na sequência reduzi-los. Eu não comprei nada até agora, mas já vi alguns preços “engana-manés”… e você?

Tomara que não seja uma pejorativa “Black Fraude”…

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– Neymar ganhava para bater palmas aos torcedores do PSG? Não sei, não…

Um negócio possível, duvidoso ou certamente irreal?

Vejam só o que o ex-jogador de futebol Lewis Bryon (contexto e link abaixo) contou: que no contrato de Neymar com o PSG, ele possui uma cláusula para ser mais simpático com os torcedores, e a cada vez que se dirigia à torcida para bater palmas, recebia 200 mil euros de bonificação por jogo.

Sinceramente, eu não sei se acredito… mas também não duvido.

Extraído de: “O Globo“, em: https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2024/11/27/ex-jogador-revela-que-neymar-tinha-clausula-milionaria-no-psg-para-bater-palmas-para-os-torcedores-entenda.ghtml

EX-JOGADOR REVELA QUE NEYMAR GANHAVA PARA BATER PALMAS AOS TORCEDORES

Lewis Bryon, de 23 anos, compartilhou informação passada por membro da equipe durante curso de treinador

O ex-jogador de futebol Lewis Bryon, de 23 anos, revelou durante uma entrevista ao podcast Ball Talk uma cláusula para lá de curiosa do contrato de Neymar quando ainda era jogador do PSG. A informação foi passada para ele por um membro do clube, que não teve a identidade revelada, enquanto fazia um curso de treinador.

— Ele disse que o Neymar tem uma cláusula em seu contrato que toda vez que ele ia e batia palmas para os torcedores após uma partida, ele recebia um bônus de € 200.000. […] Ele disse que isso acontecia porque Neymar tinha uma fama de não se envolver com o clube contou em entrevista há cerca de um mês.

A cada vez que saudava os torcedores com palmas, o brasileiro desembolsaria cerca de R$ 1.220 milhão. Ele desembarcou na França em 2017, em uma transação de 222 milhões de euros (aproximadamente R$ 821 milhões na época). Neymar deixou oficialmente o Paris Saint-Germain em agosto de 2023 após seis anos no clube francês, para assinar com o Al-Hilal, da Arábia Saudita.

Bryon atuou pelo Crystal Palace entre os 8 e 23 anos. Ele precisou encerrar sua carreira devido a lesões recorrentes, que o mantiveram afastado dos gramados por longos períodos, incluindo dois intervalos de mais de três anos cada. Atualmente, trabalha como treinador de academias de futebol.

Neymar agora tem contrato com o Paris Saint-Germain até meados de 2027 — Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

– Qual o futuro do nosso Galo?

Hoje passei em frente ao Estádio Dr Jayme Cintra, e pensei: como o Paulista estará daqui 10 anos?

Me recordei de uma atividade que faço com meus alunos veteranos na faculdade: pense como eram no 1º semestre, como estão no 8º, e projetem: como estarei na minha carreira daqui a 2 anos? E daqui 5 anos? Ou 10 anos?

Quem pensava, quando o Tricolor Jundiaiense caiu em 1986 para a Divisão Intermediária, que seria Campeão da Copa do Brasil (torneio que nem existia na época)?

E quem pensava, em 2006 (com o Galo sendo vice-campeão paulista 2004, Campeão do Brasil em 2005, e jogando a Libertadores no ano seguinte), que em 2024 veria o time sem divisão nacional e na 5ª divisão regional?

Para pensar: qual será o futuro do clube que tanto amamos daqui 10 anos (com SAF? Sem SAF? Brilhando? No Limbo? Com estádio? Sem estádio? Com CT? Sem CT?)…

A única certeza é: não tem futuro escrito, é nós que o determinamos. Que o Paulista FC saiba escrever bem a sua história, com as salvaguardas necessárias.