– Um Laboratório para Estudantes de Administração de Empresas?

Recebi a seguinte pergunta de um ex-aluno, desistente do curso de Administração:

Professor, por que as universidades não tem laboratórios para a graduação em Administração de Empresas? (Henrique, via e-mail)

Caro Henrique, os laboratórios de Adm de Empresas são as próprias instituições em que você trabalha.

É impossível graduar-se (em um boa faculdade, lógico), sem estar no mercado. O estágio é essa condição que você pede! Teoricamente, é lá que você pode errar e ganhar experiência pelo erro, pois você exerce a condição de aprendiz dentro da empresa. Entretanto, sabemos que na prática não é assim que funciona. O estagiário é muitas vezes cobrado como um profissional já formado. Além de que, muitas correntes educacionais defendem que o estudante deve realizar seus estudos durante a manhã; as tarefas acadêmicas ao domícilio às tardes; e o descanso merecido à noite. Mas para estes, um questionamento: e a prática da administração, onde fica?

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– Empresas Obrigam seus Funcionários a Emagrecerem

A Folha de São Paulo (http://classificados.folha.com.br/empregos/962671-perda-de-peso-e-novo-alvo-de-empresas.shtml) traz uma importante matéria sobre o mundo corporativo e algumas exigências aos empregados.

A moda agora é: fazer com que os funcionários emagreçam!

Hum… assunto delicado, tratado abaixo:

PERDA DE PESO É ALVO DAS EMPRESAS

Por Marcos Vasconcellos

Companhias estão levando ao pé da letra a expressão “cortar gordura”. O termo, que define redução de gastos no mundo corporativo, agora também refere-se a programas de emagrecimento.

O Vigilantes do Peso Empresarial registrou alta de 185% da clientela no último ano. Hoje atende a 37 empresas do país que têm de 100 a 110 mil funcionários. No mesmo período de 2010, eram 13. O Leve na Boa, programa de orientação nutricional da Omint, companhia de saúde corporativa, teve adesão de seis empresas no primeiro semestre de 2011 -durante todo o ano de 2010, foram oito.

O aumento da obesidade no trabalho segue o ritmo observado no país. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 48,1% dos brasileiros eram obesos ou tinham sobrepeso. Em 2006, o índice era 42,7%.

A analista de recursos humanos Danielle Shibayama, 30, pediu para participar do programa oferecido pela empresa de software em que trabalha, Totvs. Estava “insatisfeita” com os 63 kg em 1,58 m e com a “autoestima baixa”. Em dois meses e meio, perdeu 6,2 kg. Recuperou a confiança e diz estar mais disposta. O programa, avalia, é melhor do que dietas que fez sozinha, pois, na empresa, ela “compartilha experiências”.

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– Os 3 tipos da Boa Ajuda Corporativa

Ter ajuda é bom na Administração de Empresas. Mas ter alguém chato, crítico, sempre contrário a você, faz bem também!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292507-16366,00-TRES+TIPOS+DE+AJUDA.html

TRÊS TIPOS DE AJUDA

Você precisa de um coach, de um empreendedor… e de um ‘do-contra’

Por Paulo Eduardo Nogueira

Reza um aforismo de Peter Drucker, um dos padroeiros da administração moderna: “Cultura começa com as pessoas certas e cultura se alimenta de estratégia no café da manhã”. Mas quem são as pessoas certas? Os consultores de inovação G. Michael Maddock e Raphael Louis Vitón sugerem três tipos que podem ajudar muito na transformação de ideias em produtos ou serviços inovadores.

O primeiro é o coach desafiador, que instiga os funcionários a ir além dos limites autoimpostos e a correr riscos que normalmente evitariam.

O segundo é o empreendedor, aquele que enxerga oportunidades de negócios onde outros veem dificuldades, e adora desafios.

O terceiro é alguém que seja o seu oposto. A experiência mostra que empresas de grande sucesso combinaram executivos com mentalidades diferentes para gerar choque criativo de ideias: se você é yang, procure seu yin.

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– Habib’s venderá Esfihas e… Gasolina!

E não é que a Rede de Fast Food Habib’s, de Alberto Saraiva, dono também de um sem-número de restaurantes, resolveu abrir a Rede de Postos de Combustíveis H? E promete vender Gasolina, Etanol e Diesel a preços bem abaixo do mercado.

Extraído de: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/10/06/posto-combustivel-habibs-promocao-luzes-piscando.htm

POSTO DO HABIB’S TERÁ LUZES PISCANDO PARA AVISAR QUE O PREÇO DO COMBUSTeIVEL ABAIXOU

Famosa por suas esfihas, a rede de fast-food Habib’s agora quer tentar o sucesso abastecendo o tanque dos carros. O grupo inaugurou nesta sexta-feira (6), no Tatuapé, zona leste de São Paulo, seu primeiro posto de combustíveis, o Posto H’.

A rede promete fazer promoções relâmpagos fora dos horários de pico para atrair clientes. Quando o preço baixar, as luzes no teto do posto e uma faixa de LED no piso vão piscar, e o painel digital que marca o preço será alterado com o valor promocional do combustível. Um cronômetro indicará o tempo de duração da promoção, que pode ser 30 minutos ou uma hora.

No dia da inauguração, por exemplo, o posto vendia gasolina comum a R$ 3,399 o litro, etanol a R$ 2,299 e diesel a R$ 3,799. O combustível é fornecido pela BR Distribuidora, da Petrobras.

“De uma hora para outra, a gasolina [que era vendida a R$ 3,399 o litro] pode cair para R$ 3,29 ou até a R$ 3,09, dependendo do momento”, afirmou o presidente e fundador do grupo Habib’s, Alberto Saraiva. “A ideia é fazer a promoção em horários de menor fluxo, tanto de dia como à noite.”

O posto fica em uma área de 2.400 m², que inclui também um restaurante Ragazzo e uma loja de conveniência do Habib’s (vende as tradicionais comidas da rede) com sistema “drive-thru”. A expectativa do grupo é abrir 30 complexos como este no país até 2020.

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– As 10 marcas mais famosas do mundo na atualidade!

Valendo quase 185 bilhões de dólares, a Apple foi eleita a marca mais valiosa do mundo!

Em segundo lugar, está o Google. Medalha de Bronze para a Microsoft. E do quarto ao décimo lugar estão, nessa ordem: Coca-cola, Amazon, Samsung, Toyota, Facebook, Mercedes-Benz e IBM.

Abaixo, extraído de: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/microsoft-passa-coca-cola-e-vira-3ª-marca-mais-valiosa-do-mundo/ar-AAssXJv

MICROSOFT PASSA COCA-COLA E VIRA 3ª MARCA MAIS VALIOSA DO MUNDO

Apple e Google são as marcas mais valiosas do planeta pelo quinto ano consecutivo, segundo o ranking organizado pela consultoria Interbrand, anunciado nesta segunda-feira (25).

Em terceiro lugar está a Microsoft, que estava em quarto no ano passado e teve uma valorização de 5%. Já a Coca-Cola, que estava no terceiro lugar do ranking em 2016, registrou queda de 5% em seu valor e passou para o quarto lugar.

Depois, estão Amazon, Samsung, Toyota, Facebook, Mercedez-Benz, IBM, GE, McDonald’s, BMW, Disney, Intel, Cisco e Oracle, nessa ordem.

O valor atribuído à Apple é de US$ 184,1 bilhões (R$ 581,8 bilhões), do Google, US$ 141,7 bilhões (R$ 447,8 bilhões), e da Microsoft, US$ 80 bilhões (R$ 252 bilhões).

A marca com maior valorização no ano foi o Facebook, com 48% de crescimento. A empresa foi do 15º lugar para o oitavo e hoje vale US$ 48 bilhões (R$ 152 bilhões).

A Interbrand se baseia em três critérios: o resultado financeiro dos produtos e serviços vendidos sob a marca estudada, o papel da marca e sua influência na escolha do consumidor e a força da marca, ou seja, sua capacidade para criar uma vantagem competitiva e garantir as receitas futuras da empresa.

Nenhuma marca brasileira aparece na pesquisa. As cem marcas mais valiosas do ranking somam US$ 1,9 trilhão (R$ 5,9 trilhões). O varejo é o setor que mais cresceu, seguido de artigos esportivos. Com informações da Folhapress.

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– O Design Sprint do Google

As startups já conhecem esse processo, mas vale compartilhar: o método Sprint, do Google!

Abaixo, extraído de Veja, ed 31/05/17.

FÁBRICA DE SUCESSOS

Criado por funcionários da divisão de novos negócios do Google, o método Sprint consiste numa “linhagem de montagem” para empreender – tanto dentro de uma empresa como na vida pessoal. 

Por Jennifer Ann Thomas

“EU NÃO FALHEI. Apenas encontrei 10 000 maneiras que não vão funcionar e, assim descobri qual dará certo.” A frase, que se tornaria célebre, foi proferida pelo americano Thomas Edison (1847-1931) depois de testar milhares de protótipos para conseguir desenvolver a primeira lâmpada elétrica da história, em 1879. O mesmo espírito animou, em pleno século XXI, um novo método de invenção e empreendedorismo, elaborado no Vale do Silício, polo tecnológico onde surgiram empresas como Apple, Google e Facebook. Batizada de sprint, a técnica permite testar projetos – de startups, de grandes companhias ou mesmo relacionados a carreiras individuais – em apenas cinco dias, partindo de uma ideia e chegando a um teste prático.

Tudo isso sem demandar gastos de milhões de dólares para viabilizar um plano que, no fim do processo, poderia fracassar. O roteiro do Sprint serve de pontapé inicial para todo mundo: marcas que precisam resolver problemas pontuais, empresas estabelecidas que querem lançar novas empreitadas, pessoas infelizes no trabalho que planejam montar o próprio negócio ou mesmo aqueles que pretendem trocar de profissão.

Nessa última categoria, atualmente, os exemplos se multiplicam. Segundo uma pesquisa da rede social Linkedln, a nova geração tende a mudar de emprego ao menos quatro vezes até os 32 anos de idade. Adotar o Sprint para tomar decisões pode ajudar na redescoberta profissional.

Não por acaso, a nova metodologia surgiu dentro de uma companhia reconhecida pelo seus viéis inovador, o Google. Mais especificamente, em seu braço de novos negócios, o Ventures. O sprint começou a ser desenvolvido em 2003 pelo engenheiro americano Jake Knapp. Até 2012, foi testado, na prática, no lançamento de recursos de produtos-chave da empresa – como o navegador Chrome, o serviço de e-mail Gmail e o sistema de publicidade Adwords. A partir do sucesso de aplicação nos inventos da marca, o método se difundiu pelo Vale do Silício e por outros polos de tecnologia. Já foi adotado, por exemplo, por uma concorrente direta do Google, a Mozilla, dona do navegador Firefox. Em 2016, Knapp, ao lado de outros dois colegas do Google – os designers John Zeratsky e Braden Kowitz -, publicou um livro sobre o assunto, que chegou ás listas dos mais vendidos dos Estados Unidos. No mês passado, Sprint: o método Usado no Google para testar e Aplicar novas ideias em apenas cinco dias foi publicado no Brasil pela editora Intrínseca. O sucesso nas livrarias e lojas de e-books se deve sobretudo ao fato da obra servir de guia também a quem jamais pensou em empreender e, no entanto, por motivos diversos, encontra-se de repente em una encruzilhada profissional. No livro, Knapp conta como formulou a ideia do Sprint.

Naquele ano de 2003, ele viu nascer seu primeiro filho. O engenheiro notou então que a novidade familiar fizera com que se tornasse menos produtivo no trabalho.Para retornar seu ritmo, decidiu elaborar um roteiro simples, com o qual pudesse acelerar seus afazeres profissionais. Como empreender, por meio de Ventures, de um modo mais rápido? Assim surgiu a fórmula que permite avaliar, em uma semana útil. Ideias de negócios. Contudo, foram necessários quase dez anos para Knapp aperfeiçoar o procedimento. De início, por exemplo, ele acreditava que um Sprint poderia ser feito com um time de quarenta pessoas. Entretanto, as primeiras tentativas só renderam confusões. Após uma série de testes, chegou-se á conclusão de que a coisa só funcionava quando desenvolvida por equipes pequenas – de, no máximo, sete membros.

Nesse limite, o ideal seria contar com a seguinte composição de perfis: um indivíduo chamado de “o definidor”, que tomaria as decisões finais; e seis especialistas, das áreas de finanças, marketing, contato com o consumidor, tecnologia, logística e design. Isso, claro, considerando-se que o Sprint seria realizado dentro de uma empresa de grande porte, como o Google.O sistema revelou-se prático e  eficaz Disse Knapp: “O nosso método resolve um ponto básico, porém muito difícil de realizar no dia a dia, que é o teste de protótipos. Estudantes e startups, assim como grandes empresas, podem se beneficiar dele. Numa comparação, O Sprint seria como ter a chance única de bater alguns pênaltis contra o time adversário, no primeiro tempo de uma partida de futebol, e só depois apostar em quem ganharia o jogo”.

De acordo com índice Kauffman de Empreendedorismo, que analisa o ecossistema de novos negócios nos Estados Unidos, 310 em cada 100 000 adultos americanos abrem negócios, todos meses, desde 2016. Para financiar as empreitadas, cadas uma dessas startups consegue captar, em média, 1,3 milhão de dólares em investimentos. Além disso, elas gastam em torno de 500 000 dólares mensais para manter suas operações. No entanto, a maioria, nove em cada dez, falha nos primeiros vinte meses. A perda de dinheiro relacionada ao fracasso poderia, em teoria, ser evitada caso se aplicasse o Sprint no início desses projetos; assim, talvez se descobrisse que a empreitada já nasceria fadada a falir.

Em um país em crise, como o Brasil, essa certeza pode ser ainda mais determinante para aqueles que perdem o emprego e optam por se dedicar ao próprio negócio – situação de 44% dos que abriram empresas nacionais entre 2015 e 2016. O Sprint ainda desconstrói a representação romântica que se tem dos empreendedores do ramo da tecnologia. Antes, imaginava-se um jovem nerd numa garagem, sonhando com suas invenções – o script vivido por Steve Jobs (1955-2011), que nos anos 70, criou a Apple, ao lado de Steve Wozniak, literalmente na garagem de casa, e montou ali seus primeiros computadores sem plano de negócios na cabeça.

No século XXI, esqueça essa cena, de um garoto correndo grandes riscos em prol de um projeto visionário. Hoje, o vale do Silício funciona como propõe o Sprint: uma linha padronizada de montagem de ideias; algo mais parecido com o antigo fordismo do que com a imagem de uma mente genial querendo mudar o mundo a partir de uma sacada espetacular.

Informações via Revista Veja.

– Viva os Empreendedores!

Hoje é dia do Empreendedor!

A nós, Administradores de Empresas, uma data especial, pois ela se torna a lembrança de que empreender é arriscar, mudar, alterar, investir, produzir valor! Nem sempre resultando em sucesso, pois a experiência do fracasso é da essência do Empreendedorismo.

Àqueles que desejarem, compartilho ótimo case sobre Empreendedores que Inspiram”!

Em: http://is.gd/EMPREENDEDORES

– Quem deve arcar com os prejuízos de má contratações no futebol?

Se pudessem voltar no tempo, penso que alguns dirigentes de futebol evitariam certas contratações.

Lembro-me de Andrés Sanches no caso Adriano. Negou, negou e… contratou! Pagou uma fortuna e o custo benefício foi horroroso.

Diga-se o mesmo de Valdívia. O que o então presidente, o prof Beluzzo, deveria pensar no seu último mandato sobre tal fardo que carregou e a herança deixada?

Agora, Maurício Galiotti vive o mesmo problema: o que fazer com Borja e Felipe Melo? Salário alto com retorno baixo.

Se os clubes de futebol fossem empresas responsáveis, tentariam se livrado desses verdadeiros abacaxis de maneira rápida. Mas como a história mostra, há um aceite muito grande dessas situações.

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– Imitação Criativa!

Inovar e Copiar andam conjuntamente. Quer exemplos? Abaixo, extraído de Época Negócios, pg 50, por Álvaro Oppermann e Karla Spotorno:

Na corrida entre INOVADORES e COPIADORES, a vantagem é quase sempre de segundos. De acordo com um estudo recente, 97,8% do valor criado pelas inovações fica com os imitadores. É o que Peter Durcker chamava de ‘imitação criativa’.”

Inventor do bife de hambúrguer, o dinamarquês Louis Lassen não enriqueceu com sua descoberta, feita em 1900. Hoje em dia, a simpática lanchonete Louis’Lunch, fundada por ele em 1895 em New Haven, no estado de Connecticut, nos EUA, é tocada pelo seu tataraneto, Jeff, como um pequeno negócio familiar. Quem ficou rico foi Edgar Waldo Ingram, fundador da rede White Castle, em 1921 [que copiou a idéia e montou lanchonetes limpíssimas].” 

E o que o Mc Donald’s faz hoje?

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– Geração Y: quem são e suas características

Já abordamos algumas vezes no blog a importância das características da Geração Y na Administração de Empresas; falamos sobre suas peculiaridades, o que pensam e o que diferem da geração de administradores anterior.

Abaixo, compartilho um interessante material, didático e ilustrativo, com vários exemplos das ações dessa geração, bem como exemplos de empresas que priorizam esses novos e engajados profissionais.

Enviado pela Universitária Maiara Oliveira, extraído da Revista Época Negócios (clique aqui para link da citação)

A EMPRESA Y

As companhias já aprenderam a lidar com o imediatismo dos jovens em início de carreira? A julgar pela experiência das empresas Boehringer, Usiminas, IBM, Andrade Gutierrez, Leroy Merlin e Kimberly-Clark, a resposta é sim. A geração Y comemora e agradece

por Karla Spotorno

Atlanta, outubro de 2009. Fernanda Barrocal, 28 anos, e Renata Herz, 27, gerentes da Kimberly-Clark no Brasil, tentavam esconder o nervosismo. Estavam ali, num centro de convenções, para apresentar os resultados de uma iniciativa baseada no livro A Estratégia do Oceano Azul e realizar toda uma argumentação em inglês. Publicado pelo especialista em gestão W. Chan Kim em 2005, Oceano Azul tornou-se um best-seller e inspirou empresas mundo afora. Fernanda e Renata conheciam muito bem o projeto da filial brasileira, mas a apreensão era justificada. Além de 30 executivos da multinacional americana, estava na plateia o próprio Chan Kim. Mas elas se saíram tão bem que começaram a ser requisitadas para dar mais informações sobre a iniciativa, inclusive por gestores da empresa em outros países.

Fernanda e Renata são típicas representantes da geração Y, formada por jovens entre 18 e 30 anos que entraram no mercado de trabalho nesta década. Eles cresceram conectados à internet, são menos pacientes, não se apegam a valores corporativos e querem crescer de forma rápida na carreira. Surpreendem os gestores tradicionais ao se dirigir ao chefe da mesma forma como falam com os amigos, o que mostra uma dificuldade para lidar com o ambiente formal de muitas empresas. São ainda multitarefas. Podem muito bem executar um trabalho enquanto ouvem música e navegam nas redes sociais. Querem liberdade para sugerir mudanças e esperam alguma recompensa imediata pelos bons resultados.

Por serem assim tão diferentes das gerações anteriores, esses jovens são frequentemente retratados de forma estereotipada. Um dos mitos propagados é o de que são desleais e acreditam que só vale a pena permanecer na empresa se ela for útil e proporcionar um rápido crescimento da carreira. Uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Hay Group mostra exatamente o contrário. O levantamento ouviu 5.568 jovens que atuam em grandes empresas e apontou que 65% pretendem ficar mais de cinco anos onde trabalham.

Além disso, 78% afirmam que há respeito à diversidade, especialmente quando se trata de diferenças entre gerações. “A culpa pela alta rotatividade é da própria empresa”, diz Ricardo Guerra, 24 anos, trainee na área de vendas para grandes clientes da Kimberly-Clark. Segundo ele, se as companhias não aprenderem a oferecer o que os jovens procuram, continuarão perdendo os talentos. Guerra rejeitou um convite para trocar de emprego porque vê perspectivas de crescer na Kimberly. Isso acontece também com suas colegas Renata e Fernanda, responsáveis pela apresentação da iniciativa baseada no Oceano Azul.

Renata se formou em publicidade, estudou inglês e espanhol. Quando entrou na Kimberly-Clark, em 2004, não imaginava que ficaria tanto tempo. “Apesar de estar há quase seis anos na empresa, não me sinto estagnada. Posso propor melhorias, dar minha opinião”, afirma. Formada em engenharia naval, Fernanda também não tem pressa. Ela trabalha há quase quatro anos na Kimberly e há dois, quando passou por um programa de job rotation, teve a oportunidade de conhecer a companhia de forma mais ampla. “Claro que não existe lugar perfeito. Mas, quando saio com meus amigos da faculdade, percebo como a vida pode ser dura em empresas que têm outras formas de trabalho”, afirma.

EMPRESA AMIGA

Assim como a Kimberly-Clark, muitas companhias já podem ganhar o selo informal de Empresa Y, por estarem aprendendo, na prática, como lidar com essa geração irrequieta. Ao dar a duas jovens promissoras a missão de representar a filial brasileira na reunião anual da diretoria da América Latina, em Atlanta, nos Estados Unidos, a Kimberly-Clark sinaliza que delegar projetos importantes para sua população Y foi a solução encontrada pela direção para atrair e reter esses talentos. Fabricante de produtos de higiene e limpeza, como as fraldas da Turma da Mônica, os absorventes Intimus Gel e a linha Scott, a companhia enfrentava uma estagnação no início da década. Para voltar a crescer, o único caminho era inovar e lançar produtos criativos. E nada melhor para isso do que dar espaço aos jovens, que formam hoje 43% de sua força de trabalho.

“Cerca de 10% do nosso faturamento deve vir de inovação. E se depender somente das minhas ideias, vamos viver pobres”, afirma João Damato, 59 anos, presidente da empresa. A estratégia parece ter dado certo. Depois de abrir espaço para o diálogo e a criatividade e oferecer mais oportunidades aos novatos, a empresa cresceu 250% em receita nos últimos sete anos.

A siderúrgica Usiminas e a indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim também perceberam que precisavam ir além do trivial para segurar seus jovens funcionários. Resolveram, então, mudar os programas de estágio, no ano passado. “Digamos que agora o sistema está menos Pinochet e mais Piaget”, afirma Helena Pessin, 52 anos, superintendente de desenvolvimento humano da Usiminas, dando a entender que o diálogo vai superar os desmandos hierárquicos.

Na Boehringer, a metodologia também foi renovada. Acabaram as palestras formais em auditório. Os estagiários da empresa participam agora de fóruns no formato do programa Altas Horas, da TV Globo, um clássico dessa geração. O entrevistado fica no centro de um círculo, apresenta suas ideias e responde a perguntas. Segundo o professor Anderson de Souza Sant’anna, 38 anos, da Fundação Dom Cabral, faz mesmo todo o sentido evitar o modelo de sala de aula, que prepara os estudantes para trabalhar em um sistema fabril, em que o empregado ouve o chefe, cumpre suas ordens e exerce sua atividade individualmente, sem questionar. “Ninguém é treinado para discutir, ouvir críticas e colaborar”, afirma Sant’anna. “A escola ainda não forma as pessoas para trabalhar em equipe.”

FIM ÀS BARREIRAS

Mas mudar a cultura organizacional exige tempo, energia e disposição dos gestores. Em alguns casos, a resistência de funcionários mais antigos pode ser grande, como ocorreu na Boehringer Ingelheim. A empresa de origem alemã começou a implementar, em 2004, uma política de abertura para o diálogo e de menos formalidade entre gestores e subordinados. Quatro diretores não aceitaram a quebra das barreiras hierárquicas e deixaram a companhia. “O desligamento foi um caso extremo. Mas eles não se adequaram à nova cultura da empresa porque realmente não acreditavam nela”, afirma Adriana Tieppo, 44 anos, diretora de RH. O episódio mostra que uma companhia que pretende ser inovadora precisa reservar tempo para muita conversa entre as pessoas de sua equipe, coincidentemente uma reivindicação da geração Y.

Na siderúrgica Usiminas, para evitar problemas de relacionamento, a área de recursos humanos criou workshops para ensinar os gestores a dialogarem com os jovens. No quadro de funcionários da companhia, cerca de 20% pertencem à geração Y. Em 2014, esse número deverá estar em 45%. Apesar de privatizada em 1991, a companhia preserva algumas características de empresa estatal, como a lentidão para promoções e mobilidade entre as áreas. Uma das ações para transformar a cultura foi o treinamento dos gestores para que incorporem os novos valores corporativos instituídos em março de 2009 pela nova diretoria, que assumiu em 2008. “Queremos conferir mais voz, mais poder e também mais responsabilidade para as pessoas”, diz Marco Antônio Castello Branco, 49 anos, presidente da Usiminas.

A iniciativa parece ter convencido os jovens da empresa. A economista Mariana Paes, 26 anos, foi transferida da área financeira para a de gestão da inovação depois que sua chefe imediata percebeu sua preferência por funções que envolvem a colaboração. “Minha antiga gestora é superantenada. Ela começou a me envolver em projetos mais inovadores porque sabia que isso me motivaria”, diz Mariana, que não recebeu um aumento de salário mas mesmo assim gostou da mudança, por representar um reconhecimento e uma nova oportunidade para crescer.

Casos como o de Mariana Paes, da Usiminas, mostram a importância que os jovens dão ao desenvolvimento pessoal. Na pesquisa do Hay Group, 93% disseram que desenvolvimento é crucial para permanecer no emprego. Os jovens querem aprender novas funções e conhecer outras áreas para entender de forma mais ampla os negócios e perceber que estão evoluindo com a companhia. Outro fator que motiva a geração Y é o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Depois de ver que os pais dedicaram mais tempo ao trabalho do que à família, sem grandes recompensas, eles entendem que precisam ter outra postura em relação ao trabalho. Para a maioria, pouco importa o sobrenome corporativo. O que vale é encontrar um sentido para suas tarefas. As empresas podem ajudar nessa busca ao lhes oferecer uma abertura maior para o diálogo, mais responsabilidade, feedbacks constantes, desenvolvimento pessoal e ascensão de forma mais rápida. Não são, no entanto, coisas fáceis de fazer, especialmente em razão do conflito entre as gerações, agora acentuado dentro das corporações.

Pela primeira vez na história do trabalho, coabitam quatro gerações nos escritórios. Além dos jovens da geração Y, estão no mercado os chamados tradicionais, pessoas que nasceram até 1945; os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1963; e a geração X, que forma o menor grupo em razão da taxa de natalidade mundial abaixo da média entre 1964 e 1979. Hoje, a diferença de idade entre o funcionário mais novo e o mais velho nas empresas ultrapassa meio século.

“A tendência é ainda de aumento nessa diferença, na próxima década, em razão do envelhecimento da população. Na Europa, as pessoas entre 65 e 90 anos somarão 21% dentro de dez anos. Em 2000, esse percentual era 11%”, afirmou a Época NEGÓCIOS Guido Stein, 46 anos, professor da Universidade de Navarra e especialista em gestão de pessoas e liderança.

CHEFE LEGAL

Combinar em suas equipes a vitalidade dos jovens em início de carreira e a experiência dos funcionários mais velhos só traz benefícios, e as empresas sabem bem disso. Mas, segundo a psicóloga Elaine Saad, 46 anos, gerente-geral para a América Latina da consultoria Right Management, a responsabilidade maior está nas mãos dos gestores. “O líder tem a obrigação de respeitar as diferenças e aprender como se comunicar com cada indivíduo”, afirma Elaine. Para Rolando Pelliccia, 47 anos, diretor do Hay Group, a retenção dos talentos está mais associada às competências do gestor e ao clima de trabalho do que às ações da empresa. Na pesquisa da consultoria, o valor da relação com o gestor ficou nítido. Entre os jovens participantes, 75% dizem que são ouvidos pelos superiores. Eles afirmam ainda que o gestor tem algo a ensinar e que aceita sugestões e críticas.

Depois de fazer um esforço para entender o jovem da geração Y, os executivos da IBM no Brasil decidiram criar um comitê chamado “crossgenerational”, ligado à área de diversidade. A ideia é que o comitê proponha ações para melhor atender os jovens, que totalizam 35% dos 19 mil colaboradores da empresa. Além disso, a IBM decidiu inovar no seu programa de mentoring, que agora é reverso. No lugar de o funcionário mais antigo ser mentor do mais novo, o novato é que dá conselhos para o mais velho. Qualquer um pode participar do programa e indicar quem gostaria de ter como mentor. “O jovem chega com uma expertise em colaboração e em redes sociais muito valiosa para a empresa”, afirma Osvaldo Nascimento, 47 anos, diretor de RH da IBM Brasil. “A capacidade para trabalhar com diferentes grupos de pessoas e em vários lugares também é importante para a companhia.”

As discussões sobre a geração Y dentro das empresas têm mostrado que o desejo de crescer rapidamente na carreira não é bom nem para os jovens nem para as corporações. Afinal, em qualquer profissão experiência é insubstituível. Muitas companhias deram cargo e salário sem transferir responsabilidades, para atender à pressa típica dessa geração e segurar possíveis talentos, mas o resultado foi a frustração do jovem e um problema no organograma.

O engenheiro civil André Gerab, 24 anos, concorda que em muitas áreas o que vale mesmo é a experiência. “Quando saí da faculdade, eu era superarrogante. Achava que sabia tudo. Comecei a trabalhar e percebi que tenho muito ainda a aprender”, afirma. Ex-aluno da Universidade de São Paulo, Gerab trabalha na construtora Andrade Gutierrez e não tem muita pressa de crescer. Entende que para construir uma carreira sólida precisa passar por diferentes áreas dentro da empresa e aprender outras funções.

A opinião é compartilhada por Camila da Rocha Correa, 25 anos, relações-públicas da Andrade Gutierrez. Há menos de um ano na empresa, Camila diz que não quer ser promovida sem ter a maturidade e o conhecimento necessários para o cargo. “O que eu realmente desejo é ser reconhecida por fazer algo muito bem”, afirma.

Para ajudar profissionais como Camila e Gerab a crescerem de forma consistente, a Andrade Gutierrez criou um programa de desenvolvimento de competências chamado Geração AG. Já passaram pelo programa 230 jovens, como o engenheiro civil Rafael Perez, 28 anos, três de formado e há seis na Andrade Gutierrez. A meta de Perez é ser engenheiro chefe de obra. Para isso, já passou por várias funções. Atualmente é ele que coordena a produção, uma das quatro grandes áreas de uma obra. “Preciso aprender todas as funções”, diz Perez, que hoje trabalha na construção de uma estação de tratamento de esgoto na Baixada Santista.

VALORES PESSOAIS

Como a Andrade Gutierrez, a rede de varejo de material de construção e itens para casa Leroy Merlin também decidiu acelerar a carreira de profissionais da geração Y e investe em um programa de contratação e formação de jovens gerentes desde o ano passado. No processo de seleção dos candidatos, em São Paulo, o diretor regional Patrick Leffondre, 45 anos, decidiu levar em conta principalmente os valores pessoais e não a competência técnica, algo prioritário antes. “Quem vem trabalhar aqui precisa ter prazer em conhecer profundamente a empresa e as funções que irá exercer, e também gostar de desenvolver equipe e ter iniciativa”, diz Leffondre. Apesar de tentar atender às demandas dos jovens, a Leroy Merlin quer encontrar candidatos que realmente se identifiquem com o sistema de gestão descentralizado da multinacional francesa e que gostem do trabalho em loja. “Estamos preparando as pessoas e a empresa para acompanharem o crescimento da rede”, afirma Cynthia Cerotti, 39 anos, gerente da área de RH no Brasil. Em 2010, a varejista repetirá o investimento de R$ 130 milhões do ano passado, quando inaugurou três lojas, cada uma com 250 funcionários.

Apesar dos avanços, para atrair e reter os jovens talentosos e, consequentemente, ganhar em inovação e crescimento, as empresas ainda precisam dar vários passos. Para a economista americana Sylvia Ann-Hewlett, diretora do Center for Work-Life Policy, em Nova York, muitas das demandas dos jovens são realmente positivas para as companhias. “Um novo sistema de recompensas, por exemplo, é uma das questões que as companhias deveriam pensar em adotar”, afirmou Sylvia a Época NEGÓCIOS. Autora de diversos artigos e livros sobre diversidade, Sylvia diz que o que é bom para a geração Y também agradará ao baby boomer. “As duas gerações estão olhando para o emprego de maneira semelhante e devem conduzir grandes mudanças na forma de trabalhar”, diz. Entre essas mudanças, Sylvia destaca a necessidade de intervalos na carreira, como os sabáticos, em que o profissional volta após um período fora, e a flexibilidade de horário. Para Sylvia, essas são algumas demandas que as duas gerações deverão implementar juntas nos próximos anos. Até por questões de sobrevivência, nenhuma empresa vai querer ficar fora.

– Se eu quiser comprar o Corinthians ou o Flamengo, quanto eu pagarei?

Roda o mundo a manchete de que o multibilionário Tilman Fertitta pagou quase 9 bilhões de reais pelo time de basquetebol do Houston Rockets. A equipe pertencia a Leslie Alexander, que há 25 anos a comprou por menos de R$ 350 mi.

Claro que aqui existe a inflação, a valorização e a oportunidade do negócio. Mas o lucro é impressionante.

Os diversos investidores chineses, “novos players” no mercado do esporte, compraram clubes de futebol mundo afora (vide Internazionale e Milan). Russos (como Abramovich no Chelsea), americanos (como os proprietários da Roma e do Manchester United) ou magnatas de diversos países do mundo árabe (como no Manchester City ou PSG) também gastam fortunas na aquisição de equipes.

E aqui no Brasil? Existem alguns poucos clubes empresas, como Audax, J Malucelli e Red Bull. Mas se algum milionário fizesse uma proposta para comprar um clube reconhecidamente de grande torcida (como os sabidos times de massa Corinthians ou Flamengo), quanto deveriam oferecer para que se considerasse “proposta irrecusável”?

Enquanto isso, os times pequenos vivem de apoio (ou tentativa) da comunidade local. Vide o nosso Paulista de Jundiaí…

Se tivéssemos uma “tabela de venda”, quanto valeria seu time? Considere torcida, potencial, patrimônio, história…

Difícil mensurar, não?

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– Johnson & Johnson e os processos contra o “talco cancerígeno”.

Vez ou outras as empresas acabam entrando em polêmicas muitas vezes evitáveis.

Recentemente, uma mulher ganhou uma indenização de 417 milhões de dólares por ter usado diariamente um talco da J&J, e este supostamente ter lhe causado câncer de ovário.

O problema é: muita gente com a doença começou a processar a fabricante, mesmo sem comprovação de relação do talco com produtos cancerígenos.

Abaixo, compartilho,

extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2017/08/johnson-johnson-e-condenada-pagar-r-1-bilhao-cliente.html

JOHNSON & JOHNSON É CONDENADA A PAGAR R$ 1 BILHÃO A CLIENTE

Norte-americana acusou empresa por ter desenvolvido câncer

Um tribunal de Los Angeles, nos Estados Unidos, condenou a gigante Johnson & Johnson a pagar US$ 417 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) a uma norte-americana de 62 anos que acusava a empresa de causar seu câncer no ovário por conta do uso de um talco.

Eva Echeverria abriu o processo por não ter sido informada do risco de desenvolver a doença pelo uso do produto para higiene íntima. A empresa, por sua vez, alega que não há estudos que apontem que o talco seja um produto cancerígeno e anunciou que vai recorrer da decisão.

Essa é a terceira vez que a marca é condenada a pagar uma indenização do tipo. No ano passado, um tribunal de Saint Louis, também nos Estados Unidos, condenou a J&J a pagar US$ 70 milhões (cerca de R$ 220 milhões) para uma cliente que fez a mesma alegação.

Em maio deste ano, em Missouri, outro júri condenou a Johnson & Johnson a indenizar uma cliente em US$ 110 milhões (R$ 345,4 milhões) pelo mesmo motivo. Estima-se que a empresa esteja respondendo entre quatro e cinco mil ações por conta da doença.

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– O 3o Aumento dos Combustíveis em 5 dias de Setembro! Mais de 10%?

Estamos no dia 05 de setembro. Na 6a feira, publicamos aqui no blog que a Gasolina havia aumentado 4,2%, por conta do furacão Harvey que teria comprometido a produção de petróleo no Texas (EUA). No sábado, outro aumento: 2,7%, para o realinhamento de preços da Petrobras, que, segundo a empresa, estava com os valores defasados. E hoje, 3a feira, todos foram surpreendidos com mais um aumento: 3,3%, por conta do aumento de preço nos EUA (ainda devido ao furacão), embora no mercado internacional os derivados de petróleo estejam em baixa.

Ou seja, em 5 dias de setembro, 3 aumentos que já ultrapassaram 10% no preço da Gasolina, além do aumento do preço do Óleo Diesel. E se o Brasil é movido a Diesel (o combustível dos caminhões), como se diz que o frete dos alimentos não aumentou e a inflação é, segundo o Governo, insignificante?

Repito o que tenho dito: somos nós que estamos pagando a conta do Petrolão!

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– O líder Hindu contra a Brahma: divindade relacionada ou válvula de chopp?

Rajan Zed, importante nome do hinduísmo, critica o nome da Cerveja Brahma ao associá-lo ao Deus da sua crença. Já a cervejaria diz que a homenagem é para o inventor da choppeira!

Extraído de: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/lider-hindu-diz-que-nome-da-cerveja-brahma-e-desrespeitoso-e-pede-mudanca.ghtml

LÍDER HINDU DIZ QUE NOME DA CERVEJA BRAHMA É DESRESPEITOSO E PEDE MUDANÇA

Rajan Zed critica o uso do nome de uma divindade hindu para vender bebida alcoólica.

O líder hindu Rajan Zed divulgou um texto no qual pede que a AB InBev repense o nome da cerveja Brahma porque, segundo o religioso, é “muito desrespeitoso” relacionar o deus Lord Brahma a uma bebida alcoólica.

Essa não foi a primeira reclamação nesse sentido de Zed, que costuma se queixar em suas redes sociais de marcas que utilizam figuras relacionadas à religião hindu em seus produtos, como estampas de roupas.

No comunicado que trata especificamente sobre a cerveja Brahma, Zed diz que “o uso inapropriado de conceitos ou símbolos de divindades hindus para agenda comercial ou outra não é OK na medida em que fere os fiéis”. Segundo o religioso, Lord Brahma é “destinado à adoração em templos ou santuários domésticos, e não para ser usado na venda de cerveja por ganância mercantil”.

Zed também critica os comerciais da Brahma, dizendo que eles não respeitam o caráter sagrado ligado à divindade e citando propagandas que têm a participação de celebridades como Megan Fox e Jennifer Lopez.

RESPOSTA DA EMPRESA

Em nota, a Ambev disse que o nome da Brahma não teria relação com a divindade hindu. “A cerveja Brahma foi lançada há 129 anos por Joseph Villiger. De acordo com alguns registros, o nome é provavelmente uma homenagem ao inventor da válvula de chope, o inglês Joseph Bramah. A marca se confunde com a história da cerveja no país e, ao longo de todo esse tempo, não recebemos qualquer pleito para que mudássemos o nome.”

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– Philippe Coutinho vale 200 milhões de euros?

O Liverpool foi o grande empecilho para a contratação de Philippe Coutinho, segundo o Barcelona. Os ingleses teriam pedido € 200 mi para liberar o brasileiro.

  • Será que vale tudo isso?
  • Será que terá bom ambiente no clube após manifestar desejo de sair e ter que ficar?
  • Será que nesta última janela de transferências provou-se que foi perdida a noção do valor do dinheiro, com contratações tão caras?

O futebol precisa repensar seus gastos, urgentemente.

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– Leila Pereira e o cofre sem fundo da Crefisa no Palmeiras

Todas as empresas têm o direito de investirem onde quiserem, desde que tenham dinheiro e seu negócio seja lícito.

Os grandes investidores dos últimos tempos no futebol brasileiro foram a Parmalat (Palmeiras, Juventude e Paulista de Jundiaí) e depois se soube que era através do esporte que os italianos “esquentavam dinheiro”, tanto que o Parma quebrou e a Parmalat se desfez, sendo de outros grupos o espólio que sobrou. Também a HMTF (Hicks, Muse, Tate & Furst), Excel Econômico e MSI entraram nessa onda, todos no Corinthians. O que aconteceu a eles? Lembremo-nos da UNICOR no Santos, ou a ISL no Flamengo. Foram negócios nos quais os clubes aceitaram seus parceiros pelo montante de dinheiro, não sabendo da falta de idoneidade dos mesmos.

Mas estaria eu associando esses investidores à Crefisa?

Claro que não. É uma financiadora séria, constituída, cujos proprietários aparecem na mídia. Mas algo têm em comum: assim como os citados anteriormente, a Crefisa gasta um dinheiro fora da realidade dos parâmetros brasileiros e traz o inevitável questionamento: tal grana traz retorno financeiro?

Para empreendedores, tal negócio é de risco. Realmente existe lucro em tal investimento volumoso? Por mais que se divulgue o nome da instituição, tem um “quê” de vaidade pessoal na empreitada?

Na festa do aniversário de 103 anos do Palmeiras, nesta segunda-feira, Leila Pereira, a proprietária da Crefisa, declarou que quer investir no clube até a conquista de um titulo mundial do Verdão. Claro que os torcedores rivais ironizaram dizendo que “é muito tempo” tal prazo. Mas o certo é: até quando dona Leila poderá gastar tal volumosa quantia?

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– Serviço de Barriga de Aluguel no Brasil

Uma empresa que vende “barrigas de aluguéis” chega ao mercado brasileiro. E sabia que não há legislação para essa prestação de serviços ainda?

Veja como funciona e quanto custa,

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/433228_BARRIGA+DE+ALUGUEL+NUM+PAIS+SEM+LEI?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

BARRIGA DE ALUGUEL NUM PAÍS SEM LEI

Aproveitando-se de um vácuo na legislação e de olho no aumento da procura, empresas abrem escritórios no Brasil e chegam a cobrar US$ 120 mil para facilitar o processo no Exterior

Travestida de consultoria familiar, uma vez que a comercialização de qualquer parte do corpo é ilegal no País, uma filial da gigante israelense Tammuz se instalou na capital paulista. Seu proprietário é o ex-cônsul brasileiro em São Paulo, Roy Rosenblatt-Nir, 39 anos, ele próprio um consumidor do serviço de locação de útero. Ele e seu marido, o médico Ronen Rosenblatt-Nir, de 36 anos, tiveram dois filhos que nasceram na Índia, onde o procedimento é reconhecido e legalizado. Diante da dificuldade que encontrou para realizar o processo do Brasil, nasceu a idéia de trazer o lucrativo negócio para cá. Em oito meses de operações, 26 casais já se tornaram clientes. “Tudo é realizado em países onde a legislação permite e regulariza a prática.” O banco de óvulos fica na África do Sul e as barrigas de aluguel são oferecidas por mulheres de estados americanos, do Nepal e da Índia. Nestes dois últimos, o procedimento custa entre US$ 50 mil e US$ 70 mil, com a doação de óvulos. Nos EUA, o processo é mais caro e pode valer US$ 120 mil. Enquanto as mulheres que oferecem as barrigas no Nepal e na Índia recebem US$ 10 mil por gestação, nos EUA fica entre US$ 25 e US$ 30 mil. Rosenblatt-Nir explica que a doadora de óvulos não pode ser a mesma mulher que comercializará a barriga. “A coleta do material é feita fora do país e na hora do nascimento é recomendável que os pais estejam presentes” E o que faz o escritório brasileiro, uma vez que tudo é realizado fora? Ele assessora e acompanha os clientes, no burocrático e complicado processo, providenciando documentos e enviando exames, por exemplo.

Por muito tempo, as barrigas de aluguel movimentaram no Brasil e no mundo um comércio ilegal de óvulos e sêmen. Para se ter ideia de como funciona esse polêmico e movimentado mercado, existem sites internacionais especializados em divulgar perfis de brasileiras que oferecem seus serviços. Embora a Constituição Federal proíba, não há atualmente uma lei específica que regule a barriga de aluguel no País. O que existe hoje é apenas uma norma do Conselho Federal de Medicina que permite o empréstimo temporário do útero sem fins lucrativos entre familiares com até o quarto grau de parentesco. “O Brasil vive em um limbo jurídico em relação às barrigas de aluguel, há um vazio na legislação”, diz Ana Cláudia Silva Scalquette, membro da Comissão de Biotecnologia e Biodireito da Ordem dos Advogados de São Paulo. “Países como Itália, Reino Unido e França perceberam a necessidade de regular a prática há uma década para que ela não se tornasse uma atividade meramente lucrativa.” Por conta dessas lacunas jurídicas, surgem consultorias como a do ex-consul Rosenblatt-Nir.

Apesar de não ser ilegal, muitos especialistas questionam esses escritórios de “consultoria familiar”, que não são monitorados por nenhum órgão de saúde. “Aceitar sem parâmetros a instalação de clínicas que oferecem serviços proibidos no País não me parece razoável”, afirma a advogada Ana Cláudia. O médico especialista em medicina reprodutiva Lister de Lima Salgueiro também vê com cautela a chegada dessas empresas. “Elas montam escritórios de captação de clientes e fazem o processo em países onde a prática é permitida. Isso favorece a prática do turismo reprodutivo que acontece em razão das brechas na legislação”, diz.
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– Os Jogadores e as Sacas de Café

Há pessoas que tem o dom de escrever bem em analogias. Leio o artigo “A CBF tem que acabar” sobre “exportação de café e futebol”!

Não resisti: compartilho-o pelo excepcional texto e conjunto de idéias as quais tenho certeza de que as pessoas que prezam pela lisura e competência no esporte gostarão. Nele, há dados impressionantes.

Extraído da Revista Superinteressante, Ed 336, pg 30-31 (Agosto/2014).

A CBF TEM QUE ACABAR

Por Alexandre Versignassi e Guilherme Pavarin

O Porto de Santos é a cafeteira do mundo: um terço do café torrado na Terra passa por ali, numa jornada que começa nas fazendas do Brasil e termina nas xícaras de Madri, Milão, Moscou, Kiev… Não só nas xícaras. O maior comprador do nosso estimulante preto, ao lado dos EUA, é a Alemanha. Mas eles não tomam tudo. Revendem uma parte razoável, porque é um negoçião: os alemães pagam mais ou menos R$ 400,00 em cada saca de 60 quilos e reexportam para o resto da Europa por R$ 800. Sem industrializar nada, só revendendo café “cru” mesmo, do jeito que ele sai das roças daqui. Não é malandragem, é logística: eles podem fazer isso graças à sua malha ferroviária cheia de tentáculos, veias e artérias. Reexportar dali para o resto da Europa é fácil. Num ano típico, os caras importam 18 milhões de sacas e revendem 12 milhões. Isso faz da

Alemanha o terceiro maior exportador de café do mundo, atrás apenas do Brasil e do Vietnã. Tudo sem nunca ter plantado um pé de café.

Tem mais: das 6 milhões de sacas que ficam dentro da Alemanha, uma parte vai para Schwerin, uma cidadezinha de conto de fadas perto da fronteira com a Dinamarca. Por lá, os grãos brasileiros reencarnam na forma de cápsulas de Nespresso. E ganham preços que até outro dia só eram praticados no mercado de outro estimulante – branco. Um quilo dessas cápsulas acaba saindo por R$ 400,00 no varejo, quase 70 vezes o quilo do café cru. É 70 X 1 para a Alemanha.

No futebol é parecido. Exportamos o material cru, os atletas jovens, e importamos o produto acabado – não exatamente os jogadores, porque quando eles voltam geralmente estão é acabados mesmo. O que a gente compra é o espetáculo. Por mais que ninguém torça de verdade por um Real Madrid ou por um Bayern, todo mundo entende que o futebol para valer está lá fora, e que o Campeonato Brasileiro, na prática, é só uma série B do futebol mundial.

Um segunda divisão que alimenta a primeira com uma voracidade extrativista. O Brasil é o maior exportador mundial de jogadores, ao lado da Argentina. Vende por volta de 1.500 atletas/ano. Não faz sentido. Guido Mantega à parte, ainda estamos entre as dez maiores economias do planeta, à frente de destinos futebolísticos consagrados, como a Espanha e a Itália. Mesmo assim, nosso futebol não tem força econômica para reter pé-de-obra, e não para de ceder atletas para Madri, Milão, Moscou… E Kiev.

Até para a Ucrânia, que tem um PIB menor que o da cidade de São Paulo, a gente perde jogadores. Entre os atletas menos estrelados é pior ainda. Se o cara não consegue vaga nos times grandes daqui, qualquer tralha leva: Chipre, Malta, Bulgaria… Em 2013,

20 foram para o Vietnã, e dois ajudaram a engrossar a população das Ilhas Faroe, que tem 50 mil habitantes e PIB menor que o de Matão, uma cidade no interior de São Paulo (R$ 5 bilhões).

Até os 7 X l, o único patrimônio realmente sólido do futebol nacional era a Seleção. Sólido e lucrativo: a CBF faturou R$ 478 milhões com o time nacional em 2013. Só o patrocínio da camisa de treinos do time trouxe R$ 120 milhões. A Alemanha, segunda colocada nesse ranking, só levantou R$ 40 milhões com a dela. A Argentina, com Messi e tudo, R$ 10 milhões.

(…) Os 13 maiores clubes do País somam R$ 4,7 bilhões em dívidas. Tudo fruto de um péssimo gerenciamento, cuja inspiração vem lá de cima, da Confederação Brasileira de Futebol. Por essas, qualquer solução para o esporte passa pelo fim da CBF. Pelo fim do modelo atual, pelo menos. A entidade, hoje, é tão democrátíca quanto um feudo do século 13. Só existem 47 votantes para a presidência – 20 clubes da série A mais 27 federações estaduais. Ou seja: um colégio eleitoral altamente manipulável, que garante reeleições eternas para quem estiver lá em cima. (…).

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– O prêmio de 1 milhão de dólares da Coca-Cola não é FakeNews!

Alguns duvidam que seja verdade, mas é: a Coca-Cola está oferecendo uma premiação de R$ 3,15 milhões para quem conseguir um substituto do açúcar a ser incorporado em sua fórmula!

Vai participar?

Abaixo, extraído de “O Globo”: https://oglobo.globo.com/economia/coca-cola-oferece-premio-de-us-1-milhao-em-desafio-para-encontrar-substituto-para-acucar-21715513

COCA-COLA OFERECE PRÊMIO DE US$ 1 MILHÃO EM DESAFIO PARA ENCONTRAR SUBSTITUTO PARA O AÇÚCAR

Participantes de todo o mundo podem concorrer

A Coca-Cola criou um desafio em que oferece US$ 1 milhão, cerca de R$ 3,15 milhões, para pesquisadores e cientistas que encontrarem um composto de origem natural, seguro, com baixa ou nenhuma caloria, que possa substituir o açúcar nas bebidas e nos alimentos.

Segundo a página do desafio, os consumidores continuam buscando opções naturais e com poucas calorias para suas dietas. Embora existam muitas pesquisas sobre o assunto, a companhia acredita que existem novos compostos a serem descobertos e desenvolvidos para criarem a sensação de gosto de açúcar.

— Estamos sempre à procura de ingredientes mais novos e melhores, e sabemos que ideias incríveis podem vir de qualquer lugar — disse o diretor de inovação da empresa, Robert Long.

A Coca-Cola destaca que o adoçante não pode ser à base de stevia ou de Lo Han Guo (também conhecida como siraitia ou fruta-dos-monges) ou de qualquer planta de espécies protegidas ou proibidas por órgãos reguladores de qualquer país.

Serão anunciados 10 semifinalistas em 21 de fevereiro de 2018, e os três finalistas serão conhecidos em 11 de abril de 2018. O grande vencedor será anunciado no dia 3 de outubro de 2018 e receberá US$ 1 milhão.

O projeto é liderado pela Equipe de Aquisição de Tecnologia Externa da Coca-Cola, que procura e investe em novos ingredientes, materiais de embalagem e tecnologias de produção.
OUTRO DESAFIO

A empresa também criou um desafio em que pede que consumidores ao redor do mundo contem quais são os métodos naturais que usam para adoçar bebidas e alimentos em suas famílias, comunidades e cultura. A companhia vai premiar até cinco participantes com um total de US$ 100 mil, ou seja, cerca de R$ 315 mil.

— Esses dois desafios estão muito enraizados no nosso desejo de fazer as bebidas que nossos consumidores desejam beber, e na nossa vontade de olhar para além das paredes da nossa empresa para inovar em alternativas ao açúcar que nos ajudem a entregar o grande gosto que as pessoas adoram, mas com menos açúcar e menos calorias — explicou o o diretor de inovação da Coca-Cola.

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– Barcelona critica o assédio mas assedia também? Neymar, Paulinho, Coutinho…

Hipocrisia ou “Faz parte da Estratégia de Negociação”?

O Barcelona não queria perder Neymar para o PSG e reclamou que o atleta estava sendo assediado. Bateu o pé e o jogador saiu após os catarianos (donos do time francês) pagarem a multa rescisória.

Entretanto, o próprio Barcelona assediou de todas as formas o volante brasileiro Paulinho, tentando tirá-lo da China a qualquer custo, até que pagou integralmente a rescisão ao chinês Evergrande.

Agora, faz o mesmo com Phillipe Coutinho. Assedia descaradamente, mas não consegue trazer o atleta pois na Inglaterra não existe multa contratual: ou você cumpre o contrato, ou o Clube (no caso o Liverpool) negocia a sua saída pelo valor desejado a receber.

E aí: o Barcelona “está na dele” ou faz o que ele próprio critica?

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– O contraditório na competência administrativa

Seja iniciativa privada, organização filantrópica ou administração pública, o certo é: os gestores têm que ter espírito de liderança, empreendedorismo e, se possível, vasta experiência.

Escrevo isso pois leio que Geraldo Alckmin, possível presidenciável em 2018, disse que o cargo de Presidente da República carece da tão importante experiência (numa clara indireta a João Dória Jr, outrora seu amigo e agora também nome cotado ao Planalto, concorrendo dentro do PSDB com o próprio Alckmin).

Há contrariedade do discurso do governador: se Dória era “o novo e um gestor competente” para prefeito, por que para presidente já não serve mais?

Aliás, decepcionado com o Geraldo Alckmin, em especial à sua citação como “O Santo” nas planilhas da Odebrecht e na má gestão na Segurança Pública do Estado de SP.

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– A Recuperação Judicial do Lance!

Quem diria… o jornal esportivo Lance pediu “concordata” (como se diria antigamente), motivado pela queda de mais de 20% da circulação e da menor quantidade de assinantes digitais.

A verdade é que a crise econômica atinge os setores. Se você pode ler a mesma notícia pela Internet de graça em portais renomados como UOL, GloboEsporte, ESPN ou FOX, por que pagar uma assinatura de jornal?

Claro, dá muito gosto virar calmamente as páginas do jornal e ler sem pressa (eu prefiro o papel impresso do que a leitura na tela), mas são sinais do tempo, nos quais perdeu-se o costume do “jornal escrito”.

Lembro-me de quando o Lance foi lançado e era muito bom, rivalizando com a Gazeta Esportiva, que ficou somente na Web. Tive o prazer de recortar a minha primeira “escala de arbitragem” lá publicada: Paraguaçuense X Bandeirante de Birigui, em Paraguaçu Paulista (quando a Copa Paulista era mais prestigiada). E nomes como Flávio Prado, Sócrates, depois Mauro Betting, PVC e outros tantos abrilhantaram o periódico.

Uma pena que esteja acontecendo isso, pois no Estado de São Paulo o Lance ainda é o único jornal especializado em esportes. Mas que a qualidade vinha caindo (erros de português, escala de árbitros equivocada, e outras tantas bolas foras), não dá para negar.

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– O CADE proibiu a Ipiranga de comprar a Alesat

“Deu para trás” o bilionário negócio envolvendo a Ultrapar (Ipiranga, Ultragaz, Conectcar) com a aquisição da petrolífera Alesat.

Dada como certa por muitos, o CADE (que regula situações de fusões e volumosas negociações entre empresas afins) recusou o aceite da compra (por 2 bilhões de reais, realizada há mais de 1 ano) pois caracterizaria um negócio de altíssima concentração de mercado.

Extraído de: http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/ultrapar-dispara-na-bolsa-com-aquisicao-bilionaria

ULTRAPAR DISPARA NA BOLSA APÓS AQUISIÇÃO BILIONÁRIA

As ações ordinárias da Ultrapar registravam ganhos de 5% na abertura do pregão desta segunda-feira (13).

Com isso, as ações eram negociadas a cerca de R$ 70 reais. No ano, os papéis da companhia acumulam ganhos de quase 16%.

A companhia anunciou que sua subsidiária, a Ipiranga assinou contrato de compra e venda para a aquisição de 100% da Alesat Combustíveis e dos ativos que integram a sua operação (Ale). O valor da aquisição foi de 2,168 bilhões de reais.

Em fato relevante, a empresa informou que o valor a ser pago aos vendedores terá a dedução da dívida líquida da ALE em 31 de dezembro de 2015 e será sujeito a ajustes de capital de giro e endividamento líquido na data do fechamento da transação.

“As partes acordaram ainda a manutenção de conta garantia para pagamento de eventuais passivos ou contingências cujo fato gerador seja anterior ao fechamento da operação”, diz o documento.

O negócio está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além da aprovação pela assembleia-geral de acionistas da Ultrapar. 

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– E se o Santos tivesse vendido o Neymar ao West Ham em 2010?

Pouco nos lembramos, mas em 2010, o Santos FC recebeu uma proposta para vender o Neymar para o West Ham, da Inglaterra. 

– A origem da grana do PSG em busca de Neymar

Tempos atrás, o PSG fez uma proposta quase que irrecusável para Neymar a fim de tirá-lo do Barcelona, que incluía 3 ilhas e um hotel em Copacabana. Agora, se fala do pagamento da multa de mais de R$ 800 mi, além de um salário anual de 110 milhões de reais.

Sim, o time francês, turbinado por petrodólares, quer Neymar Jr de todo jeito. A propósito, conheça a família Al Thani, dona do Qatar Investiment Authority (QIA), o fundo de 335 bilhões de dólares (mais de R$ 1 tri), em tese supostamente controlado pelo governo catariano, mas que na prática é dos próprios Al Thani (sim, o Catar é um país ‘com donos’). São eles os donos do PSG.

Abaixo, extraído da Revista Época desta semana (24/07/2017, pg 10-13, por Rodrigo Capelo).

NEYMAR E O DINHEIRO DO CATAR: MILHÕES DE MOTIVOS PARA MUDAR

Na folga do filho às vésperas da pré-temporada no Barcelona, Neymar da Silva Santos, o pai, convidou Neymar Júnior e uma porção de amigos para um passeio de barco – e partiu para alto-mar. O efeito da viagem a Ibiza, ilha espanhola famosa por receber ricaços, foi além de divertir o jogador com música alta e selfies com convidados – entre eles, Draymond Green, jogador de basquete que acaba de ser campeão da NBA pelo Golden State Warriors. A excursão serviu para afastar o filho da imprensa. Em terra firme, emissoras e jornais espanhóis, franceses e brasileiros publicavam uma “bomba”: o jogador tinha nas mãos uma proposta financeiramente surreal para trocar o Barça pelo Paris Saint-Germain (PSG). Em alto-mar, na farra e sem sinal de celular, Neymar estava incomunicável.

Os termos da proposta do PSG são absurdos até para o futebol europeu. A maior transferência registrada até hoje, do francês Paul Pogba para o Manchester United, custou € 105 milhões. Para tirar Neymar do Barcelona os franceses estão dispostos a pagar a multa rescisória de seu contrato, € 222 milhões. Mais do que o dobro. ÉPOCA ouviu de uma fonte próxima à negociação que a proposta também mais que dobra a atual remuneração do atleta. Os € 15 milhões por temporada no Barça saltariam para pelo menos € 30 milhões, o que deixaria Neymar com salário similar ao de Carlos Tévez na China, Lionel Messi no Barcelona e Cristiano Ronaldo no Real Madrid, todos entre € 30 milhões e € 40 milhões anuais. Uma proposta irrecusável.

A fonte de tanto dinheiro para bancar uma transação de superlativos vem de fora do futebol. A postura agressiva do PSG no mercado de transferências emergiu a partir de 2011, quando 70% do capital do clube francês foi adquirido por um fundo do Catar, um país árabe com população inferior à de Brasília e metade da área de Sergipe, rico em gás e petróleo, provavelmente familiar ao ouvido brasileiro porque será a sede da Copa de 2022. O fundo é o Qatar Sports Investments (QSI), com sede em Doha. Em 2012, seu dinheiro bancou a contratação pelo PSG de Lucas, que estava no São Paulo, por € 43 milhões. Ainda naquele ano, o fundo comprou os demais 30% do capital do time francês, tornando-se o único dono. Daí em diante, toda janela de transferência virou espaço para algum investimento amalucado do ponto de vista financeiro. Chegaram Thiago Silva e David Luiz, dupla de zaga da seleção brasileira na Copa de 2014, o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, o argentino Di Maria, o uruguaio Edinson Cavani. O galáctico David Beckham também passou por lá, embora em final de carreira, para promover o “projeto” PSG.

Tanto investimento não gerou em contrapartida arrecadação suficiente para o negócio se sustentar. São três as grandes receitas de um clube de futebol: direitos de transmissão, comercial e matchday – o nome que os europeus dão para a venda de ingressos e tudo mais que estiver relacionado a estádios e torcidas no dia de jogo. Com essas três fontes, o PSG fatura € 317 milhões, conforme o balanço financeiro da equipe da temporada de 2015/2016. Há mais. Os franceses faturam € 225 milhões na rubrica “outros”. É ali que os donos catarianos registram o dinheiro que aportam para sustentar a operação do clube. Nenhum outro time grande no mundo – nem Chelsea e Manchester City, comandados por bilionários estrangeiros, nem os maiores brasileiros, não exatamente exemplos de transparência –  classifica mais de 40% de seu faturamento como “outros”. Só assim para fazer frente aos € 542 milhões em despesas todo ano: com dinheiro vindo de fora do futebol.

O QSI é o filhote esportivo de um fundo muito maior, a Qatar Investment Authority (QIA), um fundo soberano, ou seja, controlado por um governo, o do Catar. Em janeiro de 2017, a Bloomberg publicou que o império sob o comando do fundo soma US$ 335 bilhões em ativos. Bilhões – com bê de bola. Não há setor relevante da economia intocado pelos dirigentes do Catar, a família Al Thani. O dinheiro da terceira maior reserva de gás natural do mundo banca investimentos no petróleo russo, no gás britânico, nos automóveis alemães, no luxo italiano. O futebol faz parte da rede. Além de ter comprado o PSG por meio do QSI, o fundo-pai está no Barcelona – é dono da patrocinadora Qatar Airways, uma de suas companhias. Tem mídia também. A emissora Al Jazeera lançou na França a BeIN, canal esportivo que arrebatou os direitos do Campeonato Francês, da Liga dos Campeões e outras competições europeias no país. Tudo pertence ao fundo-pai, a QIA.

O emaranhado de negócios no esporte tem a ver com as predileções da família real do Catar. O membro mais imponente na atualidade é o xeque Tamim bin Hamad al Thani, emir do Catar, hoje com 37 anos. O monarca é membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e entusiasta da Copa do Mundo de 2022. O evento foi conquistado nominalmente por seu irmão mais novo, Mohammed bin Hamad bin Khalifa al Thani, de 29 anos, que presidiu a candidatura do país. A família Al Thani está intimamente ligada à decisão da Fifa de realizar o torneio num país cuja temperatura no verão, quando o evento acontece, supera os 40 graus célsius. A federação internacional mudou a competição para novembro e desestabilizou todo o calendário do futebol europeu, mas não desistiu da tentadora oferta do Catar.

O homem da família Al Thani para tocar os negócios em Paris é Nasser al Khelaifi, hoje com 43 anos, um ex-tenista com histórico fraco dentro das quadras. Discreto, sem a extravagância comum a bilionários que se metem no futebol, o executivo preside o QSI, o PSG e também o canal esportivo BeIN. O projeto, como Al Khelaifi afirmou em entrevista à CNN em 2012, era tornar o clube francês em um dos maiores do mundo num prazo de cinco anos. Aconteceu dentro da França: o PSG venceu o Campeonato Francês quatro vezes de lá para cá (uma vez  o torneio ficou com o Monaco, também comprado por um bilionário estrangeiro). O monopólio esportivo forjado pelo Catar também fica evidente quando se comparam as receitas da elite francesa: enquanto o PSG arrecada € 542 milhões, o Lyon, segundo mais rico, fatura só € 160 milhões.

Nem tudo pôde ser comprado pela megalomania catariana no futebol francês. O PSG domina a França, mas, na Europa, não consegue passar das quartas de final da Liga dos Campeões. Em 2013, 2014, 2015 e 2016, os franceses foram derrotados, nessa ordem, por Barcelona, Chelsea, de novo Barcelona e Manchester United. Sempre nas quartas de final. Em 2017, o trauma foi épico. Na primeira partida das oitavas de final, o PSG abriu quatro gols de vantagem sobre o Barça. A parada parecia resolvida. Os franceses enfim eliminariam os espanhóis, após dois reveses. Aí apareceu Neymar. No jogo de volta, na Espanha, o jogador brasileiro fez um golaço de falta, outro de pênalti, deu assistência para um colega marcar, sofreu pênalti. Com 6 a 1 no placar, o PSG mais uma vez caiu perante o Barça. O prazo para chegar ao topo do futebol europeu em cinco anos expirou sem que os dirigentes do Catar tivessem esse sucesso. Talvez isso ajude a explicar a surreal proposta que colocaram nas mãos de seu carrasco.

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O presidente Al Klelaifi (à esq.), o emir Al Thani (no centro) e Leonardo, ex-jogador do PSG (Foto: FRANCK FIFE/AFP)

– Dois Aumentos nos Combustíveis em menos de 24h! Como isso é possível?

Tivemos absurdamente dois reajustes nos preços dos combustíveis seguidamente:

1) De 5a para 6a feira, à noite, o Governo Federal aumentou os tributos dos combustíveis.

2) Na 6a feira à tarde, a Petrobrás aumentou o preço dos produtos.

Para acompanhar tudo isso, houve o disparo do preço do Etanol devido ao consumo e escassez (por culpa da demanda).

Assim, um dos impostos da Gasolina (a CIDE) saltou de R$ 0,3816 para R$ 0,792 em cada litro! Fora o aumento do PIS e COFINS, além do reajuste anunciado hoje.

O Ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse na Globonews que o aumento poderia chegar até dois dígitos, e acreditou-se que chegaria aos R$ 0,10. Ledo engano… Quando divulgado o primeiro aumento, percebeu-se que atingiria mais de R$ 0,40, e com o reajuste dessa 6a feira, dependendo da região, atingiu R$ 0,50.

O duro é o presidente Michel Temer declarar que:

“O povo brasileiro saberá compreender esse pequeno aumento neste momento difícil”.

Entender como, cara-pálida? “Pequeno”? Onde?

Para cobrir o déficit fiscal causado pelos políticos, o contribuinte é quem pagará a conta? E os senhores políticos nada fazem para aliviar o custo do Estado?

Não me venha com discurso ideologista nessa hora, atacando a herança do PT, a gestão do PMDB ou o legado de FHC pelo PSDB: todos são culpados por tornarem a Petrobrás de 5a maior petroleira do mundo em maior empresa endividada do planeta – sendo gerida por um Governo que não corta suas despesas, em um país cujo povo permite mordomias aos políticos e autoridades das 3 esferas, sem se manifestar como deveria: nas urnas!

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– Neymar no PSG por R$ 800 milhões

O Esporte Interativo está cravando: Neymar estaria se transferindo para o PSG, que pagaria a pomposa quantia de 800 milhões de reais para a multa rescisória. Sem contar o salário mensal, que seria o maior do mundo.

Claro que ele, desejoso em ganhar o “Bola de Ouro” ou o “The Best”, os prêmios de reconhecimento como melhor jogador do planeta, se distancia um pouco desse sonho ao sair da Espanha e ir para a liga da França. Mas financeiramente, ele que já é multimilionário, seria ainda mais afortunado.

E se você fosse o Neymar, o que faria?

É muita grana… mesmo que o catariano dono do time seja um bilionário apaixonado por futebol, não me parece um negócio honesto.

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– De onde vem a grana do Lille?

O pequeno time francês do Lille tem como sede uma cidade com 220 mil habitantes. Nela, o mais ilustre morador é o treinador argentino Marcelo “El Loco” Bielsa, que prometeu e está cumprindo: faz uma revolução no clube, contratando Luiz Araújo, Thiago Mendes e agora provavelmente Thiago Maia por um “caminhão de dinheiro”.

O dono do Lille é Gérard Lopez, que adquiriu a agremiação em janeiro deste ano. Antes, ele tentou comprar o Olympique de Marselha. Lopez é multimilionário, e foi aquele que há pouco tempo “ressuscitou” a equipe Lotus na F1, posteriormente vendida a um bom preço.

Extraído de UOL.com: https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2017/07/14/o-terremoto-bielsa-no-lille-11-afastados-por-sms-e-r-186-mi-em-reforcos.htm

O “TERREMOTO” BIELSA NO LILLE: 11 AFASTADOS POR SMS E R$ 186 MI EM REFORÇOS

A temporada europeia ainda nem começou, mas o impacto de Marcelo Bielsa já é gigantesco no Lille. Sempre polêmico e conhecido por ser inflexível em suas posições – tanto dentro quanto fora de campo –, “El Loco” já tomou atitudes que causaram um verdadeiro terremoto no time francês, que terminou o último Campeonato Francês na 11ª colocação.

Foram nada menos que 11 jogadores afastados antes mesmo de a pré-temporada começar. E eles foram avisados de que não seriam aproveitados de uma maneira insólita: receberam uma mensagem de SMS da diretoria do clube, sendo orientados a utilizar outro vestiário e até um estacionamento diferente do elenco principal. O treinador argentino, porém, conversou pessoalmente com os atletas quando eles se apresentaram ao clube.

Entre os dispensados por Bielsa estão nomes famosos, como o atacante Éder, autor do gol do título de Portugal na Eurocopa de 2016, o goleiro Vincent Enyeama, titular da seleção da Nigéria por vários anos, e o volante Rio Mavuba, ex-seleção francesa e capitão do Lille na temporada passada.

Então contratação mais cara da história do clube, o meia Marvin Martin, que custou 10 milhões de euros quando foi comprado junto ao Sochaux em 2012, também está na lista de afastados de Bielsa. O armador, entretanto, já havia passado a temporada passada emprestado ao Dijon. No total, os 11 atletas encostados pelo técnico somam um valor de mercado de 18 milhões de euros (R$ 65,9 milhões).

Os 11 jogadores dispensados por Bielsa: Vincent Enyeama (goleiro), Julian Palmieri, Marko Basa e Stoppila Sunzu (zagueiros), Rio Mavuba, Marvin Martin, Éric Bauthéac e Lenny Nangis (meio-campistas), Junior Tallo, Naim Sliti e Éder (atacantes).

Com Bielsa, Lille abre o cofre

Logo na chegada de Bielsa, a imprensa francesa especulava que o Lille liberaria cerca de 40 milhões de euros para que o treinador gastasse no mercado de contratações. Essa marca já ficou para trás: até o momento, o time investiu 51 milhões de euros (R$ 186,7 milhões) para contratar sete jogadores, além de outros quatro que vieram sem custos e um por valor não divulgado.

Os contratados por Bielsa atendem um perfil específico e característico do treinador. São jogadores jovens e versáteis, que ele julga capazes de se adaptarem sem questionamentos ao seu estilo: um time ultraofensivo, com marcação bem adiantada, ritmo alto o tempo inteiro e passes trocados em alta velocidade em direção ao gol. Nem sempre o argentino consegue que a equipe execute no campo o que ele idealiza nos treinos, e atritos com atletas são fatos comuns em sua carreira.

Entre essas apostas de Bielsa estão dois brasileiros: o volante Thiago Mendes e o atacante Luiz Araújo, ambos contratados junto ao São Paulo. Thiago, aliás, já se disse ansioso para começar a trabalhar com o treinador. Os dois estão entre os maiores investimentos do Lille: Luiz superou Martin e se tornou mais caro da história do clube ao custar 10,5 milhões de euros (R$ 38,4 milhões), enquanto Thiago chegou por 9 milhões de euros (R$ 32,9 milhões).

Uma última curiosidade sobre os reforços: um deles, o atacante Naim Sliti, foi comprado em definitivo após passar a última temporada emprestado pelo Red Star, da terceira divisão francesa. Após o clube gastar 2 milhões de euros em sua aquisição, porém, o jogador entrou na lista de dispensas de Bielsa.

AS 12 CONTRATAÇÕES DO LILLE NA TEMPORADA:

Luiz Araújo (atacante, 21 anos) – São Paulo (10,5 milhões de euros)

Nicolas Pépé (atacante, 22 anos) – Angers (10 milhões de euros)

Thiago Mendes (volante, 25 anos) – São Paulo (9 milhões de euros)

Kevin Malcuit (lateral, 25 anos) – Saint-Étienne (9 milhões de euros)

Edgar Ié (zagueiro, 23 anos) – Belenenses (5,5 milhões de euros)

Xeka (volante, 22 anos) – Braga (5 milhões de euros) (comprado em definitivo)

Naim Sliti (atacante, 24 anos) – Red Star (2 milhões de euros) (comprado em definitivo e afastado)

Yves Dabila (zagueiro, 20 anos) – Monaco B (custo zero)

Fodé Ballo-Touré (lateral, 20 anos) – PSG B (custo zero)

Chahreddine Boukholda (meia, 21 anos) – Monaco B (custo zero)

Hervé Koffi (goleiro, 20 anos) – ASEC Mimosas (valor não divulgado)

Ezequiel Ponce (atacante, 20 anos) – Roma (empréstimo)

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– Ecologicamente Corretos mas Encalhados?

A preservação do meio ambiente é uma necessidade, correto?

Criar produtos ecologicamente corretos é uma vantagem competitiva, ok?

Responsabilidade ambiental reforça e valoriza a imagem da empresa, certo?

Tudo isso é válido. Entretanto, compartilho uma interessante matéria da Revista Época sobre empresas que buscam mostrar a preocupação com o Verde e que acabaram não conseguindo o destaque que desejavam. Uma atenção maior para o desafio da rede WalMart para com o seu parceiro Johnson & Johnson, além de outros 9 fornecedores, em se tornarem ecologicamente mais corretos.

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132395-15259,00-FALTA+COMBINAR+COM+O+CONSUMIDOR.html

FALTA COMBINAR COM O CONSUMIDOR

por Alice Ribeiro

As empresas estão fazendo produtos que agridem menos o meio ambiente, sem aumentar o preço. Parece ótimo. Então por que tão pouca gente compra?

Fazia todo o sentido. Quando a Unilever lançou a versão concentrada de seu principal amaciante, em maio de 2008, parecia ter escutado a demanda dos consumidores, que diziam querer comprar produtos mais ecológicos. Com meio litro, o novo produto rende tanto quanto 2 litros da versão convencional. Como a embalagem é menor, economiza 58% de plástico e, consequentemente, usa menos petróleo. Seu processo de produção consome 79% a menos de água. As caixas que o transportam acomodam mais unidades num mesmo espaço, reduzindo em 67% as viagens de caminhões para chegar aos pontos de venda. Mais: o amaciante concentrado é 20% mais barato. Com um belo esforço de comunicação – uma campanha de R$ 32 milhões em dois anos –, era de esperar que a essa altura o novo amaciante já tivesse desbancado o velho. Não foi o que aconteceu. A Unilever não divulga dados sobre vendas, mas um levantamento feito na rede de varejo Walmart mostra que o amaciante tradicional ainda vende 50% a mais que o concentrado. O amaciante da Unilever é apenas um dos casos de produtos criados para explorar o consumo ambientalmente correto. Há empresas que investiram em mudar sabão em pó, chá orgânico, papel higiênico. Sem contar as mudanças de embalagem. Em todos os casos, porém, o resultado tem sido dúbio. Por quê?

Há pouca dúvida de que o mundo enfrenta problemas ambientais sérios. Muitas empresas têm investido em ações responsáveis, seja como forma de economia (usando os recursos de modo mais eficiente), seja pelo apelo de marketing (projetando a imagem de empresa amiga da Terra). Mas a resposta a essas ações é fraca. “A sustentabilidade ainda é algo distante do que vivemos”, afirma Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu para o Consumo Consciente. Uma pesquisa do Akatu revela que 80% das pessoas dizem valorizar os produtos verdes. Mas só 30% delas concretizam suas intenções no ato da compra. Há uma longa distância entre propósito e ação.

Por um lado, alguns desses produtos ecologicamente melhores exigem mudanças de hábitos de consumo – e isso é um obstáculo. Em outros casos, como o do sabão em pó ecológico da Procter & Gamble, as pessoas resistem porque acham que suas empregadas domésticas não saberão usar o produto da forma correta. O detergente usa 30% menos água que um comum. Sua fórmula faz menos espuma e, assim, dispensa o último enxágue. Mas ele não fez o sucesso esperado. “As empregadas não leem rótulos”, diz a aposentada Cláudia de Vasconcellos Lameiro da Costa. “Não adianta explicar. Elas vão continuar achando que só com espuma se lava direito.”

Um amaciante mais ecológico custa 20% menos.
Mas ainda perde em vendas para o convencional

Em alguns casos, as empresas deixam de apostar em inovações que fariam sentido ecológico. Há dois anos a Natura estuda a criação de uma linha completa (com xampu, condicionador, creme hidratante…) em pó. A solução economizaria água na produção, plástico da embalagem e emissões de gases poluentes no transporte. Os produtos viriam em pequenos sachês para ser diluídos em casa. “O novo produto teria, em média, 10% do peso do original”, diz Daniel Gonzaga, diretor de pesquisa e tecnologia da Natura. Mas o destino do xampu em pó é incerto. A companhia ainda não está segura de que haja público para a invenção. “Precisamos chegar a um mix completo: fórmula testada, marca correta, embalagem e o aval do consumidor.”

Esse aval, de acordo com um levantamento feito no Walmart (leia o quadro) , é tímido. “Ainda estamos no começo de um processo de mudança de hábitos na decisão de compra”, diz Christiane Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart. Um papel higiênico da Kimberly Clark dá uma dimensão do problema. Feito com fibras de papel reciclado obtidas a partir de aparas selecionadas, tem os rolos compactados para caber em uma embalagem menor. Custa em torno de 25% menos que o papel tradicional. Mesmo assim, tem só um quarto das vendas.

Para vencer o apego ao costume, seria necessário um investimento eficiente em marketing. Um estudo feito pela agência de publicidade Euro RSCG mostra que as empresas abusam dos clichês. O levantamento encontrou ursos-polares em anúncios do HSBC, da Philips e dos sorvetes Ben & Jerry. “As imagens usadas confundem as pessoas”, diz Russ Lidstone, presidente da agência. “São projetadas para chamar nossa atenção, mas acabam nos distanciando do problema e nos tornando céticos.”

Mais devastador do que a falta de informação é a informação que não ajuda o consumidor a se orientar. A gente é bombardeada por informações sobre a degradação ambiental do planeta. Difícil é saber como transformar essa preocupação em critérios para discriminar os produtos no supermercado. O que é melhor, um alimento embalado em plástico (teoricamente reciclável), em lata (que se decompõe na natureza) ou em vidro (que pode ser reutilizado)? Não há resposta para isso hoje. s Se você quer economizar energia, procura o selo Procel (um índice elaborado pela Eletrobrás) nos eletrodomésticos. Mas não existe um selo geral para produtos verdes. O resultado? A criação de analfabetos ecológicos. “Recomendamos às marcas que sigam uma abordagem simples de comunicação”, afirma Nicholas Eisenberger, consultor da GreenOrder, especializada em negócios sustentáveis, cujo portfólio de clientes inclui GE e General Motors. Para divulgar seus esforços pró-planeta, as empresas precisam entregar a informação mastigada. Não é o que acontece.

Muitas empresas deixam de comunicar em detalhes suas ações positivas por temer cobranças em outras áreas. Outras, ao contrário, divulgam iniciativas sem nenhuma importância, como se fossem cruciais para a humanidade. Nessa confusão, os cidadãos comuns se perdem. A funcionária pública Roberta Cristina da Silva é um exemplo. Ela viu o comercial da TV do amaciante verde da Unilever e decidiu testá-lo. Gostou. Mas não por ser verde. “Gosto porque tem um cheiro mais forte”, ela diz. “Coloco o mesmo tanto do outro (da embalagem de 2 litros) . Em uma semana já acaba.” Ao consumi-lo da forma errada, Roberta está gastando mais e piorando o impacto ambiental, em vez de melhorá-lo.

A confusão dos consumidores fica clara numa pesquisa sobre 115 empresas encomendada pela revista britânica New Scientist. O levantamento cruzou cerca de 700 indicadores, como gasto de água ou poluição química, para avaliar o desempenho ambiental das companhias e comparou-o com a percepção de 30 mil pessoas sobre elas. Concluiu que há uma enorme lacuna entre a imagem e os fatos. Um dos casos de maior discrepância foi o da rede de supermercados Whole Foods Market. Das 36 empresas do setor listadas pela pesquisa, ela está entre as piores em relação a impacto ambiental, mas é a primeira em boa reputação. A Coca-Cola, ao contrário, tem o segundo menor custo ambiental entre os fabricantes de alimentos e bebidas da amostra, mas não é reconhecida por isso.

80% dos brasileiros dizem que valorizam os produtos ecológicos.
Mas só 30% cumprem isso nas compras

Todos esses dados apontam para uma falha de comunicação das empresas. Não só quanto às informações divulgadas. É preciso que alguém de fora mostre às pessoas que o produto é bom. Aí, entram as certificadoras independentes. A especialista em relações internacionais Marcela Porto Mello é fã de produtos ecológicos. Diz usar produtos sem agrotóxico, que tenham um selo orgânico de renome no mercado. Mas se nega a pagar mais por produtos com origem desconhecida. “Por que vou comprar um café que custa mais caro se não tenho certeza de quão sustentável é? Falta divulgar melhor os produtos. Os selos precisam ter credibilidade.”

Os consumidores de países desenvolvidos são mais preocupados em premiar empresas amigas do meio ambiente. Segundo uma pesquisa dos institutos Market Analysis e Akatu, 34% dos cidadãos de países ricos afirmam comprar de empresas ambientalmente responsáveis. No Brasil, o número cai para 12%. Compreensível. Em nações mais ricas, com educação melhor e bagagem ecológica mais robusta, os consumidores buscam informações sobre as marcas. Se o produto não tem selos, eles entram nos sites das empresas, vasculham sua reputação nas redes sociais, leem relatórios de sustentabilidade, recorrem à mídia.

No Brasil, algumas empresas já sabem que, no futuro, os atributos socioambientais vão ajudar a vender. Desafiados pelo Walmart, dez fornecedores da rede reinventaram e criaram produtos de modo que ficassem mais ecológicos. A convocação aconteceu em outubro de 2008. Hector Nuñez, presidente do Walmart, reuniu companhias parceiras para uma conversa. Durante sua exposição, chacoalhou uma caixinha de Band-Aid: “Nesta embalagem cabem três vezes mais curativos do que tem aqui”. A fabricante, Johnson & Johnson, acatou a provocação. Mudou processos e passou a colocar a mesma quantidade do produto numa caixa com 18% menos matéria-prima. E sem alterar as informações do rótulo. Detalhe: 90% de todo o Band-Aid consumido no mundo é feito no Brasil. Como contrapartida, o Walmart garantiu às empresas que vai dar mais espaço nas prateleiras para seus produtos ecológicos, mesmo com a redução nas embalagens. Ninguém tem dúvidas de que o consumo tende a ficar mais verde. Mas essa tendência só vai se confirmar se combinarem com os consumidores.

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– Fé, Família, Escola e Trabalho para os Hirota!

Muito bacana essa matéria da Revista Veja SP sobre a história do Supermercado Hirota, uma empresa familiar que tem nos quatro pilares citados no título desta postagem as condições fundamentais para os rumos do seu negócio.

Vale a pena conhecer. Compartilho, extraído de Veja SP, ed 31/05/2017, por Paulo Yassuda

EXPANSÃO EM DOIS PALITOS

Com administração familiar, o negócio abriu doze unidades expressas em pouco mais de um ano.

“No Hirota, é olho no olhooo, trazendo qualidade a vocêêê!”, cantarola Francisco Hirota, presidente da rede de supermercados que leva seu sobrenome. “Hirota! Uma família a serviço das famíliaaas!” Entoar todas as manhãs esse hino, ou “grito de guerra”, faz parte da rotina dos 1 600 funcionários da cadeia fundada no Ipiranga em 1972, hoje com quinze unidades na Grande São Paulo — conhecidas por ter como “plus” uma caprichada seleção de produtos orientais, além da cesta básica. 

No ano passado, a empresa criou uma extensão de negócios, Hirota Express, inspirada nas redes de conveniência do Japão. Desde então, surgiram seis estabelecimentos desse tipo. Até o fim de julho, a quantidade deve chegar a doze, ou seja, dobrará. “Vamos alcançar a marca de oitenta casas em quatro anos”, anuncia Hélio Freddi Filho, gerente- geral do novo segmento.

Sempre em pontos com grande circulação de pessoas, a Hirota Express ganhou a primeira unidade na Avenida Paulista em março de 2016, no endereço onde funcionava uma videolocadora, a 2001. Nas gôndolas, encontra-se um pouco de tudo: chocolates, biscoitos, pó de café, iogurte…

Entre os diferenciais está a profusão de guloseimas e pratos prontos orientais, muitos deles de fabricação própria, com direito a micro-ondas para quem quiser aquecê-los, e de quinquilharias da japonesa Daiso, parceira do grupo. “A ideia é ajudar o cliente a fazer uma refeição rápida e saudável”, explica Francisco Hirota.

O negócio é concebido de forma a não engordar os custos de operação. Não mais que quinze funcionários trabalham na loja, e cada ponto demanda um investimento entre 800 000 e 1 milhão de reais. As próximas filiais estão prometidas para a Praça do Patriarca, a Vila Mariana e o Shopping Plaza Sul. A aposta nesse formato é uma

maneira de a rede se reinventar em um momento de mudanças no setor. “Com a crise, teve início um movimento de diminuição do número de hipermercados e houve crescimento da procura por lojas menores e de vizinhança”, diz Álvaro Furtado, do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga).

Por enquanto, a receita do Hirota está dando certo. Somando os dois braços de negócios, a projeção da companhia é que o faturamento chegue a 400 milhões de reais em 2017, ou 11% a mais que em 2016. A empresa começou mirrada, como uma mercearia de 150 metros quadrados na Rua Labatut.

O casal de japoneses Katsumi Hirota e Dália Shumiko deixou a vida apertada na roça no interior do Paraná e arrastou os seis filhos, nos anos 70, até o Ipiranga para tocar uma venda modesta. Pouco a pouco, o negócio foi vingando — e cresceu. De olho no sucesso do clã, o dono do imóvel locado pela família chegou a aumentar o valor do aluguel “em mais de cinco vezes”, lembra Francisco.

Impossibilitados de saldar a conta, os Hirota compraram um terreno não muito longe do ponto original, bem maior, e transferiram para lá a mercearia, que ganhou status de mercado. Para conseguirem pagar as contas durante a implantação, eles utilizaram materiais de segunda mão, e até equipamentos descartados do Pão de Açúcar foram reaproveitados.

Engenheiro formado pela Unicamp, Francisco, o filho número 3 de Katsumi, tomou as rédeas do negócio. “Eu gostava de fazer contas e fui organizando o processo. Como as coisas iam bem, não houve contestação dos meus irmãos”, diz. Mesmo com a expansão, o controle acionário permanece nas mãos dos seis filhos do patriarca, morto em 2010.

Uma espécie de rosa dos ventos, em que se lê “Fé, Família, Escola e Trabalho” e que traduz os valores de Katsumi, precisa estar na ponta da língua dos funcionários. Não à toa, a figura fica pendurada na sala de reuniões e em outros espaços da sede.

Para garantir que nada se desgrude da mente dos colaboradores, palestras são ministradas com frequência, muitas delas pelo padre Antônio de Lima Brito, amigo da família desde a chegada ao Ipiranga.

O religioso fala sobre temas que mesclam autoajuda e espiritualidade. Não, não há divisão entre Igreja e Estado no Hirota. Logo após o hino, aquele que Francisco fez questão de cantar, os gerentes e seus subordinados rezam um Pai Nosso. E a família garante que, além de devota, se mantém unida. Todo ano, seus 21 integrantes fazem questão de viajar juntos. Já decidiram o próximo destino: a Disney World, na Flórida.

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– Grupo Itau-Unibanco é o novo dono das Havaianas

A Alpargatas, empresa dona das Sandálias Havaianas e da marca Osklen, além de ser representante da Mizuno no Brasil, um dia foi da Camargo Corrêa.

Com tantos escândalos da construtora envolvidos na política (entre eles, a Operação Lava Jato), o grupo foi vendido para a J&F (sim, de Joesley e Wesley Batista).

Agora, com os escândalos do conglomerado envolvendo corrupção (repetiu o parágrafo, não é?), a JBS teve que se desfazer da Alpargatas por R$ 3,5 bilhões. Os novos proprietários são a Itaúsa e a Cambuhy (da família Setubal e Moreira Salles, donos do banco Itau-Unibanco).

Imaginaram o potencial de investimento da marca neste momento em que a expansão global das Havaianas é global?

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– E se você fosse Rodrigo Caio?

O Zenit da Rússia, clube que até a década passada evitava estrangeiros e não contratava negros, ofereceu ao São Paulo FC o pagamento integral da multa de R$ 67,3 milhões por Rodrigo Caio. Sendo assim, como está no contrato tal valor para a recisão o time do Morumbi tem que aceitar o depósito, desde que o atleta acerte o salário.

Há aqueles que defendem a tese de que, às vésperas da Copa do Mundo, Rodrigo Caio deveria recusar a proposta e ficar no SPFC, para ter mais visibilidade. Sair, só se fosse para ser titular no Real Madrid ou Barcelona.

Há outros que sugerem o aceite da transferência, já que jogaria na Rússia (sede do Mundial 2018) e Tite observa até atletas do fraco campeonato chinês.

Não nos esqueçamos: o Zenit é aquele que pagou um “caminhão de dinheiro” para ter o atacante Hulk, além de contar com a simpatia de Vladimir Putin.

E se fosse você: aceitaria a transferência ou não?

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– Red Bull Jundiaí, hoje, utopia! Red Bull Portuguesa, idem!

Muitas pessoas viram o logo do time de futebol Red Bull mesclado com cores da Portuguesa. Outros, após verem a postagem do mascote “Toro Loko” comendo bolinhos de bacalhau, creram que ali nascia uma parceria.

Nada disso. O ocorrido é que um movimento de torcedores da Lusa começou uma campanha para que o Red Bull assuma a gestão do time, buscando salvá-la da triste situação financeira e de descalabro administrativo que está. Portanto, os interessados foram os torcedores, que tomaram a iniciativa esperançosos de que existisse uma possível fusão!

Aqui em Jundiaí, quando surgiram especulações muito tímidas, o efeito foi contrário! Muitos torcedores repudiaram uma associação com a empresa austríaca para com o Paulista Futebol Clube, em situação tão ruim (ou pior, pois está sem calendário para o semestre) do que a Portuguesa.

Republico uma postagem feita há 3 meses, e hoje me convenço: o Red Bull não teria interesse em parceria com endividados clubes (como Paulista e Portuguesa), mas nas suas sedes e nos torcedores que remanescessem.

Relembrando minha posição e algumas informações da época. Abaixo:

O FUTURO DO GALO: EXISTIRIA REPULSA SE O RED BULL SUGERISSE UNIÃO AO PAULISTA? SOBRE A CHEGADA DA CARABAO NO BRASIL.

Poucos times têm nome e sobrenome. Nós temos o Paulista FC, cuja identidade carinhosa e conhecida em todo Brasil é Paulista de Jundiaí. E como jundiaienses que somos, não é de se condenar que se diga que o time é “nosso”, da coletividade de Jundiaí.

Todos nós estamos chateados com a impensável queda do campeão da Copa do Brasil à quarta divisão estadual; alguns de cabeça mais quente que a de outros. O certo é que: o Tricolor da Terra da Uva só entrará em campo (se não perder o estádio no leilão do TRT, vide aqui: http://wp.me/p4RTuC-iBB) em Abril de 2018.

Buscam-se culpados e o número deve ser grande. Mais fácil seria buscar quem são os poucos inocentes…

Surgirão especulações sobre o futuro das mais diversas formas. E um dos boatos – que muitos creem ser verdade – é sobre o Red Bull ter outrora oferecido uma parceria e que poderia voltar a propor algo.

Será que o rico time, de atuação multidesportiva no mundo inteiro, e que parece ter gostado do futebol, não teria interesse em se associar com o Galo?

Seria algo interessante (caso exista tal vontade). Vejamos:

  1. O Red Bull tem gestão profissional. O Paulista não tem (não é isso que sempre cobramos?)
  2. Eles tem ótima gestão de marketing. Nós não temos mais nada.
  3. Eles não tem estádio. Nós (por enquanto) temos.
  4. Eles têm dinheiro. Nós dívidas.
  5. Eles tem inovação. Nós temos tradição.

Não se fale que é venda do clube, mas se chame de fusão, parceria, ou seja lá o que for. Afinal, não fomos campeões da Copa São Paulo com a Lousano? Não voltamos à A1 com a Parmalat (e o time se chamava Etti Jundiaí – quer pior nome do que “Etti”?). No fundo, sabemos que o time sempre foi, é e será chamado de Paulista de Jundiaí.

Não duvidemos da seriedade do Red Bull (insisto mais uma vez: caso exista um interesse concreto).

Se existe na Áustria o Red Bull Salzburg, na Alemanha o Red Bull Leipzig, nos Estados Unidos existe o New York Red Bull, que mal tem em termos o Red Bull Jundiaí no Brasil? E seria ótimo para o próprio Red Bull deixar de ser RB Brasil e adotar um município-sede “pra valer”, pois somente aqui e em Gana (sim, existe o Red Bull Ghana) a sua identidade não é mais específica.

Imaginou como seria bom uma administração profissional, empresarial e endinheirada, somada a história que temos? Sem contar com algo mais valioso ainda: uma torcida apaixonada (a maioria abandonou o time por se sentir traída com os maus resultados; mas eles voltarão a se somar com os mais fiéis que sempre estão do lado do clube)!

E não sejamos bobos em acreditar que um time não pode ter dono. A Internazionale de Milão não é mais da Pirelli, ela é dos chineses. O Manchester United é dos americanos. O M City dos sheiks sauditas. O Chelsea do russo Abramovich. O PSG de um príncipe catariano. Por que o Paulista não pode ser de uma multinacional vencedora austríaca?

Aliás, quando Dietrich Mateschitz (o bilionário dono do Red Bull) anunciou que iria entrar na Fórmula 1, conta-se que os ferraristas (bem como engenheiros da MacLaren e outros) duvidaram do sucesso. Hoje, eles não só são vencedores como tem duas equipes: a Red Bull e a Toro Rosso.

Calma: não estou levando nada (nenhuma latinha de energértico sequer) para falar bem da empresa. Mas sou formado em Administração e conclui meu Mestrado na área do Marketing Esportivo (faz tempo, é verdade); por isso, vivi em pesquisas alguns cases quando fui redigir minha dissertação sobre o tema. E sabe o que acho? Seria um momento muito oportuno para que firmassem uma parceriado Galo mais vencedor do Interior do Brasil e que está em um oportuno mercado consumidor, com o Toro Loko mais bravo do mercado de bebidas energéticas e que vive “procurando casa”.

E sabem o que mais?

A CARABAO, gigante tailandesa que roubou o mercado do leste asiático da empresa RB, está chegando ao Brasil com 200 milhões de reais ao… Flamengo! Com a finalidade de divulgar sua marca e ganhar popularidade, a empresa quer se fazer conhecida através do time de maior número de torcedores do nosso país e promete revolucionar em breve (como já fez em outros países em desenvolvimento) promovendo o seu energético que, ironizando a Red Bull, tem uma cabeça de boi chifrudo na embalagem.

Por todos os motivos, eu não temeria se o Galo, tão guerreiro e bicado pelas rinhas que andou perdendo, ganhasse uma grande energia com essa associação e se torna-se um boi bravo. Ou melhor, um Galo ainda mais vermelho e com a força de um touro (e o dinheiro dele, claro).

INSISTINDO uma terceira vez: é só hipótese, lógico. Escrevi aqui como estudioso e como amante do Paulista FC. Muitas questões teriam que ser discutidas, como: e as dívidas antigas, o que aconteceriam? O Red Bull seria o novo dono do estádio o arrematando (17,5 mi é barato pelo terreno e pela construção)? E assim o time Red Bull Jundiaí ou Galo Red Bull ou Red Bull Paulista ou o RBJ (parece nome de telejornal carioca) nasceria (ou para nós, renasceria) forte. Evidentemente, a gestão amadora teria que sair.

Imaginaram os executivos deles sentados à mesa negociando com os administradores daqui? Deveria ser como no ambiente observado pelo amigo Robinson Berró Machado, que visitou as dependências da Arena Condá, casa da Chapecoense: lá não há paredes, somente divisórias de vidros e mesas sem gavetas. Tudo às claras!

Aliás, reservo-me a não citar nomes. Há sim aqueles “de bem” que ainda habitam o Jayme Cintra, ou ao menos ajudam o time desinteressadamente, mas são tão poucos e não conseguem fazer as coisas e sofrem como quem está de fora. Eles poderiam estar sentados numa imaginária mesa como essa. Outros, nem com microfone e câmeras de monitoramento…

EU NÃO TERIA RECEIO OU PRECONCEITO DO PAULISTA EM UMA IMAGINÁRIA FUSÃO (sem contar que subiríamos da 4a para a 1a divisão estadual em 2018). E você?

***

Observações:

1- Em tempo: no sábado, jogaram Paulista x Red Bull pelo Paulistão Sub 15, onde o Galo da Japi perdeu por 9×0! Fora de campo a diferença também é de goleada?

2- É tão difícil aparecer uma lista do tipo: “Credor FULANO DE TAL: R$ X,00 a receber. Credor BELTRANO DA SILVA: R$ Y,00 a receber”. E assim por diante? “QUANTO É” a dívida e a “QUEM” se deve?

3- Brayan: por quanto foi vendido ao Flamengo? Quem vendeu? Quanto sobrou? Tem “recibo”?

4- Curiosidade: veja uma propaganda pequena da Carabao, citada como parceira do Flamengo, em: https://www.youtube.com/watch?v=3i7Z_-epUWs

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– A China fugindo da China?

Sabemos que as empresas produzem na China devido à mão de obra barata. Até pouco tempo, essa m.d.o. era realmente baratíssima! Mas com a globalização, inclusão social, críticas dos Direitos Humanos, o salário mínimo por lá aumentou e está em R$ 766,00; e para os chineses, isso custa caro.

Veja só: leio na Revista Superinteressante deste mês que, devido a esse custo maior, cerca de “2.500 empresas chinesas já estão instaladas na África, em países como Nigéria, África do Sul, Zâmbia, Gana e Etiópia, onde os salários são bem pequenos. Na Etiópia, por exemplo, um operário ganha de US$ 30 a US$ 50 por mês. Eles produzem calçados, roupas, material de construção, eletrodomésticos e até automóveis. É possível que, ao comprar alguma coisa bem barata, vejamos cada vez menos a inscrição ‘Made in China’ e cada vez mais ‘Made in Africa’.”

Os chineses acabarão por dominar o mundo, superando os americanos?

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– TerraMail deixa de existir em alguns países.

Sou do tempo em que a briga dos portais na Internet era ZAZ, Uol e Zipnet. Aí veio o Portal Terra comprando quase todo mundo!

Pois bem: o serviço que estava ruim nos últimos tempos, deixará de existir em breve. Em alguns países, o Portal Terra já encerrou suas atividades!

Extraído de: https://www.tecmundo.com.br/internet/118410-duas-decadas-operacao-classico-portal-chegando-fim.htm

APÓS QUASE DUAS DÉCADAS DE OPERAÇÃO, PORTAL TERRA ESTÁ CHEGANDO AO FIM

Por Douglas Vieira

Se você já acessava a internet lá no período da conexão discada, deve se lembrar de que um dos poucos portais que tínhamos para ficar por dentro das últimas notícias e até mesmo conhecer gente nova por meio do bate-papo era o Terra. Após um período de quase duas décadas na ativa, vem o anúncio de que o portal deixará de operar em diversos países, incluindo o Brasil.

Em um comunicado feito pela própria Terra Networks (e obtido pelo site Siete24), foi mencionado que os portais da empresa que estão em sete países, incluindo Espanha e Estados Unidos, vão ser desligados às 23h59 do dia 30 de junho. Entretanto, outras áreas de negócio, como serviços de textos via celular e servidores que armazenam páginas pequenas, vão continuar funcionando.

Quanto ao Brasil, houve a menção de que o portal ainda vai seguir funcionando por algum tempo em nosso país, mas não se sabe exatamente quando as operações serão encerradas por aqui. Isso se deve ao fato de que há várias linhas de negócios digitaisem solo nacional (como contratos e parcerias), e talvez os serviços se mantenham ativos até que a empresa consiga resolver essas questões.

PEGOS DE SURPRESA

Curiosamente, o anúncio do fim das operações dos portais que levam o nome Terra não está sendo veiculado na página principal desses sites. Em uma busca rápida, vimos que não há nada no site brasileiro, enquanto na vertente espanhola apenas a página destinada ao email conta com um aviso, como é possível ver a seguir:

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