– Quem é o consumidor que vai gastar de verdade?

Quem é o consumidor que realmente vai gastar as riquezas da Economia Global? Os Boomers, a Geração X ou os Millenials?

Muito bacana o artigo que compartilho abaixo, extraído de: https://www.istoedinheiro.com.br/consumidor-conectado-exigente-e-ansioso/

CONSUMIDOR CONECTADO, EXIGENTE E ANSIOSO

por Cecília Andreucci

Altamente digitalizado, pressionado por uma montanha de informações, consumidor desconfia das organizações e da propaganda

Não há mais como falar de consumo sem falar de tecnologia – aliás poucas coisas hoje escapam desta proposição. Nós, brasileiros, somos os mais ávidos por novas tecnologias, inovação e por consumir toneladas de informação disponibilizadas na rede (mesmo ficando ansiosos com tudo isso). O uso de smartphones disparou e nos colocou como uma das nações mais digitalizadas. Somos prodígios nas redes sociais, mas nos preocupamos muito com a possibilidade de nossos dados serem hackeados. E há razões concretas para essa preocupação. Especialistas concordam que não é uma questão de “se” os sistemas de informação serão atacados, mas “quando” e em “qual” proporção. Ninguém está protegido.

Essas informações foram reforçadas pelo presidente global para consumo e varejo de uma grande consultoria internacional em evento recente. Ele apresentou o resultado de uma ampla pesquisa sobre as profundas mudanças nas motivações, atitudes e expectativas do consumidor nesse século, realizada em oito países, dentre eles o Brasil.

O resultado de cada país retrata, naturalmente, seu momento social, econômico e político, mas seguem muitas tendências globais, dentre elas o protagonismo da internet como fonte de informação, a preocupação crescente com a segurança de dados pessoais, a expectativa por qualidade e conveniência, e experiências mais intuitivas e personalizadas.

Outro aspecto pesquisado foi a confiança nas instituições, que atinge 47%. As menos confiáveis são organizações governamentais e as de propaganda – 37% e 26%, respectivamente. Essa última poderia também ser explicada por uma sociedade cada vez mais letrada na disciplina, que nunca desconfiou tanto da comunicação publicitária. Bancos e empresas de saúde gozam o mais alto nível de confiança, ainda que não seja tão alto assim (aproximadamente 60%). No Brasil, saímos fora da curva, abaixo da média, em instituições governamentais, energia e serviços de utilidade pública. Fácil de entender. E confiamos mais nas empresas de tecnologia que os demais países, talvez porque façamos muito uso delas.

E, resultado dos nossos últimos anos complicados, desenvolvemos uma cultura de barganha, passamos por um down trade, procurando produtos com melhor custo-benefício. Com isso, baixamos nosso padrão de consumo. Também reportamos o mais alto nível de preocupação com a aposentadoria (em termos financeiros). E vemos como principal indulgência na vida, a boa comida, o que é bastante frugal.

Outra perspectiva interessante da apresentação tratou da nova demografia etária do planeta e suas peculiaridades em termos de motivação, atenção, conexão, uso do tempo e gastos. Apesar de os Boomers (pessoas nascidas entre anos 40 e meados dos anos 60) terem acumulado muita riqueza, é a geração seguinte, a X, que deve herdá-la e gastá-la. Estima-se que um trilhão de dólares. Geralmente negligenciada pelas estratégias de marketing, é apelidada de geração-sanduíche ou geração-esquecida. A primeira a cuidar de seus pais e de seus filhos simultaneamente, sofre mais pressões por recursos e tempo. Apesar de terem nascidos antes da internet, são bastante digitalizados. Produtos e serviços devem refletir essa realidade.

Dentro da mesma casa que vive um “X”, há uma grande chance de viver um Millennial (nascido entre 1980 e 1999) e um “Z” (nascido depois de 2000). As nativas digitais cresceram na era da explosão das tecnologias de computação e de comunicação. Para a “Z” tudo ocorre, porém, numa dimensão e velocidade mais acentuadas. Se os Millennials queriam conhecer todas as possibilidades digitais, a geração “Z” chegou para fazer a curadoria, criar, projetar e mixar todas as mídias, conteúdos e experiências. Com baixíssima concentração, demandam que sejam seduzidos em segundos, ou outro estímulo vai atraí-los rapidamente.

Nessa casa hipotética, todos seguem se influenciando mutuamente, diariamente.

Não é fácil para a liderança das organizações capturar as necessidades destes grupos. Especialmente porque, como eu, muitos são da geração X, os imigrantes digitais. Para além das pesquisas e consultorias, que contribuem muito, aqueles que convivem de perto com as três outras gerações que habitam o planeta devem ter maior chance de sucesso.

(*) Cecília Andreucci é conselheira de administração, mercadologista e doutora em comunicação.

Consumidor conectado, exigente e ansioso

Imagem extraída do link acima:

– Despertar a Criatividade por Conviver com Gente Diferente!

Compartilho sensacional texto de Howard Schultz – o presidente da Starbucks– sobre Inovação e Criatividade. Ele defende que conversemos com pessoas que não tenha nada a ver com a gente para aprender com as diferenças e inovar. Concordo!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI270128-16284,00-UM+GOLE+DO+DESCONHECIDO.html

UM GOLE DO DESCONHECIDO

Que tal explorar novos segmentos, mudar o hábito de leitura ou conversar com gente que nada tem a ver com você? Isso pode fazer um grande bem ao seu negócio

Inspiração e ideias novas podem vir dos lugares mais inesperados. O segredo está na curiosidade de explorar o desconhecido. Muita gente esquece disso. Prefere fincar o pé no que já conhece porque se sente mais segura. Acontece que esse apego ao que é mais cômodo costuma ser perigoso para os negócios, principalmente porque aquilo que hoje funciona pode, facilmente, não funcionar mais amanhã. Há sempre algo a aprender, sobretudo numa época em que o comportamento do consumidor muda com a velocidade da luz, estimulado, em parte, pelas tecnologias em constante desenvolvimento.

Exatamente por isso entrei recentemente para a diretoria do Groupon, o site de compras coletivas. Aos 58 anos, acho que posso absorver muita coisa de uma geração mais jovem de empreendedores de internet, principalmente no que diz respeito às mudanças avassaladoras nos hábitos do consumidor.

Não é fácil sair de um segmento que você domina. É preciso se expor e estar disposto a admitir que existem coisas que você não sabe. Há algumas maneiras bem tranquilas de fazer isso. Ler artigos sobre empresas – ou biografias – que não fazem a sua cabeça é um bom exercício. Num jantar ou reunião, sente-se perto de um desconhecido e comece a conversar. Procure ouvir mais do que falar. Preste atenção nas ruas por onde você passa todos os dias e, ao viajar, não fique dentro do hotel. Saia. Mas, principalmente, esteja aberto ao inesperado.

Sempre procuro fazer esse tipo de coisa. Hoje, quando visito alguma cidade do mundo, deixo livre parte da minha agenda para conhecer os estabelecimentos que servem café, mas também as lojas de segmentos completamente diferentes.

Faz alguns anos, visitei uma lojinha despretensiosa em uma das ruas mais badaladas de Milão. A Coltelleria G.Lorenzi tinha um estoque espetacular de facas, navalhas e talheres artesanais. Na hora em que entrei, percebi que não era uma loja qualquer. Lembrava um museu. Um mostruário solene com iluminação suave exibia tesouras de todos os tipos, grande parte delas feita de aço forjado.

Milhares de itens dispostos meticulosamente atrás de uma lâmina de vidro chamaram minha atenção. Seria impossível a alguém que entrasse ali não perceber a paixão do proprietário por aqueles itens e seu desejo de compartilhá-los. A loja havia transformado ferramentas práticas de corte em obras de arte. Visitá-la foi uma experiência emocional semelhante à que se tem no teatro.

Eu precisava conhecer o homem por trás daquela façanha sutil. Um amigo me informou que a loja pertencia ao senhor Aldo Lorenzi. Demorou um pouco para que eu conseguisse marcar um encontro. Por fim, o sr. Lorenzi concordou em me receber. Quando voltei à loja (acompanhado de um amigo italiano que me serviu de intérprete), um senhor alto e elegante, de terno e gravata impecáveis, nos cumprimentou e, silenciosamente, nos conduziu ao escritório do dono. Agradeci ao sr. Lorenzi aqueles momentos que ele havia me concedido do seu tempo. Ele nunca tinha ouvido falar da Starbucks, e não era minha intenção tocar no assunto. Estava ali para ouvir a sua história. Os minutos transformaram-se em horas à medida que o senhor Lorenzi contava, com toda a humildade, a história da sua família, da sua arte, do comércio que o pai havia fundado em 1929, e o que significava para ele ser comerciante. Eu anotava tudo numa caderneta.

No final da visita, ele me deu um livro de capa cinza em que narrava a história da loja e sua filosofia de trabalho. Comecei a lê-lo no voo de volta para os Estados Unidos e fiquei encantado. Não parecia um livro de negócios, mas o diário de um amigo.

Em quase todos os capítulos, assim como durante o tempo em que conversamos, havia algo a aprender: um pensamento inspirador, uma lição que me levava a reconsiderar meus pressupostos pessoais, ou até mesmo a repensar como a Starbucks poderia continuar a melhorar. O mais importante de tudo, porém, foi que a paixão de Aldo Lorenzi ajudou a reacender em mim a chama da empolgação pelo meu trabalho.

A parte principal dessa história não foi o que o senhor Lorenzi me ensinou. O mais importante foi que eu estava aberto para ouvir o que ele tinha a dizer. Mentores não deveriam ser apenas pessoas iguais a você – ou indivíduos a quem você deseja imitar. Pode-se aprender muita coisa com gente de outras áreas, bem como com pessoas de culturas e gerações diferentes. Antes, porém, você precisa convidá-las a fazer parte da sua vida.

Aldo Lorenzi é dono de uma loja. A Starbucks tem milhares de lojas. Ele se especializou em instrumentos cortantes. Eu entendo de café. Somos de épocas diferentes e não falamos o mesmo idioma. Contudo, ele tinha um monte de coisas a me ensinar. Sempre há algo a aprender, desde que estejamos dispostos a ouvir.

Howard Schultz é fundador, presidente e executivo-chefe da Starbucks. Ele é autor do livro Onward: How Starbucks Fought For Its Life Without Losing Its Soul (Na tradução brasileira, Dedique-se de Coração – Starbucks Coffee)

Imagem extraída do link acima.

– Pouco se repercutiu: morreu Cutrale, o bilionário “Rei da Laranja”.

José Luis Cutrale, o “Rei da Laranja”, faleceu há 15 dias. Sua riqueza, segundo a Forbes em 2021, era de R$ 12,5 bilhões! O processo sucessório dele na sua empresa está definido pelos filhos que, todos discretos, nem Redes Sociais têm!

Abaixo, extraído de: https://forbes.com.br/forbes-money/2022/08/quem-sao-os-herdeiros-do-imperio-do-agronegocio-de-jose-luis-cutrale/?amp

QUEM SÃO OS HERDEIROS DO IMPÉRIO CUTRALE

O empresário José Luis Cutrale morreu na última quarta-feira (17) em Londres, aos 75 anos, deixando três filhos frutos de seu casamento de 50 anos com Rosana Falcioni Cutrale. Agora, os herdeiros têm a missão de administrar um verdadeiro império do agronegócio — que rendeu ao pai o título de “rei das laranjas”. 

Dono da maior exportadora mundial de suco de laranja, a Cutrale, o empresário comandava, ao lado dos filhos, a empresa fundada por seu pai, José Cutrale Júnior (1926 – 2004). Ele também era dono, junto ao Grupo Safra, da Chiquita Brands, uma das maiores empresas agrícolas do mundo. 

Graças ao sucesso nos negócios, José Luís Cutrale deixou um patrimônio avaliado atualmente pela Forbes em R$ 9,2 bilhões. Em 2021, ele apareceu no 31º lugar da lista de bilionários brasileiros da Forbes Brasil em 2021 com fortuna estimada de R$ 12,5 bilhões. Ele também ocupou a 1.579ª posição na lista mundial de bilionários da Forbes, que inclui apenas as pessoas que têm patrimônio superior a US$ 1 bilhão.

Nascido em São Paulo em 17 de setembro de 1946, ele começou a trabalhar desde cedo com seu pai no Mercado Municipal da Cantareira, em São Paulo. Posteriormente, ingressaram na atividade de plantio e cultivo de laranjas e, vinte anos mais tarde (1967), fundaram a empresa que se tornou conhecida mundialmente.

Quem são os herdeiros da fortuna?

Temendo pela sua segurança, a família Cutrale mudou-se para Londres em 2006 e, atualmente, os três filhos possuem casas em diferentes países da Europa. 

José Luís Cutrale Júnior, de 49 anos, e José Henrique Cutrale, de 48, nasceram na Itália e moram na Suíça. A caçula, Graziela Cutrale, de 46 anos, nasceu no Brasil, mas se mudou para a Inglaterra, segundo informações do site de notícias do Reino Unido Endole. 

Os três irmãos trabalham na Europa e ocupam cargos de direção na Chiquita Holdings. Discretos como o pai, nenhum deles possui perfil em redes sociais e eles não costumam se pronunciar publicamente. 

Após a morte de Cutrale, seus filhos assinaram uma nota conjunta lamentando a perda do patriarca e o enaltecendo como grande líder dos negócios. 

“É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de nosso querido pai, professor e mentor, José Luis Cutrale, ocorrido na data de hoje por causas naturais. […] Com muito esforço e dedicação, ele, ao lado de seu pai, transformou o nome da família em sinônimo mundial de suco de laranja”, afirmaram os herdeiros.

“Ao longo de sua carreira, empreendeu com sucesso nos ramos de laranjas frescas, sucos de laranja, grãos, logística, bananas, saladas, condimentos, refrigerantes, snacks, imobiliário, financeiro e de saúde.”

“Pessoa de poucas palavras e grandes compromissos, de fácil trato, brilhante nos negócios, lutador incansável, nosso pai pautou sua vida pela gentileza e respeito ao próximo, trabalho árduo, honestidade, humildade e discrição, valores esses que nos transmitiu para que junto com seus seis netos perpetuamos o seu legado familiar e empresarial. Deixa sua família, amigos, colaboradores e parceiros com saudade eterna e grandes recordações”, escreveram os irmãos.

Drew Angerer/Getty Images

Drew Angerer/Getty Images

– A boa gestão corporativa, com ética e responsabilidade, chegará ao futebol?

No mundo organizacional, costumamos falar e exaltar a prática do Compliance. No esporte, ela é bem desconhecida ou não praticada.

Achei na Web este excelente texto (didático e pontual) sobre essa realidade no Brasil, citando um dos poucos bons exemplos de tal prática no futebol (o Red Bull Bragantino). Compartilho:

Extraído de: https://universidadedofutebol.com.br/compliance-no-futebol-sera-este-o-caminho/

COMPLIANCE NO FUTEBOL – SERÁ ESTE O CAMINHO?

Por Alexandre Victor Abreu

Compliance e programas de integridade são assuntos que historicamente não eram discutidos pelos clubes de futebol, mas que vêm ganhando destaque nos últimos anos muito em razão da necessidade de as empresas patrocinadoras desse esporte se verem distantes de escândalos de corrupção que aconteciam com alguma frequência até um passado não distante. 

Mas o que é compliance? De forma sucinta, compliance consiste na adoção de um conjunto de medidas de controle interno e externo, em relação à governança corporativa, voltado para o cumprimento da legislação e padrões éticos de comportamento empresarial socialmente aceitos e responsavelmente estabelecidos de modo que sejam reduzidos substancialmente os riscos de responsabilização civil, penal e administrativa da empresa e de seus gestores ou ainda, visando reduzir riscos de danos à imagem da empresa.

Porém, é importante dizer que à exceção de clubes das grandes ligas europeias, clubes americanos e outros poucos exemplos ao redor do mundo que já adotam práticas de gestão empresarial, a mudança de toda uma cultura é um desafio gigantesco para os clubes de futebol e aqueles que ocupam seus cargos de comando, em especial os clubes sul americanos. Isso porque, embora o compliance faça parte do dia a dia da gestão de negócios do esporte na América do Norte e Europa, no futebol sul americano, especialmente no que se refere ao futebol brasileiro, o tema ainda é tratado como novidade e sem a devida atenção.

O principal ponto de discussão é sobre a forma pela qual os clubes lidam com temas relacionados com o controle, fiscalização e governança que embora sejam de extrema relevância, ainda não recebem a atenção merecida no Brasil, mas também não podemos deixar de lado temas relevantes e atuais como o novo modelo de clube empresa e o conflito de interesses que possa ocorrer em casos de empresas patrocinarem atletas e ao mesmo tempo serem proprietárias de um clube de futebol.

Sabemos que os clubes de futebol movimentam cifras na ordem dos milhões anualmente, seja com patrocínios, investimentos com recursos próprios, venda de produtos e outros. Ora, assim como qualquer empresa, o futebol é um negócio e se tornou urgente os clubes adaptarem a gestão com foco na profissionalização com a adoção de medidas que possibilitem a implementação de ações mais transparentes.

Embora evolua de forma lenta no Brasil (se comparado a Europa e EUA que já tem enraizado este modelo de gestão), algumas medidas visando maior transparência e equilíbrio financeiro na gestão dos clubes de futebol vêm sendo tomadas há alguns anos, como a criação do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (PROFUT) por meio da Lei 13.155/15. 

A edição dessa lei surgiu da necessidade dos clubes brasileiros refinanciarem suas dívidas para poderem se reorganizar administrativamente e por meio das condições especiais de refinanciamento previstas em sua redação. O clube que adere ao PROFUT tem a possibilidade de parcelar os débitos tributários e não tributários que tiverem em aberto junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e no Banco Central do Brasil. O pagamento parcelado permite que os clubes tenham prazos maiores para pagamento e juros menores, desde que a instituição garanta, como contrapartida, a responsabilidade fiscal e na gestão.

Neste sentido, a adoção do compliance se mostra um fator essencial na condução dos clubes de futebol que tenham interesse em aderir ao PROFUT a fim de permitir a boa governança corporativa no âmbito da instituição, bem como prevenir a prática de atos ímprobos.

Além de benefícios de ordem tributária com a aderência ao PROFUT, por meio da adoção de um programa de compliance e de governança, os clubes de futebol brasileiros poderão viabilizar negócios de compra e venda internacionais com a adequação das regras tributárias dos países envolvidos, evitando-se, por exemplo, que ocorra a bitributação. Também, serão afastados eventuais questionamentos sobre conflito de interesses ampliando a credibilidade dos clubes de modo que este sairá beneficiado na atração de novos investidores e terá patrocínios mais valorizados tendo em vista que garantirão maior transparência nas negociações. 

Ressalto ainda, e aqui segue como opinião, que a adoção de melhores práticas de gestão, possibilita o clube de futebol promover maior participação de sua torcida na gestão dos interesses do clube, o que seria uma inovação em termos de Brasil ainda que seja uma antiga reinvindicação de torcedores de muitos times que entendem que determinados grupos acabam “dominando” as instituições e presidindo as mesmas de acordo com interesses particulares.

Ademais, a adoção do compliance possibilita aos clubes gerirem as receitas e despesas com prestação de contas para os associados, o que pode ter como consequência o crescimento do número de sócios torcedores que terão maior confiança na gestão do clube tendo em vista a garantia de uma cultura de ética nos negócios, transparência e participação. 

Perceberam que além de benefícios financeiros pela melhoria da imagem da marca a importância do compliance pode ser evidenciada pela proteção do clube, geração de valor agregado e aprimoramento da gestão de riscos?

Mas seria mesmo este o caminho? de que forma o compliance pode ser introduzido nos clubes? E quando houver conflito de interesses? Qual o limite para o compliance no futebol? O presente artigo não busca esgotar o tema, mas trazer esta questão tão importante para reflexão do leitor de modo que passe a ser pauta cada vez mais frequente também dentro dos clubes de futebol.

Assim como em qualquer empresa, diversas situações em um clube de futebol podem ser geridas por meio da adoção de um sistema que busca a conformidade e a “integridade” das ações organizacionais. Como exemplo, tem-se a elaboração de matriz de risco, códigos de conduta, procedimentos de auditoria e de diversos outros instrumentos que garantem que o clube tenha uma gestão transparente, ética e responsável.

Neste ponto abro aqui um ponto de discussão que envolve um recente caso que ganhou a mídia envolvendo um astro do futebol brasileiro: a empresa austríaca Red Bull é a dona do clube de futebol alemão RasenBallsport Leipzig e também patrocinadora do jogador Neymar do Paris Saint Germain, seu principal garoto propaganda, e os clubes se enfrentaram na semifinal da Champions League em 2020. Sendo assim pergunto a você, leitor. Existe conflito de interesses neste caso?

É importante ressaltar que não há um grupo de medidas padrão para compliance aplicável a todas as equipes tendo em vista a diferença de estrutura entre os clubes e os riscos associados. Entretanto, dentre as possíveis medidas de compliance que os clubes de futebol podem adotar, cita-se a criação e implementação de um código de conduta interno, padrões éticos para negociação com atletas, o treinamento de funcionários sobre as regras do clube, a instituição de um canal de denúncias, pelo qual funcionários do clube possam denunciar indícios de irregularidades e realização de auditorias periódicas.

Neste ponto não me parece crível haver conflito de interesses no patrocínio entre um atleta específico de um determinado clube e o patrocínio (ou propriedade) de um clube propriamente dito pela mesma empresa em eventual situação que ambos se enfrentem, afinal, de toda forma quem mais se beneficiaria é a própria empresa que teria seu nome divulgado não importando o vencedor.

Ademais, qualquer tentativa de priorizar ou beneficiar um dos lados iria contra o próprio sentido da adoção do compliance o que seria uma incoerência caso ocorresse mesmo que o exemplo dado trate de atleta e clube concorrentes.

Com este exemplo não pretendo afirmar que não há possibilidade ou ao menos risco de haver conflito de interesses, mas apenas trazer esta reflexão a você, leitor, sobre a possibilidade de existir conflito de interesses em especial em casos de multipatrocinios.

Perceba que a adoção de medidas para garantia da conformidade e integridade organizacional (compliance) tendem a influenciar diretamente e de forma positiva os clubes (aqui incluindo todos os seus funcionários e prestadores de serviço), proporcionando a adoção de boas práticas e, consequentemente, uma gestão mais eficiente e responsável. É possível – e até provável – que as práticas de governança advindas do sistema de compliance gerem valor para os clubes, possibilitando um equilíbrio financeiro e, com o tempo, a redução das dívidas e o aumento das receitas. Não restam dúvidas que é atrativo ao investimento no futebol uma forma organizada e transparente da gestão dos clubes.

Como exemplo de gestão transparente com foco na ética na gestão e adoção de programa de compliance no futebol brasileiro, citamos o Coritiba que foi o primeiro clube de Futebol da América Latina a adotar um programa de compliance (Programa de Conduta Coxa-Branca), criado em 2016. Por este programa o clube editou seu Código de Conduta e, por meio das regras nele estabelecidas, reforçou seu posicionamento ético.

Em 2017 a Federação Paulista de Futebol (FPF) de forma inédita em relação às federações estaduais anunciou a criação de um Departamento de Governança e Compliance cujo objetivo principal é garantir o cumprimento de leis desportivas e regulamentos internos e externos do futebol. Em janeiro de 2020 a FPF firmou acordo de cooperação com a SIGA (Sport Integrity Global Alliance), uma das principais entidades do mundo com foco na integridade, boas práticas, fair play financeiro e compliance no esporte.

Também em 2017, várias empresas patrocinadoras do futebol brasileiro, assinaram o chamado “Pacto pelo Esporte”, que, em síntese, sujeita os clubes de futebol, as confederações e as federações ao cumprimento de um conjunto de regras que garantam boas práticas de governança, integridade e transparência, para a efetivação dos patrocínios.

Outro exemplo inovador no futebol no Brasil, voltando a usar como exemplo a empresa Red Bull, o projeto do Red Bull Bragantino tem um propósito ambicioso de crescimento e é diferente daquilo que estamos acostumados a ver no Brasil por mostrar que a implantação de clubes empresas com boas práticas de gestão pode criar times fortes no futebol brasileiro.

Como exemplo da adoção de práticas de compliance pelo Red Bull Bragantino citamos a suspensão da negociação com o zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro em janeiro de 2020 devido a uma ação judicial que envolvia o jogador e o clube mineiro por atrasos no pagamento de salários. Os gestores do Red Bull Bragantino entenderam que não era interessante seguirem a negociação uma vez que ainda pendentes de decisão direitos discutidos entre o clube e o atleta. 

Como se vê, práticas de sistemas de Compliance e, obviamente, a implantação de um sistema de Compliance, podem ser aplicadas de diversas maneiras no Futebol. Entretanto, em geral, os times de futebol do Brasil ainda não se atentaram (ou avaliam-se ineptos) aos benefícios e vantagens que a adoção de programas de Compliance ou de Integridade e o fortalecimento dos padrões éticos e jurídicos empresariais pode trazer aos clubes brasileiros, assim, cabe a você leitor, na condição de agente de mudanças e inovações práticas para os clubes, divulgar para que o compliance seja prática comum no futebol.

Sobre o autor:

Alexandre Victor Silva Abreu, advogado, especialista em Processo Civil e argumentação jurídica e em Direito Urbanístico e Ambiental pela PUC-MG.

Responsabilidade civil dos clubes de futebol - Alster

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A criptomoeda do Mercado Livre: MercadoCoins.

Na onda de moedas virtuais, o Mercado Livre se lança à aventura de muitos e lança seu próprio dinheiro: o MercadoCoins!

Abaixo, extraído de: https://epocanegocios.globo.com/Futuro-do-Dinheiro/noticia/2022/08/epoca-negocios-mercado-livre-cria-criptomoeda-como-parte-de-programa-de-fidelidade.html

MERCADO LIVRE CRIA CRIPTOMOEDA COMO PARTE DE PROGRAMA DE FIDELIDADE

O Mercado Livre anunciou nesta quinta-feira a criação de uma criptomoeda chamada MercadoCoin, que será implementada como parte de um programa de fidelidade de clientes da companhia da maior empresa de comércio eletrônico da América Latina.

O Mercado Livre informou que o clientes ganharão “MercadoCoins” como cashback ao comprarem produtos na plataforma. Os consumidores poderão então usar a moeda digital, que segue o padrão de token ERC-20, da Ethereum, para novas compras ou negociá-la na unidade de serviços financeiros da empresa, o MercadoPago.

A moeda tem um valor equivalente a 10 centavos de dólar, informou a companhia.

Mercado Livre (Foto: Divulgação)

O Mercado Livre informou que o clientes ganharão “MercadoCoins” como cashback ao comprarem produtos na plataforma (Foto: Divulgação)

– As marcas mais admiradas pelos brasileiros:

E a empresa “queridinha” do Brasil é…

– Economia em Pequenas Coisas para Lucros Maiores

Veja que conta interessante (antiga, mas atual): segundo a Revista Veja (Ed 28/07/2010, pg 98), 1 quilo a menos transportado por um avião faz com exista uma economia de 11.500 galões de combustíveis por ano, ou US$ 23,000.00. Numa empresa com 100 aviões, isso representa 2,3 milhões de dólares.

Conta rápida: um forno de avião pesa cerca de 100 quilos. Assim, apenas no equipamento de uma única aeronave, uma empresa economiza 2 milhões. Se tiver 100 aviões, deixa-se de gastar US$ 200,000,000.00.

Dá para entender por que não se serve mais comida quente mas lanche frio em avião?

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– E se sua empresa controlasse suas idas ao banheiro?

Nesses tempos em que a Economia está difícil, reduzir despesas e otimizar o trabalho é importante. Mas há certos exageros de empresas e de funcionários: alguns chefes que cobram muito versus empregados que fazem corpo mole.

Dentro das coisas que impressionam, há aquelas que fazem “marcação cerrada em cima dos colaboradores que vão ao banheiro demais”, alegando que poderiam estar matando o tempo de trabalho.

E não é que isso virou caso na Justiça? Esse texto tem 7 anos, mas é atual:

Olha só, resgatando essa publicação, extraída de: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/08/tst-condena-empresa-por-controlar-ida-ao-banheiro-dos-empregados.html

TST CONDENA EMPRESA POR CONTROLAR IDA DOS EMPREGADOS AO BANHEIRO

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou uma agroindústria de Santa Catarina por controlar as idas dos funcionários ao banheiro, a ponto de premiar os que menos utilizavam. Na avaliação dos ministros, houve lesão à dignidade humana por parte da empresa, que pagará R$ 5 mil de danos morais a uma ex-empregada.

A decisão foi unânime. Ela foi publicada em 12 de agosto pelo TST e divulgada pelo Tribunal na segunda-feira (17).

De acordo com a trabalhadora, cada ida ao banheiro precisava ser registrada no cartão de ponto dos trabalhadores. Com o controle em mãos, os dirigentes davam uma “gratificação de descanso” para os que gastavam menos tempo.

Diante do controle excessivo, ela apresentou reclamação trabalhista contra a agroindústria, exigindo indenização por danos morais. Afirmou que, em um primeiro momento, a empresa fixou o horário e o tempo para idas ao banheiro (dois intervalos de 10 minutos por dia, quando o maquinário tinha que ser desligado para manutenção).

Depois de muita reclamação, a empresa liberou o uso de 20 minutos por dia em qualquer momento, desde que cada saída e retorno ao posto de trabalho fossem registrados no ponto.

Na defesa, segundo o TST, a empresa argumentou que o tempo de uso do banheiro não era descontado. “Porém, como existem alguns funcionários que em alguns dias não utilizam esse intervalo ou utilizam menos que o tempo concedido e permanecem trabalhando, a empresa adotou o sistema de registrar os horários e trimestralmente efetua o pagamento desse intervalo ao funcionário que não utilizou”, detalhou a empresa, argumentando ser injusto que o trabalhador que gastasse menos tempo “não fosse remunerado por isso”.

Análise do Tribunal

O juiz de origem rejeitou o pedido da indenização, por não reconhecer violência psicológica no ato da empresa, já que a regra valia para todos. A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12º Região, em Santa Catarina.

Ao analisar o recurso da trabalhadora ao TST, o ministro João Oreste Dalazen, relator do processo, ressaltou o “absurdo” de se ter que controlar as necessidades fisiológicas para atender a um horário determinado pelo empregador. Na avaliação dele, ainda pior foi o registro do tempo no banheiro.

O ministro destacou que o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho catarinenses está em desacordo com a jurisprudência do TST. Isso porque a restrição ao uso do banheiro por parte do empregador, em detrimento da satisfação das necessidades fisiológicas dos empregados, acarreta ofensa aos direitos de personalidade. Também pode configurar “constrangimento, lesão à dignidade humana e risco grave de comprometimento da própria saúde”.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A pressão de quem gastou muito e nada levou no futebol.

Muita pressão é observada no futebol brasileiro, nascida principalmente pelos dirigentes de clubes e que encontra ressonância entre torcedores, imprensa e outros setores. 

E por quê isso acontece?

De todos os fatores possíveis para discussão, talvez o mais óbvio: a questão financeira!

Vide:

1- O Corinthians tem uma folha salarial altíssima, com muitos atletas que ganham rendimentos milionários. E estando com “a conta no banco no vermelho”, é natural que o presidente do time Duílio Monteiro ou o diretor de futebol não assumam suas falhas na condução do clube. Não conquistar títulos gera busca de culpados. Até Vitor Pereira passou a ser criticado.

2- O Atlético Mineiro deve 1 bilhão de reais, mas há um mecenas que banca contratações vultuosas para turbinar a equipe. E como o presidente Sérgio Coelho vai bater no peito e assumir a culpa de que o dinheiro investido não resultou em nada?

3- O Flamengo tem dois times de futebol, e ambos estão jogando bem. Vivo nas competições que disputa, a caríssima equipe existe pelos méritos administrativos dos tempos do pé-no-chão (que todo clube deveria imitar). Mas se for eliminado de ambas, não será Landim que assumirá alguma culpa, mas sim alguém será encontrado para ser o “vilão”.

4- O Palmeiras, igualmente ao Flamengo, gasta e arrecada muito, sendo bem gerido. Mas como justificar o alto salário do treinador e uma hipotética não conquista de títulos? Dona Leila já falou sobre investir e a CBF “não deixar seguir” nas competições.

A verdade é: só uma equipe levará o título (do Brasileirão, da Copa do Brasil ou da Libertadores), e todas as outras, pela nossa cultura, são consideradas perdedoras. Nesses momentos, nenhum cartola diz que errou, mas culpará calendário, arbitragem, elenco, tabela, gramado, etc..

Tudo isso resume-se a: dinheiro alto investido e sem retorno obtido. Justificar o prejuízo não é fácil.

Imagem extraída de: https://www.abcdoabc.com.br/brasil-mundo/noticia/voce-sabe-quais-sao-segredos-se-dar-bem-apostas-futebol-147447

– A renúncia dos bilhões da herdeira da BASF.

Aqui no Brasil, conhecemos a BASF através de inúmeras empresas, como a Suvinil, por exemplo. Mas o grupo químico alemão é enorme, e causou espanto a renúncia da herança de uma das netas de Trauld Vechiatto, a toda-poderosa do grupo.

O motivo de recusar 22 bilhões de reais?

A herdeira, Marlene Engelhorn, tinha como conceito de que não iria se sentir feliz!

Respeite-se!

– O Gênio Criador do Red Bull.

Dietrich Mateschitz, empresário com espírito empreendedor extremamente aguçado, um dia quis lançar uma bebida diferente. Nos anos 80, a consultoria americana NDP fez um estudo sobre seu produto e afirmou:

“Nunca um produto esteve tão fadado ao fracasso quanto esse”.

Hoje, Mateschitz é um bilionário austríaco; o produto é o Red Bull; e o fracasso não se confirmou, tornando um sucesso de vendas que gira em 4,2 bilhões de latinhas ao ano.

Motociclista, Aviador, Adepto de esportes radicais. Reza a lenda que ele toma 10 latinhas de Red Bull por dia. Ah: mesmo com quase 70 anos, não repete namoradas em eventos sociais (todas na casa dos 20 anos).

A consultoria errou bem, hein?

New Redbull Edição Tropical Novos Sabores (Kit com 6 Latas Sortidas!) | Shopee Brasil

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– Como o Empreendedor pode ter um “infarto feliz”, trabalhando sem freios!

Para mim, um tapa na cara com luva de pelica!

A tirada de Pedro Mello, do “Blog do Empreendedor”, é muito engraçada! Ele retrata os esforços de como um empreendedor deve fazer para ter logo um infarto! Claro, ele questiona a relação “dedicação ao trabalho versus saúde“.

Vale a pena dar uma conferida:, em: http://portalexame.abril.com.br/blogs/pedro_mello/20090604_listar_dia.shtml?permalink=171883

EMPREENDEDOR TAMBÉM MORRE DE INFARTO

Essa semana gravei o 70o Fiz do Zero pra IdealTV e uma coisa que tenho percebido nesses dois anos de gravações é que são raros os empreendedores que entrevisto e sinto que estão tranquilos, cuidando da saúde mental, física e espiritual.

Estava pensando nisso quando recebi um e-mail do Pedro Antunes, com texto do Dr. Ernesto Artur, um cardiologista com uma nova proposta para você:

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ

Como empreendedores normalmente são pessoas com muita coragem e teimosia, aqui vão as dicas do Dr. Ernesto pra você pensar um pouco…

Quando publiquei estes conselhos ‘amigos-da-onça’ em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, ISSO É BESTEIRA. Tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego está faltando, surge aquela dor de estômago, a cabeça não anda bem. Simples, tome logo estimulantes, energéticos e antiácidos. Eles vão te deixar tinindo, novinho em folha.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. Por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita sempre para si: Eu não perco tempo com bobagens!

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Cada “concorrente”…

Eu já não sou muito “chegado” com lanches do Mc Donalds! Imagine de um “Méqui Fake”?

Esse “Al Donald” da imagem abaixo, é o típico exemplo de pirataria usual…

– Empreendimentos Lucrativos e Socialmente Corretos: o Negócio Social

Cada vez mais vemos preocupações em agregar valor social a bens e serviços. Porém, a busca de lucro vem atrelada ao desejo de ajuda. São os NEGÓCIOS-SOCIAIS.

Gosto muito desse assunto, e por isso compartilho esse interessante artigo da Revista Exame, abaixo (clique aqui para citação):

COMO CRIAR UM NEGÓCIO SOCIAL

por Daniela Moreira

O tempo em que a etiqueta “sem fins lucrativos” vinha necessariamente atrelada a uma operação com propósitos sociais ficou para trás. Hoje, as organizações que querem contribuir para a construção de um mundo melhor podem fazê-lo sem abrir mão de gerar receita e operar dentro das melhores práticas de gestão e eficiência do mercado.

Os “negócios sociais” começam a se consolidar como uma opção para quem quer empreender e, ao mesmo tempo, gerar impacto social. “É usar o potencial empreendedor para resolver questões de qualidade de vida de populações mais vulneráveis”, explica Maure Pessanha, diretora executiva do Centro de Formações em Negócios Sociais da Artemisia, aceleradora de negócios sociais. Entre os exemplos de iniciativas neste modelo estão negócios voltados a consumidores de classes C, D e E, como serviços de saúde e educação a baixo custo. “Tem que gerar receita, mas tem que resolver um problema social”, resume Rodrigo de Méllo Brito, co-fundador e diretor executive da Aliança Empreendedora. Confira a seguir algumas dicas dos especialistas para criar um negócio social:

Pesquise o público-alvo

Para ser relevante, um negócio social precisa atender às necessidades reais do seu público. Isso exige um contato muito próximo com os consumidores dos produtos e serviços a serem oferecidos.

Não presuma que uma demanda existe – busque verificar através de pesquisas e contatos constantes com os usuários exatamente o que eles querem. “É preciso entender muito bem do problema para poder traçar a estratégia de trás para a frente. Quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto? Que tipo de meio de pagamento ele tem à disposição? É respondendo a essas perguntas que você poderá chegar a uma oferta ideal”, detalha Brito.

Encontre um modelo de negócio

Não há um consenso a respeito da constituição jurídica ideal para este tipo de negócio. Muitos nascem a partir de iniciativas de ONGs que precisam de recursos para se autofinanciar. Mas, cada vez mais, tornam-se comuns projetos que já nascem como negócios sociais. Neste caso, é importante pensar desde o início em um modelo que permita que o negócio seja autossustentável – se não a curto prazo, pelo menos em um futuro não muito distante.

“O capital inicial para começar um negócio pode vir de várias fontes, inclusive doações. O que não pode acontecer é contar doação como faturamento, isso é uma ilusão. No longo prazo, é preciso gerar receita”, destaca Maure. Os modelos de negócios são variados. Algumas empresas faturam com a venda dos próprios produtos e serviços oferecidos. Em outros casos, treinamentos e consultoria podem entrar como uma fonte de receita para sustentar um atendimento gratuito ao público.

Faça um bom plano de negócios

Como qualquer negócio que almeja o sucesso, um negócio social deve ter um plano de negócios, o documento que vai detalhar e traduzir em números qual será a oferta da empresa, o mercado em que ela vai atuar, seus concorrentes e projeções de ganhos e gastos potenciais. “O negócio social tem que ser, antes de tudo, um bom negócio, muito bem estruturado e administrado”, destaca Maure. Além de ajudar na hora de buscar recursos, este documento será útil na gestão do dia-a-dia do negócio.

Conduza um piloto

Para fazer os ajustes finos necessários no projeto e mostrar a potenciais investidores que a ideia é boa, fazer um piloto é um caminho interessante. “Teste o seu mercado assim que possível e veja se o produto tem valor para a comunidade”, recomenda Maure.

Busque recursos

A oferta de capital para negócios sociais vêm crescendo no Brasil. Fundos internacionais e até brasileiros, como a Voz Capital e a Sitawi, injetam recursos em projetos promissores em troca de uma fatia do negócio. Como muitos negócios sociais ainda nascem a partir de um modelo híbrido – ONGs que acabam migrando para o setor 2,5 gradativamente, em busca de sustentabilidade –, também é possível captar recursos tradicionalmente disponíveis para o terceiro setor, como verbas de institutos e fundos sociais de empresas. Outra opção é ir atrás de recursos dos programas de subvenção econômica governamentais.

Tenha paixão e perseverança

Um negócio social algumas vezes leva mais tempo para decolar que um negócio tradicional, por isso é fundamental que o empreendedor acredite muito na ideia e tenha persistência. “É importante ter uma visão, uma consciência do impacto do negócio”, diz Maure. Embora, no longo prazo, a remuneração de um executivo responsável por um negócio social possa se equiparar aos valores de mercado, assim como em qualquer empreendimento, e empreendedor terá que apertar o cinto até que o negócio se consolide. “Mesmo negócios tradicionais levam anos para ter escala. É preciso ter paciência”, aconselha Britto.  “A boa notícia é que até o investidor está disposto a esperar mais e ganhar menos, porque investe pelo impacto social”, conclui.

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– O Preço do Contrabando na Amazônia Legal.

Dados da Revista Superinteressante, em uma edição antiga (Dezembro/2012, pg 28-29), me assustam: sobre os preços de bens da Natureza extraídos na Floresta Amazônica.

Uma Arara Vermelha é vendida lá pelos nativos por R$ 200,00, e revendida por R$ 12.000,00;

Um Tucano Toco, por qualquer caixinha. Mas na revenda, vai para R$ 4.000,00.

Um Cocar Kayapó, de R$ 70,00 vira R$ 15.000,00.

Açaí? Lá, R$ 1,70/ quilo, mas se revende por R$ 20,00.

Produtos mais raros: a Arraia-de-Água-Doce é retirada por R$ 50,00 e repassada por R$ 60.000,00.

Até os menores custam caro: uma borboleta azul custa R$ 0,10, mas os intermediários chegam a pedir R$ 400,00.

O maior disparate? Uma aranha-marrom, vendida por R$ 2,00 e a grama do seu veneno extraído por R$ 49.000,00!

Custo baixo para a compra, lucros absurdos!

Tudo que você precisa saber antes de comprar uma arara - Dicas - iGimgres.jpg

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, informar para o crédito na postagem.

– Experiência ou Estudo: o que vale mais para os profissionais?

Um dilema cada vez maior em nossos dias: a prática profissional ou a formação acadêmica – O que seria mais importante?

Vale a discussão, abaixo, extraído de FSP, 10/12/2017, Caderno Carreiras, C2.

O QUE VALE MAIS: HABILIDADE OU DIPLOMA?

Declaração de empresário embasa discussão sobre o peso da graduação e de especializações versus experiência e competência

Por Cris Olivette

Enquanto muitos profissionais consideram que ter uma coleção de diplomas garante sucesso na carreira, o dono da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, diz que as habilidades devem ser levadas mais em consideração do que os diplomas, na hora de contratar profissionais.

A afirmação de Musk, segundo o especialista em recuperação de empresas, Flávio Ítavo, é verdadeira quando se refere a necessidade de contratar pessoas experientes para exercer uma tarefa complexa.

“Não é verdadeira quando falamos em profissionais em início de carreira. Para esses, o diploma continua sendo importante. No meu caso, por exemplo, quando sou contratado como consultor, as empresas olham para aquilo que já realizei. Elas não vão se preocupar em olhar em qual faculdade me formei há 30 anos e quais especializações eu tenho”, diz.

Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), Elaine Saad concorda com ele. “Para contratar alguém no início de carreira, as companhias usam o diploma como parâmetro de avaliação. Os RHs partem do principio que a pessoa que tem aquele diploma passou por aulas e provas sobre o assunto. Isso não significa que alguém sem nível universitário não tenha o seu valor.”

Segundo ela, as pessoas escolhem as profissões e depois caminham na vida profissional não necessariamente dentro da carreira escolhida, e isso ocorre por dois motivos: ou porque o trabalho a direciona para outro lado, ou porque não encontram oportunidade na área.

Elaine diz que na maioria das vezes, o que se aprende na faculdade vai ficando para trás e passa a prevalecer a atividade que a pessoa faz no dia a dia.

“Para mim, o diploma não deixou de ser importante, porque o estudo na universidade tem duas funções: estimular a capacidade cognitiva e ajudar as pessoas a se manterem atualizadas. Porém, diploma não garante que o profissional permaneça em uma companhia, ou tenha sucesso no que faz. Só estudar não capacita para o sucesso no mundo corporativo.”

Ela considera que os dois aspectos são complementares. “Conforme o momento de carreira, é possível ao RH identificar as habilidades de um candidato por meio de uma série de metodologias, que buscam a evidência do que ele está falando.”

Diretora de RH e Marketing da Manpower Group Brasil, Márcia Almström diz que o mundo está muito mais prático do que teórico. “Hoje, ter um diploma de nível superior não é sinônimo de empregabilidade. Quando pesquisamos o mercado, observamos que as demandas surgem nas áreas muito mais técnicas e especialistas. Essas qualificações têm sido as que têm gerado mais empregos”, conta.

Segundo ela, a experiência prática passou a ser um fator de inserção do jovem no mercado de trabalho. “Participamos de discussões com o MEC e representantes de vários países sobre como inserir o jovem no mercado de trabalho. Nossa contribuição para essa discussão foi a pesquisa que fizemos sobre Escassez de Talento, que aponta que há falta de talento na área técnica. E aonde tem escassez tem oportunidade de trabalho. É um desafio para as empresas, mas uma oportunidade para as pessoas. Por isso, o MEC alterou o currículo do ensino médio para oferecer formação técnica”, conta.

Márcia diz que a pesquisa feita pela Manpower aponta que o terceiro fator de maior dificuldade das empresas em preencher as vagas é a falta de experiência prática. “O que mostra o peso de se ter experiência efetiva. É indiscutível o quanto a experiência prática tem valor no currículo e na competitividade das pessoas.”

Habilidades. Ela afirma que a habilidade significa desenvolver uma expertise, o que é oferecido pelo curso técnico. “Diferentemente do curso superior, que qualifica a pessoa como médico, advogado etc. Mas esse profissional não é especialista, é generalista. Habilidade é o fazer técnico. A formação superior oferece competência.”

Elaine diz que entre as habilidades mais valorizadas pelo mercado estão: capacidade de resolver problemas e transformar uma questão complexa em algo mais simples; facilidade de comunicação e de perceber como se comunica e como o outro compreende de maneira efetiva; iniciativa; ambição – saber aonde quer chegar; capacidade de se conhecer e de entender como funciona e o impacto que causa em outras pessoas; capacidade de compreender o contexto onde está inserido; e percepção dos diferentes perfis de pessoas.

“Tem uma série de habilidades com as quais algumas pessoas já nascem e outras podem ser aprendidas, como a autoestima, que é um atributo bastante importante”, diz Elaine.

Saiba como identificar se o seu diploma é verdadeiro ou falso - cotidiano - ACidade ON Campinas

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para a postagem do crédito.

– E as embalagens encolheram…

Não se deve fazer isso! Reduzir o tamanho das embalagens e não reduzir proporcionalmente o preço, é uma das formas mais sacanas que se pode utilizar para ludibriar o consumidor.

Neste quadro da Revista Isto É (link em: https://istoe.com.br/as-embalagens-encolheram/), dá para se ter uma noção prefeita dessa atitude:

– Percentuais de produtos Chineses no Mundo!

Puxa, consegui anotar os números mas não a referência bibliográfica. Assim mesmo, compartilho uma interessante matéria sobre o quanto a China produz: (obviamente, antes da pandemia)

25% dos cigarros do mundo;

40% das camisas do planeta;

50% de macarrão instantâneo;

55% dos computadores;

65% dos pares de calçados;

80% das câmeras digitais;

85% das bicicletas.

Muito significante, não? A força econômica desse país, com mão-de-obra baratíssima, assusta!

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Imagem extraída da Web.

– Os “cinquentões” e a carreira profissional.

O que você pensa sobre os profissionais que atingiram os 50 anos de idade?

Para uns, há o preconceito de que estejam desatualizados. Para outros, o respeito da experiência!

Compartilho essa matéria bem bacana, extraído de: VEJA, edição nº 2642

O CRACHÁ DEPOIS DOS 50

As empresas só têm a perder ao desprezar o talento dos profissionais mais maduros – mas uma melhor diversidade etária também pressupõe a adaptação desses trabalhadores.

Por Mórris Livtak

Em 2017, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo IBGE, mostrou que o Brasil chegou a 30,2 milhões de “idosos”. A Organização Mundial da Saúde estimava até então que o país fosse alcançar esse número somente em 2025. Em cinco anos aumentou em 18% a parcela de pessoas com 60 anos ou mais, e pelo ritmo atual o Brasil ganhará 1 milhão de “idosos” anualmente daqui em diante.

Escrevi a palavra idosos entre aspas porque não conheço ninguém com idade entre 60 e 70 anos que se considere idoso. Esse termo carrega o estereótipo daquele símbolo de vaga para idosos em que há uma pessoa com bengala — o que está longe da realidade da maioria dos que estão nessa faixa etária.

Na década de 80, quando eu nasci, quem tinha 60 anos era considerado um velhinho. Hoje em dia a coisa é bem diferente. Dizem que os 60 anos são os novos 40. E a pessoa com 50, então? É e se sente (e normalmente está mesmo) jovem, cheia de energia e de planos.

O fato é que muita gente simplesmente parou de ter filhos. Também é fato que, com o avanço da medicina e das demais ciências, hoje conseguimos viver mais e melhor. A idade biológica do ser humano se estende cada vez mais. Assim, boa parte dos nossos filhos atuais será centenária amanhã. Na contramão disso, há quem não tenha se dado conta dessa nova realidade, como é o caso de um grande número de empresas, principalmente no que diz respeito à contratação de talentos 50+.

O cenário macroeconômico de crise, a necessidade de cortar custos e despesas e o avanço da tecnologia no mercado de trabalho potencializam a chamada “juniorização” dos talentos nas empresas. Tal efeito se contrapõe à realidade e à tendência de envelhecimento da população — e da força de trabalho — no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nosso país é um dos que envelhecem mais rápido hoje e será o sexto com maior número de idosos em 2025.

Outra pesquisa, realizada pela FGV e pela Pricewater­houseCoopers em 2013, mostrou que, muito embora se reconheça que os profissionais 50+ sejam bem qualificados, as empresas no Brasil não os contratam. Nesse mesmo sentido, conforme os dados mais recentes sobre o assunto, não chega a 3% a média de funcionários com mais de 50 anos nas 150 melhores empresas para trabalhar no país.

Há quatro anos pesquisando sobre preconceito etário na MaturiJobs, percebi que, especialmente nos cargos mais baixos, fora das posições de gerência ou direção, já se torna difícil conseguir um emprego no Brasil (sobretudo para as mulheres) após os 40 anos. Quando se avança nos 50, fica praticamente impossível. Por isso focamos nosso trabalho a partir dessa faixa etária — que ainda não é “idosa” mas já é considerada velha e desinteressante para o mercado. Para se ter uma ideia, já ultrapassamos a marca de 90 000 profissionais de 50 anos ou mais que se cadastraram em nossa plataforma e conseguimos empregar somente 1% desse total até hoje. Por outro lado, por sorte muitas dessas pessoas começam a se reinventar profissionalmente de diversas maneiras.

“Os empregadores sofrem com a alta rotatividade dos jovens, que saem em busca de outros propósitos”

O que as empresas estão perdendo com isso? Estão perdendo o que é cada vez mais valorizado em tempos de automatização e de inteligência artificial. Ou seja, perdendo parte significativa dos soft skills (predicados comportamentais). As habilidades ligadas às relações intra e interpessoais — que têm muito a ver com autoconhecimento e trato com pessoas — são esferas intangíveis potencializadas com os anos e com a experiência de vida dos profissionais.

Mas não só isso: atualmente as empresas têm sofrido bastante com a alta rotatividade dos jovens, que pedem demissão para procurar diferentes contextos, propósitos, empreendedorismo etc. — e, muitas vezes, falham ao deixar de buscar o comprometimento, a resiliência e a postura dos mais maduros. Alguém viu o filme Um Senhor Estagiário, com Robert De Niro e Anne Hathaway? Além de ser zeloso e dedicado, o personagem de De Niro apresentava uma flexibilidade incomum ante novas situações. No filme ele aprendia com os mais novos, e os mais novos com ele.

Assim, integrar as gerações é o caminho para fundir as aspirações e os olhares de modo a proporcionar equilíbrio ao ambiente de trabalho e trazer à mesa a diversidade etária, assunto ainda raramente discutido nas organizações.

Os 50+ — atualmente mais de 25% da população brasileira —, que enfrentam tanta dificuldade em se recolocar, devem por sua vez buscar continuamente atualização (já ouviu falar do Lifelong learning, o aprendizado pela vida toda?). As capacitações técnica e comportamental são essenciais, assim como o autoconhecimento, o net­working, a integração com os mais jovens e a procura por novos caminhos profissionais como o empreendedorismo, além da manutenção da autoestima, para aproveitar o conhecimento e não temer processos seletivos com jovens nem ter receio de lidar com um chefe mais novo.

Hoje em dia há vários caminhos a ser percorridos e é preciso pensar “fora da caixa” para ir além daquele formato tradicional de trabalho que se aprendeu vinte ou trinta anos atrás. O próprio setor voltado para os 50+, em seus mais diversos segmentos, carece de muitos serviços e melhor atendimento, e essa é uma grande oportunidade para os maduros — que “sentem na pele” essa realidade — perceberem e criarem oportunidades de negócio.

Conto aqui sobre minha experiência pessoal. Criamos recentemente um programa em que startups estão recebendo alguns 50+ para trabalhar por um curto período para que possam se conhecer e a partir daí estabelecer um modelo de trabalho como empregado, sócio, investidor, estagiário, mentor ou consultor.

Aliás, um estudo recente do MIT Sloan School of Management mostrou que a idade média para o sucesso de um empreendedor nos Estados Unidos é de 45 anos, desfazendo o mito de que startup é coisa só de jovem. A experiência dos “longevos” faz toda a diferença — Google e Airbnb são cases conhecidos de empresas que viram seu negócio crescer exponencialmente após trazerem CEOs mais maduros.

É hora de repensar não apenas o que significa trabalhar, mas a própria natureza do trabalho. A longevidade é um fato que está aí e estará cada vez mais presente, portanto se faz urgente enxergar além dos desafios.

Há muitas oportunidades que os trabalhadores que passaram dos 50 anos e as empresas poderão desfrutar, a partir do momento em que começarmos a entender que a soma da idade não subtrai, só multiplica, e criarmos uma consciência social em torno disso, como diz a espanhola Raquel Roca, pesquisadora desse tema.

Que tal então revermos nossos conceitos a respeito da idade, já que todos nós seremos “idosos”?

* Mórris Litvak, de 36 anos, é engenheiro de software e criador da plataforma digital MaturiJobs

The Intern – Wikipédia, a enciclopédia livre

GERAÇÕES – Cena do filme ‘Um Senhor Estagiário’: o comprometimento acima da média costuma fazer diferença (Divulgação/Warner Bros)

– Hotel Sky Cruiser: utopia ou realidade no futuro?

Eu não gosto de alturas, tô fora de correr riscos à toa (sem falar na labirintite). Mas você se hospedaria em um hotel-avião?

Olhe o projeto futurístico do Hotel Sky Cruiser, um cruzeiro voador movido a energia nuclear: https://youtu.be/RMZDjHMA9q4

– Mbappé, Neymar, PSG…

Cá entre nós: para mim, não passa de boataria que “com aval de Mbappé, Neymar está fora dos planos do PSG”.

Neymar fez tudo errado por lá: mostrou-se anti-profissional, tumultuou e não ganhou a Champions League. Mas dizer que o Mbappé é o “fator preponderante”, esqueça.

Quem não deve desejar o Neymar é o novo gerente de futebol ou até mesmo o Sheik. Aliás, tá fácil ele ir para o NewCasttle, não?

Neste jogo de milhões, todo cuidado é pouco.

Ops: se até 1º de julho ele continuar no Paris-Saint Germain, seu contrato será renovado automaticamente. Portanto, mais assunto teremos até lá!

Mbappé e Neymar em jogo do PSG contra o Saint-Etienne pelo Francês - Steenkeste/Getty Images

Mbappé e Neymar em jogo do PSG contra o Saint-Etienne pelo Francês Imagem: Steenkeste/Getty Images, extraída de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/06/28/jornal-com-aval-de-mbappe-psg-comunica-que-nao-conta-mais-com-neymar.htm

– A Coca-Cola Alcóolica! E com Jack Daniel’s.

E pela primeira vez, a The Coca-Cola Company venderá bebida com álcool. Inédito!

Abaixo, extraído de: https://exame.com/casual/coca-cola-lanca-versao-alcoolica-com-jack-daniels/

COCA-COLA LANÇA VERSÃO ALCOÓLICA COM JACK DANIEL’S

Disponível também em versão sem açúcar, o produto contará com a referência global de 5% de teor alcóolico

Por Julia Storch

As bebidas americanas Jack Daniel’s e Coca-Cola se encontram dentro de uma lata como uma opção de coquetel pronto para beber. Inspirado no drinque conhecido como Jack & Coke no Brasil, o produto será feito a partir de um mix entre Coca-Cola e a bebida Jack Daniel’s Tennessee Whiskey.
A novidade será comercializada mundialmente, a começar pelas gôndolas do México no final deste ano.

“Essa parceria reúne dois ícones clássicos americanos para trazer aos consumidores a experiência de sabor que eles amam, de forma consistente, conveniente e on the go”, disse Lawson Whiting, CEO e Presidente da Brown-Forman Corporation.

“A Brown-Forman é líder na categoria de bebidas prontas desde que lançamos nosso primeiro Jack Daniel’s RTD, há mais de 30 anos. A Coca-Cola complementa perfeitamente a Jack Daniel’s e nossas ofertas de RTD existentes, o que nos permite acelerar a nossa expansão e continuar o crescimento de nosso negócio em todo o mundo”, finaliza Whiting.

Todas as embalagens do produto se relacionam à parceria das duas marcas. Disponível também em versão sem açúcar, o produto contará com a referência global de 5% de teor alcóolico, com possíveis variações de acordo com o mercado comercializado.

“Os consumidores são nossa prioridade em tudo o que fazemos e, como uma empresa completa de bebidas, à medida que continuamos a desenvolver nosso portfólio, isso inclui novos produtos com nossa icônica marca Coca-Cola”, comenta James Quincey, presidente e CEO da The Coca-Cola Company.
“Estamos animados com essa nova relação com a Brown-Forman e ansiosos pelo lançamento do Jack Daniel’s & Coca-Cola”, completa Quincey.

Coca-Cola faz parceria com Jack Daniel's. (Divulgação/Coca-Cola)

Imagem: Divulgação Coca-cola.

– O Rei da Soja Olacyr de Moraes se foi há 7 anos! E o que nos deixou?

Há 7 anos, falecia Olacyr de Moraes. Relembrando:

Sempre que eu ouvia o nome de Olacyr de Moraes, lembrava-me de poder, trabalho e riqueza. Nos anos 80, virou o maior produtor mundial de soja do mundo. Filho de humildes trabalhadores, se tornou bilionário, investindo em tecnologia no campo e plantando no Centro-Oeste (coisa que ninguém fazia nos anos 70). No começo do século XXI, perdeu dinheiro e para não deixar de pagar as contas, se desfez de parte do patrimônio: Banco Itamaraty, Construtora Constran, e tantas outras empresas (das 40 grandes que possuía). Atualmente, investia em mineração.

O detalhe é: Olacyr sempre gostou de namorar belíssimas garotas, sendo elas bem mais novas – que nunca as chamava de namoradas, mas de “amigas”.

Trabalhou muito, ganhou dinheiro, viveu amores e o câncer o levou. Tal doença não vê carteira…

Abaixo, frases interessantíssimas desse magnífico empreendedor e espirituoso personagem:

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Imagens extraídas da Internet, autoria desconhecida.

– Um Cebolinha caro demais!

Nem o Maurício de Sousa, da Turma da Mônica, deve achar razoável: o Cebolinha (ex-Grêmio), depois de não dar certo no Benfica, está sendo repatriado pro Flamengo por 16 milhões de EUROS, além de R$ 900 mil por mês LIVRE DE IMPOSTOS (informações do jornalista Thiago Asmar, no Programa Bate-Pronto da Rádio Jovem Pan).

Mesmo pagando 23 milhões de multa em rescisões de treinadores demitidos, o pessoal da Gávea parece não se importar em gastar tanto dinheiro, não?

Everton Cebolinha no Flamengo pode “prejudicar” o Grêmio; entenda

Extraído de: https://www.torcedores.com/noticias/2022/06/everton-cebolinha-no-flamengo-pode-prejudicar-o-gremio-entenda

– Os clubes estão ficando menores que os atletas?

Vi e achei que rende uma boa discussão: alguns clubes de futebol estão perdendo torcedores para admiradores de atletas?

Tudo pelos negócios através do marketing: assim como os clubes têm escudo, jogadores de ponta tem logomarcas!

Veja e reflita: será que os atletas não estão (ou um dia estarão) suplantando os times de futebol (por mais paradoxo que isso possa parecer) através de seus fãs?

Olha alguns exemplos de logos reconhecidas:

– PME que contratam funcionários transexuais.

Empresas que aceitam a diversidade sexual e contratam LGTBs. Uma novidade ou tendência?

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1911077-pequenas-empresas-se-abrem-para-receber-funcionarios-transexuais.shtml

PEQUENAS EMPRESAS SE ABREM PARA RECEBER FUNCIONÁRIOS TRANSEXUAIS

por Everton Lopes Batista e Júlia Barbon

O site Transempregos, que divulga vagas de trabalho para transexuais e travestis, contava com 160 currículos cadastrados em 2013, ano em que foi inaugurado. Atualmente, são mais de mil.

A plataforma foi um dos canais usados pela hamburgueria Castro, inaugurada no fim de 2016 na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, para acrescentar diversidade ao negócio. Uma chamada publicada no site convidava pessoas de todos os gêneros e orientações sexuais para participar de uma seleção.

A transexual Roberta Proença Gouvea, 41, se candidatou e conseguiu a vaga de recepcionista do local, que tem 16 funcionários no total –dois deles são trans.

“A proposta da Castro me deu muita esperança para conseguir o emprego. Eu fui tratada como uma candidata de verdade”, afirma ela.

Segundo Luiz Felipe Granata, um dos sócios da Castro, a proposta é ser um ambiente “não excludente” para funcionários e clientes.

“A maior diferença de trabalhar em um lugar como esse é poder ser quem você realmente é e se sentir seguro”, afirma o transexual Bruno Mikó, 23, que trabalha como auxiliar de cozinha ali.

Com um investimento inicial de R$ 400 mil, o faturamento deve chegar a R$ 2,4 milhões neste ano. Os donos já planejam abrir uma franquia no próximo ano.

O estabelecimento faz parte de um grupo cada vez maior de empresas que têm procurado transgêneros –pessoas que se identificam com um gênero diferente do indicado pelos órgãos genitais de nascimento– para fazer parte de seu quadro de funcionários.

FALTAM DADOS

As dificuldades para conseguir trabalho ocorrem tanto por preconceito quanto por invisibilidade –não há dados sobre a empregabilidade de transgêneros no país.

Segundo a empresária e travesti Márcia Rocha, que administra a Transempregos de forma voluntária, cerca de 40% dos candidatos cadastrados na plataforma têm nível superior. “Mas mesmo para pessoas mais bem qualificadas, o mercado ainda é bastante hostil”, afirma ela.

Gouvea, por exemplo, tinha ensino médio, dois idiomas –além do português, ela fala inglês e espanhol– e um intercâmbio no currículo. “Era mais fácil quando eu escondia das pessoas que eu era trans”, afirma.

Aos 18 anos, Paloma Castro, também trans, desistiu de procurar emprego e passou a se prostituir. Hoje, aos 26 anos, é garçonete no Casa Café Teatro, na Bela Vista, região central de São Paulo.

O salário de R$ 1.191 permitiu que ela saísse das ruas enquanto termina um curso técnico em gestão de qualidade.

Histórias como a dela, no entanto, ainda são exceção. “Ainda é pouco, porque é muito recente. Temos muito trabalho a fazer”, diz Márcia Rocha. “Mas sinto que a coisa realmente está acontecendo, não estou dando conta de tantas reuniões e capacitações.”

AÇÕES

A IBM foi uma das criadoras, em 2013, do Fórum de Empresas LGBT. A organização informal reúne 39 grandes companhias que se comprometem com ações como usar o nome social do funcionário trans (em crachás e e-mails, por exemplo) e não restringir o uso de banheiros.

“Pessoas diversas trazem maior produtividade à empresa. Se eu fechasse essa porta, perderia bons recursos”, diz Adriana Ferreira, líder de diversidade e inclusão da IBM Brasil.

Na outra ponta, para que essas pessoas cheguem melhor preparadas até as empresas, foi criado, em 2015, o projeto Transcidadania, da Prefeitura de São Paulo.

A iniciativa paga uma bolsa mensal de R$ 983,55 por até dois anos, enquanto os beneficiários, transexuais e travestis, voltam para a escola, fazem cursos profissionalizantes e são acompanhados por advogados e psicólogos.

Hoje, o programa tem 175 participantes.

No entanto, a baixíssima escolaridade e o envolvimento com drogas impedem, em alguns casos, que a pessoa esteja pronta para o trabalho no final dos dois anos, afirma Ivan Batista, coordenador de políticas para LGBT na Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania do município.

Para isso, diz o coordenador, está sendo criado um comitê envolvendo os departamentos de educação e saúde da cidade, para que esses fatores sejam tratados antes do ingresso no programa.

A Coordenação de Políticas LGBT, também da prefeitura, oferece ainda capacitação para empresas que queiram receber trabalhadores trans e conhecer a a lei estadual 10.948, criada em 2001 para proteger a comunidade LGBT nas relações de trabalho.

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Imagem extraída do link acima.

– O problema das SAFs no Brasil: a transparência do vendedor ao comprador.

Eu me assusto quando vejo as pessoas dizendo que um clube “precisa fazer uma SAF” para se dar bem.

Precisa? SAF é sinônimo de solução?

Às vezes sim, às vezes não.

Se temos um clube tradicional do Interior que reluta a um comprador estrangeiro (vide a resistência de alguns com a empresa Red Bull, por exemplo), quem garante que será feliz se virar uma SAF e ser vendida para algum agente de atletas endinheirado (como André Cury, Giuliano Bertolucci, Eduardo Uram, entre outros)?

Cada SAF tem a sua particularidade. Por enquanto, John Textor, dono do Botafogo SAF, está apaixonado pelo seu empreendimento, chegando a dizer que “poderia vender tudo que tem, menos a Estrela Solitária que ficaria para por seus filhos”. O Vasco da Gama é namorado pelos americanos investidores da 777. O Bahia está a passos largos de ser vendido para o City Group. E o Cruzeiro, vendido ao grupo Tara Sports, comandado por Ronaldo Nazário (90% por R$ 400 mi).

A pergunta é: os torcedores não serão iludidos? E quando um grupo pequeno comprar a SAF de um time pequeno e quebrá-la? E quando negociar uma mudança de sede? E se tentar mudar cores e escudos? Tudo isso é negociável no contrato, lógico, mas a verdade é: SAF não “é a solução”, mas sim “poderá ser uma solução” – se bem acertada. Vejam as pendengas que fizeram Ronaldo ameaçar refutar a negociação!

Os clubes grande têm mais apelo. Assim, Flamengo, Corinthians ou Atlético Mineiro seriam mais atraentes pelo enorme mercado de torcedores-consumidores que têm e ao potencial de geração de receitas (em que pese as dívidas que possuem, pois já estariam falidos se fossem uma empresa, vide o quadro do UOL, por Igor Siqueira, publicado no link abaixo: Atlético e Cruzeiro devem mais de 1 bilhão de reais, o Corinthians quase isso!). Mas e qual seria o atrativo para o clube pequeno?

Mogi Mirim, União São João, América de São José do Rio Preto, Paulista de Jundiaí: clubes tradicionalíssimos que amargam a 4a divisão e/ou licenciados, com muitas dívidas, teriam quais vantagens para comprá-los? Dá-los para algum empresário a troco das contas a pagar?

Não sei. Não é uma afirmação. Mas como qualquer negócio, você tem que avaliar o custo-benefício: não seria caro demais para um retorno desproporcional? 

Quanto custaria a SAF do Corinthians, já que o clube deve quase 1 bilhão de reais? Claro, mesmo com a 2ª maior torcida do Brasil, precisaria-se estudar a viabilidade. Ou do Paulista de Jundiaí, que tem uma torcida local? 

Mbappé ganhou do PSG o valor de luvas em 300 milhões de euros (mais de R$ 1,5 bilhão) para renovar. Ronaldo comprou o Cruzeiro por uma valor equivalente a ¼ do prêmio recebido pelo atacante francês… O americano Todd Boehly, dono dos Dodgers, comprou o Chelsea por 25 bilhões de reais (o equivalente a 62,5 times do Cruzeiro).

Lembrando, ainda, um fator importante: quem compra um time de futebol, quer o quê? Lucro, divulgação da marca de um produto, venda de atletas, títulos ou… lavagem de dinheiro, como suspeita-se que muitos fazem na Inglaterra? A torcida comungará do propósito do dono?

Enfim, repetindo: SAF não “é a solução”, mas sim “poderá ser uma solução”.

Link e da citação e da imagem em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/05/13/quem-sao-os-clubes-mais-endividados-do-brasil-e-qual-o-risco-disso.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_content=geral&utm_campaign=esporte

– Liderança Organizacional, sobre ótica cristã.

Para quem é da área de RH e gosta do tema “Liderança”, veja que interessante: a Imposição ou a Conquista da Liderança, de um ponto de vista cristão. Artigo alternativo aos gestores de recursos humanos, escrito por um missionário católico e administrador de empresas, mas que serve para qualquer líder, independente da crença.

Extraído de:  http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=11243

AUTORIDADE: CONQUISTA OU IMPOSIÇÃO

por Sandro Arquejada

Algumas pessoas exercem sobre outras certa influência, seja por admiração, por fascínio ou por projetar nos corações um algo a mais para suas vidas. Sentimentos assim nascem a partir do testemunho que a maioria vê nesses homens e mulheres que se destacam. O ser humano tem a necessidade de ser guiado e busca, como referência nos semelhantes, algo que sacie a sua sede de ser melhor.

Essas pessoas, geralmente, são carismáticas, inteligentes e têm um espírito de liderança. Esse talento acontece naturalmente, desde crianças; em brincadeiras, empresas, escolas, instituições, trabalhos voluntários e também em ambiente religioso.

Jesus era um líder nato. Todo o Seu ser atraia multidões. “Quando Ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com o Seu ensinamento. De fato, Ele as ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas” (Mt 7, 28-29). Nosso Senhor conquistava as pessoas. Ele não impunha uma doutrina como faziam os escribas e os fariseus. Seu ensinamento vinha do testemunho de amor que Ele não só discursava, mas que demonstrava em toda sua vida.

O amor incondicional era o Seu principal atrativo; e continua sendo ainda hoje. Ao estar à frente de pessoas, antes de tudo, Ele observava o que cada um tinha de melhor, sem deixar de corrigir o que era preciso. As pessoas se deixavam conduzir porque encontravam alguém que acreditava nelas.

O líder oferece de si e ensina o que sabe, sem medo de ser superado, porque quer que as obras dos seus discípulos sejam até maiores que as suas. A autoridade vem da conquista de corações! Líder é aquele que abraça uma causa junto com os seus, não se abstendo das responsabilidades e trabalhos que isso pode causar. Não coloca sobre seus subordinados, discípulos ou aqueles que lhe são confiados, o peso da sua vaidade e idéias próprias.

O filho obedece verdadeiramente o pai, quando ele [filho] se sente amado, pois, acredita que o pai lhe quer bem, ainda que custe sacrifício. Assim também acontece na relação de professores e alunos, patrões e empregados. O amor impulsiona atitudes dignas de confiança recíproca.

Na verdade, quem ocupa uma posição de autoridade é servo de quem ele comanda. Assim ensinou o Mestre Jesus: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve.” (Mt 20,26). Ou ainda: “Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10,45).

Ao contrário desse ensinamento, os escribas e fariseus praticavam uma autoridade que os colocavam em lugar privilegiado para serem chamados de mestres e vistos por todos. “Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo” (Mt 23,4).

Hoje, existe muita informação sobre liderança, palestras para empresas, cursos universitários, tudo para formar novas cabeças que comandarão pessoas e almas, tanto no campo da política como no da ciência, da informação, da religião, entre outros.

Mas o verdadeiro líder não precisa ocupar um cargo ou posto, mesmo sendo o último de uma hierarquia, ele age como Jesus, acreditando no potencial das pessoas e tirando de dentro delas o melhor que cada um pode ser. Ou seja, o que forma o outro são os sentidos mais nobres dentro de nós: a misericórdia, o acreditar nas pessoas e, principalmente, o amor, o amor do coração de Jesus. Que esse amor esteja firme dentro dos nossos corações!

Autoridade conquista ou imposição

Foto ilustrativa: Jirsak by Getty Images

– Dia do Amor?

E essa estratégia de alguns comércios de instituir o “Dia do Amor”, fazendo alusão ao Dia dos Namorados?

Se o Dia dos Namorados brasileiro já foi uma data inventada (pelo marqueteiro João Dória, pai do ex-Governador Dória, para alavancar o comércio daquele mês), o Dia do Amor quer amplificar essa ideia de presentear.

Tudo é mercado…

Comércio e artesão investem no amor e no comércio online para o dia dos  namorados - Bem Paraná

Imagem extraída de: https://www.bemparana.com.br/noticia/comercio-e-artesao-investem-no-amor-e-no-comercio-online-para-o-dia-dos-namorados

– A Coca-Cola versão Putin.

Com a saída de empresas importantes da Rússia, produtos alternativos surgem.

O mAis recente: um “clone russo da Coca-Cola, Fanta e Sprite”! Vejam só,

em: https://olhardigital.com.br/2022/05/27/pro/clones-da-coca-cola-sao-lancados-na-russia-apos-saida-da-empresa-do-pais/amp/

CLONES DA COCA-COLA SÃO LANÇADOS NA RÚSSIA APÓS SAÍDA DA EMPRESA

Após a saída da Coca-Cola da Rússia como consequência à invasão da Ucrânia, um fabricante de bebidas local, a Ochakovo, lançou uma linha de refrigerantes clones que simulam as três principais marcas da fabricante estadunidense: Coca-Cola, Fanta e Sprite.

Os refrigerantes genéricos receberam os nomes de CoolCola, que é o clone da Coca-Cola, Fancy, que imita a Fanta laranja, e Street, que imita a Sprite. As cópias foram lançadas na última segunda-feira (23) e já estão presentes nas prateleiras dos principais supermercados russos.

Desde que a Coca-Cola anunciou a suspensão de seus negócios na Rússia, em março deste ano, os refrigerantes produzidos pela empresa se tornaram “artigos de luxo” no país. Hoje, ainda é possível encontrar os produtos Coca-Cola na Rússia, mas os preços subiram, em média, 200% desde então.

Em suas contas nas redes sociais, a Ochakovo descreveu a CoolCola, o clone da Coca-Cola, como um refrigerante com o “sabor icônico de cola”. Os demais clones não tiveram seus sabores detalhados, mas os esquemas de cores das embalagens imitam os de Fanta e Sprite.

A Ochakovo não é a única empresa a produzir clones de refrigerantes dos Estados Unidos, já que eu abril deste ano, a empresa Slavda lançou a Grink Cola, com a intenção de conquistar os clientes com saudade do sabor da Coca-Cola no Extremo Oriente da Rússia.

Crédito: Denis Voronin/Agência de Notícias de Moscou

– Os Carros mais vendidos por estado no Brasil.

Não imaginava essa liderança de determinadas montadoras. O site “Brasil em Mapas” trouxe esse quadro (dos números fechados do ano passado) sobre os carros mais vendidos em cada estado.

Veja só:

– O Uso Desmedido da Tecnologia nos Ambientes Corporativos.

Compartilho um interessante material sobre o uso desmedido de aparelhos eletrônicos no ambiente de trabalho, ocasionando desconfortos e gafes que poderiam ser evitados através do uso mais coerente e racional.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/616/nao-diga-aloquando-o-uso-dos-aparelhos-eletronicos-e-desmedido-144923-1.htm

NÃO DIGA ALÔ

Carlos Alberto Julio, presidente da construtora Tecnisa, empresa com faturamento de R$ 514 milhões, já havia subido no palco do auditório da Associação Comercial Industrial de Joinville, Santa Catarina, para dar uma palestra a 300 pessoas, quando foi interrompido por uma forte batida de rock-n’-roll que vinha da plateia. Ele parou de falar e percebeu que a música era do celular de uma moça, que tentava desesperadamente desligar o aparelho. “Ela não sabia o que fazer, simplesmente não conseguia desligar o telefone. Resolvi ajudá-la e comecei a dançar em cima do palco ao ritmo do toque do celular”, brinca. Situações como esta se tornaram cada vez mais comuns graças ao aumento do uso de tecnologias Ranking móveis como notebooks, netbooks e smartphones.

De acordo com a Anatel, o número de usuários de telefonia móvel no Brasil subiu de 52,4 milhões, em maio de 2004, para mais de 157,5 milhões no mesmo mês de 2009. Com o crescimento do mercado, veio um problema: a falta de etiqueta no dia a dia. Um estudo realizado nos Estados Unidos pela empresa de pesquisas Harris Interactive a pedido da Intel revelou que 90% dos adultos norte-americanos sentem-se incomodados com o uso desenfreado de dispositivos móveis em locais públicos como cafés, restaurantes, cinemas e shows. O que dizer, então, de gafes cometidas no mundo corporativo?

O presidente da construtora Tecnisa, Carlos Alberto Julio, é frequentemente interrompido pelos toques de celulares, mas consegue levar com bom humor

David Szpiro, diretor comercial da tradicional fabricante de relógios suíços Breitling, presenciou uma cena constrangedora. “Eu estava na matriz da empresa na Suíça, em uma reunião com o presidente da marca, Theodore Schneider, e a equipe de publicidade, quando um celular começou a gritar ‘Mamãe, me atende'”, diz ele. “Na mesma hora, o presidente bateu na mesa e mandou que todos saíssem da sala e só voltassem quando tivessem deixado seus telefones do lado de fora”, conta Szpiro.

A consultora de etiqueta Claudia Matarazzo diz que algumas atitudes são inaceitáveis. “Uma das piores coisas que podem acontecer em um encontro profissional é o celular começar a tocar a música do picapau ou qualquer coisa semelhante”, brinca. Apesar de achar esse tipo de comportamento extremamente grosseiro, Szpiro também depende dos smartphones e diz que a única solução é mantê-los longe em determinadas ocasiões. “Quando o aparelho está perto, você se sente compelido a atender, é quase uma obrigação, você se torna escravo dele”, completa.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo site de empregos Yahoo HotJobs fez a seguinte pergunta: “Você checa seus e-mails frequentemente durante reuniões de trabalho?”. Trinta e quatro por cento dos entrevistados responderam que sim e outros 18% admitiram já ter sido repreendidos pelo mau comportamento em relação ao uso dos itens tecnológicos. “Quando isso ocorre, os interlocutores sentem-se excluídos e dignos de pouca atenção” afirma Lígia Marques, consultora de Etiqueta e Marketing Pessoal. Em outras palavras: sentem-se desrespeitados.

Márcia Palmeira, diretora comercial da Right Management, empresa de consultoria e treinamento profissional, passou por isso quando atendeu um executivo que precisava melhorar a comunicação com sua equipe. “Durante a sessão de uma hora, ele atendeu o celular três vezes. Em um momento, eu peguei o meu BlackBerry e fingi que estava mandando um e-mail. Aí ele ficou muito incomodado, pois foi deixado de lado.”

O uso de aparelhos tecnológicos é indicado para facilitar a vida das pessoas e não complicá-la. Mas acontece o oposto com quem não tem limites. “O uso desordenado dessas tecnologias gera um nível de ansiedade muito grande”, diz Claudia Matarazzo. O sucesso do Twitter, diz Claudia referindo-se à rede social que funciona pela internet e pelo celular, é prova desse fenômeno.

“As pessoas que estão no Twitter dizem o que estão fazendo a cada momento. São coisas que, em outros tempos, diríamos apenas para as pessoas que nos cercam, como a família, por exemplo”. Aliás, é a família que, em muitas ocasiões, mais sofre com esse comportamento. “Um dia desses levei uma bronca do meu filho, que perguntou se eu não podia desligar o celular”, lembra Raquel Nascimento, gerente de marketing da montadora francesa Citroën. “Não resisti ao pedido e acabei desligando o aparelho.”

Viciados em tecnologia buscam ajuda em clínica de detox no Rio de Janeiro -  Federação de Amor-Exigente - FEAE

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para créditos na postagem.

– Cherry Coke ou Byte?

Ontem falamos sobre a Coca-Cola Byte, do Metaverso às prateleiras. Texto aqui: https://professorrafaelporcari.com/2022/05/19/tomei-a-coca-cola-byte-e/

Pois bem: meu compadre Sandro lembrou: ela tem o sabor parecido com a Cherry Coke. Lembram dela? O gosto era bem ruim mesmo… Mas tinha o Edmundo, atacante, como garoto-propaganda! E estava no auge da carreira do “Animal” (apelido que Osmar Santos o imortalizou).

Assista o comercial da época em: https://youtu.be/oet90QsfT7o

– Musk vai comprar ou não o Twitter?

Já falamos à exaustão sobre a compra do Twitter. Agora, Elon Musk está travando a negociação devido à confusão dos números relativos das contas falsas!

Quantos “fakes” e “robôs” habitam lá? O twitter respondeu, há uma semana, que são 5%, mas Musk alega 10%.

Xi… quem tem razão? Mas que existe muita “gente de mentirinha”, ô se existe!

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. 

– Tomei a Coca-Cola Byte! E…

Que horror!

Tomei a Coca-Cola Byte, e achei um sabor muito ruim!

A Byte é uma bebida lançada no Metaverso via Fortnite, e do mundo virtual virou um produto real!

Falamos sobre isso aqui: https://professorrafaelporcari.com/2022/04/16/byte-a-bebida-da-coca-cola-no-metaverso/