– A incrível história do homem que ficou isolado 3 semanas no Alasca: Tyson Steele, o sobrevivente do gelo!

Há pessoas que “nascem de novo”. É o caso de Tyson Steele, resgatado no Alasca, em meio a um deserto de gelo, 3 semanas isolados após sua cabana, pasmem, pegar fogo!

Abaixo, extraído de: https://epoca.globo.com/mundo/apos-tres-semanas-em-deserto-de-gelo-homem-resgatado-no-alasca-veja-video-24186651

Após três semanas em deserto de gelo, homem é resgatado no Alasca; veja vídeo

Americano Tyson Steele morava sozinho havia quatro meses em uma cabana, que acabou destruída por um incêndio

Tyson Steele foi resgatado depois de passar três semanas em uma tenda com pouca comida no Alaska Foto: Reprodução
Tyson Steele foi resgatado depois de passar três semanas em uma tenda com pouca comida no Alaska Foto: Reprodução

Um americano de 30 anos foi resgatado — no último dia 9 — depois de sobreviver por mais de três semanas em um deserto de gelo do Alasca, a mais de 30 quilômetros da cidade mais próxima. O momento em que ele foi localizado acabou registrado em vídeo.

 
 

Havia quatro meses, Tyson Steele morava em uma cabana que acabou destruída por um incêndio acidental no fim de dezembro.

Ele então improvisou uma barraca simples com os destroços e passou a se alimentar de enlatados que resistiram ao fogo, segundo reportagem da BBC.

Os parentes de Steele acionaram as autoridades, que deram início às buscas.

Nascido no estado de Utah, o americano chegou inclusive a escrever SOS na neve para chamar a atenção das equipes de resgate.

Em entrevista à polícia, Steele afirmou que o incêndio começou após colocar um pedaço de papelão no fogão a lenha, um “erro bastante precipitado” — em suas palavras.

“Tive fogões a lenha toda a minha vida. Eu sabia que não se faz isso. Então, provocou uma faísca pela chaminé que chegou ao telhado”, disse ele, que não soube especificar a data da ocorrência. Acredita que tenha sido antes do Natal, na noite de 17 ou 18 de dezembro.

Tyson Steele foi resgatdo de helicóptero pelas autoridades do Alaska Foto: Divulgação Alaska State Troopers
Tyson Steele foi resgatdo de helicóptero pelas autoridades do Alaska Foto: Divulgação Alaska State Troopers

Steele morava sozinho desde setembro na cabana feita de lona e tábuas localizada no Vale Susitna, em uma região isolada das áreas habitadas mais próximas.

Quando o incêndio começou, ele ainda estava dormindo. Acordou com gotas de plástico derretido caindo pelo telhado em meio à fumaça.

De imediato, correu para o lado de fora da cabana, vestido com suas botas e um suéter.

Levou ainda cobertores e seu rifle, mas não conseguiu salvar seu cachorro, Phill.

Chegou a pensar que o labrador havia escapado do incêndio até ouvir os latidos do animal dentro da cabana já tomada pelo fogo.

“Não tenho palavras para a dor; foi apenas um grito. Parecia que eu havia rasgado meu pulmão”, disse.

Steele contou ainda que não era bem treinado, mas estava habituado a viver em ambientes inóspitos como esta área remota do Alasca.

O fogo se propagou ainda mais rapidamente porque havia no local centenas de cartuchos de munição e um tanque de propano.

Após sua moradia ser reduzida a cinzas, ele buscou as latas de comida que restaram — muitas delas com gosto de plástico queimado, segundo relatou Steele.

Para sobreviver, ele construiu uma tenda com os pedaços de lona e manteve o fogão a lenha com uma casca de árvore e uma vela que estava em seu bolso.

Em seguida, desenhou na neve uma mensagem de SOS perto de um lago por onde acreditava que o resgate pudesse chegar.

Pouco mais de três semanas do incêndio, Steele foi salvo pela polícia de Alaska. Seu primeiro desejo foi voltar para Utah e reencontrar sua família. “Eles têm um cachorro, e isso seria uma terapia pra mim”, concluiu.

– A Poluição das Praias não tem fim: até… Pop Cola?

Lembram da “Coca-Cola” da Antártica, o refrigerante de caramelo da linha Pop (Pop Cola e Pop Laranja)?

Pois é. Muita gente não era nem nascida, mas o refrigerante nasceu, morreu e pessoas mal educadas que o tomaram emporcalharam as praias. Veja que absurdo abaixo, 

Extraído de: https://vivimetaliun.wordpress.com/2019/12/27/mais-de-20-anos-apos-fabricacao-lata-de-refrigerante-e-achada-em-ilha-no-guaruja/

MAIS DE 20 ANOS APÓS FABRICAÇÃO, LATA DE REFRIGERANTE É ACHADA EM ILHA DO GUARUJÁ

O impacto da ação humana, da poluição e do despejo irregular de lixo pode ser medido na prática, com o passar do tempo – e a triste comprovação efetiva da permanência do lixo na natureza. Foi o que aconteceu com Renato Lemos Miranda em uma simples caminhada, relatada em um post no facebook. Renato percebeu uma latinha de alumínio no entorno da Ilhas das Palmas, no Guarujá: quando olhou a data de validade, descobriu com espanto: novembro de 1998.

A latinha já tinha 21 anos desde o vencimento, e além de manter as cores e a própria impressão da data de validade, a própria lata estava somente enferrujada, mas mantinha-se sólida e intacta – esperando pelos mais de 100 anos que o alumínio leva para se dissolver na natureza. “Vamos refletir nossos impactos”, diz Renato em seu post, no qual relata sua triste descoberta nas areias da praia. “Quanto tempo levaria para esta lata se desintegrar na natureza?”

“Quando peguei a lata na mão não consegui ver a data porque o fundo da lata estava muito sujo. Lavei e esfreguei com as pontas dos dedos, tomando cuidado para não arranhar, e assim pude ver a data de validade: Novembro de 1998”, conta Renato. A latinha é da marca Pop Cola, lançada pela Antarctica em 1995 – que deixou de ser fabricada em 2000. Essa não é a primeira vez que o próprio Renato encontra esse terrível símbolo da ação humana: em 2015 ele encontrou na praia de Sangava, na mesma região, uma latinha de Heineken de 1995.

– A Bipolaridade do Mundo Organizacional

Compartilho um artigo extremamente oportuno de um fenômeno atual: a “Mudança de ‘Humor Organizacional’ das Empresas”, retratado pelo Prof José Renato Sátiro Santiago.

Abaixo, extraído de:

http://jrsantiago.com.br/blog/texto/A_Bipolaridade_no_Mundo_Corporativo_e_seu_uso_indevido

A BIPOLARIDADE NO MUNDO CORPORATIVO E SEU USO INDEVIDO

Distúrbio caracterizado pela repentina mudança de humor de seu paciente, a bipolaridade tem invadido o dia a dia de todos nós.

Diferentemente do que acontecia em um passado remoto, hoje em dia não é tão raro conhecermos alguém que sofra deste mal.

A questão aqui, no entanto, não diz respeito ao efetivo crescimento, mas sim ao seu diagnóstico.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, há cerca de 340 milhões de pessoas que sofrem de transtornos desta natureza (1 a cada 20).

Sim, sofrer é o termo certo, pois se trata de uma doença com a qual se deve ter um enorme cuidado.

Conforme alguns estudos, o índice de suicídio entre as pessoas bipolares é cerca de 30 vezes maior se comparado com aquelas que não possuem tal distúrbio.

Assustador.

Ainda assim, há um mal maior sofrido por uma pessoa bipolar, o preconceito.

Muitos, talvez por pura ignorância no assunto, costumam associar as características deste mal como sendo “pura frescura” ou “falta de uma boa surra quando criança”.

Como se fosse possível controlar seus efeitos.

No mundo corporativo, por exemplo, não é incomum confundirem a bipolaridade com questões bem diferentes sem qualquer relação de causa e feito.

Isto é péssimo e é o pior que pode ser feito.

Quantos de nós, ao longo de nossa vida profissional, já testemunhamos colegas que mudam radicalmente de postura e comportamento de um momento para o outro.

Tal tipo de situação costuma ser marcada por frases de tal estirpe “…ele (ou ela) só pode ser bipolar…”.

A verdade absoluta é que isto está longe de ser bipolaridade.

O que seria apenas uma estratégia de sobrevivência, mesmo que vil, passa a ser entendido como algo que é feito sem que haja a devida previsibilidade.

A pessoa bipolar age de acordo com o seu humor, e este, o humor, muda de forma muito rápida e extremada.

Trata-se de algo que pode ser controlado com tratamento, inclusive com medicação apropriada.

A mudança de posicionamento repentino, conforme conveniência, não possui qualquer relação com este tipo de transtorno.

O assunto sobre o qual se refere é outro.

Além disso, e justamente por se tratar de uma doença, é uma irresponsabilidade o uso indevido de um assunto tão sério para qualificar alguém.

Uma atitude preconceituosa, pois tende a associar uma doença como sendo uma característica pessoal.

“Ah mais eu não sabia disso”.

Ainda assim, o desconhecimento sobre as características desta, ou de qualquer outra, doença não serve de atenuante ao seu uso indevido.

Aliás, isto deveria servir para tudo, não é mesmo?

Resultado de imagem para bipolar

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Nem a Rainha da Inglaterra pediu prioridade para ela receber a vacina. Mas no Brasil…

Segundo “O Globo”, o Procurador Geral do MPSP Mário Luiz Sarrubbo recebeu um grupo de promotores públicos que pediu para que a categoria seja incluída “em uma das primeiras etapas prioritárias da vacinação contra a covid-19”, alegando que mantém muito contato com o público.

Aí você reflete: a Rainha Elizabeth II, que tem 94 anos e vive na Inglaterra, um dos primeiros países a receber a vacina, não pediu prioridade. Mas aqui…

Já imaginaram se cada categoria profissional arranjar um motivo para ser prioritária? Todos acabarão sendo prioritários!

– A tragédia na Nigéria não é culpa de Deus!

E se fosse na Europa?

Amigos, viram a tragédia em Borno, na Nigéria? Uma carnificina promovida pelos terroristas do ISIS, que se apropriam indevidamente do nome de Deus para matar.

Deixemos de lado a alcunha de “extremistas religiosos”. Eles usam tal discurso para cooptar radicais e cometerem barbáries. São gente má.

O que mais me assusta é: são mais de 100 vítimas pobres e negras cruelmente mortas no interior da África, mas o mundo se cala. Insisto: e se fossem cadáveres de Nova Iorque, Berlim, Londres…?

A matéria compartilhado em: https://t.co/8R32Z0mLWk

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida

– Cristofobia e Islamofobia: o discurso e a “real”.

Vivemos num mundo multicultural. Existem democracias (Brasil, EUA, Itália, França), ditaduras (Venezuela, Cuba, China, Coreia do Norte) e teocracias (Irã, Arábia Saudita, Vaticano). Mas independente de que ideologia político-governamental as nações sejam, todas têm algo em comum no mundo moderno: a discussão do convívio harmonioso e a existência de tolerância ou intolerância religiosa – se deve existir o aceite ou não da liberdade de crença.

Enquanto a Europa vai ficando cada vez mais descrente, envelhece sua população e tem cada vez um número menor de crianças por casal, o Mundo Árabe expande-se com uma taxa de natalidade muito alta, trazendo ao mundo novos seguidores do islamismo. Portanto, os muçulmanos (pela matemática) serão a grande parcela religiosa do planeta dentro em breve.

Diante de todo isso, com a migração de povos árabes da África e da Ásia para outros continentes (especialmente à Europa), começa ocorrer a chamada Islamofobia (a discriminação por ser do Islã).

Infelizmente, é comum que isso ocorra a estrangeiros que habitam uma terra que não é sua (esse é um dos fatores), somada às ações de grupos radicais, como observados em ações de terrorismo (que não representam o Islamismo na sua integralidade), deixando muita gente com aversão desse povo. Portanto, tornou-se uma variável específica de xenofobia.

A Cristofobia, a variante de fobia contra cristãos, existia na perseguição do Império Romano aos convertidos. Tanto que as catacumbas eram o local de celebração das primeiras missas, em decorrência da necessidade de se esconder. Nos dias atuais, vê-se não mais um ataque contra os católicos em si (ou seja: por ser praticante), mas pelo fato de existirem cristãos que se fanatizam e deturpam a fé, onde ocorre a generalização equivocada. Outros, de maneira charlatã, explorando a crença alheia. Por fim, outros ainda usando o nome de Cristo como bandeira mas defendendo contraditoriamente causas como armamento e aborto. O cristão (evangélico ou católico) que vive corretamente sua fé, tende a sofrer a Cristofobia justamente daqueles que nada creem e concomitantemente desdenham de quem crê por conta destes que não vivem corretamente como cristãos (exceção feita às regiões que proíbem o Cristianismo radicalmente, como China e outras ditaduras).

O católico verdadeiro não prática a Islamofobia ou qualquer prática de discriminação. Ele ama o seu próximo e não pratica proselitismo (Jesus nos ensina isso à exaustão nos Evangelhos). Sabe conviver com quem pensa ou crê diferente. Não violenta o direito do outro, e espera a reciprocidade, mas de maneira franciscana (que saibamos amar e perdoar do que ser amados e perdoados, dando sem esperar receber).

Independente da profissão de fé, sejamos lembrados pela acolhida, inclusão, respeito e paciência com outros povos de cultura diferente – não caindo no erro de enxergar em atos de fanatismo violento (sejam eles de muçulmanos, judeus, cristãos ou ateus), uma maneira incorreta de colocar a culpa numa generalizada população.

Por fim: nada tem a ver com Cristofobia a queima de igrejas no Chile, pois ali foi vandalismo de anárquicos travestidos de manifestantes políticos, onde procuraram depredar símbolos que remetiam às origens dos colonizadores, com a desculpa de era necessária uma “nova constituição”. Dessa forma, as “Casas de Deus” sofreram pelos pecados dos outros.

Como cristãos, façamos sempre a nossa parte, imitando os ensinamentos do nosso Salvador.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Terraplanistas e seu Congresso!

É muito difícil levar a sério o pessoal que crê na ideia de um planeta Terra plano, não global!

Se você tentar dar atenção à eles, ficará louco. Compartilho uma entrevista (do ano passado) que me surpreendeu como esse pessoal acredita piamente no que fala, ao ponto de promover um Congresso sobre o assunto. Mais ainda: eles duvidam que o homem chegou à Lua!

Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=cHHxxcH_T6o

– Globalizar ou Não?

Lembram-se que protestávamos, num determinado período, contra tudo? Na época em que George W Bush propôs a criação da ALCA, supostos protestantes promoveram grande vandalismo na Avenida Paulista.

Compartilho um texto brilhante sobre a inteligência daqueles que são contra ou se recusam a discutir a Globalização e acordos mundiais (na visão de um cidadão italiano global). Aliás, redescuti-se o Brexit novamente…

Extraído de MARANESI, Ezio. in AFFARI, Revista da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria, nº 90, pg 06-07.

GLOBALIZAR OU NÃO?

Globalização não é um palavrão. É um fato indiscutível, inevitável, como a alternância entre o dia e a noite… “quem pode parar o rio que corre para o mar?”, balbuciava Gigliola Cinquentti em uma famosa canção dos anos 60. Quem pode parar a globalização, um processo tão antigo quanto o mundo, movido pelo instinto, pela curiosidade, pelo egoísmo e pela fraqueza humana? Os gregos, os romanos, os árabes e muitos outros povos globalizaram os seus costumes no âmbito dos seus domínios; o tomate, a batata, e mais recentemente o kiwi e mil outros produtos da terra e da indústria provenientes de outros territórios invadiram o mundo. Por que é motivo de revolta a difusão mundial do Big Mac?

Até a pouco tempo, o processo, ainda que perenemente em atividade, não era percebido, e não havia a consciência de sua dimensão e suas conseqüências. Nos nossos dias, a velocidade dos transportes e das comunicações fez explodir o problema, com suas conseqüências benéficas ou maléficas. O novo medicamento que cura doenças antes incuráveis é distribuído em poucos meses nos 5 continentes, a última bolsa de Prada é exposta simultaneamente nas lojas das cidades mais ricas do mundo, a afta epizoótica expande-se rapidamente de um país a outro. Contra a globalização todos protestam, de modo mais ou menos incisivo de acordo com o credo político e o nível cultural. Protesta o filósofo nos debates culturais e protesta o energúmeno nas ruas de Seattle, de Nice, de Roma, e de modo mais amador, na Avenida Paulista. O protesto é confuso: inclui de fato a política econômica dos governos, o neo-liberalismo (outra palavra blasfema), os produtos modificados biologicamente, a poluição, etc.. São talvez causas santas mas, em geral, oportunamente instrumentalizadas. Não se protesta infelizmente contra a ignorância e o egoísmo que tornam possíveis os vários abusos que a globalização comporta.

Estamos nos contradizendo: nós que protestamos, desejamos ser globalizados! Depois da guerra, os italianos, individualistas como são, sonhavam em “fazer a América”. Nos anos 70 e 80, na Albânia, país hermeticamente fechado, seus habitantes sonhavam em ter um carro. Os chineses, no seu uniforme cinza e triste, sonhavam com os coloridos vestidos ocidentais. Hoje são todos, alguns mais, outros menos globalizados. Só os povos que morrem de fome ou de aids, que silenciosamente pedem para fazer parte da aldeia globalizada, não podem entrar. Eles de fato não podem pagar. Há uma outra exceção: o Taliban, mas esta é uma outra estória.

Protestamos portanto, se achamos que seja justo protestar, mas sem quebrar vidraças. Vamos nos sentir livres para escolher o fettuccine caseiro se detestamos o hambúrguer, recusemos alimentos geneticamente modificados se pensamos que sejam perigosos. Este tipo de liberdade não está ao alcance de todos: cansa e exige cultura. É muito mais cômodo e fácil deixar-se conduzir pelas estratégias da psicologia das massas, que conhecem a fundo as nossas fraquezas e nos dizem que gostamos e o que devemos fazer. Desse modo, nos sentimos livres para comprar tudo o que não nos serve.

O problema, aqui banalizado, é na realidade muito mais sério, e sob alguns aspectos dramático. Já que a natureza humana é o que é, e todas as religiões do mundo poderão só aplacar os seus aspectos menos nobres, a globalização seguirá o seu inexorável curso, glorioso sob certos aspectos, perverso sob outros. Se o mundo, tão diferente, tão belo e interessante, tende a tornar-se uniforme, plano, chato e triste, se os modelos de comportamento dominantes tendem a ser universalmente adotados, o único modo para manter a nossa identidade cultural é nos ligar aos nossos valores e adotar a nossa pequena “aldeia” cujos habitantes tenham afinidades autênticas e não formais. Esta aldeia deve ser defendida de todos aqueles que gostariam de vê-la igual a todas as outras aldeias da terra.

Neste nosso pequeno mundo, haverá sempre espaço para uma torre de Pisa que ninguém determinará que deve ser endireitada, sustentando que qualquer desvio da norma é conceitualmente perigoso. Haverá lugar para todas as manifestações culturais. Se os povos e tribos da Terra mão conseguem manter a sua identidade cultural, tudo será globalizado: alimentos, vestimentas, gostos e pensamentos. Sob o escuro estelar americano, espiados pelas câmeras e por outros “Big Brothers” que controlarão os nossos comportamentos, nos nutriremos tristemente com o único queijinho insosso mas asséptico que a indústria produzirá para todos. Até mesmo Orwell, um genial profeta terrorista, empalideceria perante essa perspectiva.

Nós italianos talvez soframos menos que os outros: no fundo o espaguete é nosso. Desde que supere o miojo.

– #PrayForNice, e sejamos todos tolerantes.

A França é um dos países europeus que mais está envolvido com a miscigenação dos povos imigrantes do recente êxodo da Ásia e da África (fuga de populações de pobres e ex-colônias, além de refugiados). Os negros e árabes estão cada vez mais numerosos, levando suas dificuldades e cultura.

Respeitar e acolher se faz necessário, mas o choque cultural é sempre algo real. E vimos isso com a discussão sobre “total liberdade de expressão versus ofensas religiosas” com o caso da Charle Hebdo, a revista de humor que sempre fez sátiras com assuntos delicados, como Cristianismo e Islamismo (lembrando do ataque terrorista à edição da publicação, motivado por radicais árabes que ficaram chocados com as charges de Maomé).

Sou a favor da liberdade de expressão, mas entendo que algumas coisas podem ser evitadas – como as que podem ofender a espiritualidade das pessoas. Claro, isso não é motivo para matar, como foi a reação do grupo citado.

Agora, duas semanas depois de um professor (Samuel Paty) ser degolado pelo mesmo motivo na França (o de mostrar uma imagem ofensiva à cultura árabe), um ataque terrorista perto da Catedral de Notre-Dame em Nice vitimou pessoas. As autoridades já ligam os fatos como “Islamofacismo”.

Aí ficarão duas situações: um certo sentimento de “Islamofobia” (franceses cristãos e ateus assustados com tanta violência e que começam a discriminar os árabes que por lá vivem) com “Islamofacismo” (árabes revoltados que usam da violência para defender as causas que acreditam).

Quem perde? Todos! A democracia e a paz precisam de tolerância para coexistirem…

– Viva as mulheres iranianas que gostam do futebol!

Há 1 ano, uma vitória das mulheres… relembrando:

Não é o ideal, mas saber que ao menos existe um começo de boa vontade, já anima: mulheres foram, enfim, permitidas para assistirem futebol no Irã (eram extrema minoria, mas tomara que aumente o número de torcedoras).

Espero que também as árbitras e jogadoras de lá sejam respeitadas e tenham maiores oportunidades!

Extraído de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2019-10/apos-40-anos-mulheres-retornam-estadio-de-futebol-no-ira

APÓS 40 ANOS, MULHERES RETORNAM A ESTÁDIO DE FUTEBOL NO IRÃ

O Irã goleou o Camboja por 14 a 0 nesta quinta (10) em jogo válido pelas eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de 2022. Mas, apesar do placar elástico, as atenções se concentravam nas arquibancadas no estádio Azadi, onde cerca de 4 mil mulheres acompanharam a partida.

Estas foram as primeiras mulheres em mais de 40 anos que viram um evento esportivo protagonizado por homens. Isto acontece porque desde a Revolução Iraniana, que aconteceu em 1979, as autoridades locais passaram a reprimir este tipo de iniciativa. O movimento tinha como uma de suas principais bandeiras afastar, e suprimir, as influências ocidentais na cultura local.

Segundo a agência oficial de notícias do Irã (Irna), a partida de hoje contou com um público de 6 mil pessoas, sendo 4 mil delas mulheres.

Posição da Fifa

Após a partida, o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o italiano Gianni Infantino, divulgou uma mensagem na qual afirmou que a entidade “continuará trabalhando (…) para ajudar a garantir que a coisa certa seja feita, que é permitir que todos os torcedores, independentemente do sexo, tenham a chance de ir aos estádios e desfrutar de uma partida de futebol”.

Essa mudança do governo do Irã em relação à presença feminina em eventos esportivos masculinos ocorre após pressão da Fifa, que enviou uma delegação a Teerã no mês de setembro para buscar formas de viabilizar o acesso de mulheres ao jogo contra o Camboja.

Críticas

Em setembro, o Irã se tornou alvo de críticas internacionais após uma mulher termorrido ao colocar fogo em si mesma depois de ser condenada à prisão pela tentativa de assistir a um jogo de futebol.

A mulher teria tentado entrar no estádio vestida como homem.

jogo no irã com a presença de mulheres no estádio

Imagem extraída do link acima.

– Garota de 14 anos Ameaçada de Morte por querer… Estudar!

Aparece no meu Feed essa publicação que tem 8 anos, mas acho importante o repost dela: sobre Malala, a menina que se tornou símbolo da luta pelo direito das meninas poderem estudar! Para mim, de maior significância do que a garota Greta, que tem sido manchete em defesa do clima mas parece ter sido uma adolescente usada politicamente.

Abaixo:

MALALA YOUSUFZAI SERÁ UM SÍMBOLO?

Por mais que reclamemos das condições e acesso do Ensino no Brasil, ainda assim vivemos em condição privilegiada, se compararmos com alguns países.

No Paquistão, por exemplo, uma menina de 14 anos que criou um blog para defender o Acesso Universal das Mulheres nos Estudos foi baleada e continua sendo ameaçada de morte pelos Talebãs. Para eles, mulher ir para a escola é, acima de um crime, pecado!

Triste conduta de fanáticos terroristas…

Extraído de: http://is.gd/GWKpyg

MENINA PAQUISTANESA BALEADA PELO TALIBÃ ERA AMEAÇADA HÁ ANOS

A estudante paquistanesa de 14 anos baleada pelo Talibã desafiou ameaças contra ela durante anos, acreditando que o trabalho que fazia pela comunidade era a melhor proteção, afirmou o pai da jovem nesta quarta-feira. Malala Yousufzai foi baleada e ferida com gravidade na terça-feira, enquanto saía da escola em sua cidade natal no vale do Swat, a noroeste da capital Islamabad.

O Talibã reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que a campanha da menina pela educação de moças era pró-ocidental. O ataque provocou a indignação da população em um país aparentemente acostumado com a extrema violência desde o aumento na militância islâmica após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

“Ela é uma vela de paz que eles tentaram apagar”, disse o paquistanês Abdul Majid Mehsud, 45 anos, a respeito da violência que afligiu a região do Waziristão do Sul.

No vale do Swat, que já foi uma lugar turístico mas acabou infiltrado por militantes vindos de bases na fronteira afegã há mais de cinco anos, a família da menina e a comunidade local rezam para que ela sobreviva. O pai da menina, Ziauddin Yousufzai, que dirigia uma escola de meninas, afirmou que a filha queria entrar para a política. Ele disse que, de todas as coisas que ele ama nela, o que mais gosta nela são os ideais democráticos e de justiça da filha.

Histórico de ameaças

Malala ficou famosa aos 11 anos, quando escreveu um blog sob um nome falso para a BBC sobre como era viver sob o governo do Talibã paquistanês. Os militantes, liderados por um jovem pregador radical do Talibã, tomaram o vale por meio de uma mistura de violência, intimidação e com o fracasso das autoridades em fazer frente.

Mesmo depois que os militares finalmente agiram, com uma ofensiva em 2009 que expulsou a maioria dos militantes do vale, o local permaneceu sendo perigoso. Malala não se calou. Ela fez campanha pela educação de meninas e depois recebeu a mais alta condecoração civil do Paquistão. A proeminência dela teve um custo.

“Estávamos sendo ameaçados. Algumas vezes, cartas eram jogadas em nossa casa, dizendo que Malala deveria parar de fazer o que fazia ou o resultado seria muito ruim”, disse o pai dela. Nesta quarta-feira, médicos paquistaneses retiraram uma bala alojada no corpo da menina, que continuava em estado crítico. Duas outras meninas também ficaram feridas.

– E a cápsula nazista do tempo?

NAZISMO NUNCA MAIS.

Já ouviu falar em cápsula do tempo?

É um cilindro que algumas autoridades costumam colocar documentos e fatos históricos de sua época, para serem abertos décadas depois! Dessa forma, as gerações futuras podem ter mais intimidade com os acontecimentos passados contados por viventes daquele período.

Pois bem: na Polônia, encontrou-se uma cápsula do tempo nazista, com 80 anos de idade, que houvera sido enterrada para perpetuar valores de Hitler à população que a encontrasse.

Abaixo, extraído de BBC Brasil:

A CÁPSULA DO TEMPO NAZISTA ENCONTRADA NA POLÔNIA APÓS 80 ANOS

Um grupo de arqueólogos armados com martelos derrubou parte da estrutura de uma antiga adificação nazista até dar de cara com uma cápsula de cobre há 82 anos enterrada na cidade polonesa de Złocieniec.

“Foi muito emocionante finalmente encontrar o lugar onde ela estava escondida”, disse à BBC a arqueóloga Alicja Witowiak, que participou da descoberta.

Ela conta que as primeiras buscas foram iniciadas na década de 70 por soldados da antiga União Soviética que ocupavam a construção – um antigo campo de treinamento nazista.

Porém, as tentativas fracassaram. “Fizemos uma investigação documental exaustiva para identificar o local preciso”, disse Witowiak.

O mais surpreendente, segundo Witowiak, foi encontrar documentos que descreviam com detalhe a criação da escola de Krössinsee, erguida no mesmo local antes da Segunda Guerra Mundial.

O cilindro guardava jornais datados de 21 e 22 de abril de 1934, que divulgavam a inauguração do instituto – um dos três fundados para formar os futuros combatentes nazistas.

Foram preservados um convite para a abertura do local e um programa com as celebrações que foram realizadas na então cidade de Falkenburg – a hoje Złocieniec -, no noroeste da Polônia.

E por que os nazistas queriam enterrar objetos e documentos daquela época?

A arqueóloga explica que o objetivo era aprisionar o tempo no qual a ideologia nazista começava a ser posta em prática. A cidade de Zlocieniec fez parte da Alemanha até a derrota nazista em 1945.

Na cápsula também estavam fotografias de Adolf Hitler, várias cópias do seu manifesto Minha Luta (Mein Kampf, no original em alemão), moedas e fotos da cidade, assim como um folheto publicado por ocasião dos seus 600 anos e um caderno ilustrado que incluía informação sobre a mesma.

O conteúdo foi divulgado recentemente pelo Museu Nacional de Złocieniec, onde as peças históricas foram exibidas.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– O 11 de Setembro que NUNCA deveria ter existido…

Ao rever as imagens que recordam o trágico 11 de setembro de 2001, me lembro do dia em que tudo aconteceu. Dá um angústia imaginar que o ser humano chega a isso…

E atentemo-nos: não foram só as Torres Gêmeas, mas também a tentativa no Pentágono!

O que o fanatismo faz… POR QUÊ?

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Imagem extraída da Web.

– A Índia e a Pandemia

A Índia tornou-se o 2o país do mundo em casos de Covid-19, passando o Brasil. Mas, surpreendentemente, não tinham tantas ocorrências anteriormente, creditando tal fato aos “fatores culturais”, além da cloroquina. Não era bem assim…

100 dias, veja o cenário absurdamente diferente (de otimismo e números baixos) e o que era dito. Relembre em: https://professorrafaelporcari.com/2020/05/27/o-que-explica-os-baixos-indices-de-coronavirus-na-india/

 

– A Wakanda da vida real será construída no Senegal

Wakanda, a “cidade futurista de Pantera Negra” é ambicionada pelo rapper Akon, que está otimista para um projeto de construção da mesma.

Veja que interessante, extraído de: https://jovempan.com.br/entretenimento/famosos/akon-city-6-bilhoes-dolares.html

‘AKON CITY’: RAPPER VISITA LOCAL EM QUE ‘WAKANDA’ DE US$ 6 BILHÕES SERÁ CONSTRUÍDA

Akon diz que já angariou 1/3 do montante necessário para a construção de sua cidade no Senegal

Akon segue firme e forte em seu plano para construir a “Wakanda da vida real”, uma cidade tecnológica no Senegal nos moldes da retratada no filme “Pantera Negra” e que foi anunciada por ele em 2018. Na segunda-feira (31), o rapper esteve no país com autoridades locais para visitar o local da construção da “Akon City”, na cidade de Mbodienne, há cerca de 100 km da capital Dacar. Segundo ele, US$ 6 bilhões serão necessários para tirar o projeto do papel e, desse montante, o artista afirma que já arrecadou 1/3 com investidores. Akon disse à imprensa que espera receber afro-americanos e demais pessoas vítimas de injustiças raciais na cidade. “Se você vem da América, Europa ou outro lugar em diáspora e quer visitar a África, queremos que o Senegal seja a sua primeira parada”, disse.

Akon nasceu nos Estados Unidos, mas é filho de senegaleses e passou parte de sua infância no país. A iniciativa do rapper foi abraçada com entusiasmo pelas autoridades locais, que celebraram o investimento bilionário do rapper em um momento de incerteza econômica global. A construção da “Akon City” será iniciada em 2021 e, segundo Akon, a primeira fase do projeto deverá levar três anos para ficar pronta. Apesar de citar Wakanda como referência, o artista também disse que inspiração para o design futurista de seu projeto veio de tradicionais escultas africanas.

Rapper, que anunciou projeto em 2018, diz que cidade do filme ‘Pantera Negra’ é inspiração

– Discurso de Nixon, caso o Homem Tivesse Fracassado na Chegada à Lua.

Há 8 anos, morreu Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua. Mas e se ele não tivesse conseguido?

Olha qual o procedimento dos astronautas (por exemplo: como se envenenarem para uma morte mais rápida, caso algo desse errado) e o discurso do presidente americano Nixon, após a fatalidade:

Extraído de: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/leia-o-discurso-presidencial-que-seria-usado-se-a-missao-apollo-11-tivesse-fracassado/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super

DISCURSO PRESIDENCIAL QUE SERIA USADO SE A MISSÃO APOLLO 11 TIVESSE FRACASSADO

por Carolina Vilaverde

A missão que levou Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin para a Lua podia ter dado muito errado. Em  julho de 1969, os dois astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua e conseguiram retornar em segurança para a Terra. Mas, o risco de algo dar errado era tão grande que eles levaram uma cápsula de cianureto no macacão para abreviar a morte caso necessário.

Por isso, o redator de discursos do ex-presidente Richard Nixon, William Safire, fez questão de deixar uma fala preparada para caso a missão falhasse e os astronautas ficassem presos na Lua. Abaixo, você lê uma tradução livre do discurso que seria usado se uma tragédia acontecesse na missão espacial:

“EM CASO DE DESASTRE NA LUA:
O destino ordenou que os homens que foram à Lua para explorar em paz vão ficar na Lua para descansar em paz.
Esses bravos homens, Neil Armstrong and Edwin Aldrin, sabem que não há esperança de recuperação. Mas eles também sabem que há esperança para a humanidade em seu sacrifício.
Estes dois homens estão entregando suas vidas para o objetivo mais nobre da humanidade: a busca pela verdade e compreensão.
Eles serão velados por seus familiares e amigos; eles serão velados pela nação; eles serão velados pelas pessoas ao redor do mundo; eles serão velados pela Mãe Terra que ousou enviar dois de seus filhos para o desconhecido.
Em sua exploração, eles mobilizaram pessoas do mundo inteiro a se sentirem como uma só; com seu sacrifício, eles ligam mais fortemente a irmandade dos homens.
Em tempos passados, homens olharam para as estrelas e viram seus heróis nas constelações. Nos tempos modernos, nós fazemos basicamente o mesmo, mas nossos heróis são homens épicos de carne e osso.
Outros os seguirão, e certamente encontrarão o caminho de casa. A busca do homem não será negada. Mas estes homens foram os primeiros, e eles permancerão como primeiros em nossos corações.
Cada ser humano que olhar para a Lua nas noites que virão saberá que existe um canto de outro mundo que é para sempre da humanidade.
ANTES DA DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE:
O Presidente deve telefonar para cada uma das futuras viúvas.
DEPOIS DA DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE, NO MOMENTO EM QUE A NASA ENCERRA A COMUNICAÇÃO COM OS HOMENS:
Um clérigo deve adotar o mesmo procedimento que em um enterro no mar, recomendando suas almas para a “mais profunda das profundezas”, encerrando com o Pai Nosso.”

– A garotinha perdida no mar com a boia de unicórnio!

É de arrepiar!

Nesta semana, na Praia de Antirio (Grécia), uma garotinha estava na sua boia de unicórnio e, sem que os pais percebessem, adentrou pelo mar aberto!

Vejam só quando ela foi resgatadasalva, embora paralisada de medo. É algo impressionante.

Em: https://youtu.be/NLTB3ApDgYs

– Lyiang Flat? Sobre a vida sobrecarregada dos jovens.

Jovens exaustos, abrindo mão de casamento e filhos, dedicando-se ao trabalho e priorizando uma ou outra responsabilidade, a fim de evitar o stress do cotidiano e levar uma vida mais simples.

Acontece com você tal sentimento?

Veja esse movimento no Sudeste Asiático:

Em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/exaustos-e-sem-esperanca-jovens-asiaticos-abdicam-de-rotina-sobrecarregada-e-metas-ambiciosas/

EXAUSTOS E SEM ESPERANÇA

Movimento “Lying Flat”, que na tradução literal significa “ficar deitado”, estimula que jovens troquem carreiras desgastantes pela simplicidade

Como um estudante do ensino médio crescendo em uma pequena cidade no leste da China, Li Xiaoming sonhava em se mudar para uma cidade grande onde pudesse ter uma vida melhor. Agora com 24 anos, Li só quer descansar.

Em todo o país, jovens como Li – que pediu para ser referido por esse pseudônimo porque teme a carreira e as repercussões políticas de suas opiniões – estão se cansando da feroz competição por faculdade e empregos, e da implacável corrida de ratos depois de serem contratados .

Eles agora estão adotando uma nova filosofia que chamam de “tang ping” ou “lying flat”, movimento que estimula uma rotina mais tranquila.

A frase aparentemente remonta a uma postagem no início deste ano em um fórum online administrado pelo gigante chinês de buscas Baidu. O autor daquela postagem, agora excluída, sugeriu que, em vez de trabalhar a vida inteira para conquistar um apartamento e valores familiares tradicionais, as pessoas deveriam seguir uma vida simples. Em outras palavras, apenas “fique deitado”.

A conversa sobre “ficar deitado” se espalhou rapidamente pela China, à medida que os jovens enfrentam uma intensa competição pelos empregos mais atraentes, especialmente em tecnologia e outras áreas de ‘colarinho branco’. Enquanto o país reprime a iniciativa privada, entretanto, o público tem se preocupado com o que muitos veem como uma cultura de trabalho estafante. Comum em muitas empresas de tecnologia e startups são as exigências de que as pessoas trabalhem quase o dobro – ou mais – do número de horas em uma semana de trabalho típica.

O interesse em “lying flat (ficar deitado)” explodiu nas redes sociais e atraiu o interesse de censores, que em alguns casos restringiram o uso do termo. Vários meios de comunicação estatais também se opuseram à conversa, sugerindo que os jovens deveriam se esforçar para trabalhar duro em vez disso.

Esse tipo de fenômeno, porém, não se limita à China. Em todo o Leste Asiático, os jovens dizem que ficaram exaustos com a perspectiva de trabalhar duro por uma recompensa aparentemente pequena.

Na Coreia do Sul, os jovens estão desistindo do casamento e da casa própria. No Japão, eles são tão pessimistas sobre o futuro do país que estão evitando posses materiais.

À medida que mais jovens ficam frustrados com a pressão implacável, eles dizem que querem – e em alguns casos estão – desistindo dos ritos de passagem convencionais, como se casar ou ter filhos.

Mercado competitivo

Li passava todos os dias no colégio estudando. Em seu vestibular, sua pontuação o colocou entre os melhores entre todos os alunos do último ano do ensino médio na província de Shandong. Ele está fazendo mestrado em uma das três principais faculdades de Direito da China e espera conseguir um emprego em um prestigioso escritório de advocacia internacional com sede em Pequim.

Mas quando se candidatou a empregos de pós-graduação e estágios em março, foi rejeitado em mais de 20 escritórios de advocacia internacionais na China. Em vez disso, ele se contentou com uma posição de trainee em um escritório de advocacia nacional.

“A competição entre eu e outros estagiários era muito intensa”, disse Li. “Quando vejo estudantes que ainda estão tentando entrar em prestigiosos escritórios de advocacia internacionais, me sinto exausto e sem vontade de lutar com eles”.

O estilo de vida “tangível” começou a ressoar com ele. Cansado de tentar chegar ao topo, Li decidiu “ficar deitado” fazendo o mínimo em seu estágio.

“Muitas pessoas que eram melhores do que eu trabalhavam mais arduamente do que eu, por isso me sentia ansioso”, disse ele. “‘Tang ping’ é … lutar contra o status quo, não ser ambicioso, não trabalhar tanto.”

Os defensores deste movimento também desenvolveram uma filosofia que vai além da postagem inicial do Baidu. Em um grupo na plataforma social Douban, alguém postou um manifesto descrevendo as características do estilo de vida “tangente”.

“Não vou me casar, comprar uma casa ou ter filhos, não vou comprar uma bolsa ou usar um relógio”, dizia o “manifesto”. “Vou afrouxar no trabalho … Sou uma espada cega para boicotar o consumismo.”

O grupo acabou sendo banido, depois de atrair milhares de participantes. Uma hashtag para o termo também foi censurada no Weibo, a versão chinesa do Twitter.

As pressões que os jovens enfrentam na China são altas. Um recorde de 9,09 milhões de estudantes se formou em universidades ou faculdades este ano, de acordo com dados do Ministério da Educação da China.

Mesmo depois de encontrar empregos, muitos trabalhadores lamentam os horários de trabalho intensos, especialmente em grandes empresas de tecnologia. A cultura, conhecida como “996”, refere-se ao trabalho das 9h às 21h, seis dias por semana. A cultura de trabalho excessivo foi criticada pelo tribunal superior da China na quinta-feira. Ela convocou empresas de uma série de setores que violavam as regras trabalhistas, incluindo uma empresa de postagens, não identificada, que ordenou aos funcionários que trabalhassem 996 horas.

Muitos jovens trabalham para essas empresas, de acordo com Terence Chong, professor associado de economia da Universidade Chinesa de Hong Kong (CUHK).

“Eles competem entre si”, disse ele. Portanto, mesmo que nem todos queiram trabalhar nessas horas, eles podem se sentir compelidos a fazê-lo para manter o ritmo.
Essas tensões não se limitam ao setor de tecnologia. Tony Tang – um professor universitário de 36 anos em Guangdong – disse estar cansado de trabalhar 12 horas por dia, sete dias por semana.

“Acho que estou sobrecarregado de trabalho”, disse Tang, que pediu para ser referido pelo pseudônimo de Tony Tang porque temia sofrer repercussões por suas opiniões. “Eles consideram o trabalho duro um tipo de coisa que o povo chinês deve fazer.”

O aumento do custo da habitação está aumentando a pressão. Medido por metro quadrado, o custo médio de uma unidade em um prédio residencial em Pequim mais que dobrou nos seis anos até 2019, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China. No mesmo período, o rendimento médio anual disponível na cidade aumentou 66%.

“Não importa o quanto eles trabalhem, é muito difícil comprar uma casa”, disse Chong, da CUHK. “Em uma sociedade [onde] você vê alguma esperança, se você trabalhar duro, então você pode … comprar [uma] casa e assim por diante, então você pode trabalhar duro. Mas a questão é se você não consegue ver nenhuma esperança, então você quer ‘ficar deitado’.”

Desistindo de namoro, casamento e filhos

Embora “ficar deitado” seja uma tendência relativamente nova na China, os jovens de outras partes do Leste Asiático dizem que há anos lutam contra frustrações semelhantes. Com apenas 22 anos, Shin Ye-rim desistiu de se casar, ter filhos ou ter uma casa.

“Acho que o maior problema é que os preços das casas estão subindo muito”, disse Shin, que estuda na prestigiosa Universidade Yonsei em Seul. Ela acrescentou que não sabia se poderia sustentar financeiramente uma criança.

Em 2011, um jornal sul-coreano cunhou a palavra “sampo” – literalmente “desistir dos três” – para descrever uma geração que desistiu de namorar, casar e ter filhos.

Em 2014, as relações interpessoais e a casa própria foram acrescentadas a essa lista, dando origem à geração “opo”, ou “desistir de cinco”. Mais sacrifícios foram adicionados desde então, eventualmente dando origem ao termo “n-po”.

Exaustos e sem esperança, jovens asiáticos abdicam de rotina sobrecarregada e metas ambiciosas | CNN Brasil

Imagem extraída de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/exaustos-e-sem-esperanca-jovens-asiaticos-abdicam-de-rotina-sobrecarregada-e-metas-ambiciosas/

– O Futuro em 2000, pensado por artistas em 1900.

Uma série de retratos inusitados com 120 anos!

Essa exposição (citação no link) mostra mais de 20 desenhos de como a sociedade do ano 1900 pensava que seria o ano 2000.

Veja as invenções imaginadas e, até certo ponto, as bizarrices criadas nas mentes das pessoas, em: http://is.gd/FUTUROem1900

Essa, abaixo, é a dos bombeiros voadores. No link acima, tem mais.

– Sputnik 5, a Vacina da Rússia contra o Covid_19, será produzida no Brasil.

A vacina mais rápida da história foi a da Caxumba, desenvolvida ao longo de 4 anos. Não é uma tarefa fácil assegurar que algo preventivo e importante não tenha efeitos colaterais relevantes e que se comprove a eficácia.

A Rússia anunciou que conseguiu produzir uma vacina contra o Novo Coronavírus. Levou 2 meses para produzir e não divulgou os dados e etapas de testes. A chamou deSputnik, o satélite pioneiro da União Soviética, em referência ao pioneirismo da medicação.

Conhecida por alta tecnologia no doping e na obscuridade de divulgações científicas, o anúncio trouxe dúvidas para a comunidade científica internacional que se questiona: essa vacina contra o Covid_19 é segura?

Assim como as que estão em desenvolvimento, da inglesa Oxford / AstraZaneca / Unifesp e da chinesa Sinovac / Instituto Butatan (a 1a apoiada pelo Governo Federal e a 2a pelo Governo do Estado de SP), a vacina russa do Instituto Gamaleya será produzida em solo brasileiro, no Paraná, com o apoio do Governo local.

Fica a pergunta: você confiará nela?

– A explosão assustadora no Líbano

A explosão “nuvem de cogumelo” que aconteceu em Beirute assustou, não? Parecia as imagens daquelas de “testes de bomba nuclear”!

Sabe-se que foi no Porto, era material explosivo e que até 240 km de distância se ouviu o barulho.

Segundo Jamil Chade, do UOL:

Mais de cem mortos; Mais de 4 mil feridos; 300 mil desabrigados; Prejuízo de 5 bi; Metade da capital atingida.

Seria um acidente ou um atentado?

Abaixo, em:

– O conflito China vs Hong Kong

Que confusão está ocorrendo entre Hong Kong e a China, não?

Hong Kong era uma cidade-estado pertencente ao Reino Unido, que cedeu à China a posse / tutela da região. Era evidente que o histórico lugar de vivência democrática e capitalista herdada pelos britânicos sofreria nas mãos do Estado controlador chinês.

O aeroporto local (8o mais movimentado do mundo) tem sido o palco de conflitos entre cidadãos que querem a manutenção da liberdade e a não interferência do Governo da China, que limita os Direitos Humanos.

A verdade é: toda essa confusão era prevista, e pela censura comum existente naquela região, nunca saberemos o que realmente está acontecendo.

– Uma múmia de Cílios e Cabelos?

Repost desta publicação curiosa (há dois anos):

Incrível e real: encontrada mumificada uma mulher de 900 anos, mas com cabelos e cílios preservados!

Olha abaixo a pessoa e a matéria, em: http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/project/corpo-mumificado-ha-900-anos-e-encontrado-com-cilios-e-ate-cabelo/

CORPO MUMIFICADO HÁ 900 ANOS É ENCONTRADO COM CÍLIOS E CABELOS

O corpo de uma mulher foi encontrado em estado impressionante de conservação em uma área de Permafrost no Ciclo Ártico, próximo á Rússia. Ela tinha sido enterrada em uma espécie de “casulo”, coberto de peles de animal e cobre, o que acidentalmente mumificou o corpo, deixando cabelo e até mesmo os cílios intactos. Mesmo que vestígios de cobre tenham esverdeado a pele dela, o rosto ficou tão conservado que foi uma das únicas evidências do sexo do corpo. “Alguns ossos ficaram mal preservados, dificultando saber o gênero, mas pela face conseguimos ver claramente que é uma mulher”, afirmou o arqueologista Alexander Gusev, do Centro de Pesquisa do Ártico, em entrevista ao jornal russo The Siberian Times.

A idade da mulher, segundo cálculos dos cientistas, era de 35 anos. Ela foi enterrada junto a mais de 30 homens, o que leva a acreditar que fazia parte de uma civilização medieval de caça e pesca da região polar já estudada pelo centro de pesquisa. O fato de ser a única mulher no meio de tantos homens, além da maneira como foi internada, leva a crer que ela tinha algum tipo de poder em relação aos outros. Próximo à ela, o corpo de um pequeno bebê foi encontrado. Os pesquisadores descartam, porém, qualquer possibilidade de parentesco entre ambos. Agora, junto a um time de universidade da Coréia do Sul, os especialistas buscam reconstruir o rosto da múmia e entender melhor como funcionava aquela cultura.

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Imagem extraída da Web, em: http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/project/corpo-mumificado-ha-900-anos-e-encontrado-com-cilios-e-ate-cabelo/

– E depois de algum tempo, a Índia se contradiz com a explosão de casos de Covid_19

Dias atrás, reproduzi uma matéria do Cônsul indiano no Rio de Janeiro, onde o mesmo explicava os baixos números do Novo Coronavírus em seu país: uso de hidroxicloroquina preventivamente, alimentação à base de especiarias, medicina alternativa, cultura, hospitais sobre trilhos e outras tantas coisas. E considere: o país é próximo territorialmente da China.

Relembre-a em: https://professorrafaelporcari.com/2020/05/27/o-que-explica-os-baixos-indices-de-coronavirus-na-india/

Agora, a Índia se tornou o 3o país do mundo em casos de contaminação nesta pandemia! Quer dizer que tudo aquilo que foi justificado, na verdade, era uma impressão da realidade e não uma condição de proteção?

A verdade é: em todo lugar que subestimou-se o Covid_19, cedo ou tarde essa praga chegou. Vale sempre o alerta para se proteger usando máscaras e não se aglomerar.

– Mortos de Covid-19 no Japão versus Brasil!

Compare o Brasil e o Japão na luta contra o Covid e surpreenda-se:

  • A População de Brasil é de 210 milhões de habitantes.
    A do Japão é de 123,5 milhões.
  • Mortos por Coronavírus no Brasil: Quase 70.000 pessoas.
    Mortos no Japão: Menos de 1.000 pessoas (até ontem, 09/07).

Considere que, CONTRA o Japão, ainda existe a absurda densidade demográfica: 336,8 habitantes para cada quilômetro quadrado, contra 23,8 do Brasil (São Paulo tem 177).

Perceberam que morre mais gente num ÚNICO dia no Brasil do que no Japão durante a pandemia inteira, até agora?

A diferença deve ser: disciplina do povo e responsabilidade dos governantes. Ou não?

– A Europa ou o Brasil está correto na causa verde?

Os europeus ameaçam boicotar produtos brasileiros, devido ao desmatamento da Amazônia. Os brasileiros negam essa violência à natureza.

Sobre esse duelo de narrativas, abaixo, um ótimo texto:

(Extraído de: https://renatonalini.wordpress.com/2020/07/03/quem-esta-coma-a-razao/)

QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?

O mundo está louco ou só os cientistas perderam a razão?

Isso porque a ciência indica um colapso ambiental, se não houver sérias restrições à emissão dos gases venenosos causadores do efeito estufa. Uma população crescente, cada vez mais acostumada com os bens da vida inexistentes há alguns séculos, faz com que o planeta se transforme num ambiente hostil para qualquer espécie de vida.

Reúnem-se os representantes das Nações, acordam tomar providências e nada, na realidade, providenciam. Continuam a vivenciar estilo insustentável, assistindo inertes à poluição que contamina todos os espaços. Atmosfera, solo, água, tudo comprometido com a insânia do bicho-homem.

O Brasil já foi promissora esperança na tutela ecológica. Enquanto o tema engatinhava no Primeiro Mundo, o notável Paulo Nogueira Neto já mostrava qual devia ser a atitude da espécie em relação ao seu habitat. Foi ele quem contribuiu para a elaboração do conceito de sustentabilidade. Além de assumir a responsabilidade de responder por um setor até então inexistente no governo: a Secretaria Especial, o futuro Ministério do Meio Ambiente.

Tivemos também o mais significativo preceito constitucional relativo ao meio ambiente: o artigo 225 da Constituição Cidadã. Ele converteu o nascituro em sujeito de direitos, um deles muito singular: o direito a um ambiente saudável.

Audaciosos, chegamos a ter uma grife verde no Ministério, a ex-seringueira Marina da Silva, alguém que vivia do extrativismo e que bem conhecia a necessidade da preservação.

A Eco-92 foi recebida, no mundo inteiro, como ocasião ímpar: o acordo entre todos os governantes de uma efetiva tutela ambiental.

Depois disso, o que ocorreu? Retrocesso acelerado. Rasgue-se o princípio constitucional da vedação do retrocesso. O atraso venceu. Com a revogação do Código Florestal, a flexibilização do licenciamento, o desmantelamento das estruturas de fiscalização, a autorização para centenas de herbicidas proibidos no mundo civilizado, mas aqui liberados.

Não se acreditava pudéssemos chegar a incêndios programados, à recusa de auxílios internacionais, à acusação de ONGs como inimigas do ambiente, assim como alusões grosseiras a chefes de Estado, primeiras damas, a covardia de atacar uma garota de dezesseis anos que tem coragem de falar a verdade e de pedir juízo aos insensatos.

Quem é que está com a razão? Os cientistas, que alertam quanto à inevitabilidade da tragédia ou aqueles que pregam a destruição da mata, sob os mais pífios e ridículos argumentos: a soberania brasileira, o excesso de reservas, parques nacionais e terras indígenas, a necessidade de produzir mais carne e mais grãos, o catastrofismo que é mania de quem não tem nada o que fazer. E por aí vai, no desfile de tolices e imbecilidades propagadas por todos os instrumentos de difusão das notícias.

O fato é que o Velho Continente já constatou a dimensão do drama. E ameaça o Brasil de não aceitar mais produtos cuja rastreabilidade aponte algum elo rompido na política planetária de preservação do ambiente.

O tiro pode sair pela culatra. O “celeiro do mundo” encontrará portas fechadas à sua produção crescente, se não prestar atenção àquilo que a ciência, os fatos, as evidências estão a mostrar como verdades inconfundíveis e inevitáveis.

Será que aí concluirão quem é que estava com a razão?

_ José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE, Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2019-2020.    

– O comércio ilegal de Plasma de curados por Covid-19.

Um dos tratamentos discutidos contra o Novo Coronavírus é o de “plasma imune”, onde supostamente pessoas curadas de Covid-19 estariam imunizadas e doariam seu sangue para que esse componente fosse usado em outras pessoas, por conta dos anticorpos.

Na Bolívia, nosso pobre vizinho, o tráfico de doações de sangue pode render entre R$ 2.500,00 a R$ 15.000,00. É mole?

Extraído de: https://brasil.elpais.com/internacional/2020-06-24/um-emprego-em-troca-de-uma-bolsa-de-plasma-sanguineo-na-bolivia.html

RECUPERADOS DA COVID-19 NA BOLÍVIA RECEBEM ATÉ OFERTA DE EMPREGO EM TROCA DE PLASMA SANGUÍNEO

Tráfico de doações de sangue como tratamento para a covid-19 prospera à margem da lei e reflete a desigualdade no acesso à saúde em um sistema hospitalar à beira do colapso

Por Fernando Molina

Na Bolívia, uma bolsa de 400 mililitros de plasma sanguíneo de uma pessoa recuperada de covid-19 pode ser trocada por um emprego, o pagamento de dívidas ou quantias em dinheiro que vão de cerca de 2.500 a mais de 15.000 reais. Esse tráfico é uma das consequências colaterais da aposta do Ministério da Saúde e da maioria dos hospitais bolivianos no plasma hiperimune, um componente do sangue de quem superou a doença e que, neste país, é considerado uma última esperança para os pacientes graves. A maioria das doações foi voluntária, mas as autoridades sanitárias reconhecem que houve “múltiplas violações” enquanto os incentivos para aqueles dispostos a doar o plasma se multiplicam: muitas empresas e negócios oferecem descontos ou presentes aos clientes que tiverem feito doações, e pelo menos duas universidades anunciaram que aceitarão alunos sem vestibular se comprovarem que foram doadores.

Vários países, inclusive o Brasil, estão fazendo pesquisas sobre o uso do plasma de pessoas convalescentes no combate do coronavírus. No procedimento, que já foi utilizado em outras epidemias, o plasma de um paciente curado é transferido para uma pessoa infectada. O objetivo é que os anticorpos presentes no plasma forneçam imunidade, ajudando na diminuição da infecção e da carga viral de pessoas com a doença. Porém, ainda não há estudos que demonstrem a eficiência desta terapia.

Na Bolívia, que registra nesta quarta-feira um total de 26.389 casos e 846 mortos, a pandemia gerou uma oportunidade para pessoas com recursos escassos que sobreviveram à enfermidade. Devido ao desespero das famílias dos doentes, há quem aceite em participar do negócio ilegal de venda de plasma, que prospera em meio ao colapso dos serviços sanitários e que pode ser sancionado com até oito anos da prisão. “O que distorceu a doação voluntária? O medo, transformado em pânico, de perder um familiar. Primeiro, as pessoas começam a pedir plasma nas redes sociais diante do primeiro diagnóstico, do primeiro resultado positivo, sem saber se seu familiar vai chegar à terapia ou se vai precisar ou não do plasma. Por via das dúvidas…”, conta o jornalista José Pomacusi, que cobre os efeitos da pandemia na cidade de Santa Cruz de la Sierra (no leste), a mais afetada pela covid-19 em todo o país. “Segundo, quem tem dinheiro ou uma empresa oferece um pagamento ou um emprego em troca do plasma. Há quem ofereça 500 dólares (2.576 reais) e quem chega a pagar até 3.000 (15.458 reais). Quem tem uma empresa oferece um emprego ao potencial doador, se vir que está desempregado”, afirma Pomacusi.

Em Santa Cruz e outras duas cidades, Trinidad e Cochabamba, os serviços médicos públicos e privados, em particular as UTIs, estão paralisados. Em La Paz, a sede de Governo, a situação é só um pouco melhor. A cada dia surgem relatos de pessoas que morrem logo depois de percorrerem vários hospitais sem encontrar um respirador que lhes permita suportar a infecção. “Não desejo a ninguém o que eu passei… Sei que tudo está paralisado, mas os médicos deveriam ser um pouco mais humanitários e tratar com paciência uma família que está com seu ser querido agonizando… Tenho uma raiva… Porque tudo que sai no noticiário é só para aparecer, porque não há os equipamentos necessários para salvar vidas. Tudo é uma mentira”, disse a filha de uma destas pessoas ao jornal El Deber.

A situação dos bancos de sangue, onde é feita a extração de plasma dos doadores, não é diferente. Em Santa Cruz só há uma máquina para aférese de plasma. Seus esforçados operadores conseguiram passar de 10 a 30 extrações por dia para responder à emergência, mas, mesmo assim, não dão conta da extraordinária demanda. Há semanas eles vêm solicitando a aquisição de mais duas máquinas, mas o Ministério da Saúde não lhes respondeu. Mesmo que a doação de plasma seja gratuita, quando o receptor não tem plano de saúde precisa pagar 3.200 bolivianos (2.400 reais) para acessar o banco de sangue. É um serviço público, mas a quantia é cobrada para repor os equipamentos e as substâncias usadas na extração. A soma ultrapassa em mais de 500 reais o salário mínimo nacional.

Não é a única dificuldade que os mais pobres devem enfrentar em busca de atendimento médico. Para que o plasma possa ser usado, é preciso que o doador prove que seus exames de covid-19 deram positivo, primeiro, e depois, que tenha o resultado negativo. Ou seja, que a pessoa efetivamente adoeceu e se curou. O problema está em que os serviços públicos não entregam um documento onde fique registrado que o resultado do exame foi positivo; isto só ocorre se o teste for feito em laboratórios privados. Esse empecilho burocrático complica a obtenção de doadores. Do outro lado, o beneficiário do plasma deve pagar de seu bolso o exame privado para verificar que o doador é negativo no momento da transfusão, já que os testes gratuitos oferecidos pelo Estado são escassos. Para isso, necessita de mais 1.000 bolivianos (750 reais).

Em suma, o tratamento com plasma só está à disposição dos bolivianos endinheirados, como também ocorre com os outros procedimentos contra a covid-19. Antes da pandemia, 60% dos leitos de UTI e 80% dos respiradores da Bolívia eram privados. Ainda não foram quantificadas eventuais mudanças no atual período.

Os hospitais privados cobram entre 500 e 1.500 dólares por dia de pacientes graves, sem contar a taxa pelo respirador. Um cidadão denunciou que teve que pagar 70.000 bolivianos (mais de 52.000 reais) por quatro dias de atendimento ao seu filho na clínica mais luxuosa de Santa Cruz. A maioria dos seguros privados não cobre os efeitos de uma pandemia, então apareceu um especial que custa cerca de 800 reais por ano. Ao mesmo tempo, os planos de saúde mistos, que são propriedade do Estado, das entidades patronais e sindicatos, e que no país são chamados de “caixas de saúde”, só autoriza a internação de pacientes que estejam com as mensalidades em dia.

Paciente recuperado doa plasma em um centro de saúde em La Paz, Bolívia, em 10 de junho.

Paciente recuperado doa plasma em um centro de saúde em La Paz, Bolívia, em 10 de junho.AIZAR RALDES / AFP

– Como você se sente em meio à loucura do mundo?

‪Me sentindo o sapo do meu jardim, à espera do relaxamento VERDADEIRO quando a pandemia passar…‬

‪Até a vara de pescar se perdeu!‬

‪Brincadeiras à parte, há a necessidade de ter paciência, senão a gente enlouquece!

– A tomada de templos dos angolanos contra a Igreja Universal

A coisa em Angola para a Igreja Universal do Reino de Deus está feia, não? Acusações gravíssimas feitas pelos pastores de lá, onde até mesmo imposição de vasectomia é levantada.

Hoje, membros da IURD tomaram os templos locais e querem a expulsão das pessoas ligadas a Edir Macedo.

Uma grande expectativa: o que será noticiado pela TV Record quanto a esse fato? E, deixo claro: não é nenhum deboche, mas pura curiosidade já que, em assuntos de religião, o jornalismo da emissora parece nunca se separar dos interesses da sua igreja (já que a IURD é a proprietária).

Segundo a BBC:

“Os bispos e pastores angolanos acusam a direção brasileira da igreja de evasão de divisas, expatriação ilícita de capital, racismo, discriminação, abuso de autoridade, imposição da prática de vasectomia aos pastores e intromissão na vida conjugal dos religiosos.

Reclamam ainda de privilégios dados aos bispos brasileiros e pedem uma maior valorização do episcopado angolano.

O manifesto elaborado em novembro — com a assinatura de 320 bispos e pastores —, foi encaminhado ao principal líder da igreja no país, o bispo brasileiro Honorilton Gonçalves, ex-vice-presidente da TV Record.

Os religiosos dizem não ter sido atendidos. No manifesto, já pediam aos líderes brasileiros da igreja que deixassem o país para que a instituição passasse a ser administrada apenas por angolanos.

Dinis Bundo, identificado como obreiro da Universal e porta-voz do grupo rebelado, reclamou das benesses aos religiosos brasileiros.

Segundo ele, as melhores igrejas sempre foram designadas aos brasileiros, que seriam beneficiados também com bons salários e carros modernos. (…) O bispo Honorilton Gonçalves, segundo a nota, estaria perseguindo, punindo e intimidando bispos e pastores angolanos.

Além da vasectomia imposta a pastores, mulheres dos religiosos estariam sendo obrigadas a abortar, conforme a nota.

Entre outras queixas dos religiosos, o documento denuncia ainda a “falsificação de ata de eleição de órgãos sociais da IURD”, emissão de procurações com plenos poderes a cidadãos brasileiros para exercer atos reservados à assembleia geral, proibição às mulheres de pastores de terem acesso à formação acadêmica-científica e técnico-profissional, irregularidades no pagamento de segurança social dos pastores e falta de projeto de desenvolvimento pastoral em formação teológica específica.

(…)

“Mentiras”

A nota da Igreja Universal afirma que os invasores espalharam “mentiras absurdas, como essa acusação de racismo”, para confundir a sociedade angolana. “Basta frequentar qualquer culto da Universal, em qualquer país do mundo, para comprovar que bispos, pastores e fiéis são de todas as origens e tons de pele, de todas as classes sociais. Em Angola, dos 512 pastores, 419 são angolanos, 24 são moçambicanos, quatro vieram de São Tomé e Príncipe e apenas 65 são brasileiros”, afirma a instituição.

A suposta obrigatoriedade de pastores serem submetidos a cirurgia de vasectomia, segundo a Universal, é um exemplo de fake news “facilmente desmentida pelo fato de que muitos bispos e pastores da Universal, em todos os níveis de hierarquia da Igreja, têm filhos”. O que a Instituição estimula, conforme a nota, “é o planejamento familiar, debatido de forma responsável por cada casal”.

E finaliza: “Esclarecemos que, respeitada a unidade de doutrina da fé que une a Igreja Universal do Reino de Deus em todos os 127 países onde está presente, nos cinco continentes, a Universal de cada nação dispõe de total autonomia administrativa para encaminhar e resolver suas questões locais, sempre observando as leis e as tradições. O que se espera é que as autoridades restabeleçam, com urgência, a ordem legal e possam assegurar que a Universal continue salvando vidas e prestando ajuda humanitária em Angola, como faz há 28 anos”.

(Informações de: https://www.bbc.com/portuguese/geral-53146064?at_custom1=%5Bpost+type%5D&at_medium=custom7&at_custom2=twitter&at_custom4=BE7DE480-B544-11EA-BB8D-C0E5C28169F1&at_custom3=BBC+Brasil&at_campaign=64)

– Que cáca, Djokovic!

Sempre me pareceu boa praça o tenista Novak Djokovic, mostrando simpatia, sendo engraçado e uma das figuras do bem do tênis profissional. Mas… que pisada de bola!

Não consigo entender essa história de promover o Adria Tour, convidando outros tenistas em meio a pandemia, expondo as pessoas e minimizando os riscos. Além de ter se contaminando, infectou a esposa e levou a outros participantes para o grupo de portadores do Novo Coronavírus.

Pra quê tudo isso? Tal irresponsabilidade é muita burrice… Disseminou Covid-19 às diversas sedes e às festas promovidas por ele.

Sobre isso, em: https://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/novak-djokovic-testa-positivo-para-coronavirus-e-e-o-quarto-tenista-infectado-em-torneio.ghtml

Novak Djokovic e Grigor Dimitrov na Adria Tour — Foto: REUTERS/Marko Djurica

Novak Djokovic e Grigor Dimitrov na Adria Tour — Foto: REUTERS/Marko Djurica

– Quem nasceu em 1900 e sobreviveu, é um vitorioso. E você, mais jovem, será?

Roda um texto nas Redes Sociais interessantíssimo sobre enfrentamentos de calamidades do século XX e sobrevivência dos nossos antepassados.

Vale a pena a leitura atenta e compare com a nossa comodidade:

Imagine por um momento que você teria nascido em 1900.
Quando você tem 14 anos, começa a Primeira Guerra Mundial e termina quando você tem 18 com um saldo de 22 milhões de mortos.
Logo depois aparece uma pandemia mundial, a gripe espanhola, matando 50 milhões de pessoas. E você está vivo e com 20 anos.
Quando você tem 29 anos sobrevive à crise econômica mundial que começou com o desmoronamento da Bolsa de Nova York, causando inflação, desemprego e fome.
Quando você tem 33 anos, os Nazistas chegam ao poder.
Quando você tem 39 anos começa a Segunda Guerra Mundial e termina quando você tem 45 anos com um saldo de 60 milhões de mortos. No Holocausto morrem 6 milhões de judeus.
Quando você tem 52 anos começa a guerra da Coreia.
Quando você tem 64 anos começa a guerra do Vietnã e termina quando tem 75 anos.
Uma criança que nasce em 1985 pensa que os seus avós não fazem ideia do quão difícil a vida é, mas eles sobreviveram a várias guerras e catástrofes.
Hoje encontramo-nos com todas as comodidades num mundo novo, no meio de uma nova pandemia.
A gente reclama porque por várias semanas devem ficar confinados em suas casas, com eletricidade, celular, comida; alguns até com água quente e um telhado seguro sobre suas cabeças. Nada disso existia em outros tempos. Mas a humanidade sobreviveu a essas circunstâncias e nunca perdeu a alegria de viver.
Hoje queixamo-nos porque temos que usar máscaras para entrar nos supermercados…
Uma pequena mudança na nossa perspectiva pode gerar milagres. Vamos agradecer (você e eu) que estamos vivos e vamos fazer tudo o que é necessário para nos proteger e nos ajudar uns aos outros.

(Texto de Autor Desconhecido, com alterações deste blog).

Imagem extraída da Web. Quem conhecer a autoria, favor informar para postar os créditos.

– Explodiram o Escritório do Diálogo?

Existe na cidade de Kaesong, na Coreia do Norte, um escritório de relacionamento e diálogo de norte-coreanos com a Coreia do Sul. Lá, em tese, é o “ponto X” da tolerância entre as duas nações.

Hoje, porém, a mando de Kim Yo-jong, a “irmã que nunca sorri” do ditador Kim Jong-Un, um míssil destruiu o prédio.

Cá entre nós: quem explode uma instalação como essa, não quer diálogo, né?

Ô mundo de guerra…

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– O lago que ficou rosa!

O lago Lonar, na Índia, tem uma história curiosa: ele é fruto de uma cratera formada pela queda de um meteoro! Agora, esse ponto turístico ganhou outra atração: sua água está cor-de-rosa.

Veja, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/06/12/lago-na-india-repentinamente-fica-rosa-e-especialistas-investigam-causas

LAGO NA ÍNDIA REPENTINAMENTE FICA ROSA E ESPECIALISTAS INVESTIGAM CAUSA

Amostras da água do Lago Lonar, no estado de Maharashtra, serão analisadas em laboratório para desvendar o que provocou a mudança de tonalidade

O que fez o lago ficar rosa?

Essa foi a pergunta na mente das pessoas em toda a Índia depois que o lago Lonar, no estado de Maharashtra, mudou repentinamente de tonalidade nos últimos dias.

Especialistas acreditam que a mudança provavelmente se deve ao aumento da salinidade na água, à presença de algas ou a uma combinação de ambos – como partes do lago Great Salt, em Utah, ou do lago Hillier, na Austrália.

Gajanan Kharat, geólogo local, disse, em um vídeo postado no Twitter do Turismo do estado de Maharashtra, que esse fenômeno já havia acontecido antes, mas não era tão proeminente.

“Parece particularmente vermelho este ano porque este a salinidade da água aumentou”, disse ele. “A quantidade de água no lago diminuiu e o lago ficou mais raso; portanto, a salinidade aumentou e causou algumas mudanças internas”.

Kharat afirmou que os pesquisadores também investigam se a presença de algas vermelhas causou a mudança de cor.

As amostras estão sendo enviadas para vários laboratórios, disse ele, e “depois de estudá-las, poderemos dizer definitivamente por que a água do lago ficou vermelha”.

O lago, localizado a cerca de 500 quilômetros a leste de Mumbai, se formou após um meteorito atingir a Terra há cerca de 50.000 anos, segundo a afiliada CNN, News 18. É uma atração turística popular e foi estudada por cientistas de todo o mundo.

Lago Lonar, na Índia, ganhou tonalidade rosa

Lago Lonar, na Índia, ganhou tonalidade rosa. Foto: Maharashtra Tourism/ Reprodução

– Gripe Espanhola 1918 versus COVID-19 em 2020

Vale estudar o passado para entender o presente!

Sobre as pandemias separada por mais de um século,

em: https://youtu.be/zpaYPIVLReQ

– O ineditismo de uma pandemia em meio a globalização!

Nas festas de final de ano 2019, quem imaginou que 2020 seria um ano tão travado? Aliás, o “ano novo” não começou mesmo, e, pelo jeito, não começará de verdade do jeito que gostaríamos já que estamos em meados de junho.

Quantas pessoas você conhece que passaram por uma pandemia e se recordam como ela foi? As mais idosas vivas (centenárias) eram crianças quando ocorreu a última, a da Gripe Espanhola, que durou de 1918 a 1920 (portanto, há 100 anos).

Repare nesses números: crê-se que a Influenza tenha atingido meio bilhão de pessoas, com 50 milhões de mortos. Mas considere:

– O mundo estava saindo da Primeira Guerra Mundial, então as economias pegaram o efeito da pandemia já cambaleadas;

– A Globalização era algo muito ínfimo. De tal forma, a doença “não viajava” como ela faz hoje, se concentrando nos centros mais populosos próximos de onde ela ganhava corpo.

– A desinformação era diferente da falta de informação. Explico: hoje, morre-se menos porquê temos mais informação de boa qualidade e as pessoas sabem corretamente como se precaver (caso pesquisem). Naquele tempo, não tínhamos “informação via satélite” e nem sonhávamos com a Internet e por esse motivo, a falta de cuidado e de alertas era maior. Boatos, como os de hoje, existiam também (na versão de Fake News daquele período de época). Porém, pela falta de recursos tecnológicos, era mais difícil desmentir. Hoje, temos informação de boa qualidade duelando contra as mentiras. Naquela época, a pouca informação lutava contra a desinformação (a informação errada, mas não proposital) e a boataria (nossas Fakes News de hoje).

– A Medicina, evidentemente, é muito mais avançada hoje do que há 100 anos – não só pelas drogas descobertas mas também pelo intercâmbio de médicos e troca de pesquisas em tempo real.

Diante de tudo isso, vemos uma questão político e social que nos traz medo e incertezas, com empresas quebrando e simultaneamente ocorrendo revoltas de lados ambíguos da população (contra ou não o isolamento).

O problema do capital de giro e prejuízos do Mercado nunca vai se equilibrar com o dano das mortes. Não existe “preço pela vida”, mas deveria se existir o bom senso de otimizar e se programar para a pausa das atividades. Diante desse impasse (ou melhor, dessa imprudência das autoridades), ninguém conseguiu resolver a contento.

Todos os setores hoje são atingidos. Talvez depois da Segunda Guerra Mundial, tenha sido a primeira catástrofe global que vivemos. Se ela não for, certamente é na questão de acompanhamento e debates on-line.

Por curiosidade: a APEA, que era a “Federação Paulista de Futebol de então”, anunciou a suspensão do Campeonato Paulista de 1918 devido à epidemia de Gripe Espanhola citada anteriormente (e que matou 35 mil brasileiros). Os jogos foram retomados no fim do ano, e o campeonato foi concluído no início de 1919, com o Paulistano-SP campeão. E importante: o presidente Rodrigues Alves foi uma das vítimas.

Se o Brasil parou por quase 1 ano há 102 anos, tendo 35 mil mortos totalizados e com as condições precárias de saneamento básico e saúde da 2ª década do século XX, compare com o número de vítimas atuais em nosso país.

É lógico que temos culpados por tudo isso: o descuidado em impedir a entrada do vírus no país (quando houve as notícias dos primeiros casos da Itália, a Argentina fechou imediatamente a entrada de italianos e voos procedentes de lá). Nosso Presidente da República pouco ajudou nos exemplos de prevenção e debochou por diversas vezes da pandemia (sem contar que não evitou aglomerações); em contrapartida, os Governadores não se esforçaram em tomar cuidado com a compra de respiradores ou na montagem de Hospitais de Campanha a preços honestos, permitindo (consciente ou não) a corrupção. Por último, ninguém preparou as empresas para dias de fechamento: fizeram as pessoas ficarem em casa antes do pico e as liberaram durante esse período mais crítico (deveria ser exatamente o contrário). Fizemos tudo errado (mesmo tendo outras nações que começaram antes com o Novo Coronavírus e que poderiam ter servido de modelo para nós).

Contra o Covid, precisamos sem dúvida de Ciência, de boa Gestão da Saúde Pública, de Cidadania, de Solidariedade e para não enlouquecermos.

Repare nos conselhos contra a Pandemia da Gripe Espanhola há 100 anos:

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Por último, acrescente algumas notícias dos jornais da época:

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Images extraídas da Web, autoria desconhecida.