– Boss or Leader?

Esta imagem diz tudo: diferenciando chefes dos líderes!

Abaixo:

– Personalidade acima da Competência no Mercado de Trabalho?

Amigos, cada vez mais o mercado de trabalho cobra exigências pertinentes aos profissionais. E numa pesquisa global, resultados curiosos: o Brasil é o país que mais exige “flexibilidade”, não se importando tanto com o “entusiasmo”. O trabalho mostrou também que cada vez mais se exige bom senso dos jovens.

Abaixo, outros resultados da pesquisa que coloca a PERSONALIDADE como atributo à frente da COMPETÊNCIA.

Extraído de: Revista Época, Ed 17/01/2011, Seção Negócios & Carreira, pg 56, por Marcos Coronato

TEM DE TER ATITUDE

Competência e conhecimento são bons. Mas o que as empresas querem mesmo dos recém-formados é “personalidade”, diz uma pesquisa global

Quem começou a trabalhar no século passado ouviu falar muito da necessidade de dominar um terceiro idioma, fazer pós-graduação ou comprovar experiência. Quem chega ao mercado de trabalho agora depara com exigências adicionais bem mais abstratas. Os jovens precisam ter a “atitude correta”, seja lá o que signifique isso. Para complicar, enfrentam uma impressão difundida pelo mercado de trabalho, justa ou injustamente, de que têm ambição demais e paciência de menos. Uma pesquisa feita pela consultoria alemã Trendence em 20 países (publicada com exclusividade por ÉPOCA) oferece um panorama mais detalhado do que as companhias querem do jovem.

Na maioria dos países, o fator “personalidade” é considerado mais importante que “competências” (saber prático) e “conhecimento” (teórico). O Brasil é o terceiro da lista que mais valoriza a personalidade. Três economias gigantes e dinâmicas, Estados Unidos, China e Índia, destoam das demais. Dão prioridade mesmo é para a boa e velha competência.

As grandes empresas brasileiras, de acordo com o estudo, buscam jovens flexíveis (para assumir diferentes papéis numa organização, não necessariamente ao mesmo tempo), capazes de liderar e decidir (dentro de seu raio de atuação), com facilidade para atuar em equipe, hábeis em análise (para entender cenários amplos), empreendedores (para criar e abraçar projetos) e com “integridade pessoal e ética forte”. Essas foram as mais mencionadas entre 19 características que poderiam contribuir para o sucesso de um recém-formado numa companhia.

O clamor por ética se destacou também entre companhias da África do Sul, do México e da Turquia, mas ela foi quase ignorada em nações com maior tradição de respeito à lei como Alemanha, Bélgica e Holanda. “Em alguns países, a ética é assumida como padrão, nem se precisa falar a respeito. Em outros, como o Brasil, existe o medo da malandragem”, diz o consultor Carlos Eduardo Dias, diretor da Asap, especializada em organização de processos de estágio. Os recrutadores brasileiros consideraram menos relevantes entusiasmo, pensamento positivo, independência, bom-senso e atenção aos detalhes.

É fácil entender a busca das companhias por profissionais flexíveis. Elas enfrentam em sequência desafios pouco compreendidos, como vender para o consumidor recém-elevado à classe C, construir uma imagem de respeitadora do meio ambiente ou negociar com fornecedores chineses. “Nenhuma companhia, hoje, tem gente sobrando, esperando trabalho. Precisamos atender rapidamente às mudanças”, afirma Maurício Rossi, diretor de recursos humanos da Roche Diagnósticos. Mostrar versatilidade foi fundamental para que Silvia Hioka, estudante de engenharia na FEI, fosse contratada pela empresa. “Mostrei conhecimento de equipamentos, operações, tecnologia e também que gosto da área financeira”, diz.

Parece muita coisa para uma jovem de 24 anos, mas Silvia provavelmente não teria sido selecionada se mostrasse só qualificação técnica. A pesquisa confirmou a preocupação das empresas de encontrar a tal “atitude correta”, que envolveria uma combinação rara, principalmente entre jovens, de ambição e garra, mas também disposição para aprender e esperar. Entre 20 características que eles precisariam melhorar, destacou-se “habilidade social”. “Os graduandos têm habilidades sociais. A questão é se eles têm as habilidades sociais certas. Muitos recrutadores acham que não”, diz Caroline Dépierre, diretora de pesquisa da Trendence.

Para quadro clique em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI202466-15259,00.html

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– Como demitir um Amigo!

Pense na seguinte situação constrangedora: Você é o chefe e tem que demitir um amigo!

O que fazer?

Uma matéria bacana sobre sugestões do assunto, no link: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-demitir-um-amigo

COMO DEMITIR UM AMIGO

Objetividade e concisão são palavras de ordem para este momento delicado

Por Talita Abrantes

Já se foi o tempo em que mercado de trabalho era sinônimo de hierarquias rígidas e comportamentos para lá de sisudos. A chegada da Geração Y às empresas, entre outros fatores, determinou relações menos formais, mais amigáveis e, de certa forma, mais leves.

“A visão de chefe e empregado já é obsoleta. O que existe mais é uma relação de parceria”, afirma Cintia Cursino, diretora da BPI do Brasil. Com este tom, os vínculos de amizade entre chefia e funcionários se tornaram mais comuns.

Se por um lado, essa tendência contribui para rotinas de trabalho mais estimulantes, por outro pode tornar mais dolorosa uma das situações mais delicadas da rotina corporativa: a hora da demissão.

Mais dia menos dia, independente da geração a que pertence, todo chefe terá que demitir alguém. Mas como agir se o funcionário também for seu amigo? Especialistas ensinam:

1. Coloque os limites. Antes

A fórmula básica para minimizar os efeitos devastadores da demissão sobre a sua amizade? Desde sempre estabelecer limites e respeitá-los. Embora a máxima “amigos, amigos; negócios à parte” denote uma pitada de frieza, ela deve ser, sim, a base deste tipo de relacionamento corporativo.

“É preciso saber ser chefe, se colocar como profissional”, afirma Cintia. “Se você diferenciar a relação de amizade com a profissional será mais fácil”.

Separar as duas relações, contudo, não é tudo. “Se a pessoa for um bom chefe, provavelmente, já alinha as expectativas, dá feedback, investe na formação”, diz Vera Martins, professora da Fundação Vanzoline e autora do livro “Seja assertivo!”.

Em outros termos, ao longo de toda experiência profissional compartilhada com o amigo, o chefe deve se portar de modo que a demissão não será uma surpresa para o funcionário.

2. Seja direto, objetivo e conciso

Esse tom profissional deve ser a base do anúncio da demissão. Vocês até podem ser amigos, mas, lembre-se, neste momento, você é o chefe com a missão de informar que a relação profissional terá um ponto final.

A melhor forma de fazer isso? “Você tem que pegar a emoção e deixar de lado. Se você deixar que seu sistema límbico tome conta, você não será firme, nem empático. Ao contrário. Pode até ser agressivo para poder se defender”, explica Vera.

A dica básica para conseguir este feito é transmitir uma mensagem objetiva, concisa e direta. “Tenha, no máximo, quinze minutos de conversa. Deixe os motivos claros, mostre que é uma decisão da empresa”, diz Cintia.

Se você estiver muito inseguro para fazer isso, comunique a demissão junto com alguém do RH da empresa ou com uma consultoria especializada. Com isso, anuncie a demissão e deixe o profissional, que também é seu amigo, com pessoas mais neutras no assunto.

3. Não se desculpe, nem acuse

Pedidos de desculpas e muitas justificativas da sua parte não cabem para a ocasião. “No momento da demissão, você deve assumir a postura de representante da empresa”, diz Cintia.

Evidentemente, seu amigo ficará chateado com a notícia. Mas todo processo será contaminado se você abrir espaço para que ele exponha todas as suas emoções. “Esta não é a hora para você amparar, para ser o ombro amigo”, diz a especialista.

Depois do expediente, você até pode assumir este papel de amigo. Mas, durante a conversa, você é o chefe, o representante da empresa com a missão de anunciar uma decisão corporativa. Ponto.

No extremo oposto, também não vale apontar o dedo para o colega recém demitido. “Jamais fale ‘se você tivesse feito o que eu falei, agora, não seria demitido’, por exemplo”, diz Vera. “Até na hora da demissão precisamos ser generosos e mostrar empatia”.

Dependendo do caso, se for necessário, negocie com a empresa algum benefício para o funcionário demitido de modo a aliviar os efeitos deste período de transição. Vale desde oferecer um serviço de outplacement até manter o plano de saúde dele por um tempo. Mas, atenção: não vale fazer isso apenas porque o funcionário em questão também é seu amigo.

“A demissão é uma situação de frustração e exclusão. O amigo está num clima ruim de sair por baixo. A melhor coisa a fazer? Ser verdadeiro e reforçar o que ele tem de bom”, afirma Vera.

4. Sim, você vai sofrer

Agora, não se iluda ao pensar que estes passos são a fórmula perfeita para limar a culpa e o sofrimento que a situação pode trazer para você. No mínimo, eles podem tornar a situação menos delicada, mas, as especialistas afirmam, não irão eliminar o desconforto que a demissão de um amigo traz.

A fórmula para sobreviver ao contexto? “Seja maduro e conte com a maturidade das pessoas”, diz Cintia.

Analise o contexto e as reações antes de retomar o contato com seu, agora, apenas amigo. “É uma coisa de respeito. Dê um tempo para ele deglutir o fato”, aconselha Vera.

– O que é poder?

Poder! Muitos o querem. Mas o que ele é?

Essa definição, abaixo é muito boa (e serve para a influência positiva ou negativa):

– Você sabe quais são os grandes desafios dentro das corporações?

Compartilho ótimo artigo do professor José Renato S. Santiago, de grande valia para Administradores de Empresas, a respeito de desafios nas organizações!

Abaixo, enviado pelo próprio Professor e Consultor, sobre o propósito do tema:

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Ao ato de medirmos forças diante algum obstáculo, chamamos de desafio. Estando envolvido em tantos projetos e iniciativas em organizações de diversos tamanhos e presentes em diferentes segmentos de atuação, venho compartilhar meu artigo mais recente.

Baseada em pesquisa elaborada junto a quase centenas de colegas e parceiros de trabalho, elenco aqueles que foram indicados com sendo os maiores desafios corporativos. O resultado desse trabalho também gerou a palestra e o livro que serão lançados dentro das próximas semanas.

www.jrsantiago.com.br

OS MAIORES DESAFIOS CORPORATIVOS

Algo sem dúvida alguma de caráter transitório, ainda mais nos dias atuais, ao ato de medir força diante determinado obstáculo se dá o nome de ‘desafiar’. A cada momento estamos sempre diante de um novo e mesmo que algum mais antigo ainda esteja vigente, o constante anseio por caminhar, em qualquer das estradas que tenhamos escolhido, nos faz ter a convicção que sempre os teremos. Ah, os desafios!!! Esta compulsoriedade é, justamente, o que nos mantém ‘no jogo’, ativos para que possamos olhar o que vem pela frente não como algo impeditivo, mas sim como aquilo que uma vez vencido irá nos impulsionar para próximos objetivos.

Somos maiores que os nossos sonhos e por isso mesmo capazes de alcançá-los com a intensidade que quisermos. No entanto, o dinamismo com o qual as coisas acontecem fazem com que as mudanças nos abrace de tal forma, que nossas vontades se transformam em desafios e, às vezes, eles em coisas tão efêmeras que chegamos a nos chocar em acreditar que alguma vez tenhamos apostado tantas fichas em alcançá-los.

A árdua, e ao mesmo tempo, prazerosa rotina que tenho desenvolvido ao longo dos últimos anos em organizações de diversos tamanhos atuantes em distintos segmentos e áreas de atuação me permitiu desenvolver uma interessante pesquisa junto a profissionais de vários níveis hierárquicos e possuidores de diferentes competências e conhecimentos, quer sejam eles, tácitos ou explicitos. A análise dos dados obtidos me possibilitou identificar aqueles que são considerados os maiores desafios corporativos:

1.COMPORTAMENTO CORPORATIVO

Conviver em um ambiente onde as pessoas parecem valer mais pelo que mostram ser do que realmente pelo que se predispõem a fazer, isto é, serem elementos de transformação que geram valor a qualquer atividade;

2.ESTRATÉGIA

Estabelecer a melhor forma, de acordo com os recursos que nos são oferecidos,  para caminhar ao longo da trajetória escolhida tendo sempre em vista alcançar os objetivos almejados e atender às expectativas vigentes durante cada momento;

3.GESTÃO DE PESSOAS

Desenvolver métodos e/ou modos de agir que potencializem alcançar o que de  melhor podemos esperar das relações com as pessoas, quer seja do ponto de vista da formação humana bem como das interações sociais e do trabalho;

4.GESTÃO DE PROJETOS

Adotar um modelo mental que permita gerirmos quaisquer de nossas atividades como uma sequência de ações a serem desenvolvidas por certo período de tempo tendo como objetivo atender metas e objetivos pré estabelecidos;

5.GESTÃO DO CONHECIMENTO

Gerir um processo de transformação de dados obtidos em informações, que uma vez contextualizadas permitam construir conhecimentos a serem disseminados, compartilhados e utilizados como combustível de crescimento e perpetuação;

6.INOVAÇÃO

Inserir o ‘tornar novo’ em nosso dia a dia, não simplesmente por conta de seu ineditismo, mas como forma de garantirmos nossa fortaleza diante qualquer cenário corporativo que venhamos a nos deparar no momento atual e futuro;

7.INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Compreender a melhor forma de investirmos em nossas emoções de forma a utilizá-las sempre de maneira propositiva, construindo o melhor que podemos ser para cada momento, sem que, no entanto, estejamos perdendo o que somos;

8.LIÇÕES APRENDIDAS

Considerar e/ou adotar todo o arcabouço de conhecimentos obtidos por conta de experiências vividas, como forma de potencializar a perpetuação das melhores práticas já desenvolvidas, bem como a prevenção da repetição de infortúnios;

9.NETWORKING

Desenvolver ações e regras tácitas que garantam a existência de uma rede perene de relacionamentos fundamentada na construção de objetivos comuns distantes daqueles baesados em necessidades pontuais de mão única;

  1. RESILIÊNCIA CORPORATIVA

Criar uma estrutura, em outras palavras uma ‘casca’, que nos permita, ainda que submetidos a situações de exceção e de intensidade extrema, mantermos firmes em nossos mais enraizados propósitos, valores e crenças.

Por conta da forma tão dinâmica, com frequentes mudanças, como o mundo corporativo tende a ser portar, a indicação de quaisquer desafios como sendo ‘os maiores’ tem como objetivo único tão somente provocar em cada um de nós uma incomoda cisma de que sempre haverá outro ainda maior que jamais estará presente em qualquer lista. Como bem sabemos o maior obstáculo a ser enfrentado, sempre será o próximo, uma vez que é nele que teremos sempre que manter o foco. A regra tácita que nos diz ser tão importante manter ‘um passo de cada vez’ não é simplesmente uma questão de estratégia mas sim de uma dura e sempre desafiadora realidade onde vivemos.

– A Bandeira da Felicidade dentro das Organizações

Chefes que pensam no bem estar da equipe e na alegria de cada um de seus funcionários? Isso é possível?

Para o autor de “Felicidade dá Lucro“, sim!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/09/respeitar-uma-pessoa-no-trabalho-nao-e-so-falar-baixo-com-ela.html

RESPEITAR UMA PESSOA NO TRABALHO NÃO É SÓ FALAR BAIXO COM ELA.

Marcio Fernandes, CEO da Elektro, ficou conhecido por sua filosofia de gestão ancorada na felicidade. Para ele, as empresas têm de criar uma relação de afetividade com os trabalhadores — e isso não tem a ver com ser permissivo

Imagine o seguinte cenário. Uma empresa concorrente faz uma proposta para contratá-lo. Animado, você ensaia deixar o cargo atual e partir para a nova casa. Já está tudo certo para você sair. Só que o seu empregador faz uma contraproposta. E… Fica difícil negar. Se você não passou por tal situação, certamente tem um colega que sim. Mas para Marcio Fernandes, CEO da distribuidora de energia Elektro, a estratégia dessas empresas não faz o menor sentido. “É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência das pessoas”, afirma. Marcio ficou conhecido por levantar, com firmeza, a bandeira da felicidade dentro das corporações. Ele é autor do livro “Felicidade dá Lucro” (Companhia das Letras), lançado no ano passado, e suas ideias vão contra os modelos mais tradicionais de gestão.

O executivo, que assumiu a presidência da Elektro aos 36 anos, defende que, com abertura para diálogo e “convergência de propósitos”, é possível ir muito mais longe. Trata-se de uma forte relação de confiança e respeito com os trabalhadores. “A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada — isso é não cometer assédio moral.” E se engana quem pensa que a filosofia tem a ver com ser mais permissivo. Nada disso. A “régua é alta” para os funcionários. Ou melhor, “colaboradores”. No meio da entrevista, Marcio Fernandes pede para fazer um adendo: “Não falo de funcionário, falo de colaborador. Máquinas funcionam, pessoas podem optar por colaborar. É bem sensível, mas faz diferença”.

No começo de novembro, ele falará sobre como fazer da felicidade uma vantagem competitiva na HSM Expo 2016, em São Paulo. Nesta entrevista, o executivo aborda a relação que gestores devem construir com sua equipe, o lado positivo de trabalhar sobre pressão e como não deixar que a crise espalhe pessimismo dentro da empresa.

Até que ponto um gestor deve se preocupar com a felicidade de sua equipe no que diz respeito a questões que vão além do trabalho?
Ele tem de se preocupar 100%. Mas não é o “dono” do que acontece na vida das pessoas. Ele tem de ter limites de respeito — não pode invadir a individualidade de maneira alguma —, mas tem de se interessar. É importante saber se a pessoa está bem em casa, se está endividada, se está doente ou se há alguém doente na família. É o interesse genuíno. Isso porque é muito difícil chegar para alguém e dizer: “Minha visão dos seus valores está ali naquela parede, somente siga”. O cara vai odiar, nem sabe se concorda. O que fazemos é, antes de dizer o que queremos dele, perguntar o que ele quer. Se conseguimos ter esse nível de discernimento e sensibilidade, teremos uma equipe de altíssima performance porque saberemos respeitar os momentos de cada pessoa.

Se a pessoa está com algum problema, qual é o próximo passo? Como o gestor poderia interferir?
Aqui [na Elektro], oferecemos ajuda. Tem ações institucionais, como o sistema “Mais Apoio”. As pessoas podem acioná-lo a qualquer hora do dia, com total confidencialidade e anonimato, para falar de qualquer problema. Se está endividada, ela tem auxílio de um consultor financeiro para reestruturar as contas e renegociar dívidas. Ou, se preferir, pode ir direto para o gestor. Uma colaboradora está com a filha na UTI desde que nasceu. A licença maternidade já acabou, ela voltou para o trabalho, mas a menina continua no hospital porque nasceu muito prematura. Então, conversamos e construímos uma escala de trabalho que viabilize que a mãe priorize a filha. Isso gera um processo de engajamento e credibilidade que transcende a relação de trabalho. É uma relação de confiança.

O ideal, então, é que os gestores conversem frequentemente?
Dimensionamos as equipes para que o líder tenha condições reais de, durante o período de um mês, falar com todas as pessoas individualmente, com qualidade, pelo menos três vezes. Isso vai gerando um alinhamento, uma combinação melhor das expectativas. Saímos do efetivo — regras, metas — e ampliamos para o que é afetivo também.

E assim o trabalhador sente-se mais motivado?
É uma construção. A primeira coisa é abrir diversos canais para que as pessoas possam ser ouvidas. Investimos muito na preparação da nossa liderança para que ela soubesse abrir espaço para o diálogo. Historicamente, no mundo normal, o chefe é o cara que manda. Colocamos aqui uma quebra de paradigmas. Nem chamamos nossos líderes de chefes, mas de facilitadores. E também medimos o líder, em indicadores de performance, pelo desenvolvimento de pessoas. A gente não faz avaliação de desempenho, mas um diário de competências, ressaltando o que está indo bem e apontando o que precisa de melhorias — e contribui para esse processo. À medida que tudo isso se desenrola, as pessoas vão se sentindo mais à vontade para opinar, para participar, para mudar de área.

Ouço o sr. falando muito sobre respeito. Imagino que vá muito além de simplesmente não levantar a voz com o subordinado. 
A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada. Isso é não cometer assédio moral. Respeito vai muito além. Respeitamos as pessoas, por exemplo, quando não fazemos julgamento em relação às escolhas que ela faz — sejam opções pessoais ou de carreira. Não fazemos um trabalho para que a pessoa fique onde a gente quer que ela fique. A gente trabalha para que elas fiquem onde elas sonharam ficar. Ela não precisa mentir para fazer uma média com o chefe. Aqui ninguém faz média. Todo mundo sabe que os facilitadores são medidos pelo desenvolvimento de pessoas. Se a pessoa for sincera com ele e sincera consigo mesma, ela vai buscar o que sonha. E nós vamos respeitar. O normal é o vertical: o cara entra em uma posição de advogado júnior, vai para advogado pleno, depois advogado sênior, depois gerente do jurídico. Aqui a gente deixa aberto para ele dizer, em uma conversa franca, o que quer. Ele pode dizer que o sonho dele é trabalhar no RH. Aí, fazemos uma análise do que ele tem e do que ainda falta para ele conseguir a vaga que busca, ele vai investir nele mesmo e vamos ter um programa de educadores. Quando fazemos isso, conseguimos uma grande convergência de propósitos. Todo mundo ganha.

Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média”

No momento econômico turbulento pelo qual passa o país — quando todos são mais cobrados —, como não deixar que o pessimismo se espalhe dentro da empresa?
Essa é uma dúvida recorrente. A crise, muitas vezes, degenera a vontade das pessoas de lutar. Parece que a guerra está perdida — elas acabam aceitando muito passivamente. Chegam a usar esse momento difícil como justificativa para insucessos individuais. Também muitas empresas falam da crise como a grande culpada de tudo. O que temos feito para nos blindar e impedir que as pessoas se influenciem é, basicamente, duas coisas. Primeira: criar movimento. Significa fazer com que a vida da pessoa passe a ter ritmo, que não seja só guiada. Tem que ser uma vida de protagonismo, de autonomia. A segunda parte: dar abertura total a propostas. Ao mesmo tempo em que vivemos uma crise, estamos batendo recordes de eficiência gerados pelo protagonismo dessas pessoas. A gente tem, sim, dificuldades. Afinal, a crise nos afeta, já que o consumo de energia diminui. Mas por outro lado, a gente chega a quase 30% de eficiência em custos, sem fazer nada absurdo. Pelo contrário, a gente fala de eficiência e não de corte. As pessoas é que estão sendo as protagonistas disso. A gente promove uma verdadeira revolução no currículo das pessoas que querem fazer coisas diferentes. A abertura para propostas faz com que as pessoas queiram participar. E as pessoas que participam têm mais reconhecimento. Elas entram em um ambiente de movimento contínuo. Todo esse movimento faz com que não se sintam vulneráveis à crise.

Então mais pressão não precisa significar menos chances de ser feliz?
Costumo dizer que a pressão é só mais um ingrediente. Eu, por exemplo, gosto de ambientes com um pouco mais de pressão. A gente precisa de algum gatilho. Em momentos de pressão, as pessoas tendem a se movimentar com mais ênfase. E o que seria um motivo para pessoa ficar triste e frustrada, torna-se o contrário. Porque ela teve uma disciplina maior para buscar aquilo que sonhou e, óbvio, terá mais êxito.

Muitas pessoas criticam a ideia de que você tem de buscar felicidade o tempo todo. Você discorda delas?
Não. Acho que é impossível buscar o tempo inteiro a felicidade. Realmente existem momentos que não são considerados felizes. É só que, na minha opinião, precisa ter sempre uma conexão muito clara com propósitos. Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que você fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média de pessoas.

Sua filosofia tem a ver com acabar com a ideia de que existe uma vida no trabalho e outra fora. Quando essas duas se convergem?
Elas estão sempre misturadas. O problema é quando tentamos separar. Na minha visão, quando você fala “na minha vida pessoal, eu não sou assim” ou “no meu trabalho tenho que assumir uma postura diferente da minha vida pessoal”. Isso gera um peso. É uma máscara difícil de carregar e manter. Sou um grande adepto da ideia de que temos uma única vida. E ela não é divida em duas partes. Eu sou o que eu sou no trabalho. E eu sou o que eu sou na vida pessoal. As duas coisas são a mesma. O que é importante deixar bem claro é que há quatro momentos que a gente precisa garantir. O tempo para trabalhar, o para família, o para dormir e o para você mesmo. Não significa sejam excludentes.

Quais são os piores exemplos que já observou em empresas?
Tem inúmeros exemplos. A perda de produtividade está na falta de coerência, por exemplo: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Isso é muito frequente, infelizmente, nessas empresas com gestão tradicional, fadada à morte. Essa coisa da retenção também. É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência da pessoa. É péssimo. A gente nunca passa da média. Quem quiser ficar aqui tem de ser por uma opção de vida. E ainda há empresas que fazem debate sobre políticas de retenção. Acho isso tão imbecil.

O que tem de ser feito no lugar?
Para mim, um processo de encantamento, para que a pessoa decida trabalhar com você.

Como um gestor pode ajudar o colaborador a encontrar seu propósito?
Você não cria um propósito no trabalho para a pessoa. Você pega o propósito que a pessoa tem para a vida dela e converge para os seus propósitos de trabalho.

Atender bem o cliente, respeitar o fornecedor… Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa”

Como assim?
Digamos que a empresa tem o propósito de ser a maior do Brasil, com a maior rentabilidade, com o melhor serviço ao cliente. Esse é o propósito de uma empresa.  Aí você pega a pessoa e vê qual é o propósito de vida dela. E você tem de conversar com pessoa por pessoa para saber. Você vai mapear isso, registrar e fazer com que os propósitos de empresa e das pessoas seja convergente. Eu já tive uma discussão com o diretor de uma empresa do setor financeiro. Ele disse que criava propósito para as pessoas: atender bem o cliente, respeitar o fornecedor… Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa. A pessoa pode olhar e questionar: “essa empresa só quer isso de mim?”. Isso é o que ela vai fazer porque você está pagando. O que é preciso saber é o que a pessoa quer para a vida dela. Ela vai ver que existe interesse genuíno. Não dá para você ficar mandando, obrigando, fiscalizando as pessoas o tempo inteiro. O controle custa caro demais, então a gente precisa criar convergência de propósito.

Depois de virar referência em felicidade, a procura por cargos na Elektro aumentou?
Nossa, muito. Tivemos um aumento muito legal. A gente fazia programa de seleção de estagiários e, para completar o número de vagas, dava um trabalhão. Afinal, o setor de energia elétrica não é muito sexy. Então a gente sofria. Agora, vou dar o exemplo do último programa que a gente fez. Foi no meio do ano, período não muito comum para procurar estagiários. Tivemos também 20 vagas — só que 60 mil inscrições. Foi de cair da cadeira. No final, acabamos ampliando o programa e chamando 40.

Ser um líder de que todos gostam pode afetar a maneira como o gestor faz suas decisões?
A gente não é uma ONG. Todas as lideranças aqui são, sim, admiradas. Mas o que as faz ser assim não é serem paternalistas ou simplesmente passivas. É fazer tudo com ética, justiça, coerência. Ser admirado como gestor é resultado de uma gestão transparente, aberta, participativa. Não é que você pode fazer coisas erradas. “Ah, não vão me mandar embora.” Pelo contrário, temos uma régua muito mais alta agora que nos tornamos exemplo.

– A Necessidade dos Chatos nas Empresas.

Um chato incomoda muita gente? Claro que sim.

E dois chatos? Muito mais!

Mas tem um detalhe: muitas vezes, são os chatos que nos abrem os olhos sobre alguns aspectos organizacionais, e é por isso que muitas empresas estão abrindo espaço para questionadores com total liberdade para “chatear”.

Veja, extraído de: Revista EXAME, ed 1042, pg 94,  29/05.

ODE AO CHATO

O chato é um chato. Não é o tipo de companhia que se quer para tomar um vinho, ir ao cinema ou chamar para compartilhar um jantar. O chato tem a insuportável mania de apontar o dedo para as coisas, enxergar os problemas que não queremos ver, fazer comentários desconcertantes. Por isso, é pouco recomendável ter um deles por perto nos momentos nos quais tudo o que você não quer fazer é tomar decisões. Para todos os outros – e isso envolve o dia a dia dos negócios, a hora de escolher entre um caminho e outro caminho, de fazer isso ou aquilo – é bom ter um desses cada vez mais raros e discriminados exemplares da fauna empresarial por perto.

Conselho dado por alguém que entende muito de ganhar dinheiro, Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo: “Ouça alguém que discorde de você”. No início de maio, Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para participar de um dos painéis que compuseram a reunião anual de investidores de sua empresa, a Berkshire Hathaway. Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado contra as ações da Berkshire. Buffett queria entender o porquê. Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre eventuais erros que ninguém havia enxergado.

Buffett conhece o valor deste tipo de pessoa. O chato é o sujeito que ainda acha que as perguntas simples são o melhor caminho para chegar às melhores respostas. Ele não tem medo. Não se importa de ser tachado de inábil no trato com as pessoas ou de ser politicamente incorreto. Questiona. Coloca o dedo na ferida. Insiste em ser o animal pensante, quando todo mundo sabe que dá menos dor de cabeça deixar tudo como está. Acha ridículo ver o rei passar no por ai enquanto todo ao redor fingem que nada está acontecendo. O chato não se rende ao cinismo que, quase sempre, domina as relações nas grandes empresas. Ele não se conforma com a mediocridade (inclusive a própria), com as desculpas esfarrapadas, com as demonstrações de autopiedade diante de erros. E o pior: quase sempre, as coisas que o chato diz fazem um tremendo sentido. Nada pode ser mais devastador para seus críticos do que o chato, feitas as contas, tem razão.

Pobre do chefe que não reconhece, não escuta e não tolera os chatos que cruzam no caminho dele. Ele – o chefe, que frequentemente prefere ser chamado de líder – acredita que está seguro em um mundo de certezas próprias, de verdades absolutas. Ora, qualquer dono de botequim sabe que o controle total de um negócio é uma miragem. Coisas boas e ruins acontecem o tempo todo nas empresas sem que ele se dê conta. Achar que é possível estar no comando de tudo, o tempo todo, ó vai torna-lo mais vulnerável como chefe – e o mais ridículo aos olhos dos outros. E vai, mais dia menos dia, afastar definitivamente os chatos, os questionadores, aqueles que fazem as perguntas incômodas e necessárias. Sobrarão os ineptos, aqueles que, não tendo opção de pensar, ficam ali mesmo, fingindo que acreditam nas ordens que recebem e que são capazes de produzir algo que valha a pena.

Por isso, só existem chatos em lugares onde há alguma perspectiva de futuro. Essa espécime de profissional só prolifera em ambientes onde liberdade de pensamento e expressão é respeitada (não estou falando de democracia total ou decisão por consenso), onde a dúvida não é um mal em si, onde existe disposição, coragem e humildade para mudar de trajetória quando se parece a melhor opção. Olhe para as companhias de sucesso espalhadas pelo mundo e conte quantos questionadores há nelas –  e como são tratados pelos chefes e pelo grupo. São companhias eternamente insatisfeitas, que se questionam, mas que tem a coragem de ir em frente em suas decisões quando tem convicção. Os muitos chatos que fazem parte delas questionam, ajudam a encontrar respostas e vão em frente – ainda que enxerguem os riscos onipresentes em qualquer tipo de negócio. Em seu discurso aos formandos da Universidade Stanford, Steve Jobs – o ídolo supremo dos chatos empresariais – deu a sua definição do caminho para o sucesso. Seu último conselho: “Continuem famintos. Continuem ingênuos”. Ser chato é ser ingênuo. Ser chato é ser livre.

Chato - Dicio, Dicionário Online de Português

– A colaboração sempre será importante. Resta aceitá-la!

Sensacional: uma analogia perfeita da necessidade de trabalho em equipe e colaboração, com um lance de futebol.

Assista o vídeo abaixo, em: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6812387752609501184

– Administração Democrática ou Participativa

Muita conversa e bons resultados: é assim que empresas como a Mercedes-Benz têm conseguido bons resultados, se reunindo e ouvindo seus funcionários. Com uma filosofia aberta à negociação constante, bons resultados têm aparecido. Veja abaixo, extraído de: Revista Exame, Ed 25/06/2012, pg 56

É TUDO NA CONVERSA

Com reuniões semanais entre funcionários e diretores, a Mercedes-Benz se livra de parte das amarras da lei trabalhista – e o sindicato dos metalúrgicos aplaude a estratégia.

por Márcio Kroehn

Quarta-feira, 14 horas. O dia e o horário têm um significado especial na principal fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz no Brasil, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. E a partir desse horário que um comitê com representantes eleitos pelos funcionários e executivos indicados pela direção da montadora se reúne para discutir – e tentar resolver – os problemas que afetam a empresa. A quarta-feira 13 de junho foi dedicada a uma questão espinhosa: conversar com 1.500 dos 12.700 funcionários da unidade que foram selecionados para tirar uma licença de cinco meses a partir de 18 de junho. O desligamento temporário foi decidido após a redução brusca na venda de veículos registrada desde janeiro. Para esse tipo de folga forçada, a lei prevê que o funcionário faça cursos de especialização e o governo garanta uma bolsa no valor de 1163 reais do Fundo de Amparo ao Trabalhador. No caso da Mercedes-Benz, o acordo foi além. A empresa aceitou manter o pagamento integral dos salários durante a licença, fato inédito numa montadora. Os funcionários, em contrapartida, abriram mão dos encargos trabalhistas no período. As duas partes comemoraram a decisão: os trabalhadores preservaram o emprego e a Mercedes-Benz não terá de arcar com os custos de treinar novos funcionários quando a demanda esquentar. “Além de economizarmos por não demitir, ainda preservamos a mão de obra especializada que garante nossa produtividade”, diz Fernando Garcia, vice-presidente de recursos humanos da empresa.

Quando a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi promulgada, em 1943. a percepção reinante era que os trabalhadores não tinham condições de negociar em pé de igualdade com seus empregadores. Por isso, a livre negociação era considerada um caso excepcional. O tempo passou, a CLT continuou a mesma, mas a realidade se impôs. Hoje, em Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, região conhecida como ABC, o berço do sindicalismo no Brasil, a negociação direta entre empresas e trabalhadores está presente em cinco montadoras e 84 fabricantes de autopeças. “O comitê que reúne trabalhadores e empregadores é um instrumento moderno e respeitado”, diz Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

De todos, o modelo da Mercedes-Benz é tido como o mais avançado. Primeiro porque não considera nenhum tema como tabu. Nas reuniões semanais, os funcionários é os diretores discutem desde se haverá cerveja no churrasco de fim de ano até a necessidade de demissões – um assunto normalmente tratado com os sindicatos, mas não com os comitês de trabalhadores. Além disso, o diálogo no chão de fábrica não costuma ficar no blá-blá-blá. Como os acordos na Mercedes-Benz têm alto nível de adesão, a empresa é pouco acionada na Justiça do Trabalho. O quê é decidido acaba, na maioria das vezes, sendo cumprido. Nos últimos cinco anos, apenas 10% dos trabalhadores entraram com ações para questionar uma decisão – a média do setor é de 40%. Essa peculiaridade chamou a atenção da Justiça trabalhista. Em fevereiro, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, visitou a montadora para avaliar se o modelo pode ser replicado para aliviar a Justiça do Trabalho. Com 3 milhões de novos processos apenas em 2011, a manutenção da Justiça trabalhista consumiu 11 bilhões de reais e as pendências judiciais custaram 22,5 bilhões às empresas. “O comitê da Mercedes-Benz oferece a agilidade que as relações do trabalho precisam hoje”, diz Dalazen.

A livre negociação é corriqueira na Alemanha desde a década de 70. Em 1985, após as greves do ABC, a montadora decidiu importar a prática para o Brasil. Nos primeiros anos, não foram poucas as conversas que mais pareciam cabos de guerra, principalmente quando envolviam a definição de horas extras – opção que os trabalhadores não queriam. A medida que os resultados começaram a agradar a ambos os lados, o nível de atrito foi reduzido. A maior conquista dos funcionários foi nos anos 90. quando conseguiram o aumento do adicional de férias de um terço do salário para 50%. No caso da empresa, uma vitória importante foi ter evitado o ponto eletrônico, medida exigida pelo Ministério do Trabalho a partir deste ano. Com o apoio dos trabalhadores, a montadora ficou livre de comprar catracas e adotar todo um novo sistema de TI, o que acarretou a economia estimada de 600 000 reais.

Apesar do sucesso, a livre negociação ainda sofre com a insegurança jurídica. Muitos acordos, inclusive no caso da Mercedes-Benz. são questionados pelo Ministério do Trabalho. Para os fiscais do ministério, alguns temas – como redução de horas – não podem ser resolvidos entre empresa e funcionários. Na Casa Civil, há um projeto que pretende privilegiar o entendimento no chão de fábrica. O texto, infelizmente, não tem data para ir para o Congresso. O capitalismo brasileiro avançou muito nas últimas sete décadas. Mas, ao que parece, o governo e o Legislativo não têm pressa para sair do passado.

– Qual nome seria o ideal para comandar a CBF? Tente encontrar um!

Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, Cel Nunes, Rogério Caboclo… cada figura presidiu a CBF, não?

Faça um esforço: qual nome poderíamos sugerir como presidente da CBF, a fim de recuperar a sua imagem?

Para tanto, tente encontrar alguém com 3 virtudes: honestidade, competência e poder de agregação.

Consegue encontrar alguém para liderar essa mudança?

Seleção brasileira é máquina de fazer dinheiro da CBF— patrocínio, o motor  | Exame

Foto: Divulgação CBF.

– Não desista!

O fracasso não pode nos impedir de buscar o sucesso. A insistência é uma virtude; a persistência, talvez algo redundante. Mas a resiliência, um dom!

Sobre o ex-presidente americano Abraham Lincoln, na imagem abaixo:

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– Uma dica válida, ou somente uma frase de efeito?

Eu já li a frase abaixo atribuída a várias pessoas: Jack Dorsey (Twitter), Jack Welch (GE), Richard Branson (Virgin) e Jeff Bezos (Amazon). Mas ela é do 1o citado. Aqui:

“Contrate pessoas apaixonadas. É a única coisa impossível de ensinar”.

Fico pensando: ela impacta como no dia-a-dia das empresas? É ampla demais para a discussão!

A “paixão corporativa” pode ser ensinada? Penso que sim! Implementar os valores e a cultura organizacional é possível!

E se for uma referência à “paixão pelo próximo”? Talvez também si, através da criação / educação das crianças.

Por fim: e se for “paixão como vocação”? Aí é diferente… a pessoa que de maneira inata faz alguma coisa e pode ser aperfeiçoada no ofício, mas o gosto vem dela própria

Não importa todos os conceitos acima, mas sim que façamos com que os colaboradores sejam apaixonados pelo que fazem na vida – tanto nos campos profissional quanto pessoal!

– Discernindo o trato certo.

Devemos tratar todos iguais ou não, dentro das organizações?

Uma reflexão para se pensar por muito tempo, abaixo:

– Simples dicas para supervisores satisfazerem colaboradores:

ADM E RECONHECIMENTO – Não é tão difícil para os gestores conseguirem bons resultados de seus funcionários, não?

Dicas em: https://youtu.be/7i4zlGVLCHc

– Empresas Transformadoras!

Dona Luiza Helena Trajano, a dona do Magazine Luiza, está na capa da Exame na matéria a respeito de “empresas transformadoras durante a COVID-19”.

Justo! Tem feito por merecer, não só no Comércio, mas na agenda de Cidadania proposta em muitas ocasiões para o nosso país!

– A Autossabotagem na Administração de Empresas

Quer pressão maior do que essa?

Robson Viturino e Álvaro Oppermann, da Revista Época Negócios, Ed fevereiro/32, pg 60, escreveram sobre como a própria pressão e erros de conduta podem “autossabotar” um administrador.

Abaixo:

O FANTASMA QUER TE PEGAR

A autossabotagem é hoje o principal inimigo da área de risco. Saiba como tirar esse esqueleto do armário antes dos outros.

A história de Tony Hayward ainda assombra os executivos. O caso do ex-CEO da BP, derrubado pelo desastre no Golfo do México, Estados Unidos, é emblemático de como carreiras brilhantes podem ser abruptamente interrompidas ou sofrer sérios arranhões em consequência de eventos que não estavam no script. Segundo Joseph W. Koletar, ex-diretor de Fraudes e Investigações da consultoria Ernst & Young, histórias como a de Hayward estão muito longe de ser uma exceção. Elas se repetem de tempos em tempos e mostram que, a despeito dos avanços tecnológicos e do aperfeiçoamento das práticas de gestão, as companhias seguem despreparadas para gerenciar riscos. “As empresas infelizmente sofrem com muitas falhas nos sistemas de avaliação”, diz Koletar. No recente Rethinking Risk – How Companies Sabotage Themselves and What They Must Do Differently (“Repensando o risco – como as empresas se sabotam e o que se deve fazer diferente sobre isso”), Koletar também afirma que os dirigentes geralmente contam com informações incompletas ou equivocadas para monitorar as ameaças. “Eles supõem que os dados que lhes são apresentados são precisos. Mas muitas vezes não são”, diz. De acordo com o seu livro, os CEOs precisam lidar com três problemas para gerenciar riscos nas corporações. Saiba quais são eles.

PÉ NO ACELERADOR_ O CEO vive o dilema descrito pelo ex-piloto de Fórmula 1 Mario Andretti: “Se você está em segurança e sob controle, não está correndo suficientemente rápido”. O mercado exige velocidade frenética dos executivos e aplaude aqueles que “pisam fundo”. No entanto, os mecanismos de proteção das empresas, de acordo com Koletar, não são seguros como os carros de F1 do século 21 – mas antiquados como os carros do tempo de Andretti, dos anos 70 e 80. Um exemplo disso está nas vistas grossas com que muitos executivos encaram os processos de auditoria que antecipam as fusões e aquisições. “O temor é de que uma auditoria mais detalhada acabe com o negócio”, diz Koletar. O maior receio não é a descoberta de esqueletos no armário, mas que uma negociação demorada jogue para baixo o preço das ações, tirando o impacto do negócio e atrasando o cronograma de execução das fusões. Como resolver a questão? Nesse caso, as principais defesas de uma companhia estão na sua cultura e no seu nível de governança. Ou seja, os conselheiros, diretores e acionistas devem aprender a ser mais rigorosos.

LABIRINTO_ As empresas estão travando uma guerra contra a complexidade estrutural, simplificando organogramas, eliminando cargos redundantes e horizontalizando a gestão. No entanto, alerta Koletar, ainda há muito a ser feito para que os riscos sejam de fato mitigados. É preciso melhorar a coordenação e o tráfego de informação entre o CEO, o jurídico, o financeiro, o operacional e o setor de TI. Sem isso, a empresa pode se ver desamparada diante de uma crise. “Na maior parte das empresas, não existe sequer um plano de gestão claramente desenhado e articulado”, afirma o especialista.

MEDO E PARANÓIA_ Essa é a pior postura. Sucede que é mais frequente do que se admite. “O risco deve motivar o CEO a desenvolver um sistema coerente e prático para lidar com crises e problemas”, diz Koletar. Sua recomendação: esqueça políticas duras, do tipo “tolerância zero”. Nas empresas, um estado policialesco costuma fomentar culturas pouco abertas, em que somente os espertalhões prosperam. Uma boa gestão nasce da cultura transparente: “Beba no conhecimento dos seus funcionários, pois eles são a mais rica fonte de informação com relação ao risco”.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Como deve ser um líder para gerir uma crise?

Abaixo, tal tuíte serve para política, futebol, religião… para a própria empresa ou até em sua casa:

Foi publicado pelo Padre Joãozinho, SCJ, e que expressa o que penso:

“Líder é uma pessoa com VISÃO que gera COESÃO em vista da AÇÃO. Numa hora de pandemia a população precisa mais de líderes que gerem coesão social para criar ações e comportamentos eficazes. Fechar os olhos e dividir as pessoas é uma atitude de anti-líderança que não se sustenta!”

Perfeito, não?

– A culpa é de quem?

Quantas vezes nós nos deparamos com situações que nos desagradam no ambiente de trabalho, e acabamos sucumbindo às crises que nascem desses problemas.

Mas deveríamos?

Claro que não! É óbvio que somos agentes de mudança no mundo corporativo (e social) também. Usarmos de percalços para desculpas não destrói só a empresa, mas a nós mesmos!

Essa imagem é bem clara:

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para postagem do crédito.

– Comunicando-se com seus superiores!

Um dos dilemas que norteia a vida de subordinados nas empresas é: a comunicação com seus chefes!

Você sabe como abordá-los, sem ser agressivo ou deselegante?

Compartilho esse interessante artigo, em: https://jornalgrandeabc.com/2020/12/31/comunicando-com-seus-superiores/

Você quer ser um chefe ou um líder? - Blog do Colaborador Golin

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Descentralize o poder!

Gostei deste banner sobre dicas para “delegar tarefas”, algo muito difícil quando a centralização do poder e das tomadas de decisões estão arraigadas culturalmente.

Vale a atenta observação. Abaixo: 

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Extraído do Facebook de Jamila Nascimento: https://www.facebook.com/104394481337325/posts/133033168473456/

– Despertar a Criatividade por Conviver com Gente Diferente!

Compartilho sensacional texto de Howard Schultz – o presidente da Starbucks– sobre Inovação e Criatividade. Ele defende que conversemos com pessoas que não tenha nada a ver com a gente para aprender com as diferenças e inovar. Concordo!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI270128-16284,00-UM+GOLE+DO+DESCONHECIDO.html

UM GOLE DO DESCONHECIDO

Que tal explorar novos segmentos, mudar o hábito de leitura ou conversar com gente que nada tem a ver com você? Isso pode fazer um grande bem ao seu negócio

Inspiração e ideias novas podem vir dos lugares mais inesperados. O segredo está na curiosidade de explorar o desconhecido. Muita gente esquece disso. Prefere fincar o pé no que já conhece porque se sente mais segura. Acontece que esse apego ao que é mais cômodo costuma ser perigoso para os negócios, principalmente porque aquilo que hoje funciona pode, facilmente, não funcionar mais amanhã. Há sempre algo a aprender, sobretudo numa época em que o comportamento do consumidor muda com a velocidade da luz, estimulado, em parte, pelas tecnologias em constante desenvolvimento.

Exatamente por isso entrei recentemente para a diretoria do Groupon, o site de compras coletivas. Aos 58 anos, acho que posso absorver muita coisa de uma geração mais jovem de empreendedores de internet, principalmente no que diz respeito às mudanças avassaladoras nos hábitos do consumidor.

Não é fácil sair de um segmento que você domina. É preciso se expor e estar disposto a admitir que existem coisas que você não sabe. Há algumas maneiras bem tranquilas de fazer isso. Ler artigos sobre empresas – ou biografias – que não fazem a sua cabeça é um bom exercício. Num jantar ou reunião, sente-se perto de um desconhecido e comece a conversar. Procure ouvir mais do que falar. Preste atenção nas ruas por onde você passa todos os dias e, ao viajar, não fique dentro do hotel. Saia. Mas, principalmente, esteja aberto ao inesperado.

Sempre procuro fazer esse tipo de coisa. Hoje, quando visito alguma cidade do mundo, deixo livre parte da minha agenda para conhecer os estabelecimentos que servem café, mas também as lojas de segmentos completamente diferentes.

Faz alguns anos, visitei uma lojinha despretensiosa em uma das ruas mais badaladas de Milão. A Coltelleria G.Lorenzi tinha um estoque espetacular de facas, navalhas e talheres artesanais. Na hora em que entrei, percebi que não era uma loja qualquer. Lembrava um museu. Um mostruário solene com iluminação suave exibia tesouras de todos os tipos, grande parte delas feita de aço forjado.

Milhares de itens dispostos meticulosamente atrás de uma lâmina de vidro chamaram minha atenção. Seria impossível a alguém que entrasse ali não perceber a paixão do proprietário por aqueles itens e seu desejo de compartilhá-los. A loja havia transformado ferramentas práticas de corte em obras de arte. Visitá-la foi uma experiência emocional semelhante à que se tem no teatro.

Eu precisava conhecer o homem por trás daquela façanha sutil. Um amigo me informou que a loja pertencia ao senhor Aldo Lorenzi. Demorou um pouco para que eu conseguisse marcar um encontro. Por fim, o sr. Lorenzi concordou em me receber. Quando voltei à loja (acompanhado de um amigo italiano que me serviu de intérprete), um senhor alto e elegante, de terno e gravata impecáveis, nos cumprimentou e, silenciosamente, nos conduziu ao escritório do dono. Agradeci ao sr. Lorenzi aqueles momentos que ele havia me concedido do seu tempo. Ele nunca tinha ouvido falar da Starbucks, e não era minha intenção tocar no assunto. Estava ali para ouvir a sua história. Os minutos transformaram-se em horas à medida que o senhor Lorenzi contava, com toda a humildade, a história da sua família, da sua arte, do comércio que o pai havia fundado em 1929, e o que significava para ele ser comerciante. Eu anotava tudo numa caderneta.

No final da visita, ele me deu um livro de capa cinza em que narrava a história da loja e sua filosofia de trabalho. Comecei a lê-lo no voo de volta para os Estados Unidos e fiquei encantado. Não parecia um livro de negócios, mas o diário de um amigo.

Em quase todos os capítulos, assim como durante o tempo em que conversamos, havia algo a aprender: um pensamento inspirador, uma lição que me levava a reconsiderar meus pressupostos pessoais, ou até mesmo a repensar como a Starbucks poderia continuar a melhorar. O mais importante de tudo, porém, foi que a paixão de Aldo Lorenzi ajudou a reacender em mim a chama da empolgação pelo meu trabalho.

A parte principal dessa história não foi o que o senhor Lorenzi me ensinou. O mais importante foi que eu estava aberto para ouvir o que ele tinha a dizer. Mentores não deveriam ser apenas pessoas iguais a você – ou indivíduos a quem você deseja imitar. Pode-se aprender muita coisa com gente de outras áreas, bem como com pessoas de culturas e gerações diferentes. Antes, porém, você precisa convidá-las a fazer parte da sua vida.

Aldo Lorenzi é dono de uma loja. A Starbucks tem milhares de lojas. Ele se especializou em instrumentos cortantes. Eu entendo de café. Somos de épocas diferentes e não falamos o mesmo idioma. Contudo, ele tinha um monte de coisas a me ensinar. Sempre há algo a aprender, desde que estejamos dispostos a ouvir.

Howard Schultz é fundador, presidente e executivo-chefe da Starbucks. Ele é autor do livro Onward: How Starbucks Fought For Its Life Without Losing Its Soul (Na tradução brasileira, Dedique-se de Coração – Starbucks Coffee)

Imagem extraída do link acima.

– Educação Emocional e os Jovens Esponjas.

Li uma entrevista muito bacana do psicoterapeuta, filósofo e educador australiano Richard Robbins na Revista Época. Ele fala bastante coisa sobre Equilíbrio Emocional, como, por exemplo, da relação dos jovens e seus problemas cotidianos.

Para o professor, os jovens, quando incomodados por dificuldades no cotidiano, precisam de estabilidade emocional para produzirem. E defende que se crie nas universidades uma disciplina voltada para o “Ensino de Emoções” a fim de maiores ganhos econômicos e produtividade na sociedade.

É dele a frase:

Jovens são esponjas que assimilam rapidamente atitudes que se mostram eficazes para eles.”

Interessante. Mas… será que isso vale somente aos jovens?

Certamente, aos jovens de espírito também!

Imagem extraída de: https://blog.psiqueasy.com.br/2018/10/18/como-aproveitar-as-oportunidade-de-aprendizado/

– Chefe ou líder?

Esta imagem diz tudo: diferenciando chefes dos líderes!

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– O que empregador e empregado procuram, quando há um processo de contratação?

Eu li no LinkedIn, e vi que a postagem impulsionou-se por si só pelo conteúdo: uma recrutadora postou sobre o que a empresa que ela representava buscava dos futuros funcionários. Em meio aos comentários dos candidatos e as exigências, uma pessoa respondeu sobre o que um funcionário esperava da empresa. Foi interessante e permitiu que surgisse uma interessante reflexão!

Leia, abaixo (extraído da própria Rede Social das duas pessoas, pois o conteúdo foi público):

ANDRESSA PALTIANO escreveu:
Procura-se:
Profissionais que permaneçam com a mesma energia e comprometimento do dia da entrevista de emprego.
Que entendam que o momento é de crise e que nesta hora mais do nunca precisamos dar o máximo para sairmos dessa juntos.
Que saibam que as vezes precisamos dar um passo atrás pra pular 3 logo ali.
Que leiam a postagem de vagas até o final e com a devida atenção.
Acima de tudo, que estejam afim de fazer a diferença e não o mais do mesmo.
Se você atender aos requisitos acima, me manda teu cv inbox!

MICHELE MENEZES respondeu:
Procuro:
Empresas que estejam alinhadas em sua cultura x discurso.
Que entendam que em um momento de crise não se deve reduzir em dois terços o salário.
Que não se aproveite da vulnerabilidade do candidato para propor um salário de fome.
Que realmente coloquem como requisito o que será necessário para a vaga.
Que estejam dispostas a investir no funcionário que trabalhará para aumentar seus lucros.
Se você tiver uma empresa assim, enviarei meu currículo!

O que fazer quando se tem um funcionário problema na empresa?

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

IN ENGLISH –

I read on LinkedIn, and saw that the post went viral on its own because of its content: a recruiter posted about what the company she represented was looking for in future employees. Amidst the comments from candidates and the requirements, one person responded about what an employee expected from the company. It was interesting and sparked a great reflection!

Read below (excerpted from the two people’s own Social Media, as the content was public):


ANDRESSA PALTIANO wrote:

Looking for:

Professionals who maintain the same energy and commitment from the day of the job interview.

Who understand that we are in a time of crisis and that now more than ever we need to give our all to get out of this together.

Who know that sometimes we need to take a step back to jump three right ahead.

Who read the job posting all the way to the end and with due attention.

Above all, who are keen on making a difference and not just doing more of the same.

If you meet the requirements above, send me your CV in my inbox!

MICHELE MENEZES responded:

I’m looking for:

Companies whose culture and discourse are aligned.

Who understand that in a time of crisis, one should not reduce salaries by two-thirds.

Who do not take advantage of a candidate’s vulnerability to propose a starvation wage.

Who truly list as a requirement what will be necessary for the position.

Who are willing to invest in the employee who will work to increase their profits.

If you have a company like that, I will send my resume!

– A culpa de chefes ruins é de…

quem os escolhem!

Segundo o livro dos consultores em Administração Jefrrey Cohn e Jay Moran (“Por que somos tão ruins para escolher bons líderes?”), alguns fatores são decisivos. Abaixo, a lista deles:

(extraído de: http://is.gd/p5wZ61)

POR QUE HÁ TANTOS LÍDERES RUINS?

Rafael Palladino, do Banco Panamericano. Carly Fiorina, da HP. Bob Nardelli, do Home Depot. Gilberto Tomazoni, da Sadia. Bernie Ebbers, da WorldCom. Harry Stonecipher, da Boeing. Dominique Strauss-Kahn, do FMI. A lista de executivos-chefes que se mostraram inadequados, por motivos que vão de fraude e escândalos sexuais a erros de gestão ou omissão, é enorme. Tão grande que impõe a questão: é assim tão difícil escolher um bom líder para a empresa? Pelo ritmo intenso de trocas de comando – o estudo anual da consultoria Booz & Co. conclui que a rotatividade nas 2,5 mil maiores companhias abertas em 2010 foi de 11,2% –, parece que sim. Por quê?

O primeiro motivo é a pressão a que estão submetidos os executivos-chefes. Num mundo mais competitivo, em que os resultados precisam vir mais rapidamente, é natural que a rotatividade aumente. Mas um estudo psicológico de como são feitas as escolhas de líderes apontou problemas recorrentes, capazes de causar grandes prejuízos. O estudo é dos pesquisadores Jeffrey Cohn e Jay Moran, da consultoria Spencer Stuart, autores de Why Are We Bad at Picking Good Leaders? (“Por que somos ruins para escolher bons líderes?”). A seguir, as cinco principais armadilhas em que conselho e acionistas caem:

O GRANDE CARISMA DIANTE DO PÚBLICO ÀS VEZES CAMUFLA
UMA FALHA NA HABILIDADE DE SE COMUNICAR FACE A FACE

1. Síndrome da patota_Cercar-se de iguais é intrínseco ao ser humano. “Muitos executivos do alto escalão favorecem, mesmo que inconscientemente, os profissionais com histórico, experiências e características similares às suas próprias”, dizem os autores. No Banco Panamericano, Rafael Palladino, um ex-personal trainer sem diploma em administração sob cuja gestão o banco quase fechou, era primo em primeiro grau de Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos.

2. Síndrome dos holofotes_A loquacidade e o carisma, o talento de magnetizar uma plateia, costumam impressionar os selecionadores. O prestígio do CEO carismático é ainda residual da “Era Jack Welch” na GE. Casos como o de Steve Jobs, que dá verdadeiros shows nas apresentações da Apple, reforçam o mito. Porém, como advertem os autores, o grande carisma diante do público às vezes camufla uma insuficiência na comunicação íntima, face a face. “Falar em público é uma capacitação aprimorável com um coach. Já a comunicação direta com o interlocutor é algo bem mais difícil de desenvolver”, dizem.

3. Síndrome do deslocamento_Poucos CEOs foram tão demonizados na década passada quanto o autocrático Bob Nardelli, em sua desastrada passagem pela rede de varejo Home Depot. Ao tentar gerar eficiência operacional, Nardelli quase destruiu a cultura descentralizada, informal e amigável que era marca registrada da rede. O CEO chutado, obviamente, estava longe de ser um tolo. Na década de 90, fora um dos executivos mais admirados dos Estados Unidos, na General Electric. “Há casos em que as competências do executivo estão deslocadas, e não têm como ser bem utilizadas na empresa”, dizem Cohn e Moran. O caso de Nardelli era mais ou menos como exigir de um caminhão Scania a performance de uma Ferrari.

4. Síndrome do menino-prodígio_É fácil ficar impressionado com profissionais brilhantes, principalmente se forem jovens geniais. Mas esse encantamento às vezes impede de enxergar falhas grandes em outros aspectos, como a ética ou a capacidade de comunicação. O caso mais notório, na última década, foi o de Jeffrey Skilling, ex-CEO da Enron, hoje cumprindo pena de 24 anos numa cadeia americana por causa de uma bilionária fraude de “contabilidade criativa”. Precoce, Skilling era braço direito do então presidente Kenneth Lay, nos anos 90. Ajudou-o a catapultar a capitalização de mercado da Enron, de US$ 2 bilhões para US$ 70 bilhões. Tornou-se sucessor natural de Lay. Foi um desastre.

5. Síndrome do bom-moço_É o contrário da anterior, o encantamento com o executivo-modelo, querido por todos. A justificativa em geral vai para o lado de que a pessoa é uma ótima “formadora de equipes”, ou “cria sinergia”. A dura realidade, dizem os autores, é que “os melhores líderes raramente são bons membros de equipe”. O profissional “bom-moço” tem ascensão rápida na escada corporativa. Mas quase sempre dá um ótimo número 2, não número 1. Tendendo à gestão por consenso, ele costuma agregar profissionais de pensamento homogêneo.

Ter em mente essas armadilhas não vai livrar as empresas de sofrerem deslizes. Mas diminui, dizem Cohn e Moran, a possibilidade de um desastre.

Contabilidade criativa – É a manipulação das demonstrações financeiras de empresas, aproveitando brechas na legislação para turbinar resultados. A expressão tornou-se célebre em 2001 com os escândalos contábeis da Enron e da WorldCom

– A Necessidade dos Chatos nas Empresas

Um chato incomoda muita gente? Claro que sim.

E dois chatos? Muito mais!

Mas tem um detalhe: muitas vezes, são os chatos que nos abrem os olhos sobre alguns aspectos organizacionais, e é por isso que muitas empresas estão abrindo espaço para questionadores com total liberdade para “chatear”.

Veja, extraído de: Revista EXAME, ed 1042, pg 94,  29/05.

ODE AO CHATO

O chato é um chato. Não é o tipo de companhia que se quer para tomar um vinho, ir ao cinema ou chamar para compartilhar um jantar. O chato tem a insuportável mania de apontar o dedo para as coisas, enxergar os problemas que não queremos ver, fazer comentários desconcertantes. Por isso, é pouco recomendável ter um deles por perto nos momentos nos quais tudo o que você não quer fazer é tomar decisões. Para todos os outros – e isso envolve o dia a dia dos negócios, a hora de escolher entre um caminho e outro caminho, de fazer isso ou aquilo – é bom ter um desses cada vez mais raros e discriminados exemplares da fauna empresarial por perto.

Conselho dado por alguém que entende muito de ganhar dinheiro, Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo: “Ouça alguém que discorde de você”. No início de maio, Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para participar de um dos painéis que compuseram a reunião anual de investidores de sua empresa, a Berkshire Hathaway. Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado contra as ações da Berkshire. Buffett queria entender o porquê. Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre eventuais erros que ninguém havia enxergado.

Buffett conhece o valor deste tipo de pessoa. O chato é o sujeito que ainda acha que as perguntas simples são o melhor caminho para chegar às melhores respostas. Ele não tem medo. Não se importa de ser tachado de inábil no trato com as pessoas ou de ser politicamente incorreto. Questiona. Coloca o dedo na ferida. Insiste em ser o animal pensante, quando todo mundo sabe que dá menos dor de cabeça deixar tudo como está. Acha ridículo ver o rei passar no por ai enquanto todo ao redor fingem que nada está acontecendo. O chato não se rende ao cinismo que, quase sempre, domina as relações nas grandes empresas. Ele não se conforma com a mediocridade (inclusive a própria), com as desculpas esfarrapadas, com as demonstrações de autopiedade diante de erros. E o pior: quase sempre, as coisas que o chato diz fazem um tremendo sentido. Nada pode ser mais devastador para seus críticos do que o chato, feitas as contas, tem razão.

Pobre do chefe que não reconhece, não escuta e não tolera os chatos que cruzam no caminho dele. Ele – o chefe, que frequentemente prefere ser chamado de líder – acredita que está seguro em um mundo de certezas próprias, de verdades absolutas. Ora, qualquer dono de botequim sabe que o controle total de um negócio é uma miragem. Coisas boas e ruins acontecem o tempo todo nas empresas sem que ele se dê conta. Achar que é possível estar no comando de tudo, o tempo todo, ó vai torna-lo mais vulnerável como chefe – e o mais ridículo aos olhos dos outros. E vai, mais dia menos dia, afastar definitivamente os chatos, os questionadores, aqueles que fazem as perguntas incômodas e necessárias. Sobrarão os ineptos, aqueles que, não tendo opção de pensar, ficam ali mesmo, fingindo que acreditam nas ordens que recebem e que são capazes de produzir algo que valha a pena.

Por isso, só existem chatos em lugares onde há alguma perspectiva de futuro. Essa espécime de profissional só prolifera em ambientes onde liberdade de pensamento e expressão é respeitada (não estou falando de democracia total ou decisão por consenso), onde a dúvida não é um mal em si, onde existe disposição, coragem e humildade para mudar de trajetória quando se parece a melhor opção. Olhe para as companhias de sucesso espalhadas pelo mundo e conte quantos questionadores há nelas –  e como são tratados pelos chefes e pelo grupo. São companhias eternamente insatisfeitas, que se questionam, mas que tem a coragem de ir em frente em suas decisões quando tem convicção. Os muitos chatos que fazem parte delas questionam, ajudam a encontrar respostas e vão em frente – ainda que enxerguem os riscos onipresentes em qualquer tipo de negócio. Em seu discurso aos formandos da Universidade Stanford, Steve Jobs – o ídolo supremo dos chatos empresariais – deu a sua definição do caminho para o sucesso. Seu último conselho: “Continuem famintos. Continuem ingênuos”. Ser chato é ser ingênuo. Ser chato é ser livre.

– A mudança da admiração se líderes no prazo de uma década.

LIDERANÇA – Há 10 anos, 35 mil jovens responderam quem eram os líderes que admiravam naquela época! Veja se os nomes de 2010 são muito diferentes do que os de 2020.

Em: https://www.youtube.com/watch?v=gElrh-iXLs4

– Como é difícil delegar tarefas!

Gostei deste banner sobre dicas para “delegar tarefas”, algo muito difícil quando a centralização do poder e das tomadas de decisões estão arraigadas culturalmente.

Vale a atenta observação. Abaixo: 

– Relações Positivas entre Chefe e Subordinados

O Diário de São Paulo trouxe em seu Caderno de Empregos uma matéria interessante: como se dar bem com os chefes, sem parecer bajulador (ou puxa-saco, como queiram).

Compartilho, extraído de: http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/09/139304-para+se+dar+bem+com+o+chefe.html

PARA SE DAR BEM COM O CHEFE

De carona com o filme “Quero Matar Meu Chefe”, o DIÁRIO lista os dez piores tipos de líder e dá dicas de como domar as feras

No mundo corporativo há todo tipo de chefe, como tirano, acomodado, workaholic (viciado em trabalho), baladeiro, o que só promove os amigos etc. No filme “Quero Matar Meu Chefe” (Horrible Bosses), ainda em cartaz, é possível ver como líderes que não trabalham em equipe e não têm bom relacionamento interpessoal podem criar situações ruins no ambiente de trabalho. Nessa comédia, três empregados insatisfeitos com a chefia decidem recorrer a um ex-presidiário para matar seus gestores e acabar com seus problemas.

No livro “Como Gerenciar seu Chefe”, os autores Armênio Rego, Miguel Pina e Cunha e Thomaz Wood Jr. identificam dez tipos de chefe que podem ser encontrados no mundo corporativo e dão dicas de como domar essas feras. Entre eles há o chefe barata burocrática, que é fixado em normas, regras e procedimentos e baseia todas suas ideias e estratégias nessas premissas. Já o gestor preguiça procrastinador vive cansado e demora a realizar suas tarefas e obrigações.

Exageros à parte, esses líderes comprometem o desempenho e os resultados da equipe e, normalmente, são responsáveis pela alta rotatividade dos colaboradores, que não aguentam a pressão, o assédio moral ou outros problemas. De acordo com pesquisa da Robert Half, empresa especializada em seleção e recrutamento, as principais razões para aumentar o estresse no universo corporativo são: pressão desnecessária e insatisfação com a capacidade de gestão.

“A maioria dos profissionais que troca de emprego sai para não ter de trabalhar com aquele gestor. O conceito de chefes que abusam do poder está ultrapassado”, afirma Fabiano Kawano, da Robert Half. Não conhecer o funcionário, não saber dar feedbacks (retornos) negativos, não conversar com o subordinado e subestimar a capacidade do colaborador são os erros mais comuns cometidos pela liderança.

“Os gestores precisam saber onde o profissional quer atuar, devem conhecer seu perfil para conseguir entender como ele quer estruturar a carreira”, ressalta Ricardo Rocha, gerente da Michael Page, especializada em recrutamento. “O que as empresas buscam hoje são bons líderes, um conceito muito mais complexo do que o de chefes. A liderança, por exemplo, de chefes que inspiram seus funcionários”, diz Kawano.

Responsabilidades da chefia:

-Incentivar e motivar a equipe
-Dar exemplo aos funcionários
-Promover a integração do grupo
-Conhecer o perfil dos profissionais
-Apresentar desafios e novos projetos
-Ter bom relacionamento interpessoal
-Dar feedbacks (retornos) sobre tarefas realizadas

Qualificação é essencial para um líder:

Com 22 anos de trabalho na rede de fast food Mc Donald’s, João Célio Oliveira, de 42, passou por vários cargos antes de se tornar diretor de treinamento. “Comecei como gerente de trainee em um restaurante, passei por todos os postos dentro da loja e fui para o escritório, com o objetivo de fazer carreira”, recorda o gestor.

Com a ajuda da empresa, Oliveira fez faculdade de marketing, pós-graduação em gestão de negócios e, agora, se prepara para investir em um master of business administration (MBA). “Formação e conhecimento são fundamentais para que você se mantenha firme e atualizado”, acredita o profissional.

De acordo com ele, os principais aprendizados que adquiriu para se tornar um líder foram saber ouvir e dar feedbacks (retornos) para seus funcionários. Para Oliveira, é preciso ouvir todas as opiniões, inclusive as negativas, para aprimorar os negócios e resolver situações. “O líder tem de estar atento e saber ouvir as verdades. Além de dar feedbacks, o chefe também precisa recebê-los. Pensar coletivamente e se comunicar é importante.”

Despreparo leva ao assédio moral:

Abusar do poder e humilhar os funcionários são atitudes que podem ser consideradas assédio moral. “No geral, a empresa tem chefes despreparados que fazem isso com seus funcionários e a diretoria não sabe. Assim, não há como evitar”, fala Wolnei Tadeu, diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos Nacional (ABRH Nacional).

Como proceder ao ser humilhado:

Segundo Tadeu, quem sofre assédio deve procurar o RH ou a diretoria da empresa e contar sua experiência. Casos que não são resolvidos podem chegar à Justiça do Trabalho.

Gestores que estão em alta:

Pró-atividade, liderança e bom relacionamento interpessoal são as principais características buscadas em gestores pelo mercado, de acordo com Ricardo Rocha, gerente da Michael Page.

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Imagem extraída do link acima:

– Os líderes mais admirados pelos universitários brasileiros há 10 anos. A lista mudou muito?

Olha que curioso: em 2010, os líderes mais admirados por 35 mil universitários dos últimos semestres e recém-formados foram pesquisados pelos grupos “Cia de Talentos”, “Next View” e “TNS”, e resultou em:

1) Roberto Justus
2) Barack Obama
3) Lula
4) Steve Jobs
5) Eike Batista
6) Bernardinho
7) Abílio Diniz
8) Bill Gates
9) Sílvio Santos

E você, quem acrescentaria ou tiraria desta relação em 2020? Valem nomes da nossa cidade ou região:

– O mau negócio da “Segurança Psicológica” em não opinar no Trabalho

Você se omite em opinar durante as reuniões de trabalho? Essa “segurança psicológica” é uma omissão a ser evitada.

Boa matéria que compartilho, extraído de Época Negócios, Ed 111, Caderno Inteligência, Pg 26

NÃO TENHA VERGONHA DE OPINAR

Ficar quieto para obter “segurança psicológica” é mau negócio. 

Você talvez já tenha vivido essa situação: durante uma reunião, não expressou críticas ou fez propostas possivelmente melhores que as de outros participantes por receio de ofender alguém ou mesmo ser repreendido pelo chefe por uma suposta inconveniência. Essa opção pelo silêncio é o resultado, segundo Amy Edmondson, professora da Harvard Business School, de um fenômeno que ela chama de “segurança psicológica”. Nosso cérebro segue a programação de sempre se preocupar com o que os outros pensam sobre nós e as consequências disso. É algo que remonta a milênios da civilização humana: na pré-história, entrar em conflito com os outros poderia significar a expulsão da tribo, ameaçando diretamente a própria sobrevivência, daí o instinto de evitar tais situações.

Mas a omissão e o recato em nada ajudam seu progresso profissional – ao contrário. E a falta de participação também afeta diretamente o desempenho geral da equipe. Por isso, aconselha a professora de Harvard, devemos ter consciência desse fenômeno e superá-lo, sem medo de ter opiniões ou propostas diferentes basta saber expressá-las com habilidade. Isto também nos garantirá a tal “segurança psicológica” que, segundo estudo divulgado pelo Google People Operations (seu setor de RH), é o principal dos cinco traços característicos das empresas mais bem-sucedidas (os outros são confiabilidade mútua, clareza de metas, significado do trabalho e impacto do trabalho).

– As lições de coragem e liderança de Bento XVI e Francisco, voltadas para a Administração

Passada a novidade e o calor sobre o tema “Papas: ficção ou realidade” que envolveu o filme Dois Papas, da Netflix (2019), tendo assistido uma segunda vez, percebe-se que apesar de uma certa confusão do que é verdadeiro e o que é liberdade do autor da película, a produção nos traz lições que saem do campo religioso.

Devemos louvar a realidade, e observar algo pouco comentado: a coragem de Bento XVI, ao contrário do que alguns entenderam na ficção. Mais do que isso, a forma com que Francisco conduziu o processo de reconstrução da Igreja, semelhante ao de auditorias corporativas.

Encontrei no Estadão um texto (do começo de 2020) que resume muito bem tudo isso, em: https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-do-emprego/as-licoes-de-lideranca-de-bento-xvi-visao-e-coragem/

AS LIÇÕES DE LIDERANÇA DE BENTO XVI: VISÃO E CORAGEM

Bento XVI soube aplicar magistralmente os conceitos que pavimentaram o processo de mudança organizacional no Vaticano

por Marisa Eboli

Sempre fico ansiosa para saber quem serão os indicados ao Oscar. E neste ano não foi diferente. Semana passada fiquei atenta ao anúncio dos indicados nas 24 categorias da premiação. O filme Dois Papas, dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, recebeu três indicações: melhor ator coadjuvante, para Anthony Hopkins (papa Bento XVI); melhor ator principal, para Jonathan Pryce (papa Francisco); e melhor roteiro adaptado, para Anthony McCarten.

É um filme inspirado em fatos da vida real, mas as situações criadas são de ficção. A visita à Roma e os diálogos entre o cardeal Jorge Mario Bergoglio e o então papa Bento XVI, de fato, não ocorreram. Mas poderiam ser verdadeiros pois refletem a realidade.

Em 2013, Francisco substituiu o papa Bento XVI após sua renúncia, que representava a ala mais conservadora da Igreja. Francisco fazia parte de um outro pensamento teológico, mais aberto em comparação aos seus antecessores. São as diferenças teológicas entre Joseph Ratzinger e Jorge Mario Bergoglio que estão no centro das conversas retratadas no filme de Fernando Meirelles e produzido pela Netflix.

Um dos motivos para a crise que levou Ratzinger à renúncia do Vaticano foram os escândalos de pedofilia, abuso sexual e corrupção no Banco do Vaticano. E o papa Francisco foi a alternativa escolhida para salvar a Igreja, que desde os anos 1980 vinha perdendo milhões de fiéis.

Após nem um ano na função, em 2014, Francisco já era apontado por especialistas nacionais e internacionais (em gestão empresarial e economia), como exemplar pela sua liderança e estilo de gestão. Dentre outras lições do Papa para os CEOs, destacaram-se: foco na missão e enfrentamento de temas complexos. Isso tudo fica evidente no progresso do papa em difíceis e polêmicos temas com os quais ele tem lidado com lucidez, como o da homossexualidade. É inquestionável que ele está sendo responsável por diversas mudanças de rumo e inovações na Igreja Católica.

Recentemente, nomeou pela primeira vez na história uma mulher – a advogada italiana Francesca Di Giovanni – para ocupar um alto posto no Secretariado de Estado, órgão que é o centro diplomático e administrativo do Vaticano.

Andrew Pettigrew (1944), renomado professor de estratégia e organização da Universidade de Oxford propõe três conceitos que devem ser considerados num processo de mudança organizacional e cultural: o contexto (por que mudar?), o conteúdo (o que mudar?) e o processo (como mudar?).
O contexto da mudança refere-se ao principal motivo para se rever a estratégia tanto no ambiente externo quanto interno. Neste aspecto, a análise de Bento XVI foi impecável: tinha clareza das razões pelas quais deveriam ser realizadas mudanças profundas no Vaticano. O conteúdo da mudança diz respeito ao que deve ser feito em áreas específicas, como gestão geral e em especial a gestão de pessoas. Ele também vislumbrava que seus valores e princípios conservadores eram incompatíveis com um modelo de gestão mais liberal que viabilizasse as mudanças requeridas pela Igreja Católica.

Com relação ao processo de mudança, o papel da liderança é fundamental para que ela seja bem-sucedida. Uma liderança inspiradora seria essencial para viabilizar a mudança revolucionária pretendida pelo papa alemão. Uma mudança muito ousada que realmente impactou não só a instituição mas todo o mundo. Foi do alto de sua administração que Bento XVI desempenhou um papel crucial nesse processo, visto que, delineou o perfil de competências necessário para o futuro papa, que teria como missão principal redirecionar os rumos da Igreja Católica.

Francisco vem obtendo muito sucesso em suas ações. Altíssima popularidade (que, às vezes, até causa constrangimentos, como o puxão que levou dias atrás de uma fiel) e crescente número de pessoas para suas audiências abertas e outros eventos, ampliando a receita do Vaticano, que depende basicamente do turismo.

São muitas as lições aprendidas no filme Dois Papas, que ilustra conceitos como: vocação, carreira, comunicação, competências, cultura e valores. Mas, para mim, a principal lição não se refere apenas à atuação de Bergoglio e sim à de Bento XVI. Ele sim foi o grande idealizador e promotor da gestão da mudança organizacional e cultural ocorrida no Vaticano.

Teve uma atitude revolucionária, corajosa e desapegada, preocupando-se com os interesses e a missão da Igreja e não com seus próprios interesses. Convenhamos, abrir mão de um cargo tão poderoso e almejado como o que ocupava, não é um desafio fácil para um simples mortal! Sim, o papa é mortal! Soube aplicar magistralmente os conceitos que pavimentaram o processo de mudança organizacional: porque mudar, o que mudar e como mudar.

*É Doutora em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e Especialista em Educação Corporativa. É Professora de Graduação e do Mestrado Profissional da Faculdade FIA de Administração de Negócios.

Jonathan Pryce e Anthony Hopkins em cena de ‘Dois Papas’ Foto: Peter Mountain/Netflix

– 3 dias de trabalho às pessoas? O ócio criativo!

Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, bilionário dono da Claro, Net e Embratel, declarou tempos atrás que gostaria que as pessoas trabalhassem 3 dias por semana. Ele acredita que assim todos teriam mais tempo para a família, e com cabeça “fresca”, teriam mais disposição e boas ideias.

Tal pensamento vai ao encontro com as ideias do italiano Domenico de Masi, que há 20 anos defende a ideia do “Ócio Criativo” (descansadas, as pessoas criam mais, segundo ele).

Detalhe: será que Slim colocaria em prática em suas empresas tal proposta? Lembrando que ele próprio é workaholic…

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Angela Merkel e a necessidade de imprensa crítica neste tempo difícil.

Enquanto temos carência de líderes locais para guiar o povo em meio ao caos pandêmico (pandemia na saúde e pandemônio na sociedade), um dos expoentes positivos mundial tem sido a alemã Angela Merkel.

Há duas semanas, ela exaltou a imprensa por mostrar as chagas cometidas pelos governos, sendo os jornalistas críticos necessários para a democracia.

Bem diferente do que muitas autoridades pensam, não?

Extraído de: https://www.dw.com/pt-br/merkel-destaca-import%C3%A2ncia-da-imprensa-cr%C3%ADtica-em-tempos-de-pandemia/a-53465910

MERKEL DESTACA IMPORTÂNCIA DA IMPRENSA CRÍTICA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Chanceler federal alemã diz que, em uma democracia, jornalistas devem poder confrontar governos com criticismo. Sociedade precisa de informação confiável e ser capaz de distinguir a verdade da mentira, afirma.

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, destacou neste sábado (16/05) a importância da liberdade de imprensa – e de uma imprensa crítica – para o funcionamento da democracia, especialmente nos tempos atuais, quando o mundo enfrenta uma pandemia.
“Os jornalistas devem poder ter um olhar crítico sobre um governo e todos os atores políticos”, disse a chefe de governo em seu podcast em vídeo semanal, que neste sábado marca os 75 anos da publicação do primeiro jornal após o fim da Segunda Guerra Mundial e do nazismo.
Segundo Merkel, uma democracia “precisa de fatos e informação”, “precisa ser capaz de distinguir a verdade da mentira”. Também exige uma “esfera pública em que se possa argumentar e expressar diferentes opiniões, a fim de desenvolver soluções conjuntas para problemas”.
“Isso requer tolerância com a opinião dos outros. Mas também requer a habilidade de olhar com criticismo para as próprias opiniões”, continuou a chanceler federal.
Ela afirmou que ser capaz de observar a realidade a partir de diferentes perspectivas, e de formar opiniões a partir delas, é crucial em tempos de crise de coronavírus. “Especialmente neste contexto, informação bem apurada é de grande importância para todos nós.”
Merkel ainda condenou os ataques a jornalistas durante protestos contra o isolamento na Alemanha. Segundo ela, o estado da liberdade de imprensa serve como “um indicador do estado de nossa democracia como um todo”. “Por isso é ainda mais lamentável quando, mesmo aqui, em nossa sociedade democrática, repórteres e jornalistas são atacados”, afirmou. “O trabalho dos jornalistas deve ser respeitado, valorizado e apoiado.”
Os ataques a equipes de reportagem de televisão em Berlim trouxeram preocupações sobre a liberdade de imprensa na Alemanha. Grupos de extrema direita, teóricos da conspiração e antivacina têm direcionado sua fúria ao que chamam de Lügenpresse (“imprensa da mentira” – um termo usado desde os anos 1800, mas empregado com maior destaque pelos nazistas), acusando os jornalistas de não cobrirem todo o espectro de opiniões ao informar sobre a pandemia.
Em seu podcast, a chanceler federal rejeitou essa crítica sobre a parcialidade da imprensa, afirmando “não ver dessa forma, pelo contrário”. “Aprendemos todos os dias, especialmente sobre ciência, e ela nos fornece novos conhecimentos. É absolutamente importante que entendamos isso e que muitas pessoas aprendam sobre isso. As ofertas da mídia, tanto pública como privada, garantem isso.”
Ao lembrar os 75 anos do surgimento da mídia livre após o fim da Segunda Guerra, Merkel observou que apenas a Alemanha Ocidental se beneficiava da liberdade de imprensa.
“Não havia liberdade de imprensa na RDA [República Democrática Alemã]”, afirmou, acrescentando: “Sabemos ainda hoje que, quando regimes autoritários chegam ao poder, antes de tudo a liberdade de imprensa é suprimida, e o jornalismo livre não é mais possível.”
EK/kna/dpa/afp

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Merkel pede tolerância com opiniões diferentes, mas também um olhar crítico para as próprias opiniões

– Lidando com gente difícil no cotidiano!

Um artigo bacana publicado no Caderno “Inteligência”, na Época Negócios: como se relacionar com gente de personalidade forte, instável ou antissocial. Dicas que extrapolam a Administração de Empresas e vão ao cotidiano da sociedade.

Abaixo, extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Inteligencia/noticia/2012/06/gente-e-problema.html

GENTE É PROBLEMA

E você tem que saber lidar com os tipos.

O primeiro é o colega “Mel Gibson”, o tipo hostil, que leva tudo para o lado pessoal quando é contrariado; o segundo é o colega “Marilyn Monroe”, suscetível à rejeição, preocupado com a desaprovação alheia, real ou imaginária; o terceiro é o “Woody Allen”, neurótico, que faz uma tempestade diante de qualquer conflito; por fim, há o colega “Paris Hilton”, o egoísta que só enxerga o próprio umbigo. Sim, são estereótipos. Mas cada vez mais encontrados no mundo do trabalho, segundo a revista Psychology Today.

Lidar com eles é uma habilidade necessária. Para fazer isso, mantenha as interações curtas e objetivas. A comunicação deve ser lógica, pois é infrutífero – e perigoso – tentar fazer uma comunicação emocional com o interlocutor emblemático. Outra dica: mantenha o foco na conversa nele, não em você. É a forma mais segura para que, mais tarde, suas palavras não acabem distorcidas. Não tente convencê-los de seu ponto de vista. Também pare de sonhar que algum dia essas pessoas poderão ser tratadas normalmente. Aceite-as como são!

Com um colega difícil, é salutar evitar assuntos espinhosos. Quando isso for necessário, faça-o a portas fechadas (…).

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