– Você defende político?

POBRE BRASIL… Só de ler a repercussão do vídeo da reunião ministerial (não tive estômago para assistir, farei, ou tentarei, mais tarde), já desanimei.

Cadê uma liderança honesta, competente, agregadora e positiva?

As diferenças entre Chefe, Líder, Bolsonaro e Lula: quem bolou esse meme, abaixo, acertou em cheio!

E, por favor, se você tem político de estimação ou é apaixonado por partido político, respeite minha opinião.

Em: https://professorrafaelporcari.com/2020/05/16/um-meme-que-so-conta-verdade/

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– Tipos de boa ajuda corporativa

Ter ajuda é bom na Administração de Empresas. Mas ter alguém chato, crítico, sempre contrário a você, faz bem também!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292507-16366,00-TRES+TIPOS+DE+AJUDA.html

TRÊS TIPOS DE AJUDA

Você precisa de um coach, de um empreendedor… e de um ‘do-contra’

Por Paulo Eduardo Nogueira

Reza um aforismo de Peter Drucker, um dos padroeiros da administração moderna: “Cultura começa com as pessoas certas e cultura se alimenta de estratégia no café da manhã”.

Mas quem são as pessoas certas? Os consultores de inovação G. Michael Maddock e Raphael Louis Vitón sugerem três tipos que podem ajudar muito na transformação de ideias em produtos ou serviços inovadores.

O primeiro é o coach desafiador, que instiga os funcionários a ir além dos limites autoimpostos e a correr riscos que normalmente evitariam.

O segundo é o empreendedor, aquele que enxerga oportunidades de negócios onde outros veem dificuldades, e adora desafios.

O terceiro é alguém que seja o seu oposto. A experiência mostra que empresas de grande sucesso combinaram executivos com mentalidades diferentes para gerar choque criativo de ideias: se você é yang, procure seu yin.

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– As culpas de Lula ontem e de Bolsonaro hoje no despreparo para o Novo Coronavírus. Cadê um líder? (leia o texto todo antes de criticar).

Em 2008, o presidente Lula, de maneira arrogante alegou que a crise mundial provocada pelo Spread Imobiliário seria uma “marolinha”. A recessão veio, e ainda gastamos horrores numa Copa do Mundo e numa Olimpíada desnecessárias à nação. O dinheiro dos estádios e das instalações esportivas, somados aos valores absurdos de corrupção (como o Mensalão e o Petrolão – ambos da gestão Luís Inácio), se não fossem surrupiados dos cofres públicos, poderiam trazer inúmeros benefícios à Saúde Pública do Brasil. Mas… para onde foram esses recursos?

Neste 2020, o presidente Bolsonaro, de maneira autosuficiente subestimou o Novo Coronavírus alegando que era somente uma “gripezinha”, se comparado com a facada que levou. Insosso, brigando com as pessoas e dividindo opiniões, descumprindo as recomendações do seu próprio Ministro da Saúde. Além disso, dando demonstrações intempestivas e, muitas vezes, despreparadas.

Cadê a responsabilidade desses dois senhores? Presidentes populistas, o primeiro marcado pela corrupção e o segundo pelo despreparo. Ambos (lamento muito ter que escrever isso) nocivos ao Brasil, pela demagogia mostrada a seus adoradores. 

Insisto em bater numa tecla: falta LIDERANÇA neste país, que carece de um homem honesto e competente para ser exemplo e modelo a ser seguido pelas pessoas. Nesta, apesar de não gostar dele (pela falsidade em prometer seguir os 4 anos à Prefeitura de SP e descumprir, além do oportunismo do “BolsoDoria” no segundo turno), sou obrigado a aplaudir João Dória pela entrevista que concedeu neste sábado. Estava sereno, cortês com os jornalistas, rodeado de especialistas, agregando a população e se antecipando ao Governo Federal.

Gostei do que li no twitter do Padre Joãozinho, SCJ, e que expressa o que penso:

“Líder é uma pessoa com VISÃO que gera COESÃO em vista da AÇÃO. Numa hora de pandemia a população precisa mais de líderes que gerem coesão social para criar ações e comportamentos eficazes. Fechar os olhos e dividir as pessoas é uma atitude de anti-líderança que não se sustenta!”

Perfeito. Serve para Lula 2008 e Bolsonaro 2020. Precisamos de presidentes líderes, não políticos demagogos.

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– Catalogando Workaholics

Veja só: o workaholic é aquele típico viciado em trabalho. Porém, agora já temos catalogados 4 tipos desse sujeito.

Será que você se encaixa em alguns deles, sendo um workaholic e não sabe?

Extraído de: Revista Superinteressante, Janeiro/ ed 45.

AS QUATRO FACES DOS WORKAHOLICS

1) O IMPLACÁVEL

Não sabe dizer “não”. Assume mil responsabilidades sem conseguir priorizar o que importa nem delegar tarefas a outras pessoas. Com tanta coisa a fazer em pouco tempo, acaba deixando passar muitos erros.

2) O BULÍMICO

Por ter autoestima baixa, cria expectativas altas demais de como devem ser seus resultados. Isso lhe dá medo de começar projetos e, quando começa, trabalha à exaustão, extremamente preocupado com o risco de cometer erros.

3) O DESATENTO

Tem prazer com muitas idéias e, assim, começa uma imensidão de projetos. Porém, sente-se enfadado quando precisa levá-los adiante. Acaba fazendo tudo sem muito empenho, pensando em outras coisas.

4) O DEGUSTADOR

Detalhes o preocupam tanto que ele acaba paralisando, reescrevendo a mesma frase, rechecando algo. Como acha que ninguém será cuidadoso como ele, não consegue passar o bastão. E aí, você se identificou com algum perfil?

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– “Dar o Furo”, “Mulher de Grelo Duro”… cada vez mais Bolsonaro e Lula se diferenciam e se igualam!

Que desrespeito vemos de pessoas que deveriam ser acima da média e exemplares em conduta, postura, honestidade e civilidade. Um Presidente da República deveria ser MODELO de inspiração aos nossos jovens. E desde há muito tempo não temos alguém assim.

Lula, um corrupto de alma demagoga disse um dia que as mulheres do seu partido tinham “grelo duro”. Agora, Bolsonaro, um mal-educado igualmente fanfarrão em desrespeito, fala jocosamente que a repórter queria (em sentido sexual e chulo) “dar o furo”.

Do populismo de Esquerda ao de Direita, se diferenciam pela ideologia mas se igualam na falta de ética e de amabilidade. Lamentável.

Cadê um líder inspirador em nosso Brasil?

– Generoso Vencedor e Generoso Perdedor

Normalmente em nossas aulas às turmas de Administração de Empresas, falamos muito sobre as qualidades de um líder. E um dos tópicos tratados se tornou matéria de capa da Revista Época desta semana (Ed 817, pg 70-74, por Marcos Coronato), que é a Generosidade dos Chefes.

Mas aqui se fala sobre dois tipos de Generosos: o Vencedor e o Perdedor Organizacional.

Compartilho:

GENEROSO TRIUNFANTE

– tem metas, é ambicioso, sabe o que quer e define um rumo;

– organiza-se, compartilha como forma de trabalhar, não como interrupção ou distração;

– Usa bem o tempo, preservando ele para dedicar a seus interesses profissionais e pessoais;

– Escolhe o que com quem compartilha, em especial sobre os recursos que tenham impacto para o beneficiado; e o faz até para desconhecidos.

GENEROSO ESGOTADO

– é disperso, desvia-se de seus objetivos para ajudar os outros;

– produz pouco ao atender a muitos pedidos, tornando-se improdutivo;

– não controla o tempo e trabalha demais, permitindo que todos invadam seu tempo pessoal;

– Compartilha tudo com todos, atraindo pessoas que tentar extrair vantagem do relacionamento.

E você? Como líder generoso, em qual dos dois modelos você se encaixa?

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– A nova Comissão de Árbitros da FPF

Para minha surpresa, Ana Paula de Oliveira assumiu a Comissão de Árbitros da FPF. Será auxiliada por Emerson Augusto de Carvalho (o bandeira paulista da última Copa do Mundo) e da ex-árbitra assistente Tatiane Saciloti.

Dionísio Roberto Domingos, que mantinha um cargo de direção na casa, e o atual presidente Ednilson Corona (que estava fazendo um bom e difícil trabalho de renovação) caíram.

Acho a demissão de Corona um erro (a de Dionísio, pelas queixas dos árbitros, talvez não). Não sei como ficará a situação de Roberto Perassi, que imagino ter condições de assumir o Departamento (é ele quem mais conhece de Regras na Federação Paulista e comanda a Escola de Árbitros).

Penso ser um erro a escolha da Ana Paula (nada contra ela, a respeito demais e a tenho como um dos 3 mais competentes nomes entre os bandeiras com que trabalhei enquanto árbitro). Mas falo de PERFIL DE LIDERANÇA.

Seu trabalho na Escola de Árbitros da CBF não foi legal (me lembro do polêmico vídeo de orientação de falta / pênalti em bola que bate despropositadamente na mão de zagueiro no carrinho).

Insisto: nada contra a pessoa dela ou quanto a questão de gênero (que é irrelevante, o que vale é a competência), mas não a vejo como líder.

Se fosse o presidente Reinaldo Carneiro Bastos, inverteria os nomes: colocaria Emerson Carvalho como presidente (ele tem perfil de líder e goza de RESPEITO pelos árbitros) e a Ana como vice.

Imagino que Ana Paula terá resistência entre seus comandados. Tanto quanto Tatiane Saciloti, pois ambas não gozarão de irrestrita obediência deles (a primeira, por não gozar de simpatia dos mesmos; a segunda, pelo noviciado numa atividade como essa).

Desejo boa sorte!

ATUALIZAÇÃO – Surge uma suposição (de fonte confiável) de que, após a reaproximação do Palmeiras com a FPF (e da patrocinadora do clube Crefisa e do Paulistão FAM), um agrado de Reinaldo Carneiro Bastos teria sido a demissão de Dionísio, pivô da final do time Alviverde contra o Corinthians e acusado pelo Verdão de passar informações baseadas em imagens da TV. A entrada de Ana Paula poderia ser uma oportunidade para fomentar o forte investimento realizado nos torneios femininos da FPF, criando até mesmo uma turma exclusiva de mulheres na Escola de Árbitros, além, claro, de Reinaldo ser um dos dirigentes contemporâneos da Federação Paulista mais ligados ao desenvolvimento da carreira da bandeira em seu auge, promovendo a entrada do elemento feminino em jogos masculinos, juntamente com Del Nero (repare: tudo está escrito no condicional, sem afirmação ou acusação). Pessoalmente, creio que a aposta na mesma competência da moça enquanto árbitra assistente como dirigente foi o fator decisivo, embora eu pense ser um equívoco.

– Receita do Bom Líder

Tempos atrás, Graziele Oliveira da Revista Época (ed 19/11/2012, pg 74-75) trouxe uma interessante matéria sobre a redução de gerentes no ambiente de trabalho.

Tal nível hierárquico conta com menos profissionais, que são mais cobrados e ganham consequentemente mais importância.

No texto, há até uma “receita” do bom gerente:

A RECEITA DO BOM GERENTE

O bom gestor atende aos anseios da equipe, mas segue também algumas ações fundamentais:

FORMAR – O bom chefe incentiva e facilita que o funcionário estude. No dia a dia, faz com que os integrantes da equipe ganhem experiência relevante

INFORMAR – Ele mantém cada um informado sobre seus objetivos e meios, a qualidade do trabalho feito e o que é preciso mudar.

DELEGAR – Permite que os integrantes da equipe assumam novas responsabilidades e desafios adequados.

DEFENDER – Assume responsabilidades e mostra-se parte da equipe frente à empresa e aos superiores, nos bons e maus momentos.

ANIMAR – Mantém o ambiente leve e animado. Age com educação e atenção real às necessidades de cada integrante da equipe.

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– Liderar ou ser Liderado?

É muito mais fácil seguir um líder do que liderar seguidores.”

(Anônimo)

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– Líderes em Administração pensam diferente do que seus Subordinados?

Estudos mostram que a cabeça de um chefe pensa diferente da de um subordinado. E até querem “reprogramar” os funcionários!

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI110230-15224-2,00-VOCE+TEM+UM+CEREBRO+DE+LIDER.html

VOCÊ TEM UM CÉREBRO DE LÍDER

por Marcos Coronato

Os cientistas descobriram que a mente do bom chefe funciona de jeito diferente. Agora querem “programar” qualquer pessoa para ser assim

Ficou pior do que já era a rotina dos alunos da Academia Militar de West Point, a elite dos aspirantes a oficial do Exército dos Estados Unidos. Eles vêm participando de uma experiência que parece extraída de um filme B de Hollywood. Com fios conectados à cabeça e fones de ouvido, cada jovem militar é confrontado com problemas hipotéticos variados, que envolvem o comando de um grupo de soldados e exigem concentração e capacidade de tomar decisões. Dependendo da resposta, o aspirante pode ouvir pelo fone um desagradável ruído de alerta. O alerta não significa que houve uma resposta “errada”, nem o sistema se preocupa com “erros” e “acertos”. Ele busca detectar algo muito mais profundo – o jeito de o cérebro de cada um começar a avaliar uma questão.

A experiência vem sendo conduzida pelo psicólogo Pierre Balthazard, professor na Universidade do Estado do Arizona. Ele acredita ter encontrado um jeito “certo” de pensar para coordenar bem equipes, fazer boas escolhas e tomar decisões acertadas. O Exército americano aceita que seus jovens estudantes sirvam de cobaia, na esperança de que aprenderão a pensar “certo” antes de liderar grupos em situações de combate. Segundo Balthazard, já há empresas interessadas em participar das experiências com seus funcionários em cargos de chefia.

O método de Balthazard ainda enfrentará um campo minado de dúvidas e saudável ceticismo, por parte de neurologistas, psicólogos e especialistas em treinamento. Ele evoca dúvidas muito comuns, existentes em qualquer organização e que já devem ter passado pela sua cabeça: seu chefe merece o cargo que tem? (Não que essa dúvida passe pela minha, é claro.) A organização em que você trabalha sabe identificar as melhores cabeças? Quais deveriam ser promovidas? Quem é chefe foi treinado devidamente para isso? Mais importante ainda: sua cabeça funciona do jeito certo, para que você possa ser promovido e coordenar outras pessoas com facilidade e eficiência?

O jeito como a cabeça de cada um lida com situações diversas já vinha sendo mapeado desde os anos 80, graças ao advento de métodos como ressonância magnética, eletroencefalografia e tomografia (também chamada PET scan, ou “escaneamento por tomografia por emissão de pósitrons”). Não se trata de ler pensamentos, mas de detectar padrões de atividade elétrica e circulação sanguínea, e perceber quais porções do cérebro atuam mais nessa ou naquela situação. Tornou-se possível enxergar claramente o que acontece no cérebro de uma pessoa quando ela negocia, desconfia, pechincha, se esforça para manter a calma, reage impulsivamente, compara preços, sofre prejuízos ou pensa em si mesma ou nos outros.

Quando os médicos e os neurologistas passaram a ler o que ocorria na cabeça praticamente em tempo real, uma multidão de especialistas de outras áreas os procurou, a fim de aproveitar esse conhecimento. Esse encontro de especialidades, embora promissor, resultou em dois discursos bem diferentes. Enquanto parte dos profissionais (principalmente os neurologistas) trata o funcionamento do cérebro de maneira cerimoniosa e cheia de dúvidas, especialistas de outras áreas – como psicólogos, administradores, economistas, teóricos de marketing e carreira – passaram a falar do tema sem embaraço algum. “Neuroadministração”, “neurocontabilidade”, “neuroempreendedorismo”, “neuromarketing” e “neuroeconomia” são algumas das áreas de estudo nascidas dos novos conhecimentos sobre o cérebro humano – e da vontade de muita gente de faturar com eles.

Enquanto a lista das “neurotendências” aumenta, cresce também o coro dos céticos. Entender o que se passa no cérebro é uma empreitada ambiciosa. Ensiná-lo a funcionar dessa ou daquela forma parece muito mais difícil. “Liderança envolve experiência, aprendizado, é um tema amplo demais. Quem se entusiasma muito com essas ideias pode se decepcionar”, diz o neurologista Armando da Rocha, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que realiza pesquisas em neuroeconomia com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O cientista, que já estudou padrões cerebrais de crianças com dificuldade de aprendizado, vem avaliando como funciona a cabeça de investidores enquanto negociam na Bolsa. Por enquanto, ele só quer entendê-los melhor, e não modificá-los.

O empenho das Forças Armadas americanas tampouco significa que a teoria de reeducar mentes funcione. Os militares nos Estados Unidos são famigerados consumidores de novidades na área da administração, testam muitos métodos ao mesmo tempo, para depois abandonar a maioria. O próprio Balthazard apresenta suas dúvidas. “Ainda é cedo para prever nossa habilidade de usar esse conhecimento para desenvolver líderes melhores”, diz. Ele e outros otimistas se diferenciam da maior parte da comunidade científica, porém, por confiar em obter bons resultados com uma técnica usada no tratamento de hiperatividade, epilepsia e formas brandas de autismo, chamada neurofeedback.

As experiências em andamento na Academia de West Point nasceram de um estudo feito na Escola de Administração W. P. Carey, no Arizona, por Balthazard e pelo psicólogo Jeffrey Fannin. Primeiro, os pesquisadores foram buscar indivíduos que pudessem ser considerados bons líderes, entre empresários, banqueiros, advogados, médicos (e um guia de montanhismo). “Líder”, no caso, é o sujeito que podemos considerar bom chefe ou merecedor do cargo, por conseguir coordenar um grupo e fazê-lo atingir objetivos determinados, deixando os liderados satisfeitos enquanto perseguem uma meta comum. Como parecem existir muitas formas de liderar bem (e muitas mais ainda de liderar mal), os pesquisadores tentaram medir essa habilidade de maneira objetiva, dando notas para os entrevistados. Para isso, aplicaram dois testes (um deles, chamado CAL, ou Liderança Complexa Adaptativa, é usado por militares nos EUA).

Os testes se propunham a “medir” capacidades como adaptabilidade, facilidade para delegar responsabilidades, disciplina mental, otimismo e carisma (subordinados de cada participante também foram entrevistados). Em seguida, os participantes que obtiveram as notas mais altas nos testes de liderança passaram por sessões de eletroencefalografia. Balthazard e Fannin saíram do outro lado dessa aventura intelectual com o que consideram um tesouro: o modelo de funcionamento mental de 55 ótimos líderes. Mais ainda: eles afirmam ter identificado muita coisa em comum no funcionamento desses 55 cérebros privilegiados. Começou aí a parte mais difícil. Seria possível ensinar os cérebros de outras pessoas a se comportar de forma parecida?

Eles acreditam que isso seja possível com o neurofeedback, o método até agora usado somente como terapia. Ele consiste em monitorar a atividade cerebral do indivíduo e induzi-lo a funcionar mais de certa forma – por exemplo, usando mais determinadas áreas. Quando o cérebro funciona da maneira desejada, o paciente tem uma resposta positiva, como a continuidade de um vídeo em exibição ou, o que é mais comum, a repetição de sons agradáveis. Caso o cérebro atue da maneira “errada”, a resposta é negativa, com a interrupção do vídeo ou a repetição de sons incômodos. “É incrível como o cérebro rapidamente aprende o que é necessário! Repetindo o exercício muitas vezes, o cérebro aprende como tem de se comportar”, afirma Balthazard.

Hoje, podem-se tomar estimulantes, tranquilizantes, antidepressivos, ansiolíticos e outros tipos de medicamento, muitos deles agindo diretamente sobre o sistema nervoso central, para provocar mudanças que se considerem úteis no comportamento ou no desempenho. Pesquisadores como a endocrinologista Angela Stanton, da Universidade de Claremont, nos EUA, e do Instituto Max Planck, na Alemanha, acreditam que isso é apenas o começo. “Aprimoramento artificial já é usado em muitas atividades. Pense nos esportes”, diz Angela. “Não é diferente se você pensar em líderes e administradores, embora seja importante lembrar as limitações impostas a cada um pela genética.” A cientista organiza um livro a ser publicado em 2010, chamado Neuroeconomics and the firm (A neuroeconomia e a empresa). Se cientistas como Angela e Balthazard estiverem certos, você poderá mudar o comportamento de seu cérebro com objetivos bem definidos – por exemplo, enfrentar melhor situações complexas, ser mais empático (ou seja, capaz de se colocar no lugar de outras pessoas ao decidir), mais sereno diante de situações estressantes ou mais concentrado –, tudo isso sem perder a agudeza mental. O estudo só ignora um detalhe importante. Quando pensamos ver um grande líder conduzindo um grupo de satisfeitos liderados, podemos estar na verdade diante de um grupo bem-sucedido pelo mérito coletivo de seus integrantes – e não individual do líder. Talvez seja necessária uma nova pesquisa, desta vez ligando os cérebros dos aspirantes de West Point uns aos outros.

– Proceder Metafórico da Correta Liderança?

O líder não é aquele que manda, mas sim o que convence o subordinado a fazer. Não é o que escraviza seu empregado, mas o que o trata com respeito. Não é aquele quem maltrata, mas educa o colaborador. 

Enfim, a figura abaixo representa muito bem quem é a correta figura do verdadeiro indivíduo que exerce a liderança, diferindo da chefia autocrática: 

– Cabeça de Chefe e Cabeça de Empregado estudadas.

Estudos mostram que a cabeça de um chefe pensa diferente da de um subordinado. E até querem “reprogramar” os funcionários!

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI110230-15224-2,00-VOCE+TEM+UM+CEREBRO+DE+LIDER.html

VOCÊ TEM UM CÉREBRO DE LÍDER

por Marcos Coronato

Os cientistas descobriram que a mente do bom chefe funciona de jeito diferente. Agora querem “programar” qualquer pessoa para ser assim

Ficou pior do que já era a rotina dos alunos da Academia Militar de West Point, a elite dos aspirantes a oficial do Exército dos Estados Unidos. Eles vêm participando de uma experiência que parece extraída de um filme B de Hollywood. Com fios conectados à cabeça e fones de ouvido, cada jovem militar é confrontado com problemas hipotéticos variados, que envolvem o comando de um grupo de soldados e exigem concentração e capacidade de tomar decisões. Dependendo da resposta, o aspirante pode ouvir pelo fone um desagradável ruído de alerta. O alerta não significa que houve uma resposta “errada”, nem o sistema se preocupa com “erros” e “acertos”. Ele busca detectar algo muito mais profundo – o jeito de o cérebro de cada um começar a avaliar uma questão.

A experiência vem sendo conduzida pelo psicólogo Pierre Balthazard, professor na Universidade do Estado do Arizona. Ele acredita ter encontrado um jeito “certo” de pensar para coordenar bem equipes, fazer boas escolhas e tomar decisões acertadas. O Exército americano aceita que seus jovens estudantes sirvam de cobaia, na esperança de que aprenderão a pensar “certo” antes de liderar grupos em situações de combate. Segundo Balthazard, já há empresas interessadas em participar das experiências com seus funcionários em cargos de chefia.

O método de Balthazard ainda enfrentará um campo minado de dúvidas e saudável ceticismo, por parte de neurologistas, psicólogos e especialistas em treinamento. Ele evoca dúvidas muito comuns, existentes em qualquer organização e que já devem ter passado pela sua cabeça: seu chefe merece o cargo que tem? (Não que essa dúvida passe pela minha, é claro.) A organização em que você trabalha sabe identificar as melhores cabeças? Quais deveriam ser promovidas? Quem é chefe foi treinado devidamente para isso? Mais importante ainda: sua cabeça funciona do jeito certo, para que você possa ser promovido e coordenar outras pessoas com facilidade e eficiência?

O jeito como a cabeça de cada um lida com situações diversas já vinha sendo mapeado desde os anos 80, graças ao advento de métodos como ressonância magnética, eletroencefalografia e tomografia (também chamada PET scan, ou “escaneamento por tomografia por emissão de pósitrons”). Não se trata de ler pensamentos, mas de detectar padrões de atividade elétrica e circulação sanguínea, e perceber quais porções do cérebro atuam mais nessa ou naquela situação. Tornou-se possível enxergar claramente o que acontece no cérebro de uma pessoa quando ela negocia, desconfia, pechincha, se esforça para manter a calma, reage impulsivamente, compara preços, sofre prejuízos ou pensa em si mesma ou nos outros.

Quando os médicos e os neurologistas passaram a ler o que ocorria na cabeça praticamente em tempo real, uma multidão de especialistas de outras áreas os procurou, a fim de aproveitar esse conhecimento. Esse encontro de especialidades, embora promissor, resultou em dois discursos bem diferentes. Enquanto parte dos profissionais (principalmente os neurologistas) trata o funcionamento do cérebro de maneira cerimoniosa e cheia de dúvidas, especialistas de outras áreas – como psicólogos, administradores, economistas, teóricos de marketing e carreira – passaram a falar do tema sem embaraço algum. “Neuroadministração”, “neurocontabilidade”, “neuroempreendedorismo”, “neuromarketing” e “neuroeconomia” são algumas das áreas de estudo nascidas dos novos conhecimentos sobre o cérebro humano – e da vontade de muita gente de faturar com eles.

Enquanto a lista das “neurotendências” aumenta, cresce também o coro dos céticos. Entender o que se passa no cérebro é uma empreitada ambiciosa. Ensiná-lo a funcionar dessa ou daquela forma parece muito mais difícil. “Liderança envolve experiência, aprendizado, é um tema amplo demais. Quem se entusiasma muito com essas ideias pode se decepcionar”, diz o neurologista Armando da Rocha, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que realiza pesquisas em neuroeconomia com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O cientista, que já estudou padrões cerebrais de crianças com dificuldade de aprendizado, vem avaliando como funciona a cabeça de investidores enquanto negociam na Bolsa. Por enquanto, ele só quer entendê-los melhor, e não modificá-los.

O empenho das Forças Armadas americanas tampouco significa que a teoria de reeducar mentes funcione. Os militares nos Estados Unidos são famigerados consumidores de novidades na área da administração, testam muitos métodos ao mesmo tempo, para depois abandonar a maioria. O próprio Balthazard apresenta suas dúvidas. “Ainda é cedo para prever nossa habilidade de usar esse conhecimento para desenvolver líderes melhores”, diz. Ele e outros otimistas se diferenciam da maior parte da comunidade científica, porém, por confiar em obter bons resultados com uma técnica usada no tratamento de hiperatividade, epilepsia e formas brandas de autismo, chamada neurofeedback.

As experiências em andamento na Academia de West Point nasceram de um estudo feito na Escola de Administração W. P. Carey, no Arizona, por Balthazard e pelo psicólogo Jeffrey Fannin. Primeiro, os pesquisadores foram buscar indivíduos que pudessem ser considerados bons líderes, entre empresários, banqueiros, advogados, médicos (e um guia de montanhismo). “Líder”, no caso, é o sujeito que podemos considerar bom chefe ou merecedor do cargo, por conseguir coordenar um grupo e fazê-lo atingir objetivos determinados, deixando os liderados satisfeitos enquanto perseguem uma meta comum. Como parecem existir muitas formas de liderar bem (e muitas mais ainda de liderar mal), os pesquisadores tentaram medir essa habilidade de maneira objetiva, dando notas para os entrevistados. Para isso, aplicaram dois testes (um deles, chamado CAL, ou Liderança Complexa Adaptativa, é usado por militares nos EUA).

Os testes se propunham a “medir” capacidades como adaptabilidade, facilidade para delegar responsabilidades, disciplina mental, otimismo e carisma (subordinados de cada participante também foram entrevistados). Em seguida, os participantes que obtiveram as notas mais altas nos testes de liderança passaram por sessões de eletroencefalografia. Balthazard e Fannin saíram do outro lado dessa aventura intelectual com o que consideram um tesouro: o modelo de funcionamento mental de 55 ótimos líderes. Mais ainda: eles afirmam ter identificado muita coisa em comum no funcionamento desses 55 cérebros privilegiados. Começou aí a parte mais difícil. Seria possível ensinar os cérebros de outras pessoas a se comportar de forma parecida?

Eles acreditam que isso seja possível com o neurofeedback, o método até agora usado somente como terapia. Ele consiste em monitorar a atividade cerebral do indivíduo e induzi-lo a funcionar mais de certa forma – por exemplo, usando mais determinadas áreas. Quando o cérebro funciona da maneira desejada, o paciente tem uma resposta positiva, como a continuidade de um vídeo em exibição ou, o que é mais comum, a repetição de sons agradáveis. Caso o cérebro atue da maneira “errada”, a resposta é negativa, com a interrupção do vídeo ou a repetição de sons incômodos. “É incrível como o cérebro rapidamente aprende o que é necessário! Repetindo o exercício muitas vezes, o cérebro aprende como tem de se comportar”, afirma Balthazard.

Hoje, podem-se tomar estimulantes, tranquilizantes, antidepressivos, ansiolíticos e outros tipos de medicamento, muitos deles agindo diretamente sobre o sistema nervoso central, para provocar mudanças que se considerem úteis no comportamento ou no desempenho. Pesquisadores como a endocrinologista Angela Stanton, da Universidade de Claremont, nos EUA, e do Instituto Max Planck, na Alemanha, acreditam que isso é apenas o começo. “Aprimoramento artificial já é usado em muitas atividades. Pense nos esportes”, diz Angela. “Não é diferente se você pensar em líderes e administradores, embora seja importante lembrar as limitações impostas a cada um pela genética.” A cientista organiza um livro a ser publicado em 2010, chamado Neuroeconomics and the firm (A neuroeconomia e a empresa). Se cientistas como Angela e Balthazard estiverem certos, você poderá mudar o comportamento de seu cérebro com objetivos bem definidos – por exemplo, enfrentar melhor situações complexas, ser mais empático (ou seja, capaz de se colocar no lugar de outras pessoas ao decidir), mais sereno diante de situações estressantes ou mais concentrado –, tudo isso sem perder a agudeza mental. O estudo só ignora um detalhe importante. Quando pensamos ver um grande líder conduzindo um grupo de satisfeitos liderados, podemos estar na verdade diante de um grupo bem-sucedido pelo mérito coletivo de seus integrantes – e não individual do líder. Talvez seja necessária uma nova pesquisa, desta vez ligando os cérebros dos aspirantes de West Point uns aos outros.

– Empresas que controlam as “Idas ao banheiro” aumentam!

Nesses tempos em que a Economia vai muito mal, reduzir despesas e otimizar o trabalho é importante. Mas há certos exageros de empresas e de funcionários: alguns chefes que cobram muito versus empregados que fazem corpo mole.

Dentro das coisas que impressionam, há aquelas que fazem “marcação cerrada em cima dos colaboradores que vão ao banheiro demais”, alegando que poderiam estar matando o tempo de trabalho.

E não é que isso virou caso na Justiça?

Olha só, extraído de: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/08/tst-condena-empresa-por-controlar-ida-ao-banheiro-dos-empregados.html

TST CONDENA EMPRESA POR CONTROLAR IDA DOS EMPREGADOS AO BANHEIRO

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou uma agroindústria de Santa Catarina por controlar as idas dos funcionários ao banheiro, a ponto de premiar os que menos utilizavam. Na avaliação dos ministros, houve lesão à dignidade humana por parte da empresa, que pagará R$ 5 mil de danos morais a uma ex-empregada.

A decisão foi unânime. Ela foi publicada em 12 de agosto pelo TST e divulgada pelo Tribunal na segunda-feira (17).

De acordo com a trabalhadora, cada ida ao banheiro precisava ser registrada no cartão de ponto dos trabalhadores. Com o controle em mãos, os dirigentes davam uma “gratificação de descanso” para os que gastavam menos tempo.

Diante do controle excessivo, ela apresentou reclamação trabalhista contra a agroindústria, exigindo indenização por danos morais. Afirmou que, em um primeiro momento, a empresa fixou o horário e o tempo para idas ao banheiro (dois intervalos de 10 minutos por dia, quando o maquinário tinha que ser desligado para manutenção).

Depois de muita reclamação, a empresa liberou o uso de 20 minutos por dia em qualquer momento, desde que cada saída e retorno ao posto de trabalho fossem registrados no ponto.

Na defesa, segundo o TST, a empresa argumentou que o tempo de uso do banheiro não era descontado. “Porém, como existem alguns funcionários que em alguns dias não utilizam esse intervalo ou utilizam menos que o tempo concedido e permanecem trabalhando, a empresa adotou o sistema de registrar os horários e trimestralmente efetua o pagamento desse intervalo ao funcionário que não utilizou”, detalhou a empresa, argumentando ser injusto que o trabalhador que gastasse menos tempo “não fosse remunerado por isso”.

Análise do Tribunal

O juiz de origem rejeitou o pedido da indenização, por não reconhecer violência psicológica no ato da empresa, já que a regra valia para todos. A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12º Região, em Santa Catarina.

Ao analisar o recurso da trabalhadora ao TST, o ministro João Oreste Dalazen, relator do processo, ressaltou o “absurdo” de se ter que controlar as necessidades fisiológicas para atender a um horário determinado pelo empregador. Na avaliação dele, ainda pior foi o registro do tempo no banheiro.

O ministro destacou que o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho catarinenses está em desacordo com a jurisprudência do TST. Isso porque a restrição ao uso do banheiro por parte do empregador, em detrimento da satisfação das necessidades fisiológicas dos empregados, acarreta ofensa aos direitos de personalidade. Também pode configurar “constrangimento, lesão à dignidade humana e risco grave de comprometimento da própria saúde”.

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– Arrogância Pessoal e Corporativa

Admiro pessoas inteligentes. Dentro da minha pobreza intelectual, tento aprender algo delas, absorver conhecimentos, saber algo sobre o que sei ou sobre o que não sei.

Numa dessas admirações literárias, deparei-me com o excepcional artigo do consultor em Administração, Stephen Kanitz. Ele disserta sobre “ignorância e arrogância”.

Vale a leitura, o texto está abaixo e é extraído da Revista Veja, edição 2036, página 22

COMO COMBATER A ARROGÂNCIA

Muitos leitores perguntaram ao longo deste mês qual era a minha agenda oculta. Meus textos são normalmente transparentes, sou pró-família, pró-futura geração, pró-eficiência, pró-solidariedade humana e responsabilidade social. Mas, como todo escritor, tenho também uma agenda mais ou menos oculta. Sempre que posso dou uma alfinetada nas pessoas e nos profissionais arrogantes e prepotentes. É a reclamação mais freqüente de quem já discutiu com esses tecnocratas. Uma vez no governo, parece que ninguém mais ouve. Eles confundem ser donos do poder com ser donos da verdade. Fora do governo, continuam não ouvindo e, quando escrevem em revistas e jornais, é sempre o mesmo artigo: “Juro que eu nunca errei”. Toda nossa educação “superior” é voltada para falar coisas “certas”. Você só entra na faculdade se tiver as respostas “certas”. Você só passa de ano se estiver “certo”.

Aqueles com mestrado e Ph.D. acham equivocadamente que foram ungidos pela certeza infalível. Nosso sistema de ensino valoriza mais a certeza do que a dúvida. Valoriza mais os arrogantes do que os cientificamente humildes. É fácil identificar essas pessoas, elas jamais colocam seus e-mails ou endereços nos artigos e livros que escrevem. Para quê, se vocês, leitores, nada têm a contribuir? Elas nunca leram Karl Popper a mostrar que não existem verdades absolutas, somente hipóteses ainda não refutadas por alguém. Pessoalmente, não leio artigos de quem omite seu endereço ou e-mail. É perda de tempo. Se elas não ouvem ninguém, por que eu deveria ouvi-las ou lê-las? Todos nós deveríamos solenemente ignorá-las, até elas se tornarem mais humildes e menos arrogantes. Como não divulgam seus e-mails, ninguém contesta a prepotência de certas coisas que escrevem, o que aumenta ainda mais a arrogância dessas pessoas.

O ensino inglês e o americano privilegiam o feedback, termo que ainda não criamos em nossa língua – a obrigação de reagir à arrogância e à prepotência dos outros. Alguém precisa traduzir bullshit, que é dito na lata, sempre que alguém fala uma grande asneira. Recentemente, cinco famosos economistas brasileiros escreveram artigos diferentes, repetindo uma insolente frase de Keynes, afirmando que todos os empresários são “imbuídos de espírito animal”. Se esse insulto fosse usado para caracterizar mulheres, todos estariam hoje execrados ou banidos. “A proverbial arrogância de Larry Summers”, escreveu na semana passada Claudio de Moura e Castro, “lhe custou a presidência de Harvard.” Lá, os arrogantes são banidos, mas aqui ninguém nem sequer os contesta. Especialmente quando atacam o inimigo público número 1 deste país, o empreendedor e o pequeno empresário.

Minha mãe era inglesa, e dela aprendi a sempre dizer o que penso das pessoas com quem convivo, o que me causa enormes problemas sociais. Quantas vezes já fui repreendido por falar o que penso delas? “Não se faz isso no Brasil, você magoa as pessoas.” Existe uma cordialidade brasileira que supõe que preferimos nunca ser corrigidos de nossa ignorância por amigos e parentes, e continuar ignorantes para sempre. Constantemente recebo e-mails elogiando minha “coragem”, quando, para mim, dizer a verdade era uma obrigação de cidadania, um ato de amor, e não de discórdia.

O que me convenceu a mudar e até a mentir polidamente foi uma frase que espelha bem nossa cultura: “Você prefere ter sempre a razão ou prefere ter sempre amigos?”. Nem passa pela nossa cabeça que é possível criar uma sociedade em que se possa ter ambos. Meu único consolo é que os arrogantes e prepotentes deste país, pelo jeito, não têm amigos. Amigos que tenham a coragem de dizer a verdade, em vez dos puxa-sacos e acólitos que os rodeiam. Para melhorar este país, precisamos de pessoas que usem sua privilegiada inteligência para ouvir aqueles que as cercam, e não para enunciar as teorias que aprenderam na Sorbonne, Harvard ou Yale. Se você conhece um arrogante e prepotente, volte a ser seu amigo. Diga simplesmente o que você pensa, sem medo da inevitável retaliação. Um dia ele vai lhe agradecer.

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– Maduros ou Imaturos? Sobre Thiago Silva e Neymar

Passou despercebido por ter sido publicada durante o feriado: a entrevista de Thiago Silva à Folha de São Paulo.

O zagueiro que foi capitão da Seleção Brasileira e que atua no PSG (perdeu a titularidade para o jogo contra o Real Madrid) disse muita coisa contestável.

Sobre Neymar e suas polêmicas, disse que:

“Temos que protegê-lo, principalmente com algumas situações que saíram na imprensa. Muitas delas não são verdadeiras. O Neymar é uma estrela (….), temos que deixá-lo tranquilo e feliz para os treinos e jogos (…)”.

Ora, o jogador já tem 26 anos e ainda é tratado como criança? Milionário, midiático e bom de bola, precisa assumir a maturidade e vivenciá-la de fato. Talvez até o pai de Neymar Jr, o seu Neymar, esteja precisando disso. As ridículas declarações que ele fez contra Casagrande, chamando-o de “abutre” e outras bobagens pelas redes sociais, mostram a auto-suficiência e arrogância em não aceitar críticas.

Sobre o choro contra o Chile na Copa de 2014, disse:

“De alguma forma tentaram fazer com que de repente eu largasse o futebol, por exemplo. As pessoas olharam muito para esse lado e não viram o lado humano. Mas é uma coisa normal no futebol, cada um tem a sua opinião”.

Mas o desastre da sua fala foi quando ele resolveu falar de Marin e Del Nero, mostrando-se totalmente alienado aos bastidores do esporte. Declarou que:

“Falar de política é muito delicado para a gente, principalmente se tratando de presidente da CBF, pois a gente não sabe exatamente o que aconteceu. A gente fica sabendo de boatos, disso ou daquilo, mas não sabe precisamente o que aconteceu. Mas o Del Nero está ativo, está sempre no vestiário, nos almoços que antecedem as partidas, dando total apoio para que possamos fazer exclusivamente o que a gente sabe dentro de campo. Claro, com o apoio do Edu [Gaspar] também, que é uma pessoa fantástica que está com a gente nesse projeto. E o Marin foi um cara com quem eu tive uma identificação muito grande, porque foi um que naquela Copa de 2014 esteve ao meu lado a todo momento. Mesmo depois dos 7 a 1, quando infelizmente eu não joguei. Mas as pessoas me colocam sempre como se eu tivesse jogado.”

O que você pensa sobre tudo isso? Nossos jogadores estão longe do profissionalismo ideal e precisando ter mais personalidade para questionar os cartolas?

Fico pensando o que o dr Sócrates comentaria sobre tal entrevista…

A entrevista inteira está em: https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/02/tentaram-fazer-com-que-eu-largasse-o-futebol-diz-thiago-silva.shtml

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– Ser criativo nas dificuldades!

Da série, “fazer uma limonada quando se tem somente limões“. A imagem abaixo é perfeita:

 

– Os 4 Tipos de Chefes Mais Odiados pelos Jovens

Veja que interessante: pesquisa aponta os defeitos mais odiados dos jovens em relação aos seus chefes.

Será que o do seu superior está nesta lista?

1– Chefes ausentes da sua equipe

2- Chefes que não elogiam

3- Chefes conservadores

4- Chefes parciais no tratamento

Extraído de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-4-tipos-de-chefes-que-os-jovens-mais-odeiam

OS 4 TIPOS MAIS ODIADOS PELOS JOVENS

A receita para ser rejeitado pela equipe é esquecê-la. Chefes ausentes e indiferentes são adeptos do “estilo de liderança” mais reprovado por jovens entrevistados pelo Nube, entre novembro e dezembro.

Para 57% dos 7.451 participantes da pesquisa, o pior perfil é do chefe distante e quase nunca presente. Segundo Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos externos do Nube, o resultado da pesquisa é sinal de que os jovens prezam, e muito, pela criação de relacionamentos com colegas e líderes no ambiente de trabalho.

Um chefe que não reconhece as conquistas da equipe aparece logo em seguida na escala de rejeição. Com, 20,52% dos votos, este tipo de comportamento também é altamente criticado pelos jovens, acostumados a ouvir elogios de pais e professores.

Perfis que pendem para uma atuação tradicionalista e proibitiva também recebem cartão vermelho da Geração Y. Segundo a pesquisa, 17,32% dos entrevistados rejeitam chefes que adotem este estilo mais antiquado.

A parcialidade no tratamento da equipe fecha a lista de gestão, co]m 5,14% dos entrevistados, de acordo com o Nube.

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– Empresas Obrigam seus Funcionários a Emagrecerem

A Folha de São Paulo (http://classificados.folha.com.br/empregos/962671-perda-de-peso-e-novo-alvo-de-empresas.shtml) traz uma importante matéria sobre o mundo corporativo e algumas exigências aos empregados.

A moda agora é: fazer com que os funcionários emagreçam!

Hum… assunto delicado, tratado abaixo:

PERDA DE PESO É ALVO DAS EMPRESAS

Por Marcos Vasconcellos

Companhias estão levando ao pé da letra a expressão “cortar gordura”. O termo, que define redução de gastos no mundo corporativo, agora também refere-se a programas de emagrecimento.

O Vigilantes do Peso Empresarial registrou alta de 185% da clientela no último ano. Hoje atende a 37 empresas do país que têm de 100 a 110 mil funcionários. No mesmo período de 2010, eram 13. O Leve na Boa, programa de orientação nutricional da Omint, companhia de saúde corporativa, teve adesão de seis empresas no primeiro semestre de 2011 -durante todo o ano de 2010, foram oito.

O aumento da obesidade no trabalho segue o ritmo observado no país. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 48,1% dos brasileiros eram obesos ou tinham sobrepeso. Em 2006, o índice era 42,7%.

A analista de recursos humanos Danielle Shibayama, 30, pediu para participar do programa oferecido pela empresa de software em que trabalha, Totvs. Estava “insatisfeita” com os 63 kg em 1,58 m e com a “autoestima baixa”. Em dois meses e meio, perdeu 6,2 kg. Recuperou a confiança e diz estar mais disposta. O programa, avalia, é melhor do que dietas que fez sozinha, pois, na empresa, ela “compartilha experiências”.

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– Os 3 tipos da Boa Ajuda Corporativa

Ter ajuda é bom na Administração de Empresas. Mas ter alguém chato, crítico, sempre contrário a você, faz bem também!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292507-16366,00-TRES+TIPOS+DE+AJUDA.html

TRÊS TIPOS DE AJUDA

Você precisa de um coach, de um empreendedor… e de um ‘do-contra’

Por Paulo Eduardo Nogueira

Reza um aforismo de Peter Drucker, um dos padroeiros da administração moderna: “Cultura começa com as pessoas certas e cultura se alimenta de estratégia no café da manhã”. Mas quem são as pessoas certas? Os consultores de inovação G. Michael Maddock e Raphael Louis Vitón sugerem três tipos que podem ajudar muito na transformação de ideias em produtos ou serviços inovadores.

O primeiro é o coach desafiador, que instiga os funcionários a ir além dos limites autoimpostos e a correr riscos que normalmente evitariam.

O segundo é o empreendedor, aquele que enxerga oportunidades de negócios onde outros veem dificuldades, e adora desafios.

O terceiro é alguém que seja o seu oposto. A experiência mostra que empresas de grande sucesso combinaram executivos com mentalidades diferentes para gerar choque criativo de ideias: se você é yang, procure seu yin.

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– DESOCUPE-SE. Você consegue?

Muito bacana a matéria intitulada “DESOCUPE-SE”, da Revista Época (ed 838, pg 78-84), por Natália Spinacé, sobre pessoas sobrecarregadas de tarefas e que lutam para uma melhor qualidade de vida.

Nela, há dicas de como acabar com a correria no trabalho, nos afazeres domésticos e outras situações.

Abaixo:

DICAS PARA ACABAR COM A CORRERIA…

1) …NO TRABALHO

Tentar ser um funcionário exemplar e acumular tarefas costuma ser um atalho para o desespero

– Trabalhe apenas em seu horário estipulado. Estudos comprovam que horas demais no ambiente de trabalho levam a produtividade e a qualidade do trabalho a cair

– Quando estiver no trabalho, trabalhe de verdade e evite procrastinar. A culpa por tarefas não executadas atrapalha o tempo livre

– Liberte-se do “trabalhador ideal”. Se sua empresa exige disponibilidade total e horas infinitas de trabalho para promovê-lo, talvez você esteja na empresa errada

– Não leve trabalho para casa. Estender o expediente no local onde você deveria relaxar é um erro. Você não descansa nem trabalha direito

2) …NO LAZER

A culpa é a principal razão para as pessoas não aproveitarem o tempo livre

– Organize seu tempo livre. Pense realmente em como você quer se sentir e que tipo

de experiência quer ter

– Desligue-se. Você não precisa olhar seu e-mail durante os momentos de lazer. Dificilmente alguma coisa não poderá ser resolvida por outra pessoa

– Tire férias. Estudos comprovam que quem descansa regularmente tem um desempenho melhor no trabalho

– Liberte-se da culpa. Sentir-se culpado ou com a sensação de que deveria fazer algo produtivo anula o descanso

3) …EM CASA

Para alguns, sair do trabalho é um alívio. Para outros, é só o começo da confusão

– Divida tarefas. Nada de ficar com a maior parte do trabalho e pedir apenas uma “ajudinha”. A divisão do trabalho doméstico deve ser de igual para igual

– Peça ajuda nos dias de caos. Filhos doentes, pia cheia de louça, pó por todos os lados. Chame a sogra, a mãe ou uma amiga. Não faltarão oportunidades de retribuir

– Não seja neurótico. A casa não precisa estar sempre impecável. Aproveite o tempo com a família para relaxar e se divertir

– Deixe as preocupações no escritório. O lar é o lugar para recarregar as baterias. Tente não pensar nos problemas de trabalho enquanto estiver fora dele.

A matéria, segue:

DESOCUPE-SE

Ficar sobrecarregado e não ter tempo para nada virou obrigação, mas não deveria ser motivo de orgulho. Um novo livro reúne dicas para fugir dessa armadilha e acabar com a cultura da pressa.

Por Natália Spinacé

Estar ocupado virou moda. Repare. Quantas vezes, nos últimos dias, você ouviu alguém reclamar sobre como a vida anda corrida? Todos adoramos falar sobre isso. Exaltamos para amigos e conhecidos o número de reuniões que tivemos na semana, quanto estudamos ou trabalhamos. E como não sobrou tempo para encontrar os amigos, para ler ou dormir. Ter tempo para essas banalidades é coisa de desocupados e perdedores. Ninguém quer ser um deles. Ser ocupado traz prestígio social, e é em busca desse prestígio que muitos exageram. Pior: até quem não tem tarefas suficientes para se sobrecarregar acaba enrolando, só para se juntar ao time dos desesperados e reclamar nas redes sociais sobre a quantidade de trabalho.

Hoje em dia, ser (ou parecer) assoberbado é ter status — e essa pode ser uma moda perigosa. É essa a tese central do livro Overwhelwed (Sobrecarregado), recém lançado nos Estados Unidos. A autora, a jornalista americana Brigid Schultc, escreve sobre a epidemia de ocupação em que vivemos e sobre como ela nos afeta. Ela também dá dicas para fugir da cultura da pressa e organizar melhor o cotidiano em vários aspectos da vida.

Nem sempre foi assim. Ter tempo livre de sobra já foi sinal de nobreza, e o trabalho era tido como urna tarefa inferior. Na Roma Antiga, o ócio era visto como urna condição fundamental para a erudição, e o trabalho era desprezado. Hans-Joachim Voth, um historiador da Universidade de Zurique, afirma que, no século XIX, poderia se dizer quão pobre era uma pessoa analisando o tanto de horas que trabalhava. Quanto mais horas gastas no trabalho, mais pobre. Urna cena da série Downton Abbey, que retrata a vida da aristocracia britânica no início do século XX, deixa isso claro. Confusa com as conversas de seus parentes sobre trabalho, uma velha condessa interrompe a discussão e pergunta a eles o significado da expressão “fim de semana”. Para quem preenchia todos os dias com lazer, era difícil en tender esse conceito.

No século XX, muitos intelectuais alimentaram o sonho de que o luxo de urna vida de pouco trabalho seria possível para todos. Num ensaio escrito em 1930, o economista John Maynard Keynes fez previsões de que, em 2030, uma semana de trabalho teria 15 horas. Nada disso aconteceu. As incertezas econômicas e o apetite insaciável pelo consumo nos levaram a trabalhar cada vez mais, e esse comportamento nunca foi condenado. “O trabalho passou a ser visto corno algo nobre, edificante’ diz Brigid. “Não importa se, para isso, você sacrifica seu tempo com a família ou sua saúde.”

Hoje, quem tem tempo livre é tido como inútil ou desinteressante. Seguindo a lógica calvinista, segundo a qual o trabalho dignifica o homem, quanto mais tempo passamos na labuta, mais admirados somos. Um estudo divulgado no mês passado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, constatou que, até a década de 1960, homens mais instruídos passavam menos horas por dia no trabalho que trabalhadores braçais. Hoje, quanto maior o nível de instrução, maior o tempo no trabalho. Muitos dos entrevistados afirmaram preferir o tempo no escritório aos momentos de lazer.

A tecnologia contribuiu para consagrar o trabalho. As empresas dão a seus funcionários computadores e smartphones e esperam deles produtividade em tempo integral. “Nenhuma empresa mostra isso abertamente, mas existe uma pressão psicológica velada para que o funcionário esteja disponível o tempo todo”, afirma o consultor Christian Barbosa, autor de A tríade do tempo, um popular manual sobre produtividade. Esse perfil é chamado pelos especialistas de “trabalhador ideal”. Aquele que trabalha mais horas que as estipuladas vai ao escritório mesmo doente, está sempre disponível, não reclama de nada e coloca o trabalho sempre em primeiro lugar. “As empresas, hoje, sonham com esse tipo de funcionário”, diz Brigid. “Mas essa expectativa é desumana.”

Essa dedicação extrema ao trabalho, é claro, traz dividendos financeiros. Uma pesquisa feita por Peter Kuhn, da Universidade da Califórnia, e Fernando Lozano, do Pomona College, nos Estados Unidos, mostrou que, entre trabalhadores com alta qualificação, uma pessoa que trabalhava 55 horas por se mana, na década de 1980, ganhava, em média, 11% mais do que urna que trabalhava 40 horas por semana na mesma atividade. Na virada do milênio, essa diferença aumentara para 25%. Mas a obsessão pelo trabalho traz também consequências negativas. Urna delas é a desvalorização do lazer. Pedir férias tornou-se constrangedor. Passar dias sem checar e-mails é considerado uma irresponsabilidade por muitas pessoas.

“O lazer passou a ser visto como algo errado e desnecessário”, afirma Karla Flenderson, psicóloga que estuda os benefícios do lazer na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Uni dos. Pesquisas sobre o assunto mostram que a crença na desimportância do lazer não tem nenhuma fundamentação. Um estudo feito por cientistas do Centro de Estresse cia Universidade Yale concluiu que pessoas submetidas a situações de estresse constantemente sofrem alterações cerebrais que comprometem funções como a memória e a capacidade de fazer planos, tomar decisões e aprender. Tirar férias, fazer pausas e evitar o acúmulo de tarefas está, portanto, longe de ser algo supérfluo.

Se os superocupados tive tempo para analisar seus hábitos, perceberiam que ser ocupado demais é improdutivo. Uma pesquisa feita pela Harvard Business School comparou o desempenho de dois grupos de trabalhadores de uma mesma empresa. O primeiro grupo era formado por funcionários que não tiravam férias e trabalhavam em torno de 50 horas por semana. O segundo grupo não tinha férias atrasadas e trabalhava em média 40 horas semanais. O resulta do mostrou que o grupo que trabalhava menos horas era mais eficiente e produtivo que o primeiro. Numa pesquisa feita na Microsoft, o resultado mostrou que, numa semana de 45 horas de trabalho, a maioria dos funcionários só é produtiva durante 28 horas.

Alguns países e empresas resistem à cultura da ocupação. Na Dinamarca, o horário de trabalho tradicional é das 9 às 16 horas. Quem precisa de muitas horas extras não é visto como bom funcionário, mas como incompetente. Na França um novo acordo trabalhista feito em abril proíbe trabalhadores de responder a e-mails após as 18 horas. A nova regra foi criada pelos sindicatos franceses, e as empresas não devem exercer nenhum tipo de pressão para que seus funcionários trabalhem após o horário estipulado pela legislação trabalhista francesa, que prevê jornadas semanais de 35 horas. A Menlo, uma empresa de software nos Estados Uni dos, adotou um esquema rígido com seus funcionários. Lá, é proibido trabalhar após as 18 horas. Quem insiste se arrisca a ser mandado embora. As reuniões não devem durar mais de dez minutos. “As empresas não nos permitem ser humanos”, diz Rich Sheridan, um dos fundadores da Menlo. “Precisa mos negar que temos filhos, que temos pais envelhecendo e que precisam de cuidados. Isso não faz sentido.” O resultado dessas iniciativas beneficia não só os funcionários, que ganham tempo para o lazer e a família sem sentimento de culpa, mas também as empresas, que garantem mão de obra motivada e mais produtiva. Numa pesquisa feita na Dinamarca pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE), 84% da população respondeu ter mais experiências positivas que negativas durante um dia de trabalho.

Mudar-se para a Dinamarca não é uma opção para todos. Mas reclamar menos, impor limites à própria rotina de trabalho e aproveitar melhor os momentos de lazer são metas que qualquer um pode atingir. Em seu livro, Brigid reúne dicas para quem quer fugir da cultura da pressa e aproveitar melhor o tempo livre no trabalho, no lazer e na família. Várias dessas dicas estão nos quadros que acompanham esta reportagem. Da próxima vez que sentir vontade de dizei quanto está cansado, estressado ou ocupado, pense bem. Será que isso e uma razão para se gabar? Quem deveria ter orgulho são os franceses ou os dinamarqueses, que conseguem sair do trabalho a tempo para relaxar e curtir a vida. Isso sim, é ter status.

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– Como Combater a Arrogância nas Empresas e na Vida

Admiro pessoas inteligentes. Dentro da minha pobreza intelectual, tento aprender algo delas, absorver conhecimentos, saber algo sobre o que já sei ou sobre o que não sei.

Numa dessas admirações literárias, deparei-me com o excepcional artigo do consultor em Administração, Stephen Kanitz. Ele disserta sobre “ignorância e arrogância”.

Vale a leitura, o texto está abaixo e é extraído da Revista Veja, edição 2036, página 22

COMO COMBATER A ARROGÂNCIA

Muitos leitores perguntaram ao longo deste mês qual era a minha agenda oculta. Meus textos são normalmente transparentes, sou pró-família, pró-futura geração, pró-eficiência, pró-solidariedade humana e responsabilidade social. Mas, como todo escritor, tenho também uma agenda mais ou menos oculta. Sempre que posso dou uma alfinetada nas pessoas e nos profissionais arrogantes e prepotentes. É a reclamação mais freqüente de quem já discutiu com esses tecnocratas. Uma vez no governo, parece que ninguém mais ouve. Eles confundem ser donos do poder com ser donos da verdade. Fora do governo, continuam não ouvindo e, quando escrevem em revistas e jornais, é sempre o mesmo artigo: “Juro que eu nunca errei”. Toda nossa educação “superior” é voltada para falar coisas “certas”. Você só entra na faculdade se tiver as respostas “certas”. Você só passa de ano se estiver “certo”.

Aqueles com mestrado e Ph.D. acham equivocadamente que foram ungidos pela certeza infalível. Nosso sistema de ensino valoriza mais a certeza do que a dúvida. Valoriza mais os arrogantes do que os cientificamente humildes. É fácil identificar essas pessoas, elas jamais colocam seus e-mails ou endereços nos artigos e livros que escrevem. Para quê, se vocês, leitores, nada têm a contribuir? Elas nunca leram Karl Popper a mostrar que não existem verdades absolutas, somente hipóteses ainda não refutadas por alguém. Pessoalmente, não leio artigos de quem omite seu endereço ou e-mail. É perda de tempo. Se elas não ouvem ninguém, por que eu deveria ouvi-las ou lê-las? Todos nós deveríamos solenemente ignorá-las, até elas se tornarem mais humildes e menos arrogantes. Como não divulgam seus e-mails, ninguém contesta a prepotência de certas coisas que escrevem, o que aumenta ainda mais a arrogância dessas pessoas.

O ensino inglês e o americano privilegiam o feedback, termo que ainda não criamos em nossa língua – a obrigação de reagir à arrogância e à prepotência dos outros. Alguém precisa traduzir bullshit, que é dito na lata, sempre que alguém fala uma grande asneira. Recentemente, cinco famosos economistas brasileiros escreveram artigos diferentes, repetindo uma insolente frase de Keynes, afirmando que todos os empresários são “imbuídos de espírito animal”. Se esse insulto fosse usado para caracterizar mulheres, todos estariam hoje execrados ou banidos. “A proverbial arrogância de Larry Summers”, escreveu na semana passada Claudio de Moura e Castro, “lhe custou a presidência de Harvard.” Lá, os arrogantes são banidos, mas aqui ninguém nem sequer os contesta. Especialmente quando atacam o inimigo público número 1 deste país, o empreendedor e o pequeno empresário.

Minha mãe era inglesa, e dela aprendi a sempre dizer o que penso das pessoas com quem convivo, o que me causa enormes problemas sociais. Quantas vezes já fui repreendido por falar o que penso delas? “Não se faz isso no Brasil, você magoa as pessoas.” Existe uma cordialidade brasileira que supõe que preferimos nunca ser corrigidos de nossa ignorância por amigos e parentes, e continuar ignorantes para sempre. Constantemente recebo e-mails elogiando minha “coragem”, quando, para mim, dizer a verdade era uma obrigação de cidadania, um ato de amor, e não de discórdia.

O que me convenceu a mudar e até a mentir polidamente foi uma frase que espelha bem nossa cultura: “Você prefere ter sempre a razão ou prefere ter sempre amigos?”. Nem passa pela nossa cabeça que é possível criar uma sociedade em que se possa ter ambos. Meu único consolo é que os arrogantes e prepotentes deste país, pelo jeito, não têm amigos. Amigos que tenham a coragem de dizer a verdade, em vez dos puxa-sacos e acólitos que os rodeiam. Para melhorar este país, precisamos de pessoas que usem sua privilegiada inteligência para ouvir aqueles que as cercam, e não para enunciar as teorias que aprenderam na Sorbonne, Harvard ou Yale. Se você conhece um arrogante e prepotente, volte a ser seu amigo. Diga simplesmente o que você pensa, sem medo da inevitável retaliação. Um dia ele vai lhe agradecer.

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– Emprego ou Trabalho?

Essa eu ouvi do Mário Sérgio Cortella, um dos filósofos que mais vende livros do Brasil e de frases de grande efeito:

Emprego é aquilo que te era renda. Trabalho é aquilo que te gera prazer

Não há como discordar… Mas há outras ainda! Abaixo:

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– O Culpado de existirem chefes ruins é de…

… quem os escolhem!

Segundo o livro dos consultores em Administração Jefrrey Cohn e Jay Moran (Por que somos tão ruins para escolher bons líderes?), alguns fatores são decisivos. Abaixo, a lista deles:

(extraído de: http://is.gd/p5wZ61)

POR QUE HÁ TANTOS LÍDERES RUINS?

Rafael Palladino, do Banco Panamericano. Carly Fiorina, da HP. Bob Nardelli, do Home Depot. Gilberto Tomazoni, da Sadia. Bernie Ebbers, da WorldCom. Harry Stonecipher, da Boeing. Dominique Strauss-Kahn, do FMI. A lista de executivos-chefes que se mostraram inadequados, por motivos que vão de fraude e escândalos sexuais a erros de gestão ou omissão, é enorme. Tão grande que impõe a questão: é assim tão difícil escolher um bom líder para a empresa? Pelo ritmo intenso de trocas de comando – o estudo anual da consultoria Booz & Co. conclui que a rotatividade nas 2,5 mil maiores companhias abertas em 2010 foi de 11,2% –, parece que sim. Por quê?

O primeiro motivo é a pressão a que estão submetidos os executivos-chefes. Num mundo mais competitivo, em que os resultados precisam vir mais rapidamente, é natural que a rotatividade aumente. Mas um estudo psicológico de como são feitas as escolhas de líderes apontou problemas recorrentes, capazes de causar grandes prejuízos. O estudo é dos pesquisadores Jeffrey Cohn e Jay Moran, da consultoria Spencer Stuart, autores de Why Are We Bad at Picking Good Leaders? (“Por que somos ruins para escolher bons líderes?”). A seguir, as cinco principais armadilhas em que conselho e acionistas caem:

O GRANDE CARISMA DIANTE DO PÚBLICO ÀS VEZES CAMUFLA
UMA FALHA NA HABILIDADE DE SE COMUNICAR FACE A FACE


1. Síndrome da patota_Cercar-se de iguais é intrínseco ao ser humano. “Muitos executivos do alto escalão favorecem, mesmo que inconscientemente, os profissionais com histórico, experiências e características similares às suas próprias”, dizem os autores. No Banco Panamericano, Rafael Palladino, um ex-personal trainer sem diploma em administração sob cuja gestão o banco quase fechou, era primo em primeiro grau de Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos.

2. Síndrome dos holofotes_A loquacidade e o carisma, o talento de magnetizar uma plateia, costumam impressionar os selecionadores. O prestígio do CEO carismático é ainda residual da “Era Jack Welch” na GE. Casos como o de Steve Jobs, que dá verdadeiros shows nas apresentações da Apple, reforçam o mito. Porém, como advertem os autores, o grande carisma diante do público às vezes camufla uma insuficiência na comunicação íntima, face a face. “Falar em público é uma capacitação aprimorável com um coach. Já a comunicação direta com o interlocutor é algo bem mais difícil de desenvolver”, dizem.

3. Síndrome do deslocamento_Poucos CEOs foram tão demonizados na década passada quanto o autocrático Bob Nardelli, em sua desastrada passagem pela rede de varejo Home Depot. Ao tentar gerar eficiência operacional, Nardelli quase destruiu a cultura descentralizada, informal e amigável que era marca registrada da rede. O CEO chutado, obviamente, estava longe de ser um tolo. Na década de 90, fora um dos executivos mais admirados dos Estados Unidos, na General Electric. “Há casos em que as competências do executivo estão deslocadas, e não têm como ser bem utilizadas na empresa”, dizem Cohn e Moran. O caso de Nardelli era mais ou menos como exigir de um caminhão Scania a performance de uma Ferrari.

4. Síndrome do menino-prodígio_É fácil ficar impressionado com profissionais brilhantes, principalmente se forem jovens geniais. Mas esse encantamento às vezes impede de enxergar falhas grandes em outros aspectos, como a ética ou a capacidade de comunicação. O caso mais notório, na última década, foi o de Jeffrey Skilling, ex-CEO da Enron, hoje cumprindo pena de 24 anos numa cadeia americana por causa de uma bilionária fraude de “contabilidade criativa”. Precoce, Skilling era braço direito do então presidente Kenneth Lay, nos anos 90. Ajudou-o a catapultar a capitalização de mercado da Enron, de US$ 2 bilhões para US$ 70 bilhões. Tornou-se sucessor natural de Lay. Foi um desastre.

5. Síndrome do bom-moço_É o contrário da anterior, o encantamento com o executivo-modelo, querido por todos. A justificativa em geral vai para o lado de que a pessoa é uma ótima “formadora de equipes”, ou “cria sinergia”. A dura realidade, dizem os autores, é que “os melhores líderes raramente são bons membros de equipe”. O profissional “bom-moço” tem ascensão rápida na escada corporativa. Mas quase sempre dá um ótimo número 2, não número 1. Tendendo à gestão por consenso, ele costuma agregar profissionais de pensamento homogêneo.

Ter em mente essas armadilhas não vai livrar as empresas de sofrerem deslizes. Mas diminui, dizem Cohn e Moran, a possibilidade de um desastre.

Contabilidade criativa – É a manipulação das demonstrações financeiras de empresas, aproveitando brechas na legislação para turbinar resultados. A expressão tornou-se célebre em 2001 com os escândalos contábeis da Enron e da WorldCom

– 4 Tipos de Chefes Mais Rejeitados pelo Jovem Colaborador

Veja que interessante: pesquisa aponta os defeitos mais odiados dos jovens em relação aos seus chefes.

Será que o do seu superior está nesta lista?

1– Chefes ausentes da sua equipe

2- Chefes que não elogiam

3- Chefes conservadores

4- Chefes parciais no tratamento

Extraído de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-4-tipos-de-chefes-que-os-jovens-mais-odeiam

OS 4 TIPOS MAIS ODIADOS PELOS JOVENS

A receita para ser rejeitado pela equipe é esquecê-la. Chefes ausentes e indiferentes são adeptos do “estilo de liderança” mais reprovado por jovens entrevistados pelo Nube, entre novembro e dezembro.

Para 57% dos 7.451 participantes da pesquisa, o pior perfil é do chefe distante e quase nunca presente. Segundo Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos externos do Nube, o resultado da pesquisa é sinal de que os jovens prezam, e muito, pela criação de relacionamentos com colegas e líderes no ambiente de trabalho.

Um chefe que não reconhece as conquistas da equipe aparece logo em seguida na escala de rejeição. Com, 20,52% dos votos, este tipo de comportamento também é altamente criticado pelos jovens, acostumados a ouvir elogios de pais e professores.

Perfis que pendem para uma atuação tradicionalista e proibitiva também recebem cartão vermelho da Geração Y. Segundo a pesquisa, 17,32% dos entrevistados rejeitam chefes que adotem este estilo mais antiquado.

A parcialidade no tratamento da equipe fecha a lista de gestão, co]m 5,14% dos entrevistados, de acordo com o Nube.

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– Os Administradores Conseguem Explicar sua Utilidade?

Stephen Kanitz, grande consultor em Administração de Empresas, publicou em um de seus numerosos e importantes artigos um pensamento interessante:

A maioria dos administradores não consegue provar a sua utilidade nem explicar o que exatamente faz”.

De tal afirmação, surgiu o texto abaixo extraído de http://t.co/6zXcXpJN

E aí, você concorda com  ele?

O ESTILO GERENCIAL DO ADMINISTRADOR

Toda profissão tem um estilo gerencial próprio. Ela depende das necessidades da profissão e de seus valores.

Muitos engenheiros, por exemplo, são perfeccionistas. Perfeccionismo é uma necessidade, ou um valor que muitos engenheiros possuem. O trabalho tem que ser bem feito, custe o que custar.

Por outro lado, advogados são detalhistas. São capazes de gastar horas em uma cláusula de contrato que provavelmente nunca será necessária. O trabalho é demorado, mas quando pronto o contrato cobrirá todos os detalhes e todas as incertezas do futuro. É isto que define um contrato bem feito.

Ambas as profissões administram suas vidas sob estilos gerenciais diferentes, definidos pelos seus valores e necessidades.

Por isto, todas as profissões entram em conflito com a profissão do administrador. Elas acham, incorretamente que o estilo gerencial do administrador é conflitante ou então desnecessário.

Por isto, tantas profissões, empresários e governadores não valorizam o administrador, porque não acham que nosso estilo administrativo seja superior, muito pelo contrário, “vocês não entendem nada de engenharia e advocacia”.

Pergunte a um engenheiro, advogado ou psicólogo qual é o estilo gerencial do administrador, e eles provavelmente também usariam um único adjetivo.

Provavelmente nos definiriam de “imediatistas”, preocupados com lucros de curto prazo, como Paul Krugman e seus colegas não param de escrever no New York Times.

Administradores, segundo a visão popular, querem tudo para “ontem”, vivem dizendo que “o ótimo é o inimigo do bom”, que precisamos mais de “acabativa” e não de iniciativa.

A maioria dos administradores, infelizmente, não consegue provar a sua utilidade nem sabe explicar exatamente o que faz. Por isto, eles não ganham o que merecem, por isto não são valorizados.

Muitos acham que administrar é liderar, executar, coordenar. Isto está até escrito em inúmeros livros de Administração adotados pelas nossas Faculdades de Administração. Uma tristeza!

Vou apresentar uma das funções básicas do administrador, e que define em linhas gerais o seu estilo, e que surpreendentemente muitos administradores sequer ouviram falar nas grandes escolas de Administração como FGV, Insper, Ibmec e USP.

Basicamente, a função do administrador é não permitir que  problemas se acumulem.

Uma organização complexa, que é a empresa moderna, requer a cooperação de milhares de pessoas, dentro e fora da empresa. E, esta cooperação gera inúmeros problemas que se não forem solucionados a tempo afetarão todos os parceiros envolvidos na empresa.

Não permitir que problemas se acumulem talvez seja a tarefa mais importante para o bom andamento de toda família, empresa e nação.

Quando o mundo era gerido por açougueiros, padeiros e fábricas de alfinetes, como observou na época  Adam Smith, de fato não havia muitos problemas “acumulados”, e nem havia necessidade para se contratar administradores. Tudo funcionava pela Mão Invisível do mercado, não pela “Mão Visível” do administrador, como apontaria 200 anos depois  seu livro com este mesmo título Alfred Chandler.

Hoje, o mundo é bem mais complexo e rápido, razão pela demanda crescente de profissionais em administração.

Toda empresa e nação precisa de um corpo de profissionais treinado e dedicado a resolver os problemas de forma rápida.

Não somos imediatistas como muitos acreditam, nós simplesmente estamos evitando que problemas se acumulem um atrás do outro, e nestes casos rapidez de raciocínio e ação são essenciais.

Por isto, nós nos preocupamos tanto com acompanhamento, qualidade total, processos, auditoria, recursos humanos, etc.

Infelizmente, não é assim que a maioria dos intelectuais brasileiros que ocuparam tantos cargos de destaques neste país pensam.

Toda a filosofia de ensino, pelo menos a partir do iluminismo e cientificismo, é voltada para resolver problemas corretamente, até a segunda casa decimal. Rapidez, só no vestibular.

Todos os dados precisam ser precisos e rechecados. Todas as variáveis precisam ser “controladas”. O ser humano precisa estar “absolutamente certo”, o refrão do programa “O Céu é o Limite”.

Quando se acusa o PSDB de ficar sempre em cima do muro, na realidade se comete uma injustiça. Eles não evitam decidir ou tomar partido, na realidade seus intelectuais são simplesmente mais demorados na tomada de decisão, como todo intelectual.

Só que resolver problemas corretamente hoje em dia não é suficiente. Eles precisam ser resolvidos rapidamente, algo que nossos formadores de opinião, jornalistas e acadêmicos simplesmente não compreendem.

Temos que tomar decisões com os dados que temos, não com os dados que gostaríamos de ter.

O Brasil é um país atrasado porque estamos eternamente acumulando problemas.

É tão óbvia esta constatação que espanta que nossa opinião pública, nossos intelectuais e professores de história nunca perceberam esta simples verdade da história brasileira.

Quando se diz que precisamos fazer a Reforma Política, a Reforma Tributária, a Reforma Judiciária, o que queremos dizer é que deixamos tantos problemas se acumularem nestas áreas que somente uma ampla reforma resolverá o problema.

Se tivéssemos resolvido os problemas na medida que surgiram, o Brasil teria evoluído, teria caminhado para um sistema ótimo, em vez de termos que criar revoluções e enormes reformas de tempos em tempos, que no fundo nos atrasam ainda mais.

Temos problemas no judiciário, na previdência, na logística, na infraestruturua, na educação, na economia, simplesmente porque não temos um estilo gerencial que se preocupa com a rápida solução de problemas. Eproblemas que se acumulam crescem exponencialmente, não linearmente, como todo administrador sabe por experiência.

Quatro entre cinco empresas quebram no Brasil, porque são geridas por profissões que não percebem que problemas não podem se acumular. Aí, qualquer crise ou evento fora do comum, as abate.

Nenhuma empresa quebra por uma única razão, nenhum avião cai por causa de um único problema. Estas quatro empresas quebram a um custo de capital monstruoso para o país, por falta de um estilo gerencial apropriado.

O Brasil não poupa o suficiente para crescer; e pior, torramos 80% desta poupança em empresas que irão quebrar em quatro anos.

Eu não diria, e nunca disse, que o estilo gerencial do administrador é superior ao do engenheiro, do advogado ou do economista.

Infelizmente, estas profissões se sentem ameaçadas pelos administradores, à toa.

Não queremos comandar, gerir, tomar o lugar de ninguém.

Quero deixar claro para todo empresário, sociólogo, economista e político que possa se sentir ameaçado, que o estilo do administrador não é superior.

Ele é simplesmente necessário.

Não podemos permitir que nossos problemas se acumulem simplesmente porque cada profissão acha que seu estilo gerencial é superior.

Nós administradores aceitamos que engenheiros sejam perfeccionistas, que advogados sejam detalhistas, que economistas queiram dados precisos, mas tudo isto tem de ser adequado para não atrapalhar os outros dentro da empresa ou do governo.

Não podemos ficar esperando enquanto os outros seguem seus estilos individuais.

Engenheiros, advogados e economistas precisam entender que seus estilos gerenciais são superiores e apropriados, quando se trabalha sozinho, mas quando se trabalha em grupo é necessário conciliar.

Trabalhando em grupo, um simples atraso numa reunião atrapalha os outros, imaginem um problema que  não foi solucionado por anos a fio.

Quando vejo acusarem administradores e empresários de “imediatistas”, que pensamos somente no curto prazo, percebo que estas pessoas nada entendem das funções do administrador, de crescimento, de justiça social, de democracia e de um mundo feliz cheio de realizações, porque tudo é feito na velocidade necessária.

Se você está cansado de um país estagnado, que cresce aquém de suas possibilidades, que acumula pobreza, corrupção, injustiça e inúmeros problemas, converse mais com um administrador. Ele o ajudará a decidir e implantar suas ideias muito mais rapidamente do que você vem fazendo até hoje.

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– O Bullying no Trabalho: BRFoods tem que indenizar funcionária chamada de “Baleia”.

Totalmente evitável, e ao mesmo tempo, condenável.

Empresa é condenada a pagar R$ 5.000,00 a funcionária bolinada como “gorda”!

Extraído da Seção Economia do UOL, em: http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2016/10/27/brf-deve-pagar-r-5000-a-funcionaria-que-teria-sido-chamada-de-free-willy.htm?cmpid=tw-uolnot

BRF DEVE PAGAR R$ 5.000 A FUNCIONÁRIA QUE TERIA SIDO CHAMADA DE FREE WILLY

A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi condenada a pagar R$ 5.000 por danos morais a uma funcionária de Mineiros (GO) que diz ter sido chamada por um supervisor de “baleia”, “betoneira” e “Free Willy” (nome da personagem orca que estrelou filmes da Warner Bros).

Os insultos foram relatados pela trabalhadora e também por colegas que testemunharam no processo. Condenada, a BRF entrou com recurso no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), mas a decisão foi mantida. Ainda cabe novo recurso.

A empresa negou que a ex-funcionária tenha sofrido assédio moral. Procurada pelo UOL, disse que “abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do ocorrido”.

“Maranhenses” e “mortas de fome”

Segundo a ação, a funcionária e outras cinco colegas também teriam sido constrangidas, em 2014, na hora de receber a cesta da empresa com produtos natalinos.

Na ocasião, disse uma testemunha, a secretária responsável pela entrega se recusou a entregar o kit a elas, chamando-as de “maranhenses” e “mortas de fome” na frente de outros funcionários.

Para o desembargador Daniel Viana, relator do recurso, os depoimentos das testemunhas confirmaram que o supervisor, além da secretária e de outro superior, humilhava a funcionária, inclusive na frente dos demais colegas de trabalho, com apelidos pejorativos e discriminatórios.

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– Tipos de Boa Ajuda Corporativa

Ter ajuda é bom na Administração de Empresas. Mas ter alguém chato, crítico, sempre contrário a você, faz bem também!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292507-16366,00-TRES+TIPOS+DE+AJUDA.html

TRÊS TIPOS DE AJUDA

Você precisa de um coach, de um empreendedor… e de um ‘do-contra’

Por Paulo Eduardo Nogueira

Reza um aforismo de Peter Drucker, um dos padroeiros da administração moderna: “Cultura começa com as pessoas certas e cultura se alimenta de estratégia no café da manhã”. Mas quem são as pessoas certas? Os consultores de inovação G. Michael Maddock e Raphael Louis Vitón sugerem três tipos que podem ajudar muito na transformação de ideias em produtos ou serviços inovadores.

O primeiro é o coach desafiador, que instiga os funcionários a ir além dos limites autoimpostos e a correr riscos que normalmente evitariam.

O segundo é o empreendedor, aquele que enxerga oportunidades de negócios onde outros veem dificuldades, e adora desafios.

O terceiro é alguém que seja o seu oposto. A experiência mostra que empresas de grande sucesso combinaram executivos com mentalidades diferentes para gerar choque criativo de ideias: se você é yang, procure seu yin.

 

– Executivos bonitos trazem mais lucro?

Um estudo da Universidade de Wisconsin, nos EUA, conclui: Presidente de empresa que é bonito estimula a empresa e suas ações se valorizam!

O trabalho é científico e envolveu 677 grandes companhias. O conceito de beleza é pela “geometria facial”.

É, realmente o trabalho é polêmico, já que, cá entre nós, beleza e competência não estão associados intrinsecamente. Ou estão?

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– Wal-Mart gaúcho e o preconceito do gerente!

Há ainda aqueles que menosprezam seus subordinados pelo cargo de chefia. Pior: somam isso à cor da pele!

Olha só o que um gerente de supermercado causou no Rio Grande do Sul por se manifestar de maneira racista,

extraído de: http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2015/11/26/walmart-e-condenado-por-chefe-dizer-que-tiraria-os-pretinhos-do-caixa.htm?cmpid=tw-uolnot

WALMART É CONDENADO POR CHEFE DIZER QUE TIRARIA “OS PRETINHOS” DO CAIXA

A rede de supermercados Walmart foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 7.000 por danos morais a uma funcionária que teria sido vítima de discriminação racial. Ainda cabe recurso da decisão.

De acordo com o processo, a mulher trabalhou em uma unidade do Walmart no Rio Grande do Sul, entre 1993 e 2006. Testemunhas disseram que a chefe da funcionária costumava afirmar, a respeito de suas atitudes, que “isso só poderia ser coisa da cor” e que tiraria “todos os pretinhos da frente de caixa”.

Ela também teria feito gestos preconceituosos, apontando a cor de seu braço com o dedo indicador, e outros comentários racistas.

Procurada pelo UOL, a empresa respondeu, por meio de nota, que “repudia veementemente qualquer ato de discriminação” e que “trata-se de um fato isolado”.

Decisão foi revista

Na primeira instância, na vara do Trabalho de Guaíba (RS), a Justiça não deu razão à ex-funcionária, por falta de “provas irrefutáveis” de que ela teria sido ofendida. “A testemunha trazida pela ex-empregada apenas refere ter ficado sabendo de fatos discriminatórios por conta de comentários”, disse na sentença.

No Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio Grande do Sul, porém, a decisão foi revista. Para o TRT, o fato de a testemunha não ter presenciado a chefe ofendendo a ex-empregada não tira o valor do depoimento, porque teria ficado claro que as demais operadoras de caixa comentaram sobre as ofensas.

O Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso do Walmart, mantendo a decisão do TRT.

(Com informações da Secretaria de Comunicação Social do TST).

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– O Embate entre “nós” e “eles”

Richard Branson, dono da área Virgin, é reconhecido mundialmente pela astúcia, ousadia e grande capacidade como administrador. Também escreve uma coluna mundial chamada “Direto do Topo”, reproduzida no Brasil pela Exame.

Aqui ele retrata um problema vivido certamente por nós: assumir vitórias e tentar fugir das derrotas. Fazendo uma brincadeira com os pronomes “nós” e “eles”, vemos como a impessoalidade traz problemas na Administração de Empresas:

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0971/secoes/perigoso-embate-eles-572747.html

O PERIGOSO EMBATE ENTRE “NÓS” E “ELES”

Toda empresa que abusa da impessoalidade tem problemas. Se o funcionário não se sente identificado com a companhia, ele não usará jamais o verbo na primeira pessoa do plural

De todas as espertezas gramaticais, nenhuma me irrita mais do que o uso conveniente de construções impessoais. Por exemplo, você pergunta a um vendedor se ele tem um produto qualquer e ele diz: “Desculpe, ficou decidido que a loja não trabalharia mais com essa marca”. No aeroporto, um funcionário da companhia aérea lhe diz: “Fomos informados de que o voo terá uma hora de atraso”. Essa impessoalidade misteriosa é sempre a culpada por todos os problemas. Quando a notícia é ruim, ela costuma ser dada de forma impessoal, ou apenas de maneira genérica com o sujeito “eles”. Ao passo que a notícia boa costuma vir na primeira pessoa do singular. (Como eu gostaria que minha professora lesse isso. Ela achava que eu não prestava atenção nas aulas!) Se a loja tem o produto desejado, o vendedor dirá: “Tenho, sim.” Quando o voo está no horário, o funcionário da empresa diz: “Tenho o prazer de comunicar que o voo 123 sairá no horário programado”.

Essa tendência merece atenção. Toda empresa que abusa da impessoalidade tem problemas. Se o funcionário não se sente identificado com a companhia, em situações críticas ele não usará jamais o verbo na primeira pessoa do singular – e muito menos do plural. Isso é sinal de que não está havendo comunicação entre os diferentes escalões. Em companhias desse tipo é comum que existam problemas generalizados – do desenvolvimento de produtos à prestação de serviços ao cliente. Pode parecer o maior clichê do mundo, mas o maior tesouro de qualquer empresa são seus empregados. Quando se deixa de observar esse princípio básico, o que se tem é esse antagonismo que contrapõe “nós” a “eles” – um embate velado entre as ações e os interesses da massa de funcionários e os principais executivos.

Basta ouvir as queixas mais comuns da equipe de vendas: “Eles (os chefes) nunca pedem nossa opinião para nada”. Ou ainda: “Se nos tivessem perguntado, teríamos dito que não adianta propor soluções abstratas para os problemas concretos que temos”. E o que dizem os executivos? “Parece que eles (os funcionários) não entendem. Será que não percebem que nossas propostas arrojadas vão ao encontro de uma clientela moderna?” Esse antagonismo, que coloca funcionários e executivos em lados opostos, jamais formará um “nós”. Se os empregados se sentem como se estivessem do lado de fora da empresa, de quem é a culpa? Talvez a administração não esteja investindo tanto quanto deveria para que eles se sintam devidamente valorizados. É fácil fazer esse diagnóstico. Basta perguntar a esses funcionários, por exemplo, onde eles conseguem informações sobre os novos produtos da empresa em que trabalham ou onde ficam sabendo das notícias que podem afetá-los. Se a resposta for “nos jornais” ou “no concorrente”, pode ter a certeza de que a empresa para eles é algo muito distante.

Essa queda de braço entre “nós” e “eles” é comum em qualquer grande corporação, portanto os executivos podem estar certos de que vão ter de lidar com isso a vida toda. Às vezes, encontro esse tipo de coisa nas empresas da Virgin. Quando uma pessoa qualquer me diz: “Desculpe, senhor Branson, mas me disseram que não faríamos mais isso”, respondo assim: “Disseram? Desculpe, pensei que você trabalhasse aqui”. Um pouco pesado, talvez, mas não há quem não entenda!

O problema fica pior ainda por causa de nossa dependência excessiva das tecnologias impessoais de comunicação. Um dos maiores desafios de qualquer executivo hoje é fazer com que as pessoas conversem de verdade umas com as outras. Reuniões presenciais e o velho brainstorming são fundamentais para qualquer empresa. Mandar um e-mail com um anexo de PowerPoint pode dar resultado em alguns casos, mas não na maior parte deles. É preciso adotar um estilo mais fluido de comunicação interna entre a administração e os empregados.

Na Virgin Atlantic, quando estamos bolando uma nova cabine para nossos aviões, chamamos o pessoal da administração, de projetos e de marketing para que acompanhem desde o início tudo o que será feito. Um representante do grupo que utilizará a cabine (isto é, um membro da tripulação) fará parte desse grupo, já que ele, em última análise, será responsável pelo sucesso ou pelo fracasso do novo local de trabalho. Se esse profissional não for convocado, corre-se o risco de ouvir o seguinte comentário da tripulação na primeira vez que entrar nessa cabine que custou milhões de dólares: “Hum, que beleza, mas onde fica a cafeteira?” Quando todos participam do desenvolvimento do produto, o projeto não só sai melhor como também potencializa o sentimento de orgulho próprio dos trabalhos em equipe. Todos saem ganhando, inclusive os clientes e os acionistas.

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– O Mega Escândalo da Volkswagen na Emissão de Poluentes do Diesel

Há pouco tempo, a VW revelou que tinha um revolucionário sistema ecologicamente correto para motores Diesel, que poluíam muito menos e seria um sucesso.

Não é que toda a sua propaganda era enganosa? O sistema “falsificava os dados em vistorias”, mas no dia-a-dia poluía comumente.

Tal escândalo levou à demissão do presidente mundial da Volks!

Toda a história, extraída de Globo.com, abaixo:

ESCÂNDALO DA VOLKSWAGEN: VEJA COMO A FRAUDE FOI DESCOBERTA

Denúncia surgiu neste mês, nos EUA, mas investigação começou em 2009. Inicialmente, montadora negou; depois admitiu fraude em milhões de carros

A Volkswagen está envolvida em um escândalo de falsificação de resultados de emissões de poluentes que levou, inclusive, à renúncia do presidente-executivo do grupo, nesta quarta-feira (23). O escândalo veio à tona na última quinta (17), nos Estados Unidos, mas as suspeitas foram levantadas muito antes. Veja abaixo a cronologia do caso.

2004-2007 – EUA endurecem padrões

O governo dos Estados Unidos endurece os padrões para emissão de óxido de nitrogênio (NOx), um dos principais poluentes resultantes da combustão do óleo diesel. Na época, as autoridades reconheceram que os novos níveis seriam difíceis de serem cumpridos.

2009 – Volkswagen anuncia carros com diesel limpo

A Volkswagen começa as vendas dos modelos de carros diesel que possuem um sistema diferente para cumprir regras de poluentes. Esses motores, chamados EA 189, dispensam o uso de ureia na mistura de gases e água, que ajuda a amenizar o efeito nocivo do óxido de nitrogênio, recurso mais comumente usado por outras montadoras.

2013 – Dados não batem

O baixo nível de emissões de veículos da Volkswagen com motor a diesel chama a atenção de um grupo independente, o Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, em inglês), que decidiu estudar o sistema para mostrar como o diesel poderia ser um combustível limpo, junto com a Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos.

Eles começaram a analisar 3 carros: um Jetta 2012, um Passat 2013 e um BMW X5, rodando por cerca de 4.000 km entre a Califórnia e o estado de Washington. E constataram discrepâncias entre o nível de emissão observado e os números dos testes oficiais dos modelos da Volkswagen.

2014 – Governo dos EUA é alertado

O ICCT e a Universidade de West Virginia alertam a Agência de Proteção Ambiental (EPA), do governo federal, e o conselho de emissões da Califórnia (CARB) sobre a descoberta.

Na época, A Volkswagen afirmou que estudo era falho e culpou questões técnicas para os resultados. Mesmo assim, a empresa realizou um “recall branco” (quando não há obrigatoriedade e risco à segurança) de 500 mil carros nos EUA, prometendo resolver o caso, mas sem sucesso.

A CARB e a EPA continuaram a tentar encontrar o motivo das diferenças de dados em laboratório e nas ruas.

2015 – Software é descoberto

A EPA descobre que um software instalado na central eletrônica dos carros da Volkswagen altera as emissões de poluentes nesses veículos apenas quando são submetidos a vistorias. O dispositivo rastreia a posição do volante, a velocidade do veículo, quanto tempo está ligado e a pressão barométrica, baixando os poluentes emitidos. Em condição normal de rodagem, os controles do escape são desligados e os carros poluem mais do que o permitido.

18 de setembro de 2015 – Volkswagen é acusada

O governo dos Estados Unidos acusa a Volkswagen de burlar os dados de emissões de gases poluentes a fim de atender à regulamentação do país, e abre um processo criminal. Segundo a EPA, 482 mil veículos com motores a diesel violaram os padrões federais, entre eles Jetta, Beetle (chamado de Fusca no Brasil), Golf, Passat e o Audi A3 –da marca que pertence ao grupo Volkswagen. Os veículos foram fabricados entre 2009 e 2015.

20 de setembro de 2015 – Montadora se desculpa

O presidente-executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn, divulga nota se desculpando pela má prática. “Pessoalmente e profundamente lamento muito que tenhamos quebrado a confiança de nossos clientes e do público. A Volkswagen não tolera nenhuma violação, nem de leis, nem de normas”, declarou.

21 de setembro de 2015 –  ‘Ferramos tudo’, diz CEO

“Ferramos tudo. Nossa empresa foi desonesta”, afirma o presidente da Volkswagen nos EUA, Michael Horn, durante o lançamento do Passat, em Nova York.

22 de setembro de 2015 –  Fraude envolve outros países

A empresa admitiu que um dispositivo que altera resultados sobre emissões de poluentes não foi usado apenas nos EUA, mas em 11 milhões de veículos a diesel em todo o mundo, em modelos de várias marcas pertencentes ao grupo. No entanto, não diz quais são os carros, nem em que países eles estão. Winterkorn torna a pedir desculpas, agora em um vídeo divulgado pela montadora.

23 de setembro de 2015 – ‘Chefão’ renuncia

Martin Winterkorn renuncia ao cargo de presidente-executivo e pede demissão da Volkswagem. No entanto, diz que não tem ciência de nenhum erro de sua parte. O Conselho  empresa também diz que Winterkorn “não tinha conhecimento da manipulação de dados de emissões”.

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– Os Inimigos da Produtividade

Muito bacana a matéria da Folha de São Paulo (19/07/15, Classificados, pg D6, por Fernanda Perrin) sobre inimigos da produtividade, a respeito das distrações que atrapalham o dia-a-dia das empresas e roubam o tempo dos funcionários. São eles:

1- Ambientes sem Divisórias, que impedem pessoas atarefadas de dizerem “Não”, devido a proximidade e intimidade criadas.

2- Comunicação Falha, onde as pessoas falam muito e não se fazem compreendidas com o essencial e resumido.

3- Reuniões Desnecessárias, mal organizadas, pautas ruins e repetitivas, além de gente que se estende demais.

4- Atualização Impulsiva da Caixa de E-mails, tornando o usuário do sistema um viciado no teclado.

5- Pressa e Imediatismo nas Tarefas, sem planejamento adequado e com a hora pressionando.

6- Má Gestão do Tempo, onde as atividades deveriam ser classificadas por níveis de importância e escalonadas durante o dia.

7- Uso das Redes Sociais, grande mal dos nossos tempos. Parar o serviço para dar uma espiada no Facebook ou LinkedIn não dá.

E aí, concorda com este elenco de pontos negativos contra a Produtividade?
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– Quem é o culpado pela crise do Futebol Brasileiro?

Se existisse (e deveria existir) uma disciplina chamada “Futebolologia” – a ciência do estudo do futebol – de maneira acadêmica, como os Futebolologistas experientes, com todo o seu know-how, explicariam o atual momento em que o esporte bretão passa em terras tupiniquins?

Certamente, envolveriam todos os atores do futebol: treinadores, jogadores, dirigentes e arbitragem. A começar:

1) TREINADORES: se olharmos nas fichas técnicas, há 21 anos giramos com os mesmos nomes à frente das Seleções Brasileiras em mundiais. Vide:

1994 – Parreira, com Zagalo coordenador.

1998 – Zagalo.

2002 – Felipão.

2006 – Parreira, com Zagalo coordenador.

2010 – Dunga.

2014 – Felipão, com Parreira coordenador.

2018 – Dunga?

Parreira foi o pragmático treinador que um dia ousou dizer que o gol era só um detalhe. Recentemente disse que “a CBF era o Brasil que dava certo”. Mas é inegável que nos 90, como estudioso que sempre foi, conseguiu quebrar o jejum de 24 anos de títulos. Com a ajuda de Romário, é claro, em seu melhor momento na carreira.

Zagalo foi um herói, que em 70 conseguiu juntar uma constelação de jogadores e montar a melhor Seleção da história. Mas depois disso, já bem idoso, tornou-se um motivador. Apenas isso. Pelo passado glorioso e de dedicação ao futebol brasileiro, deveria ter uma estátua e ser chamado de ídolo! Lógico, precisava ter sido poupado dos cargos aos quais foi convidado em um passado recente.

Felipão viveu seu auge em 2002, vencendo 7 jogos com Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo “comendo a bola”! Mas em 2014, após sua passagem pelo Uzbequistão e pelo rebaixamento do Palmeiras, mostrou que sua volta ao selecionado foi um equívoco.

Dunga fez um bom trabalho em 2010, mas 5 anos depois, o que ele fez como treinador? Ganhou o quê no pós-Copa da África?

2) JOGADORES: onde estão os atletas que deveriam bater no peito e chamar a responsabilidade?

Em 98, tínhamos muitos atacantes: Romário, Bebeto, Ronaldo, Amoroso, Evair, Elber, Edmundo, Jardel… em 2014, fomos à Copa com Fred e Jô! E hoje?

A safra é fraca ou algo está errado? As categorias de base revelam talentos ou treinam roboticamente jogadores empresariados? O processo de aceite dos jovens se dá pelos méritos futebolísticos ou por indicações e percentuais de direitos econômicos? Treinamos “a lá Europa” ou achamos que “europizamos” os esquemas táticos locais simplesmente por impedir o individualismo e a capacidade de improviso, marcas que identificam um atleta brasileiro em qualquer lugar do mundo e que eram nossas positivas diferenças no futebol?

Se encontrarmos Douglas Costa ou Fred do Shaktar na rua, não os reconheceríamos. Também pecamos no carisma de atletas não identificados com o próprio país? Criamos a Neymardependência ao privilegiarmos apenas um atleta como referência e jogarmos sobre ele toda a responsabilidade, com apenas 23 anos?

3) DIRIGENTES: se tentarmos elencarmos 5 nomes considerados “bons cartolas”, perderemos horas… Há quantos anos vimos Teixeiras, Farahs, Marins e Del Neros mandando e desmandando no futebol brasileiro, criando amizades em diversos setores da sociedade, em especial na Política e na Polícia. Mais: sendo apoiados com unanimidade com todos os demais presidentes de times e de federações, em um beija-mão sem fim! A não renovação e os esquemas viciados – incluindo os de provada corrupção – acabaram com a CBF, que se tornou uma entidade pejorativamente falada.

4) ARBITRAGEM: não passaria incólume! Grandes jogos e grandes jogadores forçam a criação de grandes nomes do apito. E isso não tem acontecido. Árbitros que em determinado momento se tornam mediadores, mimam atletas e perdem a coragem. E, repentinamente, confundem a liberdade dada no Brasileirão (que era na verdade uma grande anarquia) com autoridade explícita (que se tornou autoritarismo). Vide os cartões com assustador excesso aplicados no Brasileirão. Pudera, a Comissão de Árbitros sofre com o militarismo crônico: depois de Armando Marques, tivemos Sérgio Correa da Silva (Aeronáutica), Dr Edson Rezende (Polícia), Aristeu Tavares (Exército), Sérgio Correa de novo. Que categoria é essa que também não se renova? Os últimos grandes FIFAs do Brasil, que surgiram apenas pelos seus próprios méritos, sabem como se rareiam novos nomes com tal gestão.

Enfim: não temos um culpado, mas vários responsáveis! Na semana em que a Seleção Brasileira Sub 20 perdeu seu título para a Sérvia (um país em reconstrução) e a Seleção Brasileira Feminina foi eliminada na Copa do Mundo pela Austrália (um país sem tradição no futebol), ver que a Seleção Brasileira às duras penas se classificou para as Oitavas de Final da Copa América parece se tornar motivo de glória!

Saudades do tempo em que o Escrete Canarinho era sinônimo de futebol-arte em todas as categorias e idades! Hoje, não colocamos medo em ninguém…

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– Tomando decisões sem sofrer influências!

Já ouviu falar da economista e consultora britânica Noreena Hertz?

Ela leciona na University College London, e foi orientadora de vários governantes em diversos assuntos: questões econômicas, negociações de paz e imbrólhos diplomáticos. E entrevista à Revista Época desta semana (pg 68-71, ed 824 à Marcos Coronato), falou sobre a idolatria a alguns especialistas e aos modelos pré-definidos para tomadas de decisões. Disse ela:

É claro que as opiniões, educação e treinamento com especialistas são importantes e devem ser levados em conta, mas especialistas erram muito (…) Nunca ouça um especialista só, questione as opiniões deles e busque informações”.

Mas gostei mesmo sobre quando ela fala da influência digital! Veja:

Vivemos uma era de distração digital, de e-mails e redes sociais. Mantemo-nos num estado hormonal de estresse constante e podemos ficar viciados. Recomendo que você tire folgas digitais, ao menos uma vez por semana, sem checar e-mail ou entrar nas redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje”.

Concordo e assino embaixo. Precisamos muitas vezes buscar a calmaria para a reflexão e para podermos melhor pensar!

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– Os 4 Tipos de Chefes Mais Odiados pelos Jovens

Veja que interessante: pesquisa aponta os defeitos mais odiados dos jovens em relação aos seus chefes.

Será que o do seu superior está nesta lista?

1– Chefes ausentes da sua equipe

2- Chefes que não elogiam

3- Chefes conservadores

4- Chefes parciais no tratamento

Extraído de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-4-tipos-de-chefes-que-os-jovens-mais-odeiam

OS 4 TIPOS MAIS ODIADOS PELOS JOVENS

A receita para ser rejeitado pela equipe é esquecê-la. Chefes ausentes e indiferentes são adeptos do “estilo de liderança” mais reprovado por jovens entrevistados pelo Nube, entre novembro e dezembro.

Para 57% dos 7.451 participantes da pesquisa, o pior perfil é do chefe distante e quase nunca presente. Segundo Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos externos do Nube, o resultado da pesquisa é sinal de que os jovens prezam, e muito, pela criação de relacionamentos com colegas e líderes no ambiente de trabalho.

Um chefe que não reconhece as conquistas da equipe aparece logo em seguida na escala de rejeição. Com, 20,52% dos votos, este tipo de comportamento também é altamente criticado pelos jovens, acostumados a ouvir elogios de pais e professores.

Perfis que pendem para uma atuação tradicionalista e proibitiva também recebem cartão vermelho da Geração Y. Segundo a pesquisa, 17,32% dos entrevistados rejeitam chefes que adotem este estilo mais antiquado.

A parcialidade no tratamento da equipe fecha a lista de gestão, co]m 5,14% dos entrevistados, de acordo com o Nube.

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