– Não é fácil perdoar quem te faz mal!

Como é difícil ser cristão de verdade e perdoar quem te ofende e te faz mal.

O diabo usa de pessoas e situações para desviar os servos de Deus do bom caminho. Não é fácil buscar a santidade de vida!

Mesmo que te maltratem, ignorem, descumpram acordos ou te desprezem… perdoe!

Deus tudo vê, tudo sabe.

(Arte extraída de Diretas Católicas).

– Homilia de hoje:

Domingo de !

Já foi à Missa hoje? Eu fui há pouco, e me sinto muito bem!

A meditação do Evangelho, na imagem:

bomba.jpg

– Não deixe a janela aberta para Satanás.

Se você fechou a porta para o demônio, cuidado: ele pode querer entrar pela janela…

Atente-se a esse recado do Papa: 

– Quem mexe no seu passado para te angustiar?

Fique atento à dica de Santa Teresa d’Ávila:

– Um símbolo católico pouco conhecido: o Olho de Deus / Olho do Pai.

Um símbolo católico pouco conhecido: o Olho do Pai (ou Olho de Deus). Riquíssimo em significado, o movimento de Schoenstatt (da Mãe Rainha) costuma usá-lo com mais frequência.

Basicamente, é formado pelo triângulo (3 pontas: Pai, Filho e Espírito Santo) e um olho (oniciência de Deus, que tudo vê). A ideia não é de um Deus que nos vigia, mas que zela e tem um olhar amoroso por nós.

Abaixo, extraído de: https://schoenstatt.org.br/2021/08/16/o-significado-do-simbolo-do-pai/

OLHO DE DEUS

Nos séculos XVIII e XIX, Idade Contemporânea, a arte cristã começa a representar o olho como símbolo de Deus, nas igrejas e capelas, especialmente nos portais, acima dos púlpitos, nos altares e nas pinturas do teto. O olho de Deus geralmente era representado no meio de raios luzentes, também sobre uma nuvem e, em geral, associados a um triângulo simbolizando a Santíssima Trindade. Era o esforço da Igreja para trazer novamente ao coração e à vida do homem a realidade da presença de Deus, numa época marcada pela fuga de Deus.

Os ângulos iguais do triângulo servem muito bem para explicar o mistério de Deus uno e trino. Um só Deus, em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não são três Deuses, mas um só. “A unidade divina é trina”, diz-nos o catecismo da Igreja católica, no nº 254. No centro do triângulo está o olho, representando a onipresença de Deus, à qual nada fica oculto aos seus olhos, tal como lemos na Escritura:

“Os olhos do Senhor observam os caminhos do homem e vigiam todos os seus trilhos.” (Provérbios 5,21) – “Os olhos do Senhor são infinitamente mais luminosos do que o sol, vêem todos os caminhos dos homens e penetram os lugares mais secretos. Antes de serem criadas, ele já conhecia todas as coisas.” (Eclesiástico 23,19s) – “Teus olhos viam como fui formado. No teu livro estão todos inscritos os dias que foram fixados e cada um deles nele figura.” (Cf. Salmo 139, 16)

Desde quando temos o símbolo do olho de Deus nos Santuários de Schoenstatt? Sua história tem início na América do Sul, quando, em 1947, nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, visita as Províncias das Irmãs de Maria de Schoenstatt. Cada Província escolhe seu ideal e fez a sua bandeira. A Província do Uruguai/Argentina, que deseja ser Família de Nazaré, Província do Pai, decide bordar na bandeira também um olho de Deus Pai.

Na Noite de Natal de 1948, junto com o Pai e Fundador, colocam um Símbolo do olho de Deus Pai no Santuário. Este primeiro símbolo, feito em madeira, é pintado pela artista Irma Ulmer. Nosso Fundador alegra-se muito com isso e dá uma grande importância para esse acontecimento, porque expressa o surgir de uma corrente de Pai na Família, isto é, de Deus como Pai, mas também uma corrente em torno do Fundador como Pai desta Família.

Em 1950, a Província das Irmãs de Maria, chamada Providentia, em Metternich, Alemanha, da qual Irmã Emílie era Superiora Provincial, também coloca, na noite de Natal, o Símbolo de Deus Pai, no Santuário, Padre Kentenich faz essa entronização. Como Província Providência, as Irmãs escolheram o olho de Deus, para expressar que devem viver sob o olhar amoroso de Deus, Pai providente.

Nesse período, inicia na Família de Schoenstatt, uma corrente do Pai e, com ela, o impulso de expressar essa corrente patrocêntrica por meio de uma imagem, um símbolo visível. Além destes dois Santuários citados, nosso Pai e Fundador entroniza o olho do Pai, nos seguintes Santuários:
em 1952, em Santa Maria/RS,
em 1952, em Florencio Varela, Argentina,
em 1966, na Liebfrauenhöhe, em Colônia e no Monte Schoenstatt,
em 1967, em Dietershausen, Alemanha

Enquanto a arte e a literatura cristãs falam do olho de Deus, nós acentuamos que este é um olho do Pai. Nesta terminologia se expressa algo decisivo: esta é a missão de nosso Pai e Fundador e todos nós participamos da missão de anunciar a imagem de Deus ao mundo, como Pai. O olho de Deus não é o olho de um juiz severo, mas o olho de um Pai. O olhar complacente que repousa sobre seu Filho amado, como os apóstolos vivenciam no Tabor.

Certa vez, nosso Pai e Fundador diz, aqui no Brasil, que este olho não é o do “policial”, que quer pegar-nos em flagrante. É o olhar amoroso do Pai que contempla seu filho querido. E nos ensina que devemos viver da pequena verdade:

O Pai me vê: “Acho que deveis dizer muitas vezes: Ele me vê, ele sabe demim. Ele não me vê com um olho de fiscal ou policial, mas com os olhos de um amigo, de um Pai. Por isso, nunca estou sozinho… Ele me vê. Mais ainda: Ele não me vê à distância. Ele me vê, porque está em torno de mim, está comigo. Recordemos: onipresença de Deus, quer dizer: Deus está em toda a parte, não só por seu ser e seu poder. Deus está mais próximo de mim do que o ar que respiro ou a água, na qual estou nadando. Onde eu estou e o que eu fizer, Deus, meu Pai, está a me ver… Se é verdade que ele me vê, é verdade, também, que eu o vejo. Ambos os olhares devem encontrar-se constantemente. Não só os olhares dos olhos, mas também os do coração.” (J. Kentenich, Santa Maria, abril de 1948).

O Pai me ama. Deus é amor, sua essência é amor. Todo amor verdadeiro procede do Pai. O Pai nos ama sempre! Não porque somos bons, perfeitos, belos, mas porque ele é Pai, porque gravou em nós os traços de seu Filho, Jesus. Em cada um de nós, Ele encontra o seu Filho muito amado.

O Pai precisa de mim. Sim, apesar de Deus ser todo poderoso, ele não quer atuar no mundo sem a nossa colaboração. Ele criou-nos livres e não nos salvará se nós não o quisermos. Ele precisa de nós para ir ao encontro do outro, para dizer-lhe que o ama. Deus precisa de nossa disponibilidade, de nosso empenho apostólico, do nosso sacrifício “para completar em nosso corpo o que falta à paixão de Cristo”.

Esta pequena frase “o Pai me vê, me ama, precisa de mim”, é aplicável ao bom Deus, mas também à Mãe de Deus e ao nosso Pai e Fundador! Trata-se de uma linguagem simbólica, característica do pensar orgânico, que une harmoniosamente o natural e o sobrenatural, a idéia e a vida, a causa primeira (Deus) e a causa segunda (o homem e todo o criado).

Foto: Arquivo Pessoal.

– O diabo quer desanimar os servos de Deus.

Não baixemos a guarda!

Quando buscamos a comunhão com Deus, o inimigo quer colocar percalços para nos tirar o ânimo. E pra isso, usa covardemente outras pessoas e situações.

Mantenhamos a firmeza na fé, pois Satanás treme ao ver a confiança dos fiéis em Jesus, nosso Senhor e Salvador, e o refúgio na Imaculada Mãe Maria, nossa querida intercessora.

Um lembrete:

– Você foi feito para o conforto mundano ou para uma vida mais espiritualizada?

O saudoso Papa Bento XVI, certa vez, nos alertou sobre o conformismo ao conforto, mas que devemos buscar a conscientização de que vale a pena lutar pelo que é certo.

Uma mensagem:

– Fé e Ansiedade.

Quantas vezes queremos ajuda, bençãos ou coisas para o “agora”?

Tudo tem seu tempo, não nos deixemos desesperar pela ansiedade.

Uma mensagem:

– Pra hoje: Faça tudo de maneira cristã!

Uma mensagem que mostra o quanto podemos ser felizes em Cristo, abaixo:

Cateuq

– Catolicismo e Astrologia? Não…

Sem superstição.

O católico não acredita em horóscopo!

Perfeita mensagem:

– “Cambalachos” para justificar a falta de fé ou um pecado?

Muitas vezes, temos “pecados de estimação”, e não abrimos mão deles!

Teimamos em arranjar justificativas e moldar tudo “à nossa maneira de ter fé”. Ou de não ter.

Para muitos, vale até desacreditar em Deus para servir de argumento a algo.

Santo Agostinho, doutor da Igreja, nos alerta nessa mensagem, abaixo:

– Pare de se queixar!

Ouvi e compartilho:

“A queixa é peso. A oração nos dá asas. Na angústia, reze para a leveza em Deus”.

(Frei Gilson sobre o ensinamento de Santo Ambrosio)

Sejamos mais orantes e leves.

– Sê paciente:

Saibamos descansar no Senhor!

Sigamos a dica de São Francisco Xavier:

– Pra hoje:

– Do que Satanás tem medo?

Do que o diabo tem medo?

Acrescente: da presença da Imaculada Virgem
Maria, pois ela sempre nos traz Jesus!

– Um cristão não fala palavrão:

Tenha um comportamento correto, incluindo o vocabulário.

Um seguidor de Cristo não pode (e nem deve) falar palavrões. Certo?

O lembrete do Cura d’Ars:

– Frei Gilson no Vilela.

Que legal! Frei Gilson esteve no Inteligência Ltda, o Podcast do Rogério Vilela. Passou de 3 horas de Programa e o entrevistador até chorou!

Emocionante… e repleto de momentos de fé, em: https://www.youtube.com/watch?v=YGlnFTrs5lY

– Preparando-se para o Dia de Oração pelo Cuidado da Criação.

O Papa Francisco divulgou, dias atrás, um documento em preparação ao Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação – um movimento que engloba diversas crenças em prol da criação.

Nesse documento, voltado especificamente para os cristãos, vemos a conscientização de cuidarmos da criação.

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE, PAPA FRANCISCO, PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO.

1 de setembro de 2024 – Espera e age com a criação

Queridos irmãos e irmãs!

“Espera e age com a criação”: é este o tema do Dia de Oração pelo Cuidado da Criação, que se realizará no próximo 1 de setembro. Refere-se à Carta de São Paulo aos Romanos 8, 19-25. O Apóstolo, ao esclarecer o significado de viver segundo o Espírito, concentra-se na esperança firme da salvação pela fé, que é vida nova em Cristo.

1. Comecemos, pois, por uma pergunta simples, mas que poderia não ter uma resposta óbvia: quando realmente acreditamos, como é que temos fé? Não é tanto porque “acreditamos” em algo transcendente e incompreensível para a nossa razão, ou seja, o mistério inacessível de um Deus distante e longínquo, invisível e inominável. Antes, é porque o Espírito Santo habita em nós, como diria São Paulo. Sim, somos cristãos porque o próprio Amor de Deus foi «derramado nos nossos corações» ( Rm 5, 5). Por isso, o Espírito é agora, verdadeiramente, a «garantia da nossa herança» ( Ef 1, 14), como uma “pro-vocação” a vivermos sempre inclinados para os bens eternos, segundo a plenitude da humanidade bela e boa de Jesus. O Espírito torna os fiéis criativos, proativos na caridade. Coloca-os num grande caminho de liberdade espiritual, não isento da luta entre a lógica do mundo e a do Espírito, que têm frutos opostos entre si ( Gl 5, 16-17). Como sabemos, o primeiro fruto do Espírito, síntese de todos os outros, é o amor. Assim, guiados pelo Espírito Santo, os que acreditam são filhos de Deus e podem dirigir-se a Ele tal como Jesus, chamando-lhe «Abbá, ó Pai» ( Rm 8, 15), na liberdade de quem já não recai no medo da morte, porque Jesus ressuscitou dos mortos. Eis a grande esperança: o amor de Deus venceu, vence sempre e vencerá de novo. Apesar da morte física, o destino de glória já está garantido para o homem novo que vive no Espírito. Esta esperança não desilude, como também nos recorda a Bula de proclamaçãodo próximo Jubileu [1].

2. A existência do cristão é vida de fé, laboriosa na caridade e transbordante de esperança, enquanto aguarda o regresso do Senhor na sua glória. E a “demora” da parusia, da sua segunda vinda, não causa qualquer problema. A questão é outra: «quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?» (Lc 18, 8). Sim, a fé é um dom, fruto da presença do Espírito em nós, mas é também uma tarefa, a realizar em liberdade, na obediência ao mandamento do amor de Jesus. Eis, aqui, a feliz esperança que deve ser testemunhada! Onde? Quando? Como? No interior dos dramas da carne humana que sofre. E se alguém sonha, então que sonhe com os olhos abertos, animados por visões de amor, fraternidade, amizade e justiça para todos. A salvação cristã entra no âmago da dor do mundo, que não atinge apenas o ser humano, mas todo o universo, a própria natureza, o oikos do homem, o seu ambiente vital; ela abarca a criação como “paraíso terrestre”, a mãe terra, que deveria ser lugar de alegria e promessa de felicidade para todos. O otimismo cristão baseia-se numa esperança viva: sabe que tudo tende para a glória de Deus, para a consumação final na sua paz, para a ressurreição corporal na justiça, “de glória em glória”. Contudo, no tempo que passa, partilhamos dores e sofrimentos: toda a criação geme (cf. Rm 8, 19-22), os cristãos gemem (cf. vv. 23-25) e o próprio Espírito geme (cf. vv. 26-27). Gemer manifesta inquietação e sofrimento, juntamente com anelo e desejo. O gemido exprime confiança em Deus e abandono à sua companhia amorosa e exigente, tendo em vista a realização do seu desígnio, que é alegria, amor e paz no Espírito Santo.

3. Toda a criação está implicada neste processo de um novo nascimento e, gemendo, espera a libertação: trata-se de um crescimento escondido que amadurece, como “um grão de mostarda que se transforma numa grande árvore” ou “o fermento na massa” (cf. Mt 13, 31-33). Os inícios são minúsculos, mas os resultados esperados podem ser de uma beleza infinita. Enquanto expectativa de um nascimento (a revelação dos filhos de Deus), a esperança é a possibilidade de permanecer firme no meio das adversidades, de não desanimar nos momentos de tribulação ou diante da barbárie humana. A esperança cristã não desilude, mas também não ilude: se o gemido da criação, dos cristãos e do Espírito é antecipação e expectativa da salvação já em ato, São Paulo descreve os numerosos sofrimentos em que estamos imersos como «tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada» (cf. Rm 8, 35). Assim, a esperança é uma leitura alternativa da história e dos acontecimentos humanos: não ilusória, mas realista, do realismo da fé que vê o invisível. Esta esperança é uma espera paciente, como a não visão de Abraão. Gosto de recordar aquele grande crente visionário que foi Joaquim de Fiore, o abade calabrês “dotado de espírito profético” [2], segundo Dante Alighieri: numa época de lutas sangrentas, conflitos entre o Papado e o Império, Cruzadas, heresias e mundanização da Igreja, ele soube apontar o ideal de um novo espírito de convivência entre os homens, marcado pela fraternidade universal e pela paz cristã, fruto do Evangelho vivido. Foi este espírito de amizade social e de fraternidade universal que propus na Fratelli tutti. E esta harmonia entre os homens deve estender-se também à criação, a partir de um “antropocentrismo situado” (cf. Laudate Deum, 67), na responsabilidade por uma ecologia humana e integral, caminho de salvação da nossa casa comum e dos que nela vivemos.

4. Por que há tanto mal no mundo? Porquê tanta injustiça, tantas guerras fratricidas que provocam a morte de crianças, destroem cidades, poluem o ambiente em que vive o homem, a mãe terra, violada e devastada? Referindo-se implicitamente ao pecado de Adão, São Paulo diz: «Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao presente» (Rm 8, 22). A luta moral dos cristãos está ligada ao “gemido” da criação, porque ela «foi sujeita à destruição» (v. 20). Todo o cosmos e cada criatura gemem e anseiam “impacientemente”, para que a condição atual possa ser superada e a original restabelecida: efetivamente, a libertação do homem implica também a das outras criaturas que, solidárias com a condição humana, foram colocadas sob o jugo da escravidão. Tal como a humanidade, a criação – sem culpa sua – é escrava e vê-se incapaz de fazer aquilo para que foi concebida, isto é, ter um significado e um propósito duradouros; está sujeita à dissolução e à morte, agravadas pelos abusos humanos sobre a natureza. Mas, em sentido contrário, a salvação do homem em Cristo é esperança segura inclusive para a criação: com efeito, «também ela será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rm 8, 21). Portanto, na redenção de Cristo, é possível contemplar na esperança o vínculo de solidariedade entre o ser humano e todas as outras criaturas.

5. Na esperançosa e perseverante espera do regresso glorioso de Jesus, o Espírito Santo mantém vigilante a comunidade dos fiéis e instrui-a continuamente, chamando-a à conversão dos estilos de vida, a resistir à degradação humana do meio ambiente e a manifestar aquela crítica social que é, em primeiro lugar, testemunho da possibilidade de mudança. Esta conversão consiste em passar da arrogância de quem quer dominar os outros e a natureza – reduzida a um mero objeto manipulável – à humildade de quem cuida dos outros e da criação. «Um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo» (Laudate Deum, 73), porque o pecado de Adão destruiu as relações fundamentais da vida do homem: a relação com Deus, consigo mesmo, com os outros seres humanos, e a relação com o cosmos. Todas estas relações devem ser, sinergicamente, restauradas, salvas, “corrigidas”. Não pode faltar nenhuma. Se faltar uma, falha tudo.

6. Esperar e agir com a criação significa, antes de mais, unir forças e, caminhando juntamente com todos os homens e mulheres de boa vontade, ajudar a «repensar a questão do poder humano, do seu significado e dos seus limites. Com efeito, o nosso poder aumentou freneticamente em poucas décadas. Realizamos progressos tecnológicos impressionantes e surpreendentes, sem nos darmos conta, ao mesmo tempo, que nos tornámos altamente perigosos, capazes de pôr em perigo a vida de muitos seres e a nossa própria sobrevivência» (Laudate Deum, 28). Um poder descontrolado gera monstros e volta-se contra nós mesmos. Por isso, hoje, é urgente colocar limites éticos ao desenvolvimento da inteligência artificial, que com a sua capacidade de cálculo e de simulação poderia ser utilizada para dominar o homem e a natureza, em vez de estar ao serviço da paz e do desenvolvimento integral (cf. Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2024).

7. «O Espírito Santo acompanha-nos na vida»: assim o compreenderam as crianças reunidas na Praça de São Pedro para a sua primeira Jornada Mundial, que coincidiu com o Domingo da Santíssima Trindade. Deus não é uma ideia abstrata de infinito, mas é Pai amoroso, Filho amigo e redentor de todo o homem, e Espírito Santo que guia os nossos passos no caminho da caridade. A obediência ao Espírito de amor muda radicalmente a atitude do homem: passa de “predador” a “cultivador” do jardim. A terra está confiada ao homem, mas continua a ser de Deus (cf. Lv 25, 23). Este é o antropocentrismo teológico da tradição judaico-cristã. Por isso, pretender possuir e dominar a natureza, manipulando-a a seu bel-prazer, é uma forma de idolatria. É o homem prometeico, embriagado com o seu próprio poder tecnocrático, que com arrogância coloca a terra numa condição de “des-graça”, isto é, privada da graça de Deus. Ora, se a graça de Deus é Jesus, morto e ressuscitado, então é verdade o que Bento XVI disse: «Não é a ciência que redime o homem. O homem é redimido pelo amor» (Carta Encíclica Spe Salvi, 26), o amor de Deus em Cristo, do qual nada nem ninguém nos pode separar (cf. Rm 8, 38-39). Continuamente atraída pelo seu futuro, a criação não é estática nem está fechada em si mesma. Hoje, graças também às descobertas da física contemporânea, a ligação entre matéria e espírito é cada vez mais fascinante para o nosso conhecimento.

8. Por conseguinte, a salvaguarda da criação não é apenas uma questão ética, mas é eminentemente teológica: na realidade, diz respeito ao entrelaçamento entre o mistério do homem e o mistério de Deus. Este entrelaçamento pode dizer-se que é “generativo”, na medida em que remete para o ato de amor com que Deus cria o ser humano em Cristo. Este ato criador de Deus confere e funda o livre agir do homem e toda a sua dimensão ética: livre precisamente por ter sido criado na imagem de Deus que é Jesus Cristo; e, por isso, “representante” da criação no próprio Cristo. Há uma motivação transcendente (teológico-ética) que compromete o cristão a promover a justiça e a paz no mundo, também através do destino universal dos bens: é a revelação dos filhos de Deus que a criação espera, gemendo como se estivesse com as dores do parto. Nesta história, não está em jogo apenas a vida terrena do homem, está sobretudo em jogo o seu destino na eternidade, o eschaton da nossa bem-aventurança, o Paraíso da nossa paz, em Cristo Senhor do cosmos, o Crucificado-Ressuscitado por amor.

9. Esperar e agir com a criação significa, então, viver uma fé encarnada, que sabe entrar na carne sofredora e esperançosa das pessoas, partilhando a expectativa da ressurreição corporal a que os fiéis estão predestinados em Cristo Senhor. Em Jesus, o Filho eterno na carne humana, somos verdadeiramente filhos do Pai. Pela fé e pelo batismo, começa para o cristão a vida segundo o Espírito (cf. Rm 8, 2), uma vida santa, uma existência como filhos do Pai, à semelhança de Jesus (cf. Rm 8, 14-17), visto que, pela força do Espírito Santo, Cristo vive em nós (cf. Gl 2, 20). Uma vida que se torna um cântico de amor para Deus, para a humanidade, com e para a criação, e que encontra a sua plenitude na santidade [3].

Roma, São João de Latrão, 27 de junho de 2024.

FRANCISCO

__________________________

[1] Spes non confundit, Bula de proclamação do Jubileu Ordinário do ano 2025 (9/V/2024).

[2] Divina Comédia, Paraíso, XII, 141.

[3] O padre rosminiano Clemente Rebora exprimiu-o poeticamente: «Enquanto a criação sobe em Cristo ao Pai, / no destino arcano / tudo são dores de parto: / quanto morrer para que a vida nasça! / Mas de uma só Mãe, que é divina, / felizmente se vem à luz: / vida que o amor produz em lágrimas, / e, se anela, aqui em baixo é poesia; / mas só a santidade realiza o canto» (Curriculum vitae, “Poesia e santità”: Poesie, prose e traduzioni, Milano 2015, p. 297).

Imagem extraída da Web, representando a união de todas as crenças para o Planeta Terra, nosso bem comum.

– Fuja do pecado!

E não tenha medo de confessar os seus pecados. Não os queira, livre-se deles!

Santa Gemma Galgani nos ensina:

– Mini-Sermão de hoje: Valorize!

A mensagem dominical:

– Deus e a Dor.

Deus olha nossa dor. Ao mesmo tempo que o nosso clamor sobre ela se torna uma prece, a própria dor nos santifica!

Como você encara as dificuldades sofridas pela dor?

– Como virar santo?

Ótima reflexão:

“Ninguém vira santo depois que morre, pois a santidade se conquista em vida, no dia-a-dia, praticando o bem”.

Dom Sérgio, bispo diocesano de Bragança Paulista, durante a homilia da Missa Solene em memória à Santa Paulina (2021).

– Educação e Fé.

Nosso mundo, tão corrido e ansioso, faz com que muitos pais “terceirizem” a Educação dos filhos a babás, avós e psicólogos.

Porém, não se pode fazer isso descuidadosamente com a fé! São João Crisóstomo nos ensina (vide abaixo na imagem).

Como você evangeliza as suas crianças?

– O Católico não pode ter medo do novo.

Ser cristão é abrir-se ao novo. Jesus trouxe a Boa-Nova! É viver na Alegria do Senhor! É, ainda, viver a “experiência de Deus” em busca da Santidade!

Um recado do saudoso Padre Léo, abaixo:

– Deus é misericórdia.

Deus sempre nos perdoa!

Seu amor não tem limites. Abaixo:

– Oração ao Divino Espírito Santo.

“Espírito Santo Consolador, concedei-me o dom da fortaleza. Fortalecei minha alma para superar as dificuldades de cada dia, os tormentos das …

Continua em: Oração ao Divino ESPIRITO SANTO

– O Evangelho do dia: Vem, Espírito Santo.

– O Mandamento do Amor.

Nesse domingo, Dia do Senhor, em que pedimos e agradecemos a Deus, temos a alegria de ouvir o maior dos mandamentos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei“, disse Jesus.

Reflitamos nessa boa nova. Abaixo: 

Anúncio do Evangelho (Jo 15,9-17)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Quem me ama realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos. (Jo 14,23)

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9 “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11 Eu eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15 Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17 Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

– A percepção de que o homem perdia sua fé.

Muitas vezes, o materialismo mundano domina nosso mundo e nos faz perder a espiritualidade.

Crer no futuro, que há algo depois da vida (independente da crença), nos faz mais humanos e mais respeitosos com o próximo.

Há muitos anos, o arcebispo norte-americano Fulton Sheen (falecido na década de 70), disse:

“A grande tragédia do homem moderno é que ele não acredita que tem uma alma a salvar”.

Serve perfeitamente para hoje. O imediatismo, a descrença e a desesperança proporcionam isso.

Aquele que tem mais esperança ao longo da vida tem melhor saúde física, melhor suporte social e uma vida mais longa

foto: Lina Trochez/Unsplash, extraída de: https://www.semprefamilia.com.br/comportamento/como-a-esperanca-e-a-perseveranca-podem-mante-lo-mais-saudavel-e-feliz

– Jesus, o Bom Pastor!

Há 2000 anos, o pastoreio era um ofício marginalizado na sociedade. O Pastor de Ovelhas era mal visto, e aproveitando-se desse conceito, Jesus faz a analogia da sua missão com a dEle, proclamando-se o Bom Pastor, que dá a sua vida por todas as suas ovelhas!

O Evangelho nos diz: (Jo 10,11-18)

“Naquele tempo, disse Jesus: 11’Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. 12O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. 13Pois ele é apenas um mercenário que não se importa com as ovelhas.

14Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas.

16Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

17É por isso que meu Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. 18Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; essa é a ordem que recebi de meu Pai’.”

Que alegria ouvir essa verdade de fé!

Foto: Pintura do altar da igreja Santa Luzia – Bragança Paulista / SP. Autoria pessoal.

– O alimento da alma:

Não há nada (ou ninguém) como o Pão do Céu!

Um ensinamento, abaixo:

– Deus nos proteje.

Uma verdade divina:

– Semana Santa e os eventos.

Para conhecer melhor o que acontece em cada dia desse período tão importante à vida religiosa dos católicos, abaixo:

– “Estás entre nós”, rezada!

Tu estás entre nós” – uma breve catequese dessa belíssima canção-oração, que nos anima em meio as dúvidas e tempestades.

Em: https://youtu.be/9aHAD9lBhB8?si=ELSaTP-_r9OpK4ct

– Começou a Quaresma! Como será para você?

Começou o Tempo da Quaresma, onde os católicos buscam pensar no sofrimento de Cristo até a sua ressurreição.

É tempo de intensificar a oração, de jejuar e de praticar a caridade. Tudo com o seu propósito: melhorar sua espiritualidade, se controlar mais e ajudar o seu irmão. Aliás, o que você deixa de comer no jejum para sentir a dor do seu próximo, deve ter o dinheiro revertido em recursos para quem precisa. Que tal?

Enfim: quero viver intensamente esse período quaresmal. Preciso rezar mais, melhorar minha estima e sonhar mais. Um tempo favorável à conversão (que deve ser diária) mas com sentido ainda maior nessa época.

Boa Quaresma a todos.

Quaresma: o que é, quando surgiu, práticas comuns - Brasil Escola

Imagem extraída de: https://brasilescola.uol.com.br/pascoa/quaresma.htm