– Vaticano reconhece Milagre Eucarístico na Índia:

Nessa semana, o Vaticano reconheceu oficialmente o milagre eucarístico registrado na Igreja Cristo Rei, em Vilakkannur (Índia), em 15 de novembro de 2013.

Segundo o Jornal “O São Paulo”, jornal da Arquidiocese de São Paulo, em texto do Padre José Ferreira Filho, é o primeiro evento sem a presença de sangue (comum nos outros, com sangue AB e carne do miocárdio). Nesse, perpetuou-se uma imagem do Bom Jesus espontaneamente.

(veja a imagem e o texto logo abaixo:)

Era uma sexta-feira comum, até que algo profundamente inesperado aconteceu. Quando o Padre Thomas Pathickal levantou a hóstia magna durante a consagração, uma imagem misteriosa surgiu. O que começou como uma mancha tornou-se radiante, formando lentamente o que parecia inconfundivelmente um rosto humano. O Sacerdote fez uma pausa. Os fiéis se ajoelharam. Agora, quase 12 anos depois, Dom Joseph Pamplany, Arcebispo de Tellicherry, apareceu na mesma igreja para anunciar o que muitos na região acreditavam há muito tempo: a Santa Sé reconheceu oficialmente o fenômeno como um autêntico milagre eucarístico.

A declaração foi transmitida por Dom Leopoldo Girelli, Núncio Apostólico na Índia, e será solenemente proclamada durante uma celebração eucarística especial em 31 de maio, presidida por ele próprio.

O reconhecimento do Vaticano acrescenta o milagre de Vilakkannur a uma lista excepcional e sagrada de fenômenos na história da Igreja que desafiam a explicação natural, mas que aprofundam a convicção espiritual. Na maioria dos milagres eucarísticos documentados, foi relatado o sangramento da hóstia, e os testes científicos frequentemente revelaram a presença de tecido cardíaco humano e do grupo sanguíneo AB, de acordo com as descobertas do Santo Sudário de Turim.

O caso de Vilakkannur é diferente: não há sangue ou tecido; apenas um rosto, radiante e inconfundivelmente humano, que aparece na própria hóstia e é identificado como o rosto de Cristo. O fenômeno provocou uma devoção fervorosa, enquanto as autoridades da Igreja guardavam discretamente a hóstia e lançavam uma investigação rigorosa, tanto teológica quanto científica, de acordo com os protocolos do Vaticano para o discernimento de alegações sobrenaturais.

Sobre “Milagres Eucarísticos”, você pode acessar aqui: https://regnumchristi.com.br/lista-de-10-milagres-eucaristicos/

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– Estamos no mês do Sagrado Coração de Jesus.

Estamos no mês de Junho, o qual a Igreja Católica dedica especial carinho ao Sagrado Coração de Jesus.

Sobre tal devoção (citação em: https://is.gd/drZtJ9):

“Em 1673, Santa Margarida Maria, recebeu várias revelações de Jesus Cristo, dentre elas, 12 promessas. Para nós, católicos, a importância da data está na simbologia do que significa o Sagrado Coração de Jesus, que vai além do órgão humano, é uma extensão da vontade de Deus sobre nós.O coração, que é símbolo da demonstração de amor do homem, é usado por Jesus para demonstrar a união e o amor de Deus por nós. O amor infinito de um Deus que deu a vida e ressuscitou. Assim, a Igreja Católica dedica o mês de junho para que os católicos venerem, honrem e imitem mais intensamente o amor generoso e fiel de Cristo por todas as pessoas.”

Abaixo, uma breve oração:

ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (extraído de: https://is.gd/hEAABb).

Introdução: “No Coração de Jesus existe tudo o que precisamos: fortaleza para os fracos, coragem para os tímidos, luz e conselho para os hesitantes; e para todos: humildade, paz, caridade e alegria de viver”. (Santa Paula Frassinetti)

Ó Coração sacratíssimo de Jesus, fonte viva e vivificante de Vida Eterna, tesouro infinito de divindade, fornalha ardente de amor divino, vós sois o lugar do meu descanso, o refúgio da minha segurança.

Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte.

Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa. Amém.

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem tiver conhecimento, informar para os créditos.

– E durante os encontros, como você reage?

Como agimos (ou reagimos) durante os encontros?

Para refletir nessa catequese do Papa Leão XIV:

– Mensagem do dia: por que se benzer?

Lembre-se sempre de fazer o Sinal-da-Cruz!

A dica vem de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars:

– Não é idolatria.

Muitas vezes, os católicos são acusados de idolatria (ou seja, adorar ídolos).

Nada disso! Católico adora apenas a Deus. Venera os santos (ou seja, os admira e tenta imitá-los). E nas imagens, têm uma lembrança como uma fotografia.

Um resumo bem didático:

– O Divino Espírito Santo (Paráclito) segundo o Papa.

O Quê / Quem é o Paráclito?

Disse o saudoso Papa Francisco certo dia:

“Paráclito significa ‘aquele que está ao meu lado para me apoiar’, a fim de conservar a juventude do Espírito. O cristão é sempre jovem. Mas para obter a juventude, é preciso um diálogo diário com o Espírito Santo, que está sempre ao nosso lado”.

Buscamos no nosso dia-a-dia conversar com o Paráclito Divino? Nos fazemos abertos à Sua Santa Vontade sobre a nossa vida?

– Dia de São Domingos Sávio, Padroeiro dos Adolescentes e das Mulheres Grávidas

Hoje é Dia De São Domingos Sávio, Padroeiro dos Adolescentes e das Mulheres Grávidas.

Sua vida santa, contada abaixo, extraída de: https://santo.cancaonova.com/santo/sao-domingos-savio-padroeiro-dos-adolescentes-e-das-mulheres-gravidas/

SÃO DOMINGOS SÁVIO

Nascimento

Domenico Sávio, para nós, Domingos Sávio, ou simplesmente Sávio, foi um adolescente fruto do Sistema Preventivo de Dom Bosco. Uma comprovação provinda diretamente do Oratório de Valdocco (Oratório de São Francisco de Sales), ventre de toda a missão dos SDBs (Salesianos de Dom Bosco). Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, na Itália, na região de Castelnuovo de Asti em Morialdo. Filho de Carlo Sávio e de Brígida Rosa, uma família simples e pobre, mas com fecunda fé cristã: “Todos os desvelos e preocupações dos pais tinham em mira a formação cristã do filho, que, desde essa época, era o enlevo do seu coração. A natureza dotara-o de uma índole admirável e de um coração inclinado à piedade”.

Introdução cristã

Sávio teve a graça de já criança receber e até mesmo ter uma compreensão da vivência da fé cristã. Apesar de já vir com certa naturalidade a uma vida cristã, ele não teria crescido tão rapidamente na santidade, se não fosse a sua abertura para as orientações e ações de seu pai espiritual, Dom Bosco. Ele, de fato, foi um tecido nas mãos do alfaiates para fazer um belo terno para Jesus.

Um belo tecido

É esta disposição de um querer a santidade que faz Domingos Sávio ser tão atual. A santidade é a resposta do chamado cristão que reflete em sua realidade, em sua história, e não descarta a si mesmo nem aquilo que acontece em sua volta. Os santos são frutos de sua época. Podemos imitar Domingos? Sim, podemos. Mas não podemos fazer exatamente aquilo que ele fazia ou ser uma cópia, precisamos adaptar para a nossa realidade, e essa readaptação se faz, novamente, em abertura ao Espírito Santo. Sávio nos mostra a importância dessa abertura. Quando se encontrou pela primeira vez com São João Bosco, isso em outubro de 1854, colocou-se à disposição de um alfaiate para poder ser uma pessoa melhor. Podemos ver esse diálogo, narrado por Dom Bosco, desse modo:

“(…) Depois de uma conversa bastante prolongada, antes de eu chamar o pai, disse-me estas textuais palavras:

-Então, que lhe parece? Leva-me para Turim, para eu poder estudar?

-Parece-me que o tecido é bom.

-E para que pode servir este tecido?

-Para fazer um belo terno para oferecer ao Senhor.

-Por conseguinte, seu sou o tecido, seja V. Revª. o alfaiate; leve-me consigo e faça um belo terno para Nosso Senhor.

-Receio que a tua frágil saúde não dê para aguentar os estudos.

-Não tenho medo. Deus, que até hoje me deu saúde e graça, também há de ajudar-me daqui em diante.”

E, assim, o diálogo e o encontro dos dois santos foram acontecendo. Sávio colocou-se à disposição da graça de Deus. Além disso, nos mostra como é importante caminhar com o “acompanhante de viagem” (diretor espiritual) para buscar a santidade. O caminho de santidade não tem como se fazer sozinho, é preciso de um amigo da alma, alguém que nos conheça e nos ajude nesse propósito, pois ele também conhecerá o tecido que tem e saberá qual é a melhor forma de bordar. É um caminho de autocompreensão, de como deve seguir e ser santo, conforme seu perfil chamado, vocação… Sávio demonstra abertura.

Escolha pela santidade

Domingos Sávio escolheu buscar a santidade, sabia que tinha seus limites e sabia que tinha pecado. É por isso que ele buscava a Misericórdia, pois nela somos no Amor.

Cada santo tem uma certa receita para percorrer a santidade, obviamente todos se baseiam no Evangelho, em Jesus Cristo. Mas cada um vai adaptando ao seu estilo de ser, assim como Beato Carlo Acutis também fez sua lista, o nosso Domingos também fez. Em sua primeira eucaristia, isso aos 7 anos de idade, ele fez a sua primeira lista, e aqui aparece a sua tão famosa frase:

1- Confessar-me-ei frequentemente e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me der licença.
2 – Quero santificar os dias festivos.
3 – Os meus amigos serão Jesus e Maria.
4 – Antes morrer do que pecar.

Escolher a santidade é escolher a radicalidade do evangelho. É seguir a fala de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mateus 16, 24). É exatamente isso que Sávio escolhe ao pensar no antes morrer que pecar, ele não está querendo a morte em primeira mão, ele está querendo seguir a Cristo e ir para o Céu, mas, para isso, ele se disponibiliza por inteiro, dá a sua vida e, se for preciso, entregar-se na cruz. Recordemos que esse “dá a sua vida” acontece no nosso dia a dia, no nosso cotidiano, é aí que a santidade acontece, não pensemos que seremos santos no dia para o outro, ela passa por um processo educativo, ela passa pelas ações da nossa vida e também em nossas limitações e amadurecimentos.

Sávio escreveu esses 4 pensamentos aos 7 anos de idade, mas foi amadurecendo esses propósitos com o tempo e auxílio de Dom Bosco. Em Valdocco pôde dizer “Aqui a santidade consiste em estarmos sempre alegres”.

Aprendeu que não é preciso fazer coisas extraordinárias para ser santo, basta fazer bem as coisas ordinárias com muito amor, é oferecer aquilo que acontece no ordinário: ter paciência, suportar o calor, o frio, o vento e a chuva, o cansaço do trabalho, os incômodos, o ônibus cheio ou o trânsito parado, a educação dos filhos, os estudos. Enfim, tudo o que fazemos no nosso dia a dia e que, muitas vezes, esquecemos que pode ser via de santificação.

Paciência e exercício

Sávio era um típico camponês italiano, tinha uma personalidade forte, teve de ser moldado, assim como foram São Francisco de Sales e São João Bosco. Domingos teve de ter paciência, teve de se conhecer para ser santo. 

Quando ainda era pequeno e morava com seus pais, tendo chegado uma visita sem avisar, na hora do jantar, colocando-se à mesa e, comendo como “um porcalhão” (pensamento esse de Sávio), Domingos apenas se levantou e saiu; depois, os seus pais chamaram a sua atenção dizendo que era muita falta de educação se retirar da mesa sem a autorização dos pais e ainda com visita. Mas Sávio rebateu falando que não se sentia bem à mesa com alguém que não reza e que comia como um animal… Seu pai concordou, mas disse então que devemos ajudar os outros com paciência, e não simplesmente se afastando.

Num outro momento, já em Valdocco, tendo praticamente a função de um jovem líder do Oratório, viu que um dos meninos começou a brigar e falava muitos palavrões e, como de costume, interviu na situação, mas a situação terminou diferente: o brigão respondeu à correção de Sávio dizendo para ele não se intrometer na vida dos outros e, dizendo isso, lhe deu um soco nele. Domingos caiu no chão e seus amigos queriam defendê-lo, mas o nosso santo respondeu: “Não façam isso, vocês não sabem o quanto que me segurei para não revidar o soco nele”. Somente uma pessoa que se conhece bem e que é maduro o suficiente pode agir dessa maneira. Mas Sávio não parou por aí, o agressor viu em suas ações uma verdade, que o levava a uma alegria autêntica. E, por meio dessas ações do santo, o agressor se converteu, buscou os sacramentos e se tornou um grande amigo de Domingos Sávio, e ainda o ajudou na epidemia de cólera que aconteceu em Turim.

É o que São João Paulo II disse em uma homilia em 1997, na paróquia romana de São Domingos Sávio: “Como São Domingos Sávio, sede todos missionários do bom exemplo, da boa palavra, da boa ação em casa, com os vizinhos e com os colegas de trabalho. Em todas as idades, com efeito, pode-se e deve-se testemunhar Cristo! O empenho do testemunho cristão é permanente e cotidiano”.

Domingos, um grande amigo
A amizade é um presente importante e nela aprendemos a ver o dom especial de Deus. Sávio teve grandes amigos, como o Beato Miguel Rua, que foi o primeiro sucessor de Dom Bosco; o Cardeal Missionário Giovanni Cagliero; os amigos da Companhia da Imaculada; Camilo Gávio (foi para esse amigo que Sávio disse que a santidade consistia em estar sempre alegres e fazer bem as coisas); e João Massaglia (ambos faleceram ainda jovens). Todos e muitos outros foram presentes na vida de Sávio. Por amar tanto os seus amigos, chorou dias após a morte de seu melhor amigo, Massaglia. Recordou o próprio Dom Bosco: “Ao perder aquele amigo, Domingos ficou profundamente contristado e, embora resignado à vontade de Deus, chorou-o durante muitos dias. Foi esta a primeira vez que vi aquele semblante angélico entristecer-se e chorar de dor. O único conforto que teve foi rezar e pedir que rezassem pelo amigo”.

Entrega de sua vida a Deus
Domingos Sávio se despediu do Oratório, de seus amigos e de Dom Bosco com muito sentimento, não queria ir para a casa de seus pais para tratar a tuberculose, ele queria morrer ali no Oratório. Mas, mesmo assim, disse aos seus amigos: “Adeus, queridos companheiros, adeus a todos. Rezai por mim. Espero que voltemos a ver-nos no Céu, onde estaremos para sempre com o Senhor”. 

Chegara o dia 9 de março de 1857, Domenico Sávio, disse sua última frase: “Oh! Que belas coisas estou vendo”. Sávio entregou sua breve vida, um pequeno que se fez grande em meio aos seus amigos, ajudando a cada um a ser o melhor que poderia ser em seu cotidiano. A sua vida, pode-se dizer, reflete aquela oração que fez no dia de sua morte:

“Senhor, a liberdade eu dou a Vós, Eis as minhas forças, o meu corpo, mais tudo eu Vos dou, pois tudo é Vosso, ó Deus, na vossa vontade eu me abandono.”

Padroeiro das mulheres grávidas
Sávio é dado como padroeiro das mulheres grávidas por te ajudado a sua mãe no parto de seu irmãozinho que estava com dificuldade de nascer. Ambos estavam quase morrendo, quando Domingos chegou, de surpresa, na casa de seus pais, e foi direto para onde estava sua mãe em trabalho de parto. Já havia passado horas, mas o bebê não nascia, e isso colocava em risco a vida da mãe e do bebê. Então, Sávio pegou uma medalha de Nossa Senhora, deixou na cama, saiu e colocou-se a rezar. Milagrosamente, seu irmão nasceu bem e sua mãe recuperou a força. Sávio foi embora. E todos se perguntavam como que ele ficou sabendo daquela situação, se ninguém mandou avisá-lo. Sua mãe Brígida, ao achar a medalha deixada por seu filho, fez a promessa de que sempre passaria para aquelas mulheres que pudessem ter dificuldades no parto ou na gestação, para que Nossa Senhora possa também cuidar delas. Essa tradição perdura até hoje, tanto que, na casa onde Domingos nasceu, há diversas roupas de bebês, como símbolo de agradecimento por sua intercessão.

Um santo jovem
São Domingos Sávio é, até o momento, o santo (não mártir) mais jovem que já foi canonizado pela igreja. A sua canonização ocorreu no dia 12 de junho de 1954, pelo Papa Pio XII, onde disse: “Desdobra-se nele com espanto as formas maravilhosas das inspirações da graça, uma adesão constante e sem reservas às coisas do céu… Na escola de seu Mestre espiritual, o grande Dom Bosco, ele aprendeu como a alegria de servir a Deus e fazê-lo amado pelos outros pode se tornar um poderoso meio de apostolado”.

A minha oração
E, a seu exemplo, podemos dizer com fé a oração que temos em sua liturgia: “Ó Deus, fonte e doador de todo bem, em São Domingos Sávio destes aos adolescentes um exemplo admirável de piedade e de pureza. Concedei-nos, também a nós, crescer como filhos, na alegria e no amor até a plenitude de Cristo. Que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo. Amém”.

São Domingos Sávio Rogai por nós!

 

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– A percepção de que o homem perdia sua fé.

Muitas vezes, o materialismo mundano domina nosso mundo e nos faz perder a espiritualidade.

Crer no futuro, que há algo depois da vida (independente da crença), nos faz mais humanos e mais respeitosos com o próximo.

Há muitos anos, o arcebispo norte-americano Fulton Sheen (falecido na década de 70), disse:

“A grande tragédia do homem moderno é que ele não acredita que tem uma alma a salvar”.

Serve perfeitamente para hoje. O imediatismo, a descrença e a desesperança proporcionam isso.

Aquele que tem mais esperança ao longo da vida tem melhor saúde física, melhor suporte social e uma vida mais longa

foto: Lina Trochez/Unsplash, extraída de: https://www.semprefamilia.com.br/comportamento/como-a-esperanca-e-a-perseveranca-podem-mante-lo-mais-saudavel-e-feliz

– Afinal, o que é “Sede Vacante”.

Estamos ouvindo falar que a Igreja Católica vive o tempo de “Sede Vacante”, que numa tradução rabuscada seria “a sede está vaga”. Ou melhor: o Trono Vazio!

Nessa imagem, de maneira clara, o significado desse momento, à espera do Conclave, após o período de Sufrágio:

– Semana Santa e os eventos.

Para conhecer melhor o que acontece em cada dia desse período tão importante à vida religiosa dos católicos, abaixo:

– Dispersão Espiritual e Ruído Litúrgico: como e onde encontrar a paz para rezar?

Dias átras, durante a Missa das 7h na Catedral Nossa Senhora do Desterro (a Igreja Matriz de Jundiaí), o Padre João Marrom abordava como as pessoas se distraem (e distraem as outras) durante a Celebração Eucarística com o uso do celular!

Pois é. Se um telefone tocar em um momento de oração, queiramos ou não, há uma irritação. E se for o “barulho” do WhatsApp?

Pior é que justo na hora da Homilia, quando o padre falava sobre isso, um telefone tocou…

Sábias palavras são aquelas que um dia li na porta de uma igreja: “Desligue o celular e se ligue em Deus”. Mas isso não acontece apenas dentro das Igrejas, mas ao longo do dia. Vivemos tempos de Dispersão Espiritual, onde não conseguimos nos concentrar como devíamos para fazermos nossas preces (sobre isso, abordamos brevemente em outra ocasião no link: http://wp.me/p4RTuC-4TN). E nem precisa ser barulho de pessoas desacostumadas a tomarem cuidados, pode ser o famoso ruído litúrgico (um violão que cai, por exemplo) ou ainda fora dos templos: em casa, no quarto ou na sala (sempre haverá uma TV ligada, um rádio ao fundo ou um vizinho tirando a atenção).

Custa muito desconectarmos dos meios de comunicação eletrônicos e dos compromissos de trabalho ao menos em alguns poucos minutos? Estamos reféns de e-mails, redes sociais, perturbações econômicas e compromissos laborais?

Tudo isso vem de encontro com o que o Papa Francisco tuitou certa vez (olha aí o bom uso das ferramentas sociais, como o Twitter):

O trabalho é importante, mas também igualmente o repouso. Aprendamos a respeitar o tempo do repouso, sobretudo o repouso do Domingo.”

Neste mundo em que os serviços e compromissos são diários e contínuos, no mundo que trabalha 24 horas por dia e de segunda-a-segunda, cada vez mais raro se torna encontrar pai, mãe e filho descansando aos domingos. E seja qual for o dia de repouso (preferencialmente aos domingos), que a família possa se desligar dos compromissos diários e rotineiros para repousar em Deus, ir à Missa, comer sem pressa, esquecer o relógio e não se preocupar com sinal de Internet…

Missão difícil?

Sim. Afinal, nos dias atuais, não é só contra heresias, seitas profanas, modismos anticristãos ou tentações que lidamos, mas também contra a “infoxicação”, que é a necessidade de informação plena, on-line, irrestrita e compartilhada pelos amigos em redes sociais, mesmo que isso leve em detrimento dos escassos momentos que deixamos a Deus…

Foto: a tranquila Capela Nossa Senhora Aparecida na pracinha em Jarinu/SP . Arquivo Pessoal.

– Começou a Quaresma! Como será para você?

Ontem começou o Tempo da Quaresma, onde os católicos buscam pensar no sofrimento de Cristo até a sua ressurreição.

É tempo de intensificar a oração, de jejuar e de praticar a caridade. Tudo com o seu propósito: melhorar sua espiritualidade, se controlar mais e ajudar o seu irmão. Aliás, o que você deixa de comer no jejum para sentir a dor do seu próximo, deve ter o dinheiro revertido em recursos para quem precisa. Que tal?

Enfim: quero viver intensamente esse período quaresmal. Preciso rezar mais, melhorar minha estima e sonhar mais. Um tempo favorável à conversão (que deve ser diária) mas com sentido ainda maior nessa época.

Boa Quaresma a todos.

Quaresma: o que é, quando surgiu, práticas comuns - Brasil Escola

Imagem extraída de: https://brasilescola.uol.com.br/pascoa/quaresma.htm

– A Oração nos transforma:

Se a oração não se transformar em graça, transformará a nossa vida, nos ensina o Papa Francisco.

E não é isso mesmo?

Abaixo, as palavras do Pontífice dias atrás, durante uma homilia.

“Quantas vezes pedimos e não fomos atendidos, batemos e encontramos a porta fechada? Jesus recomenda insistir e não desistir. A oração transforma sempre a realidade. Se não mudam as coisas ao nosso redor, pelo menos nós mudamos, nosso coração muda”.

Foto: Agência Vatican News

– Liturgia Diária de 07/02/2025.

S. ROMUALDO, Abade 3ª Classe – Missa “Os justi” (2) Nasceu em Roma em 907. Depois de uma vida bastante mundana retirou-se para um mosteiro onde se …

Continua em: Liturgia Diária – 07/02/2025

– Vamos à Missa?

Hora da Santa Missa. Não é bom começar o dia rezando?

Domingo sem Missa, Semana sem Graça.

Reze. Converse com Deus. Ele nos ouve! E não se esqueça: “a alegria do Senhor será a nossa força”, como disse o Profeta na 1ª leitura.

(Celebração da Palavra na Paróquia São João Bosco, Jundiaí / SP. Foto: autoria pessoal).

🙏🏻 #Fé #Catolicismo

– O Papa Francisco e o Prazer Sexual como Presente Divino!

O Papa Francisco falou sobre “prazer sexual ser presente de Deus”, mas que há um perigo: sem relacionamento ou compromisso (ou ainda com pornografia), causa vício e dependência!

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/prazer-sexual-e-presente-de-deus-diz-papa-francisco/

PRAZER SEXUAL É PRESENTE DE DEUS

Francisco também fez crítica à pornografia durante fala em audiência geral no Vaticano

O Papa Francisco disse nesta quarta-feira (17) que a pornografia sabota o prazer sexual durante uma catequese dedicada ao “vício da luxúria”.

O pontífice de 87 anos descreveu o prazer sexual como um “presente de Deus”, mas advertiu contra a “satisfação sem relacionamento que pode gerar formas de dependência.”

“Temos que defender o amor, o amor do coração, da mente, do corpo, o amor puro na entrega de si ao outro. E esta é a beleza da relação sexual”, disse o Papa Francisco durante a audiência geral.

“Entre todos os prazeres humanos, a sexualidade tem uma voz poderosa. Envolve todos os sentidos; habita tanto no corpo quanto na psique, e isso é muito bonito; mas se não for disciplinado com paciência, se não estiver inscrito em um relacionamento e em uma história onde dois indivíduos o transformam em uma dança amorosa, transforma-se numa cadeia que priva os seres humanos da liberdade”, continuou Francisco.

Papa Francisco durante oração do Angelus no Vaticano14/01/2024 Vatican Media/­Divulgação via REUTERS

Imagem: Reuters

– O Crescimento e a Maturidade da Fé, e a preocupação do “Mundanismo Espiritual”.

Quanto mais você se refugia no materialismo mundano e se deixa levar por refúgios e prazeres da vaidade, menos espaço você reserva para a ação divina em seu coração. E o processo é tão imperceptível que você aos poucos começa a questionar a própria existência da Providência Divina.

Disso, resultam as mágoas que se acumulam, a busca por algo que você não sabe o que é, a impiedade e o conforto (que é falso) nas coisas temporais, carnais ou transitórias que o mundo oferece.

Escrevi tudo isso ao ler um trecho da Exortação Apostólica sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual, de Novembro de 2013, onde o Papa Francisco trata disso (essa forma de Mundanismo) com o nome de “Mundanismo Espiritual“, onde se crê estar com Deus – mas com as vaidades mundanas influenciando e trazendo desvios.

EVANGELII GAUDIUM

Não ao mundanismo espiritual

93. O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal. É aquilo que o Senhor censurava aos fariseus: «Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?» (Jo 5, 44). É uma maneira subtil de procurar «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fl 2, 21). Reveste-se de muitas formas, de acordo com o tipo de pessoas e situações em que penetra. Por cultivar o cuidado da aparência, nem sempre suscita pecados de domínio público, pelo que externamente tudo parece correcto. Mas, se invadisse a Igreja, «seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo meramente moral».[71]

94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.

95. Este obscuro mundanismo manifesta-se em muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de «dominar o espaço da Igreja». Nalguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de auto-estima e de realização autoreferencial. Também se pode traduzir em várias formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. Ou então desdobra-se num funcionalismo empresarial, carregado de estatísticas, planificações e avaliações, onde o principal beneficiário não é o povo de Deus mas a Igreja como organização. Em qualquer um dos casos, não traz o selo de Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado, encerra-se em grupos de elite, não sai realmente à procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões sedentas de Cristo. Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica.

96. Neste contexto, alimenta-se a vanglória de quantos se contentam com ter algum poder e preferem ser generais de exércitos derrotados antes que simples soldados dum batalhão que continua a lutar. Quantas vezes sonhamos planos apostólicos expansionistas, meticulosos e bem traçados, típicos de generais derrotados! Assim negamos a nossa história de Igreja, que é gloriosa por ser história de sacrifícios, de esperança, de luta diária, de vida gasta no serviço, de constância no trabalho fadigoso, porque todo o trabalho é «suor do nosso rosto». Em vez disso, entretemo-nos vaidosos a falar sobre «o que se deveria fazer» – o pecado do «deveriaqueísmo» – como mestres espirituais e peritos de pastoral que dão instruções ficando de fora. Cultivamos a nossa imaginação sem limites e perdemos o contacto com a dolorosa realidade do nosso povo fiel.

97. Quem caiu neste mundanismo olha de cima e de longe, rejeita a profecia dos irmãos, desqualifica quem o questiona, faz ressaltar constantemente os erros alheios e vive obcecado pela aparência. Circunscreveu os pontos de referência do coração ao horizonte fechado da sua imanência e dos seus interesses e, consequentemente, não aprende com os seus pecados nem está verdadeiramente aberto ao perdão. É uma tremenda corrupção, com aparências de bem. Devemos evitá-lo, pondo a Igreja em movimento de saída de si mesma, de missão centrada em Jesus Cristo, de entrega aos pobres. Deus nos livre de uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais! Este mundanismo asfixiante cura-se saboreando o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos numa aparência religiosa vazia de Deus. Não deixemos que nos roubem o Evangelho!

Não à guerra entre nós

98. Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança económica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.

99. O mundo está dilacerado pelas guerras e a violência, ou ferido por um generalizado individualismo que divide os seres humanos e põe-nos uns contra os outros visando o próprio bem-estar. Em vários países, ressurgem conflitos e antigas divisões que se pensavam em parte superados. Aos cristãos de todas as comunidades do mundo, quero pedir-lhes de modo especial um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais: «Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35). Foi o que Jesus, com uma intensa oração, pediu ao Pai: «Que todos sejam um só (…) em nós [para que] o mundo creia» (Jo 17, 21). Cuidado com a tentação da inveja! Estamos no mesmo barco e vamos para o mesmo porto! Peçamos a graça de nos alegrarmos com os frutos alheios, que são de todos.

100. Para quantos estão feridos por antigas divisões, resulta difícil aceitar que os exortemos ao perdão e à reconciliação, porque pensam que ignoramos a sua dor ou pretendemos fazer-lhes perder a memória e os ideais. Mas, se virem o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas, isso é sempre uma luz que atrai. Por isso me dói muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?

101. Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem» (Rm 12, 21). E ainda: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: «Senhor, estou chateado com este, com aquela. Peço-Vos por ele e por ela». Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor, e é um acto de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!

Imagem extraída de Canção Nova . com

– 5 frases para enganar o cristão.

Alguns não crêem, mas o Inimigo de Deus quer nos confundir. São atos, pensamentos, situações que ele quer normalizar o erro.

Na verdade, os pensamentos mundanos nos fazem crer que não devemos nos importar com a espiritualidade, e isso é o errado.

Veja alguns exemplos:

– O MiniSermão de hoje, 03 de janeiro de 2025:

A sensibilidade de enxergar com o coração!

Na mensagem:

– O que “devemos” e o que “não devemos”, segundo São Paulo aos Colossenses!

Indo à Missa dias atrás, deparei-me com essa inspiração bíblica. Abaixo:

Fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça (…). Abandonai a ira, irritação, maldade, blasfêmia, palavras indecentes, que saem dos vossos lábios. Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e de sua maneira de agir e vos revestistes do homem novo! (…) Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, caso um tenha queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. Que a paz de Jesus Cristo reine em vossos corações. (…)”.

Palavras e ensinamentos belos, santos e necessários para uma digna vida em família e sociedade!

Santidade - Catedral de Londrina

Imagem extraída de: https://catedrallondrina.com.br/noticias/santidade/

– Combate espiritual e as doenças da alma:

Riquíssima catequese nesse vídeo sobre doenças espirituais!

Assista em: https://youtu.be/xNhNDs0dOQ4?si=6gV1k08AiljuCVi9

– Pra hoje:

Uma mensagem com propósito catequético:

– Reflexão para hoje: o nosso corpo é Templo do Espírito Santo!

Aprendamos:

– Aspirar as Coisas do Alto.

Você vive na Terra, se preparando para viver no Reino dos Céus?

Faz da sua vida uma santidade terrena?

Que texto magnífico, em: https://laboratoriodafe.pt/aspirar-as-coisas-do-alto/

ASPIRAR ÀS COISAS DO ALTO

As ‘coisas do alto’, não nos confundamos, têm reflexo no modo como vivemos na terra. As ‘coisas do alto’ são, por exemplo, as obras de misericórdia, como dar de comer a quem tem fome ou consolar os tristes, entre outras. Amar gratuitamente é saber que os outros nos podem ignorar ou até dececionar; mas nunca nos podem roubar a nossa alegria.

ALEGRIA

«Na plenitude da alegria pascal, exultam os homens por toda a terra», rezamos em todos os prefácios do tempo pascal, esse momento que, em cada eucaristia, assinala o início da Oração Eucarística. A frase permite explorar o sentido pleno desta nossa alegria.

A alegria é um dom prometido por Jesus Cristo aos seus discípulos, mesmo em contextos de tribulação: «haveis de chorar e lamentar-vos, mas o mundo alegrar-se-á; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza tornar-se-á alegria. […] O vosso coração alegrar-se-á, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (João 16, 20-22).

Distinta das alegrias passageiras oferecidas pelo mundo, a que é prometida por Jesus Cristo não nasce da satisfação egoísta do próprio prazer, mas da contemplação agradecida (e sem inveja) da beleza envolvente e dos bens alheios.

Quem se dedica, no quotidiano, a promover o bem dos outros está a edificar a própria felicidade. Sábias as palavras do poeta bengali Rabindranath Tagore: «Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era uma alegria».

O anúncio pascal, que somos convidados a deixar ecoar com intensidade, em nós e no mundo, ao longo de cinquenta dias, é uma explosão permanente de alegria. Temos, como cristãos, a missão de tornar visível a «plenitude da alegria pascal», de modo que, por toda a terra, exultem todos os seres humanos.

Há de estar presente, em primeiro lugar, nos nossos corações, porque nos recorda a fonte da nossa esperança; depois, porque nos impele a fazer germinar qualquer pequena semente de bondade depositada nos corações humanos.

A «plenitude da alegria pascal» desafia-nos a buscar as ‘coisas do alto’, como propõe a Carta aos Colossenses (capítulo 3, versículos 1 e 2): «Aspirai às coisas do alto e não às coisas da terra».

As ‘coisas do alto’, não nos confundamos, têm reflexo no modo como vivemos na terra. As ‘coisas do alto’ são, por exemplo, as obras de misericórdia, como dar de comer a quem tem fome ou consolar os tristes, entre outras.

Amar gratuitamente é saber que os outros nos podem ignorar ou até dececionar; mas nunca nos podem roubar a nossa alegria.

– Administrando Dons e Talentos que Deus nos dá!

Compartilho esse belíssimo texto sobre a má administração das qualidades pessoais. Deus nos dá tantos talentos, é tão bom conosco e… muitas vezes transformamos os dons que ele nos dá em inspiração para o mau uso. Uma pena.

Mas que tal refletir sobre isso? Veja que belo texto, que vem ao encontro do Evangelho de hoje:

A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ PEDIDO

A má administração das qualidades gera os defeitos

por Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho, extraído de CançãoNova.com

Nem sempre se reflete bastante sobre a advertência de Jesus: “A quem muito foi dado, muito será pedido” (Lc 12,48). O ser humano vive inundado nos dons divinos: a existência, a família, os amigos, as qualidades físicas, intelectuais e morais, os bens materiais, a conservação da vida, as numerosíssimas graças espirituais, o perdão diuturno, enfim, um oceano de dádivas. Não se deve desperdiçar impunemente tudo que se recebe do Criador. O notável psicólogo francês René Le Senne, com muita razão, afirmou que todos possuem qualidades inestimáveis.

A má administração dessas qualidades gera os defeitos por não se procurar o equilíbrio psicossomático. Célebre o dito de Sócrates, filósofo grego: “Conhece-te a ti mesmo”. Cada um tem um perfil caracterológico bem determinado e precisa colocar seus dotes a serviço próprio e dos outros. Um dos mais lamentáveis erros é o da baixa autoestima, fruto da depreciação das próprias habilidades, o que concebe a inveja. Disso resulta, outrossim, a ingratidão para com Deus, não Lhe agradecendo os bens recebidos. Lembra São Tiago: “Toda dádiva perfeita vem do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1,16). Eis por que diz o Livro do Eclesiastes: “Que alguém coma e beba e goze do seu trabalho é dom de Deus” […] E quem recebeu de Deus riquezas e bens e a possibilidade de gozar deles, desfrutar-lhes a sua parte e alegrar-se entre os seus cuidados, também isso é dom de Deus! (Ec 3,13. 5,18).

O Espírito Santo comunica carismas especiais aos seguidores de Cristo, como São Paulo enumera em suas várias cartas. O dom da profecia, que é a capacidade peculiar de denunciar os erros, o dom do serviço, do ensinamento, da coragem, da generosidade, da misericórdia, do discernimento dos espíritos. As diversas pastorais oferecem oportunidade para o exercício e desenvolvimento dessas capacidades colocadas para o bem do próximo. Cada um, além disso, tem uma vocação específica e nas diversas profissões pode e deve trabalhar para si e para os outros. Como diz o ditado, é preciso sempre “o homem certo no lugar certo”.

As capacidades humanas, porém, se desenvolvem como Deus previu para cada um, quando se confia inteiramente n’Ele, pedindo-Lhe força para bem executar as tarefas cotidianas. Cumpre fazer bem, com todo o empenho, a ocupação de cada instante e, aliás, sábia a diretriz “Age quod agis”, do poeta grego Xenofanes. Não se mede nem se avalia uma existência pelo número de anos, nem pelo período histórico, mas, sim, pela vivência plena e intensa, repleta de ações que perenemente repercutirão. Bem afirmou Vieira:

“Nem todos os anos que passam se vivem: uma coisa é contar os anos, outra é vivê-los”.

As ações são, em verdade, os dias e é por elas que têm valor os anos, sempre cada um se lembrando de que “a quem muito foi dado, muito será pedido”. O viver em plenitude cada instante é o segredo da verdadeira vida. O importante é viver bem, cultivando os dons recebidos de Deus. Eis porque Horácio, poeta latino, lançou esta sentença:

“Carpe diem, quam minimum credula postero” – aproveita o dia presente e não queiras confiar no de amanhã.

Escrivá dá este conselho:

Que a tua vida não seja estéril. Sê útil. Deixa rasto”.

Goethe dá o motivo: “Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira”. Ideia já expressa por Apuleio: “tempus aevi imaginem” – o tempo é a imagem da eternidade.

Virgílio advertiu que não se pode dissipar o tempo: “Fugit irreparabile tempus” – foge o irreparável tempo. Razão teve Riminaldo ao escrever: “Há quatro coisas que não voltam atrás: a pedra, depois de solta mão; a palavra, depois de proferida; a ocasião, depois de perdida; e o tempo, depois de passado”. Tudo isso merece uma reflexão profunda, pois cada um de nós dará um dia contas a Deus do tempo e das dádivas d’Ele recebidos e Jesus alertou “a quem muito foi dado, muito será pedido”.

– Se Deus permitiu a dor…

Se Deus permitiu que você esteja passando um momento difícil, acalme-se por três motivos:

1- Ele sabe o quanto você pode suportar, e não permite mais do que você aguenta;

2- Ele está ao seu lado;

3- Ele te levantará, seja com superação no mundo presente ou com a santificação para o mundo celeste.

Tenha fé!

– Quando é que morremos?

Sábio ensinamento de Santo Agostinho sobre a  vida e a morte, abaixo:

– Tente pensar como se fosse Jesus!

Ser cristão é ser “imitador de Cristo”. Sendo assim, nosso agir deve ser como era o de Jesus, ou seja, perfeito em santidade (que é algo difícil para nossa natureza humana).

E quando nos depararmos com obstáculos e/ou decisões a serem tomadas?

Na dúvida, pense: o que Jesus faria em determinada situação? Como ele agiria no seu lugar? Reveja os exemplos e ensinamentos dEle nos Evangelhos. Não é tão difícil entender sua proposta de amor.

Por que devemos crer na ressurreição? - Santuário do Pai das Misericórdias

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Benção ou Lição?

Ouvi e compartilho:

“Se não é benção, é lição que Deus nos dá [pois Deus não nos dá um fardo maior que possamos carregar]. Todas as situações de dor que passamos, são as menores que podemos passar, pois nosso Deus é prEvidente, é prOvidente e é misericordioso”.

Padre Chrystian Shankar

– Domingo das Bem-aventuranças.

E a liturgia de hoje nos renova de esperança e fé! Vemos Jesus falando às multidões sobre o Reino dos Céus e as coisas que passamos nesse mundo. 

Abaixo:

EVANGELHO (Mt 5,1-12a)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Vinde a mim, todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.

  • Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
  • Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2 e Jesus começou a ensiná-los: 3 “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4 Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9 Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

– A dica de São João Bosco:

Não discorde desse ensinamento:

– Evangelho de 27/10/2024:

Tenhamos sempre fé! É o que mostra a Palavra de Deus hoje:

Evangelho (Mc 10,46-52)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Jesus Cristo, Salvador, destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis.

roclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos 

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 46 Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47 Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 48 Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49 Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50 O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51 Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52 Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

– Imitemos São José.

Sempre fui devoto de São José! Padroeiro da Igreja e Protetor dos Pais, insistentemente eu peço para que ele me ajude a ser um digno pai às minhas crianças.

Nessa frase de São Josemaria Escrivá, vemos o quão José é respeitado na comunhão dos Santos!

– Valei-me São José! Aumentai a minha fé.

– Crescendo na Fé com canções do Frei Gilson.

O religioso Frei Gilson está em alta com suas belíssimas e catequéticas canções católicas.

Duas delas, para quem anda triste e desanimado:

“Acalma a minha tempestade”, em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=2Zh5APb9w5M

A outra: “Dias Difíceis”: https://youtu.be/miEzd5wrbc4?si=JKCfoNJO65IYpPiE

– Crescendo na Fé com canções do Frei Gilson.

O religioso Frei Gilson está em alta com suas belíssimas e catequéticas canções católicas.

Duas delas, para quem anda triste e desanimado:

“Acalma a minha tempestade”, em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=2Zh5APb9w5M

A outra: “Dias Difíceis”: https://youtu.be/miEzd5wrbc4?si=JKCfoNJO65IYpPiE