– Dia de São Martinho de Lima.

Hoje é dia de São Martinho de Lima, exemplo perfeito de homem comum como muitos de nós, mas que buscou a santidade em vida.

Foi barbeiro, dentista, enfermeiro. Lutou contra as dificuldades da vida sempre conciliando o dia-a-dia com a caridade. São deles os ensinamentos de ajuda humanitária e fraterna aos mais necessitados em troca do conforto espiritual. A relação de troca é simples: priorize o próximo, aquele que mais sofre, e Deus nos confortará, independente da nossa dor.

Fazemos isso no nosso dia-a-dia?

Vale a reflexão…

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Imagem extraída de: http://www.santosebeatoscatolicos.com/2015/02/sao-martinho-de-porres-ou-de-lima.html?m=1

– Dia de Madre Teresa de Calcutá.

Hoje é dia daquela que é modelo de Santidade para os dias atuais: Madre Teresa de Calcutá, a “Santa da Sarjeta”, canonizada pelo Papa Francisco.

Conheça sua maravilhosa história,

Extraído de: http://www.e-biografias.net/madre_calcuta/

MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Missionária católica albanesa.

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) foi uma missionária católica albanesa.Logo cedo descobriu sua vocação religiosa. Com dezoito anos entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. Criou a Congregação Missionárias da Caridade. Dedicou toda sua vida aos pobres. Em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Foi Beatificada pela igreja católica em 2003.

Agnes Gonxha Bojaxhiu (1910-1997) nasceu no dia 26 de agosto na Albânia. Foi educada numa escola pública da atual Croácia. Ingressou na Congregação Mariana. Com o consentimento dos pais, entrou no dia 29 de Setembro de 1928 para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda. O seu sonho era a Índia, onde faria um trabalho missionário com os pobres. Em 24 de maio de 1931, fez votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa.

Da Irlanda, partiu para Índia. Foi enviada para Darjeeling, local onde as Irmãs de Loreto possuíam um colégio. De Darjeeling a Irmã Teresa foi para Calcutá onde passa a ensinar História e Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá. Mais tarde foi nomeada Diretora.

Em setembro de 1946 durante uma viagem de trem, ouviu um chamado interior que a fez decidir abandonar o noviciado e se dedicar aos necessitados. Depois de apresentar seu plano, recebeu a autorização do Papa Pio XII, no dia 12 de Abril de 1948. Embora deixando a congregação de Nossa Senhora de Loreto, a Irmã Teresa continuava religiosa sob a obediência do arcebispo de Calcutá. Só em 08 de Agosto de 1948 ela deixou o colégio de Santa Maria.

Madre Teresa dirigiu-se para Patna, para fazer um breve curso de enfermagem. Em 21 de dezembro obtém a nacionalidade indiana. Data que reuniu um grupo de cinco crianças, num bairro pobre e começou a dar aula. Pouco a pouco, o grupo foi aumentando. Dez dias depois eram cerca de cinquenta crianças. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa usava um sári branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Ia de abrigo em abrigo levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho.

Em 19 de março de 1949, as vocações começaram a surgir entre as suas antigas alunas do colégio. A primeira foi Shubashini. Filha de uma rica família, disposta a colocar sua vida ao serviço dos pobres. Outras voluntárias foram se juntando ao trabalho missionário. Mais tarde chamadas de “Missionárias da Caridade”. Em 1949, a constituição da irmandade, começou a ser redigida.

A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé em 07 de outubro de 1950. Em agosto de 1952, é aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o “Lar para Moribundos”, em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo.

Madre Teresa de Calcutá recebe o Prêmio Nobel da Paz, em outubro de 1979. Nesse mesmo ano, João Paulo II recebe a Madre, em audiência privada e a nomeia “embaixadora” do Papa em todas as nações. Muitas universidades lhe conferiram o título “Honoris Causa”. E em 1980, recebe a ordem “Distinguished Public Service Award” nos EUA. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos.

Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos, abrir uma casa na sua Albânia, sua terra natal. Em setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e recebe um marca-passo. Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser reeleita por mais seis anos, até 1996.

Madre Teresa de Calcutá morre no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres. Em outubro de 2003 Madre Teresa de Calcutá é beatificada pelo Papa João Paulo II. Em 04 de setembro de 2016 é canonizada pelo Papa Francisco.

Madre Teresa de Calcutá - Pensador

Imagem extraída do site “O Pensador”, em: https://www.pensador.com/autor/madre_teresa_de_calcuta/

– Dia de São Maximiliano Maria Kolbe.

Mártir da Caridade, padroeiro dos dependentes químicos e mensageiro da paz durante o Holocausto: esse é o grande São Maximiliano, celebrado neste dia 14 de agosto.

Sua história, extraída de: https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-mensageiro-da-paz-no-holocausto/

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz), no centro da Polônia, em 8 de janeiro de 1894, e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de São Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910, iniciou o noviciado com o nome de Fr. Maximiliano; e, em 5 de setembro de 1911, fez a profissão simples.

Ordenação e Lema de vida

Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).

Polônia e a Milícia da Imaculada

Em 1919, padre Maximilian estava de volta à Polônia onde, apesar de uma grave doença que o obrigou a permanecer durante muito tempo no sanatório de Zakopane, dedicou-se com ardor ao exercício do ministério sacerdotal e à organização da MI. Em 1919, em Cracóvia, obteve o consentimento do Arcebispo para imprimir o “Relatório de Registro” da MI e pôde recrutar os primeiros soldados da Imaculada Conceição. Em 1922, ele começou a publicação de “Rycerz Niepokalanej” (O Cavaleiro da Imaculada Conceição), a revista oficial da MI; enquanto em Roma o Cardeal Vigário aprova canonicamente a MI como uma “Pia União”.

Posteriormente, a MI encontrará cada vez mais adesões entre sacerdotes, religiosos e fiéis de muitas nações. Entretanto, na Polônia, padre Maximiliano obtém a possibilidade de instalar um centro editorial autónomo no Convento de Grodno, que lhe permite publicar “Il Cavaliere” com edição e difusão mais proveitosas para “trazer a Imaculada Conceição aos lares, para que as almas, aproximando-se de Maria, recebam a graça da conversão e da santidade”.

Expansão

Em 1927, padre Kolbe iniciou a construção de uma cidade-convento perto de Varsóvia, a que chamou “Niepokalanów” (Cidade da Imaculada Conceição). Desde o início, Niepokalanów assumiu a fisionomia de uma autêntica “fraternidade franciscana”, pela importância primordial dada à oração, pelo testemunho de vida evangélica e pela vivacidade do trabalho apostólico. Os frades, formados e orientados por padre Maximiliano, vivem em conformidade com a Regra de São Francisco, no espírito de consagração à Imaculada Conceição, e todos colaboram na atividade editorial e no uso de outros meios de comunicação social para o aumento do Reino de Cristo e a difusão da devoção à Santíssima Virgem. Padre Kolbe, autêntico apóstolo de Maria, gostaria de fundar outras “Cidades da Imaculada” em várias outras partes do mundo; mas, em 1936, ele teve de retornar à Polônia para reassumir a liderança de Niepokalanów. 

Guerra

Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde padre Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres à Niepokalanów, em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941, padre Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e, em 28 de maio, foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.

A presença do padre Kolbe, nos vários quarteirões do campo da morte, foi testemunha da fé do sacerdote, pronto a dar a vida pelos outros; do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos; do cavaleiro de Maria Imaculada, que confia todos os homens ao amor da Mãe divina. Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.

Martírio 

A fé o fez, com extremo entusiasmo de amor, oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, padre Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico. 

A minha oração

“Ao santo amigo da Cruz e de Jesus, que destes sua vida no lugar dos inocentes e a eles dedicou-se todo o tempo, pedimos a graça de crescer nas virtudes da coragem e da defesa dos mais necessitados. Que Nosso Senhor nos eduque nesse mistério do martírio diário. Amém!”

São Maximiliano Kolbe , rogai por nós!

IN ENGLISH –

**Martyr of Charity**, patron saint of addicts, and messenger of peace during the Holocaust: this is the great Saint Maximilian, celebrated on this August 14th.

His story, extracted from: [https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-mensageiro-da-paz-no-holocausto/](https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-mensageiro-da-paz-no-holocausto/)

### SAINT MAXIMILIAN MARIA KOLBE

Rajmund Kolbe was born in Zdunska-Wola (Lodz), in central Poland, on January 8, 1894, and was baptized on the same day. The family then moved to Pabianice, where Rajmund attended primary school, felt a mysterious invitation from the Virgin Mary to generously love Jesus, and felt the first signs of a religious and priestly vocation. In 1907, Rajmund was accepted into the Seminary of the Conventual Franciscan Friars of Saint Leopold. On September 4, 1910, he began his novitiate with the name of Fr. Maximilian; and, on September 5, 1911, he made his simple profession.

### Ordination and Motto

He was transferred to Rome, where he lived from 1912 to 1919. He made his solemn profession on November 1, 1914. He was ordained a priest on April 28, 1918. A solid and secure spiritual formation opened Fr. Maximilian’s spirit to an acute penetration and deep contemplation of the mystery of Christ. These sentiments of faith and resolutions of zeal, which Maximilian summarized in the motto: **”To renew all things in Christ through the Immaculate Conception,”** are the basis for the institution of the “Militia of the Immaculata” (MI).

### Poland and the Militia of the Immaculata

In 1919, Father Maximilian was back in Poland where, despite a serious illness that forced him to stay for a long time in the sanatorium of Zakopane, he dedicated himself with ardor to the exercise of the priestly ministry and the organization of the MI. In 1919, in Krakow, he obtained the Archbishop’s consent to print the “Registration Report” of the MI and was able to recruit the first soldiers of the Immaculate Conception. In 1922, he began the publication of “Rycerz Niepokalanej” (*The Knight of the Immaculata*), the official magazine of the MI; while in Rome the Cardinal Vicar canonically approved the MI as a “Pious Union.”

Subsequently, the MI would find more and more adherents among priests, religious, and the faithful in many nations. Meanwhile, in Poland, Father Maximilian obtained the possibility of installing an autonomous publishing center in the Convent of Grodno, which allowed him to publish “Il Cavaliere” with more profitable editing and dissemination to **”bring the Immaculate Conception to homes, so that souls, by drawing near to Mary, might receive the grace of conversion and holiness.”**

### Expansion

In 1927, Father Kolbe began the construction of a city-convent near Warsaw, which he called “Niepokalanów” (**City of the Immaculata**). From the beginning, Niepokalanów took on the physiognomy of a true “Franciscan fraternity,” due to the primordial importance given to prayer, the testimony of an evangelical life, and the vibrancy of the apostolic work. The friars, trained and guided by Father Maximilian, lived in accordance with the Rule of St. Francis, in the spirit of consecration to the Immaculate Conception, and all collaborated in the editorial activity and the use of other social communication media for the increase of the Kingdom of Christ and the diffusion of devotion to the Blessed Virgin. Father Kolbe, an authentic apostle of Mary, wanted to found other “Cities of the Immaculata” in various other parts of the world; but, in 1936, he had to return to Poland to reassume the leadership of Niepokalanów.

### War

He welcomed refugees, the wounded, the weak, the hungry, the discouraged, Christians and Jews into the convent, to whom he offered all spiritual and material comfort. On September 19, the Nazi police deported the small group of friars from Niepokalanów to the Amtitz concentration camp in Germany, where Father Maximilian encouraged the brothers to transform their imprisonment into a mission of testimony. They were all able to return freely to Niepokalanów in December. On February 17, 1941, Father Maximilian was imprisoned in Pawiak prison, where he suffered the first tortures from the Nazi guards; and, on May 28, he was transferred to the infamous Auschwitz concentration camp (Oswiipcim).

Father Kolbe’s presence in the various quarters of the death camp was a witness to the priest’s faith, ready to give his life for others; to the Franciscan religious, an evangelical witness of charity and a messenger of peace and goodness to his brothers; and to the knight of the Immaculate Conception, who entrusted all men to the love of the divine Mother. Involved in the same sufferings inflicted on so many innocent victims, he prayed and led others in prayer, endured and forgave, enlightened and strengthened in faith, absolved sinners, and instilled hope.

### Martyrdom

His faith, with an extreme enthusiasm of love, led him to freely offer himself to replace a condemned fellow prisoner, along with nine others in an unjust reprisal, to be starved to death. In the death bunker, Father Maximilian made the song of redeemed life that does not die resound with prayer, the song of love that is the only creative force, the song of the victory promised to faith in Christ. On August 14, 1941, the eve of the feast of the Assumption of the Blessed Virgin Mary, he died from an injection of carbolic acid.

### My prayer

“To the holy friend of the Cross and of Jesus, who gave his life in the place of the innocent and dedicated himself to them all the time, we ask for the grace to grow in the virtues of courage and the defense of the most needy. May Our Lord educate us in this mystery of daily martyrdom. Amen!”

Saint Maximilian Kolbe, pray for us!

– Dia de Santa Paulina e seus Santos Conselhos!

Comemora-se hoje uma santa ítalo-brasileira: Amábile Lúcia Visintainer. Ou, se preferir: Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, “a santa do serviço”.

Conheça sua história bonita e suas frases inspiradoras,

Extraído de: http://www.santuariosantapaulina.org.br/index.php/santa-paulina/sobre-santa-paulina

SANTA PAULINA – UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.

Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo – Nova Trento – Santa Catarina – Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.

Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.

Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.

A itinerância missionária

Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo – SP. Recebeu apoio do pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.

Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.

Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão.

Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação.

Santa Paulina morre aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.

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IN ENGLISH -Today we celebrate an Italo-Brazilian saint: Amábile Lúcia Visintainer. Or, if you prefer: Saint Paulina of the Agonizing Heart of Jesus, “the saint of service.”

Discover her beautiful story and inspiring phrases. Excerpted from: http://www.santuariosantapaulina.org.br/index.php/santa-paulina/sobre-santa-paulina

SAINT PAULINA – A SAINT FOR OUR TIME

Born on December 16, 1865, in Vígolo Vattaro, Trentino-Alto Adige, northern Italy, she was given the name Amábile Lúcia Visintainer. She was the second daughter of Antônio Napoleone Visintainer and Anna Pianezzer.

An Italian immigrant who settled in Brazil at the age of nine, Saint Paulina adopted Brazil as her homeland and Brazilians as her siblings.

She immigrated to Brazil with her parents, siblings, and other families from the Trentino region in 1875, settling in Vígolo – Nova Trento – Santa Catarina – Brazil. In 1887, her mother passed away, and Amábile took care of the family until her father remarried. From a young age, she helped at the Nova Trento Parish, specifically at the Vígolo Chapel, as a parishioner engaged in pastoral and social life.

On July 12, 1890, with her friend, Virginia Rosa Nicolodi, she began the Congregation of the Little Sisters of the Immaculate Conception, caring for Angela Viviani, who was in the terminal stage of cancer, in a small house donated by Beniamino Gallotti. After the patient’s death in 1891, another enthusiast joined them: Teresa Anna Maule.

In 1894, the founding trio of the Congregation of the Little Sisters of the Immaculate Conception moved to the city of Nova Trento. They received a donated plot of land and a wooden house from generous benefactors: João Valle and Francisco Sgrott, which is now a meeting center.

The Missionary Itinerary

In 1903, Saint Paulina was elected by the Sisters as Superior General for life. In the same year, she left Nova Trento to care for elderly former slaves and orphaned children, daughters of former slaves and the poor, in Ipiranga, São Paulo – SP. She received support from Father Luiz Maria Rossi and help from benefactors, especially Count Dr. José Vicente de Azevedo.

By 1909, the Congregation grew in the states of Santa Catarina and São Paulo. The Sisters took on the evangelizing mission in education, catechesis, and the care of the elderly, sick, and orphaned children.

In that same year, Saint Paulina was deposed from the position of Superior General by ecclesiastical authority and sent to Bragança Paulista to care for the sick and the asylum residents, where she demonstrated heroic humility and love for the Kingdom of God. Understanding that the work was God’s and not her own, she humbly submitted and remained on that mission for 9 years.

In 1918, Saint Paulina was called to live at the Congregation’s General Headquarters, where she lived a life of holiness and helped in the elaboration of the Congregation’s History and in the rescue of the founding charism. She accompanied and blessed the Sisters who departed on missions for new foundations. She rejoiced with those sent to indigenous peoples in Mato Grosso in 1934. She delighted in the Decree of Praise given by Pope Pius XI in 1933 to the Congregation.

Saint Paulina died at the age of 76, at the General House in São Paulo, on July 9, 1942, with a reputation for holiness; as she lived the virtues of FAITH, HOPE, and CHARITY and other virtues to a heroic degree.

– Dia de São Bernardino de Sena.

A Igreja Católica celebra hoje a memória de um franciscano que é modelo para todos nós: Bernardino (em homenagem a São Bernardo), devoto da Virgem Maria, adorador da Eucaristia e eleito Patrono dos Publicitários (por divulgar tão bem as virtudes da espiritualidade cristã).

Sua história, abaixo, extraído de CançãoNova.com:

SÃO BERNARDINO DE SENA

Nasceu em Massa Marítima, na Toscana, Itália, no ano de 1380. Muito cedo, infelizmente, perdeu seus pais; mas, por outro lado, a Providência Santíssima agiu na sua formação através de tias cristãs fervorosas. Tanto que oraram, testemunharam, foram canais da Providência Divina para a vida de São Bernardino.

Numa vida de oração e penitência, ele discerniu seu chamado a uma vida consagrada, entrando para a família franciscana na Ordem dos Frades Menores. Ali, tornou-se sacerdote.

São Bernardino possuía muitas qualidades; muitas delas, sobrenaturais. Muitos dons, dentre eles, o carisma da pregação. Um homem zeloso, liderou o movimento da observância em prol de uma vivência radical do carisma franciscano. Quantas pessoas, na Itália, conheceram esse santo por causa da eficácia do nome de Jesus!

Grande devoto; tanto que nas leituras do ofício de hoje, encontramos um texto tirado de um de seus sermões: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão porque foi pregado este nome?”. Um grande pregador, ele reconhecia que tudo era graça na sua vida. Muitos puderam conhecer, através dos lábios desse pregador, o amor de Deus. Ele se expressou, revelou-se plenamente em Cristo Jesus na força do seu Espírito.

São Bernardino, como todos os santos e santas da Igreja de todos os tempos, foi conduzido pelo Espírito Santo. Centrado no mistério da Eucaristia, devotíssimo da Santíssima Virgem, ele se consumiu ao serviço da Palavra e do povo de Deus. No ano de 1444, ele partiu para o céu e intercede por nós para que sejamos todos servos da Palavra para glória e de Jesus.

BernardinoSena_20Maio-2

Imagem extraída de ACI Digital.

– A Política é o mais alto grau da Caridade. Acredite!

O saudoso Papa Francisco deixou uma de suas maravilhosas reflexões, corroborando Pio XI:

A Política é o grau mais alto da Caridade.

Sem dúvida, é! A raiz originária da Política traz o significado de que a sua prática é estar entre as pessoas. Ou seja, “fazer política” é a “arte de se relacionar”.

O problema é que no Brasil a Política tomou outro sentido: o do Poder, da Ganância e da Corrupção. Mudamos o termo para Politicagem e misturamos tudo!

Já imaginaram se os políticos brasileiros fossem integralmente honestos em todas as esferas? Claro, devem existir os corretos, mas são tantos os escândalos de desvios de dinheiro que perdemos o senso e não cremos na lisura das negociações e projetos dos nossos deputados, por exemplo.

Sem dúvida, se a Política fosse vivida em nosso país como lembrada pelo Papa Francisco, teríamos um Brasil mais justo, mais santo, mais rico e mais solidário.

Imagem extraída de: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-11/suharyo-papa-convida-convivencia-catolicos-indonesios-frente.html

– Dia de São Casimiro, o Padroeiro dos Jovens!

Hoje é dia de alegria; afinal, é dia de São Casimiro, Padroeiro dos Jovens no Leste Europeu, que faleceu com apenas 26 anos. Ele renunciou ao trono de Rei da Polônia para servir aos pobres.

Veja que bela história de santidade:

SÃO CASIMIRO

Mesmo sendo patrono da juventude da Lituânia, o santo de hoje é modelo para todas as idades. Seu nome significa ‘comandar’. De fato, com a graça de Deus e muito esforço, foi comandando ao longo de sua vida, todo o pensar, todo falar, todo o querer para Deus.

Filho do rei da Polônia e de família católica, Casimiro nasceu no ano de 1454. Com a ajuda da oração, da penitência, da direção espiritual e até do Papa do seu tempo, ele pôde discernir que seu chamado não era suceder ao seu pai. Renunciou ao trono, mas não deixou de ser solidário à realidade paterna, às necessidades do reino, sendo braço direito no governo de seu pai.

Teve toda uma vida de dedicação aos carentes e sacrifícios, sendo modelo para a juventude. Faleceu com apenas 26 anos.

São Casimiro, rogai por nós!

São Casimiro - 04/03 - Catedral de Petrópolis

– Dia de São Martinho de Lima.

Hoje é dia de São Martinho de Lima, exemplo perfeito de homem comum como muitos de nós, mas que buscou a santidade em vida.

Foi barbeiro, dentista, enfermeiro. Lutou contra as dificuldades da vida sempre conciliando o dia-a-dia com a caridade. São deles os ensinamentos de ajuda humanitária e fraterna aos mais necessitados em troca do conforto espiritual. A relação de troca é simples: priorize o próximo, aquele que mais sofre, e Deus nos confortará, independente da nossa dor.

Fazemos isso no nosso dia-a-dia?

Vale a reflexão…

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Imagem extraída de: http://www.santosebeatoscatolicos.com/2015/02/sao-martinho-de-porres-ou-de-lima.html?m=1

– Dia de Madre Teresa de Calcutá.

Hoje é dia daquela que é modelo de Santidade para os dias atuais: Madre Teresa de Calcutá, a “Santa da Sarjeta”, canonizada pelo Papa Francisco.

Conheça sua maravilhosa história,

Extraído de: http://www.e-biografias.net/madre_calcuta/

MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Missionária católica albanesa.

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) foi uma missionária católica albanesa.Logo cedo descobriu sua vocação religiosa. Com dezoito anos entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. Criou a Congregação Missionárias da Caridade. Dedicou toda sua vida aos pobres. Em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Foi Beatificada pela igreja católica em 2003.

Agnes Gonxha Bojaxhiu (1910-1997) nasceu no dia 26 de agosto na Albânia. Foi educada numa escola pública da atual Croácia. Ingressou na Congregação Mariana. Com o consentimento dos pais, entrou no dia 29 de Setembro de 1928 para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda. O seu sonho era a Índia, onde faria um trabalho missionário com os pobres. Em 24 de maio de 1931, fez votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa.

Da Irlanda, partiu para Índia. Foi enviada para Darjeeling, local onde as Irmãs de Loreto possuíam um colégio. De Darjeeling a Irmã Teresa foi para Calcutá onde passa a ensinar História e Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá. Mais tarde foi nomeada Diretora.

Em setembro de 1946 durante uma viagem de trem, ouviu um chamado interior que a fez decidir abandonar o noviciado e se dedicar aos necessitados. Depois de apresentar seu plano, recebeu a autorização do Papa Pio XII, no dia 12 de Abril de 1948. Embora deixando a congregação de Nossa Senhora de Loreto, a Irmã Teresa continuava religiosa sob a obediência do arcebispo de Calcutá. Só em 08 de Agosto de 1948 ela deixou o colégio de Santa Maria.

Madre Teresa dirigiu-se para Patna, para fazer um breve curso de enfermagem. Em 21 de dezembro obtém a nacionalidade indiana. Data que reuniu um grupo de cinco crianças, num bairro pobre e começou a dar aula. Pouco a pouco, o grupo foi aumentando. Dez dias depois eram cerca de cinquenta crianças. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa usava um sári branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Ia de abrigo em abrigo levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho.

Em 19 de março de 1949, as vocações começaram a surgir entre as suas antigas alunas do colégio. A primeira foi Shubashini. Filha de uma rica família, disposta a colocar sua vida ao serviço dos pobres. Outras voluntárias foram se juntando ao trabalho missionário. Mais tarde chamadas de “Missionárias da Caridade”. Em 1949, a constituição da irmandade, começou a ser redigida.

A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé em 07 de outubro de 1950. Em agosto de 1952, é aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o “Lar para Moribundos”, em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo.

Madre Teresa de Calcutá recebe o Prêmio Nobel da Paz, em outubro de 1979. Nesse mesmo ano, João Paulo II recebe a Madre, em audiência privada e a nomeia “embaixadora” do Papa em todas as nações. Muitas universidades lhe conferiram o título “Honoris Causa”. E em 1980, recebe a ordem “Distinguished Public Service Award” nos EUA. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos.

Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos, abrir uma casa na sua Albânia, sua terra natal. Em setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e recebe um marca-passo. Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser reeleita por mais seis anos, até 1996.

Madre Teresa de Calcutá morre no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres. Em outubro de 2003 Madre Teresa de Calcutá é beatificada pelo Papa João Paulo II. Em 04 de setembro de 2016 é canonizada pelo Papa Francisco.

Madre Teresa de Calcutá - Pensador

Imagem extraída do site “O Pensador”, em: https://www.pensador.com/autor/madre_teresa_de_calcuta/

– Dia de São Maximiliano Maria Kolbe.

Mártir da Caridade, padroeiro dos dependentes químicos e mensageiro da paz durante o Holocausto: esse é o grande São Maximiliano, celebrado neste dia 14 de agosto.

Sua história, extraída de: https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-mensageiro-da-paz-no-holocausto/

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz), no centro da Polônia, em 8 de janeiro de 1894, e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de São Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910, iniciou o noviciado com o nome de Fr. Maximiliano; e, em 5 de setembro de 1911, fez a profissão simples.

Ordenação e Lema de vida

Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).

Polônia e a Milícia da Imaculada

Em 1919, padre Maximilian estava de volta à Polônia onde, apesar de uma grave doença que o obrigou a permanecer durante muito tempo no sanatório de Zakopane, dedicou-se com ardor ao exercício do ministério sacerdotal e à organização da MI. Em 1919, em Cracóvia, obteve o consentimento do Arcebispo para imprimir o “Relatório de Registro” da MI e pôde recrutar os primeiros soldados da Imaculada Conceição. Em 1922, ele começou a publicação de “Rycerz Niepokalanej” (O Cavaleiro da Imaculada Conceição), a revista oficial da MI; enquanto em Roma o Cardeal Vigário aprova canonicamente a MI como uma “Pia União”.

Posteriormente, a MI encontrará cada vez mais adesões entre sacerdotes, religiosos e fiéis de muitas nações. Entretanto, na Polônia, padre Maximiliano obtém a possibilidade de instalar um centro editorial autónomo no Convento de Grodno, que lhe permite publicar “Il Cavaliere” com edição e difusão mais proveitosas para “trazer a Imaculada Conceição aos lares, para que as almas, aproximando-se de Maria, recebam a graça da conversão e da santidade”.

Expansão

Em 1927, padre Kolbe iniciou a construção de uma cidade-convento perto de Varsóvia, a que chamou “Niepokalanów” (Cidade da Imaculada Conceição). Desde o início, Niepokalanów assumiu a fisionomia de uma autêntica “fraternidade franciscana”, pela importância primordial dada à oração, pelo testemunho de vida evangélica e pela vivacidade do trabalho apostólico. Os frades, formados e orientados por padre Maximiliano, vivem em conformidade com a Regra de São Francisco, no espírito de consagração à Imaculada Conceição, e todos colaboram na atividade editorial e no uso de outros meios de comunicação social para o aumento do Reino de Cristo e a difusão da devoção à Santíssima Virgem. Padre Kolbe, autêntico apóstolo de Maria, gostaria de fundar outras “Cidades da Imaculada” em várias outras partes do mundo; mas, em 1936, ele teve de retornar à Polônia para reassumir a liderança de Niepokalanów. 

Guerra

Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde padre Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres à Niepokalanów, em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941, padre Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e, em 28 de maio, foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.

A presença do padre Kolbe, nos vários quarteirões do campo da morte, foi testemunha da fé do sacerdote, pronto a dar a vida pelos outros; do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos; do cavaleiro de Maria Imaculada, que confia todos os homens ao amor da Mãe divina. Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.

Martírio 

A fé o fez, com extremo entusiasmo de amor, oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, padre Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico. 

A minha oração

“Ao santo amigo da Cruz e de Jesus, que destes sua vida no lugar dos inocentes e a eles dedicou-se todo o tempo, pedimos a graça de crescer nas virtudes da coragem e da defesa dos mais necessitados. Que Nosso Senhor nos eduque nesse mistério do martírio diário. Amém!”

São Maximiliano Kolbe , rogai por nós!

IN ENGLISH –

**Martyr of Charity**, patron saint of addicts, and messenger of peace during the Holocaust: this is the great Saint Maximilian, celebrated on this August 14th.

His story, extracted from: [https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-mensageiro-da-paz-no-holocausto/](https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-mensageiro-da-paz-no-holocausto/)

### SAINT MAXIMILIAN MARIA KOLBE

Rajmund Kolbe was born in Zdunska-Wola (Lodz), in central Poland, on January 8, 1894, and was baptized on the same day. The family then moved to Pabianice, where Rajmund attended primary school, felt a mysterious invitation from the Virgin Mary to generously love Jesus, and felt the first signs of a religious and priestly vocation. In 1907, Rajmund was accepted into the Seminary of the Conventual Franciscan Friars of Saint Leopold. On September 4, 1910, he began his novitiate with the name of Fr. Maximilian; and, on September 5, 1911, he made his simple profession.

### Ordination and Motto

He was transferred to Rome, where he lived from 1912 to 1919. He made his solemn profession on November 1, 1914. He was ordained a priest on April 28, 1918. A solid and secure spiritual formation opened Fr. Maximilian’s spirit to an acute penetration and deep contemplation of the mystery of Christ. These sentiments of faith and resolutions of zeal, which Maximilian summarized in the motto: **”To renew all things in Christ through the Immaculate Conception,”** are the basis for the institution of the “Militia of the Immaculata” (MI).

### Poland and the Militia of the Immaculata

In 1919, Father Maximilian was back in Poland where, despite a serious illness that forced him to stay for a long time in the sanatorium of Zakopane, he dedicated himself with ardor to the exercise of the priestly ministry and the organization of the MI. In 1919, in Krakow, he obtained the Archbishop’s consent to print the “Registration Report” of the MI and was able to recruit the first soldiers of the Immaculate Conception. In 1922, he began the publication of “Rycerz Niepokalanej” (*The Knight of the Immaculata*), the official magazine of the MI; while in Rome the Cardinal Vicar canonically approved the MI as a “Pious Union.”

Subsequently, the MI would find more and more adherents among priests, religious, and the faithful in many nations. Meanwhile, in Poland, Father Maximilian obtained the possibility of installing an autonomous publishing center in the Convent of Grodno, which allowed him to publish “Il Cavaliere” with more profitable editing and dissemination to **”bring the Immaculate Conception to homes, so that souls, by drawing near to Mary, might receive the grace of conversion and holiness.”**

### Expansion

In 1927, Father Kolbe began the construction of a city-convent near Warsaw, which he called “Niepokalanów” (**City of the Immaculata**). From the beginning, Niepokalanów took on the physiognomy of a true “Franciscan fraternity,” due to the primordial importance given to prayer, the testimony of an evangelical life, and the vibrancy of the apostolic work. The friars, trained and guided by Father Maximilian, lived in accordance with the Rule of St. Francis, in the spirit of consecration to the Immaculate Conception, and all collaborated in the editorial activity and the use of other social communication media for the increase of the Kingdom of Christ and the diffusion of devotion to the Blessed Virgin. Father Kolbe, an authentic apostle of Mary, wanted to found other “Cities of the Immaculata” in various other parts of the world; but, in 1936, he had to return to Poland to reassume the leadership of Niepokalanów.

### War

He welcomed refugees, the wounded, the weak, the hungry, the discouraged, Christians and Jews into the convent, to whom he offered all spiritual and material comfort. On September 19, the Nazi police deported the small group of friars from Niepokalanów to the Amtitz concentration camp in Germany, where Father Maximilian encouraged the brothers to transform their imprisonment into a mission of testimony. They were all able to return freely to Niepokalanów in December. On February 17, 1941, Father Maximilian was imprisoned in Pawiak prison, where he suffered the first tortures from the Nazi guards; and, on May 28, he was transferred to the infamous Auschwitz concentration camp (Oswiipcim).

Father Kolbe’s presence in the various quarters of the death camp was a witness to the priest’s faith, ready to give his life for others; to the Franciscan religious, an evangelical witness of charity and a messenger of peace and goodness to his brothers; and to the knight of the Immaculate Conception, who entrusted all men to the love of the divine Mother. Involved in the same sufferings inflicted on so many innocent victims, he prayed and led others in prayer, endured and forgave, enlightened and strengthened in faith, absolved sinners, and instilled hope.

### Martyrdom

His faith, with an extreme enthusiasm of love, led him to freely offer himself to replace a condemned fellow prisoner, along with nine others in an unjust reprisal, to be starved to death. In the death bunker, Father Maximilian made the song of redeemed life that does not die resound with prayer, the song of love that is the only creative force, the song of the victory promised to faith in Christ. On August 14, 1941, the eve of the feast of the Assumption of the Blessed Virgin Mary, he died from an injection of carbolic acid.

### My prayer

“To the holy friend of the Cross and of Jesus, who gave his life in the place of the innocent and dedicated himself to them all the time, we ask for the grace to grow in the virtues of courage and the defense of the most needy. May Our Lord educate us in this mystery of daily martyrdom. Amen!”

Saint Maximilian Kolbe, pray for us!

– Dia de São Bernardino de Sena.

A Igreja Católica celebra hoje a memória de um franciscano que é modelo para todos nós: Bernardino (em homenagem a São Bernardo), devoto da Virgem Maria, adorador da Eucaristia e eleito Patrono dos Publicitários (por divulgar tão bem as virtudes da espiritualidade cristã).

Sua história, abaixo, extraído de CançãoNova.com:

SÃO BERNARDINO DE SENA

Nasceu em Massa Marítima, na Toscana, Itália, no ano de 1380. Muito cedo, infelizmente, perdeu seus pais; mas, por outro lado, a Providência Santíssima agiu na sua formação através de tias cristãs fervorosas. Tanto que oraram, testemunharam, foram canais da Providência Divina para a vida de São Bernardino.

Numa vida de oração e penitência, ele discerniu seu chamado a uma vida consagrada, entrando para a família franciscana na Ordem dos Frades Menores. Ali, tornou-se sacerdote.

São Bernardino possuía muitas qualidades; muitas delas, sobrenaturais. Muitos dons, dentre eles, o carisma da pregação. Um homem zeloso, liderou o movimento da observância em prol de uma vivência radical do carisma franciscano. Quantas pessoas, na Itália, conheceram esse santo por causa da eficácia do nome de Jesus!

Grande devoto; tanto que nas leituras do ofício de hoje, encontramos um texto tirado de um de seus sermões: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão porque foi pregado este nome?”. Um grande pregador, ele reconhecia que tudo era graça na sua vida. Muitos puderam conhecer, através dos lábios desse pregador, o amor de Deus. Ele se expressou, revelou-se plenamente em Cristo Jesus na força do seu Espírito.

São Bernardino, como todos os santos e santas da Igreja de todos os tempos, foi conduzido pelo Espírito Santo. Centrado no mistério da Eucaristia, devotíssimo da Santíssima Virgem, ele se consumiu ao serviço da Palavra e do povo de Deus. No ano de 1444, ele partiu para o céu e intercede por nós para que sejamos todos servos da Palavra para glória e de Jesus.

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Imagem extraída de ACI Digital.

– A Política é o mais alto grau da Caridade. Acredite!

O saudoso Papa Francisco nos deixou uma de suas maravilhosas reflexões, corroborando Pio XI:

A Política é o grau mais alto da Caridade.

Sem dúvida, é! A raiz originária da Política traz o significado de que a sua prática é estar entre as pessoas. Ou seja, “fazer política” é a “arte de se relacionar”.

O problema é que no Brasil a Política tomou outro sentido: o do Poder, da Ganância e da Corrupção. Mudamos o termo para Politicagem e misturamos tudo!

Já imaginaram se os políticos brasileiros fossem integralmente honestos em todas as esferas? Claro, devem existir os corretos, mas são tantos os escândalos de desvios de dinheiro que perdemos o senso e não cremos na lisura das negociações e projetos dos nossos deputados, por exemplo.

Sem dúvida, se a Política fosse vivida em nosso país como lembrada pelo Papa Francisco, teríamos um Brasil mais justo, mais santo, mais rico e mais solidário.

Imagem extraída de: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-11/suharyo-papa-convida-convivencia-catolicos-indonesios-frente.html

– Doe Sangue, Doe Plaquetas.

Hoje é dia de colaborar! Estou fazendo a minha costumeira doação de plaquetas e hemoderivados.

Pratique a solidariedade. Ajude os bancos de sangue, a vida agradece.

🩸
#DoeSangue #DoePlaquetas #DoeHemoderivados.

– A Campanha da Fraternidade 2024 e seu importante e atual tema.

Com o tema, “Fraternidade e Amizade Social“, e o lema “Vóis sois todos irmãos e irmãs” (Mt, 23, 8),  a Igreja Católica no Brasil se prepara para mais um tema importante na Campanha da Fraternidade 2024.

Amizade Social, Inclusão, Tolerância, Respeito ao Pensamento Diferente… como será rica essa oportunidade de reflexão, se bem vivida!

Olhe o cartaz:


– Padre Júlio Lancellotti como Irmã Dulce!

Há muita similaridade com o que vem ocorrendo com o Padre Júlio (que faz um difícil trabalho com a Pastoral do Povo de Rua) com Santa Dulce dos Pobres.

Veja que texto interessante:

Extraído de: https://economia.uol.com.br/colunas/graciliano-rocha/2024/01/11/padre-julio.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral

MUITO ANTES DO PADRE JÚLIO, IRMÃ DULCE TAMBÉM FOI PERSEGUIDA POR VEREADOR

A tentativa de tornar o padre Júlio Lancelotti, vigário da Pastoral do Povo de Rua, alvo de uma CPI em ano eleitoral é o mais recente episódio de uma longa lista de investidas de políticos de baixo clero contra religiosos, movidas pelo interesse político imediato. Nem santo escapa.

Em 1984, Irmã Dulce (1914-1992) foi alvo de “acusação” de se apropriar de recursos públicos destinados ao custeio do hospital que ela construíra e liderava na capital baiana. A acusação vai entre aspas por causa da sua precariedade.

A denúncia, genérica, afirmava que ela recebia recursos do Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) e não os repassava para atividade-fim, o cuidado de pacientes internados. O autor da denúncia era um vereador que subiu à tribuna da Câmara de Vereadores da cidade. Era mentira da grossa.

Irmã Dulce teve pouco trabalho para isolar o aproveitador: mostrou os livros de contabilidade do Hospital Santo Antônio e de sua entidade mantenedora, as Obras Sociais Irmã Dulce, a jornalistas e vereadores. A lorota morreu de inanição.

Sucessivos presidentes da República e governadores da Bahia desde 1950 destinaram verbas para obras de construção e ampliação do hospital, mas Irmã Dulce sempre rejeitou ofertas de entes públicos para bancar o custeio do hospital.

O medo era que, ao receber dinheiro público para as operações, o Estado introduzisse também critérios que excluíssem as pessoas mais pobres de Salvador – a razão de existência daquela obra social.

Hoje pouca gente se lembra, mas antes da criação do SUS (Sistema Único de Saúde) só tinham direito a atendimento gratuito em hospitais públicos ou conveniados com o governo pessoas com carteira assinada. Os demais dependiam de hospitais tocados por entidades filantrópicas, como as Santas Casas ou por religiosos.

Irmã Dulce resistiu o quanto pôde à entrada de dinheiro do governo no hospital e só foi convencida a aceitar recursos do SUS, já no final da vida, quando o diretor do hospital Santo Antônio, Taciano de Campos, que também era seu médico pessoal, convenceu-a que o local já estava atendendo 80% dos pacientes do SUS e só não estava sendo remunerado por isso. Desconfiada e a contragosto, a freira aceitou a adesão.

A tentativa de levar o padre Júlio Lancelotti à CPI repete o método de criar uma desconfiança primeiro e tentar obter ganho eleitoral depois. No caso de Irmã Dulce, o difamador não foi reeleito.

Há similaridades e diferenças importantes entre os trabalhos pastorais de Irmã Dulce na Salvador do século 20 e do padre Júlio Lancelotti na São Paulo dos dias de hoje. A multiplicação da pobreza tornou os dois figuras públicas importantes, cortejadas e ao mesmo tempo temidas por políticos.

Entre 1920 e 1991, período que compreende a maior parte da vida da freira, a população de Salvador multiplicou-se por sete, sem que a cidade tenha se industrializado ou gerado empregos no ritmo das cidades do Sul e do Sudeste.

O resultado foi a eclosão de invasões, que é como muitos baianos ainda hoje chamam as favelas.\

Os barracos precários foram fincados na terra invadida tanto pelo sertanejo deportado a Salvador por sucessivas secas no interior entre os anos 1940 e 1970. Eles se juntaram ao grande contingente de descendentes de ex-escravizados abandonados à própria sorte após a Abolição (1888).

Dessas, a maior chaga urbana foi sem dúvida Alagados, batizada assim porque os pobres invadiram o leito do mar com palafitas, sujeitando-se às mais insalubres condições sanitárias da capital baiana à medida que o sobe-desce da maré era um vetor de doenças.

Foi a esse povo rejeitado que Irmã Dulce se dirigiu entre os anos 1950 e 1980, quase que diariamente para levar mantimentos, remédios, tratar doentes, dar vacinas, batizar crianças e prover, com o pouco que tinha em mãos, tudo aquilo que o Estado lhes negava.

Neste período da vida da freira, esses mantimentos e remédios vinham tanto de doações de pessoas comuns quanto de entidades católicas internacionais.

A explosão da pobreza nas ruas de São Paulo após a pandemia, agravando uma situação de caos social que persiste há décadas na cidade mais rica do país, também aumentou a projeção de Júlio Lancelotti.

Assim como a freira baiana, o padre Júlio é um hábil mobilizador de doações de anônimos e famosos para a causa dos pobres a quem assiste.

No campo terreno, o grande milagre de Irmã Dulce foi atrair o interesse de poderosos da política e do empresariado – como Norberto Odebrecht (1920-2014), José Sarney e Antonio Carlos Magalhães (1927-2007) – para a causa dos mais pobres. Foi graças à adesão deles à freira, e não o contrário, que Irmã Dulce ergueu a sua obra social.

Mas há diferenças importantes em como Irmã Dulce e padre Júlio entendem a pobreza com que lidam diariamente.

Nascida em 1914, poucas semanas antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial e morta em 1992, meses após o colapso da União Soviética, Irmã Dulce foi fruto da mentalidade predominante no catolicismo na maior parte do século 20.

A freira rejeitava a luta de classes e pregava uma conciliação. Irmã Dulce morreu acreditando que a existência de ricos e pobres era um desígnio divino e a equação da desigualdade seria resolvida após a morte.

A visão da igreja progressista nos dias atuais, a que se filia o padre Júlio, está muito distante da doutrina social do catolicismo da formação de Irmã Dulce. A começar porque o comunismo perdeu status de principal inimigo do catolicismo a partir do concílio Vaticano Segundo (1962-1965). Com o fim da Guerra Fria, o chamado “socialismo real” da União Soviética e seus satélites foi rebaixado à condição de entulho.

O vento que sopra na Santa Sé hoje reabilitou religiosos críticos de ditaduras de direita, que haviam sido escanteados ao longo do pontificado de João Paulo 2º (1978-2005).

O processo de canonização do bispo Óscar Romero (1917-1980), morto por pistoleiros a serviço da ditadura de El Salvador, ficou parado por décadas em função das intrigas que o ligavam à Teologia da Libertação – corrente a que o jesuíta nunca pertenceu.

O papa Francisco declarou-o santo em 2019, mesmo ano em que a baiana Irmã Dulce também foi canonizada. Isso mostra que a política de canonizações do Vaticano nem sempre pode ser enquadrada em conceitos enganosos de direita e esquerda.

Na tentativa de enroscar o padre na confusão política promovida pela Câmara de Vereadores, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, agiu rápido para debelar o oportunismo político.

Dom Odilo jamais foi acusado de ser comunista. Nem de insensato. Tem tamanho prestígio na Igreja que seu nome foi cotado para suceder tanto João Paulo 2º, em 2005, quanto Bento 16, em 2013.

Quando os agressores do padre Júlio Lancelotti em redes sociais também acusaram dom Odilo de querer abafar a “investigação” sobre o padre, o arcebispo repôs a bola no chão com o seu estilo lacônico:

“Não estou querendo ‘abafar’ coisa nenhuma. Querem fazer a CPI das ONGs? Pois façam!”, escreveu em rede social. E em seguida repisou o óbvio: por que investigar um padre que não recebe recursos públicos?

Em abril de 2021, quando foi perguntado sobre o trabalho social do padre Júlio em uma entrevista ao Roda Viva (TV Cultura), o arcebispo tratou de jogar água fria nos que gostariam de ver o sacerdote canonizado antes da hora. Segundo ele, o trabalho não é do padre Júlio, mas da arquidiocese.

Em janeiro de 2023, num contexto inteiramente diferente, usou a mesmíssima frase para proteger o padre dos ataques políticos: “O padre faz seu trabalho em nome da arquidiocese de São Paulo”.

PS: O colunista é autor da biografia “Irmã Dulce, a Santa dos Pobres” (ed. Planeta).

Padre Julio Lancellotti

Foto: Instagram, do link acima. 

– Suas Mãos estão Limpas?

Suas mãos estão limpas ou sujas?

E seu coração?

Digo isso pois leio no Twitter do Papa Francisco:

A verdadeira caridade exige um pouco de coragem: vençamos o medo de sujarmos as mãos para ajudar os necessitados.

Correto! Em casa, acomodados em nossos lares, nada faremos de bom.

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Imagem extraída da Web.

– Apoiemos Padre Júlio Lancellotti.

Padre Júlio Lancellotti é mal visto por muitos por se sentar com os marginalizados, defender aqueles que são condenados, e tantas outras situações polêmicas.

Percebeu que ele imita os atos de Sao Francisco, que imitou Jesus?

Agora, até CPI querem fazer... chamado por muitos de comunista (não metam política com caridade), terá dias difíceis…

Do Instagram de Santa Igreja Católica, abaixo:

– A Campanha da Fraternidade 2024 e seu importante e atual tema.

Com o tema, “Fraternidade e Amizade Social“, e o lema “Vóis sois todos irmãos e irmãs” (Mt, 23, 8),  a Igreja Católica no Brasil se prepara para mais um tema importante na Campanha da Fraternidade 2024.

Amizade Social, Inclusão, Tolerância, Respeito ao Pensamento Diferente… como será rica essa oportunidade de reflexão, se bem vivida!

Olhe o cartaz:


– Dia de Madre Teresa de Calcutá.

Hoje é dia daquela que é modelo de Santidade para os dias atuais: Madre Teresa de Calcutá, a “Santa da Sarjeta”, canonizada pelo Papa Francisco.

Conheça sua maravilhosa história,

Extraído de: http://www.e-biografias.net/madre_calcuta/

MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Missionária católica albanesa.

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) foi uma missionária católica albanesa.Logo cedo descobriu sua vocação religiosa. Com dezoito anos entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. Criou a Congregação Missionárias da Caridade. Dedicou toda sua vida aos pobres. Em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Foi Beatificada pela igreja católica em 2003.

Agnes Gonxha Bojaxhiu (1910-1997) nasceu no dia 26 de agosto na Albânia. Foi educada numa escola pública da atual Croácia. Ingressou na Congregação Mariana. Com o consentimento dos pais, entrou no dia 29 de Setembro de 1928 para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda. O seu sonho era a Índia, onde faria um trabalho missionário com os pobres. Em 24 de maio de 1931, fez votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa.

Da Irlanda, partiu para Índia. Foi enviada para Darjeeling, local onde as Irmãs de Loreto possuíam um colégio. De Darjeeling a Irmã Teresa foi para Calcutá onde passa a ensinar História e Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá. Mais tarde foi nomeada Diretora.

Em setembro de 1946 durante uma viagem de trem, ouviu um chamado interior que a fez decidir abandonar o noviciado e se dedicar aos necessitados. Depois de apresentar seu plano, recebeu a autorização do Papa Pio XII, no dia 12 de Abril de 1948. Embora deixando a congregação de Nossa Senhora de Loreto, a Irmã Teresa continuava religiosa sob a obediência do arcebispo de Calcutá. Só em 08 de Agosto de 1948 ela deixou o colégio de Santa Maria.

Madre Teresa dirigiu-se para Patna, para fazer um breve curso de enfermagem. Em 21 de dezembro obtém a nacionalidade indiana. Data que reuniu um grupo de cinco crianças, num bairro pobre e começou a dar aula. Pouco a pouco, o grupo foi aumentando. Dez dias depois eram cerca de cinquenta crianças. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa usava um sári branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Ia de abrigo em abrigo levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho.

Em 19 de março de 1949, as vocações começaram a surgir entre as suas antigas alunas do colégio. A primeira foi Shubashini. Filha de uma rica família, disposta a colocar sua vida ao serviço dos pobres. Outras voluntárias foram se juntando ao trabalho missionário. Mais tarde chamadas de “Missionárias da Caridade”. Em 1949, a constituição da irmandade, começou a ser redigida.

A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé em 07 de outubro de 1950. Em agosto de 1952, é aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o “Lar para Moribundos”, em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo.

Madre Teresa de Calcutá recebe o Prêmio Nobel da Paz, em outubro de 1979. Nesse mesmo ano, João Paulo II recebe a Madre, em audiência privada e a nomeia “embaixadora” do Papa em todas as nações. Muitas universidades lhe conferiram o título “Honoris Causa”. E em 1980, recebe a ordem “Distinguished Public Service Award” nos EUA. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos.

Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos, abrir uma casa na sua Albânia, sua terra natal. Em setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e recebe um marca-passo. Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser reeleita por mais seis anos, até 1996.

Madre Teresa de Calcutá morre no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres. Em outubro de 2003 Madre Teresa de Calcutá é beatificada pelo Papa João Paulo II. Em 04 de setembro de 2016 é canonizada pelo Papa Francisco.

Madre Teresa de Calcutá - Pensador

Imagem extraída do site “O Pensador”, em: https://www.pensador.com/autor/madre_teresa_de_calcuta/

– Vale a Pena Praticar o Bem!

É muito simples entender isso, e fácil de se praticar:

“Um ato de bondade, mesmo que seja pequeno, nunca é em vão.”

Autor Desconhecido; porém, sábio!

Que tal sempre ser pro-ativo em ajudar o próximo?

Santo Antônio, apóstolo da bondade

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Dia de Santa Paulina e seus Santos Conselhos!

Comemora-se hoje uma santa ítalo-brasileira: Amábile Lúcia Visintainer. Ou, se preferir: Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, “a santa do serviço”.

Conheça sua história bonita e suas frases inspiradoras,

Extraído de: http://www.santuariosantapaulina.org.br/index.php/santa-paulina/sobre-santa-paulina

SANTA PAULINA – UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.

Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo – Nova Trento – Santa Catarina – Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.

Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.

Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.

A itinerância missionária

Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo – SP. Recebeu apoio do pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.

Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.

Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão.

Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação.

Santa Paulina morre aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.

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IN ENGLISH -Today we celebrate an Italo-Brazilian saint: Amábile Lúcia Visintainer. Or, if you prefer: Saint Paulina of the Agonizing Heart of Jesus, “the saint of service.”

Discover her beautiful story and inspiring phrases. Excerpted from: http://www.santuariosantapaulina.org.br/index.php/santa-paulina/sobre-santa-paulina

SAINT PAULINA – A SAINT FOR OUR TIME

Born on December 16, 1865, in Vígolo Vattaro, Trentino-Alto Adige, northern Italy, she was given the name Amábile Lúcia Visintainer. She was the second daughter of Antônio Napoleone Visintainer and Anna Pianezzer.

An Italian immigrant who settled in Brazil at the age of nine, Saint Paulina adopted Brazil as her homeland and Brazilians as her siblings.

She immigrated to Brazil with her parents, siblings, and other families from the Trentino region in 1875, settling in Vígolo – Nova Trento – Santa Catarina – Brazil. In 1887, her mother passed away, and Amábile took care of the family until her father remarried. From a young age, she helped at the Nova Trento Parish, specifically at the Vígolo Chapel, as a parishioner engaged in pastoral and social life.

On July 12, 1890, with her friend, Virginia Rosa Nicolodi, she began the Congregation of the Little Sisters of the Immaculate Conception, caring for Angela Viviani, who was in the terminal stage of cancer, in a small house donated by Beniamino Gallotti. After the patient’s death in 1891, another enthusiast joined them: Teresa Anna Maule.

In 1894, the founding trio of the Congregation of the Little Sisters of the Immaculate Conception moved to the city of Nova Trento. They received a donated plot of land and a wooden house from generous benefactors: João Valle and Francisco Sgrott, which is now a meeting center.

The Missionary Itinerary

In 1903, Saint Paulina was elected by the Sisters as Superior General for life. In the same year, she left Nova Trento to care for elderly former slaves and orphaned children, daughters of former slaves and the poor, in Ipiranga, São Paulo – SP. She received support from Father Luiz Maria Rossi and help from benefactors, especially Count Dr. José Vicente de Azevedo.

By 1909, the Congregation grew in the states of Santa Catarina and São Paulo. The Sisters took on the evangelizing mission in education, catechesis, and the care of the elderly, sick, and orphaned children.

In that same year, Saint Paulina was deposed from the position of Superior General by ecclesiastical authority and sent to Bragança Paulista to care for the sick and the asylum residents, where she demonstrated heroic humility and love for the Kingdom of God. Understanding that the work was God’s and not her own, she humbly submitted and remained on that mission for 9 years.

In 1918, Saint Paulina was called to live at the Congregation’s General Headquarters, where she lived a life of holiness and helped in the elaboration of the Congregation’s History and in the rescue of the founding charism. She accompanied and blessed the Sisters who departed on missions for new foundations. She rejoiced with those sent to indigenous peoples in Mato Grosso in 1934. She delighted in the Decree of Praise given by Pope Pius XI in 1933 to the Congregation.

Saint Paulina died at the age of 76, at the General House in São Paulo, on July 9, 1942, with a reputation for holiness; as she lived the virtues of FAITH, HOPE, and CHARITY and other virtues to a heroic degree.

– Dia de São Casimiro, o Padroeiro dos Jovens!

Hoje é dia de alegria; afinal, é dia de São Casimiro, Padroeiro dos Jovens no Leste Europeu, que faleceu com apenas 26 anos. Ele renunciou ao trono de Rei da Polônia para servir aos pobres.

Veja que bela história de santidade:

SÃO CASIMIRO

Mesmo sendo patrono da juventude da Lituânia, o santo de hoje é modelo para todas as idades. Seu nome significa ‘comandar’. De fato, com a graça de Deus e muito esforço, foi comandando ao longo de sua vida, todo o pensar, todo falar, todo o querer para Deus.

Filho do rei da Polônia e de família católica, Casimiro nasceu no ano de 1454. Com a ajuda da oração, da penitência, da direção espiritual e até do Papa do seu tempo, ele pôde discernir que seu chamado não era suceder ao seu pai. Renunciou ao trono, mas não deixou de ser solidário à realidade paterna, às necessidades do reino, sendo braço direito no governo de seu pai.

Teve toda uma vida de dedicação aos carentes e sacrifícios, sendo modelo para a juventude. Faleceu com apenas 26 anos.

São Casimiro, rogai por nós!

São Casimiro - 04/03 - Catedral de Petrópolis

– Mãos Sujas ou Limpas?

Suas mãos estão limpas ou sujas? E seu coração? Digo isso pois leio um tuíte antigo do Papa Francisco:

A verdadeira caridade exige um pouco de coragem: vençamos o medo de sujarmos as mãos para ajudar os necessitados.”

Correto! Em casa, acomodados em nossos lares, nada faremos de bom.

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Imagem extraída da Web, da caridosa Santa Teresa de Calcutá.

– Será que a caridade deve começar em casa?

Um princípio da doação eficaz é que o seu dinheiro pode geralmente fazer um bem maior quando faz doações para os lugares mais pobres do mundo. Por …

continua em: Será que a caridade deve começar em casa?

– Ensinando sobre pureza!

Ah, se fôssemos tão puros e amássemos um ao outro despropositadamente

Estamos na pracinha da Santa Cândida, falando de amabilidade (com minhas pequenas filhotas)!

Tomara que elas entendam o significado de “fazer o bem, sem esperar nada em troca”. É difícil para todos nós tal compreensão…

– Amar ou ser Amado, eis a questão!

Um sábio provérbio:

Ser profundamente amado por alguém nos dá força; amar alguém profundamente nos dá coragem.”

Lao-Tsé

Vai discutir? Acho que não dá… É um lema para o Amor!

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A Política e a Caridade.

O Papa Francisco, há dois anos, fez um alerta propício aos nossos dias, corroborando o que já havia dito o Papa Pio XI:

“A Política é o grau mais alto da Caridade.”

Sem dúvida, é! A raiz originária da Política traz o significado de que a sua prática é estar entre as pessoas. Ou seja, “fazer política” é a “arte de se relacionar”.

O problema é que no Brasil a Política tomou outro sentido: o do Poder, da Ganância e da Corrupção. Mudamos o termo para Politicagem e misturamos tudo!

Já imaginaram se os políticos brasileiros fossem integralmente honestos em todas as esferas? Claro, devem existir os corretos, mas são tantos os escândalos de desvios de dinheiro que perdemos o senso e não cremos na lisura das negociações e projetos dos nossos deputados, por exemplo.

Sem dúvida, se a Política fosse vivida em nosso país como lembrada pelo Papa Francisco, teríamos um Brasil mais justo, mais santo, mais rico e mais solidário.

Aprendendo sobre a Caridade | Címbalo Comunicação

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Faça sempre a sua parte!

O que vale na vida é: ajudar!

Às vezes cansa… mas ainda assim, a piedade deve existir. O abandono passa a ser consequência; e a solidão, fruto das recusas e decisões erradas na vida.

Seja menino mimado, adulto teimoso ou somente um bobão qualquer, faça a sua parte. Depois, desista (afinal, não se deve dar “murro em ponta de faca”, ou se preferir, “acender vela para mal defunto”). O mercado seleciona os profissionais corretos, a sociedade classifica as pessoas com suas características e o que fica é: o respeito.

Uma reflexão para quem teima em socorrer o próximo e vê a arrogância e a soberba falarem mais alto. São muitos os abnegados por aí.

(Em tempo: esse texto não se refere a alguém específico ou a alguma situação corrente, mas derivada de uma reflexão cristã da Semana Santa).

– Caridade… por Khalil Gibran.

“Tu pouco dás quando dás de tuas posses. É quando dás de ti próprio que realmente estás dando. É belo dar quando solicitado; é mais belo ainda dar …

Continua em: Caridade…por Khalil Gibran

– Dia de São Casimiro, o Padroeiro dos Jovens!

Hoje é dia de alegria; afinal, é dia de São Casimiro, Padroeiro dos Jovens no Leste Europeu, que faleceu com apenas 26 anos. Ele renunciou ao trono de Rei da Polônia para servir aos pobres.

Veja que bela história de santidade:

SÃO CASIMIRO

Mesmo sendo patrono da juventude da Lituânia, o santo de hoje é modelo para todas as idades. Seu nome significa ‘comandar’. De fato, com a graça de Deus e muito esforço, foi comandando ao longo de sua vida, todo o pensar, todo falar, todo o querer para Deus.

Filho do rei da Polônia e de família católica, Casimiro nasceu no ano de 1454. Com a ajuda da oração, da penitência, da direção espiritual e até do Papa do seu tempo, ele pôde discernir que seu chamado não era suceder ao seu pai. Renunciou ao trono, mas não deixou de ser solidário à realidade paterna, às necessidades do reino, sendo braço direito no governo de seu pai.

Teve toda uma vida de dedicação aos carentes e sacrifícios, sendo modelo para a juventude. Faleceu com apenas 26 anos.

São Casimiro, rogai por nós!

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– Ah, a caridade…

A belíssima liturgia de domingo fala em “ser profeta”. E para isso, São Paulo escreveu aos Coríntios a famosa louvação da Caridade (que Renato Russo transformou em música). Abaixo:

SEGUNDA LEITURA (1Cor 12,31-13,13)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 31Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior.

13,1Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

2Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada.

3Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.

4A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. 7Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo.

8A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

9Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. 10Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.

12Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.

13Atualmente, permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.

– Palavra do Senhor:

– Graças a Deus.

Quer maior caridade e amor do que dar a vida pelo irmão?

Pintura da Catedral Nossa Senhora da Conceição, em Bragança Paulista-SP (Arquivo pessoal).

– Praticamos o que o Evangelho de hoje nos mostra?

No Evangelho de São Lucas proclamado hoje, vemos Jesus na sinagoga lendo o livro do profeta Isaías, que dizia:

18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor […] Hoje essa Palavra se cumpriu”.

Se somos cristãos, devemos ser imitadores de Cristo. Em nossa vida, levamos também uma mensagem de esperança, praticamos a caridade e usamos nossos talentos para um mundo melhor?

Reflitamos nessa verdade.

Evangelizar seguir caminho de Jesus Cristo

Imagem extraída de: https://catequizar.com.br/evangelizar-um-exercicio-de-criatividade/

– Praticamos a Justiça e a Caridade diariamente?

Como tratamos nosso próximo? Praticamos boas ações diariamente?

Um necessário e pertubador lembrete:

“Meu filho, sê vigilante em todas as tuas obras e mostra-te prudente em tua conversação. Não faças a ninguém o que para ti não desejas. Dá de teu pão a quem tem fome, e de tuas vestes aos que estão despidos. Dá de esmola todo o teu supérfluo. Bendize o Senhor em todo o tempo, e pede-lhe para que sejam retos os teus caminhos e tenham êxito todos os teus passos e todos os teus projetos.” (Tb 4,14b-15a.16ab.19a).

Fazemos isso?

– Festa de Santa Paulina e seus Santos Conselhos!

Comemora-se hoje uma santa ítalo-brasileira: Amábile Lúcia Visintainer. Ou, se preferir: Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, “a santa do serviço”.

Conheça sua história bonita e suas frases inspiradoras,

Extraído de: http://www.santuariosantapaulina.org.br/index.php/santa-paulina/sobre-santa-paulina

SANTA PAULINA – UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.

Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo – Nova Trento – Santa Catarina – Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.

Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.

Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.

A itinerância missionária

Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo – SP. Recebeu apoio do pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.

Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.

Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão.

Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação.

Santa Paulina morre aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.

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– Parabéns ao bandeira romeno Octavian Sovran (o “do autógrafo de Haaland”).

Nunca julgue precipitadamente! Explico:

O atacante norueguês Erling Haaland (o “cometa Haaland”, um jovem fenômeno goleador que tem tudo para ser um dos melhores do mundo) é paparicado por todos. E o árbitro assistente Sovran, após o fim da partida pelo Liga dos Campeões da Europa entre Manchester City x Borussia Dortmund, foi ao vestiário pedir o autógrafo do craque do time alemão. Muitos o criticaram, dizendo que um oficial da arbitragem não poderia ser tiete de jogador.

Em condições normais, sim. Mas o bandeira costumeiramente combina com os jogadores mundialmente conhecidos para autografar um cartão amarelo e outro vermelho, a fim de posteriormente leiloa-los para uma entidade que cuida de autistas, a “SOS Autism Bihor”, na qual é voluntário (todo o valor arrecadado é integralmente entre a essa instituição).

Abaixo, extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2021/04/08/arbitro-que-pediu-autografo-para-haaland-doou-os-cartoes-para-a-caridade.htm

ÁRBITRO QUE PEDIU AUTÓGRAFO PARA HAALAND DOOU PARA A CARIDADE

Após o confronto pelas quartas de final da Liga dos Campeões entre Manchester City e Borussia Dortmund, o árbitro assistente Octavian Sovran foi até Erling Haaland e pediu para que o jogador desse autógrafos em seus cartões.

Nesta quinta-feira, 08, Sovran deu declarações ao site ‘playsport.ro’ e explicou que os cartões assinados por Haaland servirão para arrecadar fundos para uma organização que apoia pessoas com autismo.

O romeno comentou que faz isso regularmente após as partidas em que atua para, em seguida, doá-los a instituições de caridade. Octavian também disse que Lionel Messi já foi um dos jogadores que assinou seus cartões.

Em campo, o clube inglês levou a melhor e venceu a partida por 2 a 1. Com isso, a equipe de Pep Guardiola joga por um empate no confronto de volta da Champions League.

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.