– Os “novos-velhos” árbitros da FIFA brasileiros para 2026:

Uma grande surpresa a relação dos árbitros brasileiros da FIFA para 2026. Depois de muitos anos, pela primeira vez não houve qualquer alteração.

Se previa que Flávio Rodrigues de Souza e Paulo Cézar Zanovelli perderiam o escudo da FIFA para Davi de Oliveira Lacerda e Alex Stefano Gomes. O primeiro, pelos erros crassos no primeiro semestre, o outro, pelo conjunto da obra. E os que ascenderiam justamente pelo bom desempenho em jogos mais pesados do Brasileirão.

A dúvida é: o que aconteceu? O Estado de São Paulo conseguiu permanecer com o seu número de 3 árbitros masculinos, e o Estado de Minas Gerais não aceitou perder o seu único escudo FIFA?

Sem dúvida, foi uma grande surpresa para o mundo do apito. Abaixo, a relação 2026 (por importância) e o lembrete: no quadro de VAR, sai Igor Benevenuto e entra Caio Max.

ÁRBITROS

  1. Ramon Abatti Abel
  2. Raphael Claus
  3. Wilton Pereira Sampaio
  4. Anderson Daronco
  5. Rafael Rodrigo Klein
  6. Rodrigo Jose Pereira de Lima
  7. Matheus Delgado Candançan
  8. Paulo Cesar Zanovelli da Silva
  9. Flavio Rodrigues de Souza
  10. Bruno Arleu de Araújo

– No Lance Livre, falando de arbitragem!

Tive o prazer de falar um pouquinho de futebol e arbitragem no Programa Lance Livre, com Rivelino Teixeira e Fabinho Rafael. Muito bom!

Para assistir e se divertir, em: https://www.youtube.com/live/iOr_yT-LPG0?si=_CEeX4jhk93vc8zW

 

– Os “novos-velhos” árbitros da FIFA brasileiros para 2026:

Uma grande surpresa a relação dos árbitros brasileiros da FIFA para 2026. Depois de muitos anos, pela primeira vez não houve qualquer alteração.

Se previa que Flávio Rodrigues de Souza e Paulo Cézar Zanovelli perderiam o escudo da FIFA para Davi de Oliveira Lacerda e Alex Stefano Gomes. O primeiro, pelos erros crassos no primeiro semestre, o outro, pelo conjunto da obra. E os que ascenderiam justamente pelo bom desempenho em jogos mais pesados do Brasileirão.

A dúvida é: o que aconteceu? O Estado de São Paulo conseguiu permanecer com o seu número de 3 árbitros masculinos, e o Estado de Minas Gerais não aceitou perder o seu único escudo FIFA?

Sem dúvida, foi uma grande surpresa para o mundo do apito. Abaixo, a relação 2026 (por importância) e o lembrete: no quadro de VAR, sai Igor Benevenuto e entra Caio Max.

ÁRBITROS

  1. Ramon Abatti Abel
  2. Raphael Claus
  3. Wilton Pereira Sampaio
  4. Anderson Daronco
  5. Rafael Rodrigo Klein
  6. Rodrigo Jose Pereira de Lima
  7. Matheus Delgado Candançan
  8. Paulo Cesar Zanovelli da Silva
  9. Flavio Rodrigues de Souza
  10. Bruno Arleu de Araújo

– O que influencia um árbitro de futebol na sua tomada de decisão?

Repost de Abril / 2012, mas muito atual…

Vejam só: estupendo trabalho de pesquisa, publicado pelo ótimo site da Universidade do Futebol (citação abaixo), mostra: numa partida de futebol, o árbitro é influenciado por:

1) Presença de barulho da multidão condicionando a marcação de infrações (um árbitro inexperiente deixa de marcar faltas do time da casa, mas continua marcando as do time visitante).

2) desvantagem do time anfitrião no marcador (a intimidação à agressão levaria um árbitro a ser mais caseiro),

3) tempo de acréscimo (menor ou maior conforme o controle do árbitro na partida) e

4) pagamentos sociais, que têm relação direta com a atuação (o reconhecimento à sua atuação, valorização da carreira e do nome).

Além disso, há outras explicações sobre motivação e desmotivação da carreira.

Abaixo, extraído da Universidade do Futebol, em: http://is.gd/ZMc7Y1

Importante: o trabalho não levou em conta Influência de Dirigentes / Clubes / Federações.

E você, o que acha dos dados acima e das explicações que estão abaixo?

FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA TOMADA DE DECISÃO DO ÁRBITRO DE FUTEBOL

Por Alberto Inácio da Silva* e Mario Cesar Oliveira**

Os árbitros de futebol são preparados para interpretar as regras do futebol de forma imparcial durante uma partida. Porém, eles podem mostrar um poder discricionário considerável, em particular ao acrescentar tempo extra, marcar penalidades, usar os cartões amarelos ou vermelhos e decidir os tiros livres ou impedimentos. Como consequência, os árbitros têm uma influência muito importante no resultado final de uma partida de futebol.

Vários estudos publicados em revistas científicas demonstraram uma gama de fatores que podem interferir na toma de decisão do árbitro no transcorrer de uma partida. Portanto, o objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento destes estudos e apresentar de forma resumida suas conclusões.

Recentemente o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo comentou em várias emissoras de televisão que ele havia observado e tinha gravado em uma fita de vídeo uma partida de futebol sem a presença de torcedores. Nesta partida o árbitro apresentou menos cartões e várias faltas sinalizadas pelos árbitros quando o estádio esta cheio de torcedores lá não foram marcadas. Ou seja, na prática ele observou que o comportamento do árbitro durante uma partida sem torcida era totalmente diferente do seu comportamento quando o estádio estava tomado por uma multidão. Esta observação foi objeto de alguns estudos.

A presença do barulho da multidão tem efeito dramático nas decisões tomadas pelos árbitros. Nevill et al. (2002) forneceram evidência experimental de que os árbitros de futebol são afetados pelo barulho da torcida. Eles mostraram algumas disputas de bola ocorridas em jogos da Primeira Liga Inglesa, gravadas em vídeo, para dois grupos de árbitros qualificados que tiveram que decidir se marcariam ou não uma falta. Um grupo assistiu o videoteipe sem o barulho da torcida, enquanto o outro grupo ouviu o barulho. Aqueles que enfrentavam os desafios com o barulho da multidão de fundo ficavam mais inseguros no momento de tomar a decisão e marcaram significativamente menos faltas (15,5%) contra o time da casa, quando comparado com os que assistiram em silêncio. É notável que as decisões tomadas pelo grupo de árbitros que ouviu o barulho estejam significativamente mais de acordo com as decisões tomadas pelo árbitro original da partida do que as decisões tomadas pelo grupo que assistiu as entradas silenciosamente.

Com respeito a um julgamento tendencioso em potencial na tomada de decisão, o árbitro pode colocar importância igual na informação audível da torcida e na informação visual, levando a desequilíbrio de decisões a favor do time da casa. Pesquisas anteriores sugerem que a experiência pode ajudar a reduzir potencialmente efeitos negativos de estresse no desempenho (Janelle et al., 1999; Williams e Elliott, 1999). Árbitros experientes provavelmente teriam maior controle sobre suas emoções (Hardy et al., 1996) e bases de conhecimento de tarefa específica ampliadas que facilitam a tomada de decisão com habilidade em ambientes com alto nível de estresse (Williams et al., 1999).

De forma interessante, o estudo de Nevill et al. (2002) indicou que o efeito dominante do barulho da torcida era para reduzir significativamente o número de infrações marcadas contra o time da casa, em lugar de aumentar o número de infrações contra o time visitante.

Dado que fazer uma marcação ruim e o barulho da torcida elevarão os níveis de tensão nos árbitros do grupo exposto ao barulho, de modo semelhante ao do árbitro da partida (fontes de tensão percebidas como difíceis de controlar), a estratégia para lidar com isso é provavelmente evitá-la. Como é provável que a torcida deixe claro que eles sentem que a decisão foi ‘errada’, evitar isso poderia ser interpretado como simplesmente não tomar a decisão impopular para penalizar o time da casa ao avaliar os desafios menos claros ou contenciosos. Sempre que um jogador da casa comete uma infração, a reação da torcida é capaz de ativar uma tensão potente de fazer marcação ruim, assim aumentando o nível de incerteza ou indecisão dos árbitros, resultando em nenhuma decisão (evitar) e menos infrações contra o time de casa (Nevill et al., 2002).

Observa-se constantemente na imprensa algumas pessoas palpitando que seria prudente interromper o jogo em determinados lances para que uma equipe decidisse o lance. Desta forma, seria prudente que, se os corpos administrativos, como a Fédération Internationale de Football Association (FIFA), considerarem empregar o replay do vídeo para ajudar os árbitros em campo, fosse empregado mais de um árbitro para ajudar a julgar tais replays contenciosos e, mais importante: os árbitros deveriam julgar em uma cabine à prova de som, evitando a influência da torcida.

Nos estudos apresentados acima, houve um desequilíbrio significativo nas decisões tomadas, por árbitros experientes, com e sem barulho da torcida, demonstrando que árbitros mais experientes são menos afetados pelas vaias da torcida. Os anos de experiência tiveram efeito significativo no número de infrações marcadas pelos árbitros contra os jogadores do time da casa, aumentando com os anos de experiência até um pico aos 16 anos de experiência (aproximadamente) e, depois disso, foi observado um declínio (Nevill et al., 2002). O outro efeito principal da experiência do árbitro foi aumentar significativamente o número de decisões incertas pelos árbitros experientes, ou seja, mais velhos.

Dohmen (2008) afirma que sociólogos e psicólogos sociais reconhecem que as decisões dos indivíduos não só são governadas pelos pagamentos materiais (dinheiro), mas também por pagamentos sociais (reconhecimento) não-materiais que surgem no ambiente social dos tomadores de decisão; por exemplo, na forma de aprovação social ou de sanções sociais. Este tipo de pressão social pode fazer com que os árbitros tomem decisões que acomodem as preferências de um grupo social (torcida) até mesmo se eles não estiverem de acordo com os próprios interesses do tomador de decisões (árbitro). Dohmen (2008) se refere a este ponto de vista como a “hipótese da pressão social”.

Em uma partida de futebol, é de interesse particular do árbitro ser imparcial, enquanto os torcedores querem o sucesso de seu time e, portanto, deveriam ter interesse em trabalhar por um objetivo comum, entretanto contestam as decisões do árbitro que não favorecem seu time e aprovando somente as decisões favoráveis, em uma atitude totalmente parcial e irracional.

Dohmen (2008) desenvolveu estudo que forneceu evidência complementar do comportamento tendencioso do árbitro com base nos dados de 3.519 jogos da Primeira Bundesliga (Campeonato Alemão), que apóia a visão de que o ambiente social pode afetar as decisões do árbitro. A análise empírica que confirma que árbitros profissionais que são designados e pagos pela Associação de Futebol Alemão (DFB) e de quem se espera que sejam imparciais, na realidade sistematicamente favorecem o time da casa. O favoritismo é manifestado no tempo de acréscimo, marcação de gols e cobranças de pênalti. Os dados também forneceram evidências de que características da torcida, tais como a composição da torcida e a distância do campo de futebol que esta se posiciona, prejudicam as decisões dos árbitros, de forma que é consistente com a hipótese de pressão social; quer dizer, que as forças sociais influenciam o comportamento do árbitro.

Dohmen (2008) relata que a extensão do comportamento tendencioso depende da composição da torcida: a parcialidade da casa tende a ser menor quando mais partidários do time visitante assistem à partida. Isto é consistente com a ideia de que a aprovação social e as sanções sociais têm efeito de valor contrário em recompensas sociais líquidas. Os partidários de cada time, que têm o interesse comum, que o time preferido deles alcance sucesso, trabalham para este objetivo aclamando decisões favoráveis do árbitro e expressando descontentamento com as decisões desfavoráveis. Os julgamentos dos árbitros evocam a aprovação social dos torcedores do time favorecido e sanções sociais do time oposto. Espera-se que um árbitro que não é influenciado, quer dizer, que não deriva utilidade intrínseca de uma determinada partida e valoriza pagamentos sociais, pense nos custos e benefícios sociais do acontecimento esportivo.

Outro dado importante desta pesquisa foi perceber que o favoritismo do time da casa é mais forte quando a partida acontece em um estádio sem pista de atletismo ao seu redor, ou seja, quando a torcida fica fisicamente mais próxima do campo e do árbitro – nesse caso há uma intensidade da pressão social indiscutivelmente maior. Essa descoberta empresta suporte para a conjetura que forças sociais influenciam a decisão dos árbitros, seja por causa da pressão social da torcida, diretamente acionando o julgamento parcial da arbitragem, ou por um canal mais oblíquo, no qual, por exemplo, a torcida cria uma atmosfera que encoraja os jogadores no campo para exercer pressão sobre o árbitro. Portanto, times da casa que jogam em estádios com uma pista de atletismo são afetados de forma diferente do que os times que jogam em estádios sem uma pista ao redor do campo (Dohmen, 2008).

O árbitro acrescenta mais tempo na partida se o time da casa está perdendo (Dohmen, 2008). De forma interessante, torcedores têm incentivos muito mais fracos para influenciar o árbitro em partidas decididas na qual o último resultado da partida é improvável que mude durante o tempo de acréscimo. Analisando dados de duas temporadas da Primeira Liga de Futebol Espanhol, Garicano, Palacios-Huerta e Prendergast (2005) perceberam que os árbitros espanhóis favoreciam o time da casa prolongando o tempo da partida em quase 2 minutos quando o time da casa estava perdendo por um gol, quando comparado à situação na qual o time da casa está ganhando por um gol. Eles também investigaram se o tamanho da torcida e a proporção de frequência-capacidade fazia diferença e descobriram que o aumento no desvio padrão na frequência aumenta a parcialidade em cerca de 20%, enquanto uma proporção de frequência-capacidade mais alta reduz a tendência à parcialidade. Eles concluíram que incentivos não monetários, em particular a pressão social da multidão, provocam o tratamento preferencial.

Sutter e Kocher (2004) destacam que, como são os árbitros que decidem a quantidade de tempo extra a favor ou não do time da casa, não há nenhuma razão pela qual os árbitros deveriam acrescentar mais tempo extra quando o time da casa está perdendo por um gol depois dos primeiros 45 min, porque ainda há o segundo tempo a ser jogado. Em vez disso, os árbitros poderiam ficar tentados a acrescentar menos tempo extra se o time da casa estiver perdendo por um gol no primeiro tempo para evitar mais danos (o time visitante poderia marcar mais um gol) e dar ao time da casa a oportunidade de se reorganizar o mais rápido possível durante o intervalo.

Outra informação a ser destacada no estudo de Dohmen (2008) diz respeito à marcação de faltas. Este autor observou diferença estatisticamente significativa, que implica que times da casa tiveram mais gols marcados incorretamente ou discutíveis a seu favor, em relação aos times visitantes. Notavelmente, é menos provável que gols concedidos sejam corretamente marcados quando um time está perdendo, especialmente quando o time da casa está perdendo. É particularmente provável que o time da casa receba a marcação de gol com base em uma decisão errada ou discutível se estiver perdendo por um ou dois gols.

Os árbitros também parecem favorecer os times da casa em decisões de cobrança de pênalti. Os dados brutos revelam que uma fração menor de pênaltis para o time da casa é corretamente marcada (65,20% vs 72,57%). Diferenças observadas nas frequências de decisões injustas, corretas e discutíveis foram estatisticamente significativas. Novamente, a fração de decisões erradas ou discutíveis a favor do time da casa é maior quando o time da casa está perdendo. Porém, deve ser notado que os árbitros também tomam mais decisões discutíveis a favor do time visitante, quando o time visitante está perdendo por apenas um gol. Foi constatado que o time da casa recebe significativamente mais gols ilegítimos do que o time visitante. Também foi observado que é mais provável que os times visitantes tenham negados um gol ou uma cobrança de pênalti legítimos ou discutíveis, pois o time visitante teve um pênalti legítimo injustamente negado em 35,75% dos casos; mas com o time da casa isso só aconteceu em 29,59% dos casos. No caso de decisões a respeito de pênaltis discutíveis, a evidência do favoritismo do time da casa é ainda mais pronunciada: os times da casa têm 28,67% dos pênaltis discutíveis marcados, mas os times visitantes têm apenas 20,27%. Portanto, os dados indicaram que é significativamente mais provável que os times da casa recebam uma cobrança de pênalti quando esta deveria objetivamente ser marcada e quando uma marcação de pênalti é discutível. As estimativas também mostram que os árbitros tendem a marcar menos cobranças de pênalti discutíveis e injustificadas quando a torcida está separada do campo por uma pista de atletismo.

Outra diferença ocorre quando a análise envolve situações ambiguas, em que até mesmo a subsequente análise do vídeo não pôde determinar claramente se esta situação deve ser punida com penâlti. Nestas situações ambíguas, a equipe da casa teve frequentemente mais pênaltis marcados do que a equipe adversária (Dohmen, 2008). Esta é uma prova de que o árbitro, em situações ambíguas, não decide casualmente, mas contraditoriamente. No caso da vantagem da equipe da casa, poderiam os gritos da plateia ter estimulado o árbitro a realizar esta sinalização. Askins (1978) sustentou que durante o curso de qualquer competição há muitos incidentes que parecem ambíguos, até mesmo para os árbitros mais veteranos. Quando isto acontece, os árbitros fazem o que todos os humanos fazem, basicamente, em tal situação: eles buscam esclarecer a situação por qualquer meio disponível. A reação da torcida às vezes pode fornecer a dica que incita a decisão.

Dohmen (2008) afirma ter ficado evidenciado que os árbitros mais experientes tendem a ser menos parciais, o que sugere que os indivíduos podem aprender a resistir à pressão social.

Na ampla literatura sobre a vantagem do time da casa em esportes nos quais ocorre o enfretamento entre duas equipes, a pressão social exercida pela torcida mostrou ser de grande importância (Courneya e Carron, 1992; Nevill e Holder, 1999). Há dois canais principais pelos quais o fator torcida se torna efetivo. Primeiro, as torcidas podem estimular o time da casa a se desempenhar melhor. Embora a literatura não seja conclusiva nesse aspecto, um recente estudo realizado por Neave e Wolfson (2003) pôde unir a composição da torcida à reação fisiológica dos jogadores. Mais especificamente, eles mostram que os jogadores têm um nível de testosterona significativamente mais alto nos jogos realizados em casa do que quando jogam fora de casa, o que poderia ser causado por um desejo natural de defender seu próprio território. Em segundo lugar, o barulho criado pela torcida pode influenciar o árbitro para, subconscientemente, favorecer o time da casa. As torcidas liberam sua raiva em grande parte e bastante depressa nos árbitros por causa de decisões que não favorecem seu time (Sutter e Kocher, 2004).

Exames estatísticos de registros de jogo indicam que os times da casa ganham mais frequentemente que os times de fora; os times da casa recebem mais penalidades favoráveis e recebem menos cartões (Nevill et al., 1996). Por exemplo, em um estudo sobre o número de penalidades marcadas a favor dos times da casa nas ligas inglesas e escocesas, os resultados mostraram evidências claras de que os times da casa com grandes torcidas recebem mais penalidades a seu favor, enquanto os times de fora recebem mais penalidades contra, com mais jogadores sendo expulsos (Nevill et al., 1996).

Folkesson et al. (2002) mostraram que a concentração e o desempenho dos árbitros, particularmente dos mais jovens, foram influenciados pelas ameaças e agressões dos jogadores, dos treinadores e do público. Reforçando esta afirmação, McMahon e Ste-Marie (2002) mostraram que as decisões dos árbitros de rúgbi eram tomadas em função da experiência – e não tanto pela descoberta de infrações decorrentes de fatores que não estavam presentes na jogada, ou seja, de informações extracampo.

Coulomb-Cabagno et al. (2005) publicaram um estudo que teve como objetivo examinar a agressão exibida pelos jogadores e analisar as decisões dos árbitros sobre estes comportamentos como uma função do gênero dos jogadores no futebol francês. Foi percebido que os jogadores do sexo masculino praticaram atos agressivos mais violentos que os jogadores do sexo feminino. Não obstante, em relação ao número total de punições aos atos agressivos cometidos, os árbitros penalizaram mais as mulheres do que os homens. Estereótipos de gênero poderiam ser uma explicação pertinente para estes resultados, uma vez que o futebol geralmente é percebido como um esporte do tipo masculino, particularmente na França, e a agressão como uma característica tipicamente masculina, afirmam os autores.

No contexto desportivo, há também uma evidência crescente de que os homens são mais agressivos ou percebem a agressão como sendo mais legítima do que as mulheres o fazem (Conroy et al., 2001; Tucker e Parks, 2001). Este fato poderia justificar o porque das mulheres serem mais penalizadas por infrações às regras em faltas similares cometidas pelos homens durante uma partida de futebol.

Apesar da falta de consenso na definição do que é agressão no esporte, uma que é frequentemente aceita é o comportamento que transgride as regras da atividade considerada com a intenção de prejudicar ou ferir alguém (Tenenbaum et al., 1996). Os árbitros estão diretamente preocupados com a agressão porque eles são responsáveis por fazer com que as regras sejam cumpridas adequadamente, pois o risco de um jogador sofrer ferimento é cerca de 1.000 vezes maior do que o encontrado na maioria de outras profissões (Fuller et al., 2004).

Investigações de atos de agressão do espectador e observações de torcedores demonstram uma relação entre a agressão do torcedor e as atividades dos jogadores no campo. Smith (1983) sugerem que quando o desempenho dos jogadores no campo for percebido como violento, os espectadores e os partidários do esporte tendem a agir ambos violentamente durante e após a partida.

As regras do jogo instruem os árbitros em como eles deveriam responder quando jogadores, substitutos, substituídos ou oficiais de equipe se utilizam de um linguajar abusivo e/ou gestos no sentido de contrariar a sua decisão. Um estudo, que teve como objetivo verificar a relação da aplicação dos cartões amarelo e vermelho, frente a uma agressão verbal, levando em consideração o disposto no item que trata de faltas e incorreção do caderno de regras da FIFA, mostrou que somente 55,7% dos árbitros teriam tomado uma atitude correta relacionada à ofensa verbal ocorrida no transcurso de uma partida (Praschinger et al., 2011), apesar da literatura mostrar que o abuso verbal dos jogadores nos árbitros é percebido como uma das situações mais embaraçosas em um jogo (Kaissidis e Anshel, 1993). Em outras palavras, a regra 12 não estaria sendo cumprida em sua plenitude.

O estudo desenvolvido por Praschinger et al. (2011) demonstrou que os árbitros são inconsistentes em suas aplicações das regras em relação a ofensas verbais, vindas de dentro ou de fora do campo de jogo. A mesma palavra sendo dita para dois árbitros diferentes pode desencadear reações diferentes, embora as regras do jogo sejam idênticas em relação à situação de agressão verbal.

Entretanto, de um lado temos as regras do jogo, as quais os árbitros devem seguir, do outro lado, nós temos uma situação altamente complexa e dinâmica: uma partida de futebol. Os árbitros parecem resolver este dilema aplicando a “administração do jogo” (Praschinger et al., 2011). Eles balanceiam suas decisões através da sua sensibilidade a várias influências, por exemplo: tempo de jogo, nível de agressividade dos jogadores dentro da partida, tamanho da torcida presente no estádio, se a partida está sendo televisionada, se há policiamento no campo de jogo, os antecedentes do jogador etc. A administração do jogo parece ser um pré-requisito necessário para a aplicação das regras do jogo, apesar de, em algumas situações, contrariar o que esta escrito nas regras, sendo aplicada de maneira diferente em situações específicas durante uma partida.

Folkesson et al. (2002) examinaram as circunstâncias pertinentes a ameaças e agressão (físicas ou verbais) durante as partidas de futebol que foram vivenciadas por 107 árbitros da Associação de Futebol da Província de Värmland (região ocidental da Suécia). Foram identificadas três fontes de agressão: (1) jogadores de futebol, (2) técnicos/treinadores e (3) espectadores. A incidência de ameaças e agressão teve efeito na concentração, no desempenho e na motivação, inclusive nas preocupações antes da partida. Além disso, descobriu-se que os resultados foram afetados pela idade, pelo grau de experiência e pela orientação de vida dos árbitros. Percebeu-se que os árbitros mais jovens eram os mais sujeitos a ameaças e agressão. Com relação à motivação para arbitrar uma partida, este estudo concluiu que os árbitros com orientação geralmente pessimista experimentaram menos motivação, desempenho pior e maiores problemas para enfrentarem o comportamento agressivo dos torcedores, quando comparados com árbitros com orientação geralmente otimista.

Rainey (1994, 1995) examinou fontes de tensão entre 782 árbitros qualificados (certificados) de beisebol e de softboll. Foram revelados quatro fatores correlacionados: medo de fracasso, medo de dano físico, pressão do tempo e conflito interpessoal. O estudo sugeriu que esses fatores podem ser fontes comuns de tensão entre os árbitros e que há necessidade de se pesquisar as fontes de tensão em árbitros de outros jogos esportivos.

Andersson (1983) examinou os motivos que levam os árbitros de futebol a continuarem arbitrando partidas de futebol apesar de ser um trabalho aparentemente ingrato. Este estudo incluiu 36 árbitros de futebol da Associação da região de Göteborg, Suécia, para os quais foi pedido que respondessem perguntas organizadas na forma de um questionário. Os resultados indicaram que dois terços dos árbitros tiveram intenção de desistir do seu trabalho como árbitro. A razão mais comum para isto era que arbitrar ocupava muito de seu tempo e que eles tinham se cansado de toda a crítica que eles tiveram que aceitar no papel de árbitro. Geralmente, eles também percebiam as exigências feitas a eles como sendo irracionais. Vinte por cento dos respondentes (7 entre 36) tinham ficado tão chateados por causa das críticas que consideraram a possibilidade de renunciar ao trabalho. Vários árbitros (aproximadamente 30%) queriam que os jogadores e os treinadores recebessem uma formação melhor e ensinamentos a respeito das regras e regulamentos do jogo. A razão principal pela qual os árbitros continuaram arbitrando, apesar de tudo, foi o amor que tinham pelo jogo.

Em um estudo que examinou as razões dos árbitros de futebol e seus motivos para atuar como árbitro (Isberg, 1978); 80 árbitros de associação e de distrito participaram do estudo. Os resultados mostraram que a razão mais importante para se tornar um árbitro de futebol era manter o contato com o esporte depois de uma carreira ativa como um jogador de futebol. Um forte interesse pelo jogo também foi um fator crítico. O desejo contínuo de se tornar um árbitro melhor era um dos motivos para eles continuarem atuando como árbitros de futebol. Foram listadas oportunidades de contato humano e chances de melhoria na função de árbitro entre as experiências positivas deles. Entre as experiências negativas deles figurou o nível elevado de crítica gerada pela mídia e pelos técnicos.

Os resultados do estudo de Friman et al. (2004) descrevem as percepções de ameaças e agressões vivenciadas pelos árbitros. Apesar disto, e de certa forma surpreendentemente, muitos deles declararam que é divertido ser árbitro de futebol. Por exemplo, em comunidades pequenas o valor do sucesso é muito importante. Da mesma forma, uma decisão que não favorece o time da casa foi relacionada a reações emocionais fortes (irritação e agressão) entre o público que assiste ao jogo. Uma possível explicação para as ameaças e as agressões que os espectadores dirigiram ao árbitro pode ser por falta de conhecimento sobre as regras do jogo. Por exemplo, vários participantes validam a raiva que os jogadores, os técnicos e a torcida expressaram em situações quando eles não estavam completamente certos das regras ou da mais recente interpretação das regras (Friman et al., 2004). Segundo Mack (1980), pode-se garantir que menos de um porcento da população brasileira leu uma regra de futebol – e isto, sem dúvida nenhuma, dificulta a atuação do árbitro durante uma partida, tendo em vista os fatos mencionados anteriormente.

A atenção é um aspecto importante do comportamento do árbitro. Quando o árbitro não corre no campo como se espera que faça, os jogadores ficam obviamente aborrecidos. Se o árbitro frequentemente perder situações importantes, os jogadores eventualmente perderão a confiança no árbitro e começarão a agir agressivamente e ameaçadoramente.

Friman et al. (2004) afirmam que há esperança de que um treinamento mais extensivo de jogadores e técnicos sobre as regras e os regulamentos do jogo reduziriam as experiências negativas causadas por ameaças e agressões. Além disso, os resultados realçam a importância de se espaçar as partidas. Muitos jogos por semana parecem afetar a atenção dos árbitros.

Todos estes resultados apóiam a evidência de que atitudes tendenciosas podem estar presentes no processo de tomada de decisão dos árbitros. Este fato também é confirmado por outros estudos que incluíram variáveis como a cor dos uniformes, a reputação dos times ou as decisões anteriores dos árbitros. Assim, Frank e Gilovich (1988) indicaram que os árbitros de futebol e hóquei no gelo percebiam os jogadores com uniformes pretos como sendo mais agressivos. Por conseguinte, eles também tenderam a penalizar mais esses jogadores, talvez porque a cor preta seja associada com agressividade. Jones et al. (2002) estudaram o impacto da reputação agressiva de um time nas decisões tomadas por árbitros de futebol. Cinquenta incidentes, divididos entre cinco categorias – faltas manifestas cometidas pelo time; faltas ambíguas cometidas pelo time; faltas manifestas cometidas contra o time; faltas ambíguas cometidas contra o time. e nenhuma falta cometida –, foram mostrados a 38 árbitros, primeiro com informação explícita sobre reputação agressiva do time, depois sem qualquer informação a respeito da reputação do time. O último grupo apenas teve que julgar cada incidente em seu próprio mérito. Os resultados revelaram que a informação sobre a reputação agressiva do time afetou o número de cartões amarelos e vermelhos (a severidade da sanção), mas não o número total de decisões marcadas. O time com reputação agressiva foi penalizado mais severamente do que o outro time. Finalmente, Plessner e Betsch (2001) informaram que as decisões também podem ser influenciadas por decisões anteriores; era menos provável que os árbitros marcassem uma penalidade para um time se eles tivessem marcado uma penalidade para o mesmo time antes, e era mais provável que marcassem uma penalidade para um time se eles tivessem marcado para o outro time antes. Ou seja, uma vez que o árbitro concedeu um pênalti a uma equipe, ele supostamente muda seu critério de conceder pênalti ao mesmo time para um nível mais alto em situações subsequentes.

Na ótica de Buther (2000), o estado emocional influencia o comportamento de técnicos, atletas, torcedores, árbitro e assistentes durante o desenvolvimento de um jogo. Ninguém tem a noção exata da natureza, extensão e profundidade dos impactos dos fenômenos sociológicos e psicológicos sobre o comportamento dos indivíduos dentro dos estádios de futebol.

Os árbitros mais jovens estão mais expostos e são mais vulneráveis à ameaça e à agressão. Uma possível explicação para esta situação pode ser que os árbitros mais jovens tenham frequentemente menos experiência em arbitragem de partidas de futebol (Folkesson et al., 2002).

Poderia se especular que um tipo diferente de experiência seja relevante, alguma maneira de “experiência de vida” que permite que o árbitro mais velho apresente maior eficácia para desarmar as tendências à ameaça e à agressão em uma fase inicial. Outra explicação pode ser que os jogadores de futebol, os técnicos e o público podem perceber um árbitro mais velho como sendo mais merecedor de respeito que um árbitro mais jovem, i.e., sugerindo a existência de algum mecanismo “patriarcal” (Folkesson et al., 2002).

Por outro lado, o fator idade não parece influenciar a motivação e o desempenho dos árbitros. Ambos os árbitros com orientação pessimista e orientação otimista se sentiram expostos à ameaça e à agressão a um grau equivalente, mas os árbitros pessimistas sofreram mais com os efeitos. Os árbitros com orientação pessimista tiveram maiores problemas de motivação – e o seu desempenho tendeu a se deteriorar quando comparado com árbitro com orientação otimista. Além disso, os árbitros pessimistas tiveram maiores problemas para lidar com o comportamento agressivo dos espectadores. Parece ser o caso de que uma perspectiva de vida otimista pode afetar em grande parte a forma como a pessoa lida com as tensões e as exigências dos jogos esportivos fisicamente e psicologicamente (Folkesson et al., 2002).

Na Suíça existem duas comunidades, divididas em língua francesa e língua alemã (Messner e Schmid (2007). Estes autores desenvolveram um estudo com o intuito de verificar se uma equipe possui alguma vantagem quando se trata da mesma cultura do árbitro. Foram analisados 1.033 jogos do campeonato da primeira divisão de futebol suíço (masculino). Verificou-se que uma equipe tem vantagem quando se trata da mesma cultura do árbitro. O benefício foi evidente no número de vitórias, a quantidade de pontos ganhos, o número de cartões amarelos e o número de expulsões.

Outra característica especial do árbitro é o poder discricionário entre diferentes punições. No uso da advertência verbal ou do cartão amarelo ou do cartão vermelho é necessário o critério do árbitro. Contudo, espera-se que a equipe defensiva seja com mais frequência punida. Uma equipe visitante tem jogo defensivo mais do que uma equipe da casa. Por isso, espera-se que uma equipe visitante seja penalizada com mais frequência do que a equipe da casa (Courneya & Carron, 1992; Pollard, 2006). E, portanto, recebe a equipe da casa menor número de cartões amarelos e menos expulsões do que a equipe visitante (Sutter & Kocher, 2004).

A vantagem de uma equipe numa partida pela proximidadade cultural não é bem clara. Neste ponto a pesquisa difere de um estudo no futebol australiano. Mohr e Larsen (1998) encontraram maior número de jogos do campeonato australiano nos quais os tiros livres diretos eram favoraveis às equipes de regiões tradicionais do futebol australiano do que em comparação com as equipes das regiões em que o esporte foi introduzido mais tarde. Eles explicam este efeito pela condição social do árbitro, pois os árbitros provêm, na maioria das vezes, de áreas tradicionais.

Outros fatores podem influenciar na atenção concentrada, conforme análises resultantes dos estudos de Maughan e Leiper (2006), os quais relatam que houve interferência na performance em testes de função cognitiva quando o nível de desidratação alcançou 2% do peso corporal inicial. A desidratação dos árbitros durante a partida foi estudada no Brasil. No primeiro estudo constatou-se que a perda total de água corporal pelo árbitro durante a partida era equivalente a 2,05% do seu peso corporal (Da Silva e Fernández, 2003). Já, em outro estudo, foi constatado que a perda hídrica estimada do árbitro foi de 2,16% do peso corporal (Roman et al., 2004). Entretanto, estes dois estudos foram desenvolvidos na região sul do Brasil, mais especificamente no Paraná. Na literatura consta que a perda hídrica média do árbitro de futebol atuando no Estado de São Paulo é, de 3,20% do peso corporal (Da Silva et al., 2010).

As regras do jogo constituem a base de cada esporte. Os jogadores poderiam conhecê-las e os árbitros deveriam apenas supervisioná-las durante o jogo, pronunciar julgamentos com o intuito de apenas sancionar as ações permissivas. Contudo, uma vez que o árbitro sofre influência intra e extracampo, o que inclui jogadores, treinadores e torcida, ele deve apresentar um nível de tolerância para a condução de uma partida. A tarefa dos árbitros é de difícil execução, pelo fato de que cada decisão tomada não pode ser explicitada por escrito. Os árbitros devem controlar a partida, a qual inclui interações sociais e psicológicas (fatores como dinâmica de grupo e liderança) (Praschinger et al., 2011). Possivelmente, porque um jogo de futebol requer administração do jogo ao invés de uma simples aplicação das regras pelo árbitro.

Apesar da regra 5 estabelecer que o árbitro fará cumprir a regra do jogo durante uma partida de futebol, Mascarenhas et al. (2002) discutem que os árbitros aplicam certo tipo de administração do jogo. Isto significa que os árbitros em geral estão dispostos a aplicar as regras de jogo, mas durante uma partida eles têm de ser sensíveis para com a fluência do jogo. Isto os leva a situações nas quais não aplicam as regras de acordo com o propósito que estas indicam. Segundo Praschinger et al. (2011), os árbitros se consideram como os administradores do jogo, ao invés de se considerarem como administradores das regras do jogo.

Como foi possível observar nesta revisão, são inúmeros os fatores que podem interferir no momento da formulação da decisão de um árbitro de futebol no instante que ele tem que interferir na partida. Estas informações são importantíssimas para os profissionais que trabalham com psicologia do esporte, pois há necessidade de se desenvolver metodologias de trabalho para minimizar a influência destes fatores, para que as decisões dos árbitros sejam cada vez mais imparciais e, desta forma, se reduzindo a responsabilidade do árbitro no resultado da partida.

Durante este estudo, não foram abordados tema com corrupção, suborno, que envolve constantemente dirigentes de clubes e federações, membros de Comissão de Arbitragem, e árbitros de futebol. Estes temas são encontrados freqüência em jornais, revistas e telejornais. Como inúmeras vezes denunciado, a decisão de um árbitro de futebol pode também sofrer influencia de suborno, recomendações, e interesse de subir na carreira, já que os critérios para que um árbitro de futebol saia do nível regional para o nível internacional são obscuros, sendo constantemente denunciado que para este avanço na carreira alguns árbitros, conduzem uma partida de futebol de acordo com interesses pessoais ou de terceiros. Para uma melhor compreensão sobre o tema corrupção, suborno no meio futebolístico, recomendasse a leitura dos artigos intitulados “Árbitro de futebol e legislação esportiva aplicável” e “Ética no futebol: será possível?”.

*Professor do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Paraná
**Prof. Universidade Federal de São Paulo, Programa de Pós-Graduação, Centro de Estudos em Medicina da Atividade Física e do Esporte – CEMAFE

Referencial bibliográfico    ————————————————–

Andersson, B. Hur orkar dom? En studie av fotbollsdomare i Göteborg. Sports Pedagogical Reports, 10, Göteborg, Sweden: Göteborg University, Department of Education, 1983.

Askins, R. L. Observations: The official reacting to pressure. Referee, 4, 17–20, 1978.

Buther, R.J. Sports psychology in action. New York: Oxford University Press, 2000.

Conroy, D. E., Silva, J. M., Newcomer, R. R., Walker, B. W., & Johnson, M. S. Personal and participatory socializers of the perceived legitimacy of aggressive behavior in sport. Aggressive Behavior, 27, 405–418, 2001.

Coulomb-Cabagno, G. Rascle, O. Souchon, N. Players’ Gender and Male Referees’ Decisions About Aggression in French Soccer: A Preliminary Study. Sex Roles, Vol. 52, Nos. 7/8, April, 2005.

Courneya, K. S., & Carron, A. V. The home advantage in sport competitions: A literature review. Journal of Sport and Exercise Psychology, 14, 13–27, 1992.

Da Silva, A. I., Fernández, R. Dehydration of football referees during a match. Br J of Sport Med. 37:502-506, 2003.

Da Silva, A. I., Fernandes, L. C., Oliveira, M. C. Neto, T. L. B. Nível de desidratação e desempenho físico do árbitro de futebol no Paraná e São Paulo. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício. 9 (3), 148 – 155, 2010.

Dohmen, T. J. The influence of social forces: evidence from the behavior of football referees Economic Inquiry. 46(3), 411-424, July 2008.

Folkesson, P., Nyberg, C., Archer, T., & Norlander, T. Soccer referees’ experience of threat and aggression: Effects on age, experience, and life orientation on outcome of coping strategy. Aggressive Behavior, 28, 317–327, 2002.

Frank, M. G., & Gilovich, T. The dark side of self and social perception: Black uniforms and aggression in Professional sports. Journal of Personality and Social Psychology, 54, 74–85, 1988.

Friman, M. Nyberg, C. Norlander, T. Threats and Aggression Directed at Soccer Referees: An Empirical Phenomenological Psychological Study. The Qualitative Report. 9(4) 652-672, Dec 2004.

Fuller, C. W.; Junge, A.; Dvorak, J. An assessment of football referees´ decisions in incidents leading to player injuries. The American Journal of Sports Medicine, 32, 1 suppl. 17s-21s, 2004.

Garicano, L., I. Palacios-Huerta, and C. Prendergast. “Favoritism Under Social Pressure”. Review of Economics and Statistics, 87, 208-16, 2005.

Hardy, L., Jones, J. G. & Gould, D. Understanding psychological preparation for sport: Theory and practice of elite performers. Chichester, UK: Wiley, 1996.

Isberg, L. Arbetsuppgifter, krav och utbildning. Uppsala, Sweden: Almqvist & Wiksell International Stockholm, 1978.

Janelle, C. M., Singer, R. N., & Williams, A. M. External distraction and attentional narrowing: Visual search evidence. Journal of Sport and Exercise Psychology, 21, 70–91, 1999.

Jones, M. V., Paull, G. C., & Erskine, J. The impact of a team’s aggressive reputation on the decisions of association football referees. Journal of Sports Sciences, 20, 991– 1000, 2002.

Kaissidis, A.N. Anshel, M.H. Sources and intensity of acute stress in adolescent and adult Australian basketball referees: A preliminary study. The Australian Journal of Science & Medicine in Sport 25, 97-103, 1993.

Mack, R. C. V. Futebol empresa. Rio de Janeiro: Palestra Edições, 1980.

McMahon, C., Ste-Marie, D. M. Decision-making by experienced rugby referees: Use of perceptual information and episodic memory. Perceptual and Motor Skills, 95, 570–572, 2002.

Mascarenhas, D.R., Collins, D. Mortimer, P. The art of reason versus the exactness of science in elite refereeing: Comments on Plessner and Betsch (2001). Journal of Sport & Exercise Psychology 24, 328-333, 2002.

Maughan, R. J., Leiper, J. B. Fluid replacement requirements in soccer. J Sports Sci. 12 Spec S29-34, 2006.

Messner, C. Schmid, B. Über die Schwierigkeit, unparteiische Entscheidungen zu fällen: Schiedsrichter bevorzugen Fußballteams ihrer Kultur. Zeitschrift für Sozialpsychologie, 38 (2), 105–110, 2007.

Mohr, P. B. & Larsen, K. Ingroup favoritism in umpiring decisions in Australian Football. The Journal of Social Psychology, 138, 495–504, 1998.

Neave, N., & Wolfson, S. Testosterone, territoriality, and the home advantage. Physiology and Behaviour, 78, 269–275, 2003.

Nevill, A.M., Newell S. and Gale, S. Factors associated with home advantage in English and Scottish Soccer”. Journal of Sports Sciences 14, 181-186, 1996.

Nevill, A. M., & Holder, R. L. Home advantage in sport: An overview of studies on the advantage of playing at home. Sports Medicine, 28, 221–236, 1999.

Nevill, A. M., Balmer, N. J., & Williams, A. M. The influence of crowd noise and experience upon refereeing decisions in football. Psychology of Sport and Exercise, 3, 261–272, 2002.

Plessner, H., & Betsch, T. Sequential effects in important referee decisions: The case of penalties in soccer. Journal of Sport and Exercise Psychology, 23, 200–205, 2001.

Pollard, R. Home Advantage in Soccer: Variations in its Magnitude and a Literature Review of the Inter-related Factors Associated with its Existence. Journal of Sport Behavior, 29, 169–189, 2006.

Praschinger, A. Pomikal, C. Stieger, S. May I curse a referee? Swear words and consequences. Journal of Sports Science and Medicine. 10, 341-345, 2011.

Rainey, D. W. Magnitude of stress experienced by baseball and softball umpires. Perceptual and Motor Skills, 79, 255-258, 1994.

Rainey, D. W. Sources of stress among baseball and softball umpires. Journal of Applied Sport Psychology, 7, 1-10, 1995.

Roman, E. R., Arruda, M., Gasparin, C. E. B., Fernadez, R. P., & Da Silva, A. I. Estudo da desidratação, intensidade da atividade física do árbitro de futebol durante a partida. Rev Brasileira de Fisiologia do Exer. 3(2), 161-171, 2004.

Smith, M. Violence and sport. Toronto, Canada: Butterworths. 1983.

Sutter, M. & Kocher, M. G. Favoritism of agents. The case of referees’ home bias. Journal of Economic Psychology, 25, 461–469, 2004.

Tenenbaum, G., Stewart, E., Singer, R. N., & Duda, J. Agresión and violence in sport: An ISSP position stand. Internacional Journal of Sport Psychology, 27, 229–236, 1996.

Tucker, L. W., & Parks, J. B. Effects of gender and Sport type on intercollegiate athletes’ perceptions of the legitimacy of aggressive behaviors in sport. Sociology of Sport Journal, 18, 403–413, 2001.

Williams, A. M., & Elliott, D. Anxiety and visual search strategy in karate. Journal of Sport and Exercise Psychology, 21, 362–375, 1999.

– Safonov defendeu irregularmente a cobrança de pênalti de Pedro.

Me perguntaram sobre o “adiantar” do goleiro do PSG, no Intercontinental de Clubes (PSG 1×1 Flamengo, nos pênaltis 2×1).

Foi irregular. O que pode, hoje, é na hora do chute, um “passo para frente” (mas o outro pé deve estar sobre a linha).

Apesar da revisão do VAR, não se voltou a cobrança (ruim) do atacante flamenguista.

Conheça Matvey Safonov, surpresa do PSG na final contra o Flamengo | CNN Brasil

– Safonov defendeu irregularmente a cobrança de pênalti de Pedro.

Me perguntaram sobre o “adiantar” do goleiro do PSG, no Intercontinental de Clubes (PSG 1×1 Flamengo, nos pênaltis 2×1).

Foi irregular. O que pode, hoje, é na hora do chute, um “passo para frente” (mas o outro pé deve estar sobre a linha).

Apesar da revisão do VAR, não se voltou a cobrança (ruim) do atacante flamenguista.

Conheça Matvey Safonov, surpresa do PSG na final contra o Flamengo | CNN Brasil

– Teremos 3 árbitros brasileiros na Copa do Mundo de 2026?

Nos próximos dias, o Rio de Janeiro sediará o último encontro para os árbitros pré-selecioandos para o Mundial de 2026.

Na Copa do Mundo de 2022, Pierluigi Colina estava preocupado com a qualidade técnica das arbitragens, e optou por levar dois árbitros de cada país que tinha o número máximo de FIFAs (Brasil, Alemanha, Itália, entre outras nações importantes do futebol, têm a cota de 10 árbitros internacionais). Por isso, Raphael Claus, bola da vez naquela ocasião, ganhou a companhia e Wilton Pereira Sampaio.

Durante a Copa do Mundo, Claus não foi tão bem e Wilton surpreendeu positivamente, chegando ao importante França x Inglaterra (onde foi contestado).

Para a Copa de 2026, Ramon Abatti Abel disparou como nome favorito. Foi muito bem nas Olimpíadas 2024 e (para a FIFA) excelente no Mundial de Clubes 2025. E como a FIFA pouco se importa com o que acontece no Brasileirão (ela avalia os árbitros em suas competições internacionais), o erro em São Paulo x Palmeiras não importou. Ele irá para a Copa do Mundo.

Wilton Pereira Sampaio, por ter ido bem anteriormente, será o segundo nome brasileiro para a competição. Tem experiência e agradou anteriormente. E a surpresa (para mim) passa a ser Raphael Claus. Tendo 46 anos, poderia estar fora do evento. Acontece que teremos um aumento de 50% de seleções em 2026 (ou seja: de 32 para 48 países). Assim… 50% a mais de 2 árbitros = 3. E os 3 foram chamados para esse último encontro no RJ. Por lógica, deverão ir.

Cá entre nós: são os 3 com bagagem e mais respeito internacional (gostemos ou não). Quem seria o 4º nome? Daronco? Esqueçamos. A FIFA quer tempo de bola rolando, não combina com ele. E, novamente, os países com maior número de FIFAs, fornecerão mais árbitros.

A pergunta é: até agora, NENHUM VAR brasileiro foi a alguma Copa. Em 2026, enfim, alguém conseguirá?

Portanto, anote aí: no começo da 2ª quinzena de janeiro, Ramon Abatti Abel, Wilton Pereira Sampaio e Raphael Claus irão ser anunciados como mundialistas (desde que passem no teste físico, obviamente).

– Teremos 3 árbitros brasileiros na Copa do Mundo de 2026?

Nos próximos dias, o Rio de Janeiro sediará o último encontro para os árbitros pré-selecioandos para o Mundial de 2026.

Na Copa do Mundo de 2022, Pierluigi Colina estava preocupado com a qualidade técnica das arbitragens, e optou por levar dois árbitros de cada país que tinha o número máximo de FIFAs (Brasil, Alemanha, Itália, entre outras nações importantes do futebol, têm a cota de 10 árbitros internacionais). Por isso, Raphael Claus, bola da vez naquela ocasião, ganhou a companhia e Wilton Pereira Sampaio.

Durante a Copa do Mundo, Claus não foi tão bem e Wilton surpreendeu positivamente, chegando ao importante França x Inglaterra (onde foi contestado).

Para a Copa de 2026, Ramon Abatti Abel disparou como nome favorito. Foi muito bem nas Olimpíadas 2024 e (para a FIFA) excelente no Mundial de Clubes 2025. E como a FIFA pouco se importa com o que acontece no Brasileirão (ela avalia os árbitros em suas competições internacionais), o erro em São Paulo x Palmeiras não importou. Ele irá para a Copa do Mundo.

Wilton Pereira Sampaio, por ter ido bem anteriormente, será o segundo nome brasileiro para a competição. Tem experiência e agradou anteriormente. E a surpresa (para mim) passa a ser Raphael Claus. Tendo 46 anos, poderia estar fora do evento. Acontece que teremos um aumento de 50% de seleções em 2026 (ou seja: de 32 para 48 países). Assim… 50% a mais de 2 árbitros = 3. E os 3 foram chamados para esse último encontro no RJ. Por lógica, deverão ir.

Cá entre nós: são os 3 com bagagem e mais respeito internacional (gostemos ou não). Quem seria o 4º nome? Daronco? Esqueçamos. A FIFA quer tempo de bola rolando, não combina com ele. E, novamente, os países com maior número de FIFAs, fornecerão mais árbitros.

A pergunta é: até agora, NENHUM VAR brasileiro foi a alguma Copa. Em 2026, enfim, alguém conseguirá?

Portanto, anote aí: no começo da 2ª quinzena de janeiro, Ramon Abatti Abel, Wilton Pereira Sampaio e Raphael Claus irão ser anunciados como mundialistas (desde que passem no teste físico, obviamente).

– #REPOST: As previsões sobre Neymar se concretizaram ou não?

Texto de algum tempo atrás… 

Quando apareceu à grande mídia, ainda criança, o garotinho Neymar era uma promessa de sucesso. Na juventude, assombrou o Brasil com sua categoria indiscutível. E as previsões eram que: seria o número 1 do mundo; camisa 10 da Seleção Brasileira; quando maduro não cavaria tantas faltas nem simularia como estava fazendo até então; e, por fim, se tornaria um pop star.

Para os olhos dos árbitros, Neymar piorou em alguns momentos (na questão das faltas), melhorou em outros, mas na Copa de 2018 virou meme da Internet.

E nos outros quesitos?

Poderá vir a ser número 1 do mundo ainda (bola ele tem!); camisa 10 da Seleção ele já é; idem a celebridade e, cá entre nós, falta reconquistar a simpatia que muitos perderam para com ele.

Veja, abaixo, essa capa da Revista Placar, às vésperas de Barcelona x Santos no Japão, prevendo que Neymar rivalizaria com Messi sobre o reinado de melhor do mundo.

Em tempo: há uma matéria de que os príncipes catarianos do PSG estariam de olho na Arena Corinthians, ou como citado na matéria, Itaquerão (o nome mais popular). Veja no canto da capa:

IMG_4685

 

– O gol do Corinthians foi irregular contra o Cruzeiro?

Eu aguardo uma imagem mais clara para entender se Depay cometeu irregularidade ou não no gol contra o Cruzeiro.

Mas, entenda: no caso de gol de mão, hoje, não vale em hipótese alguma. Essa regra mudou bastante ao longo dos anos, e hoje é sumário: bateu, não valeu.

Veja a ilustração e visualize: afinal, onde “é braço ou mão” para a FIFA (extraído do livro de Regras 2025/2026):

– Quem sairá na frente nos jogos da Copa do Brasil?

Cruzeiro x Corinthians (com Anderson Daronco no apito) e Vasco da Gama x Fluminense (com Raphael Claus): quem sairá na frente?

Tô achando que teremos a Raposa e o Tricolor Carioca decidindo…

E você? Deixe o seu comentário:

– O melhor árbitro do Brasileirão foi…

… nenhum dos 3 pré-selecionados para a Copa do Mundo 2026 (Wilton Pereira Sampaio, Raphael Claus ou Ramon Abatti Abel). Tampouco algum jovem que tenha se destacado ou um dos aspirantes à FIFA que foram escalados à exaustão nesse ano.

A equipe de arbitragem ideal para a CBF foi:

Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima (PE).
Assistente 1: Bruno Boschilia (PR)
Assistente 2: Rafael da Silva Alves (RS)
VAR: Caio Max Augusto Vieira (GO)
AVAR: Helen Aparecida Gonçalves Silva Araújo (MG)

Agradou politicamente a todas as regiões geográficas do Brasil tal escolha. Reinaldo, lembremo-nos, foi aquele cujo estilo sucumbiu aos chamados de VAR (tipo: o VAR chamou, mudou a decisão de campo). Especialmente naquele polêmico pênalti de Cacá em Internacional x Corinthians, que gerou um empate nos acréscimos (aliás, se não tivesse esse ponto, o Inter-RS teria sido rebaixado).

A pergunta é: e se os jogadores, torcedores e demais especialistas fizessem a eleição do melhor árbitro do campeonato e do melhor VAR? Será que a lista ficaria em branco?

– Quem sairá na frente nos jogos da Copa do Brasil?

Cruzeiro x Corinthians (com Anderson Daronco no apito) e Vasco da Gama x Fluminense (com Raphael Claus): quem sairá na frente?

Tô achando que teremos a Raposa e o Tricolor Carioca decidindo…

E você? Deixe o seu comentário:

– O melhor árbitro do Brasileirão foi…

… nenhum dos 3 pré-selecionados para a Copa do Mundo 2026 (Wilton Pereira Sampaio, Raphael Claus ou Ramon Abatti Abel). Tampouco algum jovem que tenha se destacado ou um dos aspirantes à FIFA que foram escalados à exaustão nesse ano.

A equipe de arbitragem ideal para a CBF foi:

Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima (PE).
Assistente 1: Bruno Boschilia (PR)
Assistente 2: Rafael da Silva Alves (RS)
VAR: Caio Max Augusto Vieira (GO)
AVAR: Helen Aparecida Gonçalves Silva Araújo (MG)

Agradou politicamente a todas as regiões geográficas do Brasil tal escolha. Reinaldo, lembremo-nos, foi aquele cujo estilo sucumbiu aos chamados de VAR (tipo: o VAR chamou, mudou a decisão de campo). Especialmente naquele polêmico pênalti de Cacá em Internacional x Corinthians, que gerou um empate nos acréscimos (aliás, se não tivesse esse ponto, o Inter-RS teria sido rebaixado).

A pergunta é: e se os jogadores, torcedores e demais especialistas fizessem a eleição do melhor árbitro do campeonato e do melhor VAR? Será que a lista ficaria em branco?

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Internacional x Red Bull Bragantino (Rodada 38 do Brasileirão série A):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Colorado, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda – ES
Árbitro Assistente 1: Victor Hugo Imazú dos SantosPR
Árbitro Assistente 2: Douglas Pagung – ES
Quarto Árbitro: José Mendonça da Silva JrPR
Quinto Árbitro: Claiton Timm – RS
Assessor: Sérgio Cristiano Nascimento – RJ
VAR: Rodrigo Nunes de Sá – RJ
AVAR: Cleriston Clay Barreto Rios – SE
AVAR2: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho – RJ
Observador de VAR: Hilton Moutinho Rodrigues – RJ
Quality Manager: Paulo Roberto da Rocha Camello – RJ

O capixaba Davi de Oliveira Lacerda está com moral na CBF. Deve ser indicado ao quadro da FIFA nos próximos dias, e, mesmo quando erra, tem apoio da Comissão de Arbitragem.

Digo isso pois, com seu estilo de jogo de deixar o jogo correr bastante e não marcar disputas de bolas viris (se omitindo em algumas faltas reais), errou no último FlaFlu mas mesmo assim seguiu prestigiado (vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/11/24/davi-de-oliveira-lacerda-e-prestigiado-pela-cbf/).

A dica é: manter-se em pé, pois o árbitro não gosta de marcar falta. E isso pode ser um perigo, se não tiver habilidade no trato do apito.

Acompanhe conosco o jogo entre Internacional x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 07/12, 16h00. Mas desde às 15h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Internacional x Red Bull Bragantino (Rodada 38 do Brasileirão série A):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Colorado, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda – ES
Árbitro Assistente 1: Victor Hugo Imazú dos SantosPR
Árbitro Assistente 2: Douglas Pagung – ES
Quarto Árbitro: José Mendonça da Silva JrPR
Quinto Árbitro: Claiton Timm – RS
Assessor: Sérgio Cristiano Nascimento – RJ
VAR: Rodrigo Nunes de Sá – RJ
AVAR: Cleriston Clay Barreto Rios – SE
AVAR2: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho – RJ
Observador de VAR: Hilton Moutinho Rodrigues – RJ
Quality Manager: Paulo Roberto da Rocha Camello – RJ

O capixaba Davi de Oliveira Lacerda está com moral na CBF. Deve ser indicado ao quadro da FIFA nos próximos dias, e, mesmo quando erra, tem apoio da Comissão de Arbitragem.

Digo isso pois, com seu estilo de jogo de deixar o jogo correr bastante e não marcar disputas de bolas viris (se omitindo em algumas faltas reais), errou no último FlaFlu mas mesmo assim seguiu prestigiado (vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/11/24/davi-de-oliveira-lacerda-e-prestigiado-pela-cbf/).

A dica é: manter-se em pé, pois o árbitro não gosta de marcar falta. E isso pode ser um perigo, se não tiver habilidade no trato do apito.

Acompanhe conosco o jogo entre Internacional x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 07/12, 16h00. Mas desde às 15h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– A “Regra-teste” da Copa Árabe: ela pune alguns injustamente…

Foi na Copa Árabe, há 4 anos, que se testou pela primeira vez o Impedimento Semi-Automático. Deu certo, e no ano seguinte a novidade estreou na Copa do Mundo Catar 2022.

Agora a FIFA faz um outro teste, visando evitar simulações de contusões. A entidade criou uma regra polêmica: todo jogador que necessitar de atendimento médico, ficará fora de campo por 2 minutos, antes de retornar ao jogo (exceto goleiros e jogadores lesionados cujos adversários tenham recebido algum cartão).

A ideia parece boa, mas…

Imagine: um jogador se lesiona após uma falta normal de jogo, e precisa de ajuda médica. O adversário corretamente não recebe o cartão, e a equipe infratora, por conta disso, jogará 2 minutos com 1 atleta a mais. O lesionado, que não simulou e nem fez nada de errado (ele é vítima) acaba sendo punido!

Não vai dar certo…

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Vitória (Rodada 34 do Brasileirão Série A):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Leão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães -RJ
Árbitro Assistente 1: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha -RJ
Árbitro Assistente 2: Alex dos Santos -SC
Quarto Árbitro: Gustavo Ervino Bauermann -SC
Quinto Árbitro: Leandro Matos Feitosa -SP
Assessor: Ana Karina Marques Valentin -PE
VAR: Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira -MG
AVAR: Helen Aparecida Gonçalves Silva Araújo -MG
AVAR2: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho -RJ
Observador de VAR: Vayran da Silva Rosa -SC
Quality Manager: Walter de Lima Coelho Jr -SP

Wagner tem somente 4 jogos na Série A como árbitro em 2025, e uma única atuação como AVAR. Estava predominantemente na Série B. Me surpreende tal escalação, pois na maioria dos outros jogos, temos árbitros FIFA atuantes.

O carioca está com 46 anos (estourou a idade para permanência regular no quadro), e das várias vezes que atuou em jogos do Bragantino, demonstrou deficiência técnica (lances de bola na mão viraram pênaltis) e mau desempenho físico.

A pergunta é: ambas equipes têm ambições no campeonato. Por que tal escala com arbitragem de qualidade inferior aos demais jogos da rodada?

Torcerei para um bom jogo e uma arbitragem satisfatória.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Vitória pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta, 03/12, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Flamengo e Palmeiras: os diferentes que são iguais!

Apesar do título contraditório do artigo, Flamengo e Palmeiras têm muita coisa em comum. Entretanto, o sucesso de ambos têm particularidades que os diferem bastante.

Inicialmente, não tem como falar deles, sem a final da Copa Libertadores da América 2025. O Mengão foi muito melhor do que o Verdão, e aqui começam as diferenças: um propõe o jogo, outro joga de maneira reativa. Mas ambos, em comum, gastaram muito dinheiro (somente o time paulista, beirou, pasmem, quase 800 milhões de reais em contratações).
Em comum, duas reclamações que fazem sentido: Raphael Veiga atingiu em disputa de bola (jogo brusco grave) Carrascal e Erick Pulgar agrediu com o jogo parado Bruno Fuchs – e deveriam receber Cartão Vermelho, mas o árbitro Darío Herrera contemporizou com Cartões Amarelos.

Aí vem outras similaridades: ambos pressionam pela imprensa, ou melhor, por uma pseudo-imprensa! O que há de “Blog do Fulano”, Canal do Zezinho”, e outras mídias alternativas que não cobram os clubes quando há a oportunidade… e acabam tirando oportunidade da imprensa verdadeira e de jornalistas sérios poderem fazer suas indagações.

Lembremo-nos: Flamengo e Palmeiras tiveram gestões de choque, e aceitaram viver em tempos de “vacas magras” (correndo risco de rebaixamento) para conseguirem ajeitarem suas finanças (respetivamente nas gestões Bandeira de Melo e Paulo Nobre).

Essa ação em comum dos dois é que deveria ser espelhada pelos co-irmãos Corinthians e São Paulo! O Timão deve R$ 2,4 bilhões, mas mantém Memphis Depay no seu elenco a R$ 5 milhões mensais (fora as mordomias). E o Tricolor Paulista, que levou um baile do Fluminense por 6×0, está quase atingindo seu primeiro bilhão em dívidas!

Se “no cofre” ambos estão bem, na estabilidade política, sabemos, diferem. Quantos treinadores ambas equipes tiveram de 2020 para cá? O Palmeiras, só Abel, com todo respaldo da diretoria. O Flamengo, vários, sempre após pressão da torcida. Nisso, os clubes parecem ser bem diferentes, afinal, Leila Pereira afastou as Organizadas da ingerência no Departamento de Futebol.

Alguém poderá dizer: “Mas em 2025, o Flamengo ganhou o Estadual, deverá ganhar o Nacional e já levou o Continental, enquanto o Palmeiras nada venceu”. É verdade… mas o futebol é cíclico e só um pode vencer. O atual ano foi ruim em conquistas para o Alviverde, mas sejamos justos: chegou à final e Abel tem crédito.

Ambos clubes se assemelham em respeito na América do Sul e bipolarizam as disputas, mas o estilo dos seus treinadores é diferente ao extremo! Filipe Luís dá excelentes entrevistas, é calmo e respeitoso. Também não grita e nem esperneia à beira do campo. Já Abel Ferreira… é mau educado, briga, grita e irrita. Ah, e pressiona demais a arbitragem, criando narrativas pós-jogo que distorcem alguns fatos (sua própria presidente o advertiu nessa semana).

Eu não caio na onda do resultadismo, pois isso pode ser perigoso. Prefiro avaliar os trabalhos dos treinadores e diretores, e nessa questão, Flamengo e Palmeiras estão disparados à frente dos seus rivais. Provavelmente, revezarão os títulos no próximo ano pela competência deles e pela enorme incompetência dos demais rivais. E isso faz levar à discussão: estamos vivendo a espanholização do futebol brasileiro, com os dois times fazendo o papel de Real Madrid e Barcelona? Provavelmente sim, especialmente pelo Fair Play Financeiro a ser instalado no Brasil. Com isso, quem tem as contas em dia e arrecada bastante, poderá contratar atletas e ter os melhores jogadores. Já quem está com seus balanços no negativo… esquece!

IN ENGLISH, by Gemini IA:

Despite the article’s contradictory title, Flamengo and Palmeiras have a lot in common. However, the success of both has specific characteristics that make them quite different.

Initially, it is impossible to talk about them without mentioning the 2025 Copa Libertadores de América final. “Mengão” (Flamengo) was much better than “Verdão” (Palmeiras), and this is where the differences begin: one proposes the game, the other plays reactively. But both, in common, spent a lot of money (the São Paulo team alone reached, surprisingly, almost R$800 million in signings).

In common, there are two complaints that make sense: Raphael Veiga hit Carrascal in a tackle (serious rough play) and Erick Pulgar assaulted Bruno Fuchs during a stoppage of play – and they should have received Red Cards, but referee Darío Herrera compromised with Yellow Cards.

Then come other similarities: both exert pressure through the press, or rather, through a pseudo-press! There is an abundance of “Fulano’s Blog,” “Zezinho’s Channel,” and other alternative media that fail to hold the clubs accountable when given the opportunity… and end up taking opportunities away from the real press and serious journalists to ask their questions.

Let’s remember: Flamengo and Palmeiras had shock managements, and accepted living through “lean times” (running the risk of relegation) to fix their finances (under the managements of Bandeira de Melo and Paulo Nobre, respectively).

This common action by the two is what should be mirrored by their co-rivals Corinthians and São Paulo! “Timão” (Corinthians) owes R$2.4 billion, but keeps Memphis Depay in its squad for R$5 million per month (not including perks). And “Tricolor Paulista” (São Paulo), which was thrashed 6-0 by Fluminense, is close to reaching its first billion in debt!

If both are doing well “in the coffers,” they differ in political stability, as we know. How many coaches have both teams had since 2020? Palmeiras only had Abel, with full board support. Flamengo had several, always after pressure from the fans. In this, the clubs seem very different; after all, Leila Pereira removed the Organizadas (organized fan groups) from interfering in the Football Department.

Someone might say: “But in 2025, Flamengo won the State Championship, is expected to win the National, and has already taken the Continental title, while Palmeiras won nothing.” That is true… but football is cyclical, and only one can win. The current year was poor in achievements for “Alviverde” (Palmeiras), but let’s be fair: they reached the final, and Abel has credit.

Both clubs are similar in terms of respect in South America and bipolarize the disputes, but the style of their coaches is extremely different! Filipe Luís gives excellent interviews, is calm and respectful. He also does not yell or throw tantrums on the sidelines. Abel Ferreira, on the other hand… is ill-mannered, fights, yells, and irritates. Oh, and he pressures the refereeing too much, creating post-game narratives that distort some facts (his own president warned him this week).

I don’t fall for the trend of resultism, as that can be dangerous. I prefer to evaluate the work of coaches and directors, and on this matter, Flamengo and Palmeiras are clearly ahead of their rivals. They will probably alternate titles next year due to their competence and the enormous incompetence of the other rivals. And this leads to the discussion: are we experiencing the Hispanization of Brazilian football, with the two teams playing the role of Real Madrid and Barcelona? Probably yes, especially with the Financial Fair Play set to be installed in Brazil. Consequently, those who have balanced accounts and raise a lot of money will be able to sign athletes and have the best players. As for those with negative balance sheets… forget it!

– A “Regra-teste” da Copa Árabe: ela pune alguns injustamente…

Foi na Copa Árabe, há 4 anos, que se testou pela primeira vez o Impedimento Semi-Automático. Deu certo, e no ano seguinte a novidade estreou na Copa do Mundo Catar 2022.

Agora a FIFA faz um outro teste, visando evitar simulações de contusões. A entidade criou uma regra polêmica: todo jogador que necessitar de atendimento médico, ficará fora de campo por 2 minutos, antes de retornar ao jogo (exceto goleiros e jogadores lesionados cujos adversários tenham recebido algum cartão).

A ideia parece boa, mas…

Imagine: um jogador se lesiona após uma falta normal de jogo, e precisa de ajuda médica. O adversário corretamente não recebe o cartão, e a equipe infratora, por conta disso, jogará 2 minutos com 1 atleta a mais. O lesionado, que não simulou e nem fez nada de errado (ele é vítima) acaba sendo punido!

Não vai dar certo…

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Vitória (Rodada 34 do Brasileirão Série A):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Leão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães -RJ
Árbitro Assistente 1: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha -RJ
Árbitro Assistente 2: Alex dos Santos -SC
Quarto Árbitro: Gustavo Ervino Bauermann -SC
Quinto Árbitro: Leandro Matos Feitosa -SP
Assessor: Ana Karina Marques Valentin -PE
VAR: Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira -MG
AVAR: Helen Aparecida Gonçalves Silva Araújo -MG
AVAR2: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho -RJ
Observador de VAR: Vayran da Silva Rosa -SC
Quality Manager: Walter de Lima Coelho Jr -SP

Wagner tem somente 4 jogos na Série A como árbitro em 2025, e uma única atuação como AVAR. Estava predominantemente na Série B. Me surpreende tal escalação, pois na maioria dos outros jogos, temos árbitros FIFA atuantes.

O carioca está com 46 anos (estourou a idade para permanência regular no quadro), e das várias vezes que atuou em jogos do Bragantino, demonstrou deficiência técnica (lances de bola na mão viraram pênaltis) e mau desempenho físico.

A pergunta é: ambas equipes têm ambições no campeonato. Por que tal escala com arbitragem de qualidade inferior aos demais jogos da rodada?

Torcerei para um bom jogo e uma arbitragem satisfatória.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Vitória pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta, 03/12, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Flamengo e Palmeiras: os diferentes que são iguais!

Apesar do título contraditório do artigo, Flamengo e Palmeiras têm muita coisa em comum. Entretanto, o sucesso de ambos têm particularidades que os diferem bastante.

Inicialmente, não tem como falar deles, sem a final da Copa Libertadores da América 2025. O Mengão foi muito melhor do que o Verdão, e aqui começam as diferenças: um propõe o jogo, outro joga de maneira reativa. Mas ambos, em comum, gastaram muito dinheiro (somente o time paulista, beirou, pasmem, quase 800 milhões de reais em contratações).
Em comum, duas reclamações que fazem sentido: Raphael Veiga atingiu em disputa de bola (jogo brusco grave) Carrascal e Erick Pulgar agrediu com o jogo parado Bruno Fuchs – e deveriam receber Cartão Vermelho, mas o árbitro Darío Herrera contemporizou com Cartões Amarelos.

Aí vem outras similaridades: ambos pressionam pela imprensa, ou melhor, por uma pseudo-imprensa! O que há de “Blog do Fulano”, Canal do Zezinho”, e outras mídias alternativas que não cobram os clubes quando há a oportunidade… e acabam tirando oportunidade da imprensa verdadeira e de jornalistas sérios poderem fazer suas indagações.

Lembremo-nos: Flamengo e Palmeiras tiveram gestões de choque, e aceitaram viver em tempos de “vacas magras” (correndo risco de rebaixamento) para conseguirem ajeitarem suas finanças (respetivamente nas gestões Bandeira de Melo e Paulo Nobre).

Essa ação em comum dos dois é que deveria ser espelhada pelos co-irmãos Corinthians e São Paulo! O Timão deve R$ 2,4 bilhões, mas mantém Memphis Depay no seu elenco a R$ 5 milhões mensais (fora as mordomias). E o Tricolor Paulista, que levou um baile do Fluminense por 6×0, está quase atingindo seu primeiro bilhão em dívidas!

Se “no cofre” ambos estão bem, na estabilidade política, sabemos, diferem. Quantos treinadores ambas equipes tiveram de 2020 para cá? O Palmeiras, só Abel, com todo respaldo da diretoria. O Flamengo, vários, sempre após pressão da torcida. Nisso, os clubes parecem ser bem diferentes, afinal, Leila Pereira afastou as Organizadas da ingerência no Departamento de Futebol.

Alguém poderá dizer: “Mas em 2025, o Flamengo ganhou o Estadual, deverá ganhar o Nacional e já levou o Continental, enquanto o Palmeiras nada venceu”. É verdade… mas o futebol é cíclico e só um pode vencer. O atual ano foi ruim em conquistas para o Alviverde, mas sejamos justos: chegou à final e Abel tem crédito.

Ambos clubes se assemelham em respeito na América do Sul e bipolarizam as disputas, mas o estilo dos seus treinadores é diferente ao extremo! Filipe Luís dá excelentes entrevistas, é calmo e respeitoso. Também não grita e nem esperneia à beira do campo. Já Abel Ferreira… é mau educado, briga, grita e irrita. Ah, e pressiona demais a arbitragem, criando narrativas pós-jogo que distorcem alguns fatos (sua própria presidente o advertiu nessa semana).

Eu não caio na onda do resultadismo, pois isso pode ser perigoso. Prefiro avaliar os trabalhos dos treinadores e diretores, e nessa questão, Flamengo e Palmeiras estão disparados à frente dos seus rivais. Provavelmente, revezarão os títulos no próximo ano pela competência deles e pela enorme incompetência dos demais rivais. E isso faz levar à discussão: estamos vivendo a espanholização do futebol brasileiro, com os dois times fazendo o papel de Real Madrid e Barcelona? Provavelmente sim, especialmente pelo Fair Play Financeiro a ser instalado no Brasil. Com isso, quem tem as contas em dia e arrecada bastante, poderá contratar atletas e ter os melhores jogadores. Já quem está com seus balanços no negativo… esquece!

IN ENGLISH, by Gemini IA:

Despite the article’s contradictory title, Flamengo and Palmeiras have a lot in common. However, the success of both has specific characteristics that make them quite different.

Initially, it is impossible to talk about them without mentioning the 2025 Copa Libertadores de América final. “Mengão” (Flamengo) was much better than “Verdão” (Palmeiras), and this is where the differences begin: one proposes the game, the other plays reactively. But both, in common, spent a lot of money (the São Paulo team alone reached, surprisingly, almost R$800 million in signings).

In common, there are two complaints that make sense: Raphael Veiga hit Carrascal in a tackle (serious rough play) and Erick Pulgar assaulted Bruno Fuchs during a stoppage of play – and they should have received Red Cards, but referee Darío Herrera compromised with Yellow Cards.

Then come other similarities: both exert pressure through the press, or rather, through a pseudo-press! There is an abundance of “Fulano’s Blog,” “Zezinho’s Channel,” and other alternative media that fail to hold the clubs accountable when given the opportunity… and end up taking opportunities away from the real press and serious journalists to ask their questions.

Let’s remember: Flamengo and Palmeiras had shock managements, and accepted living through “lean times” (running the risk of relegation) to fix their finances (under the managements of Bandeira de Melo and Paulo Nobre, respectively).

This common action by the two is what should be mirrored by their co-rivals Corinthians and São Paulo! “Timão” (Corinthians) owes R$2.4 billion, but keeps Memphis Depay in its squad for R$5 million per month (not including perks). And “Tricolor Paulista” (São Paulo), which was thrashed 6-0 by Fluminense, is close to reaching its first billion in debt!

If both are doing well “in the coffers,” they differ in political stability, as we know. How many coaches have both teams had since 2020? Palmeiras only had Abel, with full board support. Flamengo had several, always after pressure from the fans. In this, the clubs seem very different; after all, Leila Pereira removed the Organizadas (organized fan groups) from interfering in the Football Department.

Someone might say: “But in 2025, Flamengo won the State Championship, is expected to win the National, and has already taken the Continental title, while Palmeiras won nothing.” That is true… but football is cyclical, and only one can win. The current year was poor in achievements for “Alviverde” (Palmeiras), but let’s be fair: they reached the final, and Abel has credit.

Both clubs are similar in terms of respect in South America and bipolarize the disputes, but the style of their coaches is extremely different! Filipe Luís gives excellent interviews, is calm and respectful. He also does not yell or throw tantrums on the sidelines. Abel Ferreira, on the other hand… is ill-mannered, fights, yells, and irritates. Oh, and he pressures the refereeing too much, creating post-game narratives that distort some facts (his own president warned him this week).

I don’t fall for the trend of resultism, as that can be dangerous. I prefer to evaluate the work of coaches and directors, and on this matter, Flamengo and Palmeiras are clearly ahead of their rivals. They will probably alternate titles next year due to their competence and the enormous incompetence of the other rivals. And this leads to the discussion: are we experiencing the Hispanization of Brazilian football, with the two teams playing the role of Real Madrid and Barcelona? Probably yes, especially with the Financial Fair Play set to be installed in Brazil. Consequently, those who have balanced accounts and raise a lot of money will be able to sign athletes and have the best players. As for those with negative balance sheets… forget it!

– Veiga e Pulgar deveriam ser expulsos em Palmeiras 0x1 Flamengo:

Dois erros do árbitro Darío Herrera na decisão da Libertadores da América:

1- Aos 13m, Raphael Veiga, em disputa de bola, comete jogo brusco grave em Carrascal (vide imagem abaixo, à esquerda). O árbitro de vídeo analisou o lance e respeitou a decisão de campo. Errou, o palmeirense atinge com as travas da chuteira o flamenguista.

2- A0s 30m, Erick Pulgar agride Bruno Fuchs com uma solada certeira, sem disputa de bola, e o jogo fica parado por 4 minutos para atendimento médico. VAR repete a omissão. Errou de novo o árbitro.

Enfim, em expulsões, 1×1. No campo, um desempenho sofrível do Palmeiras para uma atuação agressiva do Flamengo.

Não dá nesse jogo para a mesma ladainha de arbitragem influenciar

– A arbitragem para a final da Libertadores entre Palmeiras x Flamengo, e a dúvida: para quem os rivais torcerão?

Para a grande decisão da Libertadores da América, apitará o argentino Darío Herrera, que não estava cotado para ser o responsável pelo apito desse jogo importante.

Falamos dele aqui, em texto: https://professorrafaelporcari.com/2025/11/24/analise-pre-jogo-para-palmeiras-x-flamengo-final-da-libertadores-2026-2/

E também em vídeo, no link em: https://youtu.be/1gM8fgdFV_k?si=i4kGLwIfiwv_bMNk

Fizemos, inclusive uma indagação: para quem são-paulinos, gremistas ou santistas “sofrerão menos” na conquista do 4º título do torneio (já que eles têm 3): Palmeiras ou Flamengo?

(Em: https://professorrafaelporcari.com/2025/11/25/para-quem-os-times-rivais-torcerao-para-perder-na-final-da-libertadores-da-america-2/)

Em um jogo como esse, não existe “palpite”. É um clássico, é uma decisão, é imprevisível. No máximo, pode-se levantar um leve favoritismo para um ou outro, mas “chutar um placar”, aí é apenas para brincadeiras entre amigos.

Imagino um jogo muito equilibrado – e sem ser muro – decidido nos pênaltis. Não creio que Abel ou Filipe se arrisquem demais.

Torcerei para um grande jogo e uma boa arbitragem.

– Análise Pré-Jogo para Palmeiras x Flamengo (Final da Libertadores 2025).

Eu esperava o argentino Facundo Tello na final da Copa Libertadores da América, que é o melhor árbitro da América do Sul na atualidade. Mas a Conmebol escolheu o seu conterrâneo, Darío Herrera (40 anos). Para mim, foi uma surpresa.

Darío Herrera se assemelha demais a alguns FIFAs do Brasil que não são escalados para jogos importantes em outros países (apesar de fazerem parte do quadro internacional). Ele está há 10 anos com o escudo FIFA, mas nunca participou (nem foi cotado) em Copa do Mundo. Não apita os principais jogos de Eliminatórias de Copa também. Na Libertadores, trabalhou em Flamengo 1 x 0 Internacional e Sporting Cristal 2 x 3 Palmeiras.

Eu não gosto do estilo dele. Apesar de deixar o jogo correr e permitir contatos mais viris, se perde no jogo ao deixar de marcar faltas reais e, às vezes, o jogo “descambar’. Ele é ruim disciplinarmente, demora para aplicar os cartões e, diferente do estilo argentino de arbitragem, gosta demais de conversar.

Tomara que faça uma boa arbitragem (e eu creio que as duas equipes vão se preocupar em jogar futebol, ao invés de catimbar).

A equipe completa aqui:

Árbitro: Darío Humberto Herrera (ARG)
Bandeira 1: Cristian Gonzalo Navarro (ARG)
Bandeira 2: José Miguel Savorani (ARG)
Quarto árbitro: Maximiliano Nicolás Ramírez (ARG)
Quinto árbitro: Martín Sebastián Soppi San Martin (URU)
VAR: Héctor Alberto Paletta (ARG)
AVAR 1: Santiago Fernández Gandini (URU)
AVAR 2: Jorge Ignacio Baliño (ARG)
AVAR 3: Christian Fred Ferreyra Fernández (URU)

– A arbitragem para a final da Libertadores entre Palmeiras x Flamengo, e a dúvida: para quem os rivais torcerão?

Para a grande decisão da Libertadores da América, apitará o argentino Darío Herrera, que não estava cotado para ser o responsável pelo apito desse jogo importante.

Falamos dele aqui, em texto: https://professorrafaelporcari.com/2025/11/24/analise-pre-jogo-para-palmeiras-x-flamengo-final-da-libertadores-2026-2/

E também em vídeo, no link em: https://youtu.be/1gM8fgdFV_k?si=i4kGLwIfiwv_bMNk

Fizemos, inclusive uma indagação: para quem são-paulinos, gremistas ou santistas “sofrerão menos” na conquista do 4º título do torneio (já que eles têm 3): Palmeiras ou Flamengo?

(Em: https://professorrafaelporcari.com/2025/11/25/para-quem-os-times-rivais-torcerao-para-perder-na-final-da-libertadores-da-america-2/)

Em um jogo como esse, não existe “palpite”. É um clássico, é uma decisão, é imprevisível. No máximo, pode-se levantar um leve favoritismo para um ou outro, mas “chutar um placar”, aí é apenas para brincadeiras entre amigos.

Imagino um jogo muito equilibrado – e sem ser muro – decidido nos pênaltis. Não creio que Abel ou Filipe se arrisquem demais.

Torcerei para um grande jogo e uma boa arbitragem.

– O Palmeiras 2025 está “pipocando” como o Botafogo 2025?

O Palmeiras de hoje está na mesma “toada” do Botafogo de 2023?

O Fogão “desidratou-se” na reta final daquele Brasileirão e perdeu o título para o próprio Verdão. Agora, o time de Abel, igualmente no término da competição, conseguiu fazer (com um elenco reforçado em 700 milhões de reais) míseros 2 pontos dos 15 que disputou.

Mas na coletiva pós-jogo da derrota frente ao Grêmio… Abel Ferreira conseguiu novamente “criar um fato”, tentando iludir as pessoas que seu time é prejudicado pela arbitragem, e ousar soltar a história de que ele  “sofre com os árbitros pois eles têm medo de serem punidos” e “que se o pênalti contra o SPFC fosse marcado, o goleiro defenderia e o Palmeiras venceria por 3×2”.

Profeta? E não admite que foi favorecido?

Dias atrás, nesse curto vídeo, falamos sobre as narrativas de que não podemos terceirizar a culpa como TORCEDORES fanáticos.

Convido à escuta, em: https://youtu.be/iqz4B3w_S6w?si=eezEDXX3SUNmd3Oc

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Fortaleza (Rodada 36 do Brasileirão Série A).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Leão do Pici, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo -RJ
Árbitro Assistente 1: Luiz Cláudio Regazone -RJ
Árbitro Assistente 2: Thiago Rosa de Oliveira Espósito -RJ
Quarto Árbitro: Bruno Mota Correia -RJ
Assessor: Adriano de Carvalho -TO
VAR: Rodrigo Nunes de Sá -RJ
AVAR: Lilian da Silva Fernandes Bruno -RJ
AVAR2: Yuri Elino Ferreira da Cruz -RJ
Observador de VAR: José Alexandre Barbosa Lima -RJ
Quality manager: Paulo Ricardo Alves de Oliveira -CBF

Bruno Arleu começou mal o Brasileirão, andou tomando geladeiras e no final do Brasileirão “se aprumou”. É bastante irregular, errando principalmente em lances técnicos. Melhorou nesses últimos jogos e, depois de apitar São Paulo x Red Bull Bragantino, foi apitar a Série B (esteve em Operário x Ferroviária).

Ele precisa ir bem, pois briga para se manter no quadro da FIFA e daqui duas semanas a CBF divulgará a relação dos árbitros internacionais para 2026.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Fortaleza pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 26/11, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Sobre Grêmio x Palmeiras: Giay era para ser expulso?

Para quem tem dúvida sobre Cartão Vermelho ao Giay, saiba: existe os 4D’s para avaliação.
E por isso, o lance NÃO era para Vermelho, mas sim para Amarelo.

– O Palmeiras 2025 está “pipocando” como o Botafogo 2025?

O Palmeiras de hoje está na mesma “toada” do Botafogo de 2023?

O Fogão “desidratou-se” na reta final daquele Brasileirão e perdeu o título para o próprio Verdão. Agora, o time de Abel, igualmente no término da competição, conseguiu fazer (com um elenco reforçado em 700 milhões de reais) míseros 2 pontos dos 15 que disputou.

Mas na coletiva pós-jogo da derrota frente ao Grêmio… Abel Ferreira conseguiu novamente “criar um fato”, tentando iludir as pessoas que seu time é prejudicado pela arbitragem, e ousar soltar a história de que ele  “sofre com os árbitros pois eles têm medo de serem punidos” e “que se o pênalti contra o SPFC fosse marcado, o goleiro defenderia e o Palmeiras venceria por 3×2”.

Profeta? E não admite que foi favorecido?

Dias atrás, nesse curto vídeo, falamos sobre as narrativas de que não podemos terceirizar a culpa como TORCEDORES fanáticos.

Convido à escuta, em: https://youtu.be/iqz4B3w_S6w?si=eezEDXX3SUNmd3Oc

– Treinador não pode usar narrativa de torcedor fanático.

Me impressiono quando abro e vejo nas Redes Sociais muitos torcedores fanáticos postando “coletâneas” de lances equivocados dos árbitros a favor dos seus adversários (não me refiro aos sensatos, mas, repito, aos fanáticos).

Por exemplo: você verá palmeirenses postando dezenas de situações de supostos favorecimentos ao Flamengo e de erros de arbitragem contra o Palmeiras. Mas NUNCA verá ele admitir os erros a favor do seu próprio time. E isso vale igualmente aos flamenguistas, em relação ao Palmeiras. Ou de gremistas com os colorados e vice-versa. Idem aos cruzeirenses e atleticanos.

Isso é entendível pelo apaixonado e descomprometido torcedor. Mas técnico de futebol… aí vira chororô, demagogia ou covardia.

Será que quem perder o Brasileirão, vai insistir com narrativas como essas de torcedores, ou não assumirá que teve grande orçamento, que treinou mal, que escalou errado… e isso vale para os dois ponteiros da tabela.

Uma breve opinião, em: https://youtu.be/iqz4B3w_S6w?si=CKUuZxwhc_w3zHeV

– Davi de Oliveira Lacerda é prestigiado pela CBF?

Ramon Abatti Abel, que cometeu um grave erro no São Paulo x Palmeiras (incrivelmente apenas Abel Ferreira, treinador palmeirense, não reconheceu isso) foi suspenso pela CA-CBF e ainda suspenso pelo STJD (aqui eu discordo: os togados não conhecem de regra, isso é temerário para o andamento normal do futebol).

Relembre aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/06/explicando-o-lance-de-allan-e-tapia-no-sao-paulo-2×3-palmeiras-2/

Pois bem: considero tão grave esse erro quanto o de Davi de Oliveira Lacerda no Fluminense x Flamengo, na situação envolvendo Thiago Silva e Bruno Henrique. E… a CBF concordou com a não marcação do pênalti.

Falamos aqui sobre o lance: https://professorrafaelporcari.com/2025/11/20/o-penalti-de-thiago-silva-em-bruno-henrique-no-fluminense-2×1-flamengo/

Diferente do que foi feito ao árbitro do Morumbi, o do Maracanã, prestigiado, apitará nessa 2ª feira o importante jogo Internacional x Santos.

  • Ao invés de punido, é privilegiado?

Mas isso tem explicação: Davi deve receber o escudo FIFA nos próximos dias. Como justificar que um árbitro suspenso foi elevado à Categoria de Elite do Futebol Mundial?

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Fortaleza (Rodada 36 do Brasileirão Série A).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Leão do Pici, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo -RJ
Árbitro Assistente 1: Luiz Cláudio Regazone -RJ
Árbitro Assistente 2: Thiago Rosa de Oliveira Espósito -RJ
Quarto Árbitro: Bruno Mota Correia -RJ
Assessor: Adriano de Carvalho -TO
VAR: Rodrigo Nunes de Sá -RJ
AVAR: Lilian da Silva Fernandes Bruno -RJ
AVAR2: Yuri Elino Ferreira da Cruz -RJ
Observador de VAR: José Alexandre Barbosa Lima -RJ
Quality manager: Paulo Ricardo Alves de Oliveira -CBF

Bruno Arleu começou mal o Brasileirão, andou tomando geladeiras e no final do Brasileirão “se aprumou”. É bastante irregular, errando principalmente em lances técnicos. Melhorou nesses últimos jogos e, depois de apitar São Paulo x Red Bull Bragantino, foi apitar a Série B (esteve em Operário x Ferroviária).

Ele precisa ir bem, pois briga para se manter no quadro da FIFA e daqui duas semanas a CBF divulgará a relação dos árbitros internacionais para 2026.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Fortaleza pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 26/11, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo para Palmeiras x Flamengo (Final da Libertadores 2025).

Eu esperava o argentino Facundo Tello na final da Copa Libertadores da América, que é o melhor árbitro da América do Sul na atualidade. Mas a Conmebol escolheu o seu conterrâneo, Darío Herrera (40 anos). Para mim, foi uma surpresa.

Darío Herrera se assemelha demais a alguns FIFAs do Brasil que não são escalados para jogos importantes em outros países (apesar de fazerem parte do quadro internacional). Ele está há 10 anos com o escudo FIFA, mas nunca participou (nem foi cotado) em Copa do Mundo. Não apita os principais jogos de Eliminatórias de Copa também. Na Libertadores, trabalhou em Flamengo 1 x 0 Internacional e Sporting Cristal 2 x 3 Palmeiras.

Eu não gosto do estilo dele. Apesar de deixar o jogo correr e permitir contatos mais viris, se perde no jogo ao deixar de marcar faltas reais e, às vezes, o jogo “descambar’. Ele é ruim disciplinarmente, demora para aplicar os cartões e, diferente do estilo argentino de arbitragem, gosta demais de conversar.

Tomara que faça uma boa arbitragem (e eu creio que as duas equipes vão se preocupar em jogar futebol, ao invés de catimbar).

A equipe completa aqui:

Árbitro: Darío Humberto Herrera (ARG)
Bandeira 1: Cristian Gonzalo Navarro (ARG)
Bandeira 2: José Miguel Savorani (ARG)
Quarto árbitro: Maximiliano Nicolás Ramírez (ARG)
Quinto árbitro: Martín Sebastián Soppi San Martin (URU)
VAR: Héctor Alberto Paletta (ARG)
AVAR 1: Santiago Fernández Gandini (URU)
AVAR 2: Jorge Ignacio Baliño (ARG)
AVAR 3: Christian Fred Ferreyra Fernández (URU)

– Lances idênticos e decisões diferentes: os jogos bruscos graves em Flamengo 3×0 Red Bull Bragantino e em São Paulo 2×1 Juventude:

O grande problema da arbitragem brasileira continua sendo a falta de uniformização de critérios:

Domingo, na Vila Belmiro, Formiga (Juventude) pratica Jogo Brusco Grave ao ir com a sola frontalmente contra a perna de Lucca (São Paulo). O árbitro André Luiz Skettino Policarpo Bento – MG vacila, aplica o Amarelo, e o VAR Paulo Renato Moreira da Silva Coelho o chama, para corrigir com o Vermelho.

Sábado, no Maracanã, Carrascal (Flamengo) igualmente atinge Fabinho, da mesma maneira, e o Árbitro Fernando Antonio Mendes de Salles Nascimento Filho – PA nem Amarelo o árbitro deu, com a concordância do VAR Bráulio da Silva Machado – SC. Erraram ambos.

Em: https://youtu.be/M-awQL2-paA?si=_zW_Wbt51Wsla5RH