Os torcedores mais antigos se lembram do folclórico Dé Aranha, que jogou futebol nos anos 70 e passou por Botafogo, Bangu e Vasco da Gama.
Reconhecido como “malandro”(ele jogou gelo na perna de adversário, areia nos olhos de goleiro e ‘comeu’ cartão vermelho de juiz), quando questionado sobre tais atitudes com o VAR existindo hoje, disse à Revista Veja que:
“No futebol, não há mais espaço para a irreverência e a malandragem dos meus tempos de jogador (…) Cada jogo era uma guerra, e na guerra vale tudo: tiro nas costas, emboscada (…). Os jogadores de hoje são mais atletas do que craques. Por isso jogam um futebol horroroso. Eu fui marrento, mas também craque e atleta. Hoje não se pode nem mais comemorar um gol provocando a torcida adversária (…) Eu joguei no tempo do Castor de Andrade, ele fazia de tudo: comprava juiz, tirava jogador de time adversário. Mas estamos no tempo do profissionalismo. Hoje, é preciso pensar como uma empresa. A malandragem ficou para trás.”
Conhecemos as marcas automotivas alemãs e respeitamos sua alta qualidade. Mas você conhece a história delas?
Sobre os seus pioneiros, aqui:
9 ALEMÃES QUE CRIARAM E REVOLUCIONARAM A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA:
por Everton Zanuni
1. Karl Benz (Mercedes-Benz) Inventou o primeiro carro com motor de combustão interna em 1886. A sua empresa fundiu-se com a da Daimler para formar a Mercedes-Benz.
2. Gottlieb Daimler (Daimler/Mercedes-Benz) Pioneiro do motor de combustão e do automóvel. fundou Daimler-Motoren-Gesellschaft, que depois se juntaria à Benz & Cie.
3. Karl Rapp (BMW) Fundador da Rapp Motorenwerke, que depois evoluiria e mudaria seu nome para BMW (Bayerische Motoren Werke).
4. Ferdinand Porsche (Porsche / Volkswagen) Engenheiro chave no desenvolvimento do Volkswagen Besouro e fundador da marca Porsche. Seu trabalho lançou as bases de ambos os gigantes.
5. August Horch (Audi) Fundador da marca Horch. Ao ter problemas legais com o uso do seu sobrenome, fundou uma nova empresa a que chamou Audi (tradução latina de “Horch”, que significa “escuta”).
6. Adam Opel (Opel) Fundou a Opel inicialmente como fábrica de máquinas de costura e, em seguida, bicicletas. Seus filhos transformaram-na em uma fábrica de automóveis.
7. Rudolf Diesel (MAN) Inventor do motor diesel. Embora não tenha fundado a MAN diretamente, sua invenção é fundamental para a empresa, que fabrica caminhões e motores diesel.
8. Robert Bosch (Bosch) Fundador da Bosch, empresa líder em componentes automotivos, como sistemas de ignição, eletrônica e sensores.
9. Wilhelm Maybach (Maybach) Parceiro do Daimler e criador de motores avançados. Seu filho fundou a marca Maybach, famosa por carros de luxo, hoje sob a Mercedes-Benz.
O árbitro Rodrigo José Pereira de Limaestá sendo questionado pelo Grêmio pela derrota contra o São Paulo.
Embora o São Paulo tenha tido muito mais volume de jogo (até o gol do Tricolor Gaúcho, havia 10 ataques do SPFC contra 1 do GFPA), o lance capital veio de um pênalti polêmico de dupla reclamação:
No ataque, Arboleda teria cometido uma carga faltosa em Jemerson (e seria falta para a defesa do Grêmio). Não foi! Acertou ao nada marcar o árbitro, lance normal de disputa de bola (o contato físico, desde que não seja com força excessiva, é inerente no futebol). Porém, na sequência, Luciano (que reclama sempre da arbitragem e costuma forçar faltas cavadas) vai dominar uma bola em disputa com Camilo, que o marca por trás. Há uma “pernada” do marcador, que não atinge o atacante de maneira infracional (por baixo, não foi pênalti). Por cima, há a mão nas costas de Luciano, mas que não tem força para empurrar o jogador. Ao sentir o contato físico, o são-paulino se joga e o árbitro “cai”.
Repare: pelo fato do árbitro estar numa posição frontal, ele perde a noção da força do toque. Se estivesse corretamente na diagonal, à esquerda da jogada, teria uma visão de lateralidade melhor e não marcaria.
O problema é: tendo VAR, cinco minutos analisando, e marcar infração…
Enfim: jogador sabe quando o árbitro está com dificuldade técnica e/ou em uma má jornada e aproveita-se disso.
Eu não marcaria a falta de Arboleda, tampouco o pênalti de Camilo. Deveria seguir o jogo.
Existe no Brasil uma entidade chamada Comissão Nacional de Clubes de Futebol, formada por alguns nomes importantes como Júlio Casares do São Paulo FC e BAP do CR Flamengo. Ela, segundo a matéria de Igor Siqueira no UOL, sugerirá 3 ideias para a Comissão de Árbitros da CBF.
“1 – Que quando o árbitro de campo chegar à área de revisão, à beira do campo, o áudio dele com a cabine do VAR seja desligado. A ideia é que o árbitro central interprete o lance sem as sugestões do VAR no ouvido.
Esse cenário incomoda os clubes porque o VAR, no intuito de auxiliar, por vezes argumenta para convencer o árbitro central a respeito da interpretação sugerida.
2 – Que após lance de gol, o VAR tenha dois minutos para buscar irregularidades. E depois, se for encontrada alguma questão, o árbitro de campo tenha mas dois minutos para revisar, se necessário.
A ideia é que se alguma irregularidade não for achada em dois minutos, significa que ela não é clara/escandalosa o suficiente para justificar a intervenção do VAR e eventual anulação.
3 – Que eventuais irregularidades na fase de ataque de um lance de gol (se houve uma falta antes, por exemplo) só sejam consideradas se acontecerem de 25 segundos antes da bola na rede em diante.
O diálogo na comissão de clubes é também para ver como o chefe dos árbitros enxerga esses temas e se é possível aplicar as sugestões diante do protocolo atual do VAR.”
O problema é: não se pode mudar a Regra do Jogo e nem o Protocolo do VAR, pois são universais. Por mais que se faça uma pressão, não pode o mundo “jogar com as regras X” e o nosso país com as “regras Y”. O que se deve fazer é que funcione bem o que já existe, e levar à International Board tais ideias, considerando-as boas.
Há uma observação: a CA-CBF vai receber todo mundo, pois com a queda de Ednaldo, ela se torna automaticamente frágil, já que Reinaldo Carneiro Bastos é quem catapulta Rodrigo Martins Cintra e Luiz Flávio de Oliveira à chefia dos árbitros. Fernando Sarney, Samir Xuad e toda gente que está assumindo, pertencem ao outro grupo político. E quando um clube pedir a troca do comando dos juízes, não será demorada a providência.