Realizou-se nesta 3a feira o Congresso Brasileiro de Direito Desportivo (iniciativa da Faculdade de Direito do Largo São Francisco – USP). E em determinado tópico questionou-se a PROFISSONALIZAÇÃO DA ARBITRAGEM, sendo que Leco (presidente do São Paulo), Maurício Galiotte (Palmeiras) e Modesto Roma (Santos) defenderam o árbitro profissional. Roberto de Andrade (Corinthians), não.
- Leco disse que profissionalizar é importante para a dedicação em tempo integral do árbitro, já que “não cabe mais no futebol que os árbitros façam bico apitando”.
- Galiotte disse que “como poderemos exigir evolução da arbitragem se não oferecemos mais recursos e treinamento para se dedicarem à profissão”?
- Modesto disse que “precisamos gastar dinheiro com gente competente em vez das incompetentes, gastando com modernização e profissionalização”.
- Roberto disse que “a arbitragem profissionalizada não vai mudar nada, só vai ser mais caro. O árbitro de vídeo tem eficiência muito maior, é ele que vai cooperar bastante”.
Particularmente, DEFENDO a profissionalização com carteira assinada, FGTS, PIS, INSS e Férias bancados pela riquíssima CBF (os escândalos do futebol têm nos mostrado como ela é mais milionária do que pensávamos – incluindo seus cartolas). Mas o que me pesa é: por quê os “profissionais” que comandam os árbitros nas Comissões de Arbitragem e/ou nos Sindicatos da Categoria são remunerados mensalmente (e muito bem) e defendem que os árbitros NÃO PODEM TER CARTEIRA ASSINADA pela CBF ou FPF, por exemplo.
Vale a discussão…
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