Teremos na Argentina o jogo final da Libertadores da América entre Lanus x Grêmio. Em dois jogos na casa de cada time, o Grêmio joga nesta quarta-feira pelo empate para ser campeão sem passar pelos pênaltis.
Mas e se a finalíssima fosse em partida única em campo pré-definido antes do início do torneio como se faz na Champions League?
Lima, Rio de Janeiro, São Paulo e Bogotá são cidades pré-candidatas para uma final única, caso a Conmebol, conforme se discute, faça a final de outras edições nesse molde.
Será que se o jogo Grêmio x Lanus ou Lanus x Grêmio (não importa como se chamaria a decisão) fosse em Caracas, por exemplo, teríamos casa cheia?
Acho que sim, pois os ingressos seriam vendidos durante o ano inteiro e penso que devido ao poder econômico a maior parte da carga estaria nas mãos dos brasileiros (mesmo se não tivermos brasileiros na final).
O problema, diferente da Europa, é que na América do Sul as distâncias são maiores e os meios de locomoção ruins (além da renda per capita menor dos torcedores em média). A logística é mais difícil, pois lá depende-se de trem e o avião é apenas uma opção. Aqui o avião é a primeira opção (e normalmente a única). Além disso, você depende de boas condições climáticas nos aeroportos e os custos se elevam ainda mais com atrasos de voos.
Enfim, enquanto não se decide como será a Libertadores de 2018, aguardemos a de 2017. E faço uma pergunta: será que Renato Gaúcho fará o mesmo que Zinidine Zidane: ganhar a Copa do seu continente como jogador e treinador? Zizou ganhou a Champions pelo Real Madrid como boleiro e como técnico. Renato Portaluppi repetirá o feito com a Libertadores?
Mais do que isso: teremos um Mundial Inter-Clubes entre Real Madrid x Grêmio?

